Desmascarando a idolatria católica


Os católicos dizem que não adoram os santos – apenas os “veneram”. Venerar significa “ter em alta consideração, respeitar”, enquanto que “adorar” significa “render culto; adorar imagens; gostar exageradamente”. Com essa distinção, os católicos querem escapar das acusações de idolatria, dizendo que venerar não é ser idólatra, mas somente adorar que é idolatria. E, como eles dizem que só veneram e não adoram os santos, então não há qualquer problema em venerá-los, pois não seria idolatria.

Mas será mesmo? Iremos mostrar, na prática, que os católicos não apenas veneram, mas também adoram os “santos”. Antes, é importante ressaltarmos uma coisa importante: não existe idolatria senão na prática. Não se adora em pensamentos, se adora em ações. Não se idolatra em “sentido técnico”, se idolatra quando se faz com uma imagem o mesmo que se faz com um ídolo.

Quando eu faço com uma imagem exatamente as mesmas coisas que um pagão faz com um ídolo, essa imagem é um ídolo para mim. Não adianta nada dizer: “eu não adoro, só venero”, se na prática você não venera, só adora. Iremos traçar, então, algumas comparações dos católicos com outros povos pagãos e vermos o paralelo daquilo que ambos fazem, para vermos se existe mesmo uma distinção prática entre aquilo que os católicos fazem com as suas imagens e aquilo que os pagãos fazem com as imagens deles.

Vejamos:

Católicos
Pagãos
Prostram-se diante de suas imagens
Prostram-se diante de suas imagens
Dirigem orações e pedidos a elas
Dirigem orações e pedidos a elas
Constroem templos com essas imagens
Constroem templos com essas imagens
Beijam essas imagens
Beijam essas imagens
Dirigem promessas a essas imagens
Dirigem promessas a essas imagens
Prestam culto a essas imagens
Prestam culto a essas imagens
Fazem procissões às suas imagens
Fazem procissões às suas imagens

Portanto, tendo em vista estes fatos, vemos que o que os católicos fazem com as suas imagens é exatamente a mesma coisa que os pagãos fazem com as imagens deles; ou seja, na prática, não passam de ídolos. Se um pagão entrar dentro de uma Igreja Católica vai se sentir muito em casa. Tudo aquilo que ele antes praticava com as imagens de seus ídolos quando pagão, poderá praticar na mesma intensidade e frequência com as imagens dos “santos”.

Se ele antes se dobrava diante dessas imagens e lhe fazia pedidos, por que não fazer o mesmo com os “santos”? Na verdade, a Igreja católica apenas absorveu para si toda a prática pagã de adoração aos ídolos provenientes do paganismo, e transformou-os em “santos padroeiros”, para parecer uma coisa diferente, mas na prática é tudo a mesma coisa.

Nem ao menos serve a desculpa de que eles não cultuam a imagem em si (mas sim aquilo que a imagem representa), o que não chega sequer a ser uma escapatória satisfatória, visto que essa é exatamente a mesma desculpa dos budistas que se prostram diante das imagens de Buda, dos jainistas que adoram os gigantescos pés de 17 metros de Gomatesvara, dos hindus que rogam a Ganesa e aos seus milhões de deuses, dos taoistas e de outros.

Na verdade, em todos os povos pagãos (incluindo os católicos) a desculpa é a mesma: de que a honra não é prestada à imagem em si, mas sim àquilo que a imagem representa. Porém, essa desculpa não é outra coisa senão um devaneio. Orígenes (185 – 253) refutou este pensamento e chamou de “ignorantes” aqueles que assim pensam:

"São os mais ignorantes que não se envergonham de dirigir-se a objetos sem vida... e ainda que alguns possam dizer que estes objetos não são deuses mas tão somente imitações deles e símbolos, contudo se necessita ser ignorante e escravo para supor que as mãos vis de uns artesãos possam modelar a semelhança da Divindade; vos asseguramos que o mais humilde dos nossos se vê livre de tamanha ignorância e falta de discernimento" (Contra Celso, 6:14)

Outra desculpa católica é a de que os pagãos estão proibidos de praticarem tais coisas porque são feitas para os deuses, enquanto que os católicos estão liberados a praticarem as mesmas coisas porque não são deuses, mas santos. Porém, já vimos que na prática eles tratam os santos deles igualzinho fazem os pagãos com as suas imagens – ou seja, como ídolos.

