Resposta ao Logos Apologética: A Igreja Católica criou as universidades?
Hoje sairia a parte final da
refutação ao Macabeus (cuja Parte 1 já foi escrita neste
artigo), mas então fui informado de que um tal de “Rogério Fernandes da
Silva”, que ninguém conhece e nem sabe quem é, elaborou uma “refutação” ao meu
artigo sobre a Igreja Católica e a criação das universidades (disponível
aqui). Uma vez que este indivíduo, diferentemente do outro, possui formação
acadêmica e sabe escrever, preferi dar preferência a ele e deixar o outro
esperando na fila por mais alguns dias. Essa é realmente a única razão pela
qual eu dou resposta ao artigo dele, já que, de tão fraco, ninguém que leu o
meu seria insano o suficiente de pensar que o dele é algum tipo de “refutação”,
já que não oferece resposta nem a 5% do meu texto e ainda desvia para outros
assuntos que sequer foram abordados no meu.
Qualquer debatedor que se preze
sabe que “refutação” consiste em pegar os argumentos de um lado e rebater no
outro, o que geralmente implica que o texto “refutador” será maior que o texto
“refutado”, e pelo menos tentará abordar a maior parte do conteúdo do mesmo.
Não apenas a resposta dele não correspondeu sequer a 5% do meu texto ignorando
todo o resto, como também não tratou das questões principais, que eram
justamente duas: (1) o fato de que a Igreja Romana NÃO criou as universidades; (2) o fato de que o ensino nestas
universidades era em grande parte atrasado e, em muitos casos, até mesmo errado.
Nenhuma dessas colocações minhas
foram abordadas no texto. O artigo dele está disponível aqui,
leiam e vejam se ele citou qualquer historiador que tenha afirmado
explicitamente que a Igreja Católica criou as universidades e que não existiam
universidades criadas por outros antes dela. NENHUM dos autores que ele citou ao longo do texto afirma isso. Ou
seja, ele enche dez parágrafos de linguiça citando historiadores que afirmam
outras coisas que em nada refutam o meu artigo, e que não servem em nada para
rebater a afirmação principal do mesmo. Só isso já seria o suficiente para eu
sequer perder tempo oferecendo resposta a isso.
O autor perde tempo reclamando
das minhas fontes, mas qualquer cidadão com um cérebro na cabeça que compare as
minhas fontes com as dele irá rir só de pensar que o que ele fez foi algum tipo
de “refutação”. Vejam de que forma patética que o sujeito, sem conseguir
refutar os argumentos, tenta se lançar contra as minhas fontes:
Como ele sabe que não tem como
refutar os vários parágrafos do padre Fleury, onde o mesmo detona o ensino das
universidades católicas medievais e expõe toda a verdade que ele não foi capaz
de rebater, prefere atacar o próprio argumentador, chamando-o de
“pré-iluminista e janseanista” (ele quis dizer “jansenista”, mas não soube
escrever direito). Essa é uma tática muito comum na apologética católica
desonesta: qualquer autor que você cite dizendo algo contra a Igreja Católica,
mesmo se for um HISTORIADOR e PADRE renomado e respeitado (como
Fleury), eles dizem que é um “iluminista” ou um “liberal”, mesmo que não
conheçam nada da vida do cara, e assim pensam que não precisam refutar os
argumentos. Desta forma, quando um católico não tem argumentos, basta jogar
qualquer autor que diz algo anticatólico para o saco dos “iluministas e
liberais” e pronto, caso resolvido. Chega a ser ridículo, pitoresco,
assombroso.
Imagine se um ateu, por exemplo,
fizesse o mesmo, e descartasse de antemão qualquer afirmação de qualquer autor
ou historiador que não fosse ateu, agnóstico, iluminista ou liberal. Que
jogasse na lata do lixo qualquer afirmação vinda de um autor católico, por mais
respeitado que seja. Obviamente, os papistas estariam em apuros e reclamariam
com todo vigor deste critério absurdo, que, no entanto, é o mesmo usado por
eles: de descartar qualquer fonte que não lhes convenha, que não diga o que
eles querem ouvir.
Foi assim que Hitler conseguiu
apoio na Alemanha nazista: se um autor não era nazista ou se emitia opiniões
anti-nazistas, tinha que ser descartado e não podia sequer ser lido. A Igreja
Romana fez algo parecido com o Index, do qual já tratei neste
artigo. Para qualquer sistema totalitário e tirânico, o único tipo de fonte
que vale é o que concorda com ele. Se um autor diz algo diferente, deve ser
rechaçado pelo único fato de dizer algo diferente, e assim deve ser colocado no
rol dos “anti”, cuja refutação não é necessária.
O que o Sr. Rogério faz é ainda
mais desprezível e vergonhoso, porque eu fiz questão de usar um PADRE CATÓLICO no meu artigo, e não um
autor iluminista. O iluminismo só passou a existir por volta de meados do
século XVIII, e Fleury é de 1640. O que ele fez, então? Dizer que Fleury era um
“pré-iluminista”! Genial! Infelizmente, não há enciclopédia nenhuma que inclua
Fleury no rol dos “pré-iluministas”, quando o iluminismo sequer existia. Infelizmente
também, sua afirmação de que Fleury era um jansenista também é completamente
descabida, visto que ele foi nomeado confessor do rei Luís XV, em 1716,
justamente por NÃO ser um
jansenista, mas um católico verdadeiro:
Ou seja, temos aqui um padre
católico e renomado historiador eclesiástico, que não era nem um iluminista e
muito menos um jansenista, e que foi escolhido como confessor do rei católico
justamente por ser um católico sincero e ortodoxo. E o que o cidadão faz para
impugnar as várias provas presentes no meu artigo com base na descrição ipsis litteris de Fleury? Claro: diz que
é um “pré-iluminista e janseanista [sic]” e por isso acha que não precisa
refutar nada! Gênio!!!
Fleury não apenas é uma fonte
que pode e deve ser utilizada, como
também é uma fonte muito mais segura e confiável do que as utilizadas por ele,
visto que ele estava bem mais próximo dos acontecimentos do que os
historiadores modernos, e que sua formação católica, tanto acadêmica como
sacerdotal, elimina por completo as chances de ser um autor tendencioso ou
“anticatólico”, como o Sr. Rogério propõe. Para ver o testemunho histórico do
padre Fleury, que não foi nem mencionado e muito menos rebatido por ele, basta
conferir no meu artigo original:
O mais engraçado é ele exaltar a
“historiografia atual e moderna” (em detrimento de Fleury), sendo que o que os
apologistas católicos mais contestam é essa “historiografia moderna” que,
segundo eles, está eivada de conteúdo “anticatólico”, “iluminista”, “liberal”,
“protestante”, “neo-ateu”, “marxista”, etc. Mas é claro: quando o Sr. Rogério
fala em “historiografia moderna”, ele, como todo bom católico, está se
referindo à “historiografia católica moderna”. Ou seja: só ao
que concorda com ele.
Mas a coisa piora quando ele
passa a atacar a UNESCO, que é justamente uma das fontes principais utilizadas
por mim para provar que as universidades árabes surgiram antes das católicas. O
que ele faz? Refuta a UNESCO com provas históricas e documentais? Não: ataca a
UNESCO!
Veja que pitoresco:
Eu nem preciso perder tempo
mostrando o quão tendencioso é novamente este posicionamento porque um leitor
dele, o único a comentar o artigo até o momento, já desmascarou a fraude:
Mas é sempre assim: qualquer fonte que você use para contrariar os apologistas católicos tendenciosos e desonestos, mesmo que seja de um padre católico ou da UNESCO, é logo rechaçada sem nenhum tipo de refutação, simplesmente por dizer algo contra a vontade deles. A desonestidade da apologética católica alcança níveis surreais.
Mas o pior é que o show de
aberrações não termina por aí. Depois de descartar Fleury e a UNESCO
simplesmente por não compactuarem com a mentira dele, ele também rechaça o
historiador Ivan Lins (igualmente citado por mim), dizendo:
Uau! Ele repudia o livro de Lins
porque ele supostamente “não indica as fontes”, e para provar isso ele cita a
opinião de um “professor medievalista” sem
citar o nome, que escreveu sobre um livro sem citar o nome, e depois da citação não cita a fonte, nem página, nada. Ou seja, o show de aberrações
alcança o nível de rechaçar um livro por supostamente não indicar as fontes, e
isso por meio de uma citação aleatória... sem fontes. Sem nome do autor, nem da
obra, nem da página, nada. Não sei se isso é pra rir ou pra chorar. Por via das
dúvidas, vou rir.
Eu teria todo o prazer do mundo
em esmagar mais essa mentira descarada sobre o livro de Lins, já que eu o li
não faz mais de um ano e me lembro perfeitamente bem que ele colocava todas as
referências no final do livro, eram centenas senão milhares de referências para
cada capítulo da obra. Nenhum livro já escrito pelo Sr. Rogério ou pelo tal
historiador sem nome que ele citou jamais chegará perto de ter a quantidade de
fontes que Lins usou em sua obra. Infelizmente, o livro era emprestado da
biblioteca, mas se for preciso eu volto lá, tiro foto de cada página e posto
aqui, uma por uma, só pra calar mais essa calúnia sem fundamento.
E se o problema é a “falta de
bibliografia”, segue abaixo a pequena bibliografia por mim utilizada em meu
livro sobre o tema:
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Mais alguma objeção?
