A terrível, monstruosa e abominável "Inquisição Protestante"

(Imagem do monge rebelado pregando as teses da inquisição protestante)

Revisionismo histórico é quando um bando de sem vergonhas tenta desesperadamente mudar aquilo que está consumado perante a história mundial, mediante truques baixos e uma nova literatura formada especificamente para este objetivo. Existem, por exemplo, revisionistas nazistas, que são os “historiadores” que tentam dizer hoje que o holocausto judeu nunca aconteceu, ou que, se aconteceu, não morreu quase ninguém. Um certo Porcão que detesta o povo israelita mantém este ponto de vista inescrupuloso, assim como outros dementes por todo o mundo, inclusive alguns de batina.

No caso do catolicismo, a tentativa consiste, primeiramente, em negar absolutamente tudo o que os livros de história, os livros escolares, os historiadores do passado, a opinião popular e acadêmica, enfim, o que todos afirmaram por séculos sobre a inquisição católica. Como eles estão desesperados, perdendo fieis até para a Seicho-No-Ie e para a Umbanda, decidiram revisar tudo o que já foi escrito até então sobre inquisição para “concluir” que ela nunca existiu, ou então que nunca torturou ninguém, ou que matou meia dúzia de gatos pingados. Ou seja: a mesma estratégia dos neo-nazistas.

Mas a apologética católica, mentirosa como sempre, não se contenta apenas em negar os horrores da inquisição real. Nos últimos anos, alguns lunáticos foram além, chegando até mesmo a inventar uma monstruosa e abominável “inquisição protestante”(!), essa sim uma inquisição de verdade, terrível, assombrosa, que matava um tantão de gente, e que por alguma razão misteriosa nunca constou nos livros de história, embora curiosamente pipoque de montão nos blogs católicos. É como se um nazista, não satisfeito em negar o holocausto nazista, ainda dissesse que o “verdadeiro” holocausto foi dos judeus matando milhões de nazistas...

Sem ter conta do senso do ridículo, os picaretas ainda conseguem iludir um punhado de zumbis bitolados que tem horror aos livros de história e que, em vez de lê-los, prefere ver videozinhos do padre Gargamel Paulo Ricardo ou do Paulo Porcão (ou pior ainda, ler o Fakenando Nascimento). Alguns chegam a descer mais ainda, ao ponto de se basear em artigos de um astronauta católico.

O que eles chamam de “inquisição protestante”, na verdade, jamais foi uma inquisição e muito menos tinha este nome. Trata-se de alguns eventos isolados sem nenhuma conexão entre si, que os vigaristas juntam em um artigo tosco e tentam relacionar todos eles a uma fantasmagórica e lendária “inquisição protestante”. De todos os casos citados, o que é sempre o mais referido em 99% das vezes é o da guerra dos camponeses, em que Lutero teria sido responsável pelo assassinato de 30 mil camponeses. Daí concluem que Lutero criou uma “inquisição” para matar os pobres camponeses indefesos...

O livro que todos eles citam (um copiando do outro), mas que nenhum deles leu, é a “História Universal”, de Veit Valentin. Por coincidência, encontrei este livro na biblioteca enquanto procurava por mais livros sobre Idade Média, Cruzadas e Reforma Protestante. Passei essa última semana lendo os dois volumes e vi, como já era de se esperar, a forma com que os embusteiros sem caráter tiraram totalmente do contexto as palavras de Valentin e todo o contexto que envolve a guerra dos camponeses. Irei deixar para comentar especificamente sobre este livro deturpado pelos apologistas católicos em um artigo dos próximos dias, e aqui me limitarei apenas a mostrar o que o autor diz sobre essa tal “inquisição” protestante.

A citação de Valentin que eles tiram do contexto e que é repetida à exaustão pelos blogs católicos é a seguinte:

“Infrutíferos, que Münzer crescia, pôs-se ao lado das autoridades e descarregou como uma bomba o seu escrito... Um documento de inclemência e de ódio, só compreensível como uma arma de combate contra o diabo, que Lutero via em Münzer e nos seus... Sufocaram a revolução dos camponeses com crueldade que mesmo naqueles rudes tempos causou horror. O furor, as torturas, as violências e as batalhas, pareciam que não teriam mais fim; pelo menos 30.000 camponeses perderam a vida”

O catoleigo sem instrução e sem conhecimento histórico que lê uma citação como essa, cheia de reticências, cortes e totalmente pincelada, pensa que o Lutero malvadão mandou matar 30.000 camponeses indefesos, que, pobrezinhos, nada estavam fazendo de errado e nada podiam fazer para se defender dessa monstruosa “inquisição protestante” armada pelo monge rebelado filho da serpente...

