Breve refutação a cinco táticas dos revisionistas católicos sobre a Inquisição
No artigo anterior refutei
resumidamente dez
calúnias contra a Reforma, e aqui irei escrever no mesmo estilo de
comentários rápidos sobre as principais táticas e enganos praticados pelos
revisionistas católicos e negacionistas da Inquisição, que suavizam o que ela
de fato representou ou que, em outros casos, simplesmente negam descaradamente
que a Igreja Romana tivesse alguma responsabilidade ao institucionalizar e
legalizar o assassinato por razões religiosas. Mais uma vez, as fontes
bibliográficas estarão no final do artigo, e também uma lista de artigos já
publicados por mim sobre o tema, onde disserto sobre cada questão de forma
aprofundada e com ampla documentação, enquanto o foco aqui é apresentar o mesmo
conteúdo de forma resumida para quem quer uma resposta mais rápida e simples.
1º Calcular apenas o número de mortos, e não
todo o sofrimento humano causado
Essa é a primeira tática dos
apologistas católicos na tentativa de suavizar a Inquisição: eles calculam
apenas o número de mortos (e o número deles, é claro, não o real), então fazem
alguma analogia tosca e risível – como por exemplo, que “matou menos que
bicicletas” (?), como se as bicicletas fossem assassinas como os inquisidores –
e então concluem que “a Inquisição foi boazinha”, ou que foi algo muito menor
do que dizem por aí. O problema com este argumento, além dos dados distorcidos
em relação ao número de mortos, é que ele limita o número de vítimas da
Inquisição apenas aos que morreram,
em vez de calcular todo o sofrimento humano causado.
Como mostrei nos artigos sobre a
Inquisição, ninguém era realmente
“poupado” dela, mesmo quando não morria. As penas para quem não era condenado à
fogueira eram várias, mas as principais eram os açoites (podendo chegar a cem
ou a duzentos açoites, muito mais do que o que Jesus levou dos romanos), a
prisão perpétua (em condições incomparavelmente mais degradantes que as prisões
atuais, e até mesmo em relação às prisões da época), o confisco dos bens (com famílias
inteiras perdendo suas propriedades e tendo que mendigar na rua para
sobreviver), a escravidão (nas galés, que era um dos piores tipos de escravidão
da época) e a humilhação pública durante anos (com o uso do sambenito), isso
sem mencionar, é claro, as habituais torturas.
Tudo isso era um sofrimento
humano inestimável, mesmo quando não incorria em morte na fogueira. Para
muitos, a morte poderia ser até menos ruim do que um sofrimento perpétuo em uma
prisão suja, cheia de ratos, com alimentação deplorável e convivendo com as
fezes e urina dos prisioneiros que ficavam ali mesmo. Para outros tantos, a
morte podia ser menos ruim do que ver a sua família – esposa, filhos, pais, etc
– sendo despejados da sua casa, tendo que mendigar o pão em situação execrável
para o resto da vida. Outros tantos prefeririam morrer logo de uma vez do que
ser torturado por uma hora inteira ou mais.
Tudo isso é desconsiderado pelos
apologistas católicos, que, quando falam em Inquisição, costumam apenas
mencionar o número de mortos tirado da cabeça deles, e mais nada. Como se toda
a multidão de vítimas não-fatais tivesse sido tratada amavelmente e sido
despedida em paz para a sua casa, ou como se a morte fosse a única causa de
sofrimento que devesse ser levada em conta, no maior estilo: “não morreu, então
não tem problema”. Isso que nem mencionei os famosos estatutos de limpeza de sangue, que a Inquisição criou para descriminar os descendentes de judeus pelo sangue, sendo os verdadeiros precursores do nazismo, que fez o mesmo.
Vale lembrar que, como os próprios apologistas católicos
reconhecem, uma pequena minoria morria na fogueira (número estimado entre 3 e
5%, embora dependendo de cada época e lugar), o que já significava dezenas de
milhares de pessoas, e que implica que todos esses outros 95 a 97% passaram
pelas “penitências” acima descritas – o que significa centenas de milhares de
pessoas, podendo chegar à casa dos milhões, se não fosse pelas lacunas nos
registros que trataremos mais adiante.
2º Calcular apenas o número “oficial” ou
“formal” de mortos
Este é outro grande erro, que
consiste em “colocar na calculadora” apenas aqueles mortos que foram vitimados
em autos-da-fé, ou seja, formalmente. Para quem não sabe, o auto-da-fé era a
cerimônia onde o Estado à mando da Igreja executava suas vítimas na fogueira e
praticava penitências diversas. Era um “espetáculo” público, no qual as
famílias católicas iam presenciar com toda a alegria os “hereges” sendo
queimados até a morte assim como os antigos romanos iam ver os massacres de
cristãos no Coliseu. Com base nesses autos da fé, os historiadores calculam o
número de vítimas fatais em cada um deles, e então concluem que morreu entre 6
e 8 mil pessoas na Inquisição espanhola, de acordo com este
estudo do site do astronauta católico.
O problema com isso é que
desconsidera completamente aqueles que morreram fora dos autos da fé, como, por exemplo: (1) todos os que morreram
nas prisões, esperando julgamento ou após serem condenados à prisão perpétua;
(2) todos os que morreram nas torturas; (3) todos os que morreram durante os açoites; (4) todos os que morreram em massacres
públicos ou particulares, sem ser em um auto da fé. Apenas para citar um
exemplo rápido: 40 mil albigenses foram massacrados covardemente na França a
mando do papa Inocêncio III na Cruzada Albigense (veja
aqui), incluindo mulheres, crianças, idosos e até católicos que não tinham
nada a ver com isso (“matem todos, que
Deus reconhecerá os seus”), mas
isso não é colocado na conta de mortos, porque não foram executados em um auto
da fé (e nem seria possível, dada a quantidade imensa de gente exterminada de uma vez só).
O mesmo pode ser dito em relação
à Noite de São Bartolomeu, à chacina dos protestantes da Boêmia, ao “Tribunal
de Sangue” do duque de Alba nos Países Baixos, a inúmeros massacres coletivos
de judeus que ocorriam rotineiramente, principalmente na Espanha, e às centenas
de milhares de judeus e mouros que foram expulsos da Espanha e de Portugal pelos
Reis Católicos – um terço dos 300 mil mouros que foram forçados a abandonar
tudo e sair do país pereceu na viagem, e o papa jamais excomungou os reis por
este ato tirânico e desumano. Onde quer que a Inquisição se instalasse, os reis
e príncipes eram instigados a caçar os “hereges” com ou sem julgamento, e
massacres eram praticados em uma escala nunca antes vista na época, que iam
muito além dos tradicionais autos da fé – da mesma forma que os romanos nos
primeiros séculos mataram muito mais cristãos do que aqueles que morreram no
Coliseu ou em outro espetáculo público.
3º Ignorar completamente que a documentação de
autos da fé é incompleta e cheia de lacunas
Este erro é amador e infantil,
porque até o historiador mais principiante sabe que a documentação que temos
hoje dos autos da fé nem de longe corresponde a todos os autos da fé que existiram, mas sim a todos os que sobreviveram documentalmente até os dias de hoje. Isso
porque numerosos documentos antigos da Inquisição se perderam com o tempo –
alguns foram queimados, outros roubados, outros destruídos, outros perdidos por
causas diversas. Antes que alguém se espante com isso, cabe dizer que era
totalmente normal que documentos antigos se perdessem com o passar dos anos –
era até mais difícil sobreviver do
que se perder.
Sabemos que Orígenes escreveu em
torno de oitocentas obras, mas apenas uma minoria insignificante desses livros foi
preservada até os dias atuais. Paulo fala de uma Carta aos Laodicenses, que não
sobreviveu. Manuscritos de grandes clássicos antigos, como Heródoto, Platão e
Aristóteles, sobreviveram apenas com pouquíssimas cópias. Incontáveis livros se
perderam completamente quando os muçulmanos destruíram a famosa Biblioteca de
Alexandria. E exemplos do tipo podem ser acumulados aos montões. O mesmo se
aplica à Inquisição, que tem parte de sua documentação preservada, e outra
grande parte que se perdeu completamente com o tempo.
Apenas para citar um caso
bastante conhecido: o papa Júlio III era tão extremamente impopular que na sua
morte a população da Itália (católica, vale lembrar) causou desordem, mutilou
sua estátua, libertou os prisioneiros da Inquisição e destruiu os seus
registros. O que quer que esses documentos trouxessem (incluindo registros de pessoas
mortas, autos da fé, transcrições de interrogatórios e da tortura, etc) não
sabemos mais, e nem temos como saber. Quando os revisionistas católicos
calculam “quantas pessoas a Inquisição espanhola matou”, eles tomam por base
apenas os registros que sobreviveram, o que seria suficiente apenas para passar
um número mínimo de pessoas mortas,
mas nunca o tanto máximo, e muito longe do estimado, justamente porque falta a
totalidade da documentação a respeito dos autos da fé, que, se tivessem sido
preservados, aí sim poderia nos dar uma noção mais precisa do número de mortos nesses
autos.
Apenas para citar um exemplo: Juan
Antonio Llorente (1756-1823), secretário da Inquisição espanhola enquanto a
mesma ainda estava em atividade, deu o número de 32 mil mortos (muito mais do
que os 6 a 8 mil que os apologistas católicos assumem), sem falar nas várias centenas de milhares de pessoas "penitenciadas" (das formas que vimos no primeiro ponto). Ele é muito mais
confiável do que os estudiosos modernos, porque viveu na época, tinha acesso a
mais fontes e documentos do que nós e estava por dentro de tudo o que acontecia
(afinal, era um secretário da Inquisição, e não um palpiteiro revisionista do
século XXI). Um inquisidor apontou um número
ainda maior de vítimas fatais: 100 mil. E o historiador Rummel estima em
350 mil o número de mortos na Inquisição espanhola.
Em suma, ninguém sabe ao certo o
número de mortes formais em autos da fé, mas as evidências que possuímos por
pessoas da época apontam um número muito maior do que os milhares que temos dos
registros sobreviventes. E vale ressaltar que isso é apenas em relação à Inquisição espanhola, sem falar da Inquisição
nos outros países e nas outras épocas, o que elevaria esse número a patamares significativamente
maiores.