Como se isso não fosse o
bastante, ele ainda tenta depreciar o livro de Lins, só porque o autor é antigo
(escreveu seu livro ainda na década de 30), de “muito
antes das reformas do ensino de história brasileiro”. Que lástima de
historiador é esse que rejeita a priori as
fontes antigas? De que raios ele tirou a ideia de que uma fonte não merece
crédito pelo simples fato de ter sido escrita há 80 anos atrás? Por acaso daqui
80 anos todos os livros atuais serão inúteis, sem valor e descredibilizados? E
para piorar, das únicas quatro fontes usadas por ele em sua “resposta”, metade
são de autores anteriores a Lins, ou
seja, autores que supostamente não poderiam ser usados por ele caso ele levasse
seu próprio critério a sério.
Ele cita Charles Homer Haskins,
de 1870, e também Alfred North Whitehead, de 1861. Ivan Lins é de 1904. Ou
seja, se o autor da pérola que ele chama de “refutação” levasse a sério o seu próprio
critério inventado ex nihilo para
impugnar Lins, deveria jogar na lata do lixo metade das fontes que ele utilizou
contra mim. E para piorar, ele diz que não perdeu tempo investigando se os
autores por ele utilizados eram dessa ou daquela profissão de fé, e, todavia,
obriga seu oponente a usar autores que tenham a mesma profissão de fé dele,
senão já sabe: é um “liberal iluminista anticatólico”! Ele não precisa
pesquisar a ideologia de alguém, basta citar e pronto; mas eu não, eu preciso
investigar profundamente a vida do cara, e mesmo se o autor for um padre
católico ou a UNESCO, mesmo assim não pode!
A certo ponto do artigo parece
que o próprio autor reconhece que sua “refutação” não está adiantando nada e
que não convence nem a si próprio, pelo que então escreve: “Se a igreja Católica não criou (no pior dos
casos), pelo menos apoiou, supervisionou, padronizou, deu aval e subsidiou”.
Ora, mas em que parte do meu artigo eu falei sobre “supervisionar, padronizar e
dar aval”? Em lugar nenhum. O título do meu texto já explicava tudo o que eu
estava abordando: CRIAR. Se você não
é capaz de refutar isso, nem perca tempo argumentando outras coisas, porque
será inútil. Será bater em espantalho. Se você sabe que não provou que a Igreja
Romana CRIOU as universidades, então
admita que não tem refutação ao meu artigo e pronto. Fim de papo.
Nem vou desperdiçar tempo
comentando o resto porque o autor enche linguiça escrevendo um monte de coisa
que não foi dita em meu artigo, ou seja, é pura cortina de fumaça, ataque a
espantalhos. Fica até parecendo que ele sequer leu o meu artigo, simplesmente
mandaram ele escrever alguma coisa e então ele foi lá e escreveu. Eu não falei
sobre catedrais e parlamentos, não falei sobre Galileu Galilei, não falei sobre
supervisão, padronização, aval e subsidiação, não falei sobre “entidades
ficcionais” e “direitos legais”, não falei sobre a “nova matemática” e nem
neguei que eles estudavam Aristóteles.
O autor enche linguiça com um
monte de coisa que eu não tratei, nem abordei, nem fiz menção e nem imaginei, e
pensa que assim está “refutando” algo. E aquilo que eu de fato afirmei, ou
seja, que a Igreja Católica não criou as universidades e sobre a má qualidade
do ensino, justamente isso não foi refutado, ele apenas tentou difamar as
fontes sem rebater os argumentos e os fatos históricos. Aliás, eu dei uma
colher de chá em meu último artigo, pois havia esquecido de mencionar a
Universidade de Constantinopla, fundada em 425 e reconhecida como universidade
em 848, isso mais de duzentos anos antes da primeira universidade católica. Ou
seja, tanto bizantinos como muçulmanos já tinham universidades antes que os
católicos. Caso encerrado. O resto é conversa fiada pra boi dormir.
Os últimos parágrafos são
repletos de ódio ao protestantismo e triunfalismo católico romano, onde o autor
chega ao cúmulo de afirmar que o protestantismo não foi importante no processo
de desenvolvimento das nações por ele influenciadas, atribuindo todo o mérito
somente à Revolução Industrial. Isso já foi completamente refutado por mim neste
artigo, onde eu provo que o protestantismo foi sim determinante para o
desenvolvimento dos países, e que o próprio fato dos países que aderiram à
Reforma terem progredido muito mais do que aqueles que permaneceram nas trevas
do catolicismo romano prova isso.
Mas aqui eu não vou repetir
todos os argumentos já tratados no meu artigo específico sobre o tema, basta
refutá-lo com um dos historiadores modernos mais famosos e conceituados, Geoffrey
Blainey, que escreveu:
“A
Reforma trouxe o grande benefício de aumentar o número de mulheres alfabetizadas
no século XVIII”[1]
E também:
“O
surgimento dos Estados Unidos, com sua cultura característica, sua promoção de
debates intensos e sua democracia ampla, provavelmente deve muito aos
reformadores protestantes”[2]
E também:
“Os
protestantes acreditavam que o maior número possível de pessoas, homens ou
mulheres, deviam ler a Bíblia, e isso levou à abertura de mais escolas que
ensinassem a ler e a escrever. O índice de alfabetização das mulheres começou a
crescer progressivamente. A Prússia, uma base luterana, tornou a educação
obrigatória para meninos e meninas em 1717. Na cidade holandesa de Amsterdã, em
1780, uma extraordinária proporção de 64% das noivas assinaram a certidão
quando se casaram, enquanto as outras desajeitadamente marcaram uma cruz no
lugar onde deveria estar a assinatura, em sinal de consentimento. Na
Inglaterra, cerca de 1% das mulheres sabia ler no ano 1500, mas esse número
havia aumentado para 40% em 1750. Somente mais tarde os países católicos
acabaram seguindo essa tendência revolucionária. A Igreja russa, ao contrário, voltou as costas para a
alfabetização. Não havia Igreja cristã em nenhuma outra nação com tantos
devotos quanto a Igreja Ortodoxa na Rússia, mas seus sacerdotes tinham pouca
instrução e muitos preferiam usar a memória para lembrar – ou esquecer – as
Escrituras ao lê-las. A autoridade do sacerdote se mantinha intacta porque poucos
na congregação conseguiam ler a Bíblia. O livro completo, com o Antigo e o Novo
Testamento, só se tornou acessível livremente na Rússia após 1876”[3]
E também o que diz outro
historiador muito usado pelos apologistas católicos quando lhes interessa:
“Se
o supremo ideal católico era o ascetismo, a fuga do mundo, o protestantismo
adquire no novo conceito de profissão uma consagração do trabalho cotidiano,
dignifica-o, elevando-o como algo altamente moralizador, como algo que deve ser
feito espontaneamente. Lutero na sua tradução da Bíblia dera à palavra
‘profissão’ esta nova e eloquente significação. Não é o moderno capitalismo
como tal que tem um pronunciado caráter protestante e sim esse sentido ético do
ofício, da profissão, que, alheio aos gozos da vida, é a afirmação do trabalho
metódico racional como tal”[4]
E também o que escreve Bernard
Voyenne sobre a Reforma:
“No
terreno econômico, com efeito, a teologia da autonomia permitirá o
desenvolvimento do capital: liberando as consciências da proibição que vedava
as transições de ouro e economizando aos tesouros nacionais os encargos da
fiscalização pontifica”[5]
Vou parar por aqui, para não
encher isso daqui com caminhões de citações de historiadores das mais diversas
épocas e das mais variadas vertentes religiosas, para não cansar o leitor.
Agora só resta ao Sr. Rogério, um fanático católico que chega ao cúmulo de
negar o desenvolvimento trazido pelo protestantismo até mesmo na questão do alfabetismo,
alegar que Geoffrey Blainey e todos os outros historiadores do mundo são “iluministas”,
“pré-iluministas”, “pós-iluministas” ou o caramba a quatro que ele quiser
inventar – afinal, quando um apologista católico não sabe o que dizer e nem tem
como refutar, basta jogar a culpa no colo dos iluministas e pronto, assunto
resolvido!
Ou então dizer que Blainey é um
autor “antigo demais”, embora ainda esteja vivo, embora seus livros sejam os
maiores best-sellers do gênero,
embora seja proeminente nos círculos acadêmicos, embora seja professor em
Harvard e embora seja um conservador. Mesmo assim, só restará aos pobres
apologistas católicos desinformados e tendenciosos acusarem Blainey de mil
formas diferentes, sem refutar nenhuma de suas alegações, apenas porque Blainey
não corrobora com seus delírios de fanatismo católico antiprotestante. Aceitem
que dói menos: catolicismo, em comparado com protestantismo, é retrocesso. É decadência.
Se o leitor quiser acompanhar
mais calúnias católicas propagadas por revisionistas católicos sem escrúpulos
como o Sr. Rogério e companhia limitada, leiam este meu artigo:
Eu sequer vou usar aqui Max
Weber e seu clássico livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo”,
até hoje reconhecido como a obra-padrão sobre o tema, cujas análises continuam
não apenas atuais e insuperadas, como também não houve críticas capazes de
mostrar qualquer falsidade nelas. Aí, já seria covardia. E também não
adiantaria nada, já que qualquer fonte que eu usar será acusada de ser um
iluminista liberal marxista anticatólico illuminati maçônico satanista, tal
como no delírio conspiracionista que só existe na cabeça dos fanáticos da
apologética católica. Bom mesmo é usar Thomas Woods, é claro. Esse sim é o
cara!
