Refutando argumentos católicos para o primado de Pedro



1º Pastoreie as minhas ovelhas

Argumento católico – Jesus disse em João 21:15-17 para Pedro pastorear as ovelhas dele. Isso significa que somente Pedro era pastor de ovelhas e que isso o coloca em uma posição de superioridade sobre todos os demais cristãos, exercendo um primado jurisdicional sobre todos eles.

Refutação bíblica – Este é, de todos os argumentos, provavelmente o mais interessante, pois diz que Pedro seria um pastor de ovelhas, e não um pastor de pastores, como ensina a Igreja Católica! Para eles, Pedro era o Sumo Pontífice, isto é, um pontífice superior a todos os demais pontífices, o “chefe dos apóstolos”, o “bispo dos bispos”, e, portanto, pastor de pastores.

Mas, para Jesus, Pedro era mais um pastor de ovelhas, e não pastor de pastores. Isso o coloca em seu devido lugar como pastor no mesmo nível dos demais pastores, e não acima deles, liderando-os. É por isso que o próprio Pedro indica claramente quem era o “Sumo Pastor” (1Pe.5:4), isto é, o Pastor que está acima em liderança dos demais pastores, apontando para Cristo, e não para ele próprio:

“E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória” (1ª Pedro 5:4)

Sumo Pastor é uma tradução do grego que diz archipoimen. “Arche”, como já vimos, expressa liderança[1], e, portanto, archipoimen nada mais é senão um líder dentre os pastores que pastoreiam a Igreja. E esse líder dos pastores, ou chefe deles, não é o próprio Pedro, mas Cristo (1Pe.5:4)! Já vimos também que Jesus é o nosso único Sumo Pontífice, e que o papa é um usurpador do nome e da posição que cabe somente a Jesus (Hb.5:10; 4:14; 8:1; 3:1; 5:1; 5:5; 10:21; 6:20; 4:15; 9:11; 2:17; 7:26), e que não existe um Sumo Pontífice humano na terra, mas apenas Cristo exercendo essa função no Céu.[2]

Além disso, Jesus disse que “a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é vosso Pai, o qual está nos céus” (Mt.23:9), indicando claramente que não haveria na terra um Sumo Pontífice que pudesse ser chamado de “pai” (a palavra “papa” provém da palavra “pai”), no sentido de liderança eclesiástica infalível na terra, como também aponta Norman Geisler:

“O contexto da afirmação de Jesus indica que ele está-se referindo a considerar seres humanos como mestres espirituais infalíveis, e não que ele se oponha a termos mentores espirituais falíveis. De fato, Paulo foi um pai espiritual de Timóteo (1 Co 4:15), a quem ele se referiu como sendo seu ‘amado filho’ (2 Tm 1:2). Entretanto, Paulo teve o cuidado de instruir seus filhos espirituais a que somente fossem seus imitadores ‘como eu sou de Cristo’ (1 Co 11:1). Demonstrar respeito devido ao nosso líder espiritual é uma coisa (cf. 1 Tm 5:17), mas dar-lhe obediência incondicional e a reverência que somente a Deus devemos dar, isso é outra coisa”[3]

Outra coisa interessante é que é dever de todos os pastores da Igreja apascentarem o rebanho, e não somente de Pedro! Este, como já vimos, se colocou na mesma posição de igualdade aos demais presbíteros ao se dizer “presbítero como vocês” (1Pe.5:1), que é a tradução do grego que diz “sumpresbuteros”, sendo que este “sum” é um prefixo que designa igualdade, e não superioridade sobre eles. Portanto, Pedro se considerava um presbítero no mesmo nível dos demais presbíteros, e não acima deles em autoridade, o que seria archipresbuteros, e não sumpresbuteros[4].

E, depois de se colocar no mesmo nível dos demais presbíteros e não “acima” deles, Pedro ainda diz que é dever de todos eles apascentarem o rebanho, e não somente dele próprio:

“Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós...” (1ª Pedro 5:2)

Se Pedro tivesse entendido o que Cristo disse a ele sobre apascentar as ovelhas em João 21:15-17 como sendo exclusividade dele em função de um suposto primado que exerceria sobre os demais, ele nunca teria dito para que todos os demais presbíteros pastoreassem o rebanho, pois entenderia que aquilo seria exclusividade dele porque somente ele era o papa! Portanto, o fato de Pedro dizer que era para todos os presbíteros apascentarem o rebanho de Deus mostra claramente que ele não entendeu que o que Cristo disse a ele em João 21:15-17 se aplicava só a ele, mas entendeu que se aplicava a todos os pastores (líderes eclesiásticos) que pastoreiam as ovelhas do reino de Deus, incluindo todos os presbíteros aos quais ele escrevia em 1ª Pedro 5:2.

O mesmo ocorre em Atos 20:28, quando Paulo fala para todos os bispos pastorearem a Igreja de Deus, e não que isso fosse dever somente de Pedro:

“Cuidem de vocês mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, para pastorearem a igreja de Deus, que ele comprou com o seu próprio sangue” (Atos 20:28)

Mas, se isso se aplica a todos os presbíteros e bispos da Igreja, e não somente a Pedro, então por que Cristo se dirigiu especificamente a Pedro naquela ocasião? E por que disse aquilo três vezes?

Isso é muito simples de responder. O Senhor se dirigiu especificamente a Pedro nesta ocasião por causa das suas negações ao Mestre. Pedro ainda não havia tido oportunidade de conversar com Jesus depois de aquilo ter acontecido, provavelmente ainda estava constrangido por tê-lo negado três vezes publicamente, e chorou amargamente depois de Cristo olhar fixamente em sua direção após a terceira negação (Lc.22:61). Ele estava tão abatido que, ao ouvir falar da ressurreição de Jesus, foi o único junto a João que decidiu correr até o sepulcro para confirmar a história, enquanto todos os outros permaneceram em casa (Jo.20:1-10).

Note também que Pedro negou Jesus três vezes, e este lhe deu a oportunidade de reafirmar seu amor por ele também três vezes. Nada ocorreu por acaso, nem a escolha de Pedro nesta ocasião nem mesmo a quantidade de vezes que Jesus repetiu a mesma pergunta. Tudo aquilo aconteceu para que Cristo pudesse restaurar Pedro espiritualmente, depois do abalo que este sofreu por tê-lo negado publicamente, tão pouco tempo depois de estar tão autoconfiante ao ponto de ter dito que, ainda que todos o negassem, ele não o negaria (Mc.14:29).

Então, Cristo lhe dá a oportunidade de consertar as coisas, de reafirmar seu amor por seu Mestre também três vezes, de recolocá-lo em seu devido lugar como pastor de ovelhas (pescador de homens) e não mais como um mero pescador de peixes. Quando Cristo viu Pedro pela primeira vez, este estava pescando peixes, como pescador que era junto a seu irmão André e seus sócios, os dois filhos de Zebedeu, Tiago e João (Lc.5:10). E disse-lhes: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens” (Lc.5:10). Ou seja: a ocupação deles, de agora em diante, não seria mais de pescar peixes, mas de salvar almas, de trazer perdidos à Cristo, de levar a salvação à casa de Israel e aos gentios.

Mas, depois que Jesus morreu, eles caíram no desânimo e tudo parecia que ia voltar a ser como era antes. Cristo disse para pregar o evangelho a toda criatura, mas lá estavam os mesmos discípulos pescando peixes novamente (Jo.21:2,3). Então, Jesus lhes chama como tinha feito no princípio, e reafirma a Pedro o que havia dito antes: que ele não foi chamado para ser um mero pescador de peixes, como era antes, mas para ser um pescador de homens, um pastor de ovelhas.

Cristo o reergueu novamente e colocou mais uma vez em seu coração o chamado divino de pregar o evangelho a toda criatura, a se tornar pescador de homens, a apascentar o rebanho de Deus, a reafirmar seu amor por Ele, todas essas coisas que são dever de todos os cristãos, e não apenas de Pedro (Mc.16:15; 1Pe.5:2; Lc.10:27; At.20:28). Na prática, Cristo estava dizendo: “Não volte a ser o que era antes, você foi chamado para pastorear (pregar o evangelho), e não para pescar”!

Cristo chamou Pedro ao pastoreio, que é o dever de todos os cristãos. Nada de primado foi dito a ele. Se fosse assim, Cristo não teria dito que ele era pastor de ovelhas (como já vimos que todos são, e não apenas Pedro – 1Pe.5:2), teria dito que ele era pastor de pastores, exatamente como a Igreja Católica faz com o papa, dizendo oficialmente que ele é o bispo dos bispos. E o próprio Pedro teria se colocado em autoridade superior aos demais presbíteros, e não em igualdade (1Pe.5:1), e ainda teria aproveitado a oportunidade para afirmar que o archipoimen era ele mesmo (1Pe.5:4).