4º Meias verdades que manipulam completamente
os fatos
Os revisionistas católicos
também são especialistas em contar apenas uma parte da história sem dizer o
resto, ou seja, contar meias verdades, com
as quais eles podem se defender alegando depois que tal coisa “está nos
livros”, e está mesmo, mas não contam a continuação da história que deita por
terra a “lenda branca” da Inquisição. Aqui vou listar apenas alguns pontos
rápidos, que podem ser conferidos detalhadamente e com fontes nos respectivos
artigos já publicados:
• Eles dizem que uma confissão
feita sob tortura não era aceita. É verdade. Eles só se esquecem de dizer que,
se a pessoa negasse a declaração feita anteriormente sob tortura, ela voltava a
ser torturada novamente até confirmar “livremente”...
• Eles dizem que as pessoas só
podiam ser torturadas “uma vez”. É verdade. O que eles não contam é que, para
os inquisidores, essa “única” tortura podia ser repetida várias vezes, que eles
contavam não como uma “segunda” tortura, mas como uma continuação da
primeira...
• Eles dizem que as pessoas só
podiam ser torturadas por uma hora (ufa, que alívio!). É verdade. O que eles
não dizem é que, dependendo daquilo que os inquisidores chamavam de “novos
indícios”, a tortura podia ser recomeçada, e assim ter mais uma hora de
tortura, e assim por diante, às vezes durando dias...
• Eles dizem que os inquisidores
não podiam tirar sangue das pessoas durante a tortura. É verdade. A parte que
eles não contam é que isso era proposital, porque se a pessoa morresse na
tortura ela não podia ser queimada mais tarde, e o “herege” merecia sofrer a
pior das mortes, pois cometeu o “pior dos crimes”. É por isso que o Estado
matava as pessoas que cometiam crimes civis pela forca ou decapitação, formas
mais rápidas e menos dolorosas de morrer, enquanto a Inquisição matava
queimando, geralmente à fogo lento, para deixar a vítima agonizando
terrivelmente por um longo tempo entre as chamas no pior tipo de morte
concebível na época, porque era um “crime contra Deus”, que tinha que ser punido
com muito mais rigor do que os “crimes contra os homens”...
• Eles dizem que a Igreja não
matava ninguém, que quem matava era o Estado (o “braço secular”). É verdade. O
que eles nunca vão dizer é que quem mandava o Estado matar era a Igreja, porque
ela queria “lavar as mãos” igual Pilatos, deixando que o Estado cumprisse a
ordem de execução que foi dada pelo tribunal do Santo Ofício – ou seja, que
fizesse o "trabalho sujo”. E se um magistrado ousasse não matar, era ameaçado com fogo
e ferro, com excomunhão e interdito, e se continuasse se recusando, uma cruzada
poderia ser realizada contra ele, como ocorreu quando os condes de Tolosa se
recusaram a assassinar os albigenses e uma cruzada foi instigada contra eles,
massacrando dezenas de milhares de pessoas.
• Eles dizem que a Inquisição
concedia um advogado ao réu. É verdade. O que eles se esquecem de contar é que
isso só passou a acontecer em um segundo momento (não havia o “advogado” no
início), e mesmo assim, a função desse tal “advogado” era apenas de convencer a
qualquer custo o réu a confessar sua “heresia”, e nunca a efetivamente
defendê-lo. Que belo advogado esse!
• Eles dizem que a Inquisição
“aboliu a tortura”. É verdade. O que eles não dizem é que só fizeram isso em
1821, apenas treze anos antes da Inquisição acabar, numa época em que a Igreja
Romana já tinha perdido quase toda sua força política e quase ninguém morria
mais, e depois de torturar as pessoas por séculos e séculos incansavelmente, sem ninguém ter pensado na brilhante ideia de acabar com as torturas...
5º Mentiras deslavadas
Contar meias-verdades é uma
verdadeira arte dos revisionistas da Inquisição, mas como nem isso basta, eles
também apelam a mentiras deslavadas, totalmente descabidas e sem nenhuma base, tiradas
da cabeça desses revisionistas sem nenhuma confirmação de fontes primárias.
Como, por exemplo, que a Inquisição serviu de parâmetro para o direito moderno,
ou que tenha sido a primeira instituição a abolir a tortura (a Inglaterra a
aboliu 181 anos antes da Inquisição), ou que seu juízo era “leve” em comparado
aos tribunais civis (que também eram administrados por católicos, mas vamos dar essa de colher-de-chá), ou que a Igreja era contra a Inquisição e que a mesma
foi praticada apenas por “maus católicos” como os reis da Espanha (quando todas
as inquisições foram expressamente autorizadas em bulas papais, e os próprios
reis espanhois eram tão estimados pelo papa que receberam o título de “Reis
Católicos” e jamais foram excomungados), e assim por diante. Assim como a
Igreja Romana como um todo, a Inquisição não sobrevive sem sua personagem
principal: a mentira.
Quer se aprofundar mais nesses
assuntos? Confira a nossa lista de artigos abaixo:
• O livro que é o tapa na cara de todo apologista católico
• Como era a Inquisição na cabeça de um monstro moral
• Extremistas católicos perseguem cristãos. Idade Média? Não: 2015
• Como era a Inquisição na cabeça de um monstro moral
• Extremistas católicos perseguem cristãos. Idade Média? Não: 2015
Paz a todos vocês que estão em
Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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Ensaios sobre a intolerância: inquisição, marranismo e anti-semitismo (ed.
GORENSTEIN, Lina; CARNEIRO, Maria Luiza Tucci), 2ª ed. São Paulo: Associação
Editorial Humanitas, 2000.
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First!
ResponderExcluirPosso ser moderador? Eu só quero ser moderador para aprovar meus "First!"
Nop!
ExcluirQual sua opinião sobre o "uranopolitism"?
ResponderExcluirConcordo.
ExcluirÓtimo artigo Lucas!
ResponderExcluirA algumas semanas atrás, dois judeus fizeram um vídeo criticando o revisionismo da Inquisição
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=v7P5saNDOIg
Muito bom esse vídeo, e bom seria se mais judeus levantassem voz contra esse revisionismo hipócrita e virulento.
ExcluirMais tensa do que a negação da Inquisição por parte do Olavo é a opinião de um católico qualquer que assistiu o vídeo acima e comentou que a inquisição não perseguiu judeus, e sim judeus que se converteram ao catolicismo e depois voltaram ao judaísmo. Para ele está ok, nesse caso pode perseguir sim.
ExcluirNa verdade eles batizaram os judeus à força, e depois começaram a perseguir covardemente a eles e aos seus descendentes para verificar se eles não estavam "voltando ao judaísmo". Qualquer coisinha, desde evitar carne de porco até guardar o sábado, era o suficiente pro cara ir "prestar contas" na Inquisição de seu suposto "crime de judaísmo". E o pior é que o católico do comentário ainda defende isso, como se estivesse certo mesmo fazer isso com eles. Esse povo é doente.
ExcluirHorrível. Dá pra entender o sentimento de revolta de qualquer apologista anticatólico como você, Lucas. Como uma instituição com um rastro de sangue no currículo pode reivindicar exclusividade, santidade, magistério infalível, sucessão apostólica? E o mais grave, no meu entendimento é os apologistas católicos não aceitarem, sob hipótese nenhuma, seus pecados e ficarem inventado desculpas amarela uma atrás da outra. Que Deus lhe abençoe Lucas.
ResponderExcluirExato. Esse é o maior problema. Eles não podem ser honestos o suficiente e ser homens o bastante para assumir os erros da Igreja. Eles não podem bater no peito e dizer: "A Igreja Católica errou, a Igreja Católica cometeu crimes abomináveis, a Igreja Católica se manchou de sangue, a Igreja Católica não é infalível, a Igreja Católica não é necessariamente guiada pelo Espírito Santo e as portas do inferno prevaleceram contra ela pelo menos por algum tempo...". Eles não podem reconhecer o óbvio, simplesmente porque isso vai contra toda a teologia deles. Então tem que ficar defendendo o indefensável e justificando o injustificável, favorecendo monstruosidades morais e negando a História a todo e a qualquer custo. E como aqui no Brasil a maioria dos católicos são pouco ou nada instruídos e inteiramente desinteressados em estudar história, muitos acabam comprando esse discurso fraudulento e sofista. Some a isso o fato de existirem muitos fanáticos que vão buscar qualquer pretexto para salvar a pele da Igreja contra toda a razão e o bom senso, seguindo à risca o princípio de Inácio de Loyola (abaixo), e temos aí a brilhante apologética católica...
Excluir"Acredito que o branco que eu vejo é negro, se a hierarquia da Igreja o tiver determinado"
Faço do anônimo minhas palavras. Muito inteligente e oportuna sua coleção. Parabéns
ExcluirExcelente artigo!
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirLucas Banzoli 30 de agosto de 2017 15:00
ResponderExcluirNop!
Eu acho que seria justo eu ser moderador, afinal eu faço parte desse blog também, as pessoas perguntam quando não me veem.
Mas este blog não é meritocracia. É eleição incondicional.
ExcluirSerá que todos esses historiadores que você citou no final do artigo são filhos da serpente?
ExcluirSim. São também "banzoloucos", "banzéruelas", "filhos de Lutero" (aquele monge bêbado e malvadão), "evanjegues" e "inimigos da Igreja", que estão em uma conspiração mundial anticatólica illuminati reptiliana maçônica para "destruir a Igreja de Cristo" (que é Santa e imaculada).
ExcluirLucas Banzoli 30 de agosto de 2017 16:04
ResponderExcluirMas este blog não é meritocracia. É eleição incondicional.
O que faço para ser eleito?
Nada. É uma eleição antes da fundação (deste blog).
ExcluirOi, Lucas...podemos dizer que os Presbiterianos podem ser chamados de puritanos?e porque?Abraço.