Em resumo, da próxima vez que um
apologista católico quiser se meter a “refutar” o meu artigo sobre as
universidades sem passar a mesma vergonha que o Sr. Rogério passou, faça o
seguinte:
1º Prove que a UNESCO é mentirosa e está em uma conspiração mundial
anticatólica para esconder a “verdade” do povo.
2º Prove que um padre católico reconhecido e renomado (Claude
Fleury) estava metido em uma conspiração anticatólica para esconder a verdade
sobre as maravilhosas universidades católicas, e ele, como confessor de um rei
católico, por ele escolhido justamente por sua lealdade ao catolicismo, fez
questão de propagar mentiras demoníacas sobre a má qualidade de ensino presente
nestes lugares, apenas para difamar a Igreja dele mesmo.
3º Prove que historiadores antigos (como Ivan Lins) não podem ser
usados como fonte em uma obra acadêmica, e que o que eles dizem é sempre
mentira por estarem engajados em uma conspiração mundial anticatólica (um tipo
de prévia da Nova Ordem Mundial).
4º Prove que Ivan Lins nunca indica as fontes de nada que cita, e
refute as centenas senão milhares de referências que ele mostra no final do
livro. Prove que essas referências não existem e que Ivan Lins, um membro da
Academia Brasileira de Letras, não tinha nenhuma credibilidade e citava dados
históricos tirados da sua mente maligna.
5º Prove que as universidades muçulmanas e a bizantina, que
surgiram antes da primeira universidade católica sonhar em existir, não eram
universidades de verdade, eram apenas de mentirinha, e que a primeira
universidade de fato foi uma fundada pela Igreja Católica. Mas para isso eu não
quero o seu achismo ou a sua opinião de apologista católico, que vale menos que
nada. Prove isso com documentos históricos, com organizações sérias ou com historiadores
mundialmente aceitos e reconhecidos na área.
6º Refute tudo o que Fleury disse e que eu transcrevi no artigo
anterior, com provas históricas cabais que desmontem com cada frase e cada
parágrafo ali transcrito. E não simplesmente com “Fleury não vale”.
7º Faça o mesmo em relação a todos os outros historiadores por mim
citados neste e no outro artigo.
8º Explique o porquê que os países influenciados pela Reforma se
desenvolveram muito mais rápido do que os países que permaneceram católicos,
sem apelar a teorias da conspiração, aos maçons, aos illuminatis, à máfia ou a eventos
que deveriam influenciar todas as nações europeias por igual (ex: Revolução
Industrial).
9º Prove que o historiador conservador e mundialmente reconhecido, Geoffrey
Blainey, mentia descaradamente quando disse que o protestantismo foi decisivo
na melhora dos índices de alfabetização (em detrimento dos países católicos).
10º Explique o porquê que as colônias protestantes (ex: EUA,
Austrália) se desenvolveram muito mais, e hoje são muito superiores, em relação
às colônias católicas (ex: países da América Latina).
Enquanto alguém não fizer tudo
isso, não importa o que escreva, será apenas ataque a espantalho, falácias,
embustes e sofismas em cima de sofismas – sem falar no conspiracionismo padrão
de todo e qualquer apologista católico. A tentativa do Sr. Rogério foi um
fracasso total. Quem se habilita?
Considerações Finais
Qualquer leitor do blog que
esteja acompanhando o andar da carruagem e que não seja muito ingênuo está
percebendo o joguinho. Antes de eu ter tempo de terminar a refutação a um, já
vem outros atacando pelo outro lado. O que eu tive de gente querendo “me
refutar” nas últimas semanas quase supera tudo o que eu já vi até aqui. Os
apologistas católicos estão desesperados e em pânico, porque sabem que milhares
de pessoas estão abrindo os olhos por meio do meu trabalho desenvolvido neste
blog. Eles sabem que as mentiras que eles contam desde sempre, e que até pouco
tempo não tinha ninguém pra desmascarar, agora estão caindo por terra. Eles
estão vendo o seu castelo de areia sendo destruído pelas ondas do mar. Estão
vendo seu império desmoronar.
Por isso, estão chamando
literalmente qualquer um pra “dar um jeito no Lucas”. Certos apologistas
católicos covardes, que eu não citarei aqui mas cuja hora está chegando, estão tão
desesperados que estão intimando a todos os apologistas católicos que conhece
para tentar me refutar. Este tal de Rogério é só mais um. Eles não aguentam serem
detonados sistematicamente toda semana, e agora estão se reunindo e organizando
ataques planejados em bando, um de cada vez. O chefão da turma, um covarde sem
igual, está usando sua influência para espalhar e divulgar essas “refutações”
em páginas de apologética católica disfarçadas de “combate ao neo-ateísmo”.
Aqui eu dou o meu primeiro e
último recado: podem chamar quantos quiserem, podem gritar pra quem quiser,
podem divulgar onde for, podem xingar à vontade, podem intimidar até não ter
mais como, podem tentar me derrubar, me destruir, me depreciar, me
desacreditar, que nada, nada, nada irá calar a verdade. O tempo de vocês
acabou. A sua hora já chegou. Chorem o quanto quiser, apelem da forma que
quiser, nada mudará este fato. Este ministério continuará de pé, destruindo até
as cinzas cada resquício de mentiras divulgadas a exaustão por vocês. Passe o
tempo que passar, ataquem o quanto atacarem, a resistência permanecerá
inabalável até o fim, até que todos os parasitas sejam reduzidos a nada.
Esgotem todas as suas forças
tentando me destruir, que só estarão me ajudando a permanecer mais forte. Quanto
mais vocês pensam estar me destruindo, mais estão me alimentando. Pois quanto
mais vocês passam falando de mim na intenção de me derrubar, mais conhecido
este ministério se torna, e mais almas estão sendo libertas das trevas onde
vocês as encerraram. Continuem atirando no pé. Enquanto isso, eu me divirto e
agradeço.
Não, não passarão.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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- Desvendando a Lenda (Refutando a imortalidade da alma)
- Ateísmo Refutado (Evidências da existência de Deus e veracidade da Bíblia)
- Fim da Fraude (Refutando as mentiras dos apologistas católicos)
[1] BLAINEY,
Geoffrey. Uma breve história do mundo.
1ª ed. São Paulo: Fundamento Educacional, 2010, p. 188.
[2]
ibid.
[3]
ibid, p. 189.
[4] VALENTIN,
Veit. História Universal – Tomo II.
6ª ed. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1961, p. 273.
[5] VOYENNE,
Bernard. Historia de la Idea Europea.
1ª ed. Barcelona: Editorial Labor, S.A., 1979, p. 70.
Lucas, com todo respeito, você me desculpe, mas quem está desesperado aqui é você mesmo.
ResponderExcluirEu compreendo todo o seu esforço em estudar para "destruir a Igreja Católica" e sei que o conteúdo que você absorve com todo esse estudo é absurdamente volumoso e está muitíssimo acima de mim, que sou um mero fiel católico.
O único problema é que eu vejo que você apenas estuda para nos destruir. Eu sei que você já deve estar muito convicto da sua fé de acordo com suas análises, mas é nítido o seu objetivo.
Eu acho um erro enorme de sua parte querer ferir a imagem de muitos católicos por simples "vingança", digamos assim, por debocharem de você (O que eu também não concordo).
Se você fosse uma pessoa que realmente se garantisse no que diz, faria artigos muito mais formais, podendo demonstrar sua forma de pensar sem denegrir a imagem de ninguém. Não combata um erro com um outro erro, como fez recentemente com o Conde, chamando de gordo de todos os tipos.
Ora, se você reclama do que ele fala, porque devolve a ofensa? Não sei como é sua vida de oração, mas é nítido que você tem um certo descontrole que não corresponde aos ensinamentos e a forma de ser de Jesus Cristo.
Você fala coisas no texto que nos deixam com muita vontade de dar alguma resposta, porém nos tira o direito de fazer o que você mesmo faz em seus artigos quando queremos comentar.
As vezes um apologista faz um artigo apenas querendo dar uma instrução ao público católico, e você, do nada, já chega desmerecendo a pessoa e ridiculariza toda a forma de pensar do escritor. Mas espera, os apologistas católicos acabam fazendo mais ou menos a mesma coisa diversas vezes. Como você espera que um fiel leigo seja capaz de compreender o que você diz com o que os católicos dizem desse jeito?
Eu não tenho o intuito de te ofender, mas eu como um simples leitor noto isso em seus artigo e me incomoda muito por causar reações parecidas em apologistas católicos que eu acompanho.
Nem seu grande amigo Bruno Lima escreve como você. Porque você não expõe suas ideias da mesma forma que ele? Faça seus artigos de forma um pouco mais decente. O que vale são seus argumentos, e não suas difamações alheias. Eu garanto que você será muito mais respeitado.
Infelizmente não tenho tanto estudo quanto você para refutá-lo, mas sua forma de se expressar me deixam tristes ao ler seus artigos. Se quer mostrar que o que você diz é verdade, transmita esperança às pessoas, e não um sentimento de desprezo pelo catolicismo. O caos não gera a ordem e quando um não quer, 2 não brigam, já você faz por onde isso aconteça e só causa confusão nas pessoas.
A sua estratégia para chamar atenção realmente funciona, mas isso não significa que você tenha razão, até porque, o único que eu vejo afirmando isso é você mesmo de si mesmo.