2º Pedro é o apóstolo mais citado no Novo Testamento

Argumento católico – Pedro foi o apóstolo mais citado nas páginas do Novo Testamento, e isso deve significar que ele era maior que todo mundo.

Refutação bíblica – Em primeiro lugar, isso é mentira. O apóstolo mais citado no Novo Testamento é Paulo, com 210 menções. Pedro é somente o segundo mais citado, com 190 menções. Se, portanto, o primado deve ser concedido àquele que tem mais citações, Paulo deveria ser “papa” e Pedro um simples “cardeal”!

Em segundo lugar, desde quando o número de citações é algum critério para alguém ser um Sumo Pontífice? Ora, já vimos que apenas Jesus é o nosso Sumo Pontífice (Hb.5:10; 4:14; 8:1; 3:1; 5:1; 5:5; 10:21; 6:20; 4:15; 9:11; 2:17; 7:26), que apenas ele é o nosso Sumo Pastor (1Pe.5:4) e que não devemos chamar ninguém de “papa” (pai) como um líder espiritual infalível na terra (Mt.23:9). A isso cabe-se acrescentar que o terceiro apóstolo mais citado é Judas, mas isso não significa que ele era o terceiro mais importante!

Paulo aparece em primeiro, Pedro em segundo e Judas em terceiro. Se o número de citações fosse algo decisivo para determinar quem exerce um “primado”, então Judas seria mais importante que Tiago, o irmão de Jesus, e mais importante que João, o discípulo amado, pois aparece mais vezes que eles!

Em terceiro lugar, o argumento católico de que Paulo só é citado mais vezes que Pedro porque escreveu mais epístolas é ridículo, porque se ele fosse mais citado que Paulo poderíamos usar a mesma lógica para afirmar que ele só é mais citado porque aparece nos evangelhos enquanto Paulo ainda não era convertido. Ora, é óbvio que Pedro seria mais citado que Paulo em uma época em que Paulo nem convertido era, mas era só mais um anticristão. Se devemos comparar a importância de Pedro em relação a Paulo, devemos analisar o momento em que ambos já são convertidos e são citados no mesmo livro, como ocorre em Atos.

Atos dos Apóstolos começa a narrar a conversão de Paulo em Atos 9:3. A partir daí, o escritor de Atos (Lucas) passa a se focar muito mais no ministério de Paulo do que no de Pedro, prova disso é que Pedro desaparece do livro de Atos a partir do capítulo 16, enquanto Paulo continua sendo mencionado até o fim do livro. Isso significa, obviamente, que Lucas deu total prioridade ao ministério de Paulo em relação ao de Pedro, julgando ser mais importante e relevante narrar os acontecimentos do ministério de Paulo do que os de Pedro.

Paulo é citado 179 vezes em Atos, enquanto Pedro desaparece na segunda metade do livro. Lucas não deu a menor importância ao ministério de Pedro em toda a segunda metade do livro, ou seja, desde quando Paulo começou a entrar em cena como cristão convertido. Pedro passou a ser plano de fundo em relação a Paulo, que era o foco de todas as atenções. E enquanto Paulo foi citado 179 vezes em Atos, Pedro foi citado neste mesmo livro apenas 70 vezes, bem menos da metade, e zero vezes a partir do capítulo 16, quando Lucas se volta inteiramente ao ministério de Paulo, que julgou ser o mais importante!

Portanto, esse argumento católico do número de citações é outro argumento pobre, fútil e superficial, que quando analisado com mais atenção é uma prova muito mais contra do que a favor do primado de Pedro, seja porque esse argumento não prova nada, seja porque Paulo é muito mais citado que Pedro e tem todo o foco das atenções em um período em que ambos poderiam ser destacados, mas só Paulo o foi.


3º Pedro aparece por primeiro na lista de apóstolos

Argumento católico – Em muitas ocasiões vemos Pedro sendo citado por primeiro nas listas de discípulos nos quatro evangelhos, e isso deve implicar que ele era superior a todos os demais, porque os outros só são mencionados depois de Pedro.

Refutação bíblica – Se o fato de Pedro ter seu nome sendo citado por primeiro em algumas ocasiões faz dele o “príncipe dos apóstolos”, então o que devemos dizer quando ele não aparece em primeiro? Que ele perdeu o pontificado? Ora, uma lida em Gálatas 2:9 já é mais que suficiente para desmistificar mais esse mito católico:

“Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles concordaram em que devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos circuncisos” (Gálatas 2:9)

O raciocínio é simples: se quando Pedro aparece na frente dos outros discípulos é porque ele preside sobre eles, então por que quando Tiago aparece na frente de Pedro o mesmo raciocínio não procede? A argumentação católica demonstra-se de toda falaciosa e circular. Só os versículos que colocam Pedro primeiro valem para validar um primado deste, mas os versos que colocam Pedro por segundo não servem para dizer que Pedro não era o primeiro! Pode isso, Arnaldo?

O mesmo acontece em 1ª Coríntios 1:12 e em 1ª Coríntios 3:22. Paulo aparece em primeiro lugar, Apolo em segundo, e Pedro é apenas o terceiro a ser mencionado. Da mesma forma, vemos em João 1:44 André sendo mencionado antes de Pedro. Portanto, em diferentes passagens vemos Pedro sendo mencionado depois de Tiago, depois de Paulo, depois de Apolo e depois de André. Nenhum argumento em torno de Pedro ser mencionado em primeiro em outras ocasiões deve ser levado a sério, já que pelo mesmo critério Pedro deixaria de ser o primaz em outros vários casos na Escritura.

Além disso, se fôssemos utilizar as listas oferecidas pelos católicos como sendo uma “ordem de importância” na Igreja, então devemos crer que André, o irmão de Pedro, a quem a Escritura muito pouco se refere, é mais importante que Tiago, o primeiro mártir da Igreja, e João, o discípulo amado, escritor de um evangelho, de três epístolas e do Apocalipse. Isso porque André aparece antes destes dois na lista de discípulos em Mateus 10:2-3 e nas outras listas de discípulos nos demais evangelhos.

Ademais, várias vezes a Bíblia costuma citar por primeiro alguém que não é mais importante do que outro alguém que é mencionado depois. A maioria das vezes em que ela se refere a Josué e Calebe, ela põe Calebe à frente, como vemos Números 14:30; 26:36 e 32:12, dentre outros textos. Sabemos que Josué foi muito mais importante que Calebe, tendo se tornado o sucessor de Moisés que entrou na terra prometida, mas é Calebe quem geralmente é mencionado antes em relação a Josué, nos textos bíblicos. Portanto, a simples citação do nome de um personagem bíblico à frente de outro personagem não significa nada, ou teríamos que reformular toda a teologia pela adoção deste novo método “hermenêutico”!

Junto a isso, devemos considerar também que ser mencionado antes em uma sucessão de pessoas é muito diferente de ser mencionado antes em ordem de importância. Em Gálatas 2:9, o texto em questão se refere a colunas na Igreja, que designa uma posição de autoridade. Portanto, em um texto que trata de autoridade eclesiástica, Tiago é mencionado antes de Pedro. Já as listas passadas pelos católicos nada falam de autoridade, apenas fazem menções a grupos de pessoas.

Ainda é importante ressaltar que nem Paulo nem Tiago estavam na lista dos doze discípulos de Jesus (o Tiago que aparece na lista foi o primeiro mártir da Igreja, em Atos 12:2, e não o Tiago que permaneceu vivo durante muito tempo e que depois da morte do outro Tiago se tornou o líder do Concílio de Jerusalém em Atos 15:13 e quem escreveu a epístola de Tiago), e eles são, em diferentes ocasiões, citados antes de Pedro (1Co.1:12; 3:22; Jo.1:44; Gl.2:9), até mesmo quando se trata de lideranças eclesiásticas. Sendo assim, é conclusivo que Pedro nunca foi citado antes de Paulo ou Tiago em uma lista de nomes em qualquer verso bíblico, pois nas poucas vezes em que isso ocorre esses nomes são mencionados antes do de Pedro.

Por fim, vale destacar que, mesmo se Pedro fosse sempre citado por primeiro em qualquer contexto de qualquer verso bíblico, isso não implicaria que ele fosse superior a todo mundo, sendo um “bispo dos bispos” ou “Sumo Pontífice”, mas poderia no máximo indicar que ele se destacava dentre os demais, que poderia ter mais influência, mas não que fosse um papa infalível ou um bispo universal, o que é muito diferente. Alguém pode ser mais importante ou exercer mais influência que outro e mesmo assim não ser uma autoridade eclesiástica superior a ele.  E nem poderia ser, já que Jesus disse que não haveria algum apóstolo exercendo poder ou domínio sobre os outros:[5]

“Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês (Marcos 10:42)


4º Jesus disse para Pedro confirmar seus irmãos

Argumento católico – Em Lucas 22:32, Cristo disse a Pedro para confirmar seus irmãos, pouco antes de prever que ele o negaria três vezes. Isso deve significar liderança sobre todos os outros discípulos.

