Minha resposta ao palhaço Rafael Rodrigues, o astronauta católico



Desta vez vou responder bem resumidamente para não perder muito tempo com doentes como este cidadão, que depois de fugir do hospício veio com um texto patético, repleto de acusações, ad hominem non-sense, na verdade ele elaborou uma peça de comédia e depois chamou de “refutação” ao meu texto. Mas vou deixar os comentários estúpidos deste rapaz pro final, por hora vou apenas me limitar a responder sobre o ponto principal que estamos debatendo.

Antes, é curioso notar que este garoto diz que tentou “refutar” o meu texto “a pedido de alguns leitores que nos mandavam emails com algumas dúvidas”, por causa de um rapaz chamado Lucas Banzoli” (ou seja, católicos que liam os meus textos e sem saber refutá-los iam pedir a ajudinha do Rafael), o que prova por si mesmo que os argumentos expostos neste blog tem força suficiente para deixar um católico calado e sem refutação ao ponto de ter que ir pedir ajuda para um demente como o sujeito que estamos tratando aqui.

Por outro lado, não me lembro de nenhuma ocasião que um evangélico não tenha conseguido refutar os argumentos do Rafael e ter que pedir minha ajuda, ainda que já tenha recebido milhares de cartas com perguntas nos últimos anos, isso porque os textos do Rafael são de nível tão medíocre que não matam nem mosca, nem chegam a causar efeito nenhum. Aliás, chega a causar um efeito sim: muitas gargalhadas, pois tenho recebido vários e-mails de outras pessoas rindo das pilhérias escritas por este rapaz, para ver o quão estúpido que é, aí eu abro os links do “site” dele e começo a rir junto com as piadas.

Mas para não dizer que eu fiquei “sem respostas” em frente a argumentos tão medíocres que só poderiam ter vindo mesmo da cabeça do Rafael, vamos à refutação do texto dele que basicamente está dividido em dois pontos, sendo eles:

1º Que eu falsifiquei mesmo o Cânon VI de Niceia porque eu tinha que ter dito que era um cânon e não o epígrafe do cânon.

2º Que a correta interpretação deste cânon não é a dada por mim e pelo Gustavo do E-Cristianismo, mas é a dele, lógico.

Então vamos lá:

Parte I – Sobre as minhas “falsificações” [risos]

Começando pela primeira estupidez, ele viu que foi refutado neste ponto, pois provei por inúmeros sites católicos de respeito (e não lixos inúteis como o dele) que tem exatamente a mesma tradução do Cânon IV exposta por mim, tais como o Veritatis Splendor e o Agnus Dei, para ver se este rapaz diria que estes sites, assim como muitos outros, também sofreram “falsificações do Lucas Banzoli”, como ele havia dito.

E ao invés do rapaz admitir que estava errado e que a minha tradução não era adulteração do texto mas algo totalmente plausível, tanto que constava nos melhores sites católicos, ele obstinadamente preferiu continuar insistindo na teoria da falsificação do Lucas Banzoli, mas desta vez mudou o discurso tentando conciliá-lo com a minha refutação, afirmando que o que eu falsifiquei não era o que estava escrito, mas sim o fato de ter dito que era o cânon quando na verdade não era o cânon, mas sim o epígrafe. E então vomita as suas asneiras:

“Veja que você diz que aqui É O CÂNON VI, depois vem justificar com o epítome que está em sites católicos? Todos os sites católicos trazem o Epítome antiga de cada cânonmas ninguém diz que é O PRÓPRIO CÂNON

Ele citou o mesmo texto que realmente diz que era o Cânon VI, e então diz que eu o falsifiquei, porque os sites católicos que eu passei supostamente não dizem que aquilo era o cânon, mas o epígrafe. Mas será que isso é mesmo verdade? Provarei agora que essa declaração não passa de mais uma mentira descarada inventada por este mentiroso delinquente apenas para tentar contornar a sua situação que já estava perdida, em uma tentativa desesperada de manter de pé o seu engodo de que o Lucas Banzoli falsifica documentos. Vemos que os próprios sites católicos de que eu peguei aquelas citações também dizem expressamente ser aquilo o cânon, e não um epígrafe:

-Agnus Dei:


Talvez o demente não tenha percebido, mas este site católico traz em sua legenda: Os Cânons dos 318 Bispos reunidos em Nicéia da Bítinia (325 dC)”, e não “Os Epítomes dos 318 Bispos...”, detalhe: em momento nenhum ele passa o próprio cânon em si na lista que segue dos cânones, mas passa todos os epígrafes! E o pior: antes de cada um deles, diz “Cânon I...”, e não “Epígrafe do Cânon I...”, e prossegue assim em toda a sequencia, inclusive no Cânon VI que estamos debatendo.

Mas na cabeça deste herege, o site católico deveria dizer “EPÍTOMES” dos 318 Bispos, já que as citações não são dos cânones mas sim dos epítomes, e no lugar onde está escrito “Cânon VI” deveria estar escrito “Epígrafe VI”! Mas é claro: quando o Agnus Dei chama o epígrafe de cânon não há qualquer problema, falsificação nenhuma, mas quando é o Lucas Banzoli que faz o mesmo... aí não pode, aí é uma “falsificação descarada”, aí é “armação protestante”, como havia dito anteriormente! Faça um favor a humanidade e se mate de uma vez antes de formular hipóteses ridículas para tentar sustentar desesperadamente a sua calúnia sobre mim, depois de ser completamente refutado sobre isso.

