Refutando objeções ao terceiro Tiago (Parte Final)
Este
artigo é uma continuação e conclusão dos outros dois artigos abordando o fato
de João não ser o autor do quarto evangelho e de Tiago ser o discípulo amado. Caso você tenha caído de paraquedas e não tenha acompanhado nada
dessa discussão, é indispensável a leitura dos dois artigos para compreender
este.
Presumindo que o leitor já leu
esses dois artigos principais, aqui eu refutarei os poucos argumentos que foram
dados contra e que merecem ser respondidos. Para isso usarei as objeções do
Gledson em seu blog, que foram as únicas que merecem alguma consideração. Em
vermelho as objeções dele, seguidas da minha resposta.
• A
hipótese de que o Tiago chamado “irmão” de Jesus não era apóstolo, e que era um
incrédulo durante muito tempo, como afirma dos irmãos de Jesus em João 7,5,
torna curioso esse mesmo “irmão” seja o mais próximo de Jesus, o discípulo
amado, aquele que esteve com Jesus até o fim, amigo do Sumo Sacerdote, e que
entrou na casa do mesmo para falar com ele como representante familiar do
Senhor Jesus, e ainda assim não fosse conhecido publicamente como seguidor de
Jesus. Esse cenário é incrível.
Não, não é um “cenário
incrível”, pelo simples fato de que pensavam que Tiago não era um seguidor de
Jesus, mas apenas um irmão:
“Depois
disso Jesus percorreu a Galileia, mantendo-se deliberadamente longe da Judéia,
porque ali os judeus procuravam tirar-lhe a vida. Mas, ao se aproximar a festa
judaica dos tabernáculos, os irmãos de Jesus lhe disseram: ‘Você deve sair
daqui e ir para a Judéia, para que também
os seus discípulos possam ver as obras que você faz. Ninguém que deseja ser
reconhecido publicamente age em segredo. Visto que você está fazendo estas
coisas, mostre-se ao mundo’. Pois nem os
seus irmãos criam nele” (João 7:1-5)
Observe duas coisas. Primeiro,
que o texto diferencia claramente os «discípulos» de Jesus dos seus «irmãos».
Ou seja, tratam-se de dois grupos completamente distintos; um constituído por
incrédulos (os irmãos) e o outro por crentes (os discípulos). Isso, por si só,
já fulmina a tese romanista de que os irmãos de Jesus estavam entre os próprios
discípulos. Segundo, note que esses irmãos (entre os quais Tiago, de acordo com
Mc 6:3) ainda eram incrédulos nesta ocasião. Portanto, ele não poderia ser
reconhecido, ainda, como um “seguidor público de Jesus”, como Gledson exige.
Ainda que a conversão de Tiago
tenha se dado nos últimos tempos do ministério de Cristo (razão pela qual o “discípulo
amado” só é mencionado a partir da Santa Ceia e depois da ressurreição, e não
antes disso), isso é muito diferente de discípulos que passaram todo o ministério de Cristo seguindo-o
publicamente, como João. A multidão certamente sabia da relação entre Tiago e
Jesus, mas entendia isso como uma relação familiar
e não como de discípulo/mestre. É por isso que Tiago é chamado para
acompanhar o julgamento de seu irmão, mas Pedro (um discípulo), além de não ser
chamado pelo sumo sacerdote, fica de fora morrendo de medo (Jo 18:15-17).
Por que um discípulo como Pedro
teria medo, mas um outro discípulo como João, bem próximo a Pedro, não teria?
Se Pedro viu que um seguidor público e reconhecido como discípulo como ele
(João) havia conseguido entrar tranquilamente, qual seria a razão de com ele a
coisa ser tão diferente? Por que com João seria tão fácil, e com Pedro tão
difícil? Por que ele não tomou coragem após ver que outro apóstolo como ele
havia entrado sem problemas? A resposta a essa problemática só faz sentido
quando entendemos que o discípulo amado (Tiago) era de uma categoria diferente
de Pedro. Como irmão, podia entrar sem ser reconhecido em cumplicidade. Com
Pedro, a coisa era diferente. Pedro tinha razões para ter medo – muito mais do
que Tiago, mas não menos que João.
• Assim,
todos abandonaram Jesus (Marcos 14,27 e Mateus 16,31), menos o grande
“incrédulo e amado” Tiago. Soma-se a isso o fato de ser esse “irmão” que nunca
seguiu Jesus até, hipoteticamente, pouco antes de Sua morte, e ser ele também o
responsável por cuidar de Maria.
Primeiro, Tiago seria
naturalmente o responsável por cuidar de Maria pela razão óbvia de ser ele o seu
filho. Diferente do que pensam os católicos, cuidar da mãe de Jesus não era um
mérito pessoal que o “melhor discípulo” ganharia – na verdade, isso exigiria
esforços e cuidados especiais. Este cuidado seria responsabilidade de seus
familiares – os irmãos de Jesus, ou, se não quiserem aceitar como de fato são, “seus
primos”. A tese católica é simplesmente alucinante e surreal: ao invés de Jesus
dar sua mãe aos cuidados de algum de seus filhos ou sobrinhos, que já a
conheciam muito bem e conviviam com ela há muito tempo (veja Mc 3:31; Jo 2:12;
Mt 12:46; Lc 8:19; Mc 3:31; At 1:14), foi dar a um discípulo que lhe era
estranho, o qual jamais é associado à pessoa de Maria em toda a Bíblia, e ainda
um adolescente que teria a missão de ir pregar o evangelho no mundo todo sendo
perseguido – ao mesmo tempo em que cuidava de uma senhora em sua casa!
Além disso, por mais que Jesus
fosse o filho de Deus encarnado, como homem ele tinha que se sujeitar à
jurisprudência judaica de seus dias, ou seja, ele não teria autoridade para
impedir que os familiares de Maria cuidassem dela (como ocorreria naturalmente
seguindo o costume dos judeus), dando-a em vez disso aos cuidados de seu
discípulo mais jovem. Legalmente falando, isso não seria possível, a não ser
que os próprios filhos ou sobrinhos de Maria abrissem mão desse direito e dessa
responsabilidade. Tampouco pode-se alegar contra isso que Tiago ainda era
incrédulo nesta ocasião, pois, mesmo que este fosse o caso, Jesus saberia que
se converteria muito em breve.
O mais curioso disso tudo é que
até Cris Macabesta reconhecia este fato, dizendo:
Note que ele reconhece que,
mesmo se Tiago ainda fosse incrédulo, ou se não fosse um discípulo público que
estivesse há muito tempo com Jesus e assim fosse reconhecido pelos outros, ele
estaria ao pé da cruz pelo simples fato de se tratar de seu irmão. O problema é
que os apologistas católicos, por certa limitação intelectual, imputam isso somente ao caso de ser um irmão, mas não
ao caso de ser um primo bem conhecido (e, portanto, um parente próximo) ou um
meio-irmão (no caso de ser irmão apenas por parte de José, como afirmam
outros). A lógica deveria ser exatamente a mesma. Tiago deveria estar lá, com
uma credencial que o diferenciaria de todos os doze apóstolos: o parentesco.
• Jesus
teria falado o “Ei aí a tua mãe” a um filho de Maria, o que é uma “redundância
desnecessária”, como a lógica nos impele a pensar, e o autor do artigo, em
outra circunstância, concordou com esse absurdo.
Primeiro, eu não disse isso em
relação à tese de Tiago mas sim em relação à tese da “mulher”. De fato, dizer “aqui
está o teu filho” apenas para afirmar
que ele Jesus é filho de Maria sem
querer dizer nada a mais com isso seria realmente redundante e
desnecessário. Mas no caso de Tiago é bem diferente, pois ele não disse “eis aí
o teu filho” apenas para dizer que Tiago era o seu filho e mais nada, mas para
com isso passar oficialmente o encargo de cuidar de sua mãe a seu irmão. Portanto,
teve uma finalidade e não foi pura redundância. Agora, convenhamos: se Jesus
não estava formalizando algo em conformidade com a cultura judaica de seus
dias, mas subvertendo completamente o sistema entregando-a aos cuidados de um jovem discípulo que ela pouco ou nada conhecia, vocês acham que ele iria deixar para fazer
isso na última hora, quase morrendo? Sério mesmo?
• A
razão dos outros apóstolos não estarem aos pés da cruz foi o abandono deles, e
não por não terem sido permitidos.
Foram as duas coisas, na
verdade. Os apóstolos abandonaram a Cristo sim, mas por que eles fizeram
isso? Porque eles não gostavam de Jesus, ou porque não criam nele, ou porque
queriam que ele se lascasse, ou porque tinham coisas mais importantes a fazer?
Lógico que não. Eles abandonaram Jesus porque sabiam que as autoridades romanas
não permitiriam a presença deles ali, sob o risco de lhes serem imputados a
mesma pena que foi dada a seu mestre. Isso explica o medo de Pedro, que de tão
confiante que estava antes, se tornou um covarde quando preferiu negar a Cristo
a fim de salvar sua própria vida. Também explica o porquê que quando foram
prender Jesus, também tentaram prender seus discípulos, que fugiram (Mc 14:51).
Eles até poderiam ir ousadamente
ao pé da cruz desafiando as autoridades, mas não fizeram isso porque no momento
ainda não tinham maturidade suficiente para suportar o martírio. A tese
tradicional é de todas a mais ridícula: não apenas as autoridades romanas não
fizeram absolutamente nada em relação a um apóstolo ir tranquilamente até o pé
da cruz sem levantarem qualquer oposição (provando que os outros apóstolos
fugiram à toa!), mas pior ainda: esse apóstolo era o
mais jovem de todos, provavelmente ainda na adolescência, e teria encarado
a morte destemidamente enquanto os apóstolos mais maduros como Pedro correram
de medo! De fato, a tese tradicional nada mais é que um amontoado de
contradições irracionais e sem sentido.
• Da
mesma forma que João não é mostrado em outros textos cuidando de Maria, Tiago
também não o é.
Será que o fato dele ser seu
FILHO significa alguma coisa?
• Maria
não é associada a João em Atos 1,13-14, e da mesma maneira não é associada a
Tiago, mas aos irmãos (no plural) de Jesus, o que faz com que essa informação
seja inócua para desbancar a autoria joanina do quarto evangelho, pois não
favorece nem minimamente a de Tiago.
Se Maria é associada aos irmãos
de Jesus, e Tiago era o irmão mais velho de Jesus (como provam as listas que
sempre o colocam na frente dos demais, tal como o costume dos judeus em relação
ao irmão mais velho), então a associação de Maria a Tiago está perfeitamente
clara, sim. Além disso, se a tese dos ortodoxos e de alguns Pais da Igreja estiver
certa (ou seja, a de Tiago ser filho de José de um outro casamento), ele
estaria associado a Maria de forma muito mais íntima que a qualquer dos
apóstolos.
E mais: mesmo se a tese dos “primos”
for a correta, ainda assim vemos Maria com esses “primos” andando com eles de
lá pra cá nas Escrituras (Mc 3:31; Jo 2:12; Mt 12:46; Lc 8:19; Mc 3:31; At 1:14),
o que ainda a torna muito mais relacionada a eles do que aos doze apóstolos.
Portanto, dizer que “não favorece nem
minimamente a [tese] de Tiago” é uma falsidade. Se favorece aos irmãos de
Jesus em detrimento dos apóstolos, e se Tiago era o irmão mais velho entre
eles, a conclusão que leva a Tiago é um tiro certeiro, fruto de um simples
raciocínio lógico.
• Tiago
apóstolo era figura eminente em Jerusalém, e citado com essas características
desde os evangelhos, o que não combina com alguém incrédulo por tanto tempo, e
que alcançou rapidamente um posto que nenhum dos (demais) apóstolos havia
alcançado, em termos de sua notoriedade na Cidade Santa.
Primeiro, é falsa a afirmação de
que Tiago era uma “figura eminente em Jerusalém” desde os evangelhos.
Ele só aparece com essas características em Atos dos Apóstolos, e mais
propriamente, a partir do Concílio de Jerusalém de Atos 15. Antes disso, o
irmão de Jesus é apenas mencionado como um incrédulo (Jo 7:5), e, se ele é o
discípulo amado, é alguém que se converteu nos últimos tempos do ministério de
Cristo e que esteve com os apóstolos depois da ressurreição de Jesus (Jo 21:7)
e também depois da ascensão (At 1:14). Nada é dito sobre liderança a respeito
de Tiago nesta época. Nada de nada de nada. A liderança se inicia em Atos, e só
se torna visível a partir do Concílio de Jerusalém, que ocorreu por volta de 48
d.C.
Ora, se os apóstolos como Pedro,
Tiago (de Zebedeu), João e os demais conseguiram alcançar um posto elevado no
Cristianismo dentro de apenas três anos de ministério de Cristo, o que
impediria Tiago de atingir posto semelhante depois de mais de 15 anos? Não
estamos falando aqui de quinze dias, nem de quinze semanas, mas de quinze anos. Em muito menos tempo,
Paulo alcançou um status ainda mais elevado. E Tiago ainda tinha em seu favor o
fato de ser irmão (ou meio-irmão, ou primo, como quiserem) do Senhor.
Também não deixa de ser curioso
o fato de os católicos pegarem tanto no pé do terceiro Tiago por esta questão,
mas não pararem nem por um segundo para pensar que o problema do Tiago deles é
muito maior, porque não se trata do único Tiago com influência entre os doze
apóstolos (o filho de Zebedeu, que morreu bem cedo), mas do Tiago de Alfeu, que
só é mencionado duas vezes nos evangelhos, apenas nas listas com os nomes dos
doze (Mc 3:18; Mt 10:3). Esse Tiago é literalmente o discípulo menos expressivo
entre os doze (não no sentido de ser insignificante, mas no sentido literal de
não se expressar mesmo). Para ter uma ideia, ele não possui absolutamente nenhuma fala nos
evangelhos, enquanto Pedro, os filhos de Zebedeu e até Tomé e Filipe ganham
mais destaque.
E mesmo assim, a apologética
católica fez deste inexpressivo apóstolo de quem os evangelistas nada falavam e
jamais focavam, no líder do Concílio de Jerusalém, no cara que obrigou Pedro a
dissimular em Antioquia temendo a sua reação (Gl 2:12), no autor da
epístola de Tiago e alguém tão conhecido e notório ao ponto de Judas se
identificar em sua carta apenas como o “irmão de Tiago” (Jd 1:1), enquanto ele,
mais influente e famoso, não precisa se identificar como o “irmão de Judas”
para saberem de quem se trata. Se eles acham isso mais provável do que um irmão
de Jesus segundo a carne que alcançou um elevado status entre os cristãos desde sua
conversão – assim como ocorreu com Paulo, que também não era citado enquanto
descrente – então não sei o que poderá convencê-los.
• A
conversão dos irmãos de Jesus certamente deu-se no mesmo tempo, e Tiago não era
diferente deles. A hipótese de ser o mais idoso dos quatro citados não
explicaria o ser o discípulo “amado”.