Refutação bíblica – Isso de modo algum implica em liderança, porque Jesus não usou uma palavra que designa autoridade ou liderança, nem o evangelista Lucas verteu para o grego usando algum termo que significasse isso, mas usou a palavra sterizo, que significa “fortalecer, tornar firme”[6]. E é dever de todos nós fortalecer uns aos outros. O autor de Hebreus diz a todos (não só a Pedro) para “tornar a levantar as mãos cansadas e os joelhos vacilantes” (Hb.12:12), Tiago diz para “fortalecer os vossos corações” (Tg.5:8), Paulo diz para “fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (Ef.6:10), para “consolai-vos uns aos outros” (1Ts.4:18) e para “exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros” (1Ts.5:11).

Portanto, a tarefa que Jesus designou a Pedro não era alguma que os demais discípulos e cristãos não tivessem que praticar ou que fosse de exclusividade a Pedro, mas uma que é dever de todos os cristãos. Isaías, ainda nos tempos do Antigo Testamento, não escreveu só ao papa: “Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos vacilantes” (Is.35:3). É dever de todos nós “considerarmos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras” (Hb.10:24).

Jesus disse aquilo a Pedro naquela ocasião por causa de seu contexto imediato, pois havia predito no verso anterior que Satanás o tentaria (v.31), como de fato o fez, o levando a negar Jesus três vezes, como ele próprio diz logo em seguida que aconteceria (v.34). Então, dentro deste contexto, Jesus diz que, quando isso tudo passasse, Pedro seria usado por Deus para fortalecer seus irmãos (v.12), fazendo o mesmo que vimos que é dever de todos os cristãos, não apenas de Pedro.

Em outras palavras, Cristo diz que Pedro iria cair naquela tentação, mas que depois seria recolocado em seu devido lugar como cristão, junto aos demais “embaixadores de Cristo” (2Co.5:20), para pregar o evangelho a toda criatura (Mc.16:15) e para fortalecer uns aos outros (Lc.22:32; Tg.5:8; Hb.10:24; Is.35:3; Ef.6:10). Ou seja: que ele não ficaria caído para sempre, mas seria restaurado por Ele.

Se Cristo quisesse dizer que Pedro lideraria os demais, não teria usado a palavra sterizo, que nem em sentido primário nem em sentido secundário significa liderança, mas teria usado a palavra hegeomai, que significa “um líder; governante; comandante; ter autoridade sobre”[7], ou então a palavra grega arche, que significa “líder”[8], bem como seus derivados: archegos, que significa: “um líder principal”[9]; archieratikos, que significa: “Sumo Pontífice”[10]; archipoimen, que significa: “Sumo Pastor”[11]; archon, que significa: “governador, comandante, chefe, líder”[12]; archo, que significa: “ser o chefe, liderar, governar”[13]; ou archomai, que significa: “ser o chefe, líder, principal”[14].

Mas, por alguma razão misteriosa, essas palavras nunca são usadas para Pedro em lugar nenhum da Bíblia, inclusive em Lucas 22:32, onde a palavra usada é sterizo, que não designa nada de liderança e que diz algo que deve ser posto em prática por todos os cristãos e não somente por Pedro.


5º Jesus mudou o nome de Pedro

Argumento católico – Pedro chamava-se originalmente Simão, e somente veio a se chamar Pedro depois de Cristo mudar o seu nome em João 1:42. Como Jesus não mudou o nome de nenhum outro discípulo, isso deve significar que Pedro era superior a eles.

Refutação bíblica – Essa afirmação católica já começa duplamente falsa, por afirmar que Cristo tenha mudado o nome de Pedro e pelo mesmo não ter ocorrido com nenhum outro discípulo de Jesus. Em primeiro lugar, Cristo não mudou nenhum nome, ele apenas acrescentou um sobrenome ao nome Simão. Tanto é que, já muito tempo depois, em Atos dos Apóstolos, quando Jesus já havia voltado aos céus, Pedro continuava a ser chamado de Simão:

“Envia, pois, a Jope, e manda chamar Simão, o que tem por sobrenome Pedro; este está em casa de Simão o curtidor, junto do mar, e ele, vindo, te falará” (Atos 10:32)

“E, chamando, perguntaram se Simão, que tinha por sobrenome Pedro, morava ali” (Atos 10:18)

Portanto, a tese de que Jesus mudou o nome de Simão para Pedro não passa de mera lenda católica, como muitas outras. O próprio Tiago, no Concílio de Jerusalém em Atos 15, chamou Pedro de Simão:

Simão relatou como primeiramente Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome” (Atos 15:14)

Em segundo lugar, também é igualmente mentirosa a afirmação de que Jesus não tenha mudado o nome (ou acrescentado um sobrenome, como fez com Pedro) de nenhum outro discípulo, pois ele fez o mesmo com João e Tiago:

“E a Tiago, filho de Zebedeu, e a João, irmão de Tiago, aos quais pôs o nome de Boanerges, que significa: Filhos do trovão” (Marcos 3:17)

Portanto, se o argumento de que Pedro é o chefe dos apóstolos porque Cristo mudou o seu nome (sendo que ele não mudou nome nenhum, mas apenas acrescentou um sobrenome) deve ser levado a sério, então João e Tiago também são “chefes dos apóstolos”, porque Cristo também lhes pôs um nome distinto do que já possuíam, chamando-os de “Boanerges”.

E, finalmente, o fato de Jesus ter colocado o sobrenome de Pedro, que significa “pedra”, não implica que Pedro seja a pedra de Mt.16:18 ou o príncipe dos apóstolos, da mesma forma que pelo fato de Jeremias significar “Iahweh exalta” não significa que Jeremias era Deus, que pelo fato de Isaías significar “O Senhor é salvação” não significa que o próprio Isaías era Deus, ou que pelo fato de Oseias significar “Salvador é Deus” não implica em que Oseias seja Deus.

Será que todos os significados destes nomes fazem com que os profetas sejam considerados Deus? Óbvio que não. Da mesma forma, o fato de Pedro significar pedra não faz de Pedro a pedra. Deus mudou o nome de Jacó para Israel, que significa “que reina com Deus”, o que não implica que Deus dividia o seu trono com Jacó. Igualmente, adicionar ao nome “Simão” o de “Pedro” não implica que Pedro era a pedra de Mateus 16:18, ou senão em toda a Bíblia onde lemos “pedra” deveríamos entender “Pedro”, inclusive nas passagens que deixam claro que a pedra é Jesus!

Como já observamos anteriormente, o fato de Jesus ter colocado um sobrenome a Simão que significa “pedra” não significa que ele é a pedra específica de Mateus 16:18, da mesma forma que o nome bíblico Obede significa “servo”, mas isso não significa que toda vez que a Bíblia fale de servo ela está se referindo a Obede; que Neftali significa “guerreiro”, mas isso não significa que toda vez que a Bíblia use esse nome se refira a Neftali; que Matias significa “homem de Deus”, mas isso não significa que toda vez que ela fale sobre um homem de Deus esteja falando de Matias.

Finalmente, para definirmos de uma vez a questão, deveríamos perguntar aos Pais da Igreja que teceram comentários sobre a adição do nome “Pedro” se eles entenderam que isso estaria exaltando o apóstolo ao patamar de “príncipe dos apóstolos”, como sendo a pedra de Mateus 16:18, ou se isso tinha outro significado. João Damasceno (675 – 749), por exemplo, diz claramente que Pedro é um sobrenome que era carregado por ele, indicando que não houve substituição, mas uma adição ao nome do apóstolo. E diz que esse sobrenome, que significa “pedra”, faz alusão à fé do apóstolo que é o fundamento da Igreja, e não ao apóstolo em si:

Esta é a firme e inamovível fé sobre a qual, como sobre a pedra cujo sobrenome carregas, a Igreja está fundada. Contra esta as portas do inferno, as bocas dos hereges, as máquinas dos demônios – pois eles haverão de atacar - não prevalecerão. Eles pegarão em armas mas não vencerão”[15]

Ambrósio de Milão (337 – 397) complementa:

“A fé, pois, é o fundamento da Igreja, pois não foi dito da carne de Pedro (da sua pessoa), mas da sua fé, que «as portas do Hades não prevaleceriam contra ela»”[16]

Nilo de Ancira diz que o nome de Pedro significa “pedra”, mas, ao invés de complementar dizendo que isso significa que Pedro é a pedra de Mateus 16:18, ele afirma que isso indica que a sua confissão de fé é a pedra em questão:

 “Cefas, cujo nome é interpretado é ‘pedra’... que forneceu na sua confissão de fé o fundamento para a edificação da Igreja”[17]

Portanto, a alegação católica de que a mudança do nome de Simão para Pedro faz alusão ao primado petrino ou a ele ser a pedra no texto de Mateus 16:18 é falha por inúmeras razões, dentre as quais:

Cristo não mudou nome nenhum, como fez com os patriarcas na antiga aliança, mas apenas acrescentou um sobrenome, assim como vez com outros apóstolos, como João e Tiago, dando-lhes o nome de Boanerges.

