A Igreja somos nós (e não uma instituição, denominação, templo ou hierarquia)
Você provavelmente já deve ter
ouvido muitas vezes que “a Igreja somos nós”. A frase em si é totalmente
correta, mas o problema é que quase sempre ela é apresentada em um contexto desprovido
de qualquer evidência ou prova, ou por desigrejados, não inspirando muita
confiança. Este, aliás, deveria ser o primeiro tema a ser debatido com
católicos romanos, pois literalmente toda e qualquer argumentação teológica
deles partirá sempre da conceituação errada do que é a “Igreja”. O
católico lê Mateus 16:18 (“sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”) e pensa
que está falando da Igreja Católica Romana; lê em 1ª Timóteo 3:15 que a Igreja
é a “coluna e sustentáculo da verdade” e já sai dizendo que a Igreja Romana é
isso; lê Mateus 18:17 dizendo para “ouvir a Igreja” e já conclui que é para
ouvir o papa, e assim por diante.
Da mesma forma, quase sempre
todo argumento contra a Sola Scriptura e contra qualquer doutrina protestante
geralmente passará primeiro por essa distorção do conceito bíblico do que vem a
ser a Igreja, sempre de forma sagaz, inferindo a Igreja Romana quando se fala
em “Igreja” em qualquer texto, mesmo sem nunca provar isso de maneira alguma. É
por isso que antes de discutir qualquer assunto com um papista, a primeira
coisa que deve ser feita é definir bem o que é a Igreja. Porque quando um
crente fala da Igreja ele está se referindo ao corpo de Cristo, à união mística
de todos os cristãos regenerados em qualquer parte do mundo, e por isso eu, um
batista, um presbiteriano, um assembleiano, um anglicano e assim por diante
somos da mesma Igreja (ou seja, do
mesmo corpo místico), ainda que congreguemos em comunidades diferentes.
Já o católico quando fala em
Igreja tem em mente um conceito totalmente diferente, que diz respeito não às
pessoas em si, mas sim à própria instituição, representada pela hierarquia
romana. Ou seja, a Igreja diz respeito ao papa como o cabeça e seus bispos,
padres e etc. Ortodoxos, protestantes, coptas e qualquer cristão que não seja
membro da instituição chamada “Igreja Católica Apostólica Romana” não fazem
parte da Igreja, e atente bem para essa expressão “fazer parte”, porque nenhum
católico considera que ele em conjunto com os demais católicos são a Igreja, mas no máximo que estão na Igreja (ou seja, que comungam ali),
enquanto para o evangélico a Igreja não se restringe a uma denominação ou
instituição específica, e tampouco diz respeito às instituições em si, mas sim
à comunidade espiritual de todos os cristãos genuínos.
Este era o conceito dos
reformadores e expresso nas várias Confissões de Fé da Reforma, mas para poupar
tempo e não tornar esse texto demasiadamente longo eu me limitarei a transmitir
aqui uma citação de Sebastian Franck, um anabatista do século XVI que expressa
bem o conceito que defenderei neste artigo:
“A Igreja não
é nem um povo particular nem uma seita, a qual se possa assinalar com o dedo,
uma seita que estaria ligada a um tempo, a uma pessoa ou a um lugar; é uma
Igreja espiritual, invisível, composta de todos aqueles que nasceram de Deus...
é uma comunidade na qual nós cremos e que não vemos mais que com os olhos
espirituais do coração e do homem interior. É a reunião e comunidade dos homens
que temem a Deus, que são doces de coração, que estão dispersos no mundo
inteiro e unidos pelo Espírito Santo na paz de Deus graças ao laço de amor”
(URBANO, Francisco de P. Vera. La
libertad religiosa y la Reforma protestante: las corrientes espirituales
derivadas del protestantismo. Salamanca: Revista española de derecho
canónico, v. 51, n. 137, 1994, p. 665)
É este o conceito básico de
Igreja quando consultamos os dicionários de grego. O termo “Igreja” vem do
grego ekklesia, que, de acordo com a
Concordância de Strong, significa:
1577 εκκλησια ekklesia
de um composto de 1537e um
derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f
1) reunião de cidadãos chamados para
fora de seus lares para algum lugar público, assembléia.
1a) assembléia do povo reunida em
lugar público com o fim de deliberar.
1b) assembléia dos israelitas.
1c) qualquer ajuntamento ou multidão
de homens reunidos por acaso, tumultuosamente.
1d) num sentido cristão:
1d1) assembléia de Cristãos reunidos
para adorar em um encontro religioso.
1d2) grupo de cristãos, ou daqueles
que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios
ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram
seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo
por amor à ordem.
1d3) aqueles que em qualquer lugar,
numa cidade, vila, etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo.
1d4) totalidade
dos cristãos dispersos por todo o mundo.
Uma análise do Novo
Testamento nos leva irremediavelmente a essa mesma conclusão, que aqui chegarei
por meio de um silogismo simples:
1. A
Igreja é o corpo de Cristo.
2. O
corpo de Cristo consiste em todos os cristãos verdadeiros.
3. Portanto,
a Igreja são todos os cristãos verdadeiros.
Defendendo a primeira premissa,
a Bíblia diz:
“E
sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como
cabeça da igreja, que é o seu corpo,
a plenitude daquele que cumpre tudo em todos” (Efésios 1:22-23)
“Pois
o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele
é o Salvador” (Efésios 5:23)
“Pois
o que eu sofro no meu corpo pela Igreja,
que é o corpo de Cristo, está ajudando a completar os sofrimentos de Cristo
em favor dela” (Colossenses 1:24)
Creio que a premissa 1 está
perfeitamente clara: a Igreja é o corpo
de Cristo. Agora para definirmos o que é a Igreja basta saber o que é o
corpo de Cristo. Essa é a premissa 2, defendida de forma igualmente clara aqui:
1 Coríntios 12
12
Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros,
sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
13
Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus,
quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
14
Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
15
Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do
corpo?
16 E
se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo; não será por isso do
corpo?
17
Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde
estaria o olfato?
18
Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.
19 E,
se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?
20
Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo.
21 E
o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça
aos pés: Não tenho necessidade de vós.
22
Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários;
23 E
os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e
aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.
24
Porque os que em nós são mais nobres não têm necessidade disso, mas Deus assim
formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela;
25
Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado
uns dos outros.
26
De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um
membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.
27
Ora, vós
sois o corpo de Cristo, e seus
membros em particular.