ResponderExcluirOs puritanos eram os ingleses que não concordavam com os aspectos externos da Igreja Anglicana por a acharem ainda "católica demais", e alguns migraram à América do Norte e fundaram o que hoje são os EUA. O presbiterianismo na minha visão é o calvinismo como estabelecido originalmente na Suíça, então não são exatamente a mesma coisa, embora muitos pudessem defender os mesmos princípios.
ExcluirOi Lucas. A situação dos apologistas católicos é tão desesperadora que eu já vi eles justificando a Inquisição afirmando que os reformadores também mataram em nome da fé! Como se um erro justificasse o outro! Meu Deus!
ResponderExcluirPois é, e ainda citam casos distorcidos e deturpados contra a gente, como mostrei no artigo anterior...
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/08/breve-refutacao-dez-calunias-catolicas.html
Grande Lucas.excelente artigo, sempre enriquecendo a nossa comunidade Protestante.Fica com Deus.
ResponderExcluirObrigado, fique com Deus!
ExcluirOlá Lucas, você poderia escrever sobre a contra-reforma, ou você já tem um artigo? Caso tenha, por favor passe me o link, foi durante a contra-reforma que a Igreja Católica fundou a ordem dos jesuítas, que tinham como objetivo barrar o protestantismo nas terras católicas, inclusive foram esses os mesmos jesuítas que doutrinaram os índios e os forçaram a seguir o catolicismo, bem como reprimiram duramente os escravos africanos em seus cultos, você poderia fazer um artigo falando sobre esses temas: Contra-reforma, Jesuítas no Século XVI e O Concílio de Trento, caso você já tenha escrito, por favor passe-me o link, a paz esteja contigo.
ResponderExcluirEsses são temas de um livro que eu pretendo escrever no final do ano. Primeiro vou escrever um sobre as contribuições da Reforma, e em seguida outro que será um resumo da história da Reforma, onde abordarei esses assuntos (embora no primeiro livro também irei abordar um pouco sobre isso). Abs.
ExcluirObrigado pela informação, aliás antes tenho que te falar é que o Protestantismo também ajudou na Educação pública. Certa vez vi em um vídeo do youtube, que países protestantes como EUA, Alemanha (apesar de só 33% dos alemães serem protestantes, o país tem uma grande tradição protestante), Canadá, Suécia, Dinamarca e Finlândia tem um altíssimo índice de educação de qualidade, sendo que em alguns como a Finlândia não há analfabetos (literalmente o analfabetismo foi extinto na Finlândia), já países católicos como Portugal, Espanha, Itália, México, Brasil e Colômbia possuem taxas de escolaridade que não chegam nem aos pés dos países protestantes, Portugal e Espanha estão entre as piores taxas de escolaridades da Europa, e nesse vídeo explica que isso foi em grande parte culpa da Igreja católica e dos jesuítas que detinham de todo o monopólio da educação, para se ter uma ideia a primeira Universidade só foi aberta no Brasil em 1913, antes não haviam universidades apenas escolas e centros que ensinavam uma determinada área específica como Direito, engenharia, medicina e etc., enquanto isso os EUA, já tinham fundado a sua primeira Universidade em 1636, inclusive o próprio Lutero defendia que a Educação deveria ser obrigação do estado.
ExcluirEis aqui o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=u2zvljmefCc
E ainda tem um cara chamado Conde Loupeaux que mente descaradamente dizendo que é tudo mentira, esse idiota está negando fatos consumados pela história, e fatos reais que realmente países protestantes tem uma educação pública superior.
Exato, muito bem colocado, esse por sinal também é uma das partes do meu livro, a educação. O protestantismo simplesmente revolucionou o sistema de educação então vigente, por isso a educação nos países protestantes é tão esmagadoramente superior aos países católicos. E para o desespero dos fanáticos, grande parte disso deve-se ao "monge satânico beberrão e filho da serpente", o malvadão Lutero, que escreveu vários livros sobre a educação onde ensinava coisas óbvias para nós, mas extraordinárias para a época, como por exemplo a educação para todos, alfabetização para as pessoas mais simples, escolas para meninas, ensino básico antes de chegar no superior, etc. Essas ideias foram implementadas nos países que aderiram à Reforma e nem todo o empenho dos jesuítas nas terras católicas conseguiu ser competitivo com o avanço da educação nas terras protestantes.
ExcluirLucas , vc poderia recomendar todos os livros ou os melhores livros de apologetica contra o ateismo que você ja leu
ResponderExcluirFiz uma lista aqui:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/livros-recomendados.html
Apenas para deixar claro, desses listados os melhores são “Não tenho fé suficiente para ser ateu”, “Em Guarda” e “Cristianismo Puro e Simples” (além dos meus, é claro xD). Dizem que o “A Fé na era do Ceticismo" também é muito bom, mas este eu ainda não tive a honra de ler.
ExcluirOlá, Lucas Banzoli. Você já leu esta obra: "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (Autor - Max Weber)”, se já... eu gostaria de perguntar se você tem algum artigo sobre esse livro.
ResponderExcluirEssa é uma das obras na referência bibliográfica para o volume 2 do meu livro sobre a Reforma que tratará sobre esses assuntos; logo que eu terminar de escrever, divulgo o livro aqui e também transcrevo os capítulos. Abs!
ExcluirBanzoli, sei que é incomodo essa pergunta, mas eu gostaria de saber, pois tenho irmaõ que luta contra isso, voce é ou nao liberto da homossexualidade?
ResponderExcluirNão sou e nunca fui gay, por isso respondi aquela pergunta debochadamente.
ExcluirImposto é roubo?
ResponderExcluirNão. E nem o Ludwig von Mises dizia isso.
Excluir“A manutenção de um aparato governamental de tribunais, polícias, prisões e forças armadas requer despesas consideráveis. Cobrar impostos para pagar estas despesas é inteiramente compatível com a liberdade que um indivíduo desfruta numa economia de livre mercado" (Mises, Ação Humana, p. 6)
Lucas, como vai?estou no seu artigo pela primeira vez e estou gostando bastante e precisamos de muitos blogs protestantes de qualidade.eu só queria saber por que existem muitos poucos blogs protestantes?já que existem tantos evangélicos em nosso país, qual o verdadeiro motivo de tudo isso?Deus te abençoe grandemente meu jovem.
ResponderExcluirInfelizmente, a maioria dos evangélicos não está nem aí com a apologética, porque a ênfase na espiritualidade e na busca a Deus muitas vezes acaba trazendo a mentalidade de que não é preciso defender a verdade ou debater doutrinas, enquanto os católicos são o inverso, colocam uma ênfase total nos aspectos externos (instituição religiosa, dogmas, liturgia, rituais, etc) e não estão nem aí com Cristo, mas a consequência disso é que eles se tornam muito mais apegados à defesa da doutrina deles do que nós em relação à nossa. E os evangélicos tradicionais, que tem um foco maior na doutrina do que os pentecostais, lastimavelmente estão muito mais preocupados em defender o calvinismo contra o arminianismo do que em defender a fé evangélica de ataques externos, especialmente do catolicismo, que é de onde vem a esmagadora maioria dos ataques que recebemos. Consequência: menos de meia dúzia de blogs protestantes apologéticos, contra milhares e milhares de blogs apologéticos católicos que surgem do nada todos os dias.
ExcluirNão obstante, os protestantes crescem e os católicos perdem cada vez mais fieis nesse país, porque cada vez mais gente está mais preocupada em encontrar Jesus do que defender instituições.
"Infelizmente, a maioria dos evangélicos não está nem aí com a apologética, porque a ênfase na espiritualidade e na busca a Deus muitas vezes acaba trazendo a mentalidade de que não é preciso defender a verdade ou debater doutrinas"
ExcluirSei bem como isso é verdade. Eu já nasci em um lar evangélico, e meus pais são muito enfáticos na busca à Deus. Mas são também pessoas muito simples, e nunca se importaram em estudar apologética. Por exemplo, inconscientemente - não sei se essa é a palavra correta, mas é a única que consigo pensar no momento- eles acreditam em justificação pela fé e Sola Scriptura, mas não conseguiriam defender essas doutrinas com uma sólida argumentação, embora leiam a bíblia. Todavia, souberam me passar todos os princípios do cristianismo. Mesmo que na minha adolescência eu não tivesse estudado o conceito de Sola Fide, eu sabia que não precisava esfolar o joelho por aí para chamar a atenção de Deus, e sabia muito bem que nenhuma doutrina pode ser contrária Às escrituras.
Por isso, acredito que mesmo com tanto revisionismo histórico, é vã a tentativa de fazer o catolicismo voltar a crescer. Mesmo se crescesse estatisticamente por um tempo, morreria novamente em breve, porque suas doutrinas não saciam espiritualmente. E mesmo que os tridentinos detenham todo o poder político que almejam, regimes totalitários sempre desmoronam em revoltas, e não seria diferente com um Estado Católico.
O máximo que podem fazer em uma sociedade que dificilmente busca fontes de boa qualidade, é diminuir um pouco a mancha deixada pela inquisição. Mas os evangélicos que conheço não são evangélicos porque houve uma inqiuisição, e sim porque lêem a bíblia e porque se sentem próximos a Deus. Os católicos que conheço, ou o são por tradição familiar - e até visitam denominações evangélicas - ou são esses jovenzinhos tridentinos, que se convertem por questões políticas, e isso não é conversão verdadeira. Mesmo que culpem o protestantismo pelo comunismo, o que não faz sentido nenhum, e ainda que os mais simples acreditem nesse absurdo, não acho que a maioria deixará a Sola Scriptura para ser "de direita". Defender o livre mercado e liberdade individual não tem correlação nenhuma com ser católico, muito pelo contrário.
Eu espero não estar sendo ingênua, mas prefiro acreditar assim do que acreditar que daqui a alguns anos teremos uma nova inquisição, que nossas denominações serão fechadas ou que seremos humilhados publicamente por sermos "filhos da serpente" ou os responsáveis por tudo o que há de ruim no mundo.