O acréscimo do sobrenome em si mesmo não outorga nenhum indício de primado, já que outros discípulos também tiveram sobrenomes dados por Cristo (Mc.3:17).

O nome Pedro significar “pedra” não implica que Pedro seja a pedra do contexto específico de Mateus 16:18, conforme diversos outros exemplos de nomes bíblicos que não conferem a eles tal status em qualquer parte na Bíblia onde seu significado aparece em cena. Senão, todas as vezes em que aparece a palavra “pedra” no Novo Testamento deveríamos pensar que se refere a Pedro! Por isso também é importante preservar a distinção entre Petrus e petra. Petrus se refere a Pedro, mas petra depende de cada contexto, e em sentido espiritual sempre apontou para Cristo.

O nome Pedro significar pedra também não implica, na visão bíblica e dos Pais da Igreja, em uma exaltação ao que o próprio apóstolo era em si, mas sim à sua fé, que era o foco do discurso de Cristo em Mateus 16:16-18, quando Pedro confessou por revelação divina que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Tanto é que logo em seguida Pedro repreendeu Jesus e foi chamado de “Satanás” por ser uma “pedra de tropeço” e porque “não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens” (Mt.16:23). Pedro, como pessoa, era instável e falível, mas a sua fé era como uma pedra, razão pela qual Cristo acrescentou o nome Petrus ao nome Simão, e não porque Pedro, como pessoa, fosse o “príncipe dos apóstolos” e “bispo dos bispos”.


6º Jesus deu as chaves do Céu a Pedro e o poder de “ligar” e “desligar”

Argumento católico – Em Mateus 16:19, Cristo entregou as chaves do reino dos céus a Pedro e disse que o que ele ligasse na terra seria ligado no Céu, e o que ele desligasse na terra seria desligado no Céu. Isso significa que Pedro possuía a infalibilidade papal e governava sobre todos os cristãos.

Refutação bíblica – Se Pedro fosse um papa infalível por possuir as chaves, então todos os discípulos de Cristo eram papas infalíveis, pois todos eles possuíam as chaves, e não somente Pedro. Isso fica claro porque no próprio texto de Mateus 16:19 é nos dito que as chaves serviriam para ligar e desligar qualquer coisa no reino dos céus, e a todos os discípulos foi dito o mesmo em Mateus 18:18:

“Em verdade vos digo que tudo o que vocês ligarem na terra será ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra será desligado no céu” (Mateus 18:18)

Portanto, esse poder era de todos os discípulos, e não somente de Pedro. Se as chaves fossem sinais de papado ou infalibilidade, então teríamos doze papas infalíveis na Igreja da época, já que Cristo disse aquilo em Mateus 18:18 no plural, para todos os seus discípulos e não somente a Pedro. Ele disse especificamente a Pedro em Mateus 16:18 porque foi Pedro quem naquela ocasião recebeu a revelação divina de que Cristo era o Filho do Deus vivo, e não porque somente Pedro fosse detentor das chaves. De fato, o próprio Orígenes já mostrava o quão ridícula e absurda é a tese de que somente Pedro possuía as chaves do reino dos céus e o poder de ligar e desligar:

A promessa dada a Pedro não é restrita a ele, mas aplicável a todos os discípulos como ele. Mas se supões que é somente sobre Pedro que toda a Igreja é edificada por Deus, que dirias sobre João o filho do trovão ou de cada um dos apóstolos? Atrever-nos-emos, de outro modo, a dizer que contra Pedro em particular não prevalecerão as portas do Hades, mas que prevalecerão contra os outros apóstolos e os perfeitos? Acaso o dito anterior, ‘as portas do Hades não prevalecerão contra ela’, não se sustém em relação a todos e no caso de cada um deles? E também o dito, ‘Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja?’ São as chaves do reino dos céus dada pelo Senhor só a Pedro, e a nenhum outro dos bem-aventurados as receberá? Mas se esta promessa, ‘Eu te darei as chaves do reino dos céus é comum aos outros, como não o serão também todas as coisas de que anteriormente se falou, e as coisas que estão subordinadas como tendo sido dirigidas a Pedro, ser comuns a eles?[18]

Antes de Pedro, as chaves estavam sobre o poder dos fariseus (Lc.11:52), e mesmo assim não vemos um “papa” divinamente proclamado pelo Senhor dentre eles. No Novo Testamento, essas chaves passam a ser de todos os cristãos, pois foi sobre todos os discípulos que Cristo soprou o Espírito Santo e lhes deu o poder de perdoar ou reter os pecados (Jo.20:23), sobre todos eles que ele disse que o que ligassem na terra seria ligado no Céu (Mt.18:18), e os outros fora dos doze, como Paulo e Barnabé, também tinham as chaves para abrir a porta da fé aos gentios:

Chegando ali, reuniram a igreja e relataram tudo o que Deus tinha feito por meio deles e como abriram a porta da fé aos gentios (Atos 14:27)

Como foi que Paulo e Barnabé “abriram a porta da fé aos gentios”? Com as chaves! Portanto, essas chaves não são nem de longe algum “poder papal” para fazer o que quiser aqui na terra, como a fogueira ou as máquinas de tortura da Santa Inquisição, a venda de indulgências para a salvação ou para obrigar Galileu Galilei a negar que a terra é esférica para não ser queimado, mas é a proclamação do evangelho para os gentios, isto é, para aqueles povos ainda não alcançados que precisam ouvir do evangelho de Cristo. E essa obrigação, como Cristo disse, é um imperativo “ide” a todos os cristãos (Mc.16:15), pois somos os “embaixadores de Cristo” (2Co.5:20) na terra[19].

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,

- Extraído de meu livro: "A História não contada de Pedro".


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[1] De acordo com a Concordância de Strong, 746.
[2] Uma abordagem mais extensa sobre isso você pode conferir no capítulo 8 deste livro.
[3] GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e 'contradições' da Bíblia. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1999.
[4] Uma abordagem mais extensa sobre isso você pode conferir no capítulo 3 deste livro.
[5] Uma abordagem mais extensa sobre isso você pode conferir no capítulo 5 deste livro.
[6] De acordo com a Concordância de Strong, 4741.
[7] De acordo com a Concordância de Strong, 2233.
[8] De acordo com a Concordância de Strong, 746.
[9] De acordo com a Concordância de Strong, 747.
[10] De acordo com a Concordância de Strong, 748.
[11] De acordo com a Concordância de Strong, 750.
[12] De acordo com a Concordância de Strong, 758.
[13] De acordo com a Concordância de Strong, 757.
[14] De acordo com a Concordância de Strong, 756.
[15] Homilia sobre a Transfiguração (PG 96:554-555).
[16] Comentário sobre Lucas VI,98 (CSEL 32:4).
[17] Comentário sobre o Cântico dos Cânticos (PG 87 [ii]: 1693).
[18] Comentário sobre Mateus XII, 11 (ANF 10:456).
[19] Além disso, o poder das chaves e o “ligar e desligar” está diretamente relacionado ao poder da oração. Em Mateus 18:18 Cristo fala sobre ligar e desligar, e logo no versículo seguinte ele diz que, onde dois ou três estiverem orando em Seu nome, ali ele estaria no meio deles. Quando Deus criou o homem, Ele lhe deu a autoridade sobre a terra (Sl.115:16), e confiou todas as coisas às orações dos crentes. Assim, quando oramos pela salvação de alguém, estamos “ligando” essa pessoa aos céus em oração, para que Cristo derrame sobre ela a Sua graça e lhe conceda a salvação através da fé. Mas, quando deixamos de orar, estamos “desligando” esse canal divino com o homem. Este assunto é muito abrangente e por essa razão deixarei para abordar mais quanto a isso em um livro propriamente sobre oração.

Comentários

  1. Sugiro um outro modelo para o blog. Acho esse um pouco feio. :(

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    1. Vários gostaram, mas não dá pra agradar todo mundo... :/

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    2. O visual ficou melhor que o antigo. O problema é que só mostra um post por pagina.

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    3. Sim, mas isso infelizmente não tem como mudar...