Se eu entendi bem, esse
argumento é algo como: “Se Jesus tinha outros três irmãos, porque só Tiago era o discípulo amado?”. Mas
esse argumento não tem sentido, porque exatamente a mesma pergunta pode ser
feita contra a tese tradicional: “Se Jesus tinha outros onze apóstolos, porque só João era o discípulo amado?”. Seja lá
como eles responderão a esta questão, o “dilema” em torno de um nome único em
meio a um grupo maior será inteiramente desfeito, não sobrando portanto um modo
de atingir a tese de Tiago especificamente.
E nunca devemos nos esquecer que
numa família é muito comum um irmão ter mais proximidade com outro irmão em
especial do que com os outros, o que não significa que os outros são
desprezados ou menos amados, mas significa que se tem com alguém um nível de
intimidade maior do que o que se tem com os demais. Se Tiago é o discípulo
amado, presumivelmente ele era mesmo o mais chegado a Jesus entre os seus
irmãos (talvez em função de ser o mais velho, talvez por outra razão). O mais
difícil será eles explicarem de que forma que João poderia ser o apóstolo mais
próximo de Jesus entre os doze, quando claramente os evangelhos mostram Pedro
exercendo essa função.
Aliás, se realmente João era o
mais especial de todos, o mais chegado em Jesus, quase tudo das “50 provas do
primado de Pedro” (respaldadas pelo próprio Gledson) vai para o brejo ou tem
que ser urgentemente revisadas. O fato é simples: entre os apóstolos, Pedro era
o mais próximo de Cristo. Depois vem os dois filhos de Zebedeu, e depois os
outros. Eu já expliquei isso no meu artigo das 50
Provas do primado de Billy Graham. Se alguém entre os doze teria que ser o “discípulo
amado”, seria Pedro e não João. Mas se essa designação é a um dos irmãos de
Jesus e não a algum dos doze, e sendo Tiago o mais velho e com mais relevância
em Atos, é perfeitamente razoável ser ele o “discípulo amado”.
• É
outra curiosidade o discípulo “amado” não ser do grupo dos doze, que foi
escolhido por Jesus para levar o evangelho a Israel e a todas as nações.
A resposta a esta indagação é
tão evidente que não precisaria ser expressa. Tiago ainda era incrédulo no
início do ministério de Jesus e assim continuou por certo tempo (Jo 7:5),
portanto não seria ele chamado para integrar o grupo dos doze. E se eu entendi
bem, o que o autor do questionamento em questão está querendo dizer nas
entrelinhas é que um irmão de Jesus não poderia ser mais “amado” do que seus
discípulos, que ele escolheu. Se for isso mesmo, é lamentável.
É muito mais plausível formar um
relacionamento mais próximo com um irmão com
quem conviveu por toda a vida, do que com discípulos que fez por três anos.
Isso não significa que Jesus não fosse próximo e ligado aos seus discípulos
também, mas devemos guardar as devidas proporções. Um irmão é mais do que um
amigo, ainda mais quando se pode ser as duas coisas. Uma coisa é alguém não
crer que seu irmão seja o Messias e o Salvador do mundo por algum tempo, outra
coisa totalmente diferente é odiá-lo por causa disso ou cortar os vínculos de
comunhão e fraternidade que já se possuía antes.
• Uma
das afirmações mais fracas, e que tem a intenção de provar que Tiago é o
discípulo escritor do quarto evangelho, é tentar colocar alguém mais, que não
os doze apóstolos, na última ceia. Enfim, encher a cena de outras pessoas.
E qual é o problema de haver
mais gente na última ceia? Talvez porque Leonardo da Vinci não pintou assim em
seu quadro?
Qualquer um que estude um mínimo
de cultura judaica sabe que não era o costume deles cearem sozinhos, nem só com
os amigos, mas com toda a família, a qual era um conceito muito mais valorizado
naqueles dias do que é nos dias de hoje. No próprio texto que prescreve como
seria a páscoa, no Êxodo, é dito claramente que seria uma reunião familiar:
“Digam
a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem deverá
separar um cordeiro ou um cabrito, para
a sua família, um para cada casa”
(Êxodo 12:3)
O cordeiro da páscoa era um para
a sua família, um para cada
casa. A páscoa era, essencialmente, uma reunião familiar.
Inclusive o próprio Jesus, em
sua infância, subia à festa da páscoa com
a sua família, como vemos no texto:
“Todos
os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando ele completou
doze anos de idade, eles subiram à festa, conforme o costume” (Lucas
2:41-42)
Como vemos, o costume era ir com
a sua família para a festa da páscoa,
em Jerusalém. Nessa ocasião todos os parentes de Jesus também estavam presentes
(Lc 2:44), os quais subiram a Jerusalém juntos. Na última páscoa Jesus também não
abandonou a sua família para ir cear apenas com os seus discípulos. Não é à toa
que Maria estava presente ao pé da cruz, ela que era da Galileia e não de Jerusalém.
Ela não saiu da Galileia até Jerusalém apenas para acompanhar o julgamento de
seu filho, o que seria impossível já que desde a prisão até a morte foi tudo
muito rápido, em um intervalo inferior a um dia, sendo impossível que ela
saísse a pé da Galileia e chegasse a Jerusalém tão depressa. Obviamente, ela já estava em Jerusalém,
para celebrar a festa da páscoa com Jesus, como já era seu costume desde a
infância de Cristo.
A lógica católica é simplesmente
ridícula: Maria saiu da Galileia até Jerusalém apenas para celebrar a festa da
páscoa, mas seu filho a desprezou e decidiu cear apenas com os seus discípulos,
deixando-a de lado. É óbvio que Jesus não iria abandonar sua mãe justamente
numa hora dessas, bem na última de todas as ceias, a mais importante de todas,
a que antecederia a sua morte, e logo agora que sua mãe havia saído da Galileia
só para isso. E isso já elimina as chances de a ceia ter sido feita somente com os doze apóstolos.
Outra evidência bastante forte
de que a ceia foi realizada com muito mais gente do que apenas treze foi
observada pelo Alon em um excelente comentário que pode ser visto aqui.
Trata-se de Marcos 14:14-15, que traz um detalhe bem curioso:
“E,
onde quer que entrar, dizei ao Senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o
aposento em que hei-de comer a páscoa com os meus discípulos? E ele vos
mostrará um GRANDE cenáculo mobilado
e preparado; preparai-a ali" (Marcos 14:14-15)
Por que Jesus iria fazer a ceia
em um GRANDE cenáculo, se a tese tradicional afirma que ele ceou apenas com os
doze? Neste caso não precisariam buscar um cenáculo tão grande; bastaria comer
em uma casa comum, tal como os apóstolos já tinham o costume de se reunir com
Jesus no dia a dia. A única razão plausível para nesta ocasião precisarem de um
lugar maior é, obviamente, porque teria mais gente reunida. Aliás, muito mais gente, para o escritor bíblico
fazer questão de ressaltar que era um grande
cenáculo, quando poderia apenas dizer “cenáculo”, sem ressaltar o seu
tamanho. De duas, uma: ou Jesus alugou um cenáculo grande porque queria esnobar
e gastar dinheiro desnecessariamente quando qualquer lugar pequeno já seria o
suficiente, ou então precisaram de um lugar grande para comportar muita gente. A
não ser que você seja um louco desvairado, aceitará a segunda opção.
Além disso, o costume judaico
era de comer ao lado da pessoa mais próxima ou mais importante. Entre os doze,
esse lugar em tese caberia a Pedro. Mas Pedro faz o sinal para o discípulo
amado perguntar a Jesus quem era o traidor (Jo 13:23-24), o que mostra que esse
discípulo estava ao seu lado, mas Pedro não. João não era mais próximo de Jesus
do que Pedro, nem mais importante, assim como os outros discípulos. Quem então
ocuparia este lugar? Quem estaria em uma posição ainda mais privilegiada que Pedro?
A resposta também é óbvia: os seus
familiares. Jesus comia ao lado de seus familiares, entre eles o “discípulo
amado”, e os apóstolos completavam a mesa, incluindo Pedro.
Há ainda o texto de Marcos
14:51-52, que mostra um jovem fugindo nu quando vieram prender Jesus, o qual
tem sido tradicionalmente entendido que se trata do próprio Marcos, o autor do
evangelho. Um acontecimento aparentemente fútil em meio a uma situação
extremamente importante com alto nível de tensão, registrado apenas por Marcos
e por mais nenhum dos evangelistas, de um jovem correndo pelado (informação
completamente dispensável), só pode ser explicado se for o próprio Marcos querendo
deixar registrada uma pequena “participação” sua em seu evangelho, e assim tem
sido entendido por grande parte dos estudiosos. Mas se isso é verdade,
significa que Marcos (que não era um dos doze) estava na Santa Ceia.
Em Marcos 14:31 ainda estão
todos na Ceia, e no verso seguinte é dito que “então foram para um lugar chamado
Getsêmani, e Jesus disse aos seus discípulos: ‘Sentem-se aqui enquanto vou orar’”
(Mc 14:32). Ou seja, quem acompanhou Jesus para o Getsâmani eram justamente as pessoas que estavam com
ele na ceia. E pouco depois chegam os soldados romanos prendendo Jesus, e a
cena do jovem correndo nu. Portanto, se o jovem em questão era Marcos, como tem
sido tradicionalmente entendido e com evidências internas, significa que havia
mais gente na ceia do que apenas os doze apóstolos – Marcos, como filho de
Pedro (1Pe 5:13), também estava lá, sepultando a tese dos “doze e mais ninguém”.
Diante de tudo isso, os
defensores da tese tradicional têm apenas um argumento, que consiste em um
texto que deixa a entender que apenas os doze apóstolos cearam com Jesus:
"E,
chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze. E, comendo eles, disse: Em
verdade vos digo que um de vós me há de trair” (Mateus 26:20-21)
Agora eu vou fazer um teste com
vocês. Leiam o versículo abaixo e me digam quantos cegos foram curados por
Jesus:
“Ao
aproximar-se Jesus de Jericó, um
homem cego estava sentado à beira do caminho,
pedindo esmola” (Lucas 18:35)
Se você respondeu “um”, está
errado. Mateus diz que foram dois (Mt 20:30).
Mais um teste: quantos anjos
haviam no sepulcro?
“E
eis que sobreveio um grande terremoto, pois um anjo do Senhor desceu do céu e, chegando ao sepulcro, rolou a
pedra da entrada e assentou-se sobre ela” (Mateus 28:2)
Se você respondeu “um”, errou de
novo. Lucas diz que foram dois (Lc 24:4).
Se você for um ateu, ou um crítico
da Bíblia, irá dizer que a Bíblia se contradiz ou que algum evangelista estava
errado ou mentindo, da mesma forma que pode-se alegar como “falso” o fato de
haver mais gente na ceia. No entanto, há uma explicação bastante simples e
razoável para todos estes textos: eles não dizem que Jesus ceou somente com os doze, nem que havia só um cego, nem que tinha apenas um anjo. Se os textos dissessem
isso, aí sim haveria uma contradição, pois o “apenas” excluiria todos os
demais. No entanto, quando se diz que havia “um cego”, não significa
necessariamente que não havia mais nenhum outro, só significa que pelo menos um
tinha. Da mesma forma, quando se diz que ceou “com os doze”, não significa que
não havia mais ninguém além dos doze, só significa que os doze estavam lá.
Portanto, da mesma forma que nos
textos do cego e do anjo, o dos discípulos não é um caso excludente. Ele
implica que os doze estavam na ceia, mas não implica que somente os doze estavam na ceia. Diante de todas as exaustivas
evidências que vimos até aqui, é muito mais razoável e lúcido que havia bem
mais gente naquele «grande cenáculo», incluindo a família de Jesus – incluindo Tiago. Além disso, há uma evidência
interna no próprio relato que deixa implícito a presença de mais pessoas.
Trata-se de Marcos 14:18-20, que diz:
“Quando
estavam comendo, reclinados à mesa, Jesus disse: ‘Digo-lhes que certamente um de vocês me trairá, alguém que está
comendo comigo’. Eles ficaram tristes e, um por um, lhe disseram: ‘Com certeza
não sou eu!’ Afirmou Jesus: ‘É um dos
Doze, alguém que come comigo do mesmo prato’” (Marcos 14:18-20)
Observe atentamente que primeiro
Jesus diz que “um de vocês me trairá, alguém que está comendo comigo”. Então os
discípulos começam a ficar tensos e pressionam Jesus a fim de que ele diga mais
especificamente de quem se trata. Jesus então responde: “É um dos doze”. Se só os doze estavam comendo com Jesus na
ocasião, então ele estava sendo redundante, e essa declaração se torna
repetitiva e inteiramente desnecessária. Ele já havia dito que era “um de vocês”, então dizer
depois disso que é “um dos doze” seria
chover no molhado, se só haviam os doze mesmo.
Agora
veja como tudo faz muito mais sentido quando entendemos que havia mais pessoas
na ceia. Primeiro Jesus diz que “um de vocês” me trairá, o que poderia incluir
qualquer um, até os seus familiares, ou os familiares dos seus discípulos. Isso
abrangeria um grupo bem amplo de possíveis traidores. Então, pressionado, ele
delimita mais quem pode ser esse traidor: “É
um dos doze”, como que dizendo: dos
que estão aqui, o traidor é um dos doze apóstolos. Isso eliminava as
chances do traidor ser alguém fora dos doze, dissipa qualquer redundância e
repetição, e lança luz ao fato de haver ali bem mais gente que os doze
apóstolos – embora o traidor fosse um dos doze.
Considerações Finais
Escrever estes artigos sobre o discípulo amado foi uma experiência maravilhosa, principalmente por
mostrar a mim mesmo o quanto as tradições têm pouca base, o que é perceptível
no baixo nível das contra-argumentações dadas. Quanto mais se pesquisa o tema a
fundo, mais se percebe o quanto a tradição joanina é sem fundamento bíblico, e o
quanto Tiago se encaixa com tanta perfeição em todos os detalhes, como
demonstro aqui e em meu artigo
anterior. Se o leitor quiser acompanhar outras refutações que já dei sobre
o mesmo assunto, principalmente no que se refere à credibilidade das tradições
em torno de João, veja aqui um pequeno “debate” com um católico ortodoxo. A partir de agora eu não vou mais
refutar novas “refutações” em forma de artigo como este; em vez disso reunirei
tudo em um livro inteiro sobre o tema, detalhando tudo na maior profundidade
possível.
Paz a todos vocês que estão em
Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
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First!
ResponderExcluirNo último post postei "First!", mas você não aprovou meu comentário. Exijo um pedido público de desculpas. Eu faço parte desse blog também.
O comentário não chegou então, às vezes ocorre esse problema, é por isso que no aviso de comentários eu digo que "caso o seu comentário ainda não tenha sido liberado dentro de 24h, é possível que ele não tenha chegado à moderação, e neste caso reenvie o comment" (o que no seu caso não seria muito útil, já que o "first" não seria mais "first"...).