Paradoxal não é? Mancham a imagem do cristianismo com as cruzadas e com a inquisição, mas nós somos os "culpados" pelo Estado laico que deixa "qualquer um" ser livre e que "destrói" a religião cristã. Nós somos os "culpados" pelas heresias, pela existência dos Testemunhas de Jeová e dos Mórmons, por sua maldita liberdade e segurança. Se fosse na Idade Média, teriam suas línguas cortadas (ou pagariam uma "simples" penitência?) Nós somos os "culpados" que denegriram o cristianismo com essas mentiras absurdas sobre a "inquisição" e o totalitarismo católico. E ainda somos os "culpados" pelo livre acesso à educação, e por deixarmos pessoas comuns interpretarem aquele livro tão perigoso, a bíblia. Os judeus outrora também foram considerados "culpados" e não preciso nem falar no que deu. Deus nos guarde.
O catolicismo usa a cruz como um amuleto da sorte, e a imagem de Cristo como um símbolo político.
Até mesmo os mais devotos, que realmente se converteram ao catolicismo, que se envergonham do passado, e que buscam espiritualidade e não um posicionamento político, sentem-se mais ligados à Maria do que à Cristo. Acho que essa foi a grande "sacada" da religião católica, prender as pessoas a uma figura feminina, maternal. "Trair" o catolicismo, para os mais devotos, mais do que trair os irmãos tridentinos ou o Papa, é trair sua "mãe".
Perfeitas as suas colocações. Essa parte eu faço questão de repetir:
Excluir"...Mesmo se crescesse estatisticamente por um tempo, morreria novamente em breve, porque suas doutrinas não saciam espiritualmente"
É exatamente isso, e justamente por isso que o catolicismo, a despeito de todos os esforços políticos e revisionistas, perde cada vez mais fieis no mundo todo: as pessoas podem se conformar intelectualmente por algum tempo, podem achar uma instituição com uma história "maravilhosa" e com uma luta política melhor ainda (de acordo com os mitos que seguem); mas, cedo ou tarde, esse lado espiritual irá bater mais forte e elas se darão conta de que podem ter um papa, uma igreja, uma tradição, um magistério, um monte de "santos", uma "mãe", mas não tem o mais importante, quer dizer, o único que realmente importa: Jesus. E é por isso que enquanto um punhado de evangélicos que nunca tiveram um relacionamento com Deus abandonam a fé por razões políticas e se tornam católicos, uma quantidade infinitamente maior de pessoas abandona qualquer coisa para encontrar Jesus - o único que pode lhes dar um sentido real na vida.
Fazer penitência, ensanguentar o joelho de tanto se sacrificar, repetir dezenas de vezes o Ave Maria, rezar o terço, se dobrar diante de uma imagem, praticar cerimoniais repetitivos e enfadonhos, tudo isso pode dar uma boa consciência de estar “seguindo a religião” direitinho, mas nada disso pode preencher aquele vazio existencial que as pessoas só encontram em Jesus, o qual está anos-luz distante dessas práticas religiosas católicas, que só servem para elevar um muro gigante entre a pessoa e Deus através de uma religião engessada, mecânica e artificial.
Escrever "inquisição", dessa forma, com aspas, foi um erro. Eu sei que deu para entender, mas mesmo assim estou informando aqui rs : )
ExcluirVc acredita que a Igreja Católica ainda vai se reerguer, no sentido de ter um amplo poder político como desfrutou antigamente?
ResponderExcluirHá os que negam por completo a inquisição, mas também os que apoiam a condenação por heresias. É doentia a mentalidade desses últimos. Por outro lado, observo que é comum encontrar católicos tridentinos na internet, mas não no dia-a-dia. Conheci pessoas no passado que nem de longe aparentavam compartilhar desses ideais, pareciam apenas católicos devotos. O problema é que as vezes parece que quanto mais devotos, mais se aproximam dessa "apologética" enviada direto do inferno. Tenho impressão que ao negar a inquisição, na vdd estão interiormente a desejando.
O pior é que mesmo sendo minoria, acabam por manchar todo o cristianismo atual, pois os de fora não fazem diferença entre católicos ou evangélicos. Quando lÊem em um livro de história que a Igreja perseguiu ou assassinou outros povos, não associam que entre esses povos estavam os próprios cristãos. E idem para os dias atuais, dá até vergonha de falar 'sou conservador' sabendo que a pessoa pode achar que vocÊ quer se vestir de cruzado e participar de uma batalha, ou queimar infiéis na fogueira. O Bolsonaro que antes me dava orgulho, agora me dá é medo. Está se mostrando nacionalista demais, e mesmo que ele não seja influenciado pelos apologetas católicas, acho que sua vitória poderia dar mais voz para essa juventude
que acha que é cristã, pois eles se dizem eleitores do Bolsonaro.
Disse tudo. E acrescento algo: todo esse fenômeno de um suposto "conservadorismo" tupiniquim tem como ponto de partida o Baralhista da Virgínia.
ExcluirPerfeitas as suas colocações, penso exatamente assim. Por mais que esses defensores da Inquisição representem menos de 1% da sociedade e sejam minoria insignificante até entre os católicos praticantes (se entrar em uma igreja católica e falar com as pessoas dali, a grande maioria vai se envergonhar da Inquisição e dizer que "a Igreja mudou e se arrependeu dos erros do passado", etc), essa minoria é muito presente na internet, como aliás é o costume de todo grupo extremista. Neonazistas, neofacistas, grupos de ódio, racistas, etc, também costumam ser muito mais ativos na internet do que na sociedade, tanto é que quando os neonazis fizeram uma manifestação recente nos EUA todo mundo ficou chocado, porque pensava que essa gente "não saía do armário", ou seja, que defendesse essas atrocidades apenas atrás da tela de um computador.
ExcluirCom os fanáticos pró-Inquisição é quase a mesma coisa, mas não deixa de ser um perigo. Essa gente tem o mesmo espírito e mentalidade dos fanáticos do passado, e, tal como eles, se pudessem continuar matando impunemente hoje em dia estariam matando sem pensar duas vezes; a única razão pela qual eles não matam mais é porque a lei proíbe. Se dermos força política a esses extremistas e houver uma "onda católica" fanática varrendo esse país, não há dúvidas de que falar contra o catolicismo vai voltar a ser crime. Tudo bem que eu acho isso bastante utópico para os dias de hoje, algo quase impensável para a nossa realidade, mas se ninguém fizer nada e deixar eles controlarem o discurso e ganharem a narrativa com seu revisionismo mentiroso, isso pode ser possível. Por isso é tão importante refutar o revisionismo deles, não apenas por uma questão de fé e pelo apego à verdade, mas também por uma questão moral, pensando nos nossos filhos e netos, que com certeza não vão querer viver de novo na Idade Média que esses fanáticos querem tanto trazer de volta.
Lucas, por que chamam o Olavo de Carvalho de "Astrolavo de Carvalho" ou "Baralhista da Virgínia"? rs
ExcluirÉ porque ele é neurótico e acha que todos estão conspiracionando contra a ICAR e fica fazendo as professias típicas de gente assim ou é porque ele realmente acredita em astrologia?
Ele é REALMENTE um astrólogo, embora há anos não exerça mais a ´´profissão´´, mas ainda defende a astrologia com unhas e dentes nos dias de hoje, e chama de "estúpidos" e "analfabetos" todos aqueles que não a estudaram:
Excluir"A Astrologia é um elemento obrigatório, por isto quem não a estudou, não estudou nada, é um analfabeto, um estúpido" (Fonte do site dele: old.olavodecarvalho.org/textos/astrologia.htm)
E da mesma forma que conseguia enganar os otários com a astrologia há poucas décadas atrás, consegue enganar novos otários com uma distorção teológica bizarra nos dias de hoje, alinhado a uma concepção política antiprotestante tão esdrúxula e patética que nem os que ele enganava antes como astrólogo seriam capazes de acreditar.
Lucas, sabe me dizer a quantidade mais ou menos aproximados de mortos pela inquisição em nosso país por exemplo judeus?Qual a diferença que a ICAR fazia entre cristãos-novos e velhos...o qual era a distinção?é verdade que se não fosse a perseguição da ICAR no Brasil, poderíamos afirmar que os judeus teriam uma forte presença religiosa judaica, que segundo alguns historiadores falam que seria de pelo menos de 10 a 20 milhões de judeus em nosso território o que pensa sobre isso?Abraço meu irmão em Cristo.
ResponderExcluirCristãos velhos eram aqueles que não eram descendentes de judeus, e cristãos novos eram os judeus convertidos ou os descendentes de judeus convertidos, que por essa razão estavam em constante vigilância da Inquisição porque eram sempre suspeitos de estar praticando o judaísmo em segredo. Não sei quantos judeus haveria no Brasil se não fosse pela Inquisição, acho esse número aí alto demais, mas com certeza haveria mais, tanto é que quando os holandeses protestantes foram expulsos do Brasil muitos judeus fugiram junto, porque os protestantes lhes davam tolerância religiosa e os portugueses católicos não.
ExcluirLucas podemos afirmar que os albigenses eram os evangélicos da cidade de Albi no sul da França ou não é bem assim?ou albigenses e cátaros eram hereges que se auto mutilavam e cria na reencarnação e no agnosticismo?Abs.
ResponderExcluirNão eram evangélicos, eram gnósticos (não confundir com "agnósticos", como você escreve, que é algo totalmente diferente). Quem era evangélico naquela mesma época eram os valdenses, que pregavam as mesmas doutrinas protestantes tradicionais, e por isso se uniram à Reforma quando ela aconteceu no século XVI.
ExcluirLucas, vejo que muitas pessoas estão sendo influenciadas pelo seu blog, amigo. Assim sendo eu te pergunto: Você faz ideia da responsabilidade que você tem diante de Deus ao afirmar tantas mazelas que a ICAR praticou? Você é partidário da tese que a omissão - ou concessão - é algo muito pior?
ResponderExcluirSim, é só lembrar daquela parábola do sujeito que enterrou os talentos que recebeu por medo, e do fim que ele teve. Por isso que os "tímidos" (sem sentido espiritual, ou seja, de omissão) não herdarão o reino de Deus. Abs!