Além disso, essa desculpa não serve nem como pretexto, visto que os Pais da Igreja rejeitavam até mesmo imagens de Cristo e dos santos como sendo um “sacrilégio” que vai “contra a autoridade das Escrituras”. Ou seja, eles não faziam essa “distinção” que os católicos fazem hoje:

“Eu encontrei um véu suspenso nas portas desta mesma igreja, o qual estava colorido e pintado, ele tinha uma imagem, a imagem de Cristo pode ser ou de algum santo; eu não recordo mais quem ela representava. Eu pois tendo visto este sacrilégio; que numa igreja de Cristo, contra a autoridade das Escrituras, a imagem de um homem estava suspensa, lacerei aquele véu (Jerome, Lettres, Paris 1951, pag. 171)

A citação acima é de Epifânio (320 – 403) e foi conservada por Jerônimo (347 – 420), que expressava o mesmo parecer e reiterou a posição de Epifânio. Note que não eram apenas as imagens dos ídolos pagãos que eram rejeitadas na Igreja, mas qualquer imagem (até mesmo de Cristo ou de algum santo) que pudesse vir a ser objeto de culto na Igreja.

Portanto, não existe a distinção feita pelos católicos. Na prática, as imagens dos santos da Igreja deles não passam de ídolos no mesmo grau do paganismo, e tem como desculpas exatamente as mesmas que são usadas pelos pagãos. Até mesmo a fútil distinção posterior que eles fizeram entre “dulia” e “latria” não passa de outro pretexto muito mal elaborado. O blog “Conhecereis a Verdade” mostrou que, tanto na teoria como na prática, não há qualquer diferença entre um e outro:

“A palavra "latria" deriva do verbo grego latreuo, servir (do qual deriva latreia, culto ou serviço, João 16:2). A palavra "dulia", por sua vez, provém do grego doulos, servo ou escravo. Assim, a latria consiste em prestar culto e a dulia em escravizar-se a alguém. No entanto, em nenhuma parte da Bíblia se ensina que devamos escravizar-nos aos santos defuntos, aos anjos ou a alguma outra criatura. Paulo, Tiago, Pedro e Judas se declararam "servos de Jesus Cristo", não de nenhum santo defunto (clarifico isto porque o chamado a ser servos uns dos outros aqui na terra é um ensino neotestamentário; mas não se trata aqui de culto). Portanto, crendo na Igreja de Roma, os seus fiéis "servem" a Deus e são "escravos" dos santos e "superescravos" de Maria (já que ela recebe "hiperdulia"). Se realmente existe diferença, eu diria que é em favor de Maria e dos santos” (1)

Portanto, tanto na teoria como na prática, aquilo que os católicos fazem com as suas imagens não é outra coisa senão adoração, constituindo-se em um ato idólatra, em pé de igualdade com os outros povos pagãos com as suas outras imagens idólatras. Venerar, sendo nada a mais do que “respeitar”, não implica em absolutamente nada daquilo que os católicos fazem com as suas imagens.

-Eu não preciso me prostrar aos pés de alguma imagem para demonstrar respeito (veneração) a alguém.

-Eu não preciso dirigir rezas a alguém para respeitá-lo (venerá-lo), mas posso respeitá-lo mesmo dirigindo as minhas orações somente a Deus.

-Eu não preciso fazer procissão com uma imagem para demonstrar meu “respeito” (veneração) a algum santo.

-Eu não preciso construir templos cheios de imagens para mostrar que eu respeito (venero) os santos.

-Eu não preciso cultuar alguém para mostrar respeito (veneração) a este alguém.

-Mas, se eu for adorar algo ou alguém, eu terei que praticar todas as coisas citadas acima.

Portanto, aquilo que os católicos fazem com as suas imagens não tem nada a ver com veneração, mas com adoração, precisamente como é o caso dos pagãos que praticam as mesmas práticas idólatras, com as mesmas desculpas ultrapassadas e com a mesma intensidade e disposição deles.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)



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Comentários

  1. Lucas, a paz de Cristo!
    Sou um grande admirador seu, dos seus blogs e dos seus livros. Eles têm me ajudado a sanar muitas dúvidas. Eu gostaria, se possível, que você refutasse esse artigo sobre a veneração dos ícones e do VII Concílio Ecumênico:

    http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/igreja_ortodoxa/a_igreja_ortodoxa_historia5.html

    Desde já aguardo e agradeço a sua refutação.

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  2. Lucas, gostaria que, se possível, você refutasse este artigo aqui:

    http://apologistascatolicos.com.br/index.php/patristica/controversias/623-pais-da-igreja-e-as-imagens-e-reliquias-sagradas

    Obrigado desde já e boa sorte!

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    1. Oi Felipe. O Hugo já fez uma refutação aqui:

      http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com.br/2012/06/resposta-as-observacoes-de-um-catolico.html

      Abraços.