ExcluirQual sua opinião sobre a Ellen White, os adventontos e a heresia sabatista?
ResponderExcluirPeço encarecidamente para não ofender alguma vertente religiosa que você não concorde, eu por exemplo mesmo não concordando em nada com o catolicismo não chamo os católicos de "catolixo" como alguns fazem, da mesma forma que não gosto que chamem os evangélicos de "evanjegues", como outros fazem. "Adventontos" é um termo ofensivo e desnecessário.
ExcluirA respeito de Ellen White, não creio que ela seja um tipo de profetiza inspirada como os adv creem, nem tampouco sou guardador do sábado (e nem do domingo). Também não creio que Jesus seja Miguel, não creio na doutrina do juízo investigativo, não creio nas restrições alimentares que eles tem, e discordo da oposição deles ao dom de línguas. Essas são as minhas divergências com os adv. Por outro lado, concordo com todas as outras coisas que eles creem e reconheço que eles são uma igreja séria (diferente de outras tantas que existem por aí até em nosso meio, que só querem saber de dinheiro e de "vitória"), que possuem pastores e teólogos inteligentes e altamente capacitados (ex: Rodrigo Silva, Leandro Quadros, Azenilto, Bacchiocchi, etc), e que por mais que hajam divergências teológicas, nenhuma afeta algum ponto fundamental para a salvação ao ponto de ser considerado "seita" como alguns fazem.
Sei que você discorda disso, já que os considera "adventontos", mas não estou aqui para debater sobre isso mas apenas para responder a pergunta que me foi feita. Abs.
Obrigado pela resposta, aprendi uma boa lição.
ExcluirDe qualquer modo, qualquer pensamento que de algum modo se afaste da mensagem do evangelho(e ressuscitar lei ceremonial do AT definitivamente faz isto) é sectário, no mais você tem razão que o correto é examinar e reter o que é bom(mortalismo).Vou apagar o comentário.
Abç
Não precisa apagar o comentário, até porque se apagar a minha resposta embaixo ficará sem nexo. Abs!
ExcluirPor que você coloca "abs" e não "abç"?
ExcluirA primeira vez que eu vi, foi "Abs". Só depois que eu me dei conta que alguns escrevem "Abç". Mas "Abs" é mais charmoso. Por que? Porque eu uso. :)
ExcluirPode odia-lo por tudo, mas não pode odia-lo por isto: https://youtu.be/Is5ht93B9vQ
ExcluirAntes de qualquer coisa, eu não disse que você odeia, foi modo de falar.
Avalie: https://youtu.be/uJ6jvuUfdRQ
ExcluirA palestra é muito boa, poderia aprofundar mais um pouco mas tudo o que ele diz é correto.
ExcluirLucas!
ResponderExcluirQueria perguntar o que você acha do uso do talit, menorah, etc., se é algo muito importante em um culto ou se é "judaizante" (embora muitas dessas coisas tenham sido instituídas por Deus).
Nem uma coisa e nem outra. Acho inteiramente desnecessário, mas não como se fosse alguma coisa "errada" ou condenável. Se eu tivesse uma igreja não teria essas coisas, seria tudo o mais informal e simples possível, mas eu não creio que só por alguém ter um candelabro na igreja ou por se vestir de determinada maneira então a pessoa está perdida ou a igreja está em apuros. Se fosse assim até a Igreja Anglicana seria condenável já que adota vestes litúrgicas semelhantes às dos católicos. O que importa é o conteúdo e não a forma, é o interior e não o exterior, e isso vale não apenas para não condenar os que não usam, mas também para não condenar os que usam.
ExcluirAbs.
Lucas, seu texto ficou excelente. Apesar de discordar de você com relação a identidade do discípulo amado tem outras coisas aí irrefutáveis.
ResponderExcluirPorém, o que vem acontecendo nesse debate é que a situação da Apologética Católica só piora. Em cada refutação aparece algo novíssimo e precioso. Tem centenas de católicos que estão ficando com uma enorme pulga atrás da orelha depois de ler o que se passa aqui.
Macabeus, vai aqui um recado pra você: Tiago, irmão do Senhor, estava na ceia
“O Evangelho que se chama Evangelho segundo os hebreus, e que recentemente traduzi para o grego e o latim e que também Orígenes faz uso, segundo o relato da ressurreição do Salvador, o Senhor, depois que ele deu suas roupas mortuárias para o servo do sacerdote, apareceu a Tiago (pois Tiago jurou que não comeria pão daquela hora em que BEBEU DO CÁLICE do Senhor até que ele o visse ressuscitando entre os que dormem) E, mais uma vez, diz: "Traga uma mesa e pão", disse o Senhor. E imediatamente trouxeram o pão, e abençoou e quebrou e deu a Tiago o Justo e disse-lhe: 'meu irmão coma o seu pão, porque o filho do homem ressuscitou dentre aqueles que dormem”
(Ap. Jerome, de vir. ill. 2)
http://www.newadvent.org/fathers/2708.htm
Está ai um texto de Jerônimo visto como puramente circunstancial até pelo catolicismo histórico apologético que nem percebeu como isso poderia refutar um argumento futuro. Ou seja, parece que nada foi adicionado para favorecer Roma como alguns outros dentro do site, que estão escancaradamente apelando em prol da virgindade perpétua de Maria.
O Catolicismo faz o que bem entende com qualquer texto antigo, até com as Escrituras colocando na boca do Senhor palavras que ele nunca mencionou, como por exemplo, a frase, “ Pai, filho e Espírito Santo” de Mateus 28:19. Porém, tem textos que eles não percebem e estes ficam intactos por séculos. Os exemplos estão em dezenas deles.
Parece que este texto acima de Jerônimo ficou intocável - felizmente não perceberam. Se tivessem percebido com certeza seria adulterado. Eu acredito que na esperança de querer reconhecer esse Tiago como o de Alfeu deixaram o texto como foi redigido originalmente. Possivelmente acreditaram que ficando dessa forma provaria que ele é um dos doze - que obviamente estava presente na ceia.
No entanto, se ele é um dos doze, então que responda essa Apologética Mentirosa porque uma aparição em particular de Jesus para um Tiago foi registrada depois que ele aparece duas vezes para o Tiago de Alfeu junto com os outros discípulos:
“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco”, João 20:19.
Oito dias depois...
“... estavam outra vez os seus discípulos dentro, e com eles Tomé. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, e apresentou-se no meio, e disse: Paz seja convosco”, João 20:26.
“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos”, 1 Cor 15:3-7.
Só refuta na base da mentira!
Não há nada de incomum na presença de Tiago na última ceia. Os irmãos haviam instado Jesus a participar - mesmo que arrogantemente - da Festa dos Tabernáculos com eles (João 7: 3,10,14) em Jerusalém; seria estranho se eles não estivessem em contato com ele na última Páscoa.
ResponderExcluirMarcos 14: 17 fala da chegada de Jesus e dos Doze em um "grande quarto superior mobiliado e pronto" (Lc 22: 12). Eles chegaram com a chave. Não tinha ninguém lá dentro, não é Macabeus?
Não devemos excluir a família do Senhor. A Páscoa era tomada em família. Aqui não é o sacrifício do cordeiro apenas, feito pelos sacerdotes para a família, mas o cordeiro pascal que deveria ser comido também.
“Chamou pois Moisés a todos os anciãos de Israel, e disse-lhes: Escolhei e tomai vós cordeiros para vossas famílias, e sacrificai a páscoa”, Êxodo 12:21.
Agora veja o contexto que o Apologista Caótico esqueceu:
1 E FALOU o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo:
2 Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano.
3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, SEGUNDO AS CASS DOS PAIS, um cordeiro para CADA FAMÍLIA.
4 Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, CONFORME O NÚMERO DAS ALMAS; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro.
5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.
6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.
7 E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
8 E naquela noite COMERÃO A CARNE ASSADA no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.
9 Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura.
10 E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo.
TODA A FAMÍLIA ESTAVA NAQUELE APOSENTO CELEBRANDO A PÁSCOA!
ResponderExcluirEmbora os Evangelhos sinópticos sejam indiferentes à sua presença, a redação de Marcos 14, 20: "Um de vós me trairá, um dos doze", sugere a presença de outros.
Esse local pode ser o mesmo onde a mãe e os irmãos de Jesus se reuniram mais tarde com os Onze (Atos 1: 13- 14). Eles estiveram aí antes para ceiar!
A presença de Maria com as outras mulheres na cena da crucificação pressupõe ainda que a família de Jesus estava em contato com ele e os discípulos no final, embora alguns detalhes estejam ausentes dos Evangelhos sinópticos. No entanto, este contato de Jesus com sua família durante a Semana da Paixão não implica necessariamente que todos o tenham visto como o Messias. Não sabemos de forma explícita onde estava o amor e honra de alguns da família na aceitação de seu destino como profeta nessa hora, mas mesmo assim, como uma família de judeus, deviam celebrar como faziam todo ano: Descer a Jerusalém para a festa da Páscoa!
Lucas 2:41 Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa;
Eu acho que a família parou de ir, né? Jesus passou a ir sozinho!
João 2:13 E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
João 2:23 E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.
João 11:55 E estava próxima a páscoa dos judeus, e muitos daquela região subiram a Jerusalém antes da páscoa para se purificarem.
É muita pérola!
Chega!
alon quando eu penso que vc foi refutado vc vem e arrebenta tudo de novo. por acaso to de olho no macabeus também, fiquei com pena dele aquele desajustado teólogo de meia tijela cascateiro
ExcluirInteressante a reflexão, nunca tinha pensado por esse lado, faz todo o sentido mesmo. Obrigado!
ResponderExcluirCuidado quando dizem que esse ou aquele foi bispo de Jerusalém. Jerusalém tinha um rei, e esse não era nenhum dos apóstolos. Jerusalém tinha o sinédrio, que também não admitia a presença da Igreja. Jerusalém tinha autoridades, e nenhuma delas podia ser encontrada entre os Apóstolos. Dois deles - sem contar Estevão - morreram em Jerusalém: Tiago filho de Zebedeu e Tiago irmão do Senhor.
ResponderExcluirEu tenho observado alguns pais da Igreja falando de alguns líderes da comunidade cristã como se eles fossem reis em Jerusalém. Basta ler Atos 21:18 para descobrir que eles se reuniam na casa de Tiago, não nas dependências do Sinédrio. Se voltarem mais um pouco, nos registros da discussão com alguns judeus sobre circuncisão, podem observar que Paulo e seus companheiros "subiram a Jerusalém, aos apóstolos e aos anciãos, sobre aquela questão" (Atos 15:2). Eles não foram ao Sinédrio, pois "... quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos, e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles", v 4.
Desculpe aí pessoal, é que eu to enjoado de tradições e mitos.
Banzoli, eu vou aqui finalizar com outro comentário sobre a questão que tenho debatido sobre o discípulo amado ser uma mulher, que pode ser visto nos artigos anteriores.
ResponderExcluirO "discípulo amado" perguntou a Jesus sobre a identidade de seu traidor (13:22), "reclinado no colo de Jesus" (13:23; a tradução "apoiada no peito de Jesus" tende a obscurecer a realidade desta cena e foi a fonte primária do Evangelho (compare com João 21:24). O último não pode ter sido João, filho de Zebedeu, que se tivesse escrito o quarto Evangelho, mesmo assim se distinguiu do "discípulo amado" empregando pronomes na primeira pessoa em 21:24-25. Que tantos comentadores interpretaram mau esse texto fica fácil de perceber, pois o escritor diz que "sabemos que o testemunho desse discípulo é verdadeiro" quando deveria ser, se fosse João o discípulo amado: "Eu sei que o meu próprio testemunho é verdadeiro". Evidente que o escritor não defendia o testemunho de uma pessoa anônima e nem o dele mesmo.
O uso repetido dos pronomes masculinos nesses textos não confirma que este discípulo era do sexo masculino, assim como o uso do pronome neutro (autos) com referência ao bebê Jesus (Mateus 2:13) não nega sua personalidade. Ambos os pronomes apenas refletem o fato de que seus respectivos antecedentes (mathités, "discípulo" e payion, "infante") são gramaticalmente masculinos e neutros. Além disso, as palavras masculinas nem sempre recebem formas femininas em grego quando as mulheres as recebem (por exemplo, “Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja”. Febe é diakonos, Rom. 16: 1). Existe, de fato, um termo grego distintivo para "discípula feminina" (mathétria), mas é empregado apenas por Lucas (o único autor grego nativo do NT), e apenas de Dorcas (Atos 9:36).
Afirmar que o último termo fazia parte do vocabulário palestino é negar que houvesse qualquer discípula nos Evangelhos. Uma vez que a palavra hebraica para "discípulo" (talmid) não tem forma feminina, os autores hebraicos do material do NT (incluindo as fontes do Evangelho de Lucas) não teriam razão para empregar mathétria.
continua...
A cena da crucificação (19:25, 26) fornece provas convincentes de que o "discípulo amado" era uma mulher. Ao contrário dos Evangelhos sinópticos, João não menciona mulheres anônimas neste momento. Como resultado, a referência subsequente ao "discípulo amado" assume que o último é a esposa de Cleofas (Cefas), cujo estado civil é consistente com a "reclinado(a) no colo de Jesus" em 13:23. O comentário de Jesus a sua mãe: "Mulher, olha seu filho" (19:26) assume o próprio Jesus, não o "discípulo amado", como "seu filho". Isso é apoiado pelo fato de que a próxima declaração de Jesus, "Olhe a sua mãe", não começa com "filho". Jesus nessa hora falou com a mãe sobre ele, sobre a hora que chegava, a hora dele, um contraste com Caná da Galileia. “Mulher, eis aqui teu filho” (foi para isso que vim, essa é minha hora)
ResponderExcluirO último comentário resultou no "discípulo amado" que leva a mãe de Jesus, não só para "a sua própria casa", mas sim "às coisas pessoais", ou seja, os detalhes da relação única deste discípulo com Jesus que era um membro da família. A noção de que João, filho de Zebedeu, teria tomado a custódia de Maria após a ascensão de Jesus, é claro, exige que ela não tenha marido ou filhos vivos além de Jesus e contradiria o governo do levirato (Gn 38: 8; Deuteronômio 25: 5- 6; Rute 3: 9; Marcos 12: 18-19), pelo qual os parentes do sexo masculino do falecido são responsáveis por sua viúva. Por esse motivo Jesus entregou sua mãe viúva, naquele momento, para uma de suas irmãs que se chamava Maria e não para seus irmãos ainda incrédulos (a situação da Mãe de Jesus pode ser vista através de Esdras 6, todo o capítulo, com detalhe no verso 11. Jesus, segundo os judeus, quebrou essa lei).
