A causa do papa Urbano II era justificável?



A causa do papa Urbano II

Já vimos que a causa dos cruzados não era as invasões árabes, nem tampouco a escravidão muçulmana. Qual era, então, o slogan utilizado pelo papa Urbano II para motivar tantos milhares de pessoas a peregrinar ao outro lado do mundo em uma guerra insana? Basta conferirmos o seu próprio discurso no Concílio de Clermont (1095), que a resposta é evidente:

Oh, raça dos francos (...), raça amada e escolhida de Deus (...) separada de todas as outras nações pela situação de vosso país, como pela vossa fé católica e o culto que rendeis à Santa Igreja: a vós dirijo as minhas palavras e a vós minhas exortações... Dos confins de Jerusalém e da cidade de Constantinopla graves notícias, repetidas vezes, chegaram a nossos ouvidos. Uma raça (...) maldita, uma raça totalmente alheia a Deus, uma geração sem coração justo, sem espírito fiel a Deus, invadiu com violência as terras dos cristãos e as despovoou pela pilhagem e o fogo. Levaram para sua própria terra parte dos cativos e outra parte deles mataram com torturas cruéis. Das igrejas de Deus destruíram umas e ocuparam outras para as práticas de sua religião. Destroem os altares depois de tê-los maculado com a sua impureza (...) Que o Santo Sepulcro do Senhor nosso Salvador, em mãos de nações impuras, vos venha despertar (...). Entrai no caminho que leva ao Santo Sepulcro; arrancai aquela terra da raça malvada para que fique em vosso poder. (...) Jerusalém é o centro do mundo (...). É o lugar que o Redentor da humanidade ilustrou pela sua vida, embelezou pela sua estadia, consagrou pela sua paixão, redimiu pela sua morte e glorificou pela sua sepultura...[1]

Qual era, portanto, a razão que levava o papa à guerra contra os muçulmanos? As invasões árabes ao longo dos últimos séculos? Não. A escravidão muçulmana? Não. O papa sabia que essas razões seriam hipócritas e facilmente desmascaradas. Então ele precisou apelar ao estigma de Jerusalém como a “Terra Santa”, o “centro do mundo”, e por isso seria uma questão de honra conquistá-la. Mas para incentivar os seus soldados à guerra, ele precisava jogar mais com o emocional, falar mais ao coração. O jeito encontrado foi inventar que os muçulmanos estavam destruindo a tudo e a todos na Palestina, acabando com as igrejas e com o Santo Sepulcro.

Embora alguns historiadores antigos, como Michaud, tenham comprado o discurso do papa como verdadeiro, hoje quase nenhum historiador sério acredita realmente que ele estivesse sendo sincero, ou que os muçulmanos estivessem realmente oprimindo os cristãos em Jerusalém. Como já vimos no início deste capítulo, nesta época os muçulmanos eram caracterizados pela sua tolerância religiosa, algo muito diferente do que vemos hoje. Cécile Morrisson diz que o papa inventou este pretexto porque “precisava de algum tipo de catalisador: uma causa próxima ou um pretexto, e esta foi a ideia, amparada em uma profunda ignorância do Oriente, de levar socorro aos cristãos orientais que estavam sendo oprimidos pelos turcos, segundo se acreditava”[2].

Duché é ainda mais enfático e direto quando diz:

A terra santa estava assolada e proibida aos peregrinos? É falso, o papa sabia e não disse; mas a propaganda popular o conduzia ao Sepulcro, meta suprema de todos os peregrinos, porta do Paraíso e onde sonhavam morrer.[3]

Walker também concorda que os muçulmanos não haviam impedido as peregrinações dos cristãos a Jerusalém. Ele afirma que “embora Jerusalém estivesse nas mãos dos muçulmanos desde 638, as peregrinações praticamente não tinham sido interrompidas, exceto por breves intervalos, diante do governo relativamente tolerante dos árabes”[4]. Phillips ressalta os exageros do papa na tentativa de ferver o ânimo dos fieis:

Os exageros e as hipérboles eram recursos básicos de qualquer pregação das Cruzadas desde o começo. Em 1095, por exemplo, Urbano II havia afirmado sem nenhum fundamento que na Terra Santa os cristãos eram atados a postes de madeira pelos infiéis para serem utilizados como alvo em práticas de tiro com arco ou para tirar-lhes as vísceras. Mesmo assim, sendo verdadeiras ou falsas, este tipo de acusação servia para ascender o fervor religioso dos ouvintes, que logo ardiam em desejos de vingança dos muçulmanos. Os fiéis tinham que crer que estavam arriscando sua vida por uma boa razão, e o perigo que corriam seus correligionários na Terra Santa constituía um elemento chave da sua causa.[5]

Mesmo Michaud, autor do século XVIII que compra o discurso do papa, reconhece que havia exageros: “Os peregrinos que voltavam à Europa contavam o que tinham visto e o que tinham sofrido. Suas narrações, exageradas pela fama e voando de boca em boca, arrancavam lágrimas de todos os fiéis”[6]. Ele próprio, porém, observa que na Europa católica havia “toda espécie de calamidades, crimes e assaltos”:

Por toda a parte o povo, como já dissemos, gemia em horrível escravidão; uma carestia espantosa, que desolava há, vários anos a França e a maior parte dos reinos do Ocidente, tinha dado origem a toda espécie de calamidades, de crimes e de assaltos.[7]

Se em sua própria terra e em sua própria casa já havia “toda espécie de calamidades, de crimes e de assaltos”, quanto mais em uma viagem tão longa a Jerusalém, onde o peregrino se expunha a toda a sorte de provações e de bandidos no meio do caminho. Em outras palavras, a dificuldade que os peregrinos tinham até chegar a Jerusalém não era por causa de uma suposta intolerância árabe deliberada, mas em função da existência de criminosos que existiam tanto na Europa quanto na Palestina. Quanto mais longe alguém saía de casa, mais exposto e desprotegido estava, o que tornava as peregrinações à Terra Santa particularmente difíceis.

Plínio Bastos concorda com isso quando diz que “a noite ninguém ousava andar pelas ruas. Existiam ladrões e assassinos que estavam sempre prontos a assaltar os transeuntes”[8]. Ele não estava falando da Palestina, mas da própria Cristandade ocidental. Se era difícil andar nas ruas em seu próprio território, quanto mais há milhares de quilômetros de distância. Jacques Le Goff é outro que não admite o falso pretexto do papa Urbano II como a causa das Cruzadas. Ele afirma que os turcos não haviam posto dificuldade aos peregrinos cristãos, e que ninguém antes da época das Cruzadas havia sugerido isso:

Em 1078 os turcos, donos de Bagdá e protetores do califa desde 1055 conquistaram a Síria e se apoderaram de Jerusalém. Os cronistas cristãos do século XII alegariam o fanatismo dos turcos, que haviam posto dificuldade aos peregrinos cristãos, como a causa essencial da cruzada. Essa fábula nem sequer corresponde à realidade oriental, porque os turcos não puseram travas à peregrinação, nem tampouco à peregrinação ocidental, porque o pretexto turco não parece que fora invocado a finais do século XI.[9]

Engraçado é observar que os mesmos cronistas que falavam da perseguição sofrida pelos peregrinos cristãos a Jerusalém também falavam de sinais do céu: “meteoros, auroras boreais, chuvas de cinzas e de sangue, demônios careteiros nas igrejas, incêndios súbitos”[10] e demais lendas inventadas.

Ballesteros vai além, e diz que a situação dos peregrinos sob o governo muçulmano era até mais favorável do que sob o governo bizantino!

Desde os primeiros tempos do Cristianismo os santos lugares haviam sido para os fieis o destino predileto das suas devotas peregrinações. A conquista árabe não interrompeu essas viagens devido à tolerância dos árabes; ao contrário, quase se pode dizer que favoreceu aos cristãos, pois não tiveram esses que submeter-se às exigências dos bizantinos, donos até então da Síria.[11]

Morrisson é ainda mais explícito quando diz que “as conquistas dos turcos seljúcidas não foram a causa das cruzadas: os cristãos da Síria não estavam solicitando sua ‘libertação’; os peregrinos ocidentais não estavam sofrendo quaisquer maus tratos nas mãos dos turcos na Palestina e evitavam as dificuldades da Ásia Menor viajando por mar”[12]. O autor responsabiliza o “Ocidente mal informado”[13] pelas Cruzadas, e reitera que os turcos seljúcidas não haviam piorado em nada a sorte dos cristãos da Palestina:

Os seljúcidas não tinham piorado em nada a sorte dos cristãos da Palestina, os quais não haviam absolutamente apelado para a instauração da cruzada. Desse modo, ela não foi percebida no Oriente Próximo muçulmano sob seu aspecto religioso, mas simplesmente como uma expedição militar semelhante às que haviam invadido a Síria desde o final do século X sob o comando dos imperadores bizantinos Nicéforo Focas e Ioannes Tzimisces. A chegada dos “francos” apenas serviu para introduzir mais um grupo de atores no jogo político complexo das regiões periféricas do Oriente muçulmano.[14]

Portanto, a causa do papa Urbano II não passava de um pretexto mentiroso para efervescer o ódio dos cristãos contra um inimigo em comum, pelas razões já mostradas no capítulo anterior. O papa precisava de um pretexto, e a ignorância dos cristãos ocidentais sobre a real situação da Palestina no século XI calhou de ser a desculpa ideal para a realização das Cruzadas. Assim, vemos que a causa efetivamente alegada pelo papa Urbano II em favor de sua Cruzada nada mais era do que um pretexto fútil e mentiroso para seus objetivos maiores, e infelizmente o povo, sem condições de averiguar a veracidade do discurso papal, acabou comprando como verdade absoluta aquilo que só lhes serviu para ganhar ainda mais ódio a um inimigo imaginário e desconhecido.


Terra Santa

Como vimos, o papa Urbano II não queria reconquistar territórios que pertenciam à Cristandade, porque Jerusalém jamais havia estado sob domínio dos cristãos ocidentais. Ele elegeu Jerusalém porque era, em suas palavras, o “centro do mundo”, o lugar especial em que Jesus nasceu, viveu e morreu, e que por isso deveria estar em posse dos cristãos. Não dos cristãos bizantinos que possuíam a terra antes dos muçulmanos, mas deles mesmos, é claro. É daí que vem a designação de “Terra Santa”, um lugar mágico e supostamente mais especial que os outros, que deve ser alvo de devoção e peregrinação.

Alguns usam isso como argumento em favor dos cruzados. Uma vez que Jerusalém era considerado território sagrado para os cristãos, era direito dos cristãos possuí-la. Há três grandes problemas com essa afirmação. Em primeiro lugar, porque o fato de alguém considerar o território santo ou mais sagrado e especial não faz dele sua posse, necessariamente. Se alguma nova religião surgir e declarar que São Paulo é território sagrado deles, isso não os torna detentores de São Paulo. São Paulo permaneceria território brasileiro, querendo eles ou não. Eles não teriam moral alguma para reivindicar um território que não é deles pelo simples fato de apreciar aquele território. Da mesma forma, Jerusalém já existia em posse dos judeus há milênios antes do Cristianismo nascer. Isso não torna Jerusalém uma possessão cristã, ainda que os cristãos (ou parte deles) considerem Jerusalém uma terra especial.

O segundo grande problema com esta afirmativa é que, biblicamente, não há qualquer base para a afirmação de que Jerusalém é “Terra Santa”. O próprio Senhor Jesus revogou completamente a tese de que existe um lugar mais santo do que outro, pelo qual os cristãos tivessem que lutar para conquistar o território custe o que custar. Isso fica claro na discussão com a samaritana, registrada em João 4:

“’Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar’. Jesus declarou: ‘Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém’” (João 4:20-21)

A mulher samaritana achava que Samaria era a “cidade santa”, o local mais apropriado para a adoração a Deus, em contraste com os judeus, que identificavam Jerusalém como sendo este lugar santo. Mas Jesus, representando aquilo que deveria ser o posicionamento dos cristãos, afirma que não é nem Samaria e nem Jerusalém. Em vez de um território geográfico mais “santo” do que outro, o foco passaria a ser o coração do próprio adorador sincero:

“No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura (João 4:23)

Em vez de decidir por Jerusalém ou por Samaria, Jesus aponta para aquilo que é realmente importante: os próprios adoradores. A realidade não era mais de uma “terra” santa, mas de um “coração” santo. E onde quer que dois ou três estivessem reunidos em Seu nome, ali estaria aquele que é “santo, santo e santo” (Is.6:3), o próprio Senhor Jesus (Mt.18:20). Portanto, juridicamente falando, não havia base legal para considerar Jerusalém território cristão, e muito menos religiosamente. Não é de se espantar que algo que tenha começado mal terminasse mal.