E o pior de tudo é que depois que eu o chamo de patético ele vem reclamar, e dizer que eu falo essas coisas dele para “animar a plateia” como num circo. Não Rafael, eu não te chamo de patético para chamar a atenção de ninguém, mas porque você é. E circo é esse seu lixo que você chama de site, que, como eu já disse, deveria se chamar “Astronautas Católicos” e não “Apologistas Católicos”, dado a devida quantidade de viagens astrais que são os seus textos risíveis.

Para demonstrar mais ainda como você é patético:

-Veritatis Splendor:


Veja novamente que o Veritatis também diz “Cânon dos 318 Bispos”, e não “Epígrafe do Cânon...”, e em seguida cita as palavras do epígrafe e não do cânon em si, mas o chama de cânon! Novamente vemos a desonestidade deste malandro: quando é o Veritatis ou o Agnus Dei que cita o epígrafe e o chama de cânon, não tem qualquer problema, mas quando o mesmo é feito por mim, aí eu sou um falsificador protestante criando armações para enganar os demais... vai se tratar, Rafael. Sério mesmo. E só pra não passar batido: na página anterior que liga o leitor a este Cânon de Niceia pelo Veritatis, também não vemos em qualquer lugar a palavra “epígrafe”, mas sim “cânon”, vejamos:


O mesmo pode ser dito com relação ao Ecclesia, site oficial da Igreja Ortodoxa no Brasil, que também não diz a palavra “epígrafe” em momento nenhum e cita “cânon” o tempo todo, mesmo citando o epígrafe e não o cânon:


E, por fim, o site católico “Tradição com Foco em Roma” faz a mesma coisa, faz a citação do epígrafe sem mencionar que é um epígrafe e logo em seguida diz (cân.6), alguém tem que urgentemente avisar este demente que cân.6 é a abreviação para cânon 6. Ou seja: o site católico também mostra a citação do epígrafe, em momento nenhum diz que é epígrafe e ainda coloca a referência como sendo do “Cânon 6”, exatamente como eu fiz em meu artigo:


Mas isso é totalmente válido quando ocorre com os comparsas dele, só não pode quando o Lucas Banzoli faz o mesmo. Por quê? Porque o Lucas Banzoli é evangélico e desperta o ódio no coração de pessoas espiritualmente doentes como o Rafael, porque diz a verdade em textos irrefutáveis, e pessoas como ele não suportam ouvir a verdade, preferem insistir em afirmar que é um falsificador, mesmo sem qualquer prova disso.

É por isso que os outros católicos vem pedir a ajuda dele para refutar meus textos, e por isso que o próprio “refutador” monta textos medíocres como esse de dar pena, onde apenas confirma que é um fanático e cego, um fariseu em pleno século XXI, que ao invés de reconhecer que me caluniou falsamente em seu post anterior preferiu manter a mentira de pé e camuflá-la mais um pouco, para depois passar mais vergonha e pagar um mico ainda maior. A conclusão que podemos chegar, pelos raciocínios do Rafael, é que:

1º O Lucas Banzoli não sabe o que é um epígrafe porque não cita a palavra “epígrafe” em seu artigo. Mas todos os sites católicos que também não citam a palavra “epígrafe” sabem muito bem o que é um epígrafe, é claro.

2º Rafael Rodrigues também não citou a palavra “epígrafe” em seu artigo anterior onde me acusou de adulteração, e só veio a citar o epígrafe depois de eu mesmo ter citado. Mas é ele quem sabe tudo de patrística, é claro.

 O Lucas Banzoli é um malandro porque cita as palavras do epígrafe dizendo que é o cânon para enganar os católicos, mas os sites católicos que fazem literalmente as mesmas coisas são todos administrados por gente boa e decente, obviamente.

Dá pra ver que este sujeito sofre de sérios problemas na cabeça, só não entro com um processo de calúnia contra ele porque tenho grande apreço aos deficientes mentais, temos que respeitá-los independentemente de como eles são. Mas se fosse uma pessoa normal e digna do meu respeito, já teria levado tais calúnias a uma dimensão maior que um simples debate apologético.

O mais interessante de tudo isso é que eu já havia passado os prints com os links de cada um dos sites católicos mencionados mais uma vez, o que mostra que este rapaz não se dá nem ao trabalho de clicar nos links ou vê-los, deve ficar tão desesperado em encontrar uma resposta aos meus textos que já vai escrevendo qualquer bobagem que vê pela frente, se pelo menos lesse aquilo que eu escrevo lhe pouparia de pagar esse mico.

E pra terminar essa parte, o coitado do Rafael ainda não respondeu as minhas perguntas anteriores, então como é que vai responder as minhas atuais? Eu sei que seria perda de tempo postá-las aqui novamente, mas como esse indivíduo desonesto e covarde finge que não as leu, as postarei aqui de novo:

 Foi o Lucas Banzoli quem falsificou o site apologético católico mais antigo do Brasil, o Agnus Dei?

 Foi o Lucas Banzoli quem falsificou o site apologético católico mais famoso do Brasil, o Veritatis Splendor?

3º Foi o Lucas Banzoli quem falsificou outros INÚMEROS blogs de apologia católica e com grandes acervos patrísticos, muito maior do que o tanto que você já leu em toda a sua vida?

 Qual é mesmo o nome do protestante que fez essa “armação”, conforme dito por você, quem é ele mesmo, Rafael?

Boa sorte em seu mais novo malabarismo em tentar me “refutar”, Rafael, a cada dia você me surpreende e me diverte ainda mais, vamos ver qual será o seu mais novo malabarismo para tentar escapar dessa e continuar sustentando essa pilheria de eu falsifiquei textos.


