Jesus Cristo veio 100% em carne ou era apenas "parecido" com os humanos?
Um assunto muito polêmico é quando tratamos sobre a natureza que Cristo teve na terra. Como todos sabem, eu adoto a posição de que o Nosso Senhor era plenamente humano igual a nós “em todos os aspectos” (Hb.2:17), ou seja, que ele foi realmente homem, que veio realmente em carne, que tinha factualmente a mesma natureza nossa, de carne e osso, plenamente, 100%. Se alguém pensa diferente de mim e acredita que Jesus não abriu mão dos atributos divinos e continuou sendo onipotente, onisciente e onipresente na terra, como uma espécie de “Super-Homem-Todo-Poderoso” que era alguém totalmente diferente de nós (pois detinha atributos que o distanciavam inteiramente de meros mortais como nós), eu discordo dessa pessoa, mas não a chamo de “herege” só por conta disso.
Mas ontem eu li algo que realmente me deixou chocado. Espantado. Apavorado. Tais proponentes chegaram a tal ponto que já estão (pasme) negando que Jesus veio em carne! É claro que eles não dizem isso claramente, abertamente, pois sabem que seriam taxados de hereges (como de fato são). Por isso, lhes é mais conveniente tentar usar uma outra linguagem com uma “carinha bíblica”, que vem com uma roupagem diferente, mas que de fato apenas se alinha com a teoria gnóstica que nega que Jesus veio em carne.
Então, a linguagem “cristã” que eles usam para dar uma miragem de “argumentação” às suas crenças gnósticas consiste no seguinte: Jesus não era homem como nós, ele era apenas “semelhante” (no sentido de “parecido”) com os humanos, mas não era humano de fato, só “semelhante aos homens”. Tá aí o Novo Gnosticismo, renascendo em pleno século XXI, tão herético e blasfemo quanto aquele que tanto incomodou os apóstolos, que por diversas vezes tiveram que reiterar que Jesus veio factualmente em carne:
“Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade”(João 1:14)
“Vocês podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carneprocede de Deus; mas todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está vindo, e agora já está no mundo”(1ª João 4:2-3)
“De fato, muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em corpo. Tal é o enganador e o anticristo”(2ª João 1:7)
“Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado em corpo, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória” (1ª Timóteo 3:16)
Por que os apóstolos eram tão insistentes em dizer que Jesus veio em carne, se Cristo teoricamente não era humano como nós, mas apenas “parecido” com os humanos? A verdade é que eles realmente criam que Jesus não era apenas “semelhante” ou “parecido” com os homens, mas que erarealmente um homem! Se eles cressem que Cristo era apenas “parecido externamente” com os homens, então eles teriam corroborado com a doutrina gnóstica do docetismo que ensinava essa heresia, e não a refutado vigorosamente! Tais apóstatas do século XXI se igualam em tudo aos gnósticos da época do apóstolo João, que ensinavam deste jeito:
“Essa doutrina [gnóstica] era nada mais que um enxerto das filosofias pagãs nas doutrinas cristológicas. Negava o Cristianismo histórico (segundo ela, o Senhor Jesus não teve um corpo, isto é, não veio em carne, e seu corpo seria mera aparência, que chamavam de corpo docético). Seu período áureo foi entre 135-160 d.C., mas o gnosticismo já dava trabalho às igrejas na época dos apóstolos. O evangelista João enfatiza que "o Verbo se fez carne" (Jo 1.14); e "todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus..." (1 Jo 4.3). É bom lembrar que os escritos joaninos são do final do primeiro século, escritos na cidade de Éfeso, então capital da Ásia menor, de onde surgiu o gnosticismo” (Fonte: Sola Scriptura TT)
Como vemos, os gnósticos hereges ensinavam que Jesus era homem apenas em aparência externa, mas não interiormente e factualmente. Misteriosamente, o indivíduo com o qual eu debati pregou exatamente essa mesma história ao dizer:
“Além do mais, existe a diferenciação entre morphe (expressão externa do ser interno) e schema (aparência externa, que pode ser vista). Jesus tornou Deus conhecido aos homens por suas ações, mas foi identificado como um ser humano perfeito (sem pecado) e completo (em todos os aspectos físicos). Logo, as ações de Jesus refletiam quem ele era internamente (morphe), porém, os homens o viam (schema) exatamente como sendo um de nós”
Perceberam o que o herege disse aqui? Tentando mascarar a clareza da sua negação à completa humanidade de Cristo na terra e a negação de que Jesus tenha vindo em carne, ele utiliza um linguajar mais sofisticado fingindo até conhecer o grego, quando na verdade ele apenas repete em um só coro a crença gnóstica de que Jesus parecia um homem em aparência externa, mas não era homem “internamente” (factualmente), apenas os homens o “viam” (externamente) como sendo um de nós. É patentemente óbvio como o indivíduo possui uma crença notavelmente gnóstica, que foi exaustivamente refutada pelos apóstolos e pelos Pais da Igreja. A crença de que Jesus parecia homem externamente, mas não o era realmente (100%), internamente, verdadeiramente.
O cidadão realmente não aprendeu essa heresia lendo a Bíblia, mas a retirou direto dos livros gnósticos. De fato, o pensamento e o parecer gnóstico herético é fundamentalmente o mesmoque estes “novos gnósticos” empregam. É claro que estes não falam abertamente que “Jesus não veio em carne” ou que tinha um “corpo docético” (para parecer que não são antibíblicos), mas a essência do seu pensamento e da sua argumentação é a mesma e conduz aos mesmos pontos e a conclusões iguais. A base consiste em negar a perfeita humanidade de Cristo na terra. Ou seja, em termos claros e sem rodeios, consiste em negar que Jesus tenha vindo em carne.
Mas o leitor ainda pode questionar: e sobre a Bíblia dizer que Jesus veio a “semelhança dos homens”? Será que isso nega que Jesus realmente foi um homem? Clara e objetivamente: Não! Isso não nega que Jesus foi homem! Essa heresia do neo gnosticismo já se alastrou na Igreja a tal ponto que os apologistas evangélicos Norman Geisler e Thomas Howe tiveram que expor uma refutação a ela em seu “Manual de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia”, refutando os hereges no que diz respeito a esse conceito. Vejamos o que eles escreveram em seu livro:
Pergunta – Jesus veio realmente num corpo humano de carne, ou apenas em sua semelhança?
Problema – Paulo afirma que Jesus veio "em semelhança de carne pecaminosa", mas não declara que ele é feito de carne humana, ainda que a Bíblia cite repetidamente o fato de Jesus ter sido encarnado em carne humana, ou seja, de ser verdadeiramente humano, não apenas semelhante a um humano.
Solução – Jesus não foi apenas semelhante aos homens - ele foi um homem. Ele não veio só em semelhança à carne humana, mas veio com um corpo de carne realmente humana. Nesse ponto as Escrituras são claras. João declarou: "E o Verbo [Cristo] se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1:14). Posteriormente ele advertiu que todo aquele que não confessa "que Jesus Cristo veio em carne" não é de Deus (1 Jo 4:2-3; cí 2 Jo 7). De igual forma, Paulo insistiu que "Deus se manifestou em carne" (1 Tm 3:16, SBTB). Noutra parte, nesse mesmo livro, Paulo usa a expressão "semelhança" no sentido de "ser realmente como", não como apenas tendo a "aparência de ser como" (Rm 1:23; 5:14; 6:5). Assim, bem pode ser que Paulo não estivesse fazendo diferenciação entre "semelhança" e "tal como".