ExcluirAi Lucas, você poderia indicar e comentar os livros que você estuda
ResponderExcluirVc pode indicar livros e historiadores da Idade Média
Eu gostaria de um livro que especifica- se mais como era a religião na Idade Média
Veja a bibliografia dos últimos dois artigos (esse e o anterior), tem muito livro sobre Idade Média na lista, e outros tantos de História Geral que também abordam a Idade Média. Se tem que escolher um, eu particularmente gosto bastante do livro "A Idade Média: a cavalaria e as cruzadas", de Ivan Lins. Não se vende mais esse livro nas livrarias por ser antigo, mas você encontra pra comprar na internet.
ExcluirAlguém tão inteligente apóia o Estado de Israel, e os Sionistas, que pena.
ResponderExcluirNão sou sionita e nem antissemita. Defender Israel de ataques de grupos terroristas islâmicos ao redor não significa concordar com a criação do Estado de Israel como foi em 1948.
ExcluirLucas Banzoli excelente artigo como sempre!E gostaria de te perguntar se vc é calvinista ou arminiano e qual sua opinião sobre os menonitas?
ResponderExcluirSou arminiano e simpatizo muito com os menonitas, inclusive já fui membro de uma igreja menonita há muito tempo atrás.
ExcluirLucas os protestantes tem alguma coisa haver com a época da escravidão nos EUA?os católicos afirmam que foi eles que libertaram o povo da escravidão dos índios na América do norte.o que tem de verdade? o que realmente aconteceu na época da colonização nos EUA?Grande abraço e fica com Deus.
ResponderExcluirHãm??? Os católicos escravistas libertaram os índios da escravidão da América do Norte enquanto eles próprios escravizavam milhões de índios na América latina inteira? kkkkkkkkkk
ExcluirEsse povo não tem mais o que inventar?
Os protestantes radicais (conhecidos como dissidentes) americanos não toleravam a escravidão, o tráfico, sendo passíveis de exclusão da igreja se possuíssem escravos ou estivessem envolvidos nessas atividades. E muitos tinham acordos, embora não fossem jurados, com os nativos. Pode pesquisar.
ExcluirEsse texto de Irineu de Lion é verdadeiro?
ResponderExcluirMARIA SANTÍSSIMA A NOVA EVA!
Santo Irineu, Bispo de Lião, no segundo século, ele que foi discípulo de São Policarpo que por sua vez foi discípulo do Apóstolo São João, o mesmo que escreveu o evangelho e o apocalipse, onde Maria é chamada de Mulher ( Jo 2,4; Jo 19,25; Ap 12,1) vai dizer:
"(...) Como, por causa de uma virgem desobediente, o homem foi ferido, caiu e morreu, assim também, por causa de uma virgem obediente à Palavra de Deus, [o homem] foi ressuscitado e recobrou a vida. Pois o Senhor veio buscar a ovelha perdida, ou seja, o homem que se perdeu. Por isso, não formou um corpo diverso, mas, por meio daquele que descendia de Adão, conservou a semelhança daquele corpo. Adão, de fato, foi recapitulado por Cristo, a fim de que o que é mortal fosse submerso na imortalidade, e Eva em Maria, a fim de que uma virgem, tornada advogada de uma virgem, dissolvesse e destruísse com a sua obediência de virgem a desobediência de uma virgem. O pecado cometido por causa da árvore foi anulado pela obediência cumprida sobre a árvore, obediência a Deus, pela qual o Filho do homem foi pregado na árvore, abolindo a ciência do mal, e proporcionando e doando a ciência do bem. O mal é desobedecer a Deus. O bem é, ao invés, obedecer. (...)" (Demonstração da Fé Apostólica I,33)
Esse texto não endossa qualquer dogma mariano católico; não fala de co-redentora, advogada, adjutriz, medianeira das graças, imaculada conceição ou assunção de Maria; é simplesmente um texto onde Irineu faz uma analogia na forma de antítese entre Eva e Maria, sobre como Deus usou uma virgem obediente para desfazer os erros de uma virgem desobediente (Eva). Nenhum protestante contesta que Eva foi desobediente e que Maria foi obediente, tampouco contesta que ambas eram virgens na época do acontecimento, então ele não contradiz nenhuma crença protestante e nem endossa qualquer crença romanista em particular.
Excluirirmão Lucas, estou pela primeira vez e fiquei impressionado pelas suas respostas convincentes.Queria saber se de fato o capitalismo foi causado pela reforma?Deus te abençoe.
ResponderExcluir"Causado" não, porque ele já existia antes do século XVI. Mas foi impulsionado como nunca antes, e podemos estar certos de que o mundo ocidental não seria tão desenvolvido se não fosse pelo protestantismo (seríamos hoje mais ou menos como o Oriente é hoje, onde o protestantismo teve pouca influência).
ExcluirBanzoli, voce conhece esse site? Ele tem algumas ideias semelhantes as suas e outra diferentes, como a não existencia do inferno eterno por exemplo. No entanto algumas doutrinas estranhas como essa por exemplo: http://www.evangelhoperdido.com.br/category/trindade-doutrina-paga-ou-biblica/
ResponderExcluirVoce conhece? Alias podeira fazer uma materia sobre a trindade pois vejo que tem crescido a contrariedade a essa doutrina.
No momento eu estou focado nos assuntos relativos à Reforma, então qualquer artigo de ênfase mais doutrinária ficará para no ano que vem mesmo. Sobre a trindade, tenho esses artigos antigos, mas que podem ajudar em algo:
Excluirhttp://lucasbanzoli.no.comunidades.net/entendendo-a-trindade
http://apologiacrista.com/trindade-e-divindade-de-cristo
Oi,Lucas.Queria que vc me tirasse uma dúvida que é sobre o fechamento dos livros do AT.Observei num site pentecostal, que falava que na época de Cristo o AT já estava concluído,não seria uma contradição...já que os Judeus fecharam a questão no concílio de Jamnia?poderia me explicar com mais clareza?Abs.
ResponderExcluirEsse concílio não "criou" um cânon do nada, ele apenas ratificou aquilo que já era a crença geral dos judeus:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2014/02/o-canon-biblico-dos-judeus.html
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/06/os-judeus-e-o-canon-veterotestamentario.html
Lucas Banzoli, você acha que o fato de muitos países católicos terem em algum período se tornado estados autoritários ou totalitários se deve graças a matriz católica?
ResponderExcluirCom certeza, e isso se deve ao fato de que a própria Igreja Romana é um sistema totalitário, como se tem demonstrado ao longo dos séculos, tendo perpetrado inúmeras chacinas, cruzadas, aparatos inquisitoriais, etc, sempre vigiando e controlando cada centímetro da vida do povo, e restringindo-lhes a consciência e a liberdade ao máximo que pode. Mesmo nos dias de hoje, o que é o Vaticano senão uma monarquia absolutista teocrática? É evidente que um sistema desses irá simpatizar com outros sistemas autoritários e totalitários, por isso a estreita ligação da Igreja Romana com esses sistemas ao longo da história, como aponto neste artigo:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/04/a-igreja-catolica-e-o-baluarte-do_28.html
Lucas, pra você o que seria o fruto proibido? Muitos falam que seriam uma maçã, outros falam que seria o sexo (porque para estes Eva teria transado (?) com a serpente e teria gerado Caim - pois na Bíblia fala da descendência da serpente, e que Gênesis 1 é um acréscimo da Bíblia, sendo que o "crescer e multiplicar" não seria uma ordem de Deus), e outros falam que é a desobediência. Para você, o que seria o fruto proibido? E teríamos pistas para saber o que ele é? Abs!
ResponderExcluirLucas, sou da opinião que Genesis 1-3 faz sentido apenas se for figurado, porque o que houve no princípio do universo foge a nossa compreensão humana - e caída - e o autor bíblico resumiu numa tentativa de formar uma idéia básica e não uma descrição exata dos fatos que ocorreram. Você concorda? Por quê?
ExcluirNão tem cabimento afirmar que o sexo foi o pecado original, isso é só uma distorção teológica grotesca de épocas posteriores de repressão sexual em que o sexo em si mesmo passou a ser visto como algo errado ou promíscuo, e a partir daí começaram a distorcer textos da Bíblia para dar fundamento a essa ideia completamente antibíblica. Sem falar que uma mulher transar com uma serpente já é o cúmulo do disparate, e a alegação de que "crescer e multiplicar" seria um acréscimo posterior é outra patifaria sem qualquer base, na crítica textual jamais se discutiu a autenticidade deste verso. O pecado foi a desobediência às ordens de Deus, e o fruto não era necessariamente uma maçã porque o texto bíblico não diz qual era, mas diz que estava em uma árvore, então algum fruto tinha que ser (não creio que seja um mero simbolismo).
ExcluirA respeito da questão de Gênesis 1-3 ser literal ou figurado, eu já fui daqueles evolucionistas teístas que interpretavam figurativamente, mas hoje sou literalista, mesmo porque quando há uma figura de linguagem na Bíblia não é muito difícil identificá-la e assimilar o que cada coisa representa, e neste caso aí seria tudo sem sentido se tomado de forma alegórica (neste caso daria no mesmo se Moisés não escrevesse nada e fosse direto para as outras partes). Sem falar que teríamos que arrancar as cartas de Paulo da nossa Bíblia, pois ele traça um paralelo entre Adão e Cristo que só faria sentido se Adão fosse literal, pois não há lógica alguma em Paulo usar um personagem figurado e fictício que nunca existiu para servir de analogia para uma pessoa real e histórica como Jesus. Se fosse assim, o "segundo Adão" teria vindo para desfazer os erros de um "primeiro Adão" que nunca existiu, e que, portanto, nunca errou para ser necessário o segundo Adão...