Parte II – Sobre a interpretação do Cânon

Antes de mais nada, é curioso observar como que o Rafael fica nervoso da vida quando me vê citando o apologista cristão evangélico Gustavo Adolpho Souteras Barbosa, dono do excelente site E-Cristianismo. Quando eu não cito nenhum outro autor ele me culpa por falta de outras referências, mas quando eu cito referências ele me culpa por usar essas referências. E o mais curioso é que ele tem o direito de citar quem ele quiser, já vi ele citando outros apologistas católicos em seu favor em outros artigos, mas eu não posso citar apologistas evangélicos que mantém o mesmo ponto de vista meu, isso é uma honra que só cabe ao Rafael Rodrigues, evidentemente.

Também é digno de nota que o Fernando Nascimento, em sua última “refutação” ao meu texto, citou amplamente falas do Rafael Rodrigues (o que significa um apologista católico citando outro católico), mas quando eu cito outro apologista evangélico aí não pode, tá proibido! Sinceramente, Rafael, você não está em posição de exigir nada, eu tenho o pleno direito de citar quem eu quiser, quando eu quiser, na hora que eu quiser e do jeito que eu quiser, sem ter que pedir a sua opinião sobre isso, que pra mim não vale nada, é lixo.

Se eu quiser citar Tertuliano cito Tertuliano, se quiser citar Platão cito Platão, se quiser citar outro apologista evangélico cito outro apologista evangélico, se quiser citar o Zé do Caixão cito o Zé do Caixão e ponto final. Na verdade, toda essa cólera do Rafael contra a minha menção ao Gustavo provém do fato de que o Gustavo é um excepcional exegeta, hermeneuta, profundo conhecedor do grego e excelente argumentador, coisas que o Rafael está anos-luz de ser, e ele sabe que, se o Gustavo for incluído neste debate, sobram-se luz e velas para Rafael Rodrigues, que não possui um mínimo de nível para debater com qualquer evangélico estudado.

Por isso essa marra de não querer citações do Gustavo ou do site dele, puro medo e covardia. Vale ressaltar que estas respostas do Gustavo não foram encomendadas por mim, na verdade eu fiquei surpreso em descobrir que coincidentemente ele havia escrito um artigo poucos dias antes de eu escrever um sobre o mesmo tema. Sou um acompanhador do site dele e percebi que ele também havia escrito sobre isso, então por que não citá-lo também? Se o Rafael insiste na tese de que o artigo dele foi encomendado, pergunte ao próprio Gustavo em seu site se fui eu que pedi para ele escrever sobre o Concílio de Niceia e o Cânon VI. Acusar sem provas é fácil, qualquer idiota consegue fazer, mas provaras afirmações que faz, isso sim é demais para alguém como Rafael Rodrigues.

E, como já era de se esperar, Rafael, desonesto como sempre, manipula e distorce as palavras ditas pelo Gustavo, como se este estivesse advogando a posição católica manifesta por ele, quando na verdade estava dizendo exatamente o contrário disso. Vejamos essa declaração dele sobre o Gustavo e suas táticas de manipulação:

“Ora, ora, acho que o Lucas Banzoli anda lendo demais, o escritor do site diz, mesmo não admitindo,que nossa afirmação é provável, mas faz sua exegese para provar o contrário”

Rafael nos dá aqui uma verdadeira aula de como distorcer um discurso tão claro como o do Gustavo,que jamais disse ou deu entender que a posição do Rafael era “provável”. O que o Gustavo disse foi que a interpretação católica era gramaticalmente possível, o que não significa provável. Se o nosso amigo Rafael não sabe, há uma enorme diferença entre “possível” e “provável”. Possível é algo que pode acontecer, enquanto que provável é algo que tem grande aparência de verdade, o que é bem diferente.

Significado de Possível
adj. Que pode ser; que se pode fazer; fácil de realizar-se.
S.m. O que pode ser ou existir; esforço; diligência.

Significado de Provável
adj. Que se pode provar.
Que pode acontecer; verossímil.
Que tem grande aparência de verdade.

Em outras palavras, dizer que a alegação católica é “gramaticalmente possível” não significa dizer que ela é “provável”. Aliás, todo o discurso do texto do Gustavo foi visando provar justamente o contrário – de que a interpretação do Rafael não era provável! E, como se não bastasse não saber nem ao menos a diferença básica entre “possível” e “provável”, ele ainda ignora o contexto em que Gustavo fez tal afirmação quanto à possibilidade, interpretou completamente errado as frases dele a tal ponto que o próprio Gustavo teve que concertar este engano (proposital ou não) da interpretação do Rafael, e disse:

Agora, chegamos ao ponto onde eu admiti no texto que o ato poderia ser ‘ter o poder sobre todos estes’. Eu admiti a possibilidade por que ela é gramaticalmente possível. Isto não significa que contextualmente ela também seja assim. E para tanto, eu adicionei uma análise do texto envolvido”

O próprio Gustavo teve que deixar explicações em seu site para que Rafael Rodrigues não continuasse distorcendo e manipulando as suas palavras como se fossem a favor dele, esclarecendo que, embora fosse gramaticalmente possível (não provável!), a interpretação do Rafael era contextualmente inadequada, tornando tal alegação católica sem fundamentos. Se o Rafael Rodrigues soubesse ao menos interpretar um texto simples como o do Gustavo, não teria distorcido e manipulado as suas palavras ao ponto de este ter que prestar esclarecimentos a este respeito.

