O trabalho forçado nas galés pela Inquisição
Além do confisco dos bens, da destruição da casa (do herege e do vizinho), dos 200 a 400 açoites e da prisão perpétua em um cárcere feito propositalmente para ser horroroso a fim de acentuar o sofrimento da vítima, a Inquisição ainda punia seus réus com trabalhos forçados, tal como Hitler fazia com os judeus nos campos de concentração nazistas e o líder supremo da Coreia do Norte continua fazendo até hoje com os cristãos de lá. Os que assim fossem punidos teriam que trabalhar como escravos para a Igreja pelo tempo correspondente à sua condenação. Peña escreve que “aqueles que depois de abjurar forem condenados pela Inquisição a trabalhos forçados, serão levados para as prisões comuns, através da guarda civil, orientada detalhadamente quanto ao teor da sentença inquisitorial” [1] . Quando a pergunta do interlocutor no manual era: “Deve-se degradar quem é condenado aos trabalhos forçados?”, a resposta era simples e objetiva: “Sim” [2] . Mas em se tratando de Igreja Católica,...