Como Geisler diz, Paulo usava o termo grego para “semelhança” no mesmo sentido de “ser realmente como”. E isso mutila com as pretensões dos novos gnósticos do século XXI, que insistem em dizer que por “semelhante” implica necessariamente em “parecido”, negando, assim, que Jesus Cristo foi realmente um homem. O que vemos é que Paulo muitas vezes aplicava no termo “semelhante” como algo que é “realmente como” outro. Por exemplo, ele diz:
“E trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como de pássaros, quadrúpedes e répteis” (Romanos 1:23)
As “imagens” aqui não eram feitas segundo algo apenas “parecido” com os homens, mas era realmente imagens de homens. Em Romanos 5:14, o apóstolo diz:
“No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir” (Romanos 5:14)
O versículo acima seria perfeitamente cabível e plausível se dissesse que a morte reinou até sobre aqueles que não tinham pecado igual Adão. Aqui Paulo empregou a palavra "semelhante" no mesmo sentido de "igual", isto é, com a mesma aplicação prática. Em Romanos 6:5, o mesmo apóstolo compara a ressurreição de Cristo com a nossa própria ressurreição como sendo “semelhante”:
“Se dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Romanos 6:5)
Evidentemente, nós iremos ressuscitar igualmente como Cristo ressuscitou, isto é, ressuscitaremos assim como Cristo, da mesma forma que. A nossa ressurreição não será apenas “parecida” com a de Cristo, pois nós também seremos vivificados e ressurgiremos para a glória em um corpo glorioso e ressurreto. Em resumo, nestes três casos, assim como em outros textos da Escritura, vemos que a substituição do “semelhante” por um “igual”, “assim como” ou “da mesma forma que” (que passam o sentido de igualdade e não de algo parecido) é plenamente, perfeitamente e absolutamente plausível. Então, por que raios que o mesmo caso não possa ser verdadeiro com relação às declarações sobre Jesus ter vindo à “semelhança do homem”, significando que ele era realmente um homem, e não apenas parecido com um?
Essa questão os neo-gnósticos não respondem, pois preferem se acovardar diante das suas próprias heresias modalistas. Uma das alegações dos hereges para tentar sustentar e salvaguardar essa doutrina blasfema é dizer que, se Jesus era humano igual a nós, então ele poderia pecar (i.e, estaria inclinado ao pecado). Para eles, era impossível que Jesus pecasse, não tinha nem a mínima chance de acontecer, a carne de Cristo era diferente da nossa, pois a nossa tem a tendência ao pecado e a de Cristo não tinha. Primeiramente, é bom deixar logo claro uma coisa aqui: eu creio 100% e absolutamente que Jesus nunca pecou, como a Bíblia declara taxativamente (Hb.4:15).
Porém, o fato de ele nunca ter pecado não foi porque era impossível pecar ou por ter uma carne diferente da nossa, mas porque ele foi suficientemente capaz para resistir e vencer as tentações da carne. Aqui está o ponto-chave de toda essa discussão: dizer que Jesus não tinha uma carne igual a nossa e que a carne dele (diferentemente da nossa) não estava suscetível a um desejo pecaminoso significa o mesmo que dizer que Jesus jamais foi tentado. E a Bíblia afirma categoricamente que Cristo foi tentado várias vezes:
“Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mateus 4:1)
Mesmo quando a tentação do deserto chegou ao fim, não é nos dito que o diabo deixou de tentar Jesus, mas que ele esperou até outra ocasião oportuna, deixando legível que Cristo seria tentado mais vezes:
“Tendo terminado todas essas tentações, o diabo o deixou até ocasião oportuna” (Lucas 4:13)
Convenhamos: se fosse impossível que Jesus fosse caísse em tentação, então por que o diabo iria querer tentar Jesus, se não haveria a mínima chance para ele? Se ele sabia que Jesus era naquele momento onipresente, onisciente e onipotente, que não tinha aberto mão de coisa nenhuma da divindade, que era todo-poderoso e inteiramente incapaz de ser suscetível a qualquer tentação, então ele jamais teria tentado Jesus, seria inútil, ilógico e sem qualquer razão de ser. O diabo só tentou Jesus porque sabia que ele tinha chance.
Logicamente Jesus venceu a tentação e o diabo perdeu feio: em todas as vezes. Mas, como disse acima, isso não ocorreu por ser impossível de ocorrer em decorrência do fato de ele ter uma carne humana “diferente” da nossa, mas sim porque foi o mais competente, se consagrou mais, se preparou, foi batizado, foi ao deserto, jejuou quarenta dias e resistiu firmemente a todas as tentações. Dizer que era impossível Jesus ter pecado significa tirar os méritos de Cristo em ter vencido as tentações.
Pense em qualquer conquista que você já teve. O que foi que tornou essa grande conquista algo realmente grande e de enorme relevância a você? Certamente o fato de que existia uma possibilidade de essa grande coisa jamais ter acontecido e você ter perdido, mas por causa da sua luta e perseverança você alcançou, e por isso se satisfaz com isso. Mas se o que você ganhou tivesse sido de “mão beijada”, se fosse algo que seria impossível de não acontecer, se fosse algo que já estivesse fadado a ser assim e ponto final, então não haveria méritos, não haveria “vitória” nisso. A vitória só existe quando há a possibilidade de derrota.
Quando a possibilidade de derrota não existe, não existe vitória, existe apenas uma neutralidade, algo que (sendo bom ou mal) iria acontecer de qualquer jeito mesmo. Resumindo, tudo aquilo que aconteceu na tentação de Jesus no deserto nos revela um homem comprometido com Deus – o Filho de Deus – que, mesmo sendo tão humano quanto qualquer um de nós naquela situação, mostrou que é capaz e possível resistir e vencer a todas as tentações do maligno, como humano, como alguém igual a nós.
Eu posso hoje resistir às tentações da minha carne olhando para o exemplo daquele homem que um dia venceu por mim no deserto e na cruz do Calvário, e me passou o exemplo de que é possível rejeitar os prazeres da carne como o Jesus homem resistiu e venceu. Mas se ele tinha uma carne diferente da minha – como defendem os neo-gnósticos – e era impossível de cair em tentação, então todo este quadro se reverte. Além de não haver nenhum mérito em vencer algo que não tem mínima possibilidade de fracasso e que era impossível não ter sucesso, nós estaríamos até hoje esperando alguém que finalmente se fizesse humano igual a nós, e nos mostrasse que é possível vencermos o pecado mesmo nessa nossa natureza carnal.
Pois se Jesus teve uma carne diferente da nossa e não tinha possibilidade de queda e nem inclinação nenhuma no aspecto da carne humana, então ele era totalmente diferente de mim, a tal ponto que eu não posso buscar inspiração em alguém se este alguém tinha alguma coisa que o diferenciava em termos absolutos de qualquer um de nós, que seria uma carne diferente. Pense da seguinte forma: imagine que você está em um estádio de futebol, tendo como objetivo marcar um gol no meio de campo e acertando a bola no ângulo direito do goleiro.
Milhões de pessoas teriam tentado acertar milhões de vezes, mas nunca conseguíram. Por isso, acharam impossível acertar a bola no ângulo do meio de campo, e começaram a reclamar com o organizador do projeto, dizendo: “Isso é impossível! Você nos colocou desafios que é impossível de se superar”! Então o dono, sabendo que isso não era verdade e que não tinha metido aqueles humanos em um joguinho sem saída, mas querendo provar que era possível vencer, decide provar que isso é possível enviando o seu próprio filho para acertar aquela cobrança e marcar o gol. As pessoas esperaram entusiasmadas para ver se este filho do dono iria conseguir mesmo cumprir todo aquele desafio como sendo humano igual a eles. Então, o filho vai lá, bate na bola, e... gol! No ângulo!
As pessoas comemoram entusiasmadas! Sim, é possível vencer o desafio! Mas pera aí. Pouco depois, descobriram que havia algo de errado nisso tudo. Depois de investigarem cuidadosamente, descobriram que este tal filho do dono apenas parecia um humano, mas não era de fato um humano – era como se fosse um robô pré-programado para acertar a bola no ângulo de tal forma que era impossível não obter êxito naquele desafio. Os humanos, então, se desanimaram e continuaram crendo que era impossível vencer aquele desafio, uma vez sendo que, na única vez que alguém teria conseguido, não era realmente um humano, mas alguém ilimitado, com uma natureza diferente na qual seria realmente impossível não realizar o feito. E todos voltaram para a estaca zero novamente.
Gostaram dessa historinha? Pois é, eu inventei agora mesmo (poderia ter pensado mais para escrever algo mais profundo, mas por hora está bom). Qualquer ser pensante poderá analisar a história acima com o quadro que estamos expondo no momento. Todos nós temos sim um desafio nessa vida, que se chama vencer o pecado. E todos nós temos uma carne pecaminosa (i.e, uma carne voltada ou inclinada para o pecado). Isso não significa que todos nós vamos pecar sempre ou que é impossível não pecar e conseguir vencer as tentações (se fosse assim, não seríamos culpados de pecar em algo que seria impossível não pecar!). Sendo assim, é possível humanamente falando conseguir resistir às tentações do diabo.