É lógico que quando Paulo diz
que “vós sois o corpo de Cristo” ele
não estava se dirigindo a uma instituição religiosa, ou a uma denominação, ou a
um templo ou hierarquia. Antes, dizia respeito aos próprios cristãos em si,
para os quais ele escrevia. Para Paulo, todos os cristãos formam juntos o corpo
de Cristo, sendo cada um deles um “membro” em particular. Ou seja, o corpo de
Cristo consiste na totalidade dos cristãos verdadeiros.
Paulo “perseguia
a
igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres,
encerrava-os no cárcere” (At 8:3), e ouviu de Cristo: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (At
9:4). Jesus considera a perseguição à Igreja como sendo uma perseguição a ele
próprio. Mas Paulo não estava perseguindo uma instituição, nem tampouco
perseguindo uma hierarquia. Ele perseguia a todos
os cristãos. Eles eram a Igreja perseguida, com os quais Cristo se
identificava. Caso semelhante encontramos na oração em favor de Pedro no
cárcere:
“Pedro,
pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele”
(Atos 12:5)
A Igreja orava por Pedro, porque
a Igreja não é uma instituição ou organização impessoal, nem o clero em
exclusivo, mas os próprios cristãos, que intercediam pelo apóstolo. Observe
ainda que Lucas, o escritor de Atos, não diz “reunidos na Igreja”, mas “reunida a Igreja”,
porque a Igreja eram os próprios cristãos que ali estavam:
“Ali
chegados, reunida a igreja,
relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta
da fé” (Atos 14:27)
Que a Igreja não consistia em
uma instituição ou lugar, mas nos próprios crentes que se reuniam para adorar a
Deus, isso fica ainda mais nítido nos textos a seguir:
“Saúdem
Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus. Arriscaram a vida por
mim. Sou grato a eles; não apenas eu, mas todas as igrejas dos gentios. Saúdem
também a igreja que se reúne na casa
deles” (Romanos 16:3-5)
“Saudai
os irmãos de Laodicéia, e Ninfa, e à
igreja que ela hospeda em sua casa” (Colossenses 4:15)
“À
irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa” (Filemom 1:2)
Observe com atenção que Paulo
nunca diz para saudar “quem se reúne na igreja”, mas sim pra saudar “a igreja
que se reúne”. Eram os cristãos que se reuniam nas casas para cultuar a Deus, e
esses mesmos cristãos eram a Igreja. Hoje em dia seria até bastante estranho,
até mesmo no meio evangélico, que alguém dissesse para saudar “a igreja que tal
pessoa hospeda em sua casa” (como em Cl 4:15), ou “a igreja que está em tua
casa” (como em Fm 1:2), mas essa era exatamente a linguagem que Paulo
empregava, que caracterizava com exatidão o conceito pessoal e bíblico que ele
tinha de Igreja.
Caso semelhante ocorre em 1ª Coríntios
14:23, em que Paulo não diz que “os cristãos se reúnem na igreja”, mas sim que “a
igreja se reúne em um lugar”:
“Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo
lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem
indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?” (1ª
Coríntios 14:23)
Como vemos, o conceito de Igreja
não está atrelado ao lugar, mas sim aos próprios cristãos, aos que adoram ao
Senhor “em espírito e em verdade” (Jo 4:24),
aos que guardam os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo (Ap 12:17).
Estes cristãos, por sua vez, podem se reunir para adorar a Deus em um lugar que
escolherem (e é aí que entram as casas, ou templos, ou denominações e etc, que
não são a Igreja em si, mas apenas um local de culto para a Igreja que se reúne).
É por isso que quando Paulo diz que “o que fala em
outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja” (1Co 14:4), ele não estava falando de um
pedreiro construindo ou reformando um templo chamado de “igreja”, mas sim de cristãos
que edificam espiritualmente a outros cristãos, ou seja, a Igreja.
É curioso e até mesmo irônico
notar que embora a Igreja Romana tenha limitado a Igreja à hierarquia romana e
transformado os leigos apenas em “gente que se reúne na Igreja” (mas não na
própria Igreja em si), na Bíblia muitas vezes vemos a Igreja consistindo
justamente na “multidão de leigos”. É dito, por exemplo, que Paulo e Barnabé,
ao chegarem a Jerusalém, “foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos
presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles” (At 15:4). E
então: “Pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, tendo elegido
homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e Barnabé, a Antioquia:
foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos” (At
15:22).
Ao invés de fazer a Igreja
consistir apenas na hierarquia, o autor inspirado subverte o paradigma e
ressalta os crentes comuns como sendo a “Igreja”. Isso não significa que a
hierarquia não fazia parte do corpo, mas sim que a prioridade era toda dos
crentes comuns – aqueles mesmos que a Igreja Romana despreza chamando-os de “leigos”.
Lucas não aponta os “apóstolos e presbíteros” como sendo a Igreja, mas sim que
eles estavam com toda a Igreja, porque
a Igreja era algo muito maior que eles, ia muito além da hierarquia.
Portanto, quando Jesus diz que edificaria
a sua Igreja, ele não estava falando sobre a fundação de uma instituição
religiosa romana ou qualquer outra em particular, mas sobre a edificação
espiritual de todos os cristãos, de todo o povo de Deus que está conectado a
Cristo. E quando fala da Igreja ser a coluna e sustentáculo da verdade, ele não
está falando nada sobre a Igreja Romana, mas sobre os verdadeiros cristãos, que
tem a missão de observar, guardar e transmitir a Palavra de Deus ao mundo,
razão pela qual somos “colunas” e “sustentáculos” da verdade, sendo a Palavra o
próprio fundamento e a própria verdade sobre a qual essa pregação se
sustenta (sobre isso, leia este
meu artigo que aborda exclusivamente este versículo). Semelhantemente, em
Mateus 18:17 Jesus não está falando nada sobre “ouvir a Igreja Romana”,
bastando observar o contexto para perceber o quão óbvio é que ele estava se
referindo apenas ao grupo maior de cristãos reunidos:
“Se
o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o
ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou
dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de
duas ou três testemunhas’. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se
ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano”
(Mateus 18:15-17)
Jesus diz que se um irmão pecar
contra nós era para começar exortando pessoalmente, sem ninguém mais precisar saber de nada. Caso ele insista em continuar
no pecado é para chamar mais duas ou três pessoas, e caso ele continue
insistindo em permanecer no pecado mesmo assim então se faz necessário contar a
toda a igreja, ou seja, toda a comunidade de cristãos ficaria sabendo que o
irmão em questão está vivendo no pecado e não quer se apartar dessa condição, e
por fim (se recusasse ouvir até a Igreja) ele seria tratado como um “pagão ou
publicano” qualquer (ou seja, como um não-irmão). Nada de nada do contexto
aponta qualquer coisa em relação à Igreja Romana, ou em relação ao conceito
papista distorcido, pervertido e manipulado de Igreja.