O que os vigaristas escondem é que o próprio Valentin, ao longo de todo o livro, faz questão de ressaltar que estes camponeses eram revolucionários arruaceiros, saqueadores, que destruíam tudo por onde passavam e que ameaçavam matar bem mais gente para levar adiante aquela que seria a primeira revolução da história, se não tivesse sido repelida pelo Estado. O autor em questão afirma:

“Em Zurickan surgiu uma corrente profética mística que se propagou até Wittenberg provocando tumultos e fervores fanáticos e degenerando numa lamentável e estúpida fúria iconoclasta. Movimentos semelhantes, verificaram-se em muitas outras localidades. Lutero tinha horror a esse proselitismo, nada lhe repugnava mais do que a multidão enfurecida e sequiosa de destruição[1]

Quem assistiu ao filme de Lutero deve se lembrar desta parte. Os camponeses revoltados, até aquele momento simpatizantes de Lutero, tumultuavam, saqueavam e destruíam tudo o que viam pela frente, sendo severamente repreendidos pelo próprio Lutero, que fez questão de mostrar que não era a favor deste movimento e que o repugnava. Mas os camponeses furiosos não queriam saber da opinião de Lutero, e continuavam fazendo suas bandidagens por onde passavam. Veit escreve:

“Bastilhas e mosteiros foram demolidos por eles, os bens monásticos divididos, o nobre dali por diante teria de viver como o camponês, a proteção do núcleo de seu patrimônio ficava a cargo de um ‘conselho rural’. Pior foi a destruição de preciosos monumentos eclesiásticos, tesouros de arte e bibliotecas; execráveis foram os maus tratos e o escárnio a que se submeteram os padres, monges e freiras”[2]

Como vemos, estes camponeses extremistas, muito diferente do que os apologistas católicos mentirosos tentam nos passar, não eram pessoas pacíficas e amigáveis que foram repelidas pela força do Estado em função de uma suposta “inquisição protestante”. Muito pelo contrário: eram bandidos travestidos de “revolucionários”, sobre os quais Valentin diz que lutavam por “um comunismo elementar de subsistência”[3]. Eram um MST numa versão muito mais agressiva, extremista e radical. Valentin deixa claro que Lutero era totalmente contra o que eles vinham fazendo:

“A Lutero desagradavam profundamente todas essas coisas. Seu reino não era deste mundo; realmente importante para ele só podia ser a eternidade; se o temporal queria impor-se assim não o toleraria. E dirigiu-se como conciliador a ambas as partes; atirou-se, impávido como sempre, ao encontro do aniquilamento, tentando conciliar. Quando viu que seus esforços eram infrutíferos, que Münzer crescia, pôs-se ao lado das autoridades e descarregou como uma bomba o seu escrito: ‘Contra os bandos de camponeses assassinos e ladrões’”[4]

Ou seja: mesmo vendo que os camponeses eram radicais, extremistas, revolucionários e que representavam uma ameaça real à segurança da nação, ele ainda fez questão de tentar primeiro pelas vias conciliatórias, tentando convencê-los a parar com a bandidagem. Mas ele não conseguiu. Os camponeses revoltados eram intransigentes e estavam absolutamente determinados a levar a cabo a “revolução”. Só depois que Lutero viu que não tinha como se omitir e muito menos como convencer os camponeses a mudar de atitude, é que ele escreve sua obra em que defende que o poder civil faça uso da força para reprimi-los.

Mesmo assim, Valentin é claro em dizer que os príncipes não fizeram a matança por causa de Lutero, porque, de uma forma ou de outra, eles iriam defender seu território contra a revolta:

“E afinal os príncipes, os nobres, a Liga Suábia não precisavam das advertências luteranas para se defenderem. Sufocaram a revolução dos camponeses com uma crueldade que mesmo naqueles rudes tempos causou horror...”[5]

Só um asno sem cérebro acredita mesmo que os príncipes do Estado, vendo seus territórios sendo conquistados, seus patrimônios sendo depredados e a vida deles e de suas famílias sendo colocadas em risco, mesmo assim não matariam ninguém se não fosse pelo Lutero malvadão escrever um livro em que defende essa atitude...