Os primeiros cristãos compreenderam bem isso, tanto é que consideravam besteira peregrinar até Jerusalém. Michaud cita os exemplos de Jerônimo e de Agostinho, no século V:

Santo Agostinho e São Jerônimo também se esforçaram por reter, com suas exortações, o ardor das peregrinações: o primeiro dizia que o Senhor não tinha prescrito ir-se ao Oriente para se buscar a justiça ou ao Ocidente para se receber o perdão; o segundo dizia que a porta do céu se abria para o longínquo país dos bretões como para Jerusalém. Mas os conselhos dos doutores da igreja nada podiam contra o ímpeto apaixonado da multidão; já força alguma, vontade alguma, sobre a terra podia fechar aos cristãos o caminho para Jerusalém.[15]

O mesmo se aplicava a Gregório de Niceia:

Vários doutores da Igreja fizeram ouvir palavras eloquentes para estigmatizar os abusos e os perigos da peregrinação à Palestina. São Gregório de Nicéia digno irmão de São Basílio, foi um dos que se ergueram com mais entusiasmo contra as viagens a Jerusalém. Numa carta eloquente que nos foi conservada, o Bispo de Nicéia fala dos perigos que a piedade e os costumes cristãos podiam encontrar nas hospedarias da estrada e nas cidades do Oriente; ele diz que a graça divina não se difunde em Jerusalém de uma maneira mais particular do que em outros países e cita como prova do que afirma, os crimes de toda a natureza que, segundo ele, se cometiam então na cidade santa. Gregório de Nicéia, querendo justificar-se de ter feito ele mesmo a peregrinação, que ele proíbe aos cristãos, declara que ele foi a Jerusalém por necessidade e para assistir a um concílio destinado a reformar a igreja da Arábia: a peregrinação não aumentou nem diminuiu sua fé; antes de visitar Belém ele sabia que o filho do homem tinha nascido de uma virgem; antes de ter visto o sepulcro de Cristo, ele sabia que Cristo tinha ressuscitado de entre os mortos; ele não tivera necessidade de subir ao monte das Oliveiras, para crer que Jesus tinha subido aos céus.[16]

O terceiro grande problema é que, ainda que a terra de Jerusalém fosse mesmo mais santa para os cristãos do que as outras terras, os judeus e os muçulmanos também consideram Jerusalém “Terra Santa”. E se a terra tivesse que ser considerada “cristã” pelo fato dos muçulmanos a terem ganhado à força no século VII, então pelo mesmo motivo teriam que considerá-la território judaico, uma vez que os judeus também perderam Jerusalém na base da espada. Ou seja: juridicamente falando, não havia nenhuma razão para considerar Jerusalém território “cristão”. O único argumento cabível era o religioso, mas por este mesmo argumento judeus e muçulmanos também desejavam a terra.

Inclusive Ivan Lins afirma que, no começo, Jerusalém era mais importante para os muçulmanos do que Meca:

Desde os primeiros séculos do Cristianismo era Jerusalém objeto da veneração dos cristãos, que para ela se voltavam durante as preces, erguendo-se também, de preferência, na direção dela, os altares e templos, na prática, entre muitas outras do Cristianismo, imitada pelos muçulmanos, os quais só mais tarde passaram a fazer suas orações prosternados para Meca.[17]

A dificuldade dos cristãos em fazer entender aos árabes que a terra era deles foi bem representada na troca de cartas entre Ricardo, o rei da Inglaterra, e Saladino, o líder muçulmano na época da Terceira Cruzada. Ricardo apelou para o fato de Jerusalém ser o local de culto dos cristãos, ao que Saladino respondeu:

A Cidade Santa é tão importante para nós quanto para vós; ela é até mais importante para nós, pois foi em sua direção que nosso profeta realizou sua viagem noturna, e é ali que nossa comunidade irá reunir-se no dia do julgamento final. Está portanto excluída a possibilidade de a abandonarmos. Jamais os muçulmanos o admitiriam.[18]

Ele responde ainda que, “no que diz respeito ao território, ele sempre foi nosso, e vossa ocupação é apenas passageira”[19]. De fato, o tempo em que Jerusalém esteve em posse dos cruzados (88 anos) foi quase nada em comparação com o tempo em que Jerusalém já havia sido posse dos muçulmanos (462 anos), de modo que Ricardo, o “Coração de Leão”, nada podia alegar em termos jurídicos de que aquela terra “o pertence”.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

- Extraído do meu livro: "Cruzadas - O Terrorismo Católico".