Abs!
olá lucas, já viu esse artigo da BBC dizendo sobre um estudo do vaticano que diz que a inquizição matou menos do que é públicado em livros de história
ResponderExcluirhttp://www.bbc.com/portuguese/noticias/story/2004/06/040616_vaticanoms.shtml
Esse "estudo" diz que a Inquisição teria matado menos gente do que se pensa mas não diz em momento nenhum quantos matou. E para piorar, ainda cita os casos dos "bonecos no fogo", como se a Inquisição estivesse fazendo apenas um showzinho com eles, quando na verdade esses "mortos em efígie" (como eram chamados) serviam para representar aquelas pessoas que morreram antes de chegar ao auto-da-fé (por exemplo, quem morreu durante as torturas), então diz respeito a uma pessoa que morreu mesmo, embora não queimada. E ainda diz que a Inquisição era "misericordiosa" por permitir o estrangulamento até a morte para aqueles que se arrependiam no último momento... que belo "ato de misericórdia", não?
ExcluirOla Lucas. Muito bom o artigo.
ResponderExcluirPra mim o problema não é nem os apologistas católicos amarem e defenderem a sua instituição religiosa, mas deixar que o fanatismo suba a cabeça, sustentado uma imagem de igreja que é 'santa' a qualquer custo, mesmo que a mentira tenha que prevalecer.
Exatamente. Gde abraço!
ExcluirRaridade. Quem sabe faz ao vivo. Coloquem o fone de ouvido
ResponderExcluirhttps://youtu.be/qar-NJ5rjW0
Quantas emoções...
ExcluirLucas, é verdade que num primeiro momento,a igreja tentou resolver os seus problemas com os cátaros com base na diplomacia e debates públicos?
ResponderExcluirLucas, eu acredito que a diplomacia e o diálogo é algo recente, e a ICAR no passado era inflexível, tal qual boa parte de seus apologistas atuais. Concordas?
ExcluirA "diplomacia" da Igreja Romana medieval era assim: converta-se "livremente", ou senão serão perseguidos e mortos. Não existia o "diálogo" da forma que conhecemos hoje; tudo era resolvido em última instância pela ameaça do fogo e da espada pelos detentores do poder.
ExcluirLucas, é verdade que os cátaros praticavam coisas abomináveis como o suicídio;assassinato de mulheres grávidas,por achar que a procriação era algo ruim; e que, além disso, saqueavam igrejas e fazendas?
ResponderExcluirTudo mentira inventada como pretexto para perseguirem os cátaros. Escrevi sobre isso aqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2016/06/a-tecnica-da-demonizacao-demonizacao.html
Cuidado com esse Unknown que na verdade se chama Urbano Medeiros e e da corja do Henrique Sebastiao do fiel catolico não sei qual é dele.Fala mal dos protestantes.
ExcluirOi, Lucas!Poderia me informar qual foi o motivo de Henrique VIII, mandou matar os puritanos? e também queria saber quando os ingleses puritanos chegaram nos EUA já era um país ou apenas colônias?Abs!
ResponderExcluir"Poderia me informar qual foi o motivo de Henrique VIII, mandou matar os puritanos?"
ExcluirPorque ele era católico. Escrevi sobre isso aqui:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/06/mais-uma-da-fabrica-de-mentiras-da.html
"e também queria saber quando os ingleses puritanos chegaram nos EUA já era um país ou apenas colônias?"
Eram treze colônias.
Olá, irmão Lucas!Queria que você me respondesse sobre os países de maioria protestante, ou seja, o único que se tornou em uma grande potência europeia no século XVIII foi só a Inglaterra?digo isto os católicos afirmam que o protestantismo era subdesenvolvido até o século XIX em países como Dinamarca, Noruega, Alemanha, Suécia,Escócia,Suíça...Lucas já que você é formado em história queria que me explicasse detalhes desses fatos que mencionei?Deus te abençoe!
ResponderExcluirPura mentira, todos esses países aí citados já eram muito desenvolvidos antes do século XIX; eles só não eram "potências" porque na maioria dos casos citados são países pequenos com uma população pequena (como os países nórdicos e escandinavos), mas se for analisar o PIB per capita desses países já era muito superior aos países católicos, muito antes do século XIX. E até nos países católicos, o capitalismo era mais desenvolvido pela minoria protestante do que pela maioria católica, um exemplo clássico é a França. Segue uma citação do Alister McGrath sobre isso (no meu livro vou passar centenas do tipo, por dezenas de historiadores diferentes, aqui me limito a citar apenas uma):
Excluir"Uma das diferenças mais visíveis entre protestantes e católicos na Europa do início do século XVII era a marcante superioridade econômica do primeiro sobre o segundo. Por exemplo, considere Flandres, dilacerada na segunda metade do século XVI pela revolta protestante e pela reconquista católica com os espanhois. Por boa parte dos duzentos anos seguintes, a zona protestante estava alvoroçada e próspera, e a área católica estava deprimida e improdutiva. Até mesmo as nações robustamente católicas, como França e Áustria, o empreendorismo econômico devia-se principalmente aos calvinistas. Na metade do século XVII, o capitalismo e o calvinismo tinham praticamente o mesmo tempo de vida” (MCGRATH, Alister. Revolução protestante. Brasília: Palavra, 2012, p. 325)
Lucas, meu querido queria saber por que na concepção protestante casamento não é SACRAMENTO?será que o conceito reformado não estar errado já que (Hb.13.3-4),fala que o leito do matrimônio é sem mácula.A ICAR se refere o casamento como sacramento tá se referindo que o casamento é um dos elementos pra salvação?Abs!
ResponderExcluirSacramento é um sinal externo que confere graça ao indivíduo, e isso ocorre só no batismo e na ceia, não há lógica alguma em afirmar que o casamento é um sacramento, ninguém vai ter mais graça ou menos graça em função de se casar. A Igreja Romana não afirma que o casamento é fundamental para a salvação porque se fosse assim os padres estariam todos no inferno (o que, na prática, não muda muita coisa mesmo), mas concordo que se fosse levar às consequências lógicas desse pensamento, deveriam considerá-lo assim, já que eles pensam isso a respeito dos outros sacramentos como o batismo e a ceia.
ExcluirLucas e errada o armiano pedir que " Deus quebrante o coração de uma pessoa "?
ResponderExcluirLógico que não, é justamente pelas orações das pessoas que Deus age no mundo. E quebrar o coração de pedra e a cegueira espiritual que impedem um indivíduo de aceitar a Cristo não significa romper o livre-arbítrio, pelo contrário, significa permitir que tenha a liberdade de decidir livremente se sim ou se não (enquanto ele está "cego" não há liberdade real para decidir algo, nem "livre-arbítrio" libertário, mas apenas o "não", e pregar a um indivíduo nessas condições é o mesmo que estender uma corda a um morto no ceminário).
Excluirviu quando de fato Jesus chamou Pedro e Andre para serem seus discipulos?... tem horas que parece que foi qdo João Batista mostrou a eles que Jesus era o Cristo conforme diz João 1:35-42 e dai Pedro e André seguiram a Jesus.Mas depois parece que Jesus chama eles de novo no episódio onde eles estavam pescando (Mt 4:18-22, Mc 1:16-20, Lc 5:1-11).Afinal, Jesus chamou eles duas vezes para serem seus discipulos ou eles seguiram Jesus uma vez e depois o abandonaram? pois a Biblia em ordem cronologica coloca primeiro o episodio em que Pedro e Andre seguem jesus a mando de João batista e vem depois de umas 4 páginas adiante é que ela conta o caso deles no barco pescando e dai que eles seguiram a jesus para se tornar pescadores de homens. obrigado
ResponderExcluirSegue abaixo o que Geisler e Howe respondem sobre isso no "Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e 'Contradições' da Bíblia":
ExcluirJOÃO 1:37-49 - Os apóstolos foram chamados nesse tempo ou depois?
PROBLEMA: João registra que Jesus chamou André, Pedro, Filipe, Natanael e outro discípulo nesse tempo. Entretanto, os outros Evangelhos registram que o seu chamado ocorreu bem depois (cf. Mt 4:18-22; Mc 1:16-20; Lc 5:1-11). Quando eles foram chamados?
SOLUÇÃO: Essa primeira passagem nos mostra uma ENTREVISTA INICIAL de Jesus com aqueles discípulos, não a sua CHAMADA PERMANENTE. Em decorrência desse primeiro contato, eles permaneceram com Jesus somente "aquele dia" (Jo 1:39), depois do que retornaram a seus lares e a seu trabalho normal. As outras passagens referem-se ao tempo em que eles deixaram o trabalho anterior que possuíam e assumiram o ministério em tempo integral como discípulos de Cristo.
Eae Lucas! Boa noite!
ResponderExcluirO que você acha da "Crash Church Underground Ministry"?
Pessoalmente eu não tenho nenhum preconceito para com as formas externas e aspectos exteriores de culto, pra mim o que importa é o conteúdo. Infelizmente não posso comentar quanto ao conteúdo porque nunca fui a um culto desses, mas se prega o evangelho genuíno, pra mim pouco importa se é uma igreja para roqueiros ou coisa do tipo. Tem uma igreja assim do Pipe Desertor, que é um dos melhores apologistas cristãos que já conheci, e um profundo conhecedor da Bíblia, por quem eu tinha e tenho muita admiração.
ExcluirViu o padre Paulo ricardo disse que pelas estatisticas existem mais pastores pedófilos do que padres? Isso é correto? Em qual estudo e estatistica ele baseou para afirmar isso?
ResponderExcluirDo focinho dele.
ExcluirSó na cabeça de bagre dele. Como se um erro justificasse o outro.
ExcluirLucas, a Democracia cristã é exclusividade da Doutrina social da Igreja? ou a Democracia cristã também pode ter (ou tem) raízes na moral protestante? Por que há pessoas que atribuem a Democracia cristã como exclusividade da Igreja católica? Sou protestante, mas me considero um democrata cristão.
ResponderExcluirDemocracia católica? O que é isso, alguma piada? Desde quando o Vaticano ou os antigos Estados pontíficos eram ou são democracias? Eles sempre foram estados teocráticos monárquicos controlados pela Igreja sem nenhuma liberdade de pensamento ou de pluralidade religiosa. Ao longo de toda a sua história, a Igreja Romana SEMPRE lutou contra TODOS os que sustentavam a liberdade de consciência, fossem eles protestantes, judeus, iluministas, ateus ou quem fosse. Perseguia a divergência doutrinária com o fogo e a espada, criou a Inquisição para perseguir os “hereges”, criou o Index para proibir a leitura, a posse e a impressão de qualquer livro que discordasse qualquer coisa do catolicismo, perseguiu até a própria Bíblia proibindo a tradução vernácula das mesmas para serem colocadas nas mãos do povo, e sempre se pôs a favor de qualquer massacre ou tentativa de massacre católico contra as minorias religiosas (Noite de São Bartolomeu, Massacre de Vassy, a Armada Invencível, a Guerra dos Trinta Anos, conspirações para assassinar reis não-católicos em diversos países, etc).