A argumentação mais típica dos
apologistas católicos ao lidar com versículos como Mateus 16:18 é que Jesus não
disse que edificaria “minhas igrejas” (no plural), mas sim “a minha igreja” (no
singular). E então concluem que a “verdadeira Igreja” não são as milhares de
denominações protestantes, mas a Igreja Romana que é supostamente “uma só”.
Essa é mais uma trágica consequência do desconhecimento completo e da profunda
ignorância quanto ao significado autêntico de “Igreja” na Bíblia, que já foi
explicado aqui e que não precisa ser repetido, e que não tem nada a ver com
denominações, organizações ou instituições visíveis, como se Jesus estivesse
falando de alguma denominação ou instituição em particular em Mateus 16:18.
E para o desespero completo de
tais apologistas católicos, a Bíblia fala claramente de igrejas no plural, não em tom de desaprovação ou condenação, mas de
aprovação. Veja por exemplo Atos 15:41, que diz:
“E
passou pela Síria e Cilícia, confirmando as
igrejas” (Atos 15:41)
Ou Atos 15:6:
“Assim,
as igrejas eram fortalecidas na fé
e, dia a dia, aumentavam em número” (Atos 15:6)
Ou então 2ª Coríntios 8:18:
“E,
com ele, enviamos o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas” (2ª Coríntios
8:18)
Ou para aterrorizar um pouco
mais, aqui está não apenas um versículo que fala de “igrejas” no plural, mas um
que ainda usa o termo “igrejas de Cristo”,
que deve causar verdadeiros calafrios nos papistas que vivem dizendo que há “uma
só igreja de Cristo”:
“Saudai-vos
uns aos outros com ósculo santo. Todas
as igrejas de Cristo vos saúdam” (Romanos 16:16)
Então, da mesma forma que o
argumentador romanista poderia exigir que só a Igreja Romana fosse autêntica em
função das passagens bíblicas que falam da Igreja no singular, um argumentador
protestante poderia invalidar a própria Igreja Romana em função dos textos que
falam de Igreja no plural, e perguntar quais são essas outras igrejas
verdadeiras, já que para os católicos igreja verdadeira só existe uma.
O problema, mais uma vez, é
quando falamos de Igreja como denominações, instituições ou templos. De fato,
há muitas denominações, instituições e templos diferentes e nem todas estão no
engano, pois a Igreja (ou seja, os cristãos) se reúnem nestes lugares para
adorar a Deus. É neste sentido que há a “Igreja” no singular, e neste outro
sentido que há as “igrejas” no plural, que dizem respeito apenas às pessoas
daquelas congregações, comunidades ou assembléias cristãs locais, e não à
Igreja propriamente dita (que envolve a totalidade de cristãos). Foi por isso
que o pré-reformador William Tyndale traduziu esses textos que falam das “igrejas
visíveis” (como a de Corinto, Éfeso, Laodiceia e etc) por “congregações” em vez
de “igreja”.
Tyndale pagou com a morte o
preço por essa ousadia em sua época, mas hoje em dia até mesmo a versão
católica da Bíblia Ave Maria traduz 1ª Coríntios 11:18 “à la Tyndale”, vertendo
o texto por: “Em primeiro lugar, ouço dizer que, quando se reúne a vossa assembléia, há desarmonias
entre vós” (1Co 11:18). É neste sentido que entendemos os textos que
falam, por exemplo, da “igreja de Deus que está em
Corinto” (1Co 1:2), que na verdade é apenas uma referência àquela
comunidade local, ou seja, aos cristãos daquela região. Em síntese, o que se
entende biblicamente por Igreja é uma comunidade invisível, que consiste na
totalidade de cristãos verdadeiros dispersos pelo mundo, e esses cristãos por
sua vez congregam em comunidades visíveis, congregações, denominações e etc,
que não são a Igreja em si, mas comunidades nas quais os cristãos se reúnem
para adorar a Deus e às quais podem ser dados diversos nomes.
Infelizmente, a mentalidade
católica romana não se desarraigou por completo na Reforma, de modo que ainda
mantemos hoje alguns vícios romanos, sendo um deles esse hábito de nos
referirmos muitas vezes à Igreja como sendo um templo ou denominação
específica, e não poucos evangélicos buscam encontrar a “Igreja perfeita”, a “Igreja
ideal” ou a “Igreja verdadeira”, sem entender que a Igreja verdadeira diz
respeito aos cristãos verdadeiros, e não a uma placa de igreja A ou B, que são
todas fundadas por homens e sujeitas ao erro – até mesmo a Igreja de Roma, que
alega ter sido fundada por Pedro, um homem, embora de fato seja um
desenvolvimento bem posterior. Inclusive por essa mesma razão há alguns crentes
ingênuos e sem instrução que acabam virando católicos ou ortodoxos nessa busca
pela “única igreja (no sentido institucional) que Jesus fundou”, sem entender
nada do que Igreja é na Bíblia.
No sentido costumeiro que hoje
costumamos dar à “Igreja” (ou seja, de denominações e instituições) não há
perfeição doutrinária ou moral em nenhuma, e o católico que quiser contestar
que tente justificar moralmente o assassinato de pelo menos dezenas de milhares
de não-católicos no Santo Ofício da Inquisição durante sete séculos com a expressa
aprovação de todos os papas desse extenso período (alguns dos quais foram
inclusive inquisidores, como Pio V). Uma Igreja que se julga “infalível” e que
mesmo assim protagoniza os maiores escândalos e atrocidades morais contra a
vida humana durante séculos não merece mais do que todo o repúdio e desprezo.
Isso logicamente não isenta os
evangélicos de erros morais e doutrinários, da mesma forma que as igrejas
apostólicas de Corinto, Galácia, Laodiceia, Tiatira, Pérgamo, Sardes e etc
também tinham muitos erros que eram condenados pelos apóstolos em suas cartas, mas
numa medida muito menor e dentro do que ainda pode ser considerado “cristão” –
conceito no qual uma igreja assassina, pagã, idólatra, avarenta, prepotente e
supersticiosa jamais poderá entrar enquanto não se arrepender e voltar de sua monstruosa
apostasia.
Paz a todos vocês que estão em
Cristo.
• Artigo relacionado: A
Igreja invisível perfeita e a Igreja visível imperfeita
Por Cristo e por Seu Reino,
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- Fim da Fraude (Refutando as mentiras dos apologistas católicos)
https://www.youtube.com/watch?v=rf7a2-dvlsE
ResponderExcluirÉ certo fazer o que o Kleber Lucas fez?
Não.