O Bruno Lima com certeza tem menos acessos que você, justamente por não fazer o que você faz. Porque você não joga isso na cara dele? Se eu estiver certo, é claro.
Por mais mais que você não aprove esse comentário, pelo menos pense um pouco nisso e tente fazer a apologética cristã ser um pouco mais decente.
Vamos lá:
Excluir1) São eles que se ajuntam em bando e combinam de me “refutar”, um de cada vez, toda semana um cara diferente sem eu ter feito nenhum artigo contra eles, e ainda sou EU quem estou “desesperado”? Explique isso melhor.
2) O que você disse não é verdade, eu não me esforço em “destruir a Igreja Católica”, porque fazer isso não exige esforço. Ela se autodestruiu quando se meteu em Cruzadas, Inquisição, caça às bruxas, venda de falsas relíquias sagradas, venda da salvação em indulgências, saque de Constantinopla, milhares de padres pedófilos com a Igreja apenas os trocando de diocese, alianças com o general Franco, com o facínora Mussolini e com a Alemanha nazista, todo o histórico de massacre e perseguição aos judeus, de repressão às liberdades individuais, à liberdade de culto e à livre consciência, de conversão forçada e assassinato de indígenas, etc. Quem precisa se esforçar para destruir uma instituição dessas? Ninguém.
3) Se você conhecesse o meu trabalho, veria que o meu foco não é SOMENTE o catolicismo. Também tenho centenas de artigos e alguns livros sobre ateísmo e sobre erros e heresias dentro do protestantismo, além de estudos bíblicos sobre temas gerais, vida cristã, escatologia, imortalidade da alma, espiritismo, TJ, etc. É claro que a defesa da fé contra as heresias romanas acaba sendo prioridade, porque, caso você ainda não tenha notado, 64% do nosso país é de profissão católica, e 99,99999% dos textos caluniosos e difamatórios contra a fé cristã evangélica vem de apologistas católicos. Então eu não vou perder muito tempo atacando outras coisas, vou direto ao principal, ao mais perigoso, ao que existe em maior quantidade e ao que mais nos ataca. Deixem de caluniar o protestantismo com mentiras e delírios, que eu paro de escrever contra o catolicismo.
4) Vingança? Por que eu iria querer me “vingar”? Os primeiros católicos que começaram a debochar de mim por causa da minha voz foi no início deste ano, e este blog já existe desde 2012. Quando eu comecei na apologética, em 2009, era debatendo com ateus somente. Comecei a debater com católicos somente depois que vi que eles atacavam muito mais a fé evangélica com mentiras e distorções do que os ateus. E mesmo assim continuo refutando ateus.
5) Sobre escrever de maneira mais formal, isso depende do conteúdo do que eu estou escrevendo. Meus trabalhos no mestrado, assim como os da faculdade, TCC, monografia, etc, são formais. Alguns de meus livros (mas não todos) também costumam ser formais. Eu sei escrever formalmente quando quero. Mas um blog pessoal não é um lugar que precisa ser formal, em blog cada um escreve do jeito que é, cada um fala com seu próprio estilo. Isso não é uma crítica a quem tem estilo formal em blogs, porque geralmente quem é formal em blogs é porque tem um estilo formal mesmo. Mas isso não significa que todo mundo seja obrigado a ser formal em todo o tempo e em todos os lugares. Da mesma forma que eu não sou formal em uma conversa normal com alguém, também não vou ser formal em um blog onde tento ser eu mesmo.
6) O que você considera “descontrole”? Dependendo do que você acha, o próprio Jesus e os apóstolos eram “descontrolados”, não somente eu. Jesus chamou os fariseus de “raça de víboras” (Mt.23:33), de “sepulcros caiados” (Mt.23:27), de “serpentes” (Mt.23:33) e de “filhos do diabo” (Jo.8:44). Paulo amaldiçoou os anti-cristãos em 1Co.16:22, chamou Elimas de “filho do diabo” (At.13:10), repreendeu Pedro na face por sua atitude condenável (Gl.2:11), instruiu Tito a repreender severamente os hereges (Tt.1:13) e disse que gostaria que estes que perturbam as pessoas de bem se castrassem (Gl.5:12). Pedro os chamou de “malditos” (2Pe.2:14) e ordenou que um malandro chamado Ananias perecesse (At.8:20), e ele morreu mesmo. E são estas mesmas pessoas que falam na Bíblia sobre mansidão, humildade e respeito, porque há uma diferença enorme entre ser manso e ser ingênuo. Jesus era “manso de coração” (Mt.11:29), mas ele expulsou à chibatadas os ladrões no templo quando foi necessário (Mt.21:12).
Não é preciso deixar a humildade de lado para desmascarar alguém. Ninguém deixa de ser humilde por desmascarar alguém que tem que ser desmascarado. Jesus disse para sermos puros como as pombas, mas também disse para sermos “astutos como as serpentes” (Mt.10:16). A repreensão com firmeza sempre fez e sempre fará parte do Cristianismo evangélico, pois há pessoas que precisam dela, depois de admoestadas uma e duas vezes (Tt.3:10). Isso é totalmente diferente de começar a falar palavrão e a usar termos chulos, o que eu não faço. Você nunca me verá chamando a mãe de alguém de “puta” ou “vagabunda”, mandando tomar naquele lugar, mandando se f****, etc. Coisas que os apologistas católicos (em grande parte) fazem rotineiramente.
Excluir7) Sua afirmação de que EU quero chamar a atenção é a pior de todas que eu li no seu texto. Vá a fundo buscar ver quem começou tal briga, quem começou tal debate, quem deu início a alguma “treta”. Eu sempre estou quieto na minha, fazendo meus artigos sem dirigir a ninguém especificamente, até vir algum apologista católico revoltado que começa a fazer vídeos ou artigos contra a minha pessoa. O que eu faço? Respondo. Simples. Não vou permitir ser difamado, sabendo que estou certo e eles errados, e deixar tudo por isso mesmo. Acontece que algumas pessoas como você acabam pensando que sou eu quem vou atrás desses debates, intimar essa ou aquela pessoa, quando são eles que começaram e eu estou apenas no meu direito de resposta.
Quem é esse tal de Rogério alguma coisa, que escreveu este texto contra mim, fazendo questão de colocar meu nome no título do artigo pra chamar atenção, e uma foto com nariz de Pinóquio? Nunca vi. Mas se eu respondo a ele, sou eu quem quero chamar a atenção!
Veja a data do meu primeiro artigo sobre o Conde. Foi MESES depois de ele começar a fazer vídeos chulos contra mim. Nem sabia quem era o cara antes, e nem queria saber. Mas se eu respondo, sou eu quem quero chamar a atenção!
Faça o mesmo teste com os outros (Fernando Nascimento, Cris Macabeus, Rafael Rodrigues, etc), e você verá que é sempre eles que começam, e eu apenas me defendo. Mas já entendi: para os apologistas católicos, eu não tenho sequer direito de defesa. O bom mesmo é deixar que eles ataquem à vontade, e a gente tem que ficar quieto sem fazer nada, aceitando calúnias e difamações numa boa, tanto contra mim mesmo quanto contra a fé protestante. No mundo ideal dos apologistas católicos, só eles podem ter a palavra. É por isso que existem trocentos blogs de apologética católica por aí, muitos deles falando palavrões, e você nunca foi querer dar lições de moral em um deles. Duvido que já tenha ido dar lição de moral no Conde por ele dizer que “vou comer o rabo da sua mãe na tua frente”, dentre outras patifarias que ele diz em quase todos os vídeos que assisto. Mas comigo, um protestante, aí sim: dá-lhe lições de moral!
8) Errado, o Bruno Lima tem menos acessos do que eu simplesmente porque o blog dele é recente (deste ano) e ele parou de escrever já faz alguns meses, enquanto o meu blog é de 2012 e eu escrevo semanalmente desde então. Simples assim. Não tem nada a ver com ele não se defender ou não desmascarar e discutir com apologistas católicos, até porque ele tem vários artigos debatendo com o Rafael Rodrigues, a única diferença é que ele usa o tom mais formal (do qual eu já comentei há pouco):
http://respostascristas.blogspot.in/2016/05/tomas-de-aquino-morreu-acreditando-na.html
http://respostascristas.blogspot.in/2016/06/tomas-de-aquino-e-imaculada-conceicao.html
http://respostascristas.blogspot.in/2016/06/tomas-de-aquino-e-tentativa-de-salvar-o.html
E mesmo usando um tom formal, eu já vi várias vezes ele escrever que este apologista católico usa de desonestidade intelectual e de mentiras para fazer valer sua apologética católica. Eu digo a mesma coisa, só que mais na cara. A opinião que ele tem sobre esses apologistas católicos não é em NADA diferente da minha, só muda a forma de se expressar.
Pra terminar, se você realmente se sentiu ofendido com algum artigo (ou com vários) deste blog, e não está fazendo um joguinho de dissimulação e falsidade, eu lhe peço desculpas. De verdade. A intenção não é ofender ninguém. Mas quando eu uso termos como “picareta” ou “embusteiro”, note que eu jamais generalizei a todos os católicos, nem seria louco de fazer isso. Sempre remeto a algum apologista católico específico que seja desonesto, ou a todos os apologistas católicos que sejam desonestos. A não ser que você esteja entre eles, xingando protestantes e difamando nossa fé, você não deveria se sentir atingido. Mas mesmo assim, se se sentiu, me desculpe. Só não posso prometer que daqui pra frente irei parar de refutar, porque isso seria covardia e frouxidão de minha parte.