ExcluirAlgumas dessas bulas onde os papas se portam EXPLICITAMENTE contra toda e qualquer forma de liberdade de pensamento, de consciência e de expressão eu publico neste artigo:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/12/papa-o-ditador-e-inimigo-da-liberdade.html
Verdade, aliás eu não me referi à "democracia católica" e sim à "democracia cristã", certa vez depois de pesquisar mais, eu descobri que a democracia cristã têm mais elementos protestantes que católicos, apesar de ter origem na doutrina social da ICAR, ela se adaptou a todos os tipos de cristianismo o Democrata cristão defende:
ExcluirÉ defensor da democracia, dos direitos humanos, do Cristianismo e dos princípios defendidos por esta religião e pretende implantá-los na sociedade a ponto de prentender subordinar o Estado e a vida social à moral cristã;
Reconhece a autonomia da Igreja face ao Estado;
É defensor da colocação do Estado ao serviço do Homem (e não o Homem ao serviço do Estado);
É defensor do princípio do personalismo, do princípio da solidariedade e do princípio da subsidiariedade (ou princípio da livre associação ou da sociedade civil);
Reconhece o papel das comunidades intermédias e combate o centralismo estatal;
É defesor da família como célula fundamental da sociedade;
É defensor da liberdade, nomeadamente a de ensino, a de religião e a de escolha dos sistemas sociais;
É defensor do humanismo económico, pretendendo implantar nas relações socio-económicas os princípios e valores ético-morais cristãos e defendendo que é a economia que serve o Homem (e não o Homem a servir a economia e o lucro);
continuação:
ExcluirÉ defensor da reformulação do capitalismo, apoiando por isso uma profunda reforma na empresa, como por exemplo a promoção da dignidade do trabalho, da participação dos trabalhadores na gestão da empresa e da distinção do lucro (uma legítima renumeração do capital investido na empresa) e do sobrelucro (os democratas cristãos defendem que este "lucro extra" deve ser distribuído equitativamente aos trabalhadores).
Eu também vi que eles também combatem o Estado forte e centralizado por isso ela é regionalista e municipalista, apoiando a descentralização e a autonomia das províncias e dos conselhos. Ela também é internacionalista, defendendo a solidariedade e a cooperação entre povos. Defende também a paz no mundo, o direito à independência e segurança dos povos face à opressão e a dignidade humana, ajudando por isso o desenvolvimento dos povos menos desenvolvidos e mais desfavorecidos.
A Democracia cristã incorpora ideias dos liberais, conservadores e socialistas que têm em comum a adopção e a defesa dos princípios cristãos e da moral cristã. Mas ela apresenta também grandes diferenças do liberalismo, do conservadorismo e do socialismo, bem como do fascismo e do nacionalismo. A Democracia Cristã (DC) tem algumas semelhanças com o Conservadorismo visto que ambos defendem um conjunto semelhante de valores morais considerados[quem?] como tradicionais, o desenvolvimento evolucionário e gradual da sociedade, a implementação da lei e da ordem e a rejeição do comunismo.[carece de fontes] No entanto, diverge com esta forma de pensamento na medida em que a DC pretende superar e reformular o capitalismo através de uma política defensora da justiça social e adopta um posição de abertura à mudança.
A DC tem aspectos comuns com o liberalismo porque ela defende os direitos humanos, a liberdade e a iniciativa privada e individual. Mas diverge dele por rejeitar a tolerância dos liberais em assuntos ético-morais, como por exemplo a liberalização e facilitação do aborto e da eutanásia, a laicização, e a preservação do capitalismo pelos liberais. A Democracia Cristã é antagónica ao Comunismo. O último defende o materialismo dialéctico, o transpersonalismo, a ditadura do proletariado e uma sociedade sem classes em que todos partilham equitativamente a riqueza e os bens enquanto que o primeiro defende a filosofia do ser, a fé em Deus, a concepção da verdade revelada, o personalismo, a democracia e a economia social de mercado democraticamente estruturada e encaminhada para a realização de uma sociedade personalista onde todos conseguem alcançar a propriedade privada.
Ela pretende implantar na sociedade princípios éticos e valores morais cristãos, como a caridade, a partilha e a solidariedade.
Normalmente, os democratas cristãos não adoptam uma posição secular, "indiferente" e liberal de que todas as religiões são equivalentes. Estes partidos tendem sobressair, glorificar e preservar a tradição cristã que o país deles herdou e tendem afirmar e adoptar os princípios éticos e morais cristãos. Adoptam o Cristianismo como a religião oficial do país e normalmente dão privilégios à Igreja Cristã, mas defendem também a liberdade religiosa, não desprezando as outras religiões. Ou seja eu acho que a Democracia cristã têm mais a ver com o protestantismo que o catolicismo, sendo que ela também surgiu em países protestantes como a Holanda e Alemanha, Existem inclusivamente alguns partidos que têm como matriz as Igrejas protestantes (como por exemplo a CDU o partido político da Angela Merkel tem mais influências protestantes que católicas, bem como o PSC aqui no Brasil.
Em conclusão essa ideologia política ao meu ver têm mais influências protestantes do que católicas, pois os únicos que ao meu ver tem essa visão são os protestantes, ou seja é incorreto afirmar que ela seja exclusividade da ICAR.
ExcluirBoa tarde, Lucas.
ResponderExcluirTambém sobre a Igreja Católica: é verdade que ela aceitava (na teoria) apenas sexo por reprodução (como se fosse um "mal necessário") na Idade Média? Se formos observar, por exemplo, em sites como "O Catequista" eles deixam uma mensagem um pouco diferente: eles dizem que a ICAR aceita sexo por razões não-reprodutivas desde que esteja aberta a possibilidade de concepção (então não há muita diferença entre sexo reprodutivo e não-reprodutivo). Qual é a perspectiva bíblica? E o que diziam os Pais da Igreja?
“...eles dizem que a ICAR aceita sexo por razões não-reprodutivas desde que esteja aberta a possibilidade de concepção”
ExcluirBelo eufemismo para dizer que o sexo por prazer é errado, mesmo entre casados. É incrível que em pleno século XXI eles ainda não sejam capazes de dizer clara e abertamente que NÃO TEM NADA DE ERRADO EM FAZER SEXO POR PRAZER DENTRO DO CASAMENTO.
Toda a teologia católica é uma aberração, mas essa parte relativa à repressão sexual é ainda mais aberrante. Os escolásticos consideravam o sexo para a procriação um mal necessário mesmo, e eles debatiam sim, mas não se o sexo matrimonial era pecado (o que todos já sabiam que sim), mas sim se o sexo no matrimônio para a procriação também não era pecado. Nisso sim tinha debate; uns sustentavam que era um pecado que Deus perdoava por não tem outro jeito de gerar filhos, enquanto outros achavam que se fosse para procriação não havia pecado, mas todos estavam de acordo que o sexo em si era algo sujo, promíscuo e carnal, mesmo se fosse dentro do casamento, se a única finalidade não fosse de gerar filhos.
A Bíblia, contudo, é perfeitamente clara quando diz que o sexo era para o prazer mútuo do casal, sem sequer mencionar a necessidade de filhos:
“A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio” (1ª Coríntios 7:4-5)
Infelizmente não podemos perdoar os Pais da Igreja aqui, excetuando os dos primeiros séculos, pois a partir de Agostinho e Jerônimo a virgindade começou a ser acentuada ao máximo como uma virtude e o sexo, em contraposição, como algo sujo e pecaminoso. Os estudiosos acreditam que essa visão de Agostinho provinha do fato de ele ter sido bastante depravado quando ainda não era cristão, então por isso acabou indo para o outro extremo após a conversão. Sendo por isso ou não, o fato é que esses Pais do século IV em diante lançaram as sementes de um mal que iria progredir mais tarde na forma da teologia escolástica, resultando na multiplicação de prostíbulos e de “virgens em concubinato”...
Lucas gostaria de um conselho .A alguns anos eu tenho visto o nível de decadência , estupidez e vergonha da maioria dos apologetas catolicos e fico irado e revoltado quando vejo figuras como : Conde , Fakenando nascimento , Paulo leitão , OC entre outras. Acontece que tenho amigos católicos praticantes e quando vejo alguns deles usando argumentos falacioso e mentiroso tirados e copiados das figuras ilustres anteriormente citadas eu acabo me irado contra eles. Lembro me de um dia que eu estava discutindo com eles e um deles começou a inventar mentiras contra o protestantismo ( falácia da divisão protestante ) e eles falaram que era legítimos " Filhos da Igreja " eu então falei : " Filhos da Igreja ? Vocês são Filhos do Diabo ! Lucas como controlar tal ódio ? Como consegui se controlar perante tais mentiras e parar de se irar contra os
ResponderExcluirCatólicos honestos ? Aguardo sua resposta , desde já grato . Pedro
O problema é quando a gente pensa que tem a obrigação de converter todo mundo, ou todo mundo à nossa volta. Na verdade nós não temos a mínima obrigação disso, se alguém quiser ir pro inferno ele que vá, bilhões de pessoas já foram e outras bilhões irão, não vejo razão para ficar esquentando a cabeça por causa de mais hereges que terão o mesmo destino. A missão que Deus nos deu não é a de convencer todo mundo, o que é humanamente impossível, mas simplesmente de fazer a nossa parte, de pregar o evangelho. O semeador só lança a semente, ele não tem poder para fazer essa semente crescer e dar frutos, mas se apenas lançar a semente já estará fazendo a sua parte. Da mesma forma, cabe a nós pregar a verdade ao mundo, sem se preocupar nem um pouco se todos virarão as costas para a pregação, ou se teremos uma aceitação espetacular.