ExcluirQual sua opinião sobre o Francisco Razzo?
ExcluirNão conheço ele muito bem.
ExcluirEu vi o Conde dizendo que ele tem "catolicismo fraco"
ExcluirPara os católicos radicais e baderneiros de internet qualquer católico normal ou moderado tem um "catolicismo fraco". Pra esse tipo de gente, ter um "catolicismo forte" significa defender com unhas e dentes Inquisição, cruzadas, Estado confessional católico, monarquia e o caramba a quatro (e principalmente, ser bastante antiprotestante e jogar a culpa de todas as mazelas da humanidade na conta do protestantismo). É por isso que eles não consideram nem o papa como tendo um "catolicismo forte" (muitos deles o consideram um "herege", um "antipapa", o "falso profeta" e tudo mais).
ExcluirTodas as heresias (calvinismo, imortalismo, romanismo, cessacionismo, etc) são ensinos de demônios?
ExcluirNão necessariamente, alguns ensinos enganosos foram inventados pela mente humana, nem todos foi o demônio quem "ensinou" ou que colocou na cabeça de alguém. Acho errado essa coisa de atribuir tudo ao demônio, o homem tem muita responsabilidade em tudo de errado que existe.
ExcluirEu quis dizer se demonios inventaram e ensinaram, não perguntei se controlaram a mente das pessoas.
ExcluirFoi o que eu respondi: "Não necessariamente, alguns ensinos enganosos foram inventados pela mente humana, nem todos foi o demônio quem 'ensinou'..."
Excluirhttps://youtu.be/Ib3vG8TBXtc
ExcluirAvalie: https://youtu.be/KbCP7dRd3GE
Excluir"https://youtu.be/Ib3vG8TBXtc"
ExcluirBem interessante, nunca tinha pensado por essa ótica, me parece coerente a primeira vista.
"Avalie: https://youtu.be/KbCP7dRd3GE"
ExcluirNão contestando o conteúdo do vídeo em si, mas como ele só falou sobre o Strong, acho que o título do vídeo de "calvinistas" é um pouco exagerado (teria que se citar muitos outros teólogos calvinistas neste caso, para atrelar uma coisa a outra, em vez de um único teólogo calvinista que poderia não estar dando mais do que sua opinião pessoal).
Avalie: https://youtu.be/I8qMUi6VVcM
ExcluirAlgum pai da igreja tinha esposa?
ExcluirAvalie: https://youtu.be/SrOFu7zq7eI
ExcluirSobre o primeiro vídeo, é longo demais mas só diz verdades. Sobre o segundo vídeo, achei engraçado (acho que esse era o único propósito do vídeo, então acertaram na mosca). Sobre a questão dos Pais da Igreja, eu não tenho nenhuma lista de quais Pais eram casados e quais eram solteiros ou viúvos, tampouco li em qualquer escrito patrístico algum deles falando de sua condição pessoal (eles quase nunca falavam alguma coisa deles mesmos, quase sempre estavam apenas pregando o evangelho, exortando as igrejas, fazendo apologia do Cristianismo e tudo mais; "Confissões" como a de Agostinho são exceção e não a regra). Mas por meio de seus escritos sabemos que nenhum deles defendeu um celibato OBRIGATÓRIO, embora alguns tivessem uma visão bastante "pró-celibato" (em comparação ao matrimônio) e outros (como Atenágoras) chegavam a condenar o sexo dentro do matrimônio. Mas a condenação dogmática ao matrimônio em si no que se refere ao clero só veio a ocorrer no século XI (nisso todos os historiadores estão de acordo).
ExcluirTem um vídeo do Paulo Ricardo citando o livro "Origem Apostólica do Celibato Sacerdotal onde ele diz que de fato ordenavam homens casados, mas eles tinham que não tranzar mais com as esposas (sendo celibatários na prática), o que você diz sobre o livro?
ExcluirIsso é completamente ridículo, um "casamento sem sexo" não faz sentido nenhum, seria como viver em constante "tentação" com alguém (o que também é ridículo, já que este alguém não é uma pessoa qualquer, mas sua própria esposa). A Bíblia nunca proíbe o sexo dentro do casamento sob qualquer circunstância, e embora alguns da Igreja antiga ensinassem assim, não era nem um ensino majoritário e muito menos um ensino bíblico ou racional. Se já é difícil vencer a tentação do sexo estando sozinho, imagine vivendo ao lado de uma pessoa que ama e que deseja por todo o resto da vida. Esse tipo de celibato me parece ainda mais imoral e desumano do que o "celibato obrigatório tradicional" da ICAR (aquele em que os padres são proibidos até mesmo de se casarem com alguém, e que depois acabam abusando de criancinhas indefesas de tão forte que o desejo incontrolável pelo sexo fica).
ExcluirE o fato de alguns da Igreja antiga defenderem esse tipo de coisa não torna isso menos indefensável, havia até aqueles que proibiam o novo casamento de pessoas viúvas e quem proibia qualquer tipo de sexo para qualquer tipo de pessoa exceto para procriação (e olhe lá), infelizmente a Igreja antiga foi tendo cada vez mais uma concepção extremista e legalista "anti-sexo" que foi incorporada posteriormente pela Igreja Romana e que horrorizaria até os católicos dos dias de hoje (vale lembrar que a Igreja da época tinha outras características bem legalistas, como o horror ao teatro, por exemplo).
Avalie: https://youtu.be/OU34Dy6chKA
ExcluirSem palavras Lucas. Deus o abençoe muito lucas vc é o melhor apologista q existe na minha opinião.
ResponderExcluirObrigado, Deus lhe abençoe igualmente!
ExcluirAvalie: https://youtu.be/IfDkxhd3trk
ExcluirEle passa o vídeo todo tentando forçar supostas contradições do arminianismo (a respeito das quais discordo totalmente), mas não responde justamente a pergunta do vídeo (sobre a necessidade de se orar se tudo já está determinado mesmo).
ExcluirEu vi o vídeo e ele responde no final.
ExcluirEu não achei isso uma resposta, é como se ele estivesse dizendo: "não vai mudar nada mesmo, mas temos que orar mesmo assim", eu não considero esse tipo de coisa como uma resposta, mas enfim, cada um com a sua opinião.
ExcluirAvalie: https://youtu.be/hHL0j7B86Q4
ExcluirVídeo mais nonsense que você já me enviou.
ExcluirPor que?
ExcluirAinda pergunta?
ExcluirKkkkkkk
ExcluirFoi engraçado.
ExcluirAvalie: https://youtu.be/49oMocFYSFI
ResponderExcluirNão tem muito o que avaliar, ele acredita em Ellen White e por isso disse um monte de coisa que discordo.