Na posição em que Lutero se encontrava, ele não podia ser omisso. Ele tinha duas opções: ou ficava do lado dos camponeses, ou ficava do lado do Estado. Se ele ficasse do lado do Estado, não teria como combater um exército gigante de camponeses revoltados com flores nas mãos, da mesma forma que não dá para vencer os terroristas do ISIS com balas de borracha. Em uma luta corpo-a-corpo, é matar ou morrer.

Naquelas condições, Lutero escolheu a primeira opção. O único erro do Estado foi ter usado uma força excessiva, praticando tortura (de acordo com o que diz Valentin). Mas Lutero em momento nenhum disse para torturar os camponeses, apenas para defender o território e matar em um contexto de guerra. E vale ressaltar, mais uma vez, que o próprio Valentin disse que a opinião de Lutero foi irrelevante. Os príncipes iriam defender seu território independentemente da opinião de Lutero.

Alguém poderia ainda sugerir que seria melhor que Lutero tivesse ficado ao lado dos camponeses, então. É o que os apologistas católicos, que não entendem porcaria nenhuma do que estava acontecendo, parecem sugerir. No entanto, a história nos mostra as consequencias catastróficas de uma revolução comunista. Essas revoluções já mataram mais de 100 milhões no mundo, dados extraídos do “Livro Negro do Comunismo”, e continuam matando até hoje. Junto a isso, o comunismo sempre trouxe consigo profunda decadência econômica, favorecendo com isso regimes ditatoriais, trabalhos forçados e outros milhões que morrem de fome.

Ou seja: por pior que possa ter sido a morte de 30 mil arruaceiros revolucionários, pode apostar que seria muito pior se o contrário tivesse ocorrido, isto é, se os revolucionários tivessem ganhado a guerra e implantassem um regime comunista naquele lugar. Não apenas um tanto muito maior de pessoas morreria, como também acarretaria em uma enorme crise econômica por toda a Alemanha, que muito dificilmente seria a potência mundial que é hoje. Gerações após gerações viveriam na miséria, na fome e no caos. Isso sem falar no fato óbvio de que uma revolução bem sucedida dos camponeses alemães iria suscitar novas revoluções no resto do mundo; afinal, os demais camponeses iriam criar esperanças de sucesso ao ver as conquistas do outro, o que resultaria em mais banho de sangue.

Valentin não diz quantos camponeses estavam lutando, mas outro historiador, David Christie-Murray, diz que eram 300 mil(!), um exército enorme para os padrões da época, muito superior a qualquer cruzada católica em direção à Terra Santa. Um exército de 300 mil revolucionários baderneiros era um potencial para um baita estrago na Europa, se tivessem vencido a guerra. Se isso tivesse acontecido, Lutero seria hoje responsabilizado pelos católicos por ser o primeiro “revolucionário”, ou seja, por ser o primeiro líder da primeira grande revolução bem-sucedida no planeta. Mas como ocorreu o inverso, Lutero é culpado mesmo assim: mas por ter ficado contra os camponeses!

Para os apologistas católicos, Lutero seria culpado de um jeito ou do outro. Ele sempre tem que estar errado sobre tudo. Se ficasse do lado dos camponeses, seria o culpado pela morte dos civis inocentes que não escapariam das mãos dos revolucionários. Por ter ficado do lado oposto, passou a ser o culpado pela morte dos camponeses assassinos que tocavam o terror na Alemanha, mas que mesmo assim são descritos da forma mais bonitinha possível pelos apologistas católicos, que pensam que Lutero mandou matar pobres inocentes indefesos em um contexto de paz e amor...