ExcluirQuantos aceitaram a mensagem de Cristo durante o seu ministério? Que eu saiba tinha doze (com um traidor ali no meio), mais umas mulheres colaboradoras, uns setenta e mais ninguém. Se com Jesus foi assim, que dirá de nós? Deixe que essas pessoas se lasquem, você não tem qualquer obrigação de convertê-las, essa NÃO é uma missão que Deus lhe deu, sua missão se limita apenas a pregar, se você pregou já fez sua parte e pode ficar tranquilo em paz com Deus e de consciência limpa, sabendo que agora é só deixar que a outra pessoa se veja com Deus no dia do juízo sem ter desculpas pra dar. Deixe que toda essa indignação se converta em júbilo no dia em que eles estiverem de frente com Deus e percebam que estavam errados esse tempo todo em suas cabeças redondas e fechadas.
Abs.
Protestante ouvir/ler conde, macabeus, Paulo Ricardo/Leitão e outros cabeças de bagre ou é masoquista ou ignorante.
ExcluirAmigo anônimo, você acha que tem amigos católicos. Bem! Você deve ama-los. Mas dizer que são seus amigos, é uma contradição. O Mundo odeia os crentes irmão, e não há pessoa mais mundana que um católico, de fato, você não errou, eles são filhos do Diabo, vivem mentindo, pois servem a pior das mentiras de Satanás: o catolixismo. Mas por ventura não tem amigos católicos ischamou os tais católicos de honestos
ExcluirOlá, Lucas!Lucas poderia falar das ramificações dentro do catolicismo?já que nos acusam de não sermos unidos.Poderia dar alguns exemplos na bíblia sobre divergência dentro da igreja e que Paulo e nem Jesus foi contra isto.Quando as Escrituras nos diz sobre unidade, tá se referindo no sentido de unidade de pensamento?Abs!
ResponderExcluirVeja o meu artigo mais recente:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/09/a-fabula-da-unidade-catolica-e.html
Lucas, poderia fazer um artigo nem que seja curto sobre a Islamização entre os católicos que já existe também?por que já tem alguns videos católicos fazendo propaganda da mais descarada com o título Islamização das seitas protestantes que o conde idiota colocou.Abs!
ResponderExcluirIslamização protestante? Quero saber o que é isso.
ExcluirEssa foi a notícia
Excluirhttps://noticias.gospelmais.com.br/muculmanos-crescem-brasil-convertendo-evangelicos-pesquisadora-88156.html
No Brasil, tem bem mais onda anti islamica que a favor. Não acredito nessa pesquisadora. Ainda mais entre evangelicos.
Pois é, ela não cita qualquer dado, nem sequer cita nomes de pessoas que supostamente tenham se convertido ao Islamismo, é difícil botar fé.
ExcluirOlá , Lucas
ResponderExcluirOs papistas, gosta muito de dar a velha desculpa que o vaticano abriu os arquivos secretos da inquisição e que muitos mitos foram desmascarados ,só que eles esquecem que o vaticano ,logicamente escolheu a dedo oq podia ser investicado. Além do mais, quando napoleâo confiscou milhares de documentos, outros milhares se perderam no caminho, outros foram saqueados, tbm quando a igreja pediu de volta ficou na máo de banqueiros fazendo chantagens, a torre do tombo existem milhares de processos que nao foram lidos.
Muito bem ressaltado, obrigado pela contribuição!
Excluirtava me referindo a influencia das doutrinas do Islamismo que está convertendo alguns evangélicos no nosso país, principalmente os pentecostais eu a vi no site do Gospel mais.Fiz uma pergunta se dava pra vc fazer um artigo sobre o ataque que os católicos estão fazendo contra nós, se esquecendo que tem católicos se convertendo também ao Islamismo.faça um artigo refutando os católicos sobre a conversão de católicos ao Islamismo.Fica com Deus.
ResponderExcluirNunca vi um evangélico se tornar islâmico. Essa é nova.
Excluirpoderia Lucas me explicar o contexto que Paulo fala dos Cristãos fracos com relação a carnes sacrificadas aos ídolos e também o contexto de bebidas alcoólicas e da guarda do dia santo?Abs.
ResponderExcluirNão entendi exatamente qual o "problema" sobre essas questões, e aliás são temas bem diferentes entre si. Você quer saber a minha opinião sobre esses temas, se tem que guardar dia, se pode beber, etc? Me corrija se eu entendi errado.
ExcluirTava me referindo o que Paulo tava falando na sua carta aos 1co8.4-9 e também sobre a
ResponderExcluirqual guarda de dia Paulo tava se referindo e qual sua opinião a respeito da bebida alcoólica? já que eu tomo todos os dias uma taça vinho no almoço por recomendação médica.Abs.
Não tem problema beber vinho por causa de recomendação médica, sobre isso Paulo escreveu a Timóteo:
Excluir"Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (1 Timóteo 5:23)
Sobre a bebida alcoólica com outras finalidades, comento em 2.9 aqui:
http://ocristianismoemfoco.blogspot.com.br/2014/08/comentarios-de-joao-2.html
Em relação à guarda de dias, isso para Paulo não era importante, por isso ele diz que "tanto faz". Sobre essa questão, já escrevi aqui:
http://apologiacrista.com/devemos-guardar-o-sabado
Abs.
Lucas o Iluminismo no século VIII, tinha o objetivo mobilizar o poder da razão que foi herdado na Idade Média pelo papa, já que ele controlava em todas as áreas como a educação, as artes, as ciências,a economia e a religião manipulando a fé, onde o homem era o centro de tudo, isso tem tudo haver com o catolicismo, do que o própio protestantismo...onde a Bíblia foi deixado de lado, ou seja, Deus onde se contaminaram
ResponderExcluirpelo marxismo que é muito posterior a reforma´não é verdade?Abraço e fica com Deus!
Oi Lucas...eu to aqui discutindo com um amigo pré-tribulacionista, sobre Mateus 24, ele diz que os escolhidos é Israel e não a Igreja, e ele afirma que Irineu comentou sobre esse texto de maneira pré-tribulacioninista. Ele ainda afirma soltando fogo pela boca que os reformadores, como Lutero e Calvino eram pré-tribulacionismo, ms como ele ta na argentina, se mudou pra lá, ele pediu pra eu provar que Lutero e CalviNo era pós, e não pré.
ResponderExcluirVocê poderá me ajudar nisso? Tem algum estudo sobre os reformadores serem pós, e sobre o comentário de Irineu de Lion sobre Mateus 24?
Deus abençoe!
Olá, sobre a questão dos escolhidos de Mateus 24 eu te respondi no seu outro comentário que também aborda isso:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/09/a-igreja-catolica-esta-acima-da-biblia.html?showComment=1505354523223#c3588139737636950830
Sobre Irineu ter comentado esse texto da maneira pré-tribulacionista, onde é que ele diz isso?
Sobre os reformadores serem pré-tribulacionistas, isso só pode ser doença mental, eu nunca vi um pré-tribulacionista afirmando uma coisa dessas, a maioria costuma ser honesta o suficiente para admitir que foi inventada por John Nelson Darby no século XIX, ainda que acreditem que tenha sido uma "restauração" da crença apostólica, mas nunca vi alguém dizendo que Lutero e Calvino criam assim. Não há nada nesses reformadores que apoie tal visão. Calvino inclusive, salvo engano, era amilenista, eu me recordo de ter lido algo assim nas Institutas, há anos atrás. Mas todos eram unânimes em crer no arrebatamento após a tribulação, este assunto nem sequer era debatido na época, porque não havia ninguém ensinando um "arrebatamento secreto" para que fosse necessário dizer o contrário. Esse debate só começou em pleno século XX, com os seguidores de Darby, e inexiste ao longo da história da Igreja. Agora, se ele "solta fogo pela boca" dizendo que os reformadores eram pré, então é muito simples: peça a ele os textos dos reformadores alegando isso. Como a afirmação é dele, cabe a ele o ônus da prova. Até eu estou curioso.
Abs!
Lucas, existe alguma lei em levítico que pune apostasia?
ResponderExcluirÊxodo 22:20 pune quem adorasse outros deuses, especialmente numa época em que a adoração a esses falsos deuses consistia em sacrifício de crianças inocentes e em outras atrocidades. Não há nada na lei de Moisés que puna com a morte qualquer tipo de infração das leis, como faziam os católicos na Idade Média e Moderna, e eram épocas diferentes, o próprio Senhor Jesus revogou essas leis "pregando-as na cruz" (Cl 2:14), e inaugurando uma nova aliança em contraposição à antiga (Rm 6:14; 1Co 9:20; Gl 2:19, etc), onde o princípio vigente não é o de "matar os apóstatas", mas sim o de amar os inimigos, dar a outra face e andar a segunda milha.
ExcluirCom a maioria das pessoas são dependes de historiadores e professores, a História é a principal ferramenta de manipulação das massas: Eles escondem o que querem, inventam, demonizam quem querem, santificam quem querem... e nós, os trouxas deles...
ResponderExcluirLucas, é verdade que houve uma perseguição terrível contra os católicos na Inglaterra? É verdade que inquisição espanhola matou menos do que os ingleses depois de terem aderido ao protestantismo?
ResponderExcluirÓbvio que não. Henrique VIII nem protestante era, era um católico nacionalista que perseguia igualmente a católicos que se submetiam ao papa de Roma e a protestantes com ainda mais severidade (sobre isso escrevi no artigo abaixo); Isabel nunca perseguiu católico nenhum por convicções religiosas, apenas condenou por alta traição alguns jesuítas que estavam lá na específica missão de assassiná-la e destituí-la para colocar Maria Stuart no lugar e restaurar o catolicismo romano sanguinário no país (link abaixo também), e nos reinados seguintes o máximo que aconteceu foram exílios, nunca algum católico foi executado pelo "crime de heresia" em um país protestante, nem mesmo na Inglaterra absolutista.
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/06/mais-uma-da-fabrica-de-mentiras-da.html
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/08/breve-refutacao-dez-calunias-catolicas.html