ExcluirSobre liberar ou não seu comentário, realmente, pelas regras do blog, eu não deveria liberar. Nas regras está bem claro que eu só libero comentários contrários que refutem o que foi tratado no artigo, e aqui não houve qualquer refutação sobre o tema abordado. Mas decidi abrir essa exceção para trazer estes esclarecimentos, visto que certamente você não é o único católico a pensar deste jeito. Daqui pra frente, voltarei a levar a regra a sério, e qualquer comentário desta natureza (incluindo uma hipotética resposta a este) não será liberado. Você teve sua oportunidade de acusar, eu de me defender, caso encerrado. Que daqui pra frente seja debatido apenas o conteúdo do artigo.
Abs.
Gostei da sua resposta.
ExcluirPra ser sincero eu já recebi respostas de apologistas por e-mail de forma meio grosseira, apesar de responder corretamente ao que eu tinha perguntado.
É um assunto complicado, pois acaba gerando uma certa necessidade de defesa, como você mesmo citou, mas o problema é que isso acaba gerando brigas e mais brigas, confundindo o leitor. Pensando assim eu compreendo um pouco as suas atitudes, apesar de não concordar com uma ou outra. Mas de uma forma geral é de fácil compreensão.
Eu sou assinante do Pe. Paulo Ricardo por exemplo, já vi muitos vídeos dele alterado, e realmente são vídeos que ele parece ter um certo descontrole. Tanto que eu nem gosto de recomendá-los pra outras pessoas. Hoje eu o vejo como mudou muito de uns tempos para cá, pois está muito mais sereno em seus vídeos, com um ar de oração e meditação.
O mesmo eu digo de Marcos Feliciano, onde tem um vídeo, que você deve conhecer, onde ele fala mal dos católicos e recentemente ele afirmou que ele tinha outra mentalidade na época, e isso é notável que mudou.
Um dia desses, chamaram o Frei Betto pra minha paróquia, e você deve saber que ele é da TL. Eu sabendo disso, comecei a arrumar confusão com um integrante da banda da Paróquia, que é de esquerda, socialista, comunista.... Já viu né?
Eu vendo que isso estava errado reagi de imediato e gerou um certo conflito. Então, parando pra pensar bem, são reações normais de quem crê estar com a razão.
Eu não concordo com sua visão sobre o minha religião, mas o meu problema nem é esse, é seu jeito de escrever que de certa forma me entristece, pois eu não gosto de ver pessoas se atacando desse jeito, porque afeta muito quem lê, entende?
Mas tudo bem, quem sou eu pra mudar alguma coisa no seu blog né? Até porque o ataque muitas vezes vem de nós católicos. rs
Suas desculpas foram aceitas. E também peço desculpa caso o tenha caluniado de certa forma.
No mais, eu só quero dizer que eu pude compreender um pouco o seu lado.
Um abraço! Deus te abençoe!
Deus lhe abençoe igualmente, abs!
ExcluirLucas saudações, vão te refutar como sempre: Você é um iluminatti disfarçado, um herege fã do nazismo raivoso mancomunado com o demo, inimigo de tudo que bom e decente, que você bebe sangue de criancinhas no café da manhã. etc.
ResponderExcluirObs: Imagino o desgosto de Jesus olhando do céu e falando "não acredito que vi isso, tem que ser muito zumbi pra ter uma mente tão diabólica só pra atacar um servo meu e nem fazem questão de refutar os artigos dele e isso que chamei os bereanos de NOBRES por CONFERIR o Evangelho".
Ricardo Soares
Hahaha pior que eles agem assim mesmo. É até perigoso fazer piada com isso, porque amanhã pode se tornar realidade.
ExcluirAbs!
Anti-First!
ResponderExcluirDesta vez você chegou tarde :(
ExcluirNão dá pra ganhar todas. Mas o que vale é a tentativa. :)
ExcluirParabéns Lucas. Excelente texto. O sr. Rogério pensou que iria refuta-lo e aconteceu o contrário. A luz do Evangelho está penetrando essas densas trevas e muitos estão sendo libertos. Oh glória!!!
ResponderExcluirObg!
ExcluirOpa Lucas, gostaria de saber sobre o tal "SHEKINAH" falaram que não se encontra na bíblia, e tbm sobre a associação que algumas pessoas fazem entre a estrela de Renfã e a estrela de David, abraços.
ResponderExcluirA palavra "shekinah" não se encontra mesmo, mas ela provém da palavra "shakan", com o mesmo significado, presente em Êxodo 25:8, Êxodo 29:45 e em Isaías 8:18.
ExcluirEm relação à estrela de Davi e às estrelas pagãs usadas em sociedades secretas e ocultistas, há uma diferença fundamental no próprio símbolo, que você pode conferir aqui:
http://umageracaoqueadora.blogspot.in/2012/01/estudo-diferenca-entre-estrela-de-davi.html
Você verá que a estrela de Davi não é exatamente igual ao hexagrama. O hexagrama é apenas uma perversão criada pelos ocultistas com base na estrela de Davi, e não a própria estrela de Davi. Da mesma forma que a cruz invertida é uma zombaria à cruz de Cristo.
Abs!
Oi Lucas, aqui é o Gaião. Adorei seu artigo em resposta. Posso te dizer que o indivíduo que se propôs a te "refutar" já me baniu do grupo da Dollynho Puritano por ... discordar dele nesse assunto. O engraçado é que eu desenvolvi uma linha totalmente alternativa à sua, de que a Universidade de Bolonha foi um evento particularmente comercial do qual a Igreja nunca é mencionada em sua fundação; mesmo por que, a dita é fruto de uma disputa de partes interessadas por direitos no que era visto literalmente como uma guilda (você pagava para aprender um serviço). Até o Estado Bolonhês teve mais participação na formação da Alma Mater que a Igreja (por que era de interesse reprimir as liberdades da instituição). Aí ele me obrigou a apresentar em uma fonte primária "onde se menciona que a Igreja não teve participação na criação das Universidades", como se realmente existisse uma fonte primária afirmando "gente, estamos aqui para atestar e dar fé do que o que foi feito aqui não teve participação da Igreja" na maior inversão de Ônus da Prova que existe. Ele poderia ler muito bem meu artigo sobre Madraças e Universidades para ter o mínimo de base para te refutar, mas apela à cortinas de fumaça e de silogismos do tipo "a Igreja era importante então se metia em todos os aspectos do comércio/prestação de serviços da época". Enfim, lamentável.
ResponderExcluirPois é, infelizmente algumas páginas (como a que você mencionou) são pura apologética católica desonesta disfarçadas de "combate ao neo-ateísmo". Na concepção de tais indivíduos, ou você defende atrocidades históricas e aberrações morais monstruosas como a Inquisição, as Cruzadas, caça às bruxas, perseguição e assassinato em massa de judeus, etc, ou então você está na turma dos "neo-ateus", "marxistas", "esquerdistas", "iluministas", "liberais" e o caramba a quatro. No fim, estas páginas se prestam a um enorme desserviço à fé cristã. Ao defender moralmente as atrocidades da Igreja Romana, elas se igualam às páginas de neo-ateísmo que defendem as atrocidades do lado deles. Aí fica o sujo falando do mal lavado.
ExcluirIsso sem falar que, para eles, ou você glorifica a Igreja Católica acima de tudo, ou você é um "neo-ateu inimigo da Igreja". Você tem que ser obrigado a engolir aberrações históricas tais como que a ICAR construiu a civilização ocidental, que ela é o sustentáculo da verdade, o baluarte da moral, a expressão máxima do conservadorismo, dentre outras mentiras e invenções patéticas, ou então você é taxado de tudo o que há de pior no mundo. Na prática, eles te obrigam a ser católico para ser considerado cristão. Usam o combate ao neo-ateísmo como falsa bandeira e cortina de fumaça para a promoção do catolicismo, que é o alvo real deles. E bloqueiam, ridicularizam, xingam e expulsam os evangélicos que entram lá para desmascarar esses truques e refutar essas mentiras.
Lastimável...
Legal.
ResponderExcluirEstou viciado.
:)
ExcluirOlá Lucas.
ResponderExcluirGostaria que você me explicasse por que tantos católicos perdem seu tempo lendo seus artigos "heréticos" já que eles fazem parte da única igreja imaculada, fundada por Cristo, guiada por um papa infalível, possuem uma tradição oral perfeita e inalterada, possuem milhares de santos intercessores, construiu toda a civilização moderna...
Sempre me perguntei isso... :)
ExcluirVejo muitos evangélicos denunciando heresias evangélicas (ex: genizah, Júlio Severo) mas nunca vejo católicos denunciando heresias católicas, focam só no quintal alheio como se o deles fosse perfeito.
ResponderExcluirO motivo pelo qual os católicos não denunciam heresias católicas é porque 95% deles não conhecem nem seu próprio catecismo. Dependem de um papa e de um magistério infalível pra qualquer assunto de fé.
ExcluirE o 5% restante é comprometido com status quo.
ExcluirJá viu essa, Lucas? hahahahaha
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/capinaremos/photos/a.239235636124505.53393.134636569917746/1093806824000711/?type=3&hc_ref=NEWSFEED
Hahahahaha
ExcluirA pessoa era da igreja "X", e lá foi batizada por efusão, passou a congregar na igreja "Y" e para se tornar membro o pastor exige que seja batizada por imersão. O que deve fazer?