Essa Maria, irmã de Jesus e esposa de Pedro - como provei no artigo anterior - aparece no Novo Testamento novamente em 1 Pedro 5:13: “A vossa co-eleita em Babilônia vos saúda, e meu filho Marcos”. Não é a Igreja. Pedro não mandaria saudações da Igreja e numa respiração só passaria para o filho. Óbvio que ele salta da esposa e anuncia também as saudações de Marcos, seu filho. A esposa de Pedro viajava com ele (1 Cor 9:5).
Outro problema foi com a palavra amor, que gerou amado, e que deveria ser traduzida de outra forma. Jesus tinha muita consideração e confiança no discípulo amado, o qual era muito familiar a ele mesmo, confidente, próximo, ou qualquer palavra similar que possa ser substituída por amor.
Lucas,O q vc acha do apocalipse de Pedro ?
ResponderExcluirÉ um livro apócrifo repleto de elementos gnósticos e de fantasias, que não deve ser levado a sério para se fundamentar alguma coisa em termos doutrinários. A única coisa se que salva é que, para o autor dessa obra, as almas dos ímpios não são imortais (embora ele creia que as almas dos justos sejam).
ExcluirOi Lucas, Concordo com você que recorrer a patrística e a tradição não soluciona a problemática da autoria do quarto evangelho pois tal qual os dias atuais, entre os pais da igreja haviam divergências e controvérsias que, muitas delas, perduram até hoje. Só nos resta apelar pra pouca informação confiável que temos: a Bíblia.
ResponderExcluirExato, a Bíblia é a fonte primária, escrita por testemunhas oculares ou ao menos por testemunhas de testemunhas, com contato com os apóstolos senão pelos próprios apóstolos, que conviveram na época e preservaram o conteúdo adiante por escrito, o único meio confiável na época para se preservar uma informação por gerações. Abandoná-la a fim de confiar em escritos de Pais da Igreja de séculos e séculos mais tarde, que ainda por cima se contradiziam e especulavam, é pura leviandade.
Excluirvc não falou sobre esse texto no artigo: E como fica Tiago, irmão de Jesus na cena da Santa Ceia, no qual, só estavam os 12 apóstolos. "E, chegada a tarde, assentou-se à mesa com os doze. E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair." Mateus 26:20,21
ResponderExcluirVou repetir aquilo que sempre digo a quem vai postar um comentário: LEIAM o artigo inteiro antes de publicar. Isso que você disse não apenas já foi comentado no artigo, como foi a parte mais exaustiva do mesmo. Eu deixei pro final porque na ordem das objeções do Gledson estava no final. Veja do último tópico em vermelho em diante. Abs.
ExcluirMeu Deus, os caras não leem e não raciocinam. Digamos que nós estamos em uma palestra, e compõe a mesa doze pessoas, mais um líder. E nós estamos assistindo. O líder assenta-se à mesa com os doze. Nós não participamos da palestra? A descrição dada nos permite duas situações: ou só havia treze e ele não detalhou isso ou havia mais de treze. Não se pode afirmar, somente por esse texto, que havia somente doze ou mais de doze. Qualquer uma das duas situações é possível. Porém, a tradição judaica (agora vale a tradição ou não) indica que a família também participava da ceia, e como era a última, seria bastante natural que Jesus fizesse questão de que sua família participasse. Logo, a probabilidade maior para este caso é a de que tenham participado mais de treze pessoas na ceia, e não apenas treze. Isso sem falar na insistência de Jesus em falar "é um dos doze", o que mata a questão, mostrando que o cenário mais correto é o de que havia mais de treze pessoas no ambiente da ceia, não apenas na mesa.
ExcluirEsse Anonimal que tar perguntando outra vez é o Macabeus!
ExcluirA autoridade que era dos fariseus e escribas (Mateus 23) - "sentar na cadeira de Moises" foi dada por Jesus aos discípulos (Mateus 16:18-20 - Mateus 18:18 usada de forma equivocada por católicos e ortodoxos que interpretam que Jesus deu um tipo de "carta branca" e que os discípulos podiam decidir sobre qualquer tema, mesmo temas que não conste na bíblia). Se Jesus condenou o uso dessa autoridade em Mateus 23 e deu "carta branca" a Pedro (segundo católicos) ou aos 12 (segundo ortodoxos) faz de Jesus um hipócrita.
ResponderExcluirAtos 15 era um sinédrio cristão. Decidiram com base na bíblia que os gentios não precisavam circuncidar para pertencer ao reino de Deus.
Sobre Mateus 16:18-20. O termo chave usada por Jesus, no livro de Isaias aparece o termo chave de David.
Isaias 22:22 E porei a chave da casa de Davi sobre o seu ombro, e abrirá, e ninguém fechará; e fechará, e ninguém abrirá.
Por isso, os discípulos colocaram Tiago, um descendente do rei David como bispo. Ele deu a palavra final no concílio, mas a decisão foi de toda a igreja pelo que aparece no texto. A liderança dele era apenas simbólica, por ser filho de David.
"Cuidado quando dizem que esse ou aquele foi bispo de Jerusalém. Jerusalém tinha um rei, e esse não era nenhum dos apóstolos. Jerusalém tinha o sinédrio, que também não admitia a presença da Igreja. Jerusalém tinha autoridades, e nenhuma delas podia ser encontrada entre os Apóstolos. Dois deles - sem contar Estevão - morreram em Jerusalém: Tiago filho de Zebedeu e Tiago irmão do Senhor"
ResponderExcluirJerusalém ter suas autoridades oficiais não poderia impedir dentro do contexto daquele movimento de seguidores de Jesus o qual chamamos igreja de que fulano ou cicrano fosse bispo. Jesus não foi aceito por grande parte das autoridades de Jerusalém e nem por isso a igreja o deixou de chamá-lo de Messias, Filho de Davi, Rei de Israel e etc! Não sou o anônimo acima que fez as observações ao Lucas. Alon, as vezes você força demais a barra cara, cuidado para que o enjoo de tradições e mitos ( o que é muito bom ) te faça não enxergar certas coisas, levando você querer a refutar as coisas por mera implicância.
Lucas, procede a alegação dos apologistas católicos de que o tribunal da inquisição teve papel fundamental no desenvolvimento do direito penal moderno?
ResponderExcluirTotalmente falso. Leia este artigo onde eu provo que não apenas o tribunal da Inquisição não contribuiu em nada, como ainda conseguia ser muito pior que os próprios tribunais civis:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2016/07/a-tortura-da-inquisicao-era-leve.html
Você não entendeu nada mesmo, não é Anônimo? O Rei dos judeus morreu por intermédio Dos judeus!
ResponderExcluirJerusalém "mata os profetas que lhe são enviados" e você está querendo fazer de Jerusalém o que?
Não refuto por mera implicância,meu caro. Refuto por que 90% daquilo que nos passaram está errado.
Um exemplo é esse mito de João ser o discípulo amado. Uma mentira absurda!
O que mais é mentira e continua escondido?
Alon
Sou o primeiro anônimo, você respondeu ao outro, mas também faz parte da resposta sobre Tiago.
ResponderExcluirAlon, pelo que eu já li, você tem um blog contra o amilenismo.
O milenarismo prega não apenas um reino de 1000 anos literais, mas à partir da cidade literal de Jerusalém, restaurada, com Jesus como rei.
Quem rejeita o papel de Jerusalém são os amilenistas.
Jerusalém foi destruída nos seculo 1 e 2, mas as profecias apontam sua redenção.
Algo interessante. Tiago morreu 7 anos antes do templo ser destruido, no ano 63, segundo testemunho de Josefo e Eusebio, por autoridades judaicas.
Segundo um estudo que eu vi, se as autoridades judaicas aceitassem a mensagem de Tiago, Jesus retornaria e iniciria o milênio, mas como não aceitou, o reino foi tirado dos judeus (como pode ver não tem mais bispos em Jerusalem), até um tempo final, onde Jerusalém seria restaurada.
Banzoli, eu pretendo aqui tirar de vez as dúvidas sobre a mulher de Pedro como discípulo amado.
ResponderExcluirPrimeiro veja essa palavra de Jesus:
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.
Agora veja quem estava na cena da pescaria em João 21 onde podemos ler também sobre o discipulo amado sem nome (v 20).
Os listados no verso dois, incluindo os anônimos, são " Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos ".
Alguns versiculos depois Jesus interroga Pedro: "... Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes?
Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me?
Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me?" (vv 15-17).
Detalhe no verso 15
"... amas-me mais do que estes?"
Estes quem?
Leia outra vez o verso de Mateus
"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim".
Veja Lucas 14:26: "Se alguém deseja seguir-me e ama a seu pai, sua mãe, sua esposa, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até mesmo a sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo".
Jesus pode não estar fazendo referência aos discipulos nomeados quando pergunta a Pedro se ele o ama mais do que eles, mas aponta para alguém da família de Pedro. Tanto é verdade que ao ver o discipulo amado seguindo-os (v 20), e depois de ouvir de Jesus sobre que tipo de morte ele enfrentaria, Pedro se preocupa com o discípulo amado, e questiona Jesus, "Senhor, e deste que será?"
O que Pedro disse? Foi algo como: "Se vou ser martirizado quem vai cuidar dela?"
Raciocina, faz igual ao Lucas
Jesus responde: "Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu".
"SEGUE-ME TU"
Veja o detalhe em caixa alta no verso de Lucas: "Se alguém deseja SEGUIR-ME e ama a seu pai, sua mãe, sua esposa, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até mesmo a sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo".
Nem precisa de mais explicações, não é?
Continua...
Galon de cinema eu nunca tinha pensado nisso, sabe que faz muito sentido?
Excluirputz agora que fui entende
Alon, vou entrar novamente na discussão, já que a minha posição também é a de que Tiago é o discípulo amado. Não entendo de grego, talvez devêssemos olhar o original, mas eu interpreto o texto que você citou de forma diferente. O verbo amar é transitivo direto, ou seja, para o caso há duas opções de sentido: "... Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes?" ou ""... Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que a estes?" Você está interpretando só nesse segundo sentido, eu sempre li esse texto no sentido de que Jesus está comparando o amor que Pedro sentia por Ele ao amor que os outros discípulos sentiam por Ele. Nesse sentido não há porque achar que Cristo está dizendo para Pedro amá-lo mais que o que ele sente por sua esposa.
Excluir
ExcluirGustavo Soares: "Nesse sentido não há porque achar que Cristo está dizendo para Pedro amá-lo mais que o que ele sente por sua esposa".
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Não soa bem, nao é, que a esposa de Pedro estivesse presente. Muitos ainda estão contaminados com o fermento católico. Suportam ler sobre discípulos santos, sobre a cidade santa, o templo santo, divindade, santidade, transfiguração, luzes no céu, porém, quando percebem que a Bíblia mostra as famílias mesmo, a esposa e o filho de um apóstolo, a coisa muda.
Quando Pedro disse que João Marcos é seu filho, todos, sejam leigos ou teólogos, imediatamente alegaram que é filho na fé. Fica mais católico romano, entende? Filho na fé é mais sagrado. Além disso, muitos evitam conectar a mãe de Joao Marcos com Pedro mesmo a Bíblia deixando explícito a ligação dos três. É a síndrome do Pedro papa que rodeia os protestantes. São sequelas do catolicismo que não admite o quadro de uma família na vida dos DIVINOS.
Nessa ocasião da pesca dois discípulos não são nomeados por que um deles é o discípulo amado. Os outros são nomeados: “Tomé, Natanael e os filhos de Zebedeu”. Nenhum dos três é o discípulo amado. Ele tem que ser um dos dois não nomeados. Agora dê um pulo ao pé da cruz: “E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Cleofas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho”, João 19:25,26.
Tem um detalhe no verso 26: “Jesus viu que o discípulo amado ESTAVA PRESENTE”. Ao pé da cruz só havia três mulheres! Nós precisamos eliminar a mãe de Jesus e também eliminar Maria Madalena.
Se você reparar em outros três contextos o discípulo amado é visto em companhia de Pedro. E Pasmem! Num desses registros ele são vistos indo para a mesma casa, que é chamada de casa deles (João 20:10) No registro da pesca o discípulo amado reconheceu Jesus a distância. Isso parece coisa de família.
Se filiarmos a passagem da cruz aqui sobra apenas uma pessoa: A Mulher de Cleofas!!!??? Tem coisa mais ridícula do que essa? O que a mulher de Cleofas está fazendo em companhia de Pedro? Pode ler todos os contextos sobre o discípulo amado. Eu acredito, segundo algumas fontes que tenho, que Cleofas nunca existiu, mas seu nome é uma má tradução de Cefas. Essa Maria é irmã de Jesus e esposa de Pedro. E mesmo que ela seja eliminada de ser o discípulo amado, ela continua sendo Maria, irmã de Jesus e esposa de Cefas.
Agora, você imagina só o que o catolicismo precisa aturar: Pedro era genro da SANTA Maria e cunhado de Deus. Isso não soa nada divino para pessoas divinas. Infelizmente a fé protestante está rodeada de misticismo católico.
Com relação à sua tese ela não procede. Os dois não nomeados podiam ser da família de Pedro. Se compararmos com outros contextos sobre o amor a Jesus mais do que os familiares, sua tese fica mais sem sentido ainda, apesar de que sua teoria seja fortificada pela ausência do artigo definido na frase (mais do que estes), mas o sentido não muda se você olhar pelo padrão exigência de Jesus de amar ele mais do que os familiares.
O texto aqui em discussão, diz: “Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu- lhe: Sim, Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeirinhos”.
Olha a resposta de Pedro: “... Sim, Senhor, tu sabes que te amo (mais do que estes)”. Acha mesmo que ele faz referência aos discípulos originais ali presentes? Não parece isso não.
Não sei se sua teoria tem a primazia. A minha tem base em outros contextos. Por que Jesus perguntaria a Pedro se ele o amava mais do que Tomé, Natanael, os filhos de Zebedeu o amavam? Quem garante que o amor deles por Jesus era maior do que o amor de Pedro? Tem algo aqui fora do lugar.
Eu particularmente, embora não creia que o discípulo amado seja a esposa de Pedro (ainda que considere uma tese bem interessante e perfeitamente possível), entendo que este texto possui muito mais lógica no sentido que o Alon expôs do que na tese tradicional. Não teria cabimento Jesus perguntar a Pedro se ele o amava mais do que os outros discípulos o amavam, pois para isso ele teria que conhecer o coração dos outros discípulos para saber se o nível de amor dele para com Jesus era maior, igual ou menor que o de cada um deles. Isso não seria possível, pois só Deus sonda os corações humanos. Mas seria totalmente coerente se perguntasse a Pedro se ele o amava mais do que amava aos outros discípulos, o que Pedro conseguiria saber já que ele conhecia o seu próprio coração e sabia quem amava mais e quem amava menos. E também é condizente com as várias declarações de Jesus quanto a amá-lo mais do que aos outros, sobre colocar o Reino de Deus em primeiro lugar, etc.
ExcluirInteressante, mas relendo o texto a discussão está realmente em quem significa o "estes". Não está claríssimo, é passível de discussão. Embora talvez esteja parecendo, eu não tenho esse preconceito em vê-los divinizados, ainda mais Pedro, o mais tosco de todos os discípulos.