E como que alguém que não consegue nem sequer interpretar uma frase simples dita pelo Gustavo vai querer interpretar um complexo texto no Cânon VI de Niceia?

Só na própria imaginação do Rafael e dentro de seus delírios. O sujeito não sabe interpretar nem o Gustavo que disse tudo tão claramente, não sabe nem a diferença entre possível e provável, e vem querer dar interpretações e palpites sobre um cânon de Niceia? Faça-me o favor! Intérprete melhor que o Rafael até o Tiririca! E o próprio Gustavo teve que corrigir mais uma vez as caquéticas interpretações infelizes deste rapaz...

“τοτο não poderia se referir ao costume existente no Egito, Líbia e Pentapolis... exatamente por que, como destaquei em meu texto, costume ali na verdade está no plural. Desta forma, deveríamos esperar τατα ali, se o autor do texto original quisesse se referir aos costumes já citados. Podemos também descartar de cara a interpretação fornecida pelo autor do Apologistas Católicos como inapropriada. Não há a mínima possibilidade de τοτο se referir aos mesmos territórios mencionados para Alexandria, por que para isto, o autor teria primeiro que empregar o genitivo de subordinação, assim como fez quando falou do poder de Alexandria sobre estes (τούτων) territórios. Em segundo lugar, o autor deveria novamente usar o plural aqui como fez com Alexandria (mais uma vez, τούτων). Em terceiro lugar, o autor do texto original está dizendo que o mesmo é costumeiro para o bispo de Roma. E isto nos resultaria em uma tradução onde se diz que ‘os mesmos territórios são costumeiros para o bispo que está em Roma’. Obviamente, se o texto está falando de algo que é costume, ele está falando de um ato. E o único ato mencionado é o de ter poder sobre regiões”

Mais uma vez repito: só nas alucinações do próprio Rafael Rodrigues é que aquele rascunho que ele esboçou em seu último texto foi alguma “refutação” ao Gustavo. O genitivo de subordinação, o uso do plural, a ausência de τατα, o texto original dizendo que o mesmo é costumeiro para os bispos de Roma, são todas evidências de que a interpretação católica é, no mínimo, infeliz. Além disso, vale a pena ressaltar que, naquilo que ele chamou de “refutação” ao texto do Gustavo, ele citou (e achou que refutou) apenas quatro linhas do texto dele (literalmente!), nem sequer chegou a tocar nos pontos principais. E eu ainda aposto que depois dessa refutação ele ainda vai ter a cara de pau de dizer que eu não refutei tudo do texto dele!

A chave para a interpretação correta do texto não está somente na parte grifada mil vezes consecutivas pelo pobre Rafael, mas também está, de forma ainda mais importante, na continuação do texto. Nós vemos, logo na continuação daquele mesmo Cânon VI, dizendo que o mesmo aconteceria da mesma forma em Antioquia e nas outras províncias:

“Que o antigo costume no Egito, Líbia e Pentapolis prevaleça, que o Bispo de Alexandria tenha jurisdição em todos estes, uma vez que o mesmo é de costume para o bispo de Roma também. Da mesma forma em Antioquia e as outras províncias, que as Igrejas mantenham seus privilégios” (Cânon VI)

Pense: se o texto em questão está dizendo que Roma tem uma jurisdição universal, então o que deveríamos entender do da mesma forma, aplicado a Antioquia e “as outras províncias”? Elas teriam uma jurisdição universal também? Evidentemente que não é isso o que o texto diz. Ele não diz que Antioquia e as demais províncias, da mesma forma que Roma, teriam jurisdição universal, mas sim queteriam os seus privilégios mantidos. É sobre isso que o texto está falando: sobre manter os privilégios de cada igreja.

“da mesma forma” não caiu de paraquedas ali no texto. Ele está ali por uma razão: expressar que o mesmo parecer que se aplica a Roma se aplica também da mesma forma a Antioquia e as demais províncias. Então, se o texto estava falando sobre uma jurisdição universal, o “da mesma forma” expressaria uma jurisdição universal a Antioquia também. Mas, se o texto está falando sobre manter os privilégios em cada igreja, então isso serve para Roma e da mesma forma para Antioquia e as demais províncias.

O triste de debater com um perturbado é que o sujeito lê o texto até a parte que diz “Roma”, e a repete um milhão de vezes como uma verdadeira lavagem cerebral nos leitores, mas na parte mais importante do parágrafo, que é capital para entendermos o significado de todo este Cânon VI, pois estabelece uma ligação entre o que ocorre com Roma e com Antioquia, ele não lê mais, pois não lhe é conveniente.

O que o Rafael tanto esbraveja aos quatro cantos do mundo dizendo que está com a razão baseando-se apenas na primeira parte do parágrafo tanto eu como o Gustavo já admitirmos ser gramaticalmente possível, quando o texto diz: “Que o antigo costume no Egito, Líbia e Pentapolis prevaleça, que o Bispo de Alexandria tenha jurisdição em todos estes, uma vez que o mesmo é de costume para o bispo de Roma também”. Embora não seja a única alternativa viável ao texto, é gramaticalmente possível crer aqui que o texto diz que Roma tem jurisdição sobre Egito, Líbia e Pentápolis.