ResponderExcluirNão é necessário um novo batismo neste caso, a não ser que a igreja "X" na qual ela foi batizada não seja uma igreja autêntica ou se ela foi batizada quando ainda não tinha consciência do ato.
ExcluirSim, mas ela quer se tornar membro da igreja "Y", para poder participar das atividades da igreja (evangelização, passeios, etc), e para isso o pastor disse que apenas se batizando por imersão. Ela sabe que o batismo por aspersão foi válido, e está com medo de pecar contra Deus se batizando de novo.
ExcluirNão é pecado se batizar de novo, só não terá utilidade, já que o batismo anterior já foi válido. Mas se ela quer fazer isso para congregar naquela igreja, não será pecado.
ExcluirTu sabia que ELN foi criada por padres?
ResponderExcluirNão sabia. Obrigado por informar.
ExcluirVocê tem algum arrependimento na sua vida?
ResponderExcluirTodos os dias me arrependo de um montão de coisas.
ExcluirMe manda um abraço? E um beijo?
ResponderExcluirUm ósculo santo.
ExcluirAzenilto Brito e esposa zoando com a cara dos leitores ... ninguém percebeu
ResponderExcluiros apóstolos eram casados ?
ResponderExcluirSim:
Excluir"Não temos nós o direito de levar conosco uma esposa crente como fazem os outros apóstolos, os irmãos do Senhor e Pedro?" (1 Coríntios 9:5)
Lucas, você já observou que traduções católicas vertem este texto de maneira a fornecer um sentido bem diferente? Ao invés de `` esposa crente`` , a bíblia da CNBB versão digital traduz por ``mulher cristã ``. E a Bíblia Sagrada Católica versão digital verte por `` mulher irmã `` . Gostaria se possível que você comentasse a respeito dessa divergência na tradução, a qual omite o fato de os apóstolos serem casados.
ExcluirO grego não tinha palavra específica para "esposa", por isso todos os textos bíblicos que se referem a esposa usam o termo "mulher", 1 Coríntios 9:5 não é uma exceção. É o contexto que deixa claro que aqui mulher é uma esposa mesmo, pois fala de uma companheira em particular que segue a cada um dos apóstolos e irmãos do Senhor inclusive em suas viagens. As traduções católicas preferem traduzir apenas por "mulher" para tentar forçar uma ambiguidade que não existe. O que Paulo (um viúvo ou solteiro) estava dizendo pelo contexto é que ele e Barnabé tinham o direito de ter uma esposa da mesma forma que os outros apóstolos tinham, mas mesmo assim abriram mão deste direito.
ExcluirAonde vc arrumou essa foto bizarra? Vi um pastor dizendo que dos 4 evangelhos, o de Mateus é o mais teológico. O que ele quis dizer com isso? Ele tb disse que o de Marcos é mais cronológico e o de Lucas é mais pessoal.
ResponderExcluirAchei no Youtube.
ExcluirAcho que ele quis dizer que Mateus é o que tem mais doutrina. Talvez tenha sido porque Mateus é o único evangelho que contém o Sermão do Monte completo, enquanto os outros passam apenas algumas partes ou nenhuma. Mas fora isso, não vejo nenhuma razão para dizer que ele é mais "teológico" que os demais, até porque grande parte de Mateus está contida em Marcos e Lucas, e vice-versa. Eles não são muito diferentes entre si.
Sobre Marcos ser cronológico, isso é verdade. Marcos é conhecido por ser o evangelho "corrido", sempre quando acaba uma coisa já começa outra. "Saindo dali" vai para tal lugar, "imediatamente" acontece tal coisa, "então" outro evento sucede, etc. Diferente dos outros evangelhos, que simplesmente narram eventos aleatórios, juntando todos eles e colocando num livro de forma relativamente desconexa.
Sobre Lucas ser mais pessoal, creio que ele disse isso porque é o único evangelho dirigido originalmente a uma única pessoa (Teófilo), mas fora isso não vejo razão pra dizer que é "pessoal", os eventos narrados e o estilo são próximos dos outros evangelhos sinópticos.
Espírito, Espírito. Que desce como fogo. Vem como em Pentecostes. E enche-me de novo!
ResponderExcluirAmém?
Eu adorarei o Deus da minha vida, que me compreendeu sem nenhuma explicação!
ExcluirAmém?
Hallelujah.
ExcluirEu adorarei o Deus do meu amor, e ali navegarei no oceano do Espírito!
ExcluirAmém?
Amém.
ExcluirQual sua música cristã favorita?
ResponderExcluirQual sua música secular favorita?
Difícil responder isso, meu gosto está sempre mudando, em cada época eu responderia algo diferente. Eu costumo viciar em uma música e ouvi-la umas duzentas vezes até cansar, depois mudo para uma outra preferida, e assim sucessivamente. De modo que NO MOMENTO, as melhores (ou seja, as que eu estou curtindo mais agora) são essas:
ExcluirDe banda secular: The Phoenix (Fall Out Boy)
De banda cristã: Watching for Comets (Skillet)
Correção: a música deles que eu mais curto no momento é "Centuries". Eu confundi com "The Phoenix", mas como essa música é quase tão boa como a outra, decidi deixar assim mesmo :)
ExcluirA pessoa frequentava uma casa de oração, e foi batizada lá mesmo. Tempos depois descobriu que quem a batizou não acredita na Trindade - a pessoa não sabia disso na época.
ResponderExcluirO batismo é válido?
Neste caso, por via das dúvidas, é melhor se batizar de novo sim.
ExcluirTem um trecho do evangelho que Jesus diz que quem fizer a vontade do Pai é tb sua mãe,irma e irmão (MT 12:46-50).quer dizer que vc mesmo homem é mãe de Jesus? Como entender isso?
ResponderExcluirEspiritualmente, sim. Jesus estava apenas colocando a sua família espiritual acima da sua família natural. Entender este texto em sentido natural (ou seja, em sermos literalmente "mãe de Jesus") é incorrer no mesmo equívoco dos católicos romanos que creem que a família natural de Jesus tinha mais importância do que a família espiritual por causa da ligação de sangue.
ExcluirEu sou um adepto do gnosticismo, não por crença cega, mas por algo real.
ResponderExcluirComo já li por aí: O que acredita na Verdade a viu (é clarividente) com os próprios olhos, o tolo apenas ouve uma história (ou um compilado delas) e acredita pois não tem meios de provar a própria crença.
Mesmo assim eu gosto bastante do seu blog.
Só gostaria de compartilhar algo: Emoções inferiores como a raiva são exatamente o que os católicos querem despertar nos outros, por isso eles fazem mais discurso que caridade e mais sermões do que ações. Basta ver esse sujeito que atende pelo nome Leonardo Olivaria ... A própria aparência dele remonta a de um porco, como se fosse a alma se manifestando na matéria que a prende. O grande sonho dele é colocar alguém na fogueira, de preferência alguém como Giordano Bruno pois a inveja o corrói por dentro.
O trabalho de desmascará-los é importante, mas não se esqueça que perante Deus eles já foram desmascarados e a sentença já está pronta por ``jurisprudência`` .
Que a paz de Deus seja com todos que lerem essa mensagem.
O blog do pobretão está chegando ao fim. O que você acha disso tudo que está acontecendo com ele?
ResponderExcluirBem feito.
ExcluirQuero estudar sobre o que acontece com o homem depois que morre. Vi que você tem 3 livros sobre o assunto. Qual devo ler primeiro? Obrigado.
ResponderExcluirAbraço!
Comece com o livro da lenda, depois com o livro do inferno e depois com o dos Pais da Igreja. Foi a ordem que eu escrevi também. Depois dê uma olhada nos meus artigos mais recentes sobre o tema neste blog, que tem conteúdo extra que não consta em nenhum dos livros. Abs.
ExcluirÉ pecado ouvir esse funk?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=hlvef4OBUpE
Sim.
ExcluirO que há nele que faz ser pecado ouvir?
ExcluirA letra ("rebolando até o chão", etc). É inapropriado a um cristão.
ExcluirÓtimo texto!
ResponderExcluirObg!
ExcluirLucas, vc ja escreveu algo a respeito do dízimo? Qual a sua visão sobre isso?
ResponderExcluirAbraços!
Veja aqui no meu outro blog:
Excluirhttp://ocristianismoemfoco.blogspot.in/2015/08/sobre-o-dizimo-na-nova-alianca.html
Abs!
Banzoli
ResponderExcluirCara, sobre o comentário do rapaz católico que disse não concordar quando você utiliza certas palavras refutando alguns apologistas papistas, percebi uma coisa: Não sabemos analisar um texto. O pior disso tudo é que vejo isso acontecer com os evangélicos também.
Basta apresentar uma posição firme em relação a algo que alguém se sente ofendido. Isso é péssimo pra aprendizagem. Penso que o debate (de forma sadia e sem ad hominem) é uma das melhores formas de conhecer algo, muitas vezes temos uma opinião errada sobre um assunto, então debatemos com alguém e vemos que estávamos errados, assim temos a oportunidade de aprendermos mais.
Acredito que esse modelo deveria ser aplicado nas igrejas evangélicas atualmente. Isso nos estudos bíblicos, e EBDs. Seria algo duplamente bom, aprenderíamos mais e estimularíamos nossos irmãos a pensarem por si mesmos, deixando-os não mais dependentes de líderes. Nunca vi tantas pessoas com incapacidade de ler uma passagem bíblica e analisar sozinhas do que a geração atual. Isso é lamentável. O resultado disso é: não aprendemos as doutrinas bíblicas e consequentemente não sabemos ensiná-las. Boa parte das vezes pensamos que só o pastor da igreja sabe e pode ler a Bíblia e ensinar as doutrinas contidas nela.