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    4. Lucas se não me engano vc tinha feito um artigo dizendo que em gálatas quando menciona Tiago,Pedro e João não se refere aos apóstolos dos 4 evangelhos,mas outros Tiago,Pedroso e João,eu por exemplo discurso dessa teoria,apenas os apóstolos são as colunas e fundamentos da igreja e não outros dicipulos.

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  2. Olá, Lucas. Excelente artigo.
    Estava dando uma olhada nos artigos dos Apologistas Católicos sobre os deuterocanônicos, onde eles mostram algumas citações de Jerônimo onde ele parece aceitar tais livros posteriormente (não só Jerônimo, mas o Rafael Rodrigues tem um manual em defesa de tais livros, onde parece demonstrar que muitos pais da Igreja, que você nega que eles tenham aceitado, também aceitam tais livros). Não sei se você já escreveu algo em resposta, mas gostaria de fazer esse pedido (se possível, claro). Responda aos artigos dele sistematicamente, como o Bruno tem feito com relação a Agostinho, que ficará interessante e bastante esclarecedor.

    Se você já o fez, peço que coloque aqui os artigos. Deus abençoe.

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    1. Não precisa, o Hugo já acabou com ele no debate que tiveram sobre Jerônimo:

      http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com.br/2011/12/jeronimo-mudou-sua-opiniao-respeito-do.html

      http://conhecereis-a-verdade.blogspot.com.br/2012/07/jeronimo-mudou-de-opiniao-respeito-do.html

      A coisa ficou tão feia para o apologista católico que ele teve que deletar todos os comentários e fechar a opção de comentar no artigo do blog dele, porque o Hugo estava detonando nos comentários. Que vergonha...

      Não li ainda o "livro" do cidadão para comentar sobre ele, e tenho coisas mais importantes para fazer antes de ler uma obra que já nasce sem crédito algum. Tantos livros bons pra comprar, que chega a doer no coração pensar que vou ter que gastar dinheiro numa porcaria dessas.

      Abs!

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  3. Simplicidade traz conceito, pura coletividade. Eu represento a minha cidade com responsa e orgulho sim. Herói eu nunca fui, mas eu nunca vacilei. Se nunca vacilei, não é agora que vai ser. De vagabundo a gerador de empregos, pode crer, pode crer que é assim que tem que ser! Pra nossa vida melhorar, o povo tem que parar de sofrer. Obstinação e o pensamento forte, é essa a base de um guerreiro de estilo nobre, eu digo paz e evolução para o meu povo pobre, o pensamento coletivo que aqui explode. Filho de guerreiro. A família vem primeiro. A rua me educou e me formou um verdadeiro. Eu vou que vou, vou com fé, vou com determinação. Sangue nos olhos no caminho da evolução!

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    1. Por que você não me respondeu? :(

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    2. Você fez uma afirmação, não uma pergunta, por isso não achei necessário responder...

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  4. Lucas ,debatendo com um embusteiro,ele que na maior cara de pau cola textos inteiro de terceiros e me envia ,me mostra isso:

    Colossenses 4, 10. Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, primo de Barnabé, a respeito do qual já recebestes instruções.
    Assim como Pedro diz que Marcos está com ele em Babilônia (ROMA), Paulo também quando escreve sua carta aos Colossenses diz que Marcos está com ele em Roma.
    Paulo manda Timóteo levar Marcos a Roma Em II Timóteo:
    II Timóteo 4,11b. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é bem útil para o ministério.
    Timóteo estava em Éfeso e só poderia Marcos estar lá ou em uma cidade por perto no caminho para Roma, e não em Babilônia do Eufrates.
    Se formos ver as datas das cartas veremos que II Timóteo foi escrita antes de 1 Pedro, portanto as datas se encaixam, Marcos foi para Roma com Timóteo por volta do ano 65 quando Paulo escreveu a 2ª carta a ele , e antes do ano 67 Pedro escreveu sua carta as comunidades da Ásia menor com Marcos. E alguns Anos depois Paulo escreveu sua Cartas aos Colossenses e Marcos estava com ele em Roma. Será que Marcos iria de Éfeso a Roma, Depois ir pra Babilônia do Eufrates mais de 3000 km de distancia escrever a carta com Pedro e voltar pra Roma? É meio que absurdo para a época, sem meios de transportes e nem estradas e etc.

    Como pode ser tão sacanas assim? Como sou nova nesse campo,tenho procurado como debate lo nisso,mas estou sem "saco' pra isso.......... Peço ajuda aos universitarios hehe.

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    1. Que argumentação mais ridícula a desse católico, Colossenses foi escrito em 60 d.C, e II Timóteo foi escrito em 67 d.C, ou seja, Marcos teve nada a menos que SETE ANOS INTEIROS para sair de um lugar (Babilônia do Eufrates) para ir para outro (a Roma, com Paulo). Não foi dessa vez, católicos :(

      Se quiser acabar com ele sobre o episcopado de Pedro em Roma, use esses artigos:

      http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/a-missao-secreta-de-pedro2

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/12/paulo-nao-citou-pedro-porque-estava.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/03/pedro-escreveu-sua-primeira-epistola-em.html

      Abs!

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    2. Aahh, mas pode ter certeza hahah.
      Valeu Lucas !
      A paz :)

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  5. Lucas me esclarece uma coisa o que voce acha do ecumenismo e algo bom ou nao.

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  6. Qual é a sua opinião sobre as peças de teatro cristãs e os filmes cristãos?

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    1. É uma ótima forma de levar o evangelho aos incrédulos.

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    2. O que você acha do Leonardo Pratas?

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    3. Ele não crê na trindade, o que você acha disso?

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    4. Isso vai da consciência individual dele. Eu respondi sobre o que eu acho dele como pessoa, não estou subscrevendo uma declaração de fé alheia que eu sequer conheço.

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    5. Alguém que não crê na trindade pode ser salvo?

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    6. A condição básica para ser salvo é crer em Cristo como salvador pessoal (Mc.16:16).

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    7. Mas se Cristo é Filho do Pai e o Espírito procede de Ambos, não crer na Trindade é não crer nAquele que enviou o Filho e ao Espírito que procede de Ambos....

      Excluir
  7. O que vc acha das pregações do pastor Claudio Duarte? E outra;pode um católico ser salvo?? Obg

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    1. Gosto das pregações dele.

      O católico pode ser salvo, se não adorar Maria e se viver de acordo com o evangelho (em santidade e crendo em Cristo Jesus). A Igreja Católica dificulta, mas não impede a salvação das pessoas.

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  8. Eu vou insistir em algo muito curioso. Deixei postado em outro lugar aqui, mas vale a pena repetir, o que vou fazer com algumas mudanças.

    Veja só vocês que detalhe curioso - Lucas, que examinou os fatos minuciosamente antes de registrar qualquer coisa e omitiu a sentença sobre Pedro de Mateus 16:17 a 19.

    "E aconteceu que, estando ele só, orando, estavam com ele os discípulos; e perguntou-lhes, dizendo: Quem diz a multidão que eu sou. E, respondendo eles, disseram: João o Batista; outros, Elias, e outros que um dos antigos profetas ressuscitou.E disse-lhes: E vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, disse: O Cristo de Deus.E, admoestando-os, mandou que a ninguém referissem isso", Lucas 9:18-21.

    Agora observem Marcos 8:27:30, que diz: "E saiu Jesus, e os seus discípulos, para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e no caminho perguntou aos seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que eu sou?E eles responderam: João o Batista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas. E ele lhes disse: Mas vós, quem dizeis que eu sou? E, respondendo Pedro, lhe disse: Tu és o Cristo. E admoestou-os, para que a ninguém dissessem aquilo dele.

    E João se dá o direito de não registrar nada!!! Inacreditável! O discurso sobre o primado de Pedro foi omitido em três evangelhos de quatro escritos!!!

    A omissão compromete totalmente a dogmática católica. Observem o detalhe no verso 20 de Mateus 16, a parte final do texto: “ Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo.

    Essa é a maior prova de que todo o conteúdo do discurso apontava para a pessoa de Jesus e não a de Pedro. Esse final faz parte da sequência encontrada em Lucas e Marcos, que descaradamente omitiram a sentença sobre Pedro. E, diga-se de passagem, muitos estudiosos do texto bíblico garantem que que essa sequencia jamais existiu, mas foi um acréscimo posterior.

    Deve-se perguntar porque Lucas e Marcos deixaram de fora todo o conteúdo dos versículos de 17 a 19 de Mateus e emendaram o 16 com o 20.

    Leiam vocês a passagem nos três evangelistas citados. Duvido muito que se o texto tivesse realmente falando do primado do chefe da Igreja seria omitido dessa forma de três evangelhos em quatro escritos, acabando assim:

    “Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo”.