O que torna essa interpretação implausível e equivocada é o seu contexto, isto é, a sua continuação, que afirma que da mesma forma o mesmo deveria proceder em Antioquia. Aí fica muito claro como que a interpretação católica é equivocada, pois se o texto acabou de falar que Alexandria tem jurisdição sobre Egito, Líbia e Pentápolis, e que Roma também teria jurisdição sobre eles, então da mesma forma Antioquia teria jurisdição sobre todos eles – ou seja, tudo viraria uma bagunça e todo mundo teria jurisdição sobre Egito, Líbia e Pentápolis! Então, diante deste contexto, fica óbvio e nítido que o texto não está falando sobre jurisdição universal, mas sobre o que está dizendo?

A própria continuação nos diz isso claramente: sobre cada igreja manter seus privilégios. Portanto, como bem disse o Gustavo, quando é dito que Alexandria deveria ter poder sobre as suas regiões, que Roma também teria esse poder e que Antioquia teria o mesmo poder assim como as demais províncias, tudo o que se está dizendo é que as igrejas mantenham seus privilégios igualmente. O caso de Egito, Líbia e Pentápolis são apenas as especificações da jurisdição de Alexandria, não diz que Roma também teria poder sobre Egito, Líbia e Pentápolis, mas sim que Roma também tinha este costume de presidir sobre suas regiões, da mesma forma que Antioquia também teria sobre as suas. É difícil de entender ou será que esse Rafael Rodrigues vai querer que eu desenhe de novo?

-Em resumo:

Recortando metade do Cânon VI e ficando apenas com a primeira parte do mesmo, pode-se crer que Roma também tem poder sobre Egito, Líbia e Pentápolis. Mas quando vemos a continuação e a finalização da passagem o seu sentido real fica muito claro. Ao dizer que Roma também teria poder e que Antioquia teria da mesma forma, não se está dizendo sobre jurisdicionar sobre Egito, Líbia e Pentápolis, muito menos sobre uma jurisdição universal, ou senão o mesmo deveria ser dado também a Antioquia, pois o texto diz que a Antioquia aconteceria “da mesma forma que” Roma. Desta forma, os católicos ficam somente com duas opções:

1º Ou Alexandria preside sobre Egito, Líbia e Pentápolis, Roma também preside sobre eles e Antioquia e as demais províncias da mesma forma (ou seja, que todo mundo manda em Líbia, Egito e Pentápolis!).

2º Ou então a nossa interpretação de que o texto fala sobre manter os privilégios de cada igreja está correta, e a deles errada.

O problema deste rapaz é que ele pincela metade do texto e sem qualquer tipo de exegese nem refutação nenhuma dos nossos argumentos quer passar ares de “refutador”. A verdade é que ele nem sequer entendeu os nossos argumentos, pois não houve refutação alguma aos mesmos, o que houve foi toda uma fuga do tópico, repetições incansáveis da primeira metade cortada do verso repetidas como um mantra por ele (isso devemos compreender, afinal a formação dele é católica, já está acostumado a essas lavagens cerebrais) e mais um monte de enchimento de linguiça. Não houve refutação nem a mim nem muito menos ao Gustavo. Foi uma verdadeira vergonha, simplesmente deprimente.

Isso sem falar que a conjunção πειδ é um marcador de causa ou razão, o que significa uma consequência. E novamente terei que repetir mais um ponto que ele sequer chegou perto de tentar refutar porque sua mente limitada não lhe permite raciocinar logicamente: sendo ela uma cláusula causal que se está dando motivo para dar autoridade a Alexandria, qual a interpretação que explica melhor o Cânon VI? Aquela que se dá autoridade a Alexandria sobre aquelas regiões por que o bispo de Roma tem autoridade sobre elas, ou aquela que dá autoridade a Alexandria sobre suas regiões por que Roma tem autoridade sobre as suas regiões também?

Ora, o bispo de Alexandria ter autoridade sobre aquelas regiões porque o bispo de Roma também as tem não faz qualquer sentido. Roma poderia ter autoridade sobre suas regiões sem que Alexandria as tivesse. Mas inferir que, como o Concílio de Niceia afirma, se dá autoridade a Alexandria sobre suas regiões porque Roma também tem autoridade sobre as suas, isso sim é totalmente lógico e coerente.

E isso também é totalmente confirmado pelo Epítome Antigo do Cânon VI, que não corrobora em absolutamente nada com a interpretação do Rafael; ao contrário, diz exatamente o mesmo que nós. Relendo essa explicação que os antigos deram a esse Cânon VI, não vemos qualquer menção de que o bispo de Roma também teria jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis, mas sim que teria jurisdição sobre o que estava sujeito a Roma, assim como Antioquia sobre o que estava sujeito a Antioquia:

“O bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo romano sobre o que está sujeito a Roma. Assim, também, o bispo de Antioquia e os outros, sobre o que está sob sua jurisdição. Se alguém foi feito bispo contrariamente ao juízo do Metropolita, não se torne bispo. No caso de ser de acordo com os cânones e com o sufrágio da maioria, se três são contra, a objeção deles não terá força” 

Isso é exatamente aquilo que estamos dizendo esse tempo todo sobre o Cânon VI. O Rafael, obstinado que é sem querer reconhecer seus erros óbvios e suas interpretações defeituosas, interpreta que o cânon diz que Roma tem jurisdição sobre Egito, Líbia e Pentápolis, enquanto nós explicamos contextualmente que o texto diz apenas que Roma tem jurisdição sobre seus territórios, assim como Alexandria teria sobre seus territórios (aí é onde entra Líbia, Egito e Pentápolis) e da mesma forma Antioquia teria jurisdição sobre o que está sob a sua jurisdição:

“O bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo romano sobre o que está sujeito a RomaAssim, também, o bispo de Antioquia e os outros, sobre o que está sob sua jurisdição. Se alguém foi feito bispo contrariamente ao juízo do Metropolita, não se torne bispo. No caso de ser de acordo com os cânones e com o sufrágio da maioria, se três são contra, a objeção deles não terá força” (Concílio de Nicéia, Cânon VI)

Prestem bastante atenção no “assim como” e no “assim também”, pois eles expressam uma ligação. O bispo de Alexandria teria jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis, assim como o bispo de Roma teria jurisdição, mas sobre o que? O Rafael esbraveja aos quatro cantos da terra que é sobre o Egito, Líbia e Pentápolis também, mas nós provamos pelo contexto do próprio Cânon VI, agora confirmado também pelo Epítome Antigo do Cânon, que é sobre o que está sujeito a Roma. E, então, diz que da mesma forma (=”assim também”), Antioquia e os demais teriam autoridade sob a sua própria jurisdição.

Notamos, portanto, nitidamente, que a nossa interpretação é exatamente a interpretação que os antigos deram ao Cânon VI por este Epítome, que está de acordo com o todo do Cânon VI e não apenas com um fragmento dele, como o Rafael fez.

Agora, cabe a cada leitor se perguntar: quem está mais próximo da razão? Aquele que esbraveja raivosamente que Roma tem jurisdição universal cortando descaradamente metade do Cânon VI sem conseguir explicar a sequencia do verso que por si só já mutila a sua própria interpretação, ou nós que provamos pelo contexto e pela gramática que o texto diz exatamente o contrário, e que ainda estamos refugiados na interpretação que os antigos deram a este cânon, como vemos no Epítome que nitidamente favorece exatamente o que já havíamos exposto este tempo todo?

O curioso é que os antigos fizeram o Epítome do Cânon exatamente com a finalidade de explicar o conteúdo presente em cada cânon para não dar margem a hereges como o Rafael Rodrigues o interpretarem equivocadamente. Aqui vemos realmente a importância e a necessidade destes epítomes, pois estamos vendo um palhaço dando interpretações ridículas sobre o cânon e ainda por cima crendo nelas, e nós mostrando a verdade a ele diante de todo o contexto, e graças a Deus temos também este epígrafe que explica o cânon exatamente da forma que estamos explicando a este rapaz, que infelizmente não nos escuta porque é cego, surdo e mudo espiritualmente, assim como o Pai da mentira.

Mas podem apostar que mesmo depois de tudo isso este rapaz vai continuar vomitando suas heresias, suas interpretações lunáticas e ainda se achando o rei da cocada amarela, quando nem pra palhaço ele serve, não sabe nem interpretar o texto do Gustavo, e provamos que também não sabe interpretar o Cânon VI, muito menos o epítome do cânon. O cidadão me vem dizer na maior cara de pau que Roma tinha domínio sobre todas as regiões em vermelho mostradas em um mapa mundi que mostra a dominação do Império Romano político, e não da Igreja de Roma como instituição religiosa.

Uma coisa não tem nada a ver com a outra, o cidadão confunde totalmente poder espiritual com poder temporal, vem me mostrar um mapa do Império Romano o que só serve para confirmar em voz alta a tese protestante de que o bispo de Roma se tornou o maior através dos séculos, não por ser desde o início o escolhido por Cristo para exercer uma primazia universal, mas sim por razões políticas em função de Roma ser a sede do Império e exercer amplo domínio sobre as outras nações. Ou seja, mais um tiro no pé deste indivíduo que já não sabe mais para onde correr.

E como se não bastasse, ainda que o mapa apontasse um domínio do Império (império, e não Igreja!) de Roma, mesmo assim nota-se claramente que não era uma dominação universal, não era todo o mundo antigo da época que estava sujeito ao imperador de Roma, e portanto isso serve muito mais para corroborar contra a tese de um primado universal do que a favor (a não ser que ele não saiba o que significa universal!).

É, Rafael Rodrigues, não tem mais pra onde correr, suas últimas cartadas já eram e só lhe restam a agonia da derrota – de mais uma derrota, pois as suas mentiras sempre foram, são e eternamente serão fulminadas pela verdade. Só me resta agora comentar brevemente sobre 95% do seu texto, que é puramente constituído de calúnias e ataques pessoais, amplo uso de argumentum ad hominem e ataques para todos os lados como táticas de pressão, que só funcionam contra ignorantes do seu nível intelectual.


(I) As acusações hipócritas

Conseguir decifrar qual acusação dele que não se volta contra ele mesmo é realmente uma ardorosa tarefa. Todos os adjetivos depreciativos que ele se utilizou a falar sobre mim voltam-se contra ele mesmo, ele é um verdadeiro hipócrita. Vejamos algumas dessas acusações:

“Na resposta, ele menospreza o texto do adversário, por melhor que ele seja, para dar o leitor a impressão de que ele acha o texto uma piada e fácil de refutar”

E ele faz as mesmas coisas com os meus textos, mas com ele pode, só comigo que não [risos]. A nossa diferença é que ele faz isso por não ter mais argumentos, enquanto que eu dou gargalhadas dos textos dele por serem realmente patéticos, infantis, medíocres, dignos de lástima.