Uma vez apresentei uma opinião sobre legítima defesa em um grupo de jovens e mostrei passagens bíblicas mostrando princípios falando a respeito, pra resumir a história, uma irmã me chamou de mestre da lei... não apresentou nenhuma passagem da Bíblia pra evidenciar o pensamento dela e encerrou dizendo que não precisava mostrá-las, mas sim ver a Bíblia.
Depois de uma resposta dessas me calei, se eu continuasse o debate seria perda de tempo.Enfim, tristes tempos estamos vivendo.
Seus artigos são sempre bons!
Abraço,
Abraão.
O que acha?
ResponderExcluirhttp://www.caiofabio.net/conteudo.asp?codigo=02087
Paulo chamava seus ensinamentos de PALAVRA DE DEUS (1Ts.2:13), dizia que seu evangelho não era humano (Gl.1:11), suas cartas são mencionadas por Pedro como sendo Escritura no mesmo nível do AT (2Pe.3:16), e ele certamente incluía mais do que apenas o AT em 2Tm.3:16-17, porque disse que o evangelho de Lucas também era Escritura (1Tm.5:18). Isso é tudo.
ExcluirLucas, demorei bastante para responder, desculpe, estive ocupado. Sou aquela pessoa que disse não conseguir crer em Romanos 9.
ResponderExcluirBom, da última vez te disse que não conseguia crer em Romanos 9 pelo fato deste livro estar contrariando ensinos de Jesus e coisas que o próprio apóstolo Paulo escreveu. Você perguntou o por que Romanos 9 vai contra coisas que o próprio apóstolo Paulo escreveu. Vou tentar responder, me ajude, na minha igreja está todo mundo me olhando de cara torta depois que disse isso.
Começando por Romanos 5:
"Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.
E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
Romanos 5:15-19"
Aqui Paulo está quase chegando perto do universalismo! Não chega a ser universalismo, mas falta pouco, muito pouco.
Já em Romanos 9, Paulo contrasta com esta visão.
Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.
Dir-me-ás então: Por que se queixa ele ainda? Porquanto, quem tem resistido à sua vontade?
Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição;
Romanos 9:18-22
Paulo simplesmente se contradiz!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Você entendeu, não preciso comentar mais nada. Estou desesperado. Me ajuda. Por favor. Abraço.
Não há contradição, são contextos totalmente diferentes, que tratam de assuntos distintos. Em Romanos 5 Paulo ainda falava a respeito da justificação, tema central da primeira parte da carta, e em síntese o que ele estava dizendo ali é que todo mundo pode ser salvo alcançando a graça que Cristo Jesus disponibiliza a todos. Mas é evidente que para receber essa graça é preciso aceitá-la. Mas em resumo, a ênfase é que a salvação (e vida eterna) está disponível a todos.
ExcluirJá em Romanos 9, o tema é a eleição. Não uma eleição individual para a salvação, mas a eleição de Israel para o pacto com Deus, que passou então para a Igreja, de modo que alguns poderiam contestar tal "arbitrariedade". A ênfase de Romanos 9 é que Deus elegeu a Igreja no lugar de Israel, e que ele é soberano para tomar essa atitude e não cabe ao homem contestá-lo. Os israelitas estão endurecidos, mas evidentemente isso não significava para Paulo que eles não pudessem ser salvos, uma vez que o próprio Paulo (e outros apóstolos) eram israelitas igualmente. A analogia com o Faraó é interessante, pois a Bíblia diz que ele já endurecia seu coração e já tinha um ímpeto voltado para o mal muito antes de Deus começar a endurecê-lo. Alguns calvinistas, como R. C. Sproul, definem bem esse endurecimento como sendo "passivo", e não ativo. Em outras palavras, é o homem que endurece a si mesmo, e Deus apenas decide manter este endurecimento, pacientemente, como diz o verso 22, mesmo já sabendo que eles irão se perder.
Para ler uma análise minha mais abrangente e contextual de Romanos 9, leia aqui:
http://apologiacrista.com/como-entender-a-predestinacao
Pode pular direto para o tópico de Romanos 9 (um pouco depois da metade do artigo), ou se quiser pode ler os outros tópicos também.
Excelente texto, Lucas! Parabéns!
ResponderExcluirVocê não é João Calvino, mas esse texto foi um FATALITY!
Vlw! :)
ExcluirVc não atualiza mais o blog pq?
ResponderExcluirFoi difícil nas últimas duas semanas, mas daqui pra frente pretendo manter o ritmo de antes.
ExcluirExistem milhões no engano. As coisas de Deus são muito sérias. As denúncias se tornarão mais frequentes.
ResponderExcluirhttp://www.evangelhoperdido.com.br/praticas-pagas-adotadas-pelo-cristianismo/
Boa tarde Lucas, sou um grande admirador de todo o seu trabalho, em especial o deste blog e sobre o ateismo. Então gostaria de saber, em quais livros posso encontrar de forma bem explicada e extensa os argumentos teleológico e cosmológico e as cinco vias de Tomás de Aquino?
ResponderExcluirP.S.: Sobre as cinco vias estão fazendo uma campanha no Kickante para publicar o livro "A Ultima Superstição" de Edward Feser (o livro ou o autor são bons?) "Valendo-se do mais sólido patrimônio filosófico, que nos foi legado por Platão, Aristóteles, Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino, Feser demonsta de forma magistral a falsidade de cada uma das principais alegações de Dawkins, Hitchens, Harris e Dennett contra a existência de Deus e contra as implicações morais decorrentes do reconhecimento de Sua existência. ". Link da campanha: http://www.kickante.com.br/campanhas/ultima-supersticao
Olá, a paz. No link abaixo há uma lista de livros sobre ateísmo, quase todos eles abordam estes argumentos em uma medida maior ou menor:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.in/2014/12/livros-recomendados.html
Eu ainda não li este livro chamado "A Última Superstição", mas agradeço pela recomendação.
Abs!
http://divagacoesligeiras.blogs.sapo.pt/166459.html esses escritos sao verdadeiros??
ResponderExcluirSeus posts sao incriveis, Lucas, que cada vez mais vc use seu conhecimento para a Glória de Deus :)
A primeira (de Tomás de Aquino) está adulterada. O texto não diz "defeituosa e mal nascida", e sim "algo imperfeito e ocasional". Os outros textos não são de católicos romanos, são dos Pais da Igreja. Mas não encontrei veracidade em nenhum deles. A primeira citação de Agostinho é falsa. Procurei em toda a obra referida e não há nada parecido com isso ali. A de Tertuliano é de um livro que não existe em lugar nenhum da internet, e as outras de Agostinho chegam a ser ridículas, ele não cita nem o nome da obra, nem capítulo, nem versículo, nada. Agostinho escreveu dezenas e dezenas de obras gigantes, e ele não pode citar nem mesmo o livro onde estão as tais citações? Não deve ser levado a sério...
ExcluirAbs!
Lucas, qual é a sua opinião sobre o Estado de Israel de 1948 até nos dias atuais, tem haver com o reino de Israel da bíblia?
ResponderExcluirEmbora eu particularmente entenda que tenha sido um erro colocar os judeus naquele lugar (bem no meio de seus mais mortais inimigos), há sim o cumprimento de profecias que prediziam a volta de Israel como nação. Recomendo a leitura deste artigo (não é de minha autoria, mas eu concordo com o que é dito):
Excluirhttp://guerreirosdeyah.blogspot.in/p/profecia-incontestavel-da-criacao-de.html
Abs!
O Logos Apologética publicou uma resposta a este artigo:
ResponderExcluirhttp://logosapologetica.com/treplica-lucas-banzoli-igreja-catolica-criou-as-universidades/#axzz4KTXj3v7k
Já refutei de novo:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.in/2016/09/nova-resposta-ao-sr-rogerio-espantalho.html
Lucas tenho uma dúvida sobre adultério. Nos Evangelhos, Jesus diz que se
ResponderExcluiruma pessoa se une a um homem/mulher adúltero (a) ela também se torna
adúltera. Mas na Bíblia não há nada que diga que uma pessoa que comete
adultério ficaria sem perdão. Como essa pessoa pode se livrar desse pecado?
Digamos que a pessoa adúltera cometeu seu erro, se arrependeu mas quer
reconstruir sua vida com uma outra pessoa (que não a pessoa com quem ela se
casou na primeira vez), ela poderia fazer isso?
Todo pecado é passível de arrependimento, se uma pessoa se divorciou e se casou novamente está em estado de adultério, mas Deus pode perdoar isso se ela se arrependeu verdadeiramente. Contudo é preciso ressaltar que existe uma grande diferença na Bíblia entre o pecado ocasional e o pecado deliberado (ou seja, o pecado que é planejado, intencionado, proposital). Há uma grande diferença entre alguém que se casou novamente sem saber que isso é pecado e depois se arrependeu disso, e alguém que JÁ SABIA que se casar novamente é pecado mas mesmo assim decidiu se casar assim mesmo já planejando fingir mais tarde um "arrependimento". Tal tipo de gente terá muito o que explicar mais tarde, no dia do Juízo.
ExcluirFique sabendo, senhor Lucas Banzoli, que estamos escrevendo um artigo que DESTRUIRÁ a sua reputação.
