Historiadores e teólogos católicos reconhecem: não havia primado papal nos primeiros séculos (Parte 2)
Este artigo é uma continuação à
primeira parte do artigo sobre historiadores e teólogos católicos que
reconhecem que não havia primado papal nos primeiros séculos (para ler a parte
1, clique
aqui). As citações aqui presentes foram fornecidas por Bruno Lima, do
excelente blog Respostas
Cristãs. Boa leitura.
6º Karl Heinz (professor de teologia católica e história do
cristianismo)
“O
estudo da história do primado romano demonstra que os católicos devem
resignar-se ao fato de que o Novo Testamento não suporta a posição de primazia
petrina, nem para a sucessão dessa posição, nem para a infalibilidade papal
(...) Consequentemente, não existe qualquer fundamento histórico no Novo
Testamento para justificar a primazia papal” (Karl-Heinz, Ph.D. Why We Need the Pope: The Necessity and
Limitations of Papal Primacy. Trans. Dr. Robert C. Ware. St. Meinrad,
Indiana, USA. Abbey Press, 1975)
7º Garry Wills (historiador católico romano)
"O
papado não veio à existência no mesmo tempo que a igreja. Nas palavras de John
Henry Newman: 'Enquanto Apóstolos estavam na terra, não havia nenhum bispo ou
papa'. Pedro não foi bispo em Roma. Não houve bispos em Roma até pelo menos cem
anos após a morte de Cristo. O próprio termo ‘papa’ não foi reservado para o
bispo de Roma até o século V, antes disso ele foi usado para qualquer bispo”
(Wills, Garry. Why I am a Catholic.
Boston, Houghton, Mifflin and Company, 2002. p. 54)
8º Joseph F. Kelly (professor de história da Igreja na Universidade
Jesuíta John Carrol)
“A
palavra ‘papa’ não foi usada exclusivamente para o bispo de Roma até o século
IX, e é provável que na comunidade romana primitiva um colégio dos presbíteros,
ao invés de um único bispo tivesse a liderança” (Joseph F. Kelly in his The Concise Dictionary of Early Christianity
[The Liturgical Press, 1992], p. 2)
9º Robert Eno (teólogo católico e professor de história da Igreja)
“A
evidência (Clemente, Hermas, Inácio) nos aponta na direção de assumir que, do
primeiro para o segundo século não havia bispo de Roma, no sentido usual dado a
esse título. O ofício do individual mono-episcopos estava emergindo lentamente
nas comunidades locais cristãs ao redor do mundo mediterrâneo” (Robert
Eno, The Rise of the Papacy [Eugene:
W & S, 1990], 29)
“O
contexto do argumento de Irineu não afirma que a Igreja Romana é literalmente
única, a única de sua classe; em vez disso, ele argumenta que a Igreja Romana é
o exemplo notável de sua classe, a classe em questão sendo as sedes
apostólicas. Enquanto escolheu falar principalmente de Roma por razões de
brevidade, de fato, antes de terminar, também se refere a Éfeso e Esmirna”
(Robert Eno, The Rise of the Papacy
[Eugene: W & S, 1990], 39)
"É
claro que ele [Cipriano] não vê o bispo de Roma como seu superior, exceto numa
forma de honra (...) é claro que na mente de Cipriano, uma conclusão teológica
que ele não tiraria é que o bispo de Roma tinha autoridade superior à dos
bispos africanos” (Robert Eno, The
Rise of the Papacy [Eugene: W & S, 1990], 59-60)
"Um
reconhecimento claro do primado romano ou uma conexão entre Pedro e o
contemporâneo bispo de Roma parece remoto a partir dos pensamentos de
Orígenes" (Robert Eno, The
Rise of the Papacy [Eugene: W & S, 1990], 43)
“Em
outro lugar eu argumentei em detalhes que a visão de Agostinho da autoridade na
Igreja e que, na minha opinião, o concílio [não o Papa] foi o principal
instrumento para a resolução de controvérsias (...) Eu acredito que Agostinho
tinha grande respeito pela Igreja romana cuja antiguidade e origens apostólicas
de longe ofuscaram outras Igrejas no Ocidente. Mas como em Cipriano, a tradição
colegial e conciliar africana deviam ser preferidas a maior parte do tempo”
(Robert Eno, The Rise of the Papacy
[Eugene: W & S, 1990], 79)
Sobre o cânon 28 de Calcedônia:
"Parecia
que os orientais atribuíam grande importância à obtenção da aprovação de Leão
ao cânone, dados os termos lisonjeiros, nos quais lhe pediram. Mesmo que eles
não conseguissem obtê-lo, eles o considerariam como válido e canônico de
qualquer maneira" (Robert Eno, The
Rise of the Papacy [Eugene: W & S, 1990], 117)
“A
história do papado na antiguidade pode ser dividida em dois períodos. O
primeiro é o anterior ao papa Dâmaso, em que a evidência documental,
especialmente a vinda de fontes romanas, é muito superficial e episódica. Os
textos e casos históricos pesquisados e avaliados são objeto de variadas
interpretações, algumas das quais, para ter certeza, são mais prováveis do que
outras. Ainda há suficiente evidência de que a consciência romana de sua
autoridade” (Robert Eno, The Rise
of the Papacy [Eugene: W & S, 1990], 117)
10º William La Due (teólogo e historiador católico)
“Na
verdade, é compreensível que esta passagem tenha confundido os estudiosos por
séculos! Aqueles que estavam acostumados a encontrar nela uma verificação do
primado romano foram capazes de interpretá-la dessa maneira. (...) a
interpretação de Karl Baus [que Irineu não estava se referindo a um papado]
parece ser a única que é mais fiel ao texto, não se presumindo ler nele um
significado que pode não estar lá, pois não se exagera ou subestima a posição
de Irineu. Para ele [Irineu], são as Igrejas da fundação apostólica que tem o
maior crédito de ensino autêntico e doutrina. Entre essas estava Roma, com seus
dois fundadores apostólicos, certamente ocupando um lugar importante. No
entanto, todas as Igrejas apostólicas desfrutam da ‘autoridade preeminente’ em
questões doutrinárias” (William La Due, The Chair Of Saint Peter [Maryknoll, New York: Orbis Books, 1999],
p. 28)
"No
contexto de sua vida e suas convicções refletidas em suas ações e seus
escritos, a posição de Cipriano pode ser parafraseada da seguinte forma: Pedro
recebeu o poder das chaves, o poder de ligar e desligar, antes que os outros
apóstolos recebessem os mesmos poderes. Esta prioridade - em tempo - simboliza
a unidade do poder episcopal, que é realizada por todos da mesma maneira. A
única diferença é que a Pedro foi concedido o poder por um curto período de
tempo antes que os outros. Deve ser dito que o impacto do simbolismo de
Cipriano não é totalmente claro. Ele não era um teólogo especulativo, mas um
pregador, treinado mais como advogado do que como retórico. Seu significado, a
partir do contexto de sua conduta como bispo, parece bastante ambíguo. E
aqueles que veem na unidade da Igreja Católica, à luz de toda a sua vida
episcopal, uma articulação do primado romano - como temos vindo a conhecê-lo,
ou mesmo como ele evoluiu especialmente a partir do quarto do século está lendo
um significado em Cipriano que não existe" (William La Due, The Chair Of Saint Peter [Maryknoll, New
York: Orbis Books, 1999], p. 39)
"A
vitória do Papa Leão na arena doutrinária foi frustrada com o revés que sofreu
através cânon 28” (William La Due, The
Chair Of Saint Peter [Maryknoll, New York: Orbis Books, 1999], p. 301)
11º Raymond E. Brown
Raymond E. Brown nasceu em 1928
e foi ordenado em 1953, sendo reconhecido por universidades nos EUA e na
Europa. Ele foi nomeado pelo papa Paulo VI à Pontifícia Comissão Bíblica
Romana, e com a aprovação da Igreja serviu durante muitos anos na Comissão de
Fé e Constituição do Conselho Mundial. A revista Time uma vez o descreveu como
"provavelmente o melhor estudioso católico da Escritura nos EUA”, sendo
ele a única pessoa a ter servido como presidente de todas estas três sociedades
distintas: Associação Bíblica Católica, Sociedade de Literatura Bíblica e a
sociedade de Estudos do Novo Testamento. O livro a partir do qual a citação
abaixo foi tirada leva o Nihil obstat
e Imprimatur da Igreja Católica
Romana, o que significa que é suposto ser livre de erro moral e doutrinário.