“Faz um TEXTO ENORME e prolixo. Com um monte de informação solta, coloca um monte de coisa que não tem nada haver com o tema proposto pra dificultar uma resposta”

Interessante esse “argumento”, porque ele é duplamente hipócrita. Primeiro, porque o meu texto, que ele diz ser “enorme” e em letra maiúscula(!), teve exatamente 19.694 caracteres, enquanto que o texto que ele fez me “refutando” teve exatos 30.098 caracteres, ou seja, mais de 10 mil caracteres a mais, e depois quem escreve textos “enormes e prolixos” sou eu, não ele. O Rafael é exatamente aquilo que Lenin disse: “Xingue-os do que você é. Acuse-os do que você faz”. É alguém simplesmente ridículo.

E, em segundo, porque quem desviou do assunto para vir falar do comportamento do adversário, do tanto que escreve ou deixa de escrever, de propostas de debates, de livrinhos que está indicando para leitura, sobre o outro ser copiador, “não saber nada de patrística”, dentre tantas outras pilhérias apenas para desviar o assunto foi você, não eu. Todo o meu texto anterior foi inteiramente centrado em minha refutação totalmente baseada sobre o Cânon VI do Concílio de Niceia, enquanto que você, para dar este total de 30 mil caracteres, escreveu 2 mil e encheu linguiça nos outros 28 mil caracteres com mediocridades que não vem ao caso.

Isso sem falar que me acusa pelos adjetivos que eu uso contra você, sendo que você mesmo se utiliza de muitos mais adjetivos depreciativos falando de mim. É o típico fariseu hipócrita e sem vergonha que Jesus Cristo condenou em Lucas 6:41-42:

"Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho’, se você mesmo não consegue ver a viga que está em seu próprio olho? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão (Lucas 6:41-42)


(II) Sobre eu ser um copiador

Sobre ele dizer que tudo o que eu escrevo é Control C + Control V, não passa de mais uma calúnia de um falador sem argumentos. Ele se esquece propositalmente que, sempre quando eu cito um texto de algum outro apologista, eu coloco a devida referência, ponho entre aspas e em azul claro, exatamente para deixar bem claro que o texto é de outra pessoa, e para que dementes como o Rafael Rodrigues não venham me acusar de plágio depois – o que infelizmente não deu certo, confesso!

É uma pena que eu não posso dizer o mesmo dele (que ele é copiador), porque pelo nível-lixo que são os artigos dele, dá para perceber nitidamente que foi ele mesmo quem escreveu, não foi copiado da internet não. Nem vou perder mais tempo comentando sobre isso, que foi mais uma das várias acusações sem provas, meras cortinas de fumaça para desviarem a sua carência argumentativa. Qualquer um pode constatar facilmente que eu sou um dos apologistas cristãos que mais ofereço ao público um material exclusivo, de fonte primária e sem cópias.

Aliás, eu só quis criar um site e um blog por ter ideias originais, se fosse para copiar dos outros não valeria a pena criar um site, seria muito melhor deixar os que já existiam, só criei um site porque sabia que poderia acrescentar algo de novo, ser original, inovador. Por exemplo, o meu artigo sobre 205 provas contra o primado de Pedro, você não encontra nada parecido em lugar nenhum da internet, pode procurar em qualquer outro site evangélico que não vai achar nem 20 teses, quanto menos 205!

Tudo aquilo foi fruto de mais de 40 leituras do Novo Testamento dentro de pouco mais de um ano, captando os pontos mais importantes sobre as doutrinas bíblicas, inclusive sobre Pedro, e postei ali as minhas conclusões de meus estudos sem consultar previamente site nenhum. Tanto é que se alguém for consultar no Google sobre “Primado de Pedro”, o meu site aparece em primeiro lugar, na frente até da Wikipédia, e eu creio que isso não ocorreria se fosse tudo cópia de outros sites!


Portanto, tais acusações do Rafael são puras artimanhas dele, só não percebe quem é muito ingênuo. Ele tenta convencer o público exaustivamente de que eu sou um copiador, mesmo sem ter provas disso. E por quê? Simplesmente porque, com essa calúnia, ele poderá colocar em descrédito os meus textos, para que os ignorantes pensem que eu não tenho credibilidade por apenas copiar de outros sites. Tudo isso não passa de uma estratégia satânica articulada por ele para me colocar em descrédito antes de qualquer argumento, é dessa forma que os canalhas enganam os mais incautos.

Felizmente os meus leitores são suficientemente inteligentes de identificar e rejeitarem tais calúnias hipócritas. Eu não faço uso de tais estratégias malandrosas, pode ver que eu nunca o acusei de plágio, como eu já disse não creio que haveria na internet alguém tão idiota para postar as asneiras que ele escreve, portanto ele deve ser original. Eu refuto o argumento e somente o argumento, a não ser quando tenho que perder tempo me defendendo de calúnias infantis como essa que estou abordando.

Vale a pena ressaltar que ontem mesmo eu postei aqui no blog uma lista de 165 artigos originais meus sobre o Catolicismo Romano, totalizando mais de 6 milhões e meio de caracteres, dentro de um espaço de tempo de três anos. Já este rapaz que me acusa tem meia dúzia de artigos bocós, que ninguém dá crédito e que para sobreviver tem que caluniar covardemente aqueles que realmente fazem alguma coisa.


(III) Sobre eu “fugir” dele nos debates

Este rapaz é gozado mesmo, ele diz que eu “fugi” dele nos debates e para isso faz uso de uma Rede Social chamada “Orkut”... que eu nem uso mais faz um tempão! Ou seja: ele quer que eu entre de novo numa rede social onde eu já estou totalmente inativo dos debates já faz um longo tempo, procure os tópicos antigos em sabe-se lá em que comunidade e vá refutá-lo... faça-me o favor!