Valentin descreve esses camponeses bonzinhos da apologética católica de “comunistas-terroristas”:

“Em Münster na Westfália ocorreu uma série de movimentos espirituais: oposição rústico-burguesa, agitação apocalíptica. Surgiu o Estado anabatista, notável pelo fanatismo quanto à fé e ambição de poder terreno, uma temerária tentativa de criar na grande família uma nova sociedade comunista-terrorista. Todos os vizinhos coligaram-se contra essa revolução fantástica e prepararam um fim horrível aos seus prosélitos e líderes, o ‘rei’ João de Leiden na sua frente”[6]

E a prova mais clara de que o próprio Valentin não culpava Lutero por este episódio está nas próprias descrições do autor sobre o reformador protestante. Ele escreve sobre o “monge rebelado”:

“Sua influência crescia, todos lhe pressentiam a superioridade não só no saber, e na consciência, como no caráter. O caráter alemão personificado em ação, genuíno, desprendido, espiritual, sobretudo moralmente seguro de si, impregnado do sentimento nacional, estava concentrado nele humana e espontaneamente e por isso mesmo mais arrebatador”[7]

E também:

“Lutero, este verdadeiro alemão, é, num sentido elevado, digno de estima. Nele cascateava caudalosa a torrente de Deus; nisto foi único, não tendo tido sucessores”[8]

E também:

“O luteranismo conservou sempre algo de quietista; era, se não um isolamento monástico do mundo, um isolamento do grande no pequeno mundo, um renunciar às lutas políticas históricas para entregar-se ao tranquilo convívio de todos os dias com os seus pequenos e agradáveis prazeres”[9]

Quem é, em sã consciência, que, conhecendo a história de um bêbado malvadão que mandou matar na “inquisição protestante” 30.000 camponeses inocentes bonzinhos que não fizeram nada de errado, ainda assim o descreve como sendo um exemplo no caráter, genuíno, espiritual, “verdadeiro alemão”, digno de estima, que estava sob a torrente de Deus, e cuja vertente religiosa era “quietista” e renunciava às lutas políticas para ter um convício tranquilo e pacífico com todas as pessoas? Está óbvio que os canalhas da apologética católica estão distorcendo grosseiramente as palavras de Veit Valentin, de forma sorrateira e criminosa, esperando que ninguém leia o livro referenciado para desmascará-los.

Em suma, o autor citado pelos apologistas católicos para embasar uma suposta “inquisição protestante”:

Nunca descreveu a guerra dos camponeses como sendo uma “inquisição”, muito menos protestante.

Nunca disse qualquer coisa sobre aquilo ser fruto de intolerância religiosa (os camponeses eram, inclusive, simpatizantes de Lutero, que tentava convencê-los na base do diálogo a deixar a bandidagem).

Nunca retratou esses camponeses como “inocentes”. Ao contrário: disse que eram bandidos, saqueadores, que depredavam as igrejas, quebravam as imagens, destruíam as bibliotecas e tentavam criar uma «nova sociedade comunista-terrorista»!

Nunca disse que Lutero foi o “responsável” pela morte dos camponeses no campo de batalha. Ao contrário, disse que a opinião de Lutero era irrelevante, porque de qualquer forma os príncipes iriam defender seus territórios assim mesmo.

Nunca disse que Lutero cometeu um erro ao ficar do lado do poder civil e contra os camponeses revolucionários. Ao contrário, ressaltou que Lutero era um exemplo de caráter, genuíno, espiritual e digno de estima.

Essa, amigos, foi a terrível, monstruosa e abominável “inquisição protestante”, inventada diretamente pelos lunáticos da apologética católica.

Agora já podemos voltar a falar da inquisição católica, ou seja, a que existiu. Para o lixo o revisionismo mentiroso.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,


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[1] VALENTIN, Veit. História Universal – Tomo II. 6ª ed. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1961, p. 259.
[2] ibid, p. 263.
[3] ibid, p. 264.
[4] ibid, p. 264.
[5] ibid, p. 265.
[6] ibid, p. 275.
[7] ibid, p. 252.
[8] ibid, p. 274.
[9] ibid, p. 278.

Comentários

  1. Lucas, você já viu os quatros filmes que falam sobre Lutero ou só o de 2003 ?

    Queria achar um contando a história do João Calvino, mas só encontrei do Lutero, John Wycliffe e Jan Huss. :(

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    1. Só vi o de 2003. Particularmente não sou fã de filmes que retratam algum personagem histórico, eles geralmente deturpam muito da história e depois quando vamos estudar a história real ficamos com aquela imagem distorcida na cabeça (do filme). Embora o de Lutero eles tenham zelado por uma proximidade com a realidade.

      Também não conheço nenhum filme sobre Calvino :(

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    2. Pois é, as produtoras dos filmes não foram predestinadas há fazerem filme sobre ele. :/

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  2. Lucas, sobre a suposta inquisição protestante e os anabatistas, é verdade o que diz este site: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/inquisicao-protestante

    ?