ExcluirQuanto ao ocorrido no pé da cruz, a leitura do texto não indica que a relação dos presentes se dá de forma exaustiva, ou seja, não há o termo "somente" ou algo que passe essa ideia. Quando eu leio o texto, eu considero que mais pessoas estavam presentes, além das três mulheres. Há, por exemplo, os guardas, que não são citados no texto. Portanto, não há uma obrigatoriedade de "o discípulo amado" ser uma das três. Eu vejo essa cena com mais presentes, com certeza, além delas. A sua dedução de que "ao pé da cruz só havia três mulheres" não pode ser afirmada.
ExcluirNo texto de João 20:10, a minha dedução não é de que seja a casa em que Pedro morava com a esposa, e sim a casa em que os discípulos momentaneamente estavam morando, pois estavam com medo do que a população poderia fazer com eles. A mesma casa que Jesus posteriormente se apresentou.
ExcluirOutro ponto que me suscita dúvidas na sua tese é a de que a mulher de Pedro era irmã de Jesus. A leitura bíblica me sugere que os discípulos e Jesus não se conheciam, e que os discípulos se surpreenderam de alguma forma com Cristo, passando a segui-lo. Mas não me parece que eles tinha algum tipo de convívio anterior. Isso mata a ideia de que a irmã de Jesus é a mulher de Pedro, já que, sendo cunhados, já se conheceriam.
ExcluirPor fim, também causa estranheza o fato de Pedro estar nu na cena da pescaria. Estranho ele estar nu em frente à esposa, a não ser que eles estivessem tentando fazer sexo. Me parece mais uma mania de ficar nu durante a pescaria de alguns homens da época do que outra coisa. Será que Pedro estaria fazendo sexo com a esposa no barco de pescaria? Talvez, mas acho improvável. De qualquer forma, não há certeza sobre quem seria o discípulo amado. Mas eu te respeito muito, Al Franco, pois você parece mais estudioso que eu mesmo quanto à palavra, os seus questionamentos são muito pertinentes. Estou apenas fazendo o papel de questionador para que nós busquemos a verdade, que pode ser a de que o discípulo amado seja a esposa de Pedro, embora eu entenda que não, e continue mais afinado com a hipótese de Tiago, irmão de Jesus.
ExcluirHá ainda uma terceira interpretação do texto, que encontrei aqui:
Excluirhttps://bibliotecabiblica.blogspot.com/2010/05/jesus-disse-amas-me-mais-estes.html
A interpretação indica que Cristo está perguntando sobre a sua profissão, a sua vocação, de ser pescador. A pergunta, portanto, seria se Pedro ama mais a Cristo e, portanto, faria o que Cristo tinha para ele, ou se amava mais fazer o que ele queria, ou seja, ser pescador. Tal interpretação só demonstra que não está claro o que "estes" quer dizer, talvez o segredo da passagem bíblica esteja aí, para clarificar o significado.
Anônimo, que doidera é essa de que Pedro estava nu dentro do barco? Por que não se abaixou e ficou escondido ao invez de pular na água quando o discípulo amado disse a ele que o Senhor se aproximava?
ExcluirVai ler o texto com atenção!
Parece que ele não estava pescando com os outros, mas estava em terra quando Jesus se aproximava.
Com relação ao se comentário sobre o Senhor não ser conhecido deles no início do seu ministério, e que, segundo você, seria um argumento contra o casamento de Pedro com uma das irmãs de Jesus, pode esperar que vou preparar uma resposta que vai deixar vossa pessoa sem fôlego.
Aguarde...........
Alon
Alon, eu sei que você está tentando me desqualificar, mas eu não sou anônimo, meu nome realmente é Gustavo Soares, e eu estou tentando discutir com você numa boa, em busca realmente da verdade. Não precisa ficar a toda hora me julgando como se eu fosse um panaca, porque não sou. Eu sei ler e sei interpretar um texto. Primeiro você disse que eu fico tornando sagrado tudo, até os discípulos, coisa que não fiz. Me trata como um anônimo, e agora me fala que eu disse doideira? Não precisamos disso, eu estou do seu lado, e te respeito muito, como já disse. As versões de João 21 que eu tenho dizem que Pedro, quando viu Jesus, "cingiu-se com a túnica". Algumas ainda complementam, com parenteses, dizendo "(porque estava nu)", então não tem doideira nenhuma minha. Ele exatamente pulou na água. Mas essa não é a questão, a questão é porque estava nu, o que motivou ele a isso? Talvez estivesse se banhando, talvez fosse um mania, talvez fosse apenas para outra coisa, não dá para afirmar nada.
ExcluirEu li o texto com toda a atenção, e li suas respostas duas, três vezes. Eu não vou ficar sem fôlego, pois estou buscando a verdade, e não quero manter a minha posição apenas por mantê-la. Mas até agora os seus argumentos não foram esclarecedores, e, comparando-os com os que apontam para Tiago, irmão de Jesus, este último se mostra muito mais possível. Seria melhor que respondesse os meus questionamentos, pois parece que você não conseguiu enfrentá-los. Nós estamos do mesmo lado, Alon, pode ter certeza. Um grande abraço e fique com Deus.
ExcluirSeus questionamentos vão ser respondidos em forma de artigo no meu site. Aqui vou inserir apenas resumos, mesmo assim quando tiver tempo.
ExcluirPor exemplo, considerando que o barco estava perto da terra seca, e tendo Pedro corrido nu entrando na água, você acha mesmo que ele pulou do barco ou estava em terra e correu pra água? Leia o texto de novo.
E veja isso também
"Mas mas os outros discípulos vieram no barquinho, puxando a rede com os peixes, porque NÃO ESTAVAM DISTANTES DA TERRA senão cerca de duzentos côvados", João:21:8
Em seguida...
"Ora, ao saltarem em terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima delas, e pão", João:21:9.
Quem preparou o fogo e o pão?
Alon
Ok, vou aguardar o artigo então. Um abraço.
ExcluirAgora veja isso, na mesma cena da pesca: "Então aquele discípulo, a quem Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar".
ResponderExcluirPedro estava nú na presença de quem? Note no verso imediato que Pedro não estava pescando, mas somente os outros discípulos: "E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixe".
Os outros foram com o barco? Os outros sem Pedro?
Depois de falar sobre Pedro, o texto diz: "E OS OUTROS discípulos foram com o barco"
Leia o capítulo que você vai descobrir que Pedro estava aparte com o discípulo quando Jesus aparece. Era a mulher dele!
Por isso que ficou no anonimato como escritora. Não pode mesmo ser João, pois ele foi nomeado no verso dois. Não há motivo para ficar sem nome no verso 20. Não pode ser Tiago pescando, muito menos suportando um Pedro nú ao lado dele - ele também não ficaria no anonimato depois de ser citado em várias partes do N Testamento.
Era uma mulher!
Eu estava lendo tudo novamente que escrevi até agora sobre o assunto e percebi o efeito que isso pode causar em muitos que entendem tudo pelo lado místico.
ExcluirIsso provoca desânimo nas pessoas que veem santos como seres, pois acabam descobrindo personagens reais que pensavam não ter existido, e que aparecem formando grandes famílias. Irmã de um, mulher de outro, mãe de mais alguns e dai por diante.
Jesus tinha irmã, até aí nada mau, a bíblia diz, mas na hora que apareceu o nome dela aí a coisa pegou. Pode ter irmã, mas sem nome fica mais místico - de repente nem tinha mesmo, ele era das alturas, para alívio de milhões.
Muitos nem vão se acostumar. Afinal de contas santos são todos a prova de balas. Não podem ter família. Alguns deles cariam do céu.
Alon
Macabeus, você mesmo abriu o significado do que escrevi acima. Suas palavras no vídeo foram as seguintes: "Segundo o Alon o discipulo amado era uma mulher, que ele diz ser a esposa de SÃO Pedro" (santo não pode ter esposa, Macabeus?).
ExcluirVocê diz que fiz uma adulteração colocando Cefas no Lugar de Cleofas, transformando a Maria perto da Cruz (João 19:25) em esposa do SANTO Pedro, sendo que ela, a mesma Maria, é irmã de Jesus, o que faz do SANTO Pedro - e usando suas palavras, Macabeus: "GENRO da SANTA Maria mãe do Senhor e cunhado de Jesus".
Considerando que você entende que Jesus é, e foi Deus quando aqui andou, então é absurdo que ele possa ter tido uma irmã, não é?
Você endeusou todos dentro da sua pseudo refutação transformando gente em santos deuses. Imagina ser genro da SANTA Maria?
Onde já se viu um disparate desses, não é Macabeus? SANTO não pode ter genro e Deus não pode ter irmã e um papa (?) não pode ter esposa!!!
E foi exatamente o contrario disso que tentei mostrar no meu texto anterior, que por sinal foi muito mau entendido por vossa santidade. Eis o texto novamente:
"Eu estava lendo tudo novamente que escrevi até agora sobre o assunto e percebi o efeito que isso pode causar em muitos que entendem tudo pelo lado místico.
Isso provoca desânimo nas pessoas que veem santos como seres, pois acabam descobrindo personagens reais que pensavam não ter existido, e que aparecem formando grandes famílias. Irmã de um, mulher de outro, mãe de mais alguns e dai por diante.
Jesus tinha irmã, até aí nada mau, a bíblia diz, mas na hora que apareceu o nome dela aí a coisa pegou. Pode ter irmã, mas sem nome fica mais místico - de repente nem tinha mesmo, ele era das alturas, para alívio de milhões.
Muitos nem vão se acostumar. Afinal de contas santos são todos a prova de balas. Não podem ter família. Alguns deles cariam do céu".
Agora, Dr Macabeus, eu vou aqui apresentar como ficou Atos 1:13,14 depois da sua explicação.
Excluir"E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, TIAGO, FILHO DE ALFEU, Simão, o Zelote, e JUDAS DE TIAGO.
Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus e com seus irmãos José e Simão".
Foi dessa forma que ficou depois que vossa excelência insinuou que o Tiago e o Judas citados num verso 13 são os mesmos citados em Mateus 13:55:"Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas?"
São quatro, não é Macabeus? O problema é que voce garante que dois deles estão no verso 13 de Atos 1 e dois no verso 14.
Veja se é isso mesmo
"E, entrando, subiram ao cenáculo, onde permaneciam Pedro e João, Tiago e André, Felipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus; Tiago, filho de Alfeu, Simão o Zelote, e Judas de Tiago.
Todos estes perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele".
Agora volta para Mateus 13:55 e quebra o versículo dessa forma:
"Não é este o filho do carpinteiro... e seus irmãos Tiago, José, Simão, e Judas?"
Leia atos 1:14 novamente: "Todos estes (os 11 discípulos) perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele".
São os quatro citados em Mateus 13:55 como "SEUS IRMÃOS, Tiago José, Simão e Judas, mas aqui em Atos usou-se a expressão, "IRMÃOS DELE", mas sem serem nomeados.
Eu não sei onde você arruma tantas explicações absurdas para preservar a virgindade perpétua de Maria.
E o pior, Alon, é que há uma pancada de apologistas católicos por aí dizendo que esse Simão (da lista dos quatro irmãos de Jesus) é também o mesmo Simão Zelote que consta entre os doze apóstolos (Mt 10:4). Ou seja, Atos 1:13 nomeia os onze apóstolos com três "irmãos" de Jesus, e no verso seguinte diz que todos eles estavam em comunhão com Maria e os IRMÃOS de Jesus, referindo-se somente ao que sobrou, José!
ExcluirÉ de rolar de rir!
Ai! Essa doeu!
ExcluirBanzoli nocauteou os sábios católicos!
Alon
Certo, mas o que tento dizer é que os "bispos" da Igreja não eram "bispos" do judaismo. Eles perseguiram a Igreja.
ResponderExcluirAnônimo escreveu:"Atos 15 era um sinédrio cristão. Decidiram com base na bíblia que os gentios não precisavam circuncidar para pertencer ao reino de Deus".
ResponderExcluirCaifas, ou quem quer que tenha sido o sumo sacerdote de Jerusalém nessa época, e nem mesmo os que o rodeavam para decidir, não estavam presentes nessa reunião.
Ser bispo de Jerusalem não é ser bispo das autoridades judaicas, se você pode entender.
Quando voces associam a palavra bispo com alguns Apóstolos vocês transformam o significado e passam ao leitor - com sindrome de patristica - uma impressão profética papal, aquela postura representada pelas imagens pintadas do primeiro seceulo em diante. Isso enfatisa a imagem de alguns Apóstolos transformando-os em bispos com imagem católica romana.
Alon
Vou esclarecer melhor. Veja essa explicação para bispo:
ResponderExcluirbispo
substantivo masculino
1.catol prelado com poderes de conferir os sacramentos da confirmação e da ordem, e que é posto na direção espiritual de uma diocese.
2.ecles em outras confissões cristãs, chefe espiritual de uma diocese.
"b. anglicano"
Outra fonte diz:
"Padre que na Igreja Católica recebe, através da sagração, a plenitude do sacerdócio e que tem a direção espiritual de uma diocese".
Percebeu como as tradições corrompem o entendimento de palavras?
Bispo significa supervisor, diretor e similares. Veja isso: "Um bispo (do grego antigo επίσκοπος ou episcopos; e do latim episcopus: "inspetor", "diretor", "superintendente" ou, literalmente, "supervisor".
Por que não usam a palavra diretor, ou mesmo supervisor?
Por que não tem cunho sagrado!
O catolicismo romano contaminou o protestatismo de uma forma tao corrupta que acabou deixando milhões cegos e surdos.
Alon
O catolicismo nos obrigou a levar tudo para o domínio do sagrado. Tudo é sagrado quando se fala de lugares, objetos e pessoas!
ResponderExcluirUma lástima!
Alon
Alon, meu caro! Em primeiro lugar já deixei bem claro em outros comentários sobre esse assunto aqui no Heresias Católicas que concordo que João não seja o discípulo amado!
ResponderExcluir"Você não entendeu nada mesmo, não é Anônimo? O Rei dos judeus morreu por intermédio Dos judeus!
Jerusalém "mata os profetas que lhe são enviados" e você está querendo fazer de Jerusalém o que?"
Impressão minha ou isso ta me cheirando a antisemitismo e anti judaismo? Meu amigo, os Judeus estiveram envolvidos na morte de Jesus tão quanto as mãos sanguinárias de Jesus! Falamos de Judeus que rejeitaram Jesus mas ninguém quer falar dos muitos Judeus que o receberam no passado e hoje em dia e que em tudo permaneceram Judeus! Não estou querendo fazer de Jerusalém nada além do que as sagradas escrituras falam sobre ela e o seu povo que agora tem gentios enxertados! Você não entendeu o que eu quis dizer mais acima infelizmente!
O BOM CONSELHEIRO
ResponderExcluirMãe: Estou muito triste. Meu filho está com uma doença grave e os calvinistas disseram que isso faz parte dos decretos de Deus.