ExcluirAvalie (veja todo o vídeo)\ https://drive.google.com/file/d/0Bx33UgEQ_y_MdEJ4eWtJRUpadXM/view
ResponderExcluirExcelente! O melhor vídeo do Dois Dedos dos que eu já assisti.
ExcluirFeliz 2018!
ExcluirIgualmente! =)
ExcluirAvalie (veja o vídeo todo): https://youtu.be/W7ZHTihGi4E
ResponderExcluirBom vídeo.
ExcluirEles não falaram do vessículo 19.
Excluir😞😞😞😞😞
Não seja por isso, eu explico sobre as "chaves" no meu livro "A História não contada de Pedro" (link de download na página dos livros).
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2017/04/0.html
Qual a diferença de Igreja com I maiúsculo e igreja com i minúsculo? obrigado.
ResponderExcluirQuando se fala de uma igreja enquanto denominação ou instituição no meio de uma frase (por exemplo, "fui à igreja ontem") usa-se igreja com i minúsculo, e quando se fala da Igreja enquanto comunidade universal dos crentes ou quando se vai nomear uma igreja específica (por exemplo, "a Igreja Anglicana isso; a Igreja Católica aquilo") usa-se em maiúsculo. Mas cabe ressaltar que essa diferenciação não existia no grego original, pelo simples fato de que no grego koiné não havia diferenciação de maiúsculo e minúsculo, como no nosso idioma.
ExcluirLucas vc poderia fazer um artigo completo sobre demonologia. aliás. vc conhece artigos sobre esse assunto em algum lugar?
ResponderExcluirPosso fazer sim. O mais completo que conheço na internet é esse do Sola Scriptura TT, embora eu discorde de uma ou outra coisa que eles colocam:
Excluirhttp://solascriptura-tt.org/Angelologia/AngelologiaSatanologiaDemonologia-Gilley.htm
Sou um jovem de 16 anos, católico, mas nunca acreditei em muitas coisas que a igreja ensina, como o purgatório, a veneração a Maria e santos, procissões, em dizer que Maria é a mãe de Deus(altíssimo), entre outras coisas, na Ave-Maria mesmo, não consigo falar ''Santa Maria mãe de Deus'', pois prefiro falar, ''Santa Maria mãe 'do filho' de Deus'', que acho muito mais certo.Mas apesar de tudo isso gosto de ser católico, além de que não participo de coisas católicas a não ser a missa e a adoração ao santíssimo, gosto muito de pregações protestantes, vejo muitas pela internet, mas tenho em mente que não é a igreja(instituição) que salva ninguém, mas a fé que temos em Jesus para que com ele sermos guiados pelo caminho do Pai.
ResponderExcluirAdmiro a sua maturidade em se guiar por sua própria consciência em vez da consciência dos outros (mesmo sem ser protestante).
ExcluirObrigado, por mais que eu esteja confuso sobre ainda seguir o catolicismo, e ter nascido em um lar católico, em termo de estudo, creio somente na bíblia, pois é dela que devemos tirar o que precisamos para viver agradando a Deus, e tudo o que for 'criado' fora dela, não se deve levar em conta, por que se tivesse, estaria contido em seus livros
ExcluirDe acordo.
ExcluirA igreja católica é a igreja de Cristo.O purgatório é uma crença judaica que se estendeu ao Cristianismo.Enquanto maria lendo os pais da igreja e no ultimo capitulo do livro do Historiador JND KELLY perceberá que ela era venerada pelos pais.Outra a imortalidade da alma é um dogma dos judeus e que por ela tem a possibilidade de conciencia dos santos.São cipriano,origines apelavam sempre contra os hereges a crença das orações dos santos,são jeronimo com o maior pai da igreja,santo agostinho defendia do mesmo modo.
Excluir“A igreja católica é a igreja de Cristo”
ExcluirQual Igreja Católica? A Ortodoxa? A Copta? A Romana? Explique-me. Além do mais, esse artigo acabou de derrubar esse mito de que a Igreja de Cristo é uma instituição A ou B, o que prova que você como veio correndo na caixa de comentários postar qualquer coisa sem sentido, sem sequer ler o conteúdo do post, que já refutou de antemão a sua ideia.
“O purgatório é uma crença judaica que se estendeu ao Cristianismo”
Mostre-me isso nas Escrituras judaicas ou em alguma fonte judaica autorizada como a Enciclopédia Judaica, no que diz respeito à era pré-cristã. Não preciso nem dizer que se sua “fonte” é um blog católico eu não vou nem perder tempo lendo.
“Enquanto maria lendo os pais da igreja e no ultimo capitulo do livro do Historiador JND KELLY perceberá que ela era venerada pelos pais”
Pera aí, o que acontece “enquanto Maria lendo os Pais da Igreja”? Maria está lendo os Pais da Igreja? Mas como, se Maria viveu antes dos Pais da Igreja? Você não consegue nem formular uma frase corretamente e quer que alguém aqui acredite que você leu JND Kelly em vez de apenas repetir as mesmas lorotas de blogs católicos tirados do mesmo lugar de onde “descobriu” que existe um “purgatório judaico”?
No mais, não se há problema em “venerar Maria”, desde que “venerar” esteja em seu sentido próprio de RESPEITAR (nenhum protestante ou Pai da Igreja odeia ou despreza Maria). O que tanto evangélicos como Pais da Igreja repudiavam era a ADORAÇÃO a Maria, visível mediante a prática de procissão com imagens de gesso, prostrando-se diante dessas imagens, se considerando “escravo” de Maria e a tendo como uma “medianeira das graças”, “co-redentora” e até “salvadora” na opinião de alguns santos católicos. Mostre-me algum Pai da Igreja favorável a essas práticas.
“Outra a imortalidade da alma é um dogma dos judeus e que por ela tem a possibilidade de conciencia dos santos”
Primeiro que os judeus não têm “dogma” nenhum, essa palavra nem existe na cultura judaica, e no meu livro sobre o tema eu provo que os judeus só passaram a adotar a imortalidade da alma após a diáspora, e isso no chamado período intertestamentário, como a própria Enciclopédia Judaica atesta:
“A crença de que a alma continua existindo após a decomposição do corpo é uma especulação... que não é ensinada expressamente na Sagrada Escritura... A crença na imortalidade da alma chegou aos judeus quando eles tiveram contato com o pensamento grego e principalmente através da filosofia de Platão (427 - 347 a.C.), seu principal expoente, que chegou a esse entendimento por meio dos mistérios órficos e eleusianos, que na Babilônia e no Egito se encontravam estranhamente misturados" (Enciclopédia Judaica, 1941, vol. 6, "A Imortalidade da Alma", pp. 564, 566)
Não preciso falar mais nada.