Brown escreve a respeito do papado:
“Obviamente, os cristãos do primeiro século
não teriam pensado em termos de jurisdição ou de muitas outras características
que têm sido associadas ao papado ao longo dos séculos. Nem os cristãos que
viveram no tempo de Pedro teriam totalmente associado Pedro com Roma, uma vez
que foi, provavelmente, só nos últimos anos de sua vida que ele veio a Roma.
Nem seu respeito [dos primeiros cristãos] pela Igreja em Roma foi desenhado
pelo martírio de Pedro e Paulo lá, ou por uma história posterior de preservação
da fé da Igreja Romana contra a heresia” (Responses to 101 Questions on the Bible [Mahwah, New Jersey:
Paulist Press, 1990], p. 134)
“Em
algum lugar no segundo século (provavelmente na metade do século) a Igreja
Romana desenvolveu a estrutura de um singular bispo e colégio de presbíteros,
assim como outras Igrejas tinha desenvolvido ou desenvolviam essa estrutura
durante o segundo século. A partir deste momento, o presbítero reconhecido como
o líder da Igreja Romana, especialmente em matérias pertinentes às relações com
outras igrejas, foi chamado de bispo. Antes
do desenvolvimento do bispo singular, várias questões da Igreja Romana eram
tratadas por um grupo de presbíteros, mas inevitavelmente num grupo um
indivíduo destacou-se como um natural e implicitamente reconhecido líder para
um específico propósito” (Responses
to 101 Questions on the Bible [Mahwah, New Jersey: Paulist Press, 1990], p.
132-133)
“É muito improvável que Clemente fosse
chamado de o bispo de Roma, ele seria numa moderna terminologia o
secretário executivo da Igreja. No entanto, desde que ele foi lembrado como o
mais proeminente dos presbíteros de seu tempo, seu nome aparece na lista como
bispo de Roma” (Responses to 101
Questions on the Bible [Mahwah, New Jersey: Paulist Press, 1990], p.
132-133)
“O
que eu estou dizendo é que essas listas de bispos foram preservadas para nós
como as mais importantes figuras na história de uma Igreja particular, mesmo
antes da terminologia de somente um bispo ser utilizada. Então, eu não estou
tirando a importância de Pedro, ou sua estadia em Roma, quando eu apontei que é anacrônico pensar nele como um bispo
local. De fato, uma vez que a função do bispo era administrar uma pequena congregação
e viver entre eles” (Responses to
101 Questions on the Bible [Mahwah, New Jersey: Paulist Press, 1990], p.
132-133)
Quando um livro que tem o Nihil obstat e o Imprimatur da Igreja Católica como garantia de estar livre de erros
doutrinários afirma expressamente que Pedro só esteve em Roma nos últimos dias
da sua vida e que não havia bispo em Roma senão até meados do segundo século, é
porque a coisa está feia mesmo.
Paz a todos vocês que estão em
Cristo.
Textos por: Bruno Lima.
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First!
ResponderExcluirTá demorando muito pra aprovar os comentários, me coloca como moderador aí
ResponderExcluirCalma, eu só demoro no máximo 1 dia, nenhuma grande coisa...
ExcluirLucas, não é nem pelo tempo, é mais pela curiosidade de ver as besteiras que os católicos comentam mesmo. O tempo é só uma desculpa ;)
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=YOnz7wvQb3U
É lícito ao cristão portar uma arma de fogo para defender a sua família da ação de criminosos?
ResponderExcluirSim, com certeza. Mas se a lei do Estado em questão não permite, o certo é não possuir arma de fogo. O cristão deve ser obediente a lei, mesmo se a lei estiver errada. Abs.
ExcluirAté mesmo se a ler for abusiva?
ExcluirSe for muito abusiva, do tipo "proibir cultos cristãos" ou "proibir adorar a Jesus" (como ocorrem em alguns países), aí não.