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  3. A paz do senhor, parabens amigo gostei muito do q vc escreveu me ajudou muito deus ti abencoe amem

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  4. O SABER LER A SI:
    (ES.12.1)
    (AP.13.18) – AQUI ESTÁ A SABEDORIA: AQUELE QUE TEM ENTENDIMENTO CALCULE O NUMERO DA BESTA, POIS É NÚMERO DE HOMEM: ORA ESSE NÚMERO É SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS: (AR.119.9)

    (ISRAEL é o nome do Homem que sabe LER A SI no Espírito Bíblico: Aqui o saber acaba com as cogitações infundadas que existiam acerca do número 666 do Apocalipse, pois o que está escondido nas 131 letras e 10 sinais que compõem o texto acima, é isto):

    ARNALDO RIBEIRO É ISRAEL: É O HOMEM QUE NASCEU NO CÉU, QUE AMA E SABE TESTAR AS ALMAS NO SEU NOME: E ELE ENTENDE QUE CRISTO TESTA DEUSES E DIABOS NESSE MESMO ESPÍRITO. (IL.131.7)



    O SÉTIMO DIA
    (DN.4.2) Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo,; (EF.2.7) para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça em bondade para conosco em Cristo Jesus; (1CO.15.45) pois assim está escrito:

    (GN.2.3) – E ABENÇOOU DEUS O DIA SÉTIMO, E O SANTIFICOU; PORQUE NELE DESCANSOU DE TODA A OBRA QUE, COMO CRIADOR, FIZERA: (AR.85.6)

    E o que o Senhor quer dizer com as 85 letras e 6 sinais acima é isto:

    SOU O ESPÍRITO QUE DESCEU DO CÉU, CRIANDO A SUA FÉ; E FAÇO SANTO O QUE É BATIZADO COM NOME DE ARNALDO RIBEIRO: (IL.85.6)

    (Lc.12.50 – Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize; (IS.21.16) porque assim me disse o Senhor: (1RS.18.31) Israel será o teu nome, (LS..9.6) porque ainda que algum seja consumado entre os filhos dos homens, se estiver ausente dele a tua sabedoria, será reputado como nada.(LC.4.21) Hoje se cumpriu a escritura que acabais de ouvir: (LC.6.5) O Filho do Homem é Senhor do sábado:
    E agora José? Ou melhor, Chico?...

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  5. Prostrar-se: indica sempre adoração?

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  6. Deixai os pois o fim está proximo e a peneira do Senhor é bastante fina e esses que acreditam em ídolos nao passarão por ela e serão pesados com balança justa!
    Ora , se nosso Deus afirma na sua palavra que nao quer papo com imagens de escultura nem adoraçao a essas coisas , entao vai ser assim e ta acabado!! quem é louco de contradizer a Deus?? por isso que em apocalipse 21: a partir do versiculo 08 , O Senhor Jesus bate o martelo com força e condena com veemencia e envia ao lago de fogo e enxofre esse tipo de gente rebelde que apesar de ter ouvido nao deu crédito ao que foi pregado endurecendo assim seu coraçao em prol de sua religiao! e assim no dia do juízo foi condenado pelo Juiz eterno chamado Jesus Cristo!! Sugiro que antes de falar mal mal de crentes , da uma checada na biblia sagrada
    e tire suas dúvidas, nao deixe que te engane mais!! pois todos nois que somos crentes hoje , certamente erámos de outra religiao e nos foi pregado a verdade a luz das escrituras e demos ouvidos e conferimos na palavra de Deus e ficamos impactados com certo assombro que de fato e de verdade estavámos no caminho errado a caminho do inferno!!
    mudamos imediatamente e passamos a seguir Jesus e sempre dando ouvidos a palavra de Deus e nao a religioes! portanto maos a obra converta se agora mesmo ao Senhor Jesus ,
    largue a idolatria , pois amanha quem garante que voce vai amanhecer vivo???????????
    e a sua alma aonde vai????? e se a palavra de Deus sobre ídolos , imagens , santos etc. ,
    estiver certa ??????? e ai meu amigo?????????
    perdeu sua oportunidade!!!!!!!!!!

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  7. Paz Lucas, do seu xará. Estou tendo um debate ferrenho com um tal de Conde e outros guerreiros de Torquemada que puxam o saco dele, entrei no debate depois q ele fez um vídeo comentando a comemoração do Papa com a reforma luterana no qual ele culpava os protestantes pelas "heresias" católicas. Então conhecendo seu site queria te parabenizar pelo brilhante material que vc dispoe aqui e saber se eu posso usar alguns artigos seus?!

    Grato

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    1. Olá Luckas, a paz. Fique à vontade para usar os artigos deste blog. Deus lhe abençoe!