“São cipriano,origines apelavam sempre contra os hereges a crença das orações dos santos,são jeronimo com o maior pai da igreja,santo agostinho defendia do mesmo modo”
Uma coisa é acreditar que os mortos oram por nós (como os Pais da Igreja a partir de finais do século II passaram a fazer, a partir do momento em que passaram a crer na imortalidade da alma), outra coisa totalmente diferente é invocá-los para obter um milagre deles, como os católicos fazem hoje e como o Bruno Lima já refutou usando estes mesmos Pais da Igreja que você citou:
http://respostascristas.blogspot.com.br/2017/10/a-oracao-aos-santos-no-periodo-pos_19.html
http://respostascristas.blogspot.com.br/2017/10/a-oracao-aos-santos-no-periodo-pos.html
http://respostascristas.blogspot.com.br/2017/10/origenes-contra-oracao-aos-santos-e.html
http://respostascristas.blogspot.com.br/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte_17.html
Quero ressaltar que só aceitei este comentário repleto de falácias e sem nenhuma coerência e que desvia totalmente do tema do artigo em questão porque é ano novo, e nesse dia da virada costumamos ser mais pacientes e tolerantes, amanhã já não perderei mais tempo respondendo a nada que não tiver um mínimo de consistência argumentativa.
"acreditar que os mortos oram por nós (como os Pais da Igreja a partir de finais do século II passaram a fazer"
ExcluirTodos eles ou só alguns?
Esses que ele mencionou e outros mais. A crença de que quem morreu está orando por nós no mundo do além se tornou bastante comum a partir do momento em que passaram a crer em uma alma imortal que sobrevivia à morte do corpo e que está no céu. Mas a crença de que devemos invocar essas almas que de alguma forma podem nos ouvir e atender nossas súplicas para realizar milagres em nosso favor veio bem mais tarde, nenhum Pai que eu conheça ensinou isso.
ExcluirBanzoli, Adão e Eva foram salvos ou foram para o inferno? A Bíblia diz alguma coisa sobre isso?
ResponderExcluirEla não nos conta nada do que aconteceu com eles depois da expulsão do Jardim, então se eles foram salvos ou condenados (ou se um deles foi e o outro não), isso é mera especulação (saberemos apenas no dia do juízo).
ExcluirOlha isso Banzolão:
ResponderExcluirhttps://super.abril.com.br/historia/programado-para-crer/#
O engraçado é isso ser publicado na "Superinteressante", a revista mais ateísta que eu já vi. Mas o que eles dizem dessa vez é verdade, inclusive eu já discorri sobre isso no meu livro "Deus é um Delírio?":
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com.br/2015/04/nos-nascemos-ateus.html
Ola Lucas,
ResponderExcluirEm Marcos 9:38 vemos um exemplo claro de que na época de Jesus já existiam outras igrejas, a igreja que estava com Jesus (os apóstolos e seguidores) e essa outra igreja que não estava no mesmo lugar que Jesus, estava reunida em outro lugar, mais pregava sobre Jesus. E o próprio Jesus disse "quem não é contra nós, é por nós". Abraços.
Sim, essa do "quem não é contra nós é por nós" é um paulada na cara do "argumento da sucessão apostólica" (que sustenta que só pode ser igreja legítima se tiver a tal sucessão). Aquelas pessoas não estavam no grupo dos apóstolos e nem eram bem vistas pelo apóstolo João mas estavam pregando sobre Jesus mesmo assim, e este ao invés de proibi-los de pregar ou de chamá-los de "hereges" ou de preparar uma fogueira da "Santa Inquisição" para queimá-los fez justamente o oposto de tudo isso, aceitando a pregação deles e dizendo que eles estavam por eles, e não contra eles. Se pessoas sem sucessão apostólica já eram aceitas mesmo na época em que os próprios apóstolos em pessoa estavam vivos, quanto mais dois mil anos após suas mortes.
ExcluirPerfeita observação Lucas. O problema é que o catolicismo não se orienta pela Bíblia mas pelo magistério supostamente infalível que vai usar, logicamente, as idéias que melhor lhe convir.
ExcluirCristão pode fumar? Tem um limite para o uso de substâncias entorpecentes? (vinho, cerveja, cigarro)... Meus pais são cristãos e eles fumam
ResponderExcluirEntendo que fumar é pecado assim como qualquer outra coisa que esteja cientificamente comprovado que faz um mal significativo à saúde, podendo até matar a pessoa (veja por exemplo 1Ts 5:23, que fala sobre "preservar incorruptivelmente" não apenas o espírito e a alma, mas também o corpo).
ExcluirOi Lucas, no artigo da monarquia não da mais para perguntar, então perguntarei aqui: tem monarquista por ai dizendo que o brasil império seguia moldes tipo o da Inglaterra e ai era bom, e não monarquias absolutistas como os países pobres.
ResponderExcluirO imperador no Brasil tinha o chamado "Poder Moderador", o que na prática lhe dava poderes muito acima dos outros três poderes (e o Poder Moderador não existia na Inglaterra, então essa comparação é inadequada).
ExcluirLucas você conhece o teólogo Douglas Moo ? Se sim o que acha sobre ele ?alguns dizem que ele é o maior nome do Dispencacionalismo de hoje ?
ExcluirO conceito romano de igreja é de uma instituição e eles não vão abrir mão disso por mais que se prove o contrário. Admitir o contrário disso é se nivelar as demais vertentes cristãs e dogmas como o primado de Roma, o papado e outros ficariam sem sentido.
Excluir"Lucas você conhece o teólogo Douglas Moo ? Se sim o que acha sobre ele ?alguns dizem que ele é o maior nome do Dispencacionalismo de hoje ?"
ExcluirPra ser sincero eu nunca ouvi falar nesse cara.
"O conceito romano de igreja é de uma instituição e eles não vão abrir mão disso por mais que se prove o contrário. Admitir o contrário disso é se nivelar as demais vertentes cristãs e dogmas como o primado de Roma, o papado e outros ficariam sem sentido"
Concordo.
Você é convidado pra trazer sermões em sua igreja, ou em outras?
ResponderExcluirNão sou de pregar em igrejas, minha área é apologética e não pastoreamento e eu não me sinto bem falando em público para uma quantidade significativa de pessoas.
ExcluirPor causa da voz?
ExcluirNa verdade eu sempre fui tímido pra falar em público ou mesmo pra aparecer mesmo sem falar nada, isso desde que me lembro por gente, não acho que tenha muito a ver com a voz mas sim com a personalidade mesmo.