Mas falta alguém provar isso. Então Deus, vendo que o mundo todo não estava conseguindo, decidiu enviar o Seu único Filho, chamado Jesus Cristo, como homem, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, um filho de carpinteiro, nascido em Belém da Judeia, circuncidado ao oitavo dia de vida, alguém feito tão humano como qualquer um de nós. E ele preparou, moldou e aperfeiçoou o Filho, até diante dos sofrimentos desta vida como nos diz o escritor de Hebreus (Hb.5:8), para poder fazê-lo forte a fim de resistir e vencer a todas as tentações e entrar sem pecado na glória celestial.
Então Jesus se preparou. Se batizou. Quando sabia que seria tentado, não ficou jogando vídeo game por pensar que seria impossível não cair, mas foi sozinho a um deserto árido e distante, e ainda por cima de jejum, e por quarenta dias e quarenta noites inteiras! Aí Jesus foi tentado, mas venceu, não por ter uma natureza humana supostamente diferente da nossa, mas porque se preparou mais, jejuou mais, se consagrou mais, orou mais, se santificou mais!
Está aí o segredo e os méritos da vitória de Cristo, que desta forma mostrou a nós ser possível que, por meio da oração, louvor, jejum e consagração, possamos vencer as nossas tentações também, com a ajuda do nosso Conselheiro, daquele que já venceu. O diabo sabia que Jesus poderia cair, por isso o tentou. Jesus também sabia que poderia cair, por isso se preparou tanto (em jejum, consagração e oração) para aquele momento. E foi exatamente por Jesus ter vencido mesmo possuindo a mesma carne de nós humanos, que o autor de Hebreus pôde olhar para tudo isso e dizer o seguinte:
“Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade” (Hebreus 4:14-16)
Ele pôde olhar para aquele tão sublime exemplo de Cristo Jesus e dizer: “Olha, Jesus também foi tão humano quanto eu e você, ele também passou pelos mesmos tipos de tentação, mesmo sem ter pecado. E é exatamente pelo fato de ele ter sofrido tentação que ele sabe como é ser tentado e como é difícil matar a carne. Por isso não fique deste jeito que você está. Se levante, aproxime-se do trono da graça com toda a confiança, e receba a misericórdia de Deus que ele derrama sobre nós pela Sua graça”. Aleluia!
Ele diz claramente que Jesus passou por “todo tipo de tentação” (Hb.4:15), ou seja, a carne dele não era diferente da nossa carne, não era uma carne isenta de ser tentada, não era “blindada” a prova de tentações, não era algo que não podia ser abalada de forma nenhuma. E ele diz também que Jesus se “compadece das nossas fraquezas”. Por que? Só porque ele é Deus? Não, mas porque ele foi humano igualzinho eu e você e sabecomo é ser tentado, sabe como não é fácil resistir as tentações, sabe como é ser um humano, como é estar dentro do mesmo tipo de carne que os humanos possuem, sujeito aos mesmos tipos de tentação! Em tudo isso vemos claramente que a única diferença entre Jesus e nós é que ele não pecou (teve uma vitória total) e nós pecamos muitas vezes, e não uma diferença de natureza entre um e o outro.
Em outras palavras, há uma igualdade de natureza (ambos são humanos da mesma forma e possuem a mesma carne enquanto vivendo na terra), o que difere são os feitos de um em relação aos outros (um conseguiu vencer como humano, os outros humanos não conseguíram). Seria o mesmo que eu dissesse: “Pelé era humano como nós, mas foi o único jogador a marcar 1281 gols na história”. Pelé foi o maior jogador de futebol de todos os tempos, e foi o que mais marcou gols na história do futebol, mesmo sendo humano como nós. O que o difere dos demais não é ele não ter sido humano como nós, mas sim de ele ter sido mais eficiente do que os outros humanos.
Da mesma forma, podemos dizer com relação a Jesus: “Cristo era humano como nós e sofreu as mesmas tentações, mas foi o único que nunca pecou na vida”[1]. Isso não aconteceu por Jesus ter uma natureza diferente da nossa, mas porque foi o mais eficiente, preparado e capacitado para realizar a obra de Seu Pai sem qualquer mácula, mancha ou defeito, como o Cordeiro imaculado de Deus, como o Deus que se fez carne e habitou entre nós. E é exatamente o fato de ele ter vencido como humano igual a nós, que nos mostra que nós podemos vencer o pecado nos dias de hoje – mesmo sendo humanos. Isso só aconteceria caso ele tivesse a mesma natureza, ou senão não valeria de exemplo praticável para nós.
E ele só poderia se compadecer das nossas fraquezas se tivesse possuído um corpo humano igual ao nosso – se fosse diferente, ele jamais teria sofrido as tentações humanas que todos nós sofremos em nossa carne para saber como é, e não teria sofrido “todo tipo de tentação”(Hb.4:15), nem teria sido igual a nós “em todos os aspectos” (Hb.2:17), pois o mais importante e essencial, que se refere à própria natureza adquirida como homem, teria sido marcantemente diferente da nossa naquilo que mais importa nessa vida que é vencer as tentações e se santificar.
Portanto, Jesus não teria sido humano como nós. Ele não teria vindo em carne como nós. Ele no máximo teria vindo numa carne diferente, “blindada”, e interiormente com “super poderes” divinos que o diferenciaria de qualquer outra criatura humana que já pisou aqui nessa terra. Mas não. Ele quis ser igual eu. Igual você. Quis ser como nós. Com prontidão se ofereceu para sofrer tentações, para sofrer angústia, para passar frio, noites em jejum, sendo zombado, apedrejado, crucificado e morto pelos judeus. E isso como um homem. Verdadeiramente um homem. Verdadeiramente ele veio em carne. Verdadeiramente ele é o Filho de Deus!
Dizer que Jesus não abriu mão de nenhum atributo nem da sua própria natureza é o mesmo que dizer que o Jesus homem possuía tudo aquilo que possuía antes interiormente. Que dentro de si, num prisma imaterial ou espiritual, ele continuava detendo todos os aspectos da divindade que antes possuía. Significa, assim, limitar o tamanho da profunda sujeição e humilhação que Jesus sofreu ao deixar o Céu e se tornar um homem, como Paulo diz em Filipenses 2:5-8, dizendo que Cristo Jesus não se apegou ao ser igual a Deus, mas decidiu esvaziar-se, humilhar-se, e se tornar um ser humano. Possuir divindade, onipotência, onipresença e onisciência dentro de si não é uma “humilhação”. Quem dera eu fosse “humilhado” deste jeito, com onipotência, onisciência e onipresença tudo junto!
E a linguagem de “esvaziar-se” não se aplica a alguém que continua detendo dentro de si tudo aquilo que detinha antes. Esvaziar significa “retirar o conteúdo; tornar vazio”. Jesus se esvaziou, tornou-se vazio, de tudo aquilo que ele detinha antes como Deus em sua natureza celestial, o que obviamente deve incluir os atributos acima citados (não apenas a glória, que também é um atributo da divindade). E é isso que os neo-gnósticos jamais vão poder compreender: a dimensão do sacrifício de alguém que antes possuía tudo e que abriu mão de tudo isso por amor a mim e a você. Enquanto ainda tiverem essa visão falida e deturpada de que Cristo não era realmente humano como nós mas apenas “parecido”, e enquanto continuarem crendo que ele não abriu mão de nada além do Céu quando se fez homem, não vão jamais poder compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo, que excede todo entendimento.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)
-Nota:
[1] Essa analogia é puramente exemplificativa e eu não estou dizendo que "Jesus é igual Pelé" ou igualando um com o outro, uma vez que é possível que algum indivíduo distorça as minhas palavras tirando-as do seu contexto exemplificativo.
[1] Essa analogia é puramente exemplificativa e eu não estou dizendo que "Jesus é igual Pelé" ou igualando um com o outro, uma vez que é possível que algum indivíduo distorça as minhas palavras tirando-as do seu contexto exemplificativo.
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Lucas, excelente seu comentário, mas com uma ressalva; em 1 Timóteo 3:16 o texto correto pode ser esse,
ResponderExcluir.
“Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória”
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Alguém comentou:
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"Alguns manuscritos inseriram a palavra Deus para a palavra quem, ou aquele que. O Termo “Deus" é o mais improvável de ter feito parte dos manuscritos mais antigos. Tais interpolações, como a adição espúria trinitária em 1 João 5:7, que é omitido pelo traduções modernas, sugere que alguém .estava tentando forçar uma nova idéia sobre o texto original ".