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  8. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará Joao 8/32

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  9. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará Joao 8/32

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  10. Olá Lucas. Percebo que você evidencia a dicotomia veneração-idolatria para analisar o desvio de conduta teológico católico quanto à idolatria. No entanto, avalio que o problema não está em dicotomizar essa relação. O mais grave está em prestar culto a qualquer outro ser que não o Deus eterno. Mateus 4 vai dizer que " Só ao Senhor teu Deus adorarás e SÓ A ELE prestarás culto." Creio ser o "prestar culto" gênero do qual pode advir essas duas espécies: venerar ou idolatrar. A vedação bíblica dá-se sobre o prestar culto a quem quer que seja senão o Deus Eterno, seja venerando ou idolatrando. É defensável essa posição do ponto de vista teológico?

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    1. O problema é quando eles interpretam "veneração" como sendo "respeito" apenas, por isso usam aquela analogia tosca e ridícula de que o que eles fazem com as imagens é o mesmo que nós fazemos ao olhar uma foto de um familiar nosso. Por isso é necessário mostrar que isso que eles chamam de "veneração" é na verdade muito mais próximo da idolatria senão totalmente com ela identificada. Mas eu concordo plenamente com você: a simples prática de culto a alguém que não seja a Deus já é completamente reprovável ainda que este culto não fosse de "adoração" propriamente dita. Muitas vezes quando Paulo condena a idolatria, ele não o faz somente em relação ao "adorar imagens" ou deuses, mas sim com o mero fato de se desviar de um evangelho Cristocêntrico, como o catolicismo romano já fez há muito tempo:

      "O mesmo zelo que Deus tem por vocês eu também tenho. Porque vocês são como uma virgem pura que eu prometi dar em casamento somente a um homem, que é Cristo. Pois, assim como Eva foi enganada pelas mentiras da cobra, eu tenho medo de que a mente de vocês seja corrompida e vocês abandonem a devoção pura e sincera a Cristo" (2 Coríntios 11:2-3)

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    2. Tenho vontade d vomitar quando vejo a desculpa católica e semelhante ao marido q sendo pego no ato da fornicação da uma desculpa sem pe nem cabeça q piora a situação: CARAS D PAU!

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  11. Bom dia, meu nome é Reginaldo. Queria saber sua opinião sobre a questão dos grandes pastores e suas denominações. Multidões vão ao "templo" de tal pastor, para vê-lo, tocá-lo, pegar lenço com suor dele, tocar na camisa ensanguentada dele, receber banho de água benta cuspida pela boca dele, e tantas outras coisas que vemos por aí. Qual seria a possível semelhança ou a relação entre essa veneração-adoração dos católicos e essa conduta de alguns evangélicos?

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    1. É verdade, infelizmente o neopentecostalismo apresenta algumas características de catolicismo romano, tratando de "ressuscitar" velhos erros que já haviam sido condenados na Reforma de Lutero. Além disso que você citou, também poderia acrescentar:

      1) A "divinização" do pastor. A ICAR, embora ainda não dogmatizasse a questão da infalibilidade papal, na prática o entendia assim, e o neopentecostalismo tratou de reavivar este conceito colocando seus pastores sob um manto de "intocável", tem até um lema que ficou famoso e que é na verdade uma distorção grotesca do seu sentido bíblico original, que é: "Não toque no ungido do Senhor", no sentido de "não critique o pastor, não fale mal dele", o mesmo tipo de "proteção espiritual" que os papistas colocavam em torno do papa na época de Lutero para evitar qualquer forma de confrontamento com as heresias apresentadas.

      2) As "indulgências" evangélicas. Na época de Lutero a ICAR vendia indulgências para o perdão dos pecados, e hoje não é muito diferente, algumas igrejas vendem objetos "ungidos" ou "consagrados", que mediante uma aquisição financeira os fieis serão "abençoados", "curados" ou irão "prosperar" e alcançar a "vitória" (já que buscam mais isso do que o perdão dos pecados, então o marketing funciona melhor prometendo isso...).

      3) Nesta mesma linha, a ICAR tinha (e ainda tem, embora em menor parte) as suas "relíquias sagradas", e em muitas igrejas neopentecostais esses "objetos ungidos/consagrados" funciona de maneira análoga; há tantos objetos ungidos que são adquiridos por dinheiro e que tem um suposto poder "mágico" de mudar a vida das pessoas que pouco pode ser diferenciado em relação às relíquias católicas, com a diferença de que eles pensavam se tratar realmente da "barba de Noé", do "leite das mamas da virgem Maria" e do "pedaço da cruz de Cristo", enquanto hoje os fieis sabem que se tratam de "produtos piratas", mas que "funcionam" mesmo assim mediante a unção ou consagração espiritual...

      Enfim, é triste, mas precisamos de uma nova Reforma, e nem estou falando de uma reforma diferente daquela, porque a mesma já seria o suficiente em casos assim...

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