Pastor Arminiano: Que absurdo! Um Deus de amor jamais decretaria isso. O certo é dizer que ele permitiu, mesmo tendo poder pra impedir a doença.
Está vendo como o arminianismo traz muito mais consolo?
Pelo menos no caso do arminiano tem uma razão para permitir: o livre-arbítrio. No calvinismo, os pecados e os males da humanidade não ocorrem em função de uma escolha livre e deliberada da raça humana pelo pecado, mas sim pela própria deliberação unilateral e coercitiva da parte de Deus.
ExcluirBanzoli, a melhor maneira de ridicularizar o Calvinismo é esta:
Excluir"Avião cai com 250 pessoas. Nao há sobreviventes"
O Calvinista diz: "as 250 pessoas que estavam destinadas a morrer nesse dia entraram no mesmo avião"
Alon
"Caifas, ou quem quer que tenha sido o sumo sacerdote de Jerusalém nessa época, e nem mesmo os que o rodeavam para decidir, não estavam presentes nessa reunião."
ResponderExcluir"Ser bispo de Jerusalem não é ser bispo das autoridades judaicas, se você pode entender."
Essa organização que aconteceu em Atos 15 da qual me refiro vem do Antigo Testamento e foi usado por Jesus em Mateus 18.
17: Por boca de duas testemunhas, ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por boca de uma só testemunha não morrerá.
As mãos das testemunhas serão primeiro contra ele, para matá-lo; e depois as mãos de todo o povo; assim tirarás o mal do meio de ti.
Quando alguma coisa te for difícil demais em juízo, entre sangue e sangue, entre demanda e demanda, entre ferida e ferida, em questões de litígios nas tuas portas, então te levantarás, e subirás ao lugar que escolher o Senhor teu Deus;
E virás aos sacerdotes levitas, e ao juiz que houver naqueles dias, e inquirirás, e te anunciarão a sentença do juízo.
E farás conforme ao mandado da palavra que te anunciarem no lugar que escolher o Senhor; e terás cuidado de fazer conforme a tudo o que te ensinarem.
Conforme ao mandado da lei que te ensinarem, e conforme ao juízo que te disserem, farás; da palavra que te anunciarem te não desviarás, nem para a direita nem para a esquerda.
O homem, pois, que se houver soberbamente, não dando ouvidos ao sacerdote, que está ali para servir ao Senhor teu Deus, nem ao juiz, esse homem morrerá; e tirarás o mal de Israel;
Para que todo o povo o ouça, e tema, e nunca mais se ensoberbeça.
Deuteronômio 17:6-13
Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada.
E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.
Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.
Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Mateus 18:16-20
Os apóstolos eram os juízes daqueles dias, conforme palavras de Jesus, e, foram a Jerusalém decidir uma questão. Não tinha de passar pelo crivo de Caifás ou de qualquer outra autoridade judaica (Sinédrio).
Corrigindo o comentário acima:
ResponderExcluir"Meu amigo, os Judeus estiveram envolvidos na morte de Jesus tão quanto as mãos sanguinárias de Jesus! "
Na verdade é:
Meu amigo, os Judeus estiveram envolvidos na morte de Jesus tão quanto as mãos sanguinárias de gentios!
"Certo, mas o que tento dizer é que os "bispos" da Igreja não eram "bispos" do judaismo. Eles perseguiram a Igreja."
ResponderExcluirNão existia judaísmo e nem cristianismo na época de Jesus, nem na era apostólica, para dizer que uma religião perseguiu outra. O que existia, eram grupos que não aceitavam outros.
Em Atos 24:14, Paulo se coloca como um grupo igual ao dos fariseus, saduceus por acreditar nos mesmos pressupostos (Escrituras sagradas).
Os essênios viviam isolados e eram marginalizados, mas nem por isso pode dizer que eles eram da religião do Essenismo - Josefos os coloca como uma seita judaica da época. Os essênios tinham sua própria autoridade e não precisavam que Caifás ou algum fariseu ditasse o que eles poderiam ou não poderiam crer ou decidir para seu grupo.
Outra confusão é com o termo Igreja. Igreja significa apenas assembleia ou congregação. Isso sim é uma crença da Igreja Católica que muitos carregam.
A ICAR diz que Jesus fundou uma religião no século 1 ao interpretar Mateus 16:18-20. Assim como existia uma religião com seus ritos, festas, Jesus veio pra fundar outra com seus ritos e festas. É assim que interpretam essa passagem, totalmente fora do contexto - uma viagem total. Jesus veio para salvar, não para fundar uma religião com ritos, festas, tradições, novos sacerdotes.
Esse é o testemunho de Estevão:
Atos 7: 38 Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar.
O termo congregação no grego é Ekklesia - Igreja. Por uma questão teológica, o tradutor preferiu colocar o termo congregação para não confundir com o termo Igreja, que pra ele foi algo que somente existe à partir do século 1, mas essa diferenciação não existia na mente de Estevão. Pra ele era tudo a mesma coisa. Estevão fazia parte da congregação de Israel e tinha em Jesus alguém que iria restaurar o reino de Israel igual outros apóstolos (Atos 1:6).
Em Atos 15, quando Tiago fala, ele alega que essa decisão sobre os gentios tinha como objetivo reedificar o tabernáculo de David que estava caído, citando uma profecia do AT (Atos 15:16) e tem relação também com Atos 1:6, de restauração do reino.
Vc acredita que o Islã vai dominar o ocidente? ou no seu ponto de vista isso seria apenas uma teoria conspiratória? Não sei se é uma pergunta boba mas, gostaria de saber sua opinião. Eu pessoalmente acho que os muçulmanos que imigrarem do oriente para cá - excluindo-se os atuais terroristas- não resistirão muito tempo à secularização.
ResponderExcluirO Islã não tem nem de longe a força e a estrutura necessárias a dominar o Ocidente ou o mundo. Eles não conseguiram esse feito nem quando tinham um poderio mais forte, na época de Maomé e durante toda a Idade Média, muito menos agora. A tecnologia deles é ridícula, nem Israel conseguem destruir (um Estado minúsculo em meio a um monte de territórios islâmicos), a Coreia do Norte sozinha é mais forte militarmente do que todos os países árabes reunidos e o país islâmico mais rico é cinco vezes mais pobre que o Brasil. Eles não tem absolutamente chance nenhuma, para ser sincero. E você está totalmente certa quando diz que eles não resistirão à secularização. Os muçulmanos que já nasceram na Europa e foram criados com criação europeia padrão se tornaram como os europeus comuns. Ninguém conseguiria distinguir um Zidane (nascido na Argélia e com nacionalidade francesa) de um cristão ou ateu europeu normal, e a esmagadora maioria desses atentados que vemos hoje são causados por refugiados (com uma mentalidade islâmica e não secular) ou por gente à serviço do ISIS. Quem ainda acha que os muçulmanos são inferiores por raça ou condição natural, que acha que eles são tão poderosos assim ou que são todos extremistas que já nascem malvados independentemente da criação que tem, são os xenofóbicos ou teóricos da conspiração.
ExcluirLucas, a paz irmão esteja contigo.Queria tirar uma dúvida que de fato a ICAR oficializou no concílio de Latrão,em Roma pelo papa Júlio2 ,no ano de 1512 sobre a imortalidade natural fora do corpo,ou seja , da alma?sabe dizer se isso procede?e qual ano Lutero aboliu de vez a imortalidade da alma?Lutero na época que foi contra, foi para defender a verdade da Bíblia e também se opor aos padres da época e desse concílio de Latrão ou não tem nada haver?Fica com Deus.
ResponderExcluirOlá, de fato esse Concílio de Latrão se posiciona em favor da imortalidade da alma, mas seria incorreto dizer que esse erro surgiu aí, já que ele é bem anterior, como mostro em meu livro "Os Pais da Igreja contra a Imortalidade da Alma". Lutero era contra a imortalidade da alma a partir do momento em que teve um melhor esclarecimento das doutrinas bíblicas mas ele não era dogmático nesta questão, ou seja, ele considerava isso uma opinião pessoal e não algo que devesse ser imposto como ponto de fé a toda a igreja, ele nem costumava discutir sobre esse assunto e geralmente só o manifestava em cartas particulares, por isso a opinião de outros reformadores como Calvino acabou prevalecendo. Abs!
ExcluirLucas,excelente artigo,parabéns!Mas gostaria de comentar sobre outro assunto,eu já li muito o seu blog ´´Ateísmo Refutado´´ e o livro ´´Deus Um Delírio?´´ que você refuta as asneiras do neoateísmo de Dawkins,mas olha essa declaração recente dele
ResponderExcluirhttp://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/richard-dawkins-diz-que-ensino-religioso-e-fundamental-para-criancas-britanicas/
Ao menos dessa vez,mesmo continuando a ser um neoateu,ele reconhece que o sem o ensino religioso a sociedade britânica tende a se autodestruir e ser dominada pelo islamismo,que esse sim ele classifica como a religião mais malvada do mundo,dessa vez concordei com ele,você também?
Eu acredito que ele exagerou de propósito no livro como uma estratégia de marketing a fim de surtir efeito e vender mais através da polêmica, e agora que já não precisa mais disso está mostrando a sua verdadeira opinião, que embora seja ateia ainda, é mais equilibrada do que aquele show de horrores que vemos no livro. Inclusive em outra ocasião ele disse que o Cristianismo é a "melhor defesa" contra o extremismo islâmico:
Excluirhttps://noticias.gospelmais.com.br/dawkins-cristianismo-defesa-contra-extremismo-islamico-81167.html
Abs!
Aqui nessa outra reportagem do Gospel Prime,o Dawkins faz referências ao fato da Bíblia e ao fazerem parte da cultura britânica e por isso não devem ser ignorados
ResponderExcluiregundo ele, “É tentador dizer que todas as religiões são ruins, e eu digo que todas as religiões são ruins, mas é uma tentação pior dizer que todas as religiões são igualmente ruins por que elas não são”.
O autor de “Deus: um delírio”, constatou: “Se você olhar para o impacto real que diferentes religiões tiveram no mundo, é bastante evidente que, atualmente, a religião mais cruel do mundo deve ser o Islã”.
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Lembrou ainda que todos que estão sujeitos às leis impostas pelo islamismo (sharia), “sofrem com a homofobia, a misoginia, a ausência de qualquer forma de alegria que é pregada pelo Islã extremista, como o Estado Islâmico e o Irã”.
“Este é um grande mal do mundo e precisamos combatê-lo”, resumiu.
Surpreendentemente, ele disse acreditar que os alunos precisam de educação religiosa.
Questionado se a disciplina deveria ser abolida, pois isso faria uma “lavagem cerebral” nas crianças, Dawkins respondeu: “Eu não acho que a educação religiosa deve ser abolida. Acredito ser uma parte importante da nossa cultura conhecer a Bíblia. Afinal, muito da literatura inglesa tem alusões à Bíblia”.
Acrescentou ainda que “[cristianismo] é uma parte importante da nossa história. Muito da história europeia é dominada por disputas contra religiões rivais e você não consegue entender a história, a menos que você conheça a história da religião cristã”.
Para o defensor do ateísmo, “a comparação das religiões é algo muito valioso, pois a criança descobre que há muitas religiões diferentes, e não apenas aquela na qual ela foi criada. Eles aprendem que são todas diferentes e não podem estar todas certas… O pensamento crítico é o que precisamos´´.Pelo texto ele ainda diz que se deve ter um pensamento crítico quanto ao cristianismo,ou seja,continua ateu,mas pelo menos dessa vez ele não foi agressivo nem debochado como no livro ´´Deus Um Delírio´´,ao menos reconheceu a importância do cristianismo para a sociedade britânica.
Lucas,a paz irmão.Uma pergunta fora do tema, mas acho importante devido irmão ao crescimento de várias lideranças femininas nas igrejas,principalmente pastoras,isso não é perigoso que elas se destaquem mais do que os homens e se aliar, como já tem alguns grupos feminino aderindo ao FEMINISMO,isso não é preocupante para nossa comunidade evangélica?Abs.
ResponderExcluirNão acho que uma coisa tenha a ver com a outra, porque o movimento feminista não é apenas de mulheres, tem muitos homens esquerdistas defendendo também, e muita mulher que é totalmente contra, uma coisa não tem relação com a outra, não é porque é mulher que tem que ser feminista ou que favoreça o feminismo. Na minha opinião a existência ou crescimento de lideranças femininas é indiferente, o que importa não é se essas lideranças são femininas ou masculinas mas sim se são competentes ou não, e isso não tem a ver com o gênero mas sim individualmente, pessoa a pessoa. Abs.
ExcluirLucas, assistiu o debate entre o Granconato e o João Flávio Martinez?
ResponderExcluirNem sabia que eles tinham debatido. Procurei agora na internet e achei um link do vídeo do debate (embora o tema calvinismo vs arminianismo já não seja mais do meu interesse como antes), e assistirei mais tarde. Abs!
ExcluirAcabei de assistir agora. Não sou de puxar saco de ninguém, mas o prof. Martinez foi o melhor oponente do Granconato que eu já vi no programa. E olha que eu já vi outros arminianos muito bons, como o grande Vailati. Realmente me surpreendeu positivamente.
ExcluirO debate pra mim ficou empatado. Não vi nada demais em que o Granconato não sobre responder e tenha ficado sem resposta.
ExcluirO Granconato é um dos melhores debatedores calvinistas. Já deixou muitos arminianos em aperto. Concordo Lucas: O João Flávio se saiu muito bem. A página arminianismo da sueira saiu dizendo q Granconato levou uma surra. Já outros calvinistas dizem q o professor João Flávio foi que apanhou. Discordo de ambos. Foi um debate equilibrado. Mas as respostas do João Flávio foram mais Bíblicas.
ExcluirNão disse que o Granconato foi arrasado, só disse que o Martinez foi muito bem e me surpreendeu. Pra alguém ir bem não precisa que o outro tenha ido mal. Do Granconato eu não preciso elogiar porque todo mundo já sabe que ele é um excelente debatedor, mas o Martinez eu não conhecia (apenas escrevendo, mas debatendo pessoalmente não).