ExcluirSe a lei do Estado baseia-se em algum princípio que se opõe a um ensinamento bíblico, por exemplo, a questão do aborto, como ficamos (os cristão?). Um exemplo... Digamos que um indivíduo sequestrou a esposa de um homem cristão. Ela foi resgatada pela polícia e o sequestrador foi preso. Na posição de cristãos, certamente devemos perdoar esta pessoa. No entanto, digamos que a decisão sobre a permanência dele (o sequestrador) ou não na prisão coubesse ao esposo, qual seria a conduta correta?
ExcluirO sequestrador deve ser preso porque ele é um perigo à sociedade se ficar solto, podendo sequestrar ou fazer até coisa pior com outras pessoas. O perdão cristão não tem a ver com não pagar pelos seus atos na Justiça, se fosse assim todos os presídios seriam abertos e não haveriam presos, apenas "perdão". Devemos sim perdoar os bandidos, não no sentido de poupá-los da justiça terrena, mas no sentido se retirar toda a mágoa ou ódio que possa estar dentro do seu coração por aquilo que ele tenha feito contra você.
ExcluirAbs.
Ouvir Wesley Safadão é pecado? Uma música dele: "tô namorando todo mundo, 99% anjo, perfeito, mas aquele 1% é vagabundo."
ResponderExcluirSe a música secular em questão possui esse caráter "mundano", é pecado sim. Como eu não escuto esse músico não sei dizer se todas as músicas dele são pecado, mas essa letra especificamente é sim. O Maurício Zágari tem um artigo excepcional sobre o que é música pecaminosa e o que não é:
Excluirhttps://apenas1.wordpress.com/2011/09/26/cristao-deve-ouvir-musica-do-mundo/
E sobre as eleições americanas? Torcendo para o Trump, Cruz ou Rubio?
ResponderExcluirPs: Eu espero que o Ted Cruz seja o escolhido.
Cruz, Rubio, Carson e Fiorina são EXCEPCIONAIS, qualquer um dos quatro que ganhar estará de bom tamanho (embora eu prefira o Cruz também). Mas se o Trump ganhar, pode anotar que a Hillary leva.
ExcluirNa sua opinião um cristão pode ser anarco capitalista?
ResponderExcluirA Bíblia fala para respeitar e honrar as autoridades civis, então presume que essas autoridades existem. Por isso não acho coerente ser cristão e anarco-capitalista, a Bíblia nunca instigou a anarquia.
ExcluirOnde a bíblia diz para respeitar e honrar as autoridades civis?
Excluir"Todos devem SUJEITAR-SE ÀS AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos" (Romanos 13:1-2)
Excluir"Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. HONRAI AO REI" (1 Pedro 2:17)
O que dizer então do anarco capitalista gradualista? No caso, que acredita que o estado não deva ser abolido de imediato e sim aos poucos. Mas partindo pro lado cristão, teria problema ele ser um, porém, respeitando e honrando o sistema e as autoridades civis vigentes. Mesmo com um ponto de vista contrário, respeitar e honrar com o mesmo. Teria problema?
ExcluirNão vou dizer que é pecado ter essa visão política, mas francamente, pelo pouco que entendo de política, já é suficiente para ver que o anarcocapitalismo, gradualista ou não, tende a um completo fracasso assim como o seu outro extremo (o comunismo). Não consigo imaginar, e acho que tampouco seja possível, um mundo sem Estado. O Estado pode falhar em muitos aspectos, mas ele é necessário. É por isso que nenhuma sociedade de que se tenha notícia já sobreviveu sem esta instituição. É como se a existência do Estado fosse algo tão necessário e óbvio que está no subconsciente de todas as pessoas, razão pela qual existiu em todas as sociedades organizadas até hoje. Tire o Estado, e terá no lugar o caos.
ExcluirO problema não é o Estado em si, mas o TAMANHO do Estado. O Estado grande é o problema, o Estado mínimo (e não a anarquia) é a solução. Uma vez o Luciano Ayan fez uma analogia que eu considero exata e perfeita: é horrível um ser humano ter muita gordura, e é certo dizer que temos que evitar e diminuir a gordura do corpo, para ficarmos saudáveis. Mas se você tirar literalmente TODA a gordura do seu corpo, não sobra mais nada. Você morre. A gordura pode ser um problema se existir em excesso, mas sua existência é necessária. Com o Estado é a mesma coisa.