    Jesus deu a mínima para Pedro. Ele foi o assunto central de todo o contexto. Essa de associar Pedro e o primado papal em Mateus 16:16-18 foi a maior furada!

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    1. essa sequencia jamais existiu, mas foi um acréscimo posterior? Qual seqüência? A de MT 16:18?

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    2. Sim. Falo exatamente, e especificamente, de três versiculos em Mateus 16. Os versos 17,18 e 19, que foram omitidos por Marcos e Lucas. Quanto a João, nada escreveu sobre

      Veja como fica o famoso registro em Mateus sem os versos indicados acima

      "E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?

      E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.

      Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?

      E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

      Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo"

      Exatamente como está em Lucas e Marcos!

      Agora, para que a passagem pudesse fazer justiça ao barulho pegtrino exigido pelo catolicisno, ela jamais poderia terminar dessa forma após a suposta sentença sobre Pedro:

      “Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo”.

      Eu não estou sozinho nessa. Tenho, no momento, uma fonte que insiste na tese de que os versos 17,18 e 19 foram um acréscimo posterior. Quando reunir mais algumas vou deixar os links aqui.

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    3. A franco, muito interessante sua argumentação. aguardando ansiosa mais informações

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    4. É estranho,pois é a primeira vez que vejo alguém dizer que Mateus 16:17 a 19 é um acréscimo posterior. Como pode a escritura canônica de Mateus ter “acrescimos posterior ”? Fica difícil acreditar

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  9. Olá Lucas! Tudo bem? Sei que não tem nada a ver com o tema do artigo acima, até tentei escrever para você no e-mail mas decidi escrever aqui nos comentários tbm. É o seguinte:

    Enquanto eu dirigia ontem a caminho de uma consulta médica por algum motivo que eu não me recordo agora eu estava pensando naquela história dos Mormons que diz que Jesus apareceu na América. Essa é uma história bastante criticada tanto por protestantes como católicos mas você já parou para pensar que os católicos fazem algo parecido ao afirmar que Maria anda aparecendo em Fátima, Guadalupe, Medjugorje e etc? Ou seja, uma mulher que na verdade é judia foi dar as caras lá no méxico! Não conheço bem essas histórias mas gostaria de sugerir um artigo divertido fazendo essa relação do que os Mormons contam e o que os Católicos fantasiam também. Abraço!

    Dionatan.

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    1. Olá, Dionatan, como vai?

      Muito boa a sua sugestão. De fato, os católicos fazem chacota com os mórmons por causa dessa viagem de Jesus às Américas, mas creem em coisas mais ridículas ainda, como essas viagens e aparecimentos de Maria em todo lugar, que não se diferem em nada de pura e simples comunicação com os mortos.

      Abs!

      Excluir
  10. Eu odeio gente chique, eu não uso sapato.

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  11. Como você observa a questão do Bullying nas escolas e dos trotes universitários voltados a calouros? Acredita que realmente haja excessos da parte dos agressores?

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    1. Sim, muito. Se dependesse de mim, bullying e trotes universitários não existiriam. Que façam só com aqueles que curtem esse tipo de coisa, e deixem os outros em paz.

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  12. Lucas oq vc acha do bolsonaro?

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    Respostas
    1. Um político honesto e decente, infelizmente um pouco extremista em relação ao governo militar, mas a melhor opção que temos para 2018.

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  13. Lucas, poderia me responder uma dúvida?
    Estava estudando sobre John Huss e li sobre uma profecia que ele fez ("hoje vocês queimam o ganso, mas em 100 anos..."), queria saber se ele realmente disse isso, pq um site que eu vi nao citava isso
    E tbm queria saber se o fato de Lutero ter pregado as teses so em 102 anos dpois (e nao em 100 anos) implica em alguma coisa ou se John n disse q ia ser exatamente em 100 anos
    Agradeço sua resposta desde já, que Deus te abençoe :)

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    Respostas
    1. Todos os livros de história apontam que ele disse isso mesmo. Os 100 anos são apenas um número arredondado, diante dos quais os 102 anos caem bem para cumprir a profecia. Abs!

      Excluir
    2. Também já vi gente alegando que ele tinha ideias comunistas e que em sua profecia ele se referia ao Jeronimo de Praga, isso tem algum sentido?
      Peço perdão por tantas perguntas

      Excluir
    3. Ele não era comunista, ele só era contra a riqueza excessiva da Igreja, cujo alto clero vivia no luxo enquanto o povo era pobre e morria de fome enquanto trabalhava 16h por dia.

      Não podia ser sobre Jerônimo de Praga, primeiro porque Jerônimo era contemporâneo dele e não de 100 anos mais tarde, e segundo porque a profecia fala sobre alguém que os papistas não iriam conseguir queimar, e Jerônimo de Praga também foi queimado pela Igreja Assassina. Lutero é o único que se encaixa com perfeição na descrição profética.

      Abs.

      Excluir
  14. Lucas, sobre São Jerônimo e os livros deuterocanônicos, comentei sobre um argumento usado no blog que você indicou. http://heresiasrefutadas.blogspot.com.br/.
    Gledson

    ResponderExcluir
  15. Lucas, você acha que os budistas serão salvos? O que é ser salvo?

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    1. Ser salvo é ser livre da morte eterna e caminhar, portanto, a uma VIDA eterna. Não acho que os budistas sejam salvos, porque eles rejeitam Jesus como salvador pessoal. Por outro lado, um budista pode ser salvo se tiver pouco ou nenhum conhecimento sobre Jesus para poder tomar uma decisão sobre ele. Sobre isso eu já escrevi aqui:

      http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2015/04/o-destino-dos-povos-nao-alcancados.html

      Abs!

      Excluir
  16. Lucas, não sei se vc citou aqui ou em outro post, mas achei interessante algo que encontrei aqui no livro história eclesiástica de Eusébio de Cesaréia. Na pagina 139, capítulo 21 ele diz:

    Nesta ocasião, Clemente estava à frente da Igreja de Roma e foi o terceiro a ocupar a sé episcopal, depois de PAULO e de PEDRO.

    Duas coisas achei interessante nessa citação. A primeira é que se a ordem dos nomes dizem alguma coisa, Paulo é citado antes de Pedro, como sendo ele o primeiro entre eles.

    O segundo é que, o texto leva a crer realmente que não existia uma primazia monoda sobre Pedro, mas em conjunto. Portanto, ao meu ver, usar o texto de Mateus para "provar" a primazia de Pedro sobre os demais, é um grande equívoco.

    Abçs

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    Respostas
    1. Bem ressaltado, Emanuel. Os papistas que quiserem afirmar que Pedro foi papa em Roma por causa de Eusébio teriam necessariamente que inferir o mesmo para Paulo, se quisessem ser coerentes. Mas é claro que eles não são.

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  17. O Cabeça da Igreja é nosso Senhor Jesus Cristo, Ele habita dentro de cada um de nós e age em nosso Meio através do Espírito Santo, a Igreja de Deus tem Patriarcados, Bispos, Padres, mais o cabeça, o sumo governante é Deus, e tudo o que precisamos saber em questão de fé encontra-se devidamente na Bíblia completa e nas demais questões de fé que foram transmitidas pelos discípulos e pelo apóstolo Paulo a Igreja primitiva.

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  18. A Paz de Cristo!
    Pela primeira vez como católico fico sem argumentos porem creio que era superior em relação aos outros pois disse Jesus a Pedro "edificarei à minha igreja".Apesar disso estou sem provas do mesmo ser bispo de Roma.

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    1. Luiz Fernando, a Paz de Cristo!
      Tudo bem?

      Quanto a sua afirmação de Pedro ser superior sugiro que leia:

      Mateus 16:18: "Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela"

      Jesus disse que sobre esta pedra, ou seja, sobre ela (Petra). E não sobre ele Pedro (Petrus). A questão foi a afirmação que Pedro fez no versículo anterior. Sugiro que leia os dois versículos anteriores até o 18:

      “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”
      Mateus 16:16-18

      Nunca Jesus estaria se referindo a Pedro usando uma palavra no feminino, afinal Pedro era homem. Note uma coisa, Pedro (Petrus) é diferente de pedra (Petra). Sobre a afirmação que Pedro (Petrus) fez Jesus edificaria a Igreja dele, e as portas do inferno não prevalecerão sobre a igreja que está fundamentada na afirmação que Pedro fez. A Igreja de Jesus crê que Ele é o Cristo o Filho do Deus vivo.