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Citado aqui, Lucas
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http://unveiling-christianity.org/2012/02/17/1-timothy-316/#
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Por que os manuscritos originais não trazem a palavra Deus, e por que foi feita a alteração posteriormente?
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1 Timóteo 3:16 (KJV)
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E sem controvérsia grande é o mistério da piedade: Deus foi manifestado na carne, justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido na glória.
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1 Timóteo 3:16 (NVI)
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E, por confissão comum é grande o mistério da piedade: Aquele que foi revelado na carne, foi justificado no Espírito, pregado pelos anjos, proclamado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória.
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A ARA diz,
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“Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória”
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A Tradução na Linguagem de hoje diz,
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“Sem nenhuma dúvida, é grandiosa a verdade revelada da nossa religião. Essa verdade é a seguinte: Ele se tornou um ser humano, foi aprovado pelo Espírito de Deus, foi visto pelos anjos, foi anunciado entre as nações, foi aceito com fé por muitos no mundo inteiro e foi levado para a glória
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A João Ferreira de Almeida Atualizada, diz,
“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória!
Você deve ter notado a KJV diz " Deus se manifestou .. ", enquanto a NVI e outras dizem:" Aquele que se manifestou .. "
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Existem várias outras traduções que trazem Ele,ou aquele que, ao invés de Deus. A New Revised Standard Bíblia, Holman Cristian Standard Bible e outras, como também o Novo Testamento Judaico. Por que a diferença dramática?
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A Inglesh Standard Version, baseada nos melhores manuscritos disponíveis, traz o versículo da seguinte forma,
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“Great indeed, we confess, is the mystery of godliness: He was manifested in the flesh, vindicated by the Spirit, seen by angels, proclaimed among the nations, believed on in the world, taken up in glory”
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Qual tradução faria uma mudança drástica dessa se soubesse que o original contém a palavra Deus?
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Existe um livro intitulado, A CORRUPÇÃO ORTODOXA DE ESCRITURA de Bart D. Erhman, onde ele diz que o pronome relativo “que”, seguido de aquele, foi intencionalmente alterado por um escriba para o nome de Deus.
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Não pretendo diminuir Jesus, mas será que alguns aqui já se perguntaram por que um número grande de traduções mantiveram “aquele que” se realmente soubessem, tivessem profundo conhecimento, de que o original trazia a palavra Deus?
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É o contrário, Lucas
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Depois eu lhe envio algo melhor sobre Atos 20:28
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Abraços
Lucas, a tradução tradicional inclui a frase "Deus foi manifestado na carne", mas o Códice Alexandrino, um dos primeiros e a maioria dos manuscritos completos da Bíblia, considerados por estudiosos, se lê: "aquele que foi manifestado na carne", e não como os manuscritos mais recentes, onde lemos: "Deus foi manifestado na carne".
ResponderExcluir.
Aqui é 1 Timóteo 3:16 no grego:
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καὶ ὁμολογουμένως μέγα ἐστὶν τὸ τῆς εὐσεβείας μυστήριον· ὃς ἐφανερώθη ἐν σαρκί, ἐδικαιώθη ἐν πνεύματι, ὤφθη ἀγγέλοις, ἐκηρύχθη ἐν ἔθνεσιν, ἐπιστεύθη ἐν κόσμῳ, ἀνελήμφθη ἐν δόξη.
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Esta é a tradução direta do grego de 1 Timóteo
3:16: " E, confessadamente, grande é o mistério da piedade: Quem [ou que] foi manifestado em carne .... "
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A palavra grega Hos [ὃς] é a palavra "quem" ou "que", que é incorretamente traduzida como "Deus".
Está aí meu caro amigo,leia a página no Google Chorme e traduza com a ferramente disponivel. A leitura é simplesmente incrível!
ResponderExcluir.
http://www.angelfire.com/space/thegospeltruth/trinity/verses/1Tim3_16.html
Lucas, e aqui vai o cheque mate para os marianos: Não se pode dizer que DEUS FOI JUSTIFICADO EM ESPIRITO, e é o que o texto faz. Portanto, sabemos agora que a palavra Deus jamais esteve na escrita original,
ResponderExcluir.
“Evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória”
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Jesus, que tinha o mesmo nome como o de Josué (Oséias) dos dias de Moisés (Nm 13:16), o Messias Ungido, foi justificado em espírito. Pois é, Lucas, a raiz do nome de DEUS era Josué, nome de gente. Aliás, se ele vivesse hoje no Brasil certamente teria identidade e CPF!
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Os católicos vão ter um acesso!
Lucas, voce escreveu,
ResponderExcluir.
"... Deus, vendo que o mundo todo não estava conseguindo, decidiu enviar o Seu único Filho, chamado Jesus Cristo, como homem, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, um filho de carpinteiro, nascido em Belém da Judeia, circuncidado ao oitavo dia de vida, alguém feito tão humano como qualquer um de nós...".
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Veja que absurdo, alguém , no século XXI estar tentando convencer uma turba teimosa de doer, que Jesus era humano. Olha em que mundo chegamos? Tem gente por aí imaginado que Jesus foi um ser gerado no Templo dos deuses do Olimpo!
Olá, Alon. Muito bom os seus comentários!
ExcluirRealmente, tem gente que ainda imagina que Jesus Cristo era uma espécie de Goku com poderes especiais aqui na terra, com todos os poderes da divindade em sua pessoa humana. Um deles até citou outro dia pra mim o texto de Mateus 26:53 para "provar" que Jesus era onipotente na terra. Veja só o que o texto diz:
"Você acha que eu não posso pedir a meu Pai, e ele não colocaria imediatamente à minha disposição mais de doze legiões de anjos?" (Mateus 26:53)
Curiosamente, o texto bíblico diz que Jesus poderia PEDIR AO PAI para que ELE [o Pai, e não Jesus] colocasse à disposição de Jesus as doze legiões de anjos, e não que o PRÓPRIO JESUS fizesse uso de uma suposta "onipotência" para chamar os anjos em sua defesa. Ora, se Jesus tivesse o atributo divino da onipotência enquanto humano, ele nem precisaria ROGAR AO PAI para enviar ajuda a ele, pois o próprio Cristo possuiria a onipotência e ele próprio poderia tranquilamente enviar todos estes anjos. A tradução da Bíblia que estes indivíduos acreditam que deveria ser a verdadeira seria mais ou menos assim:
"Você acha que EU MESMO não posso colocar imediatamente à minha disposição mais de doze legiões de anjos?" (Mateus 26:53)
Infelizmente para os gnósticos, docetistas e modalistas do século XXI, Jesus mostra DEPENDÊNCIA ao Pai para que Ele realizasse tal feito em seu favor, e não que o próprio Cristo fosse onipotente na terra e pudesse enviar todos aqueles anjos.
É incrível como a mente de tantos destes sujeitos é tão curta de raciocínio, conseguem fazer uso de um texto que é contra eles mesmos!
Abraços em Cristo!
ExcluirLucas, foi magnífico esse final seu aqui,
“... Enquanto ainda tiverem essa visão falida e deturpada de que Cristo não era realmente humano como nós mas apenas “parecido”, e enquanto continuarem crendo que ele não abriu mão de nada além do Céu quando se fez homem, não vão jamais poder compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Cristo, que excede todo entendimento”.
.
Verdade Lucas, Ele nos amou – um homem nascido aqui, que viveu nessa terra, teve família, irmãos, primos e tios, foi o nosso salvador. Ele também tinha uma profissão, a de carpinteiro, e residia numa cidade chamada Nazaré. Isso é simplesmente encorajador e incrível! Quando olhamos profundamente para Jesus como o “... HOMEM aprovado por Deus” (Atos 2:22), que ofereceu sua vida por nós, devemos ser animados e fortificados na fé por saber que ele foi nosso substituto.O problema todo é que milhões de cristãos neste mundo tem receio de falar da total humanidade de Cristo, tirando dele a qualidade principal para entendimento de todo o plano de Deus a nosso favor.
Outra coisa, meu irmão, observe você o argumento dos evangélicos que afirmam que Jesus era Deus quando eles tentam fugir dos católicos que dizem que Maria é mãe de Deus, então:
Excluir“Maria foi apenas mãe das carnes de Jesus, pois a parte divina, o logos que habitava nEle, era eterno”.