Eu lhe recomendo os artigos do Luciano Ayan sobre o tema e alguns vídeos bons sobre isso que tem na internet. O Nando Moura fez alguns sobre o tema, mas o meu preferido é este aqui de outro canal:
https://www.youtube.com/watch?v=chvn3XLH06w
Abs!
Agradeço por compartilhar um pouco de sua visão e pelas recomendações. O Nando Moura eu conheço. De fato um rapaz muito inteligente. Só acho que sua resposta fugiu um pouco da minha duvida rsrs. Quero saber se é errado um cristão apoiar isso com a mesma descrição que eu fiz. Mas valeu mesmo as recomendações. Não chego a ser um anarco capitalista ainda, apenas estou me posicionando melhor politicamente. Lendo sobre e etc. Socialista eu sei que não cola. Está mais para o lado fora da ala esquerda, mas ainda sim estou lendo sobre. Me pareceu chamativo e, caso eu opte por isso, não quero ter nenhuma dúvida.
ExcluirNa verdade eu tinha respondido isso na primeira linha, onde disse que não é pecado, mas realmente mudei o foco depois. O problema é não respeitar, não honrar e não se sujeitar às autoridades civis. Se o "anarcocapitalista gradualista" consegue respeitar, honrar e se submeter a algo que ele acha mais certo que não exista, eu não entendo que seja pecado. Só acho difícil que ele consiga fazer isso na prática, já que a tendência será ele ter uma visão tão negativa do Estado e de tudo aquilo a ele relacionado que dificilmente conseguirá crer desta forma e ao mesmo tempo praticar a honra.
ExcluirE quanto a ser separatista? Querer que, por exemplo, um estado se torne uma nação independente. Mesmo que na constituição diga que o Brasil é inseparável. Claro q tem a parte de obediência civil, mas digamos que essa parte da constituição é abolida. Mas tanto faz... Seria errado?
ExcluirNão.
ExcluirVocê acha que os animais têm sentimentos?
ResponderExcluirDepende do animal, alguns tem capacidade cognitiva correspondente a uma criança pequena.
ExcluirVocê acha correto batizar bebês?
ResponderExcluirNão. Escrevi sobre isso aqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/08/devemos-batizar-os-bebes.html
O que você acha da Igreja Ortodoxa?
ResponderExcluirRespondi neste artigo:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/09/semelhancas-e-diferencas-entre.html
Lucas, se você for olhar uma página no facebook, chamada "Rio de Nojeira", irá ver como está a situação no centro do RJ. No centro da cidade, menores de idade, juntos assaltando, de manhã bem cedo, e a polícia não faz absolutamente nada - o que adianta deter, se 2 horas depois está solto?
ResponderExcluirVi que tem pessoas que estão se juntando para bater nesses meliantes, para tentar expulsá-los de lá - já que a polícia não pode fazer nada.
Minha pergunta é: pode um cristão fazer isso? Se juntar com outras pessoas para defender a sua cidade...
Poder até pode, mas tem que estar consciente de que poderá sofrer consequencias disso (se a polícia pegar vocês, por exemplo).
ExcluirLucas qual sua opinião sobre pesquisas de célula tronco?
ResponderExcluirSou a favor.
ExcluirLucas,qual a finalidade dos encontros e reencontros(renovos)nas igrejas?? A Bíblia fala algo sobre isso??abraço
ResponderExcluirA Bíblia não fala sobre isso, mas se for bem feito pode levar a pessoa para mais próxima de Deus, é uma forma dela se retirar das coisas do mundo e pensar só nas coisas de Deus e assim criar um ponto de contato mais próximo dEle.
ExcluirO Bispo de Roma, passou a não querer compartilhar a liderança com os bispos de Antioquia, Jerusalém, Alexandria e Constantinopla, por questões políticas, tanto quanto Lutero aceitou criar uma nova igreja em alguns principados alemães, ou o Rei inglês criar sua própria igreja, por questões políticas.