ExcluirEu não disse q vc disse q o Granconato foi arrasado. Quando eu disse "discordo de ambos" eu tava me referindo a página arminianismo da zueira e a alguns calvinistas q comentaram lá (na página arminianismo da zueira) :)
ExcluirEu tinha respondido ao comentário anterior. Acontece que enquanto eu estava escrevendo veio esse novo comentário que foi postado antes da minha resposta e aí o meu acabou ficando embaixo :)
ExcluirEntão foi isso. Quando eu enviei vc tava respondendo ao outro. Então misturou tudo kkkkk. Vlw grande Lucas. Futuramente não vai ser apenas Lucas, mas Doutor Lucas (Dr. Lucas) :)
Excluir=)
ExcluirLucas, nesse ano nós comemoramos 500 anos da Reforma Protestante. Sugestão de um leitor seu: faz uma série de artigos especiais sobre a mesma (tipo na semana em Outubro onde se comemora a Reforma você lançar um artigo por dia falando de uma área ou pessoa e o que ela representou), ou senão você fazer um novo livro tratando desse tema diferente de todos os que já foram lançados e lança-lo no dia 31 de Outubro, ou ainda uma terceira sugestão: todos os artigos que você escrever em Outubro no seu blog serem voltados especificamente sobre a Reforma. Obrigado pela atenção dada. Um grande abraço... Silas Cândido aqui
ResponderExcluirEu estou me esforçando para escrever um livro que deverá ficará pronto até 31 de outuro, só não sei se vou conseguir seguir o prazo já que ainda estou estudando o material (livros) e nem comecei a escrever ainda, mas vou fazer o possível. Até agora as únicas coisas que tenho prontas são o título do livro e dos capítulos. Abs!
Excluirqual o título do livro que você ta escrevendo?
Excluir"500 Anos de Reforma - Como o protestantismo revolucionou o mundo"
ExcluirUau! ótimo tema. A catocada (católicos) vão pirar. kkkkkk
Excluir:)
ExcluirOlá, Lucas, como vai? Li recentemente em um site um sujeito judeu ultra-ortodoxo enumerando mais de 60 contradições existentes no Novo Testamento. Conferi somente algumas e não me vi apto a responde-lo. Algumas que ele falou foram as seguintes:
ResponderExcluir" Jesus disse que os gentios seriam seus assassinos (Lucas 18:31-33); depois, diz que seriam os próprios judeus que o matariam (Lucas 20:13, 14);
João escreveu que os soldados romanos pregaram Jesus na cruz (João 19:23), mas Pedro disse que foram os Judeus que pregaram Jesus na cruz e o mataram (Atos 2:23; 5:30);
Paulo ensinou que a ressurreição de Jesus é a base da salvação (1 Coríntios 15:12-19); mas, discordando, antes, Jesus ensinou que a ressurreição não é base para a salvação, mas, sim, a obediência a Moisés e aos Profetas de Israel (Lucas 16:27-31);
A Torah diz que o profeta prometido por Deus seria semelhante a Moisés (Devarim 18:15-19); mas Paulo (se ele for o escritor da Carta aos Hebreus) diz que Jesus não é semelhante a Moisés, mas muito superior a ele, sendo deus (Hebreus 1:8-12; 3:1-6);
Quem explica: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), uma estranha declaração de Jesus sobre ele e Deus estarem em pé de igualdade, com esta outra: “O Pai é maior do que eu” (João 14:28)?
O Eterno disse que nunca um Rei se levantaria com maior glória e sabedoria do que Shlomoh (Salomão) (1 Reis 3:13; 2 Crônicas 1:12); mas, Jesus, que não negou ser pretenso rei (João 18:33-37; Mateus 27:11), disse que ele era maior do que Salomão (Mateus 12:42) "
Como responder este tipo de ataque? Não quero mais fraquejar na fé. Mas as vezes não consigo defende-la em frente a este tipo de ataque.. Me ajuda!
"Jesus disse que os gentios seriam seus assassinos (Lucas 18:31-33); depois, diz que seriam os próprios judeus que o matariam (Lucas 20:13, 14)”
ExcluirOs “gentios” que Jesus se refere no texto citado diz respeito a Pilatos e as autoridades e soldados romanos que julgaram ou escarneceram de Cristo, os quais eram gentios e não judeus. Os judeus também participaram e tem responsabilidade, mas por terem escolhido crucificar Jesus em vez de Barrabás. Portanto não há contradição alguma.
“João escreveu que os soldados romanos pregaram Jesus na cruz (João 19:23), mas Pedro disse que foram os Judeus que pregaram Jesus na cruz e o mataram (Atos 2:23; 5:30)”
Os romanos foram os que pregaram Jesus literalmente de forma direta, mas os judeus que foram a causa instrumental, ainda que não tenha literalmente um judeu colocado um prego em Jesus. Também dizemos que “Hitler matou seis milhões de judeus”, ainda que ele pessoalmente não matou seis milhões, mas seus soldados e as câmaras de gás sim. Ou seja, não há problema nenhum em atribuir certa responsabilidade a alguém sendo ele uma causa instrumental, como foi a morte de Jesus em relação aos judeus, ou a morte dos judeus em relação a Hitler.
“Paulo ensinou que a ressurreição de Jesus é a base da salvação (1 Coríntios 15:12-19); mas, discordando, antes, Jesus ensinou que a ressurreição não é base para a salvação, mas, sim, a obediência a Moisés e aos Profetas de Israel (Lucas 16:27-31)”
Como Jesus iria falar que a crença em sua ressurreição era basilar, sendo que ELE NEM HAVIA SIDO RESSUSCITADO AINDA? Ele nem tinha morrido, muito menos ressuscitado para dizer que essa crença era fundamental. Totalmente nonsense essa acusação. Enquanto Jesus estava vivo ele viveu sob a lei porque a lei ainda estava em vigor, cumpriu a lei e pediu que as outras pessoas também a cumprissem. Quando Jesus morre, se inicia a nova aliança, com outras regras, preceitos e fundamentos em relação à antiga.
“A Torah diz que o profeta prometido por Deus seria semelhante a Moisés (Devarim 18:15-19); mas Paulo (se ele for o escritor da Carta aos Hebreus) diz que Jesus não é semelhante a Moisés, mas muito superior a ele, sendo deus (Hebreus 1:8-12; 3:1-6)”
Excluir“Semelhante” significa “parecido”, e não “igual” ou em “igualdade” em termos absolutos. Da mesma forma que Elias era um tipo profético de João Batista mas este era maior que aquele, Moisés era um tipo de Cristo (i.e, alguém que prefigurava a Cristo), no sentido de que por meio dele veio a antiga aliança, e por meio de Jesus veio a nova. Não tem nada a ver com não ter mais autoridade que Moisés, até porque todos os judeus em todas as eras sempre souberam que o Messias seria superior a Moisés.
“Quem explica: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), uma estranha declaração de Jesus sobre ele e Deus estarem em pé de igualdade, com esta outra: “O Pai é maior do que eu” (João 14:28)?”
O texto de João 10:30 fala de “um” em propósito, ou seja, que ambos (Jesus e o Pai) tinham o mesmo propósito em perfeita unidade e sincronia (no mesmo sentido em que ele diz que nós também somos um com ele), enquanto o de João 14:28 fala da posição de Jesus como homem na terra diante do Pai, e nesta condição é evidente que Jesus estava abaixo não apenas de Deus, mas até dos anjos, como diz o autor de Hebreus (Hb 2:7).
“O Eterno disse que nunca um Rei se levantaria com maior glória e sabedoria do que Shlomoh (Salomão) (1 Reis 3:13; 2 Crônicas 1:12); mas, Jesus, que não negou ser pretenso rei (João 18:33-37; Mateus 27:11), disse que ele era maior do que Salomão (Mateus 12:42)”
Esses textos só dizem que não haveria outro rei mais RICO que Salomão, e Jesus foi pobre e não rico:
“Também lhe darei riquezas, bens e honra, como nenhum rei antes de você teve e nenhum depois de você terá” (2ª Crônicas 1:12)
E de fato, dentre todos os reis de Israel, Salomão foi o mais rico, Jesus só era mais rico em sentido espiritual e não em sentido natural como se diz a respeito de Salomão, que acumulou mais bens terrenos do que Jesus e qualquer outro israelita.
Sempre que tiver alguma dúvida em relação a “contradições” da Bíblia eu lhe recomendo a leitura do “Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e ‘Contradições’ da Bíblia”, de Norman Geisler e Thomas Howe (você encontra para download na internet sem maiores dificuldades), e também da comunidade Gólgota, do Pipe Desertor, que refutou as mais de duas mil supostas “contradições bíblicas” da “Bíblia do Cético”. Abaixo estão os blogs deles e a página do facebook onde eles tiram todas as dúvidas de todo mundo:
http://dc.golgota.org
http://dcgolgota.blogspot.com.br
https://www.facebook.com/descontradizendocontradicoes/
Abs!
Epístola ao Macabeus, o cego que guia outros cegos
ResponderExcluirMacabeus, eu vou lhe responder melhor através do meu site transformando a refutação em artigos. Por enquanto vou resumir aqui algumas coisas sobre os irmãos de Jesus.
Eu percebi que você titubeou na fala quando tentou me responder por que Jesus aparece para Tiago em particular se já havia aparecido duas vezes para Tiago de Alfeu. Não deixou seus leitores e ouvintes terem acesso aos textos bíblicos por que?
Você também lembrou daquela velha ladainha de que Jesus apareceu para Pedro três vezes. Onde você viu isso? Na Bíblia tenho certeza que não foi.
Outra coisa, a evidencia que mostra Tiago na santa ceia veio de uma tradução feita por Jerônimo de um registro encontrando nos fragmentos do Evangelho aos Hebreus, que diz:
"O Evangelho que se chama Evangelho segundo os hebreus, e que recentemente traduzi para o grego e o latim e que também Orígenes faz uso, segundo o relato da ressurreição do Salvador, o Senhor, depois que ele deu suas roupas mortuárias para o servo do sacerdote, apareceu a Tiago (pois Tiago jurou que não comeria pão daquela hora em que BEBEU DO CÁLICE do Senhor até que ele o visse ressuscitando entre os que dormem) E, mais uma vez, diz: "Traga uma mesa e pão", disse o Senhor. E imediatamente trouxeram o pão, e abençoou e quebrou e deu a Tiago o Justo e disse-lhe: 'meu irmão coma o seu pão, porque o filho do homem ressuscitou dentre aqueles que dormem”.
Onde está a manipulação nesse texto, caro Malandreus?
Vossa excelência me apareceu com algumas outras afirmações anteriores do próprio Jerônimo declarando que Tiago era filho de Maria de Cleofas (Alfeu), mas eu passei a você o que ele traduziu do Evangelho aos Hebreus. Não tem nada a ver uma coisa com a outra. O Evangelho aos Hebreus não tem ligação nenhuma com as declarações de Hegesippus. Seja mais honesto nas suas refutações!
Agora, você tem certeza que os quatro mencionados em Mateus 13:55, Tiago, José, Simão e Judas, eram mesmo filhos Alfeu?
Alfeu, era pai do Tiago entre os doze: “Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu”.
Era também pai de Mateus: “E, passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na alfândega, e disse-lhe: Segue-me”.
Se na lista dos discípulos eles não aparecem como irmãos, não importa. Se um deles é citado dentro da lista como filho de Alfeu e o outro é citado fora da lista como filho de Alfeu também, isso basta.
Poderia responder por que Mateus ficou fora da lista de Mateus 13:55 se o Tiago ali mencionado é também seu irmão, sendo os cinco filhos de Alfeu?
“... não é este o filho do carpinteiro... irmão de Tiago, José, Simão e Judas?”
Outra coisa; de onde vossa excelência tirou que sou maçom? Da tradição de vocês, só pode. Aquela tradição fabricada nas masmorras do facebook. É igual tradição católica: nada se pode provar. É só conversação inútil, coisa que passa de boca em boca.
Agora, com relação aos acréscimos e decréscimos da Palavra de Deus, o Catolicismo é o campeão. As expressões Pai, filho e Espirito Santo são um acréscimo católico romano descarado em Mateus 28:19.
Eu respondi aqui já:
https://nascidodemulher.wordpress.com/2014/03/01/adulteracaoemmateus2819/
Aguarde até completar com mais detalhes o artigo que será postado no meu site agrandecidade.com sobre o discípulo amado não ser João e sobre se na ceia estava Jesus e os doze apenas. Depois virão outros.
kkkkk, malandreus foi massa, kkkkkkkkk, o melhor apelido dado ao mentiroso costumaz.
ExcluirMacabeus, aproveita e me diga se você poderia ter alguma explicação para isso:
ResponderExcluir“E, entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, TIAGO, FILHO DE ALFEU, Simão, o Zelote, e JUDAS DE TIAGO. Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas ... com OS IRMÃOS DO SENHOR”, Atos 1:13,14.
Os filhos de Alfeu vistos em oração com os irmãos de Jesus!
Vocês sempre dizem ter refutado a passagem. Faça agora em vídeo!
Olá Lucas! Excelente artigo este. Bem, teria como você me dar uma lista de obras que falem a respeito da história do cristianismo. Agradeço desde já!
ResponderExcluirVeja essas pra começar:
Excluir"História da Igreja e o Evangelismo Brasileiro" (Saulo de Melo)
"O Cristianismo através dos séculos" (Earle E. Cairns)
"História da Teologia Cristã" (Roger Olson)
"Uma breve história do Cristianismo" (Geoffrey Blainey)
"História do Cristianismo: modelos, panoramas e teologia" (Marlon Fluck)
"História da Igreja Cristã" (Wiliston Walker)
Abs!
Obrigado pelas indicações!!!
ExcluirNão há de que. Aproveito a oportunidade para lhe recomendar outros dois bons livros que acabei de ler recentemente:
ExcluirNICHOLS, Robert Hastings. História da Igreja Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960.
OLIVEIRA, Zaqueu Moreira de. História do Cristianismo em Esboço. Recife: STBNB Edições, 1998.
Abs!
Mais uma do Caio Fabio
ResponderExcluirhttps://youtu.be/Na9jUmEr06Q
Aqui ele piora bem as coisas para os catolitcos
ResponderExcluirhttps://youtu.be/5kzTEv1IlLY
A apologética Católica é terrível!
ResponderExcluirDisseram: "o termo “adelphoi” não se refere apenas a irmãos biólogos. Pois, se assim fosse, Maria Santíssima teria 500 filhos. Mesmo existindo outro termo grego para a palavra primo, “adelphoi” também possui esse significado".
Segundo a sabedoria desse cidadão ADELPHOI SIGNIFICA PRIMO!
Gustavo Soares, eu vou continuar o debate aqui nessa área para uma melhor visualização.
ResponderExcluirAbsolutamente todas as pessoas nomeadas perto da cruz no momento da crucificação, nomeadas imediatamente após a crucificação, sepultamento e ressurreição, sejam homens ou mulheres, eram famíliares do Senhor Jesus: sua Mãe, alguns irmãos, irmãs e parentes.
"O Sinédrio declarou Jesus um criminoso. De acordo com a lei romana e judaica, a menos que o corpo de um criminoso executado fosse IMEDIATAMENTE reivindicado PELOS FAMILIARES, seria lançado em um poço comum, onde, como os outros, teriam todo registro fisico completamente destruídos.
Certamente, o fanático grupo saduceu do Sinédrio que buscava a extinção total de Jesus, mesmo na morte, não teria permitido nem uma reivindicação legal sobre o corpo de Cristo" (E. Raymond Capt, Traditions of Glastonbury, 1983, p. 20).
As autoridades judaicas, que odiavam e desprezavam Jesus, certamente teriam resistido que ele tivesse um sepultamento honorável em um túmulo privado, a menos que houvesse motivos irrefutáveis a favor de José de Arimateia receber o corpo.