Por Cristo e por Seu Reino,


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[1] Apud FLUCK, Marlon Ronald. História do Cristianismo: modelos, panoramas e teologia. Curitiba: Cia. de Escritores, 2009, p. 34.
[2] MORRISSON, Cécile. Cruzadas. 1ª ed. São Paulo: L&PM Pocket, 2009.
[3] DUCHÉ, Jean. Historia de la Humanidad II – El Fuego de Dios. 1ª ed. Madrid: Ediciones Guadarrama, 1964, p. 344.
[4] WALKER, Wiliston. História da Igreja Cristã. 3ª ed. São Paulo: ASTE, 2006, p. 228.
[5] PHILLIPS, Jonathan. La cuarta cruzada y el saco de Constantinopla. 1ª Ed. Barcelona: CRÍTICA, S. L., 2005, p. 74.
[6] MICHAUD, Joseph François. História das Cruzadas – Volume Primeiro. 1ª ed. São Paulo: Editora das Américas, 1956, p. 65.
[7] MICHAUD, Joseph François. História das Cruzadas – Volume Primeiro. 1ª ed. São Paulo: Editora das Américas, 1956, p. 95-96.
[8] BASTOS, Plínio. História do Mundo - Da pré-história aos nossos dias. 3ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Império, 1983, p. 106.
[9] LE GOFF, Jacques. La Baja Edad Media. 1ª ed. Madrid: Siglo XXI, 1971, p. 125-126.
[10] HEERS, Jacques. História Medieval. 1ª ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1974, p. 163.
[11] BALLESTEROS, Manuel; ALBORG, Juan Luis. Historia Universal Hasta el Siglo XIII. 4ª ed. Madrid: Editorial Gredos, S. A., 1967, p. 427.
[12] MORRISSON, Cécile. Cruzadas. 1ª ed. São Paulo: L&PM Pocket, 2009.
[13] ibid.
[14] ibid.
[15] MICHAUD, Joseph François. História das Cruzadas – Volume Primeiro. 1ª ed. São Paulo: Editora das Américas, 1956, p. 13-14.
[16] ibid, p. 12-13.
[17] LINS, Ivan. A Idade Média – A Cavalaria e as Cruzadas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Pan-Americana, 1944, p. 297.
[18] MAALOUF, Amin. As Cruzadas Vistas Pelos Árabes. 4ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2001, p. 198.
[19] ibid.

Comentários

  1. Lucas vc considera neo pentecostais protestantes? Para mim protestante é qualquer que coloca a bíblia como o único parâmetro para questões religiosas? Estou errado?

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    1. Sim. Protestante é quem concorda com:

      1) Sola Scriptura.
      2) Sola Christus.
      3) Soli Deo Gloria.
      4) Sola Fide.
      5) Sola Gratia.

      Abs!

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    2. Vlw, e foi mal por alguns erros ortográficos, eu costumo escrever sem ler dps...

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  2. Lucas, não sei se você chegou a abordar em outros artigos, mas você já poderia ter mencionado a questão do racha que a Igreja vivia às vésperas da Primeira Cruzada. A expedição caiu como uma luva para o Papa Urbano II, que na época estava em conflito com o Antipapa do Imperador (segundo eu li, parece que por um tempo ele nem poderia entrar em Roma). Criando um inimigo em comum, ele conseguiu voltar a Cristandade Ocidental para um novo objetivo. Aliás, a maioria dos líderes da Primeira Cruzada (com exceção de Roberto da Normandia) já haviam sido excomungados ou tinham parentes excomungados por causa dessas guerras

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    1. Bom, pelo menos dos livros que eu li, eles não colocam essa como uma das causas mais importantes das Cruzadas. De qualquer forma, vou pesquisar mais sobre a questão.

      Sobre as causas das Cruzadas, eu me aprofundo neste outro artigo:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2016/04/as-causas-das-cruzadas.html

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  3. Lucas,o que e regeneraçao como ela acontece os calvinistas esclarecem de forma dificil de entender.

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    1. Regeneração é o momento em que o coração da pessoa é transformado para estar de acordo com a vontade de Deus. Ela acontece quando Deus derrama sua graça preveniente sobre nós e nós a aceitamos livremente. Abs.

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