Este tópico sobre Tobias, por exemplo, já tinha me esquecido completamente dele, quando saí de férias eu voltei e não fui correndo pra internet como ele pensa, eu simplesmente parei de debater no Orkut por um longo tempo para me dedicar inteiramente a Deus e à construção de meu site apologético cristão, não mais debati no Orkut por meses, não somente naquele tópico com o Rafael mas em todos os demais, mas este rapaz acha que o motivo pelo qual eu não voltei lá é porque “tenho medo dele” ou “estou de férias até hoje”... haja paciência para lidar com tais “presunções”!

Depois que eu voltei fui apenas para uma outra comunidade debater poucos minutos por dia sobre a imortalidade da alma, isso já anos depois, e não mais voltei desde então. Se essa criança quisesse realmente que eu visse algum texto dele que nem sequer li e que o refutasse, teria postando no seu lixo de site, para que algum evangélico me mandasse um e-mail e como sempre nos divertíssemos lendo as misérias que ele escreve, e depois eu o refutaria completamente e com muito prazer.

Toda essa argumentação dele vem para mascarar o fato de que já houve dois debates que ele fugiu nitidamente de mim, como eu já expliquei no post anterior, estes sim postados nos sites respectivos de cada um, pois é um covarde que se esconde atrás de argumentações inúteis. E o sujeito ainda acha mesmo que eu vou perder tempo viajando de Curitiba até a Bahia só para dar uma surra em um fracassado como ele... haja a paciência.

Poderia ir até o Japão se fosse para debater com alguém que vale a pena, mas com um fracassado perdedor tenho coisas mais importantes a fazer, obrigado. E sobre debater aqui em Curitiba quando vier para cá num casamento, eu já tenho tentado entrar em contato com ele pelo Facebook, mas este rapaz ainda não aceitou minha solicitação de amizade para conversar a este respeito, depois sou eu que “fujo”!


(IV) Sobre eu “não saber nada” de patrística:

É verdade, Rafael, eu tanto não sei nada de patrística que só escrevi até agora 25 artigos sobre patrística no blog e mais dezenas de outros no site, tanto não sei nada de patrística que só li todas as obras de todos os escritores cristãos dos séculos I e II e diversas outras obras posteriores, tanto não sei nada que só li praticamente todas as obras de Jerônimo, de Agostinho (inclusive o livro que você me recomendou), de Eusébio de Cesareia, todos os Concílios (ecunêmicos ou não), diversas obras apócrifas, passei um tempão sem escrever nada no site apenas para ler a patrística mas eu não sei nada não, viu Rafael?

Os artigos que eu escrevo sobre patrística caem do Céu direto no minha mesa, na verdade vem um anjo com uma bandeja na mão e dentro dela uma série de citações patrísticas para eu usar nos meus artigos, é assim mesmo que acontece, Rafael. Só de citações patrísticas das obras que eu li e que organizei em Documentos Word são pelo menos umas 200 vezes maiores que todo esse lixo que se encontra no seu site, o “Astronautas Católicos”. E eu não vou fazer igual você e recomendar livros para você ler, pois sei que você não sabe ler. Que utilidade teria eu recomendar livros a um analfabeto?


(V) Sobre eu não fazer nada na vida e passar o dia todo escrevendo

Verdade, Rafael, eu tanto não faço nada na vida que estudo “apenas” na Universidade Federal do Paraná, a única universidade com prestígio aqui no Paraná e com extrema concorrência, tanto não faço nada na vida que passei “apenas” em terceiro lugar no vestibular da PUC para jornalismo (mesmo não fazendo a PUC por preferir a UFPR), e isso sem estudar nada, é verdade Rafael, quem realmente é algo na vida é você com seu diploma em Jumentologia em alguma Universidade de Araque aí na Bahia.

Bom, chega de tanta pancadaria. O pobre coitado do Rafael não gosta que eu diga que ele foi refutado, ele quer que os leitores tirem suas próprias conclusões. Então não vou dizer que ele foi refutado, melhor dizer que foi apenas espancado, assim fica melhor. É uma pena que chutar cachorro morto já não está dando tanta graça.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)


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Comentários

  1. Achei a resposta do Gustavo!!!! Muito bem fundamentada!!!!Ele se garante mesmo!!!!

    http://www.e-cristianismo.com.br/pt/padres-pos-nicenos/265-a-jurisdicao-de-roma-no-concilio-de-niceia

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    Respostas
    1. Dá uma olhada também no comentário do Hugo:

      "Queria só deixar a sinalização para este mapa que ilustra a administração territorial do império romano dividido em dioceses

      http://forums.catholic.com/showthread.php?t=573242&page=2

      A região da italia suburbicaria é que corresponde ao território sob jurisdição da Igreja de Roma.

      E como o bispo de Roma tinha jurisdição não só sobre a cidade de Roma mas sobre outras províncias adjacentes, assim também o bispo de Alexandria tinha jurisdição sobre as províncias do Egito, Líbia e Pentápolis, e assim também o bispo de Antioquia sobre outras. É este privilégio que estas igrejas tinham como metrópoles que é estabelecido no cânon VI do concílio de Niceia"

      O sentido deste Cânon VI é óbvio e claro, só não percebe quem não quer, quem já está tão enraizado em sua própria obstinação que cega os seus próprios olhos para os fatos. Neste mesmo comentário o Hugo também mostrou um artigo que mostra vários autores renomados, inclusive alguns católicos, comentando o Cânon VI de Niceia:

      http://www.ccel.org/ccel/schaff/npnf214.vii.vi.viii.html

      Grande abraço.

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