      Para não deixar dúvidas é bom citar o versículo 19 também, que diz:

      “E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” Mateus 16:19

      A Igreja que está na terra, os cristãos espalhados pelo planeta, está ligada espiritualmente a Cristo. Aqueles que não fazem parte da igreja na terra não estão ligados a Cristo. Ou seja, igreja na terra, ainda imperfeita pois é composta por pessoas, está ligada e justificada a (e por) Cristo, perfeito e santo, que está nos céus. Toda a afirmação se refere a Igreja que está alicerçada sobre Jesus Cristo. Pedro não tem nada a ver nessa história. Ele foi apenas o discípulo que Jesus conversando falou sobre a Igreja.

      Em outras passagens das Escrituras ainda podemos ler:

      “E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.”1 Coríntios 10:4

      “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” 1 Coríntios 3:11

      A Pedra, significa fundamento, alicerce, firmeza. Assim como em uma construção se constrói primeiro os alicerces de uma casa. A igreja está alicerçada em Jesus. E não em apostólos. Eles apenas foram encarregados de entregar os ensinamentos que receberam da parte de Deus.

      Sobre a questão de Pedro ter sido o primeiro Bispo em Roma dá uma lida no comentário acima que o Emanuel fez, ele citou o livro de Eusébio de Cesaréia.

      Deus te abençoe.

      Abraço,
      Abraão.

      Excluir
  19. Pedro tinha um primado de honra por ser o que mais amou o senhor,João também era uma coluna por ser o mais amado por Jesus e Tiago por ser irmão de jesus.

    ResponderExcluir
  20. Lucas, tem como vc refutar está lista dos católicos sobre Pedro?
    Uma por uma?
    O nome de Pedro aparece em primeiro lugar em todas as listas que enumeram os apóstolos (Mt 10,2; Mc 3,16; Lc 6,14; At 1,13). Mateus até o chama de "o primeiro" (Mt 10,2). Já Judas Iscariotes é invariavelmente mencionado por último.
    1. Pedro é quase sempre mencionado em primeiro, mesmo quando aparece ao lado de outros. A (única) exceção está em (Gl 2,9), onde ele ("Cefas") é listado após Tiago e João, mas, mesmo assim, o contexto coloca-o em preeminência (ex.: Gl 1,18-19; 2,7-8).
    2. Pedro é o único entre os Apóstolos que recebe um novo nome, Pedra, solenemente conferido (Jo 1,42; Mt 16,18).
    3. Da mesma forma, Pedro é estimado por Jesus como o Pastor chefe, logo após Ele (Jo 21,15-17), de forma especial pelo nome, e sobre a Igreja universal, apesar dos demais Apóstolos terem uma função similar, mas subordinada (At 20,28; 1Pd 5,2).
    4. Pedro é o único apóstolo mencionado pelo nome quando Jesus Cristo orou para que "a sua fé (=Pedro) não desfalecesse" (Lc 22,32).
    5. Pedro é o único Apóstolo a ser exortado por Jesus para que "confirmasse os seus irmãos" (Lc 22,32).
    6. Pedro foi o primeiro a confessar a divindade de Cristo (Mt 16,16).
    7. Apenas de Pedro diz-se que recebeu conhecimento divino através de uma revelação especial (Mt 16,17).
    8. Pedro é respeitado pelos judeus (At 4,1-13) como líder e porta-voz dos cristãos.
    10. Pedro é respeitado pelas pessoas comuns da mesma maneira (At 2,37-41; 5,15).
    11. Jesus Cristo associa-se a Pedro no milagre da obtenção de dinheiro para o pagamento do tributo (Mt 17,24-27).
    12. Cristo ensina as multidões de cima do barco de Pedro e o milagre que se segue, apanhando peixes no lago de Genesaré (Lc 5,1-11), podem ser interpretados como uma metáfora do Papa como "pescador de homens" (cf. Mt 4,19).
    13 . Pedro foi o primeiro Apóstolo a correr e entrar no túmulo vazio de Jesus (Lc 24,12; Jo 20,6).
    14. Pedro é reconhecido pelo anjo como o líder e representante dos Apóstolos (Mc 16,7).
    15. Pedro lidera a pescaria dos Apóstolos (Jo 21,2-3.11). O "barco" de Pedro tem sido respeitado pelos católicos como uma figura da Igreja, com Pedro no leme.
    16. Apenas Pedro se lança e anda sobre o mar para encontrar Jesus (Jo 21,7).
    17. As palavras de Pedro são as primeiras a serem registradas, bem como são as mais importantes, no discurso anterior ao Pentecostes (At 1,15-22).
    18. Pedro toma a liderança na escolha do substituto para o lugar de Judas Iscariotes (At 1,22).
    19. Pedro é a primeira pessoa a falar (e a única a ser registrada) após ao Pentecostes, tendo sido ele, portanto, o primeiro cristão a "pregar o Evangelho" na Era da Igreja (At 2,14-36).
    20. Pedro realiza o primeiro milagre da Era da Igreja, curando um aleijado (At 3,6-12).
    21. Pedro lança a primeira excomunhão (anátema sobre Ananias e Safira) enfaticamente confirmada por Deus (At 5,2-11).
    22. Até a sombra de Pedro realiza milagres (At 5,15).
    23. Pedro é a primeira pessoa após Cristo a ressuscitar um morto (At 9,40).
    24. Cornélio é orientado por um anjo a procurar Pedro para ser instruído no cristianismo (At 10,1-6).
    25. Pedro é o primeiro a receber os gentios após receber uma revelação de Deus (At 10,9-48).

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  21. 26. Pedro instrui os outros apóstolos sobre a Catolicidade (universalidade) da Igreja (At 11,5-17).
    27. Pedro é o objeto da primeira mediação divina na Era da Igreja (um anjo o liberta da prisão (At 12,1-17).
    28. Toda a Igreja (fortemente indicado) oferece "fervorosa oração" para Pedro enquanto se encontra preso (At 12,5).
    29. Pedro preside e abre o primeiro Concílio da Cristandade, e estabelece princípios que serão posteriormente aceitos (At 15,7-11).
    30. Paulo distingue as aparições do Senhor (após sua ressurreição) a Pedro daquelas que se manifestaram aos demais apóstolos (1Cor 15,4-8). Os dois discípulos no caminho de Emaús fazem a mesma distinção (Lc 24,34), nesse momento mencionando apenas Pedro ("Simão") , ainda tendo eles mesmos visto a Jesus ressuscitado momentos antes (Lc 24,31-32).
    31. Muitas vezes Pedro é distinto dos demais Apóstolos (Mc 1,36; Lc 9,28.32; At. 2,37; 5,29; 1Cor 9,5).
    32. Pedro é sempre o porta-voz dos demais Apóstolos, especialmente durante os momentos decisivos (Mc 8,29; Mt 18,21; Lc 9,5; 12,41; Jo 6,67).
    33. O nome de Pedro é sempre listado em primeiro no "círculo íntimo" dos discípulos (Pedro, Tiago e João - Mt 17,1; 26,37.40; Mc 5,37; 14,37).
    34. Pedro é muitas vezes a figura central em relação a Jesus, nas cenas dramáticas tal como o fato de andar sobre a água (Mt 14,28-32; Lc 5,1ss; Mc 10,28; Mt 17,24ss).
    35. Pedro é o primeiro a reconhecer e refutar a heresia de Simão Mago (At 8,14-24).
    36. O nome de Pedro é mencionado mais vezes do que os nomes dos demais discípulos em conjunto: 191 vezes (162 como Pedro ou Simão Pedro; 23 como Simão; e 6 como Cefas). Em freqüência, João aparece em segundo lugar com apenas 48 menções, sendo que Pedro está presente em 50% das vezes em que encontramos o nome de João na Bíblia! Todos os demais discípulos em conjunto são mencionados 130 vezes.
    37. A proclamação de Pedro no dia de Pentecostes (At 2,14-41) contém uma interpretação autoritária da Escritura, além de uma decisão doutrinária e um decreto disciplinar a respeito dos membros da "Casa de Israel" (At 2,36) um exemplo de "ligar e desligar".
    38. Pedro foi o primeiro carismático, tendo julgado com autoridade e reconhecendo o dom de línguas como genuíno (At 2,14-21).
    39. Pedro foi o primeiro a pregar o arrependimento cristão e o batismo (At 2,38).
    40. Pedro (presumivelmente) tomou a liderança no primeiro batismo em massa (At 2,41).
    41. Pedro comandou o batismo dos primeiros cristãos gentios (At 10,44-48).
    42. Pedro foi o primeiro missionário itinerante e foi o primeiro a exercitar o que chamamos hoje de "visita às igrejas" (At 9,32-38.43). Paulo pregou em Damasco imediatamente após sua conversão (At 9,20), mas não foi para esse lugar com tal objetivo (Deus alterou seus planos). Sua jornada missionária inicia-se em (At 13,2).
    43. Paulo foi para Jerusalém especificamente para ver Pedro durante 15 dias, no início de seu ministério (Gl 1,18); e foi encarregado por Pedro, Tiago e João (Gl 2,9) a pregar para os gentios.
    44. Pedro age (fortemente indicado) como o bispo/pastor chefe da Igreja (1Pd 5,1), exortando todos os outros bispos ou "anciãos".
    45. Pedro interpreta profecia (2Pd 1,16-21).
    46. Pedro corrige aqueles que distorcem os escritos de Paulo (2Pd 3,15-16).
    47. Pedro escreve sua primeira epístola a partir de Roma, conforme atesta a maioria dos estudiosos, como bispo dessa cidade e como bispo universal (ou papa) da Igreja primitiva. "Babilônia" (1Pd 5,13) é codinome para Roma.
    Seria impossível acreditar que Deus daria a São Pedro tamanha preeminência na Bíblia se isso não fosse significativo e importante para a história posterior da Igreja, em especial, para o governo da Igreja. O papado é a realização mais completa e plausível a esse respeito. E disso nós temos a certeza...