Portanto, podemos inferir a partir desses versículos que José era um parente próximo de Jesus. Isso provavelmente explica a ousadia do pedido dele - não corajoso no sentido de enfrentar seus medos, mas ousado porque era uma afirmação de seus direitos sobre o corpo de Cristo.
Nenhum outro membro da família de Jesus é mencionado como vindo à frente. "Seu pai" legal, José, visto pela última vez quando Jesus tinha 12 anos (Lucas 2: 44-52), é tido por muitos estudiosos como já falecido. Por esse motivo entendem que Jesus tenha sido mencionado apenas como "o carpinteiro, filho de Maria" (Marcos 6: 3) .
José também não é visto saindo de Caná da Galileia e indo para Cafarnaum em companhia da mãe de Jesus, seus irmãos e seus discípulos (Joao 2:12).
Eu ainda tenho minhas duvidas com relação a morte de José por causa de um versículo:
"E comentavam: “Não é este Jesus, o filho de José? Cujo pai e mãe NÓS CONHECEMOS?” João 6:42.
Se eles fazem referência aos pais de José, então José não era tão velho, pois seus pais ("que nós conhecemos") ainda estavam vivos. Se eles fazem referência aos pais de Jesus ("que nós conhecemos") aí fica pior: pode indicar que José estava ainda vivo nessa época.
Se correr o bicho pega se ficar o bicho come!
Ainda vou pesquisar sobre isso, se José estava realmente morto ou não. Não tome minha palavra como definitiva.
Não vou mais entrar em discussão contigo. De boa, pode não ter sido sua intenção, mas perdi completamente a vontade. Um abraço e fique com Deus.
ExcluirOs comentários da discussão entre os dois foram apagados. Infelizmente, parte da culpa foi minha, pois o Alon já tinha me enviado um email pedindo para deletar o comentário em que se referia ao Gustavo de forma pejorativa, mas como eu entrei no painel do blogger antes de acessar meu email, acabei não fazendo isso a tempo e aí deu no que deu. Peço ao Alon que não se refira a ele mais daquele jeito que pode soar ofensivo, ainda que esta possa não ter sido a intenção, pois isso prejudica o andamento de uma discussão que estava sendo saudável até então.
ResponderExcluirAntes que vá de vez, Sr Gustavo Soares, peço, encarecidamente, que leve essa para casa. Também peço aos outros leitores, os quais chegaram agora, que leem antes os comentários anteriores sobre o assunto se não a coisa vai ficar confusa:
ResponderExcluirNo mar de Tiberíades
João 21
2 - Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.
Veja que cinco dos discípulos são nomeados, mas os outros dois “DOS SEUS DISCÍPULOS” não foram nomeados. Dureza, não é? Quem são os outros dois dos “seus discípulos?” Sugere que poderiam ser dos doze ou não? Não! Na ocasião do Getsêmani todos fugiram! Pedro fugiu depois. Nenhum deles podia estar ao pé da cruz, mas o discípulo amado estava, e estava também aqui nessa ocasião da pesca.
Segue o texto:
3 - Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Dizem-lhe eles: Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada apanharam.
Com fizeram, eles voltaram para a terra ou ainda estavam no mar quando Jesus chegou?
4 - E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não conheceram que era Jesus.
Gustavo Soares, já era de manhã! Se estavam no barco não poderiam mesmo reconhecer o Senhor, mesmo que a distância fosse pouca. Para o texto dizer que eles não o reconheceram é porque podiam estar perto dele. Não era mais noite, mas dia claro.
5 - Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de comer? Responderam-lhe: Não.
Você acha mesmo que esse diálogo foi mantido a distância? Eu acredito que eles deixaram o barco em mar - é evidente - e estavam em terra nesse momento da conversa.
6 - E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito do (daquele) barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão dos peixes.
Isso significa que eles entraram no barco novamente, é lógico e evidente.
O problema está aqui:
7 - Então aquele discípulo, a quem Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor. E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava nu) e lançou-se ao mar.
Onde Pedro estava? Ele estava no barco ou em terra? O verso pode estar mostrando que Pedro pulou no mar e foi em direção do Senhor ou estava em terra e foi em direção ao barco. O verso imediato mostra os OUTROS discípulos sem Pedro.
8 - Mas os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.
“Mas os outros discípulos foram com o barco”. Sugere que Pedro não estava no barco com eles!
9 - Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão.
Eles não tinham nada para comer antes. Se Jesus pergunta no verso cinco se eles tinham alguma coisa para comer e eles dizem não, pode significar que Jesus chegou de mãos vazias? O que vossa excelência acha? Se não foi Jesus quem acendeu o fogo e colocou ali pão e peixe, foi outra pessoa. Ou Jesus fez um milagre!
10 - Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes.
11 - Simão Pedro subiu no barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes e, sendo tantos, não se rompeu a rede.
Continua...
12 - Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Sabendo que era o Senhor.
ResponderExcluirNão vou tocar nos versos seguintes porque já falei sobre isso em comentário anterior.
13-19 Chegou, pois, Jesus, e tomou o pão, e deu-lhes e, semelhantemente o peixe. E já era a terceira vez que Jesus se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dentre os mortos. E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. Tornou a dizer-lhe segunda vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. Na verdade, na verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo, e andavas por onde querias; mas, quando já fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá, e te levará para onde tu não queiras. E disse isto, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: Segue-me.
Presta atenção aqui, por favor, Gustavo Soares:
ResponderExcluir20 - E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, e que na ceia se recostara também sobre o seu peito, e que dissera: Senhor, quem é que te há de trair?
Apenas um seguia Pedro? Parece que Pedro e Jesus ficaram aparte dos outros, numa conversa particular, não lhe parece? Não sei se a conversa começou no meio de todos, mas com certeza terminou longe deles.
Alguém seguia Pedro. Jesus conversa com Pedro depois do Jantar: “E, depois de terem jantado, disse Jesus a Simão Pedro” (verso 5). Por que só o discípulo amado seguia Pedro? Note que o discípulo estava no encalço de Pedro: “E Pedro, voltando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava...”.
E os outros, por que não foram mencionados seguindo Pedro e Jesus? Isso parece coisa de alguém da família. A versão da BLH diz: “ Então Pedro virou para trás e viu que o discípulo que Jesus amava vinha atrás dele”.
O próximo versículo...
21 - Vendo Pedro a este, disse a Jesus: Senhor, e DESTE QUE SERÁ?
Acha mesmo que Pedro perguntou ao Senhor algo como: “E de Tiago, Senhor, o que será?”
Mas me diga: onde estão os outros PESCADORES? Por que o registro apenas mostra um seguindo Pedro? Acha mesmo que esse que segue Pedro é um daqueles que estavam no barco pescando?
Outro detalhe curioso é que Pedro pergunta ao Senhor o que seria do discípulo amado imediatamente após Jesus lhe dizer com que tipo de morte ele, Pedro, glorificaria a Deus (Leia os versos 18 e 19). Por quê? Parece que Pedro está preocupado com o que será do discípulo amado logo depois que Jesus lhe fala da sua morte, não parece?
Mas...
22 - Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.
Como? Segue-me tu? Ou seria: “Segue-me você e não se preocupe com ele?”
Até a próxima...
Valeu, cara, li, não concordei, e não vou discutir mais. Até a próxima.
Excluirpqp agora danou de vez e eu achando que era tiago
ExcluirGustavo Soares em 27 de junho de 2017 11:00
ResponderExcluir"Outro ponto que me suscita dúvidas na sua tese é a de que a mulher de Pedro era irmã de Jesus. A leitura bíblica me sugere que os discípulos e Jesus não se conheciam, e que os discípulos se surpreenderam de alguma forma com Cristo, passando a segui-lo. Mas não me parece que eles tinha algum tipo de convívio anterior. Isso mata a ideia de que a irmã de Jesus é a mulher de Pedro, já que, sendo cunhados, já se conheceriam".
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Jesus os conhecia! Quem disse que não? Jesus conhecia até o pai de Pedro. Quando André leva seu irmão Pedro a Jesus, Jesus diz: "... Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)", João 1.42.
Ai voce me diz: "Isso não parece intimidade de cunhado. O diálogo está muito distante de ser familiar"
Sim e não. Parece que eles conheciam Jesus. Não só Pedro e André, mas há outro também. Veja esse exemplo em Felipe que reconhece Jesus como filho de José: “No dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me. E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José”, João 1:43-45.
Eu poderia até argumentar que quem disse a Felipe que Jesus era filho de José, foi Pedro, ou mesmo seu irmão André, mas não vou fazer isso. Acredito que Felipe conhecia Jesus e sua família, mas não sabia que ele era o Messias. Aqui é que está o segredo. Jesus vivia no meio deles, dos judeus, mas parece que ainda não era conhecido como o Messias por todos.
Observe o que João Batista diz aos fariseus sobre Jesus quando estes lhe questionaram do porque ele batizava: “Eu batizo com água; mas NO MEIO DE VÓS está um a quem vós NÃO CONHECEIS”, João 1:26.
Muitos judeus conheciam Jesus? óbvio que sim; conheciam toda a família, como atesta Mateus em 13:55, “o filho do carpinteiro, filho de Maria, e seus irmãos e irmãs”.
Você poderia argumentar que nada disso provaria que Pedro casou com uma das irmãs de Jesus, mas eu lhe digo, sem medo de errar, que casou sim! E olhe que não faz muita diferença se o casamento foi realizado antes ou depois desse encontro entre Jesus e Pedro.
Você pode consultar depois alguns textos de Jesus em Cafarnaum na casa de Pedro. Também pode ver a família de Jesus deslocando-se para lá depois do casamento em Caná da Galileia (João 2:12). E logo no início do ministério de Jesus você vai descobrir que ele foi morar em Cafarnaum (Mateus 4:13).
Continua...
Cafarnaum era uma cidade de, no máximo, mil e duzentos habitantes. O que a sogra de Pedro estava fazendo na casa de Pedro em Cafarnaum, cidade tão pequena? Ela morava ali ou tinha sua casa na rua tal nessa cidade tão pequena, han? Ela ficou ali doente para que a filha cuidasse ou ela morava ali? Por que o episódio foi narrado por três evangelistas? Por que o destaque para a sogra? Deus está querendo revelar algo aqui, não é? Já se perguntou por que, e quem é ela? Veja que ela se levanta depois de curada e passa a servi-los: “E Jesus, entrando em casa de Pedro, viu a sogra deste acamada, e com febre. E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se, e SERVIU-OS (diēkonei).
ResponderExcluirUé, que coincidência! Tem uma Maria da Galileia, mãe de Tiago e José, da qual é dito que o servia quando ele andava pela Galileia. Veja o relato sobre ela na cena da cruz: “E também ali estavam algumas mulheres, olhando de longe, entre as quais também Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé. As quais também o seguiam, e o SERVIAM (diēkonoun), quando estava na Galiléia; e muitas outras, que tinham subido com ele a Jerusalém”, Marcos 15:40,41.
diēkonei e diēkonoun , traduzido fo grego significa SERVIR, de onde vem nosso termo diácono. Essa era uma das características da mãe de Jesus, como demonstrado também no casamento em Caná da Galiléia.
Maria está ao lado de Maria Madalena aqui em Marcos citado acima, como mãe de Tiago e José, mas em João em João 19:25, novamente acompanhada de Maria Madalena, ela é citada como mãe de Jesus: “E junto à cruz de Jesus estava SUA MÃE, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.
OU seja: “E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, sua irmã, Maria mulher de Cefas, e Maria Madalena. Essa é a correta redação do texto.
A sogra de Pedro é a mãe de Jesus!
Isso é apenas um pequeno resumo, mas eu vou desenvolver um artigo extenso sobre a sogra de Pedro e a irmã de Jesus para acabar de vez com essa apologética católica mentirosa.
Outra coisa, eu afirmei que João Marcos é mesmo filho de Pedro com uma das irmãs de Jesus por nome Maria (compare Atos 12:12 com I Pd 5:13 e João 19:25 sem a adulteração católica que citei acima). Pedro é o pai e Maria é a mãe!
Agora, SE eles se casaram no inicio do ministério de Jesus, que segundo os cálculos tradicionais começou em 29 ou 30 dC e terminou em 33 ou 34 dC, perfazendo três anos e meio, você não colocaria João Marcos fugindo nú do Getsêmani com quase 4 anos de idade (Marcos 14:51) to certo? Eu acredito que sim. Você vai dizer que ele era muito criança para driblar os guardas e se mandar. Aliás, como podemos ter certeza que aquele jovem era mesmo João Marcos e que o ministério de Jesus - tão extenso que no mundo não caberiam os livros que fossem escritos sobre - durou apenas três anos e meio?
Até a próxima
Alon
Interessante aqui: "Filipe achou Natanael, e disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José”, João 1:43-45.
ExcluirIsso significa que Natanael conhecia José é seu filho.
Corrigindo: "José e seu filho".
ExcluirA fama de Jesus - antes de iniciar seu ministério - era tão alta como preexistente e Messias que Natanael se confundiu. Disse que ele era filho de José!
O Soares correu???!!!
ResponderExcluirSoares,veja se você descobre o que Lázaro (Simão), Marta e Maria eram de Jesus. E porquê Jesus os amava tanto.
ResponderExcluirAproveite e descubra também qual foi a primeira vez que a escritura menciona Jesus estava em Betânia habitando na casa de alguém.
Vou lhe dar uma pista: o capítulo 1 do evangelho "de" João.
Pare de correr e responda!
Alon
Corri o quê, rapaz. Vá dormir. Você sabe muito bem o que aconteceu. Alon, eu já tenho quase quarenta anos, duas crianças prá criar, um trabalho de todo dia e venho aqui ser desrespeitado por você gratuitamente. Já te disse que suas interpretações da Bíblia não são coerentes, muito distante do Lucas, que analisa muito bem a Bíblia. Se quiser discutir realmente comigo, como homem, me passe um endereço na internet, torne a discussão pública, e aceite os argumentos. Na bagunça que está aqui, e em um site de um terceiro que eu não vou discutir mais. Marque o dia, a hora e o lugar que estarei preparado. Só não vou ficar mais com criancice e infantilidade.
ExcluirGustavo Soares em 17 de Junho de 2017:
ResponderExcluir"... A leitura bíblica me sugere que os discípulos e Jesus não se conheciam".
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Eu provei a você que Jesus conhecia Pedro muito bem, como alguns outros. Como viste no texto, bastou apenas que um deles dissesse aos outros que falava do filho de José.
A propósito, você ficou nervoso por que?
Não provou nada. A sua tese indica dois caminhos, o que de nenhuma forma é prova. Já disse, marca um lugar, em outro endereço, que vou discutir com você. Aqui não mais.
ResponderExcluirSó debato com você em público se você levar seus irmãos: Ricardo Soares, Neilom Soares e Paula Soares. Pode levar também a Jo Soares.
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