ResponderExcluirDeus não tem nada com nada de instituição nenhuma, só que quem escolhe ser cristão deve primar pelas igrejas que tem ligação histórica com o início, ou seja, ou Romana ou Ortodoxa, não há cabimento em seguir alguma dissidência destas.
Não é que o bispo de Roma não quis "compartilhar" a liderança. É que ELE NUNCA A TEVE para "compartilhar" coisa alguma.
ExcluirE se eu não posso seguir dissindências, como eu vou ser católico romano, já que a Igreja Romana é fruto de uma dissindência com a igreja do Oriente em 1054 d.C?
Essa é nova pra mim. O bispo de Roma não era papa só porque ele não queria, depois que ele quis mandar em todo mundo, os outros bispos falaram: "obrigado pelo senhor ter nos deixado mandar durante séculos, é seu direito agora mandar sozinho.
ExcluirEu só queria que o Sola Ecclesia nos dissesse um historiador católico romano que defenda isso, só um é suficiente. Basta dizer um historiador católico reconhecido pela academia que defenda essa ideia.
Além do mais como alguém que defende a Sola Eclesia pode dizer que é possível escolher entre a dissidência romana ou grega? Ou nosso amigo acha que o papado é uma crença não fundamental e de assentimento não obrigatório, o que é contrario ao ensino da Igreja Romana, ou então necessariamente alguem precisa escolher entra essas duas dissidências entre tantas outras existentes, pois ambas não compartilham das mesmas crenças fundamentais.
ExcluirE por que só a romana ou ortodoxa? Porque não a dissidência não-calcedoniana? E as outras dissidências dessas mesmas igrejas que suspotamente tem ligação histórica como a católica antiga? Se o critério é uma suposta antiguidade (que o Sola chama de ligação histórica), porque essas com ligação histórica ensinam doutrinas tão distintas em áreas fundamentais?
Portanto, essa suposta ligação histórica não é suficiente para definir a verdadeira Igreja e não garante a continuidade doutrinária com a doutrina dos apóstolos, sendo portanto um critério irrelevante para definir a questão.
Nosso amigo Sola também comete flagrante contradição ao dizer "Deus não tem nada com nada de instituição nenhuma", mas depois diz que devemos seguir a instituição humana romana ou grega. Decida-se Sola, devemos ou não escolher entre essas autoridades humanas? Qual delas? O patriarca grego ou o bispo de Roma?
ExcluirUm errinho bem idiota seu aqui : quem quer ser cristão não "deve seguir igreja" , deve seguir CRISTO, não Maria , não São isso e aquilo , ou seu papa , é JESUSSer obediente á Deus, esse é o que ama o Senhor, esse é o seu O segue.
ExcluirAté porque meu Deus é grande demais e não cabe em metros quadrados, TAMPOUCO tem alianças com o profano que infectou essa "igreja" que você cita aqui ....
Acorda pra vida católico. Valer a Bíblia .........
Muito bom, Bruno. Acabou com ele!
ExcluirLucas, o casamento homossexual e um direito civil ? Você poderia me mostrar argumento contra ? E q meus únicos são baseados no Cristianismo
ResponderExcluirEste artigo traz boas razões para defender a família tradicional sem argumentos baseados unicamente no Cristianismo:
Excluirhttp://conhecereis-a-verdade.blogspot.com.br/2014/07/sobre-homossexualidade.html
Ola amigo Lucas a Ecclesia colocou 3 video do professor Carlos Martins Naberto no site do Fiel catolico, falando justamente da época primitiva e o papado e afirmando que Pedro foi o 1 papa. Gostaria que o irmão olha-se os videos e comenta-se. Eu sinceramente não gostei e achei chulo demais. Como eu não sei responder a altura gostaria que o irmão o fizesse. Marcos Sales
ResponderExcluirEu tenho um livro inteiro sobre este assunto, creio que você irá gostar, pode baixar gratuitamente neste link:
Excluirhttps://mega.nz/#!CsoG2BKQ!CFdtSKiZL_xtE5qi5tVHuw8L0h2Nz69co2bG8oLhxqw