Esse é apenas um resumo da afirmação descarada de que “Maria apenas gerou o corpo de Jesus”. Pois é, eles tentam dizer, sem perceber, que Jesus foi o único que não teve alma e espirito. Todos os nascidos de mulher são compostos de corpo, alma e espirito, mas Jesus não (?). Jesus era o logos eterno dentro do corpo que saiu do ventre de Maria, tentam dizer.
As pessoas tendem a afirmar que Jesus era Deus quando aqui andou pelo fato de achar que ele era mesmo diferente dos humanos, um Deus, ou mesmo, o Deus – ou quem sabe não pensem que Deus é Jor-El, pai do super man? O que parece é que não interessa a esse povo declarar que Jesus foi Deus quando aqui andou se não tem em mente que ele era alguém não formado no útero de uma humana, mas sim um ser ontológico, que espalhava sinais miraculosos por que veio do espaço.
Lembrei-me dos judeus que gostavam de sinais do céu. Com que mente eles disseram essa palavra quando viram Jesus diante deles?
“Todavia bem sabemos de onde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é”. Joao 7:27
Perceberam como tinham sede do ser misterioso, do deus do Olimpo, o endeusado homem que veio do espaço? Humano não servia para eles não, e ainda dizem descaradamente, sem esconder o misticismo em sua crença: “... quando vier o Messias, ninguém saberá de onde ele é”. Pois é, talvez ele quando vier vai vir de nave até a terra! Aí os judeus que buscam sinais acreditarão!
Da terra não serve! Se for de carne e osso não dá pra ser o mediador!
Por isso a religião católica está cheia de mediadores, afinal de contas ainda estão atrás de um substituto humano para quitar os pecados dos caídos em Adão.
Afirmar que Jesus era Deus quando aqui andou significa confessar que Jesus não veio em carne, pois o que desejam é fazer dele uma criatura divina, não humana. Dentro dessa afirmação esta camuflada a manobra anticristã de que Ele era um ser de outro lugar que não a terra. Ou seja, os romanistas tentam dizer que dentro do ventre de Maria estava um ser de outra galaxia, e que Jor El (eles confundem Deus com o pai do Super homem) entrou em seu corpo fazendo dEle meio homem e meio Deus. Esse povo místico, e entre eles evangélicos de todas as denominações, estão descaradamente confessando que Jesus não veio em carne - a mesma carne dos caídos em Adão, tendo corpo, alma e espírito, um conjunto de partes formado pelos nascidos de mulher.
Lucas Banzoli, pensa comigo: Será mesmo possível aceitar a tesse de que Jesus era Deus, que deixou a sua glória se despindo dos seus atributos divinos?
ResponderExcluirBem, é aí que começa a confusão, só não sei como alguns ainda não perceberam, pois o problema é enorme, e esse problema parece ser imperceptível para muitos.
A mensagem de que Jesus era Deus, que se despiu da sua glória tornando-se um ser humano, passa a ser algo confuso quando nos defrontamos com alguns fatos. E aqui começa o engano: A vinda do Messias não anulou a supremacia e glória de Deus, pois Ele jamais deixou de existir separado de Jesus, e muito menos perdeu seus atributos divinos. Portanto, essa história mau explicada de que Deus se despiu dos seus poderes é a maior furada do século. Por isso Cristo não podia ter sido Deus. Percebeu o problemão, Lucas?
Essa crença de Deus abandonando seus atributos ele mesmo e se movendo do céu a terra não tem fundamento e não está de acordo com as Escrituras que confirmam que Deus é Onipresente e Onipotente. Esses sempre foram atributos essenciais do Deus de Israel. (1 Rs 8:27; 2 Cr 2:6; 6:18, Sl 139:7-10; Jer 23:24, Atos 17:27-8; Ef 1:23). Os muitos por aí que tentam dizer que Deus abandonou as regiões celestiais para vir - literalmente – à terra, deveriam se preparar muito bem quando confrontados com passagens como essa do Salmo 139:7-10,
Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
Deus não se despiu da sua glória, não se esvaziou dos seus atributos e muito menos desceu a terra e se transformou num ser humano porque ele é imutável, como testemunha as Escrituras sobre a imutabilidade de Deus, (Sl 102:25-7; Mal 3:6, Hb 1:10-12, 6:13-18;Tg 1:17).
Como fica evidente, Lucas, podemos excluir a possibilidade de Jesus ter sido Deus, pois Deus mesmo jamais abriu mão de sua soberania e manifestações criadas da sua glória divina, pois vemos o Pai e o Espírito Santo desfrutarem desses atributos sem interrupção durante o seu - de Jesus - ministério terreno e em todo tempo antes do seu ministério. E se eles desfrutaram da divindade neles enquanto Jesus aqui estava, significa que Deus mesmo jamais mudou e nem precisaria mudar. Ou seja, ele continuou agindo e existindo acima nos céus e embaixo na terra, operando através do seu poder. Deus continuou a existir separado de Jesus mesmo enquanto Jesus aqui estava.
Jesus esvaziou-se da glória de Deus, mesmo tendo a natureza de Deus, na sua natureza humana era cheio do Espírito Santo.
ResponderExcluirEle foi ungido com oléo de alegria mais do que seus irmãos.
O homem Jesus era cheio do Espirito Santo.
Nunca alguém negou que Jesus fosse cheio do Espírito Santo. Nós também somos cheios do Espírito Santo (At.13:52). Sobre a natureza de Cristo na terra, respondi a mensagem semelhante aqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/09/maria-e-mae-de-deus-theotokos.html
(confira na caixa de comentários do artigo).
Como é que fica Lucas? Católicos e evangélicos dizem que Deus desceu do céu abrindo mão de seus poderes e se fazendo homem. O problema é que o Deus Pai nunca desceu do céu e muito menos deixou de operar enquanto Jesus era gerado, nascido e se desenvolvido como homem diante do mundo. O Senhor Deus de Israel operou maravilhas até Jesus fazer trinta anos e começar seu ministério, operou depois e nunca deixou de operar. A questão é: Como você, ou quem quer que se aventure a responder, vai resolver esse problemão? Deus estava no céu enquanto seu Filho Jesus nascia aqui na terra. Sempre foram dois, e não um... Como vamos resolver? Eram dois deuses, um ficou no céu e o outro desceu?
ResponderExcluirPor que muitos insistem em argumentar que o Deus de Abraão, Isac e Jacó deixou as regiões celestiais, se despiu da sua glória, se esvaziou como muitos dizem, e habitou entre os homens em pessoa se de lá ele nunca saiu?
Se Jesus era o Deus de Abraão que se esvaziou totalmente da sua majestade - como a Bíblia demonstra em várias passagens, e em uma delas ele nem sabia quem o havia tocado na ocasião da mulher do fluxo de sangue - quem então operava sinais e prodógios através dele? De quem foi a vóz vinda do céu que dizia “este é MEU FILHO amado em quem me comprazo?”.
O Poder vinha de cima ou não vinha, Lucas? Quem operava? Obviamente que o Deus de Israel! Quem dise que ele desceu e abriu mão de sua glória, tomou a forma de servo e se fez semelhante aos homens?
Olá, Alon. Quando dizemos que Deus se fez carne estamos falando da segunda pessoa da divindade (Jesus Cristo) e não do Pai. Logicamente não eram dois deuses, era um único Deus em três pessoas, a primeira pessoa da divindade (Pai) permaneceu no Céu, assim como a terceira (Espírito Santo), ao passo que a segunda (Jesus Cristo) se despiu de "si mesmo" (sua natureza) para se fazer humano na terra.
ExcluirPortanto, se cremos que "o Verbo era Deus" (Jo.1:1) e que "o Verbo se fez carne"(Jo.1:14), podemos crer por consequência lógica que Deus se fez carne, sem implicar que o próprio Pai (ou o Espírito Santo) tenha se tornado humano. Deus o Pai jamais abriu mão de sua glória ou atributos divinos e nunca tomou a forma de servo e se fez semelhante aos homens, quem fez tudo isso foi Jesus Cristo. Abraços.
O problema do Alon, é que Jesus sendo possuidor da natureza divina, não poderia o mesmo ter vindo em carne.
ResponderExcluirOra, Jesus abriu mão de seus atributos divino e não de sua natureza divina.
Um forte abraço Lucas.
Neilom Soares.