    Obrigado.

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  22. Olá Lucas!
    Vc poderia refutar essa lista acima?
    Obrigado.

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    1. Eu ia refutar em um comentário breve (até porque já tenho um livro inteiro escrito sobre esse assunto com centenas de páginas), mas pensei em uma ideia melhor: escrever um artigo sobre essas 50 teses. Sairá nos próximos dias.

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    2. Segue o artigo conforme prometido:

      https://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/05/50-provas-do-primado-de-billy-graham.html

      Abs.

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  23. Lucas,vi um artigo católico dizendo ele ser a pedra.
    Em Aramaico temos duas palavras para designar materiais rochosos:

    1º Evna = Pedra

    2º Kepha כף (ou cefas, transliterado para o grego) = Rocha

    Em Grego, assim como o aramaico, temos também 2 palavras:

    1º Lithos (λίθος), = Pedra pequena

    2º Petra (πέτρᾳ ) = Rocha maciça, Pedra Grande (que é o equivalente de Kepha).
    Em aramaico não temos gênero, mas em grego sim, por isso a palavra Petra que é o equivalente a KEPHA (cefas) foi masculinizada para dar nome a um homem, Petrus, mas o significado permaneceu o mesmo (Rocha ou pedra grande) como é atestado nos seguintes Léxicos:
    CONCORDÂNCIA STRONG

    4074 πετρος Petros Pedro = “uma rocha ou uma pedra”
    1) um dos doze discípulos de Jesus

    FRIBERG, ANALYTICAL GREEK LEXICON

    “Πέτρος, ου, ὁ Pedro, nome próprio masculino dado como um título descritivo para Simão, um dos apóstolos (MK 3.16), o significado do nome, a pedra, é provavelmente o equivalente grego de uma palavra aramaica transliterada como Κηφᾶς (João 1,42 )”

    THAYER, GREEK LEXICON OF NT

    “Πέτρος, Πέτρου, ὁ – um nome próprio apelativo, o que significa “uma pedra”, “uma rocha,” “rochedo “”.
    No Grego Koiné usa-se a palavra “lithos” para significar “uma pedrinha ou uma pedra para arremessar” como podemos constatar no caso da mulher adúltera (João 8, 7) ou de Jesus (João 8, 59).

    João 8, 7 Ὡς δὲ ἐπέμενον ἐρωτῶντες αὐτόν, ἀνακύψας εἶπεν πρὸς αὐτούς, Ὁ ἀναμάρτητος ὑμῶν, πρῶτον ἐπ᾽ αὐτὴν τὸν λίθον βαλέτω.

    Tradução: “Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.”

    John 8:59 Ἦραν οὖν λίθους ἵνα βάλωσιν ἐπ᾽ αὐτόν· Ἰησοῦς δὲ ἐκρύβη, καὶ ἐξῆλθεν ἐκ τοῦ ἱεροῦ, διελθὼν διὰ μέσου αὐτῶν·

    Tradução: “Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.”

    Pedra de arremesso nunca foi nem será Petrus.
    em 1 Pedro 2,4 é chamado de “Lithos” a mesma palavra em gênero, número, grau e declinação que foi usada para a Pedra de arremesso da adúltera e das pedras jogadas em Jesus.

    11 Pd 2:5 καὶ αὐτοὶ ὡς λίθοι ζῶντες οἰκοδομεῖσθε οἶκος πνευματικός, ἱεράτευμα ἅγιον, ἀνενέγκαι πνευματικὰς θυσίας εὐπροσδέκτους τῷ θεῷ διὰ Ἰησοῦ χριστοῦ.

    Tradução: Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.

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    1. Isso tudo já foi refutado no meu artigo sobre o tema:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2014/01/estudo-exegetico-completo-sobre-mateus.html

      E também aqui:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/06/o-aramaico-e-mateus-1618.html

      Em resumo:

      1) “Kepha” não significa “rocha maciça” ou “pedra grande”, em vez disso é uma palavra que designa qualquer tipo de pedra.

      2) “Lithos” também não designa apenas “pedra pequena”, porque foi usada para Cristo em 1ª Pedro 2:7, o qual certamente não é apenas uma “pedrinha”, e que também foi chamado de “petra” em diversas outras ocasiões. A não ser que o objetivo dele seja dizer que Pedro é uma pedra acima e mais importante que Jesus, eles teriam que abrir mão desse argumento ridículo de que teriam que chamá-lo de “lithos” em vez de “petros”.

      3) Os dicionários de grego fazem sim clara distinção entre petra e petros, não apenas em gênero, mas inclusive em significado, onde petra ocupa a primazia sobre petros.

      Leia o artigo que eu passei, onde há bem mais detalhes.

      Abs.

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  24. Lucas,tem como vc refutar o texto acima?

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    1. Lucas,tem um artigo do Gledson Meireles que fala sobre Pedro ser a pedra. Vc poderia dar uma olhada no artigo dele e comentar sobre este?
      A verdadeira interpretação de Mateus 16,18.
      Este artigo foi publicado a três dias atrás.

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    2. Infelizmente eu não disponho de tempo para ler e refutar artigos tão grande ultimamente. Para se ter uma ideia, apenas nas próximas duas semanas eu tenho que fazer as correções finais no TCC e apresentar em banca no mestrado, fazer os últimos trabalhos do semestre da outra faculdade em história e estudar para todas as provas de todas as matérias que serão no mesmo dia, e ainda ler os livros que pego da biblioteca para a escrita de um novo livro que estou produzindo e continuar respondendo todas as pessoas que me escrevem aqui e em outros lugares, além de continuar postando artigos novos para não deixar esse blog morrer...

      De qualquer forma, seja lá o que ele tenha argumentado, tudo sobre Mateus 16:18 já foi esclarecido nesses vários artigos já postados sobre o tema:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2014/01/estudo-exegetico-completo-sobre-mateus.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/05/respostas-um-catolico-sobre-mateus-1618.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2014/12/quando-jesus-disse-pedro-ti-edificarei.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/06/o-aramaico-e-mateus-1618.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/05/quem-e-pedra-de-mateus-1618.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/09/diferenca-entre-petrus-e-petra.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/08/agostinho-e-pedra-de-mateus-1618.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/08/mateus-1618-e-o-fundamento-da-igreja.html

      http://lucasbanzoli.no.comunidades.net/mateus-1618-e-o-original-grego

      Vale ressaltar que apenas provar que Pedro era a pedra de Mateus 16:18 ainda não provaria nada em favor da Igreja Romana. Isso até alguns teólogos protestantes afirmam (sem deixar de serem protestantes). O mais difícil seria provar que:

      1) A "Igreja" do texto é a "Igreja Católica Romana" em particular (contrariando o sentido bíblico de "Igreja").

      2) Pedro foi bispo de Roma (o que também contraria os testemunhos históricos e bíblicos).

      3) Pedro foi papa (idem).

      4) Pedro deixou "sucessores", os quais por sua vez tinham a mesma autoridade que ele.

      5) Esses sucessores subsistem hoje apenas e unicamente na Igreja de Roma (sendo que pela tradição Pedro foi bispo de Antioquia, o que até os papistas reconhecem, embora creiam que mais tarde se tornou bispo de Roma também).

      6) Os bispos de Antioquia, cuja sucessão subsiste hoje na Igreja Ortodoxa, não possuem o poder que Pedro possuía, mas os bispos de Roma, que supostamente também são sucessores dele, possuem todo esse poder derivado do apóstolo.

      E outras várias questões, entre as quais cai bem as que Calvino expôs:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2014/02/calvino-destruindo-o-primado-romano-com.html

      Abs.

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  25. Bom dia !
    Lucas vc poderia comentar sobre este artigo do Gledson Meireles ?

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  26. Muito Bom! parabéns para o site. Estou me deleitando nos artigos

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