ExcluirOk.
Excluir"Na verdade eu sempre fui tímido pra falar em público ou mesmo pra aparecer mesmo sem falar nada"
ExcluirRapaz, então somos dois. Eu também sou extremamente tímido. Eu tenho uma dúvida sobre um texto da Bíblia:
"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte."
(Apocalipse 21:8)
Que tipo de timidez que é condenada aqui? Se a timidez pra falar em público estiver inclusa aqui, então eu tô lascado.
Esse tipo de timidez que a Bíblia fala e que pode levar ao inferno não é a timidez de personalidade (que é algo natural e inerente a algumas pessoas), mas a timidez no sentido de se envergonhar do evangelho, de ter "medo" da reação das pessoas e não querer pregar a verdade (não precisa ser necessariamente nos púlpitos de uma igreja). Não é à toa que de acordo com a Concordância de Strong essa palavra significa "medroso" (ou seja, alguém que tem medo, e não o oposto a uma pessoa extrovertida, como costumamos pensar quando falamos em alguém que é tímido).
ExcluirAh tá. Entendi.
ExcluirEi, Lucas, to vendo que seus artigos estão sempre atingindo os 100, 150, 200 comentários.. Como vc se sente sente tendo tanta expressividade no meio teológico? Eu nunca vi outro blog pessoal que tenha tanta visibilidade!
ResponderExcluirNa verdade isso só ocorre porque aqui eu respondo os comments de todo mundo, quase ninguém faz isso por aí, nos meus outros blogs eu não acompanho muito os comentários que recebo e só respondo de tempos em tempos, então mesmo com eles tendo um número de acessos só um pouco abaixo deste aqui os artigos tem muito menos comentários por essa razão.
ExcluirNa verdade, eu já ia comentar sobre isso: esses caras que chegam aqui e postam um milhão de links de videos um atrás do outro com "avalie, avalie, avalie, avalie"... Kkkkkk vc vê os videos um por um mesmo? Como vc aguenta ? Kkkk
ExcluirOs mais curtos eu assisto inteiro, os mais longos vejo apenas em parte - a não ser que o vídeo seja realmente muito bom e me estimule a assisti-lo inteiro :)
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=W4Dg4RPfJug
ResponderExcluirVocê acha que ele tem chance de ser o Anticristo? Ele é muito carismático e está ligado com as metas da agenda global (voltada mais para o socialismo/comunismo), além de que foi escolhido pela família Rotschild uma das mais influentes do mundo (illuminate).
O Macron é um "candidato" sim, bem como outros, mas é preciso saber se o anticristo virá nos próximos anos, porque se ele vier daqui uns 20 anos por exemplo, ou daqui 50, estaremos falando de outros "candidatos" e não mais dele. Mas se a tribulação ocorrer nesses próximos anos, acho ele um forte possível anticristo sim.
ExcluirLucas por que será que os blogs como o do Bruno e do Elisson eles só aceitam comentários ligados ao tema diferente de você?Você não pretende dar esse toque pra eles? seria importante para aumentar a credibilidade deles mesmos a se tornarem mais públicos na apologética protestante como você.
ResponderExcluirEu prefiro não me intrometer nessa questão, o blog é deles e eles sabem o que fazem, se eles preferem responder só sobre os respectivos temas é um direito deles (por comparação, a maioria dos blogs católicos apologéticos sequer tem uma área de comentários, então só deles terem já é uma grande coisa).
ExcluirLuca, a grande tribulação será ocasionada por algum evento natural (aquecimento global, escassez de água/alimentos, proliferação de doenças) ou político (guerra nuclear, convulsão social) ? Ou ambos? Ou não?
ResponderExcluirAs duas coisas atuarão juntas, mas eu entendo que um evento político dará o "start".
ExcluirFeliz Ano Novo pra você Lucas. Que Deus continue te abençoando e te dando sabedoria.
ResponderExcluirFeliz ano novo pra você também! :)
ExcluirQuem está mais próximo do reino de Deus? Muçulmanos ou católicos? Sou protestante, mas aponto para os muçulmanos. Não são idólatras. Seguem mais ao Eterno do que os católicos. São ferrenhos apoiadores do monoteísmo. Evitam conscientemente o paganismo (apesar de alguns
ResponderExcluirestudiosos apontarem a Caaba como símbolo pagão
ou o próprio nome de Allah em árabe). Muhammed pode não ter sido um verdadeiro profeta, e nem vou entrar no mérito da revelação do anjo Gabriel, mas com certeza foi um grande reformador da religião abraâmica, que pretendeu voltar às origens da fé. Noto que ele foi um grande influenciado pelos nestorianos, arianos e ebionitas. O que acha?
Eu discordo. Os muçulmanos não creem em alguns dogmas cristãos fundamentais que até os católicos creem (ex: Jesus ter morrido pelos nossos pecados e ressuscitado ao terceiro dia para a nossa justificação, a doutrina da trindade, o cânon bíblico que embora com sete livros a mais ainda assim se aproxima muito mais do que o falso Corão, etc), e pelo menos nos dias de hoje o radicalismo islâmico é incomparavelmente mais danoso que o católico (muçulmanos continuam matando até hoje, católicos já pararam há algum tempo). Eles podem não ser idólatras no sentido de adorar imagens, mas o próprio deus que adoram é um falso deus, então dá no mesmo. Podemos sim respeitar os muçulmanos moderados da mesma forma que respeitamos os católicos moderados, mas dizer que os muçulmanos em geral estão mais próximos de Deus que os católicos em geral eu creio ser um exagero, mas respeito sua opinião.
ExcluirBanzoli, o que você acha de músicas como essas? Será pecado gostar dessas músicas?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=6qkKfvKHc10&t=1935s
Desculpa mas eu não consegui escutar mais do que alguns segundos da música pra saber se é pecado ou não, é um tipo de música que não suporto, não faz meu gosto.
ExcluirOi Lucas,
ResponderExcluirEm que momento vc acha que os ímpios serão castigados?Logo após a segunda ressurreição ou em outro momento?.
Após a ressurreição vem o juízo, após o juízo vem a condenação, após o castigo vem a morte.
ExcluirMas após a ressurreição Satanás não sairá a enganar as nações,reunirá os ímpios para a batalha contra a cidade santa?.
ExcluirQual parte do "após o juízo" você perdeu?
ExcluirÉ que na minha mente quando cada um for julgado(ou seja após o juízo)eles serão levados ao Geena para ficar sendo castigados neste local.
ExcluirLogo,se eles foram condenados e estão no geena pagando os pecados como podem ao mesmo tempo se reunirem pra uma batalha?.