Olá, Neilom. Não quero me envolver no debate que você e o Alon estão tendo, já mostrei minha opinião a respeito disso nesse e no outro artigo que vocês estão comentando, se vocês quiserem debater entre vocês aqui não tem problema, este é um espaço democrático, mas de minha parte não há muito o que acrescentar, sobre a suposta diferença entre atributos e natureza divina eu já respondi no outro post. Um abraço.
ExcluirMeu amigo quero expressar somente a PALAVRA DE DEUS, sem meus pensamentos e sem desprezar os seu modo de pensar mas quando se trata em relação a Bíblia nossos pensamentos não é nunca estará sobre a PALAVRA DE DEUS
ExcluirJoão 1 - 14. E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. Vimos a sua glória, glória como a do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade.
1 João 4 - 1. Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, porém, avaliai com cuidado se os espíritos procedem de Deus, porquanto muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. 2. Deste modo, podeis reconhecer o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; 3. mas todo espírito que não confessa Jesus não provém de Deus. Ao contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir e, presentemente, já está no mundo.
2 João 1 - 7. Entretanto, muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Esse é o modo de ser do mentiroso e do anticristo.
1 Timóteo 3 - 16. Sem dúvida, grande é esse mistério da fé: Deus foi manifestado em carne, foi justificado no Espírito, contemplado pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo e recebido acima na glória.
Filipenses 2 - 7. mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. 8. Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz.
E a linguagem de “esvaziar-se” não se aplica a alguém que continua detendo dentro de si tudo aquilo que detinha antes. Esvaziar significa “retirar o conteúdo; tornar vazio”.
Lucas 1 - 31. Eis que engravidarás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.
“O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou.”
Hebreus 4:15
A forma de homem, eu a vejo por natureza.
ResponderExcluirSe a sua forma de homem é por natureza, por que a sua forma de Deus não o seria?
Mas éclaro que o é, e Paulo demostra isso com muita propriedade.
Um forte abraço.
Neilom Soares.
Olá, Neilom, a paz. Creio que o que o Alon etá dizendo (não tenho absoluta certeza se ele pensa assim, mas é mais próxima da minha visão sobre o tema) é que o "forma de Deus" é a condição divina de Cristo no Céu, e a "forma de homem" refere-se à condição humana de Cristo na terra. Sendo assim, não haveria contradição entre essa passagem e o fato de que Cristo tenha sido plenamente humano na terra. Embora tenha lido recentemente o Alon fazendo uma exegese diferente desta passagem num fórum do Orkut, não consegui seguir bem o raciocínio dele, parece que difere um pouco do meu, de qualquer forma abro espaço aqui também para o próprio Alon explicar melhor a visão dele a este respeito assim como você já tem demonstrado a sua. Fique com Deus.
ExcluirPelo o que eu ja tenho debatido com ele, tudo indica que ele nega a divindade de Cristo, tanto na sua encarnação,quanto na sua glorificação.
ResponderExcluirMas de qualquer forma, valeu, pelo espaço cedido.
Vc sumiu da comunidade, aparece.
Um forte abraço.
É complicado debater no Orkut porque a minha experiência em debater por lá não foi muito satisfatória. Não há moderação, vez por outra aparecem trolls que só querem aparecer ou desviar o assunto de um tópico, e no fim das contas tudo aquilo que a gente escreveu vira "nada" depois que o tópico é encerrado ou cai no esquecimento, fiquei uns 3 anos debatendo no Orkut e de todo o tempo que eu passei escrevendo por lá sobrou quase nada que pôde ser aproveitado, o Orkut se esvaziou, as comunidades acabaram (ou diminuíram muito o movimento) e hoje ninguém mais lê o que a gente escreveu naquela época, por isso achei melhor ideia criar um blog onde posso escrever alguma coisa que ficará gravada e não será perdida ou esquecida com o passar do tempo. Um abraço.
ExcluirNeilom disse: "Pelo o que eu ja tenho debatido com ele, tudo indica que ele nega a divindade de Cristo, tanto na sua encarnação,quanto na sua glorificação".
ExcluirVoce nao entendeu nada entao, pois eu jamais neguei que o Jesus glorificado nao e divino. Alias, ele foi para o mundo dos espiritos, pra cima. Gostou dessa? Ai e divino ne mesmo? Hoje ele aparece e desaparece, brilha e nao brilha, flutua e fala ate sem que voce o veja. E isso que voce chama de divino? Sera que a divindade que voces aplicam hoje a ele se resume apenas em dizer que e ele subiu e vive entre os deuses e anjos? Era isso que voce queria para que se afirmasse que ele e divino?
Como a coisa funicona, NEILOM? Voce diz ai que pelo que vc leu TUDO INDICA que eu disse isso ou aquilo. O problema e que voce entendeu tudo errado e injetou ai um TUDO INDICA!
Sempre achei que voce fugiu da escola! To certo?
Fala King Davi, blz pura?
ExcluirAqui está o seu versículo preferido, onde vc se ultiliza e utilizou dele para negar a divindade de Cristo;
E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3.
O que vc quis dizer ou quer dizer, quando usa este versículo?
Um forte abraço.
Como este é um espaço democrático deixarei vocês dois debaterem a vontade sobre este tema, se quiserem posso até abrir uma página especial pra vocês. Apenas contenham os "ânimos" sem provocações ou agressividades, são dois ótimos debatedores e creio que será bem interessante. Abraços.
ExcluirÉ a mais pura verdade.
ResponderExcluirSeu material é excelente, vc tem um arsenal aqui, parabéns pela dedicação.
Que Deus continue te abençoando e te dando sempre esta disposição em expor esses materiais.
Abraços.
Muito obrigado, um abraço!
ExcluirDa minha parte, tô dentro.
ResponderExcluirAbraços.
Fica com Deus.
. Nós cremos e confessamos que Jesus de Nazaré, judeu nascido duma filha de Israel, em Belém, no tempo do rei Herodes o Grande e do imperador César Augusto, carpinteiro de profissão, morto crucificado em Jerusalém sob o procurador Pôncio Pilatos no reinado do imperador Tibério, é o Filho eterno de Deus feito homem; que Ele «saiu de Deus» (Jo 13, 3), «desceu do céu» (Jo 3, 13; 6, 33) e «veio na carne» (5), porque «o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade [...] Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos, graça sobre graça» (Jo 1, 14, 16).
ResponderExcluirA Bíblia diz que Jesus foi 100% Deus?
ResponderExcluirSim, a Bíblia é clara a esse respeito. Jesus Cristo, em sua passagem pela terra, demonstrou prerrogativas que somente são aplicáveis a Deus. (1) Perdoou pecados (Mt 9. 6). (2) Aceitou ser adorado (Mc 5.6; Jo 9.38). (3) Tinha conhecimento do futuro (Lc 22.31-34). Foi identificado nas profecias como sendo Deus (Mt 1.23 – Cf. Is 7.14) e o Soberano e Senhor (Jd 1.4). Além dessas provas irrefutáveis, Jesus é claramente identificado na Bíblia como sendo Deus, de forma escancarada: “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2.13). Nesse mesmo pensamento, vários outros textos afirmam que Jesus Cristo é Deus: (Por exemplo: Ap 1.8; 2 Pe 1.1).
Assim, fica claro que a Bíblia afirma claramente que Jesus era tanto Deus como homem. Ele se encarnou com o propósito de ser o Salvador prometido por Deus, o “Deus conosco” e cumpriu Sua missão fielmente até o fim! Uma natureza não anulou a outra. Assim, o correto não é dizer se Ele era Deus ou era homem, mas dizer que Ele era 100% Deus e 100% homem. É isso que a Bíblia afirma!
Como bem disse o profeta Isaías, no capítulo 9 e versículo 6: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, DEUS FORTE, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz."
E Paulo, no texto que afirma mais claramente a divindade total e a humanidade total de Cristo, declara: "Porque nele habita CORPORALMENTE TODA a PLENITUDE da DIVINDADE;"Colossenses 2:9.
Significado de CORPORALMENTE: "adv. De maneira corporal; em que ocorre pessoalmente.
(Etm. corporal + mente)";
PLENITUDE: s.f. Condição daquilo que está completo, inteiro; que se apresenta em sua totalidade ou integralmente: a beleza em sua plenitude.
(Etm. do latim: plenitudinis)
DIVINDADE: s.f. Ser sagrado, que provém de Deus ou a Ele se refere; a ESSÊNCIA divina; Deus.