ResponderExcluirEste magnífico artigo sairá na semana que vem. E junto com ele, o ataque em massa na sua página no facebook - temos 300 soldados recrutados. Mas nós não entraremos na sua página para xingá-lo, e sim para denunciá-lo. Todo o seu conteúdo vai ser removido do Facebook e você terá que começar do zero. E se você fizer outra página no face, derrubaremos essa outra também. Se prepare.
MOOOOOOOOOOOOOOOOORRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Prepare-se para o seu fim!
ResponderExcluirO artigo está pronto, sairá na quarta-feira. Nos aguarde.
HAHAHAHAHAHAHA
ExcluirPaz e graça, tive uma experiência muito triste debatendo com católico , falávamos sobre a origem da missa do Sétimo dia , ele dizia que era uma prática antiga dos judeus, lendo a tradição dos Judeus, vimos que o Kadish ( recitando pelo enlutado , tem a sua referência no XIII d.c , eu está a mostrá-lo, que o kadish nunca foi prática cristã , ele contra-argumentava.que os cristão sendo filhos do judaísmo deviam seguir as práticas da tradição judaica , eu pergunte-lhe , sabemos que o evengelho partiu da Igreja de Jerusalém para Roma , logo Roma é filha de Jerusalém , porquê vocês dizem que a primeira Igreja de Cristo é Romana? Depois perguntei-lhe mais, o Luto Judeus está divido em Cinto Etapas dais quais o Shiva( que é aperta eco do enlutado por 7 dias dentro casa) é uma delas, porque vocês os católicos não seguem nenhuma destas etapas? Depois destas perguntas começaram os adjectivos, eu fiquei chocado. Católico sem argumentos parte para ofenças . Dicide para manter a minha mente sã e pura diante do Senhor sair do grupo, com católicos já na debato, o farei se for por motivos maior, mas é um perda de tempo.
ResponderExcluirConcordo, debater com quem já abriu mão da sua capacidade de raciocínio e da consciência individual para servir a uma instituição assassina é pura perda de tempo. Mesmo assim eu ainda debato as vezes, mas só pra me divertir :)
ExcluirLucas você tem o QI elevado?
ResponderExcluirElevado num nível humano normal, não no de um Einstein, infelizmente :(
ExcluirLuiz Felipe Pondé disse que o viagra fez mais pela humanidade do que duzentos anos de marxismo.
ResponderExcluirVocê concorda?
Aqueles que acreditam e seguem Jesus, serão arrebatados. E o resto? Sofrerá as mazelas deste mundo?
ResponderExcluirTodos sofrerão as mazelas. O arrebatamento é depois da tribulação.
ExcluirÓtimo artigo Lucas... realmente todos são, inspiradores e motivacionais na defesa da nossa fé fundamental em Cristo.
ResponderExcluirObrigado Elisson, grande abraço!
ExcluirOlá, Lucas! Posso tirar uma dúvida com você?
ResponderExcluirOs seguidores de Jesus podem ou não se embriagar?
Paulo afirmam em Efésios 5:18 que "Não se embriaguem com vinho,
que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”
Então se não houver libertinagem, eu posso me embriagar? Se o seguidor da Bíblia não pode se embriagar, o que fazer com Lucas 7: 33-34 que afirma que Jesus bebia muito vinho?
Pois se Jesus foi chamado de "beberrão" em Lucas 7:33-34 é porque Ele havia bebido muito vinho forte (já que a evidencia disso está no fato de jesus beber junto com publicanos e pecadores).
Jesus é ou não é contra o embriagamento?
Em João 2:10 afirma que Jesus deu vinho para os que já estavam embriagados, pois “primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora".
Assim diz aquele professor Fábio Sabino - se não me engano. Ele está certo, Lucas
Lucas, está foi uma pergunta. Eu esqueci de colocar o (?) no final da frase: Ele está certo, Lucas"?"
ExcluirEu comentei sobre isso no meu "NT Comentado", nos comentários de João 2:9, o texto que você usou (onde Jesus transforma água em vinho). Segue abaixo:
ExcluirJesus certamente não transformou a água em vinho alcoólico, o qual é expressamente proibido à luz da Bíblia. Provérbios 23:31 diz que não devemos nem sequer olhar para o “vinho quando se mostra vermelho” (v.31), pois ele, “no fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá” (v.32). Se Jesus transformasse a água em vinho alcoólico, ele estaria incorrendo na maldição de Hc.2:15, que diz: “ai daquele que dá de beber ao seu companheiro!”. O vinho que a Bíblia permite é o vinho não fermentado, o puro e fresco suco de uva, o fruto da vide (Gn.40:11; Dt.11:14; 2Cr.31:5; Ne.13:15; Pv.3:10; Is.16:10; 65:8; 1Tm.5:23). Embora a palavra vinho possa designar tanto o vinho fermentado como o não fermentado, quando a Bíblia se refere ao vinho fermentado ela faz clara acepção, distinguindo do vinho não fermentado, como quando diz: “não convém aos reis beber vinho, não convém aos governantes desejar bebida fermentada” (Pv.31:4). Logo após proibir os sacerdotes de beberem vinho (Lv.10:9), Deus diz que devemos “fazer separação entre o santo e o profano, entre o puro e o impuro” (v.10), claramente considerando o vinho fermentado entre as coisas profanas e impuras, das quais nós temos que nos manter afastados até da sua “aparência” (1Ts.5:22). Em síntese, o vinho permitido (e transformado por Cristo) biblicamente e o mais comumente referido nas Escrituras é o vinho não fermentado, ao passo em que o vinho fermentado é claramente proibido (Pv.23:31-33; 20:1; 31:4; Hc.2:15; Is.28:7-8; Lv.10:9-11) e é nos dito que não convém bebê-lo (Pv.31:4). Não é sem razão que Paulo disse que “tudo me é lícito, mas nem tudo convém” (1Co.10:23). Jesus, obviamente, não teria feito algo que não convém ao cristão fazer, e muito menos tornado pessoas “bêbadas” (v.10) mais bêbadas ainda!
Em relação ao texto de Lucas 7:34, deve-se ressaltar que Jesus estava levantando uma ACUSAÇÃO dos fariseus contra ele, não estava dizendo que as coisas eram assim mesmo. No verso 33 é dito que João Batista tem demônio, será que João era endemoniado mesmo? É claro que não, essa era a ACUSAÇÃO que era feita contra ele, não a realidade dos fatos. Da mesma forma, no verso seguinte é dito que Jesus é um "beberrão", isso também não era verdade, era apenas a acusação que faziam contra ele, uma acusação falsa, evidentemente.
Abs.
Amigo,
ResponderExcluirvocê fez alguma refutação a muçulmanos, como Zakir Naik?
Abraços
Nate
Não, este blog é voltado a catolicismo romano. Abs.
ExcluirA Igreja Católica está desesperada por perder tantos fiéis para a doutrina protestante. Escolheram esse papa argentino por mera politicagem, pois sabem que o futuro da heresia depende da América Latina e de outras regiões carentes. Não me surpreenderia que daqui algum tempo boa parte dos papas serão de origem latino-americana (apenas para não transformar o catolicismo em uma religião europeista e para agradar o público latino). Eu dou muitas gargalhadas quando vejo notícias falsas que apontam que catolicismo está crescendo nos EUA. Mas veja: quem desenvolveu o país foi a ética protestante e o trabalho, elementos essenciais da escritura. Vamos supôr, por um momento, que isso seja verdade. Curiosamente, da mesma maneira que o catolicismo vai "crescendo" nos EUA, pautas anticristãs vão avançando e tomando conta da sociedade americana. Nenhum papista que defende a tese descabida do crescimento do catolicismo diz isso. Ah, caro Lucas... É difícil debater com católicos. Se eles soubessem que a Igreja sequer lutou e protestou contra a escravidão aqui no Brasil (relatos de Joaquim Nabuco) eles iriam parar de igualar catolicismo e desenvolvimento; ou admitiriam que a Igreja sempre foi contra a liberdade e o progresso econômico.
ResponderExcluirBem lembrado. Sobre o catolicismo "crescer" nos EUA, escrevi este artigo:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.in/2016/03/a-igreja-catolica-esta-crescendo-nos.html
Sobre a relação entre protestantismo e desenvolvimento, escrevi aqui:
http://heresiascatolicas.blogspot.in/2015/06/protestantismo-desenvolvimento.html
E sobre a relação entre a ICAR e a liberdade de pensamento, escrevi aqui:
http://heresiascatolicas.blogspot.in/2016/08/igreja-catolica-inimiga-da-liberdade.html
Abs!
E na boa parte dos países católicos tanto o comunismo quanto fascismo, bem como suas vertentes (bolivarianismo, populismo) são populares. Mesmo no Brasil, há um longo histórico de autoritarismo, prova cabal que sociedades católicas não valorizam e salvaguardam a liberdade.
ResponderExcluirOlá Lucas! Eu li em um dos seus artigos a respeito de uma pessoa que disse que se a igreja dizer que o preto é branco, logo ele deveria aceitar. Eu acho que o nome dele é Irineu... não tenho certeza... Então, tem como você me dizer qual era o nome dessa pessoa. Agradeço desde já!
ResponderExcluirÉ Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus (jesuítas). E o mais impressionante é que os católicos adoram tanto esse lema que eles mesmos fazem questão de divulgar por aí com todo o orgulho do mundo...
ExcluirAbs!