ExcluirMas não vai ser "ao mesmo tempo", são momentos diferentes, o castigo no geena e a batalha final.
ExcluirPS: tomara que você não seja o mesmo anônimo que fez o comentário estúpido abaixo poucos minutos após o seu comment acima, se não foi me perdoe, pois eu pensei que era.
Ok.Eu sou aniquilacionista como vc.Na sua opinião o que vem primeiro?
ExcluirPela lógica eu acho que vem primeiro a batalha final depois o castigo.
ExcluirPrimeiro Satanás engana essa multidão e as ajunta após a ressurreição, depois do fracasso da batalha final ocorre o juízo final, a condenação, o castigo e a morte (essa é a sequência narrada no capítulo 20). Mas uma vez que sabemos que o Apocalipse não segue um rigor necessariamente cronológico, é possível se pensar numa ordem diferente de: (a) ressurreição; (b) juízo; (c) castigo; (d) rebelião; (e) eliminação.
ExcluirLucas,mas numa ordem diferente o juízo fica comprometido,pensa bem:As pessoas são castigadas no Geena junto com Satanás,pagam tudo,saem de lá junto com Satanás e se reúnem para atacar o arraial dos santos,logo eles estão pecando novamente,aí eles teriam que passar por um novo juízo porque pelo que eu entendo todos vão pagar até o último centavo.
ExcluirTem razão, faz sentido o que você disse. A não ser que neste caso o juízo fosse a própria aniquilação.
ExcluirAí está Banzoli. Essa refutação serve pra você, que também defendo essa heresia, de que essas almas são sangue. Interpretação horrível essa de vocês.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=-cVLMhXdpfY
Você é retardado ou apenas desonesto? Quando foi que eu disse que as almas de Apocalipse 6 são sangue? Aqui está o meu estudo sobre a passagem em questão, tenha a desfaçatez de lê-lo e me indique a parte exata em que eu digo que as almas dali são sangue:
Excluirhttp://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2012/12/as-almas-debaixo-do-altar.html
É tanta vigarice e sem-vergonhice de gente idiota que acha que "refutou o Banzoli" que me dá asco. Não leem porcaria nenhuma da argumentação, mas mesmo assim se acham no direito de dizer que "refutaram" alguma coisa porque acharam um vídeo por aí no youtube comentando sobre algo que eu nunca disse, e pior ainda, vem postar aqui do alto de sua arrogância como se tivesse "acabado" comigo. Não sei se é pra rir ou pra chorar. Você não tem vergonha na cara não? É por culpa de gente ralé como você que o imortalismo perde cada vez mais credibilidade e adeptos no mundo todo.
Lucas quero te desejar que a sua vida seja repleta de paz,fé,alegria, prosperidade e realizações neste ano que se anuncia.FELIZ 2018!
ResponderExcluirObrigado, desejo-lhe o mesmo, feliz 2018! =)
ExcluirE aí ? Não vai dar sua opinião sobre a Torah e o holocausto? Sua opinião é importante.
ResponderExcluirEu respondi onde você fez a pergunta (não foi neste artigo, e sim no outro):
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/12/as-portas-do-inferno-nao-prevalecerao-e.html?showComment=1514748427699#c4868511524876781144
Pô, muito grato! Deus te abençoe. Feliz 2018!
ExcluirDeus lhe abençoe igualmente e feliz 2018 :)
ExcluirLucas o que podemos fazer para frear essas proliferação no youtuberes católicos que a cada dia estão crescendo cada vez mais no qual eles estão mais audaciosos para atacar o protestantismo de todas as formas que a até muitos ditos evangélicos de tanto ouvirem e verem esses canais estão se convertendo ao catolicismo. O que é preciso fazer para nós protestantes mudar esse cenário?Infelizmente eles querem a restauração de um estado totalitário católico...precisamos reagir senão será tarde demais.
ResponderExcluirÉ aquela coisa que o Martin Luther King dizia: "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons". Apologistas católicos radicais e fanáticos sentem muito mais vontade de "gritar ao mundo" as maluquices que pensam do que um cristão moderado e de bom senso sente vontade de refutar essas aberrações, por isso parece que o mal sempre cresce. Mas o problema não é o grito dos maus, não é o radicalismo pró-Inquisição, cruzadas e todos os tipos de vilipêndio e atentado contra a vida e a dignidade humana vinda desses terroristas travestidos de apologistas católicos, isso é apenas o que os maus sempre fizeram desde o início da raça humana. O verdadeiro mau consiste nos bons ficarem quietos, cruzarem os braços e não falarem um pio contra essas atrocidades morais. Eu tento fazer a minha parte com este singelo e modesto blog, outros também tentam fazer a parte deles, mas a esmagadora maioria prefere literalmente não fazer NADA e esperar que as coisas se solucionem um passe de mágica. Aí que é difícil.
ExcluirConcordo com você Lucas, mas minha opinião não há motivos pra pânico não. O catolicismo está fazendo o que sempre fez: crescer às custas de mentiras. Eles estão fazendo o que lhe cabe: anunciar mentiras maquiadas de verdade. Lógico que não devemos ficar passivos. Vamos anunciar o Evangelho de Cristo. Quem convence do pecado é o Espírito Santo. Nada de rivalidades ou violencia. Vamos fazer o que fez o profeta Elias: se Deus for católico, serem católicos. Agora, sem querer ser arrogante, mas não precisa de muito esforço intelectual pra perceber quem está com a verdade. Jesus ensinou que é pelos frutos que se conhece a árvore. Olhemos para o passado da ICAR e teremos a resposta.
ExcluirFeliz 2018 Lucas!
ResponderExcluirFeliz 2018 pra vc tbm!
ExcluirFeliz 2018 Banzolão :)
ResponderExcluirPra você também :)
ExcluirLucas o que acha desse cantor e pastor presbiteriano?https://www.youtube.com/watch?v=_V7-UPsduA8.
ResponderExcluirEu até achei que ele canta bem, mas o estilo de música não é bem o que eu curto ouvir.
ExcluirOs astronautas vieram com mais uma lorota sobre Agostinho, dizendo que ele acredita que os concílios são infalíveis.. kkkkk tem como vc comentar o último texto dos "apologistas"?
ResponderExcluirabçs Feliz 2018
Alguém ainda lê essa porcaria? kkkkk
ExcluirOs caras não conseguem decidir nem entre eles mesmos sobre a "infalibilidade" de um concílio ecumênico que ocorreu há apenas algumas décadas atrás (Vaticano II), e ainda querem decidir infalivelmente o que Agostinho acreditava há mais de um milênio meio. É rir pra não chorar.