Além do mais, se houve um momento em que o Logos, O Verbo, a 2ª Pessoa da Santíssima Trindade deixou de ser Deus, então a essência divina, o próprio Deus, não seria eterno, pois houve um momento em que o Logos DEIXOU de ser Deus, ou seja, Deus deixou de existir!
A Paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!
Não é possível ser 100% de uma coisa e 100% de outra ao mesmo tempo... Se seguirmos o argumento que Jesus é Deus e homem ao mesmo tempo no período em que habitou a Terra, assumimos que é 50% homem e 50% Deus, o que não é verdade. Jesus veio sem a onipotência, onipresença e onisciência. Jesus estava sujeito a pecar (mas não pecou e cumpriu a lei) . Mesmo se fosse 1% Deus com poder e glória, o diabo não teria qualquer chance nas tentações do deserto.. Quem entra na batalha sabendo de antemão que vai perder? Após a ressurreição, Jesus reassume o atributo divino e eterno, deixando de ser carne para ser 100% Deus.
ExcluirAí que vc se engana Cristo subiu aos céus em carne e osso, num corpo glorificado. Jesus Cristo é homem e Deus neste exato momento.
ExcluirVeio como homem, é divino como Deus, hoje. Foi necessário que viesse como homem, a fim de sofrer as tentações no deserto e cumprir a missão de ser o redentor da humanidade. Sendo Jesus como Deus na Terra, será que Deus pode morrer?? Quando se diz Jesus homem, fala-se da natureza humana de Jesus enquanto esteve na Terra. Hoje Ele vive em razão da ressurreição gloriosa, na qual os justos participarão no dia da ressurreição.
ExcluirJesus homem, Deus na Terra sem os atributos divinos; Jesus glorioso, Deus nos céus sem as fraquezas humanas.
ExcluirA Bíblia diz que Jesus, EM TUDO, era semelhante ao homem, pois, se assim não fosse, o sacrifício não teria sido perfeito: “Por isso convinha que EM TUDO fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo” (Hb 2:17).
ExcluirDessa forma, sendo totalmente homem, Jesus pôde ser chamado de segundo Adão, tendo sido, milagrosamente, gerado, no ventre de uma virgem, pelo Espírito Santo, com a mesma natureza do primeiro Adão (em estado de perfeição moral).
Pelo que parece, Maria não teve qualquer participação na geração do Filho de Deus (óvulo, gene, etc), pois como diz a Bíblia , Jesus foi gerado pelo Espirito Santo (Mt 1:20) e não por Maria, de forma que ela realizou tão somente a gestação e não a geração do Filho de Deus (uma espécie de barriga de aluguel).
Se não fosse assim, Jesus teria herdado algo de Maria e, portanto, possuiria a natureza humana pecadora.
Quando a Palavra se fez carne, a Bíblia diz que Ela esvaziou-se da Sua glória (Fp 2:7), e, como foi dito acima, EM TUDO se fez semelhante ao homem.
Mas, o que isso representa, ou seja, Deus esvaziou-se do que?
Se Ele não se esvaziou da sua divindade (onipresença, onipotência e onisciência), como pôde ocorrer os seguintes eventos:
1 – “E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça na presença de Deus e de todas as pessoas” (Lc 2:52); como crescer em sabedoria se a própria sabedoria é aluna de Deus?
2 – “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai” (Mateus 24:36); onde está a onisciência divina, ou será que Ele faltou com a verdade?
3 – “E, por vossa causa, folgo de que eu lá não estivesse, para que creiais; mas vamos ter com ele” (Jo 11:15); como fica Sua onipresença, ou será que mais uma vez Ele faltou com a verdade?
4 – “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28:18); se Ele era onipotente, por que, então, Ele diz que, a partir daquele momento, era Lhe dado todo o poder no céu, na terra e debaixo dela?
Alguns dizem que a explicação para essas falas de Jesus, não passam de antropomorfismos, mas todas as vezes que alguém diz “não sei” (sabendo) , “não posso” (podendo) , “não estava em determinado lugar” (estando), tais pronunciamentos não passam de MENTIRA; e Deus não pode mentir!!!
Outrossim, se a Palavra feita carne tivesse acrescentado a natureza humana ao Seu ser, Jesus não teria, portanto, “esvaziado-se” de nada, ao contrário, teria acrescentado algo ao Seu ser.
Mas a Bíblia diz que Jesus “esvaziou-se” de algo que possuía, conforme João 17:5: “E agora glorifica-me tu, Ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória QUE TINHA contigo antes que o mundo existisse” . ( João 17:5 ).
Fica, então, a seguinte pergunta: do que, então, Jesus esvaziou-se, se, como alguns dizem, Ele manteve a Sua divindade (onipresença, onipotência e onisciência)?
A declaração do apóstolo João, em Jo 1:14, nos mostra que a glória que Jesus deixou de possuir não é a mesma que foi citada em Jo 17:5: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua GLÓRIA, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1:14).
Portanto, a mim, só me resta concluir que o esvaziamento da Palavra (Fp 2:7) está relacionado à divindade (onipotência, onisciência e onipresença), pois os demais atributos (sabedoria, graça, verdade, justiça, etc) estavam com Ele, como disse o apóstolo João.
Mas e os sinais que foram realizados em Seu ministério?
(continua...)
(continuação...)
ExcluirJesus deixou bem claro que não era Ele quem fazia os sinais (e Ele não pode mentir), mas o Pai que estava n´Ele era quem fazia as obras (Jo 14:10).
Ou seja, quando Jesus foi ungido pelo Espírito Santo (Mt 3:16), por ocasião do batismo nas águas, Jesus recebeu a virtude para realizar as obras e, inclusive, conhecer as intenções dos corações, em cumprimento ao que disse o profeta Isaías (Is 11:2, Is 42:1, Is 61:1 a At 10:38).
Ou seja, Deus derramou em Jesus TODA a plenitude da divindade (Cl 2:9), representada pelo Espirito Santo (João 1:16, João 3:34), o qual Lhe revelava toda a perfeita vontade de Deus, os mistérios divinos, os sentimentos/pensamentos das pessoas e Lhe dava virtude e poder para curar e operar maravilhas:
1 - Jo 3:32: "E aquilo que ouviu e viu... ".
2 - Jo 3:11: "Nos dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos... ".
3 - Jo 5:19: "O Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se não o vir fazer o Pai porque tudo quanto ele faz, o Filho faz igualmente".
4 - Jo 5:30: "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu testemunho é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do pai que me enviou".
5 - Jo 8:26: "O que tenho ouvido, isso falo ao mundo".
6 - Jo 12:49-50: "Porque eu não tenho falado de mim mesmo, mas o pai que me enviou, ele me deu mandamento sobre o que ei de dizer e o que ei de falar. E sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que falo, falo-o como o Pai mo tem dito".
7 - Jo 14:10: "As palavras que vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o pai que está em mim é quem faz as obras".
8 - Jo 15:15: "Tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer".
9 - Lc 4:14: "Então, pela virtude do Espirito, voltou Jesus para a Galiléia".
10 - Lc 5:17: "E a virtude do Senhor estava com ele para curar".
Por isso, é que está dito que o Pai entregou TUDO nas mãos do Filho (Jo 3:35, Lc 10:22, Jo 5:20).
Finalizando, creio que tal raciocínio nos permite, inclusive, explicar o que houve por ocasião da morte do Filho de Deus, quando o Pai retirou Seu Espírito de Jesus Cristo e a morte pôde, então, abraçá-Lo.
Deus vos abençoe!!!
Marcelo Victor
Apenas para complementar a minha primeira mensagem, gostaria de acrescentar a seguinte parábola: "Não há sentido em dizer que um sujeito extremamente rico abriu mão da sua riqueza, caso ele não tenha assinado um documento, transferindo, de fato, toda a sua riqueza para outrem, ou doando seus bens. Somente assim, essa pessoa poderia dizer que verdadeiramente se tornou pobre. Se tal pessoa apenas disse que abriu mão da sua riqueza, mas não foi ao cartório e não transferiu todos os seus bens para outrem, ela, de fato, não se tornou pobre, mas apenas fez de conta que abriu mão da sua riqueza, continuando a ser o dono dos bens (uma baita hipocrisia)".
ExcluirAssim sendo, se a Palavra de Deus não se despojou dos seus atributos imanentes (onipresença, onisciência e onipotência) para que pudesse condenar o pecado na carne, através da sua morte, Ela jamais teria sido um ser humano à semelhança dos demais e seu sacrifício não seria perfeito (sendo, portanto, inválido).
Como ver sinceridade nas seguintes palavras de Paulo: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2 Co 8.9).
Se isso não for assim, como entender, então, o fato d´Ele ter sido feito menor do que os anjos (Hb 2:7) e, em tudo, ser semelhante aos homens (Hb 2:17)? Seria Ele, então, um Deus menor? Claro que não! Ele era um ser humano perfeito, como o primeiro Adão, com todos os atributos morais de Deus.
Creio que, de uma maneira real e concreta, o infinito Deus tornou-se finito, o eterno Deus tornou-se mortal, o onipotente Deus limitou-se ao poder humano, o onipresente Deus limitou-se a ser apenas presente, o onisciente Deus limitou-se a ser apenas ciente, o imutável Deus tornou-se mutável, o Senhor de todas as coisas tornou-se servo, o invisível Deus tornou-se visível, Aquele que não pode ser tentado pelo mal deixou-se tentar e Aquele que é três vezes santo fez-se maldição na cruz.
Deus te abençoe!!!
Muito bom seus comentários, Marcelo. Abs!
ExcluirEu creio que Jesus veio em carne, sentia dores, sentia como nós (creio que por isso o diabo "pensou" ter chances em derrotá-lo no deserto), porém como está dito em colossenses, nele residia a plenitude da divindade (a plenitude do Espírito Santo), foi homem, mas viveu sem pecado. Sofreu, pediu ao Pai que afastasse dele o cálice (a ira da cruz), ou seja, ele falava com Deus (Deus falando com Ele mesmo?), se sentiu abandonado na cruz (como poderia Deus se sentir abandonado Dele mesmo?). Veio como homem, sabia da plenitude do Espírito que tinha, mas também sabia da vontade do Pai (rasgar o véu e abrir o caminho dos homens até Ele, ser o Cordeiro sem defeito para o sacrifício final). Ele tinha "poderes" para tudo: Curar, ressuscitar, salvar, através do Espírito Santo que habitava nele e hoje habita naquele que crer("aquele que crer em mim, obras maiores fará"). A diferença Dele para nós é que Ele foi homem sem pecado e foi concebido não por formas naturais, veio direto do Deus Pai (deu Seu filho unigênito para ser o mediador entre Deus e os homens= "Eu sou o Caminho"). Ninguém chega ao Pai senão por Jesus (João 14). Resumindo, eu creio que Jesus veio em carne, 100% Santo.
ResponderExcluirNossa Lucas você desconstruiu um pensamento que eu tinha, mas que não me agradava muito, união hipostática de Jesus,em certas ocasiões pensar em ser santo como Jesus e seguir os exemplos de Jesus eram complicados pois ele era 100% homem e Deus ao mesmo tempo, como poderei eu sendo um maldito pecador que merece o inferno seguir alguém assim? Eu sinceramente gostava de Jesus mas agora, depois deste estudo(que irei reler) passei a admirá-lo algo que eu não fazia por completo, por que pensava que so conseguia por ser Deus na terra não homem, mas vendo ele como homem e mesmo sofrendo tentação( pensava que ele não caia por ser Deus, mas Deus não pode ser tentado, mostrando que Ele não estava na condição de Deus é sim homem) não se dobrar a ela, me da ainda mais esperanças de um dia fazer ao máximo para seguir seus passos! Cara fenomenal, muitas igrejas pregam hoje essa corrente( união hipostática), o que também detona a teoria romanista de maria ser mãe de Deus! Muito obrigado Lucas, que Deus te abençoe, abraços! Walter Abreu
ResponderExcluirFico feliz por ter ajudado, Walter. Forte abraço!
ExcluirJesus era 100% humano e 100% Divina.Apenas a origem de Sua carne era diferente,por ser incorruptivel.
ResponderExcluirOlá meus irmãos, gostaria aqui de expor não aquilo que penso sobre a Bíblia, pois sabemos que muitos pensadores acabam negligência a autenticidade da PALAVRA DE DEUS, por expor pensamentos
ResponderExcluirCreio plenamente em Jesus em forma humana, (em seu tempo que viveu na terra)
João 1 - 14. E a Palavra se fez carne e habitou entre nós. Vimos a sua glória, glória como a do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade.
1 João 4 - 1. Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, porém, avaliai com cuidado se os espíritos procedem de Deus, porquanto muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. 2. Deste modo, podeis reconhecer o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; 3. mas todo espírito que não confessa Jesus não provém de Deus. Ao contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir e, presentemente, já está no mundo.
2 João 1 - 7. Entretanto, muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Esse é o modo de ser do mentiroso e do anticristo.
1 Timóteo 3 - 16. Sem dúvida, grande é esse mistério da fé: Deus foi manifestado em carne, foi justificado no Espírito, contemplado pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo e recebido acima na glória.
Filipenses 2 - 6. o qual, tendo plenamente a natureza de Deus, não reivindicou o ser igual a Deus, 7. mas, pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, assumindo plenamente a forma de servo e tornando-se semelhante aos seres humanos. 8. Assim, na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, entregando-se à obediência até a morte, e morte de cruz.
E a linguagem de “esvaziar-se” não se aplica a alguém que continua detendo dentro de si tudo aquilo que detinha antes. Esvaziar significa “retirar o conteúdo; tornar vazio”.
Lucas 1 - 31. Eis que engravidarás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.
“O nosso Grande Sacerdote não é como aqueles que não são capazes de compreender as nossas fraquezas. Pelo contrário, temos um Grande Sacerdote que foi tentado do mesmo modo que nós, mas não pecou.”
Hebreus 4:15
A Bíblia diz que Deus não pode ser tentado
Tiago 1 - 13. Entretanto, ninguém ao ser tentado deverá dizer: “Estou sendo tentado por Deus”. Ora, Deus não pode ser tentado pelo mal, e a nenhuma pessoa tenta.
Mateus 4 - 1. Jesus foi então conduzido pelo Espírito, ao deserto, para ser tentado pelo Diabo.
Um grande abraço a todos!!!!
Muito bem colocado. Grande abraço!
ExcluirA tese é de que Jesus se despiu da sua natureza divina, ficando apenas com a natureza humana na terra, de modo que Jesus, em sua passagem terra, FOI TÃO SOMENTE HOMEM, MAS NÃO DEUS, confere?
ResponderExcluirÉ muito comum outras igrejas não concordarem com isso (que, como vc, disse, não concordar não faz com que seja herege), esses, acreditam que em sua passagem terrena Jesus foi HOMEM E DEUS, já vc acredita que FOI SÓ DEUS. O que foi dito nos comentários é que acreditar que Jesus foi homem e Deus seria dizer que Maria era também mãe de Deus, então, poderia fazer um artigo dizendo que acreditar na tese de que Jesus, na terra, foi HOMEM E DEUS seria uma contradição, pois se assim disser estariam dizendo que Maria foi mãe de Deus, então, a única tese que salva a afirmar de que Maria não foi mãe de Deus é acreditar que Jesus SÓ FOI HOMEM.
Há muitos que creem que Jesus teve uma natureza 100% divina na terra com onisciência, onipresença e onipotência e todavia não creem que Maria foi "mãe de Deus". Enfim, uma coisa não leva irremediavelmente à outra, geralmente entrando em um debate mais filosófico do que propriamente bíblico, como você pode ver nesse debate aqui:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=9ljaTyqccbc
Mas a posição de que Jesus era plenamente homem na terra é mais defensável biblicamente e exclui totalmente as possibilidades de Maria ser mãe de Deus sem precisar jogar a discussão para o campo filosófico.
Correção do último comentário, eu disse que: "esses, acreditam que em sua passagem terrena Jesus foi HOMEM E DEUS, já vc acredita que FOI SÓ DEUS..."
ResponderExcluirEm: "já vc acredita que FOI SÓ DEUS, leia-se: que FOI SÓ HOMEM.
Quem fez o artigo que você cita no início, sobre um novo gnosticismo?
ResponderExcluirNão me lembro o nome do cara, ele tinha feito um blog há uns anos atrás (na época que eu escrevi este artigo, em 2012), mas nunca mais ouvi falar e nem voltei a entrar.
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