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    1. Pura calúnia. Os anabatistas não foram combatidos por "questões doutrinárias", como o vagabundo que escreveu o artigo alega. Eles tinham até uma correspondência doutrinária bastante grande com os princípios da Reforma, muitíssimo maior do que a dos próprios católicos. Eles foram combatidos porque, com Valentin escreve na citação que eu passei no artigo, eram violentos, arruaceiros, destruidores do patrimônio público, revolucionários que pretendiam criar uma «nova sociedade comunista-terrorista».

      Não teve nada de perseguição religiosa, como a Igreja Católica tinha através da inquisição contra os valdenses e da cruzada contra os albigenses. NÃO EXISTIA um equivalente protestante à inquisição católica, que tinha como finalidade torturar e/ou matar aqueles que tinham opiniões doutrinárias divergentes de Roma, independentemente de qualquer aspecto social.

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    2. Os anabatistas são os mesmos 30 mil camponeses mortos, é isso né?

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    3. Não só esses, existiam outros que não foram mortos nesta ocasião mas que faziam arruaça em outros lugares.

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    4. Lucas mas os anabatistas não eram um movimento extremante pacifista? Foi isso q li a respeito e vi nos filmes...

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    5. Existiam vários grupos de anabatistas, nem todos eram iguais, mas muitos eram violentos sim. Talvez você esteja confundindo com os valdenses ou os morávios, estes sim eram extremamente pacíficos.

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  3. Muito bom artigo lucas.Continue sempre fazendo esse ótimo trabalho em desmascarar a apologetica católica.

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  4. Tu poderia fazer um artigo sobre João Calvino e a Intercessão dos santos ? Mas não precisa ser esse ano. rs

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    1. Vou ver o que posso fazer a respeito, grato pela sugestão.

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  5. Eu debatia com o F Nascimento na MSR na época do extinto Orkut. O assunto era inquisição católica. Num dado momento ele disparou:

    " ... Foram apenas dez mortes de protestantes, mesmo assim por maus católicos. A igreja não teve nada a ver com isso".

    É um mentiroso crônico. Não tem cura!

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    1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Esse cara deve escrever direto do hospício!

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  6. http://www.oexgay.com/2014/05/vomite-os-seus-pecados.html?m=1

    Lucas, esse texto é realmente extraído de um de seus livros?
    Ficou parecendo que o testemunho e seu.

    Não precisa publicar o meu comentário.
    É só para seu conhecimento.
    Abraços.

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    1. Não, ele só citou um trecho do meu livro antigo, que aliás nem era sobre homossexualidade mas também pode se aplicar a isso. Eu não conhecia o site dele, aliás. Depois de citar aquele trecho do meu livro tem um tracinho e um asterisco em vermelho que é a parte em que ele fala (não é mais citação do meu livro). Como eu dou permissão para qualquer um postar os artigos do meu site onde quiser, muitos citam trechos dos meus artigos ou livros e eu nem fico sabendo. Soube desse agora, apenas.

      P.S: nunca fui gay, só para constar =)

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  7. Celular - R$ 550,00

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    Ver o Lucas Banzoli DEMOLIR as mentiras de canalhas revisionistas - NÃO TEM PREÇO.

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  8. Lucas, estive discutindo com um amigo católico praticante e ele levantou a questão de Miguel de servert que foi queimado em Genebra por influência de Calvino e ele apontava tamém a "inquisição calvinista " poderia comentar isso ?

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    1. De fato, Serveto foi morto sob a condescendência de Calvino, mas isso não é o mesmo que "inquisição" protestante. Se para qualquer morte particular há uma "inquisição" por detrás, então inquisições existem em todo lugar até hoje...

      A verdade é que em toda a história do protestantismo apenas um único homem morreu POR QUESTÃO DE HERESIA, enquanto no catolicismo romano os dados apontam pelo menos dois ou três milhões que morreram por serem "infieis". Não tem como se colocar numa balança 1 contra 3 milhões, eu acho.

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    2. Sobre o caso Serveto, recomendo o artigo abaixo:

      http://www.mackenzie.br/7035.html

      Como o Lucas bem disse, concluir que houve uma inquisição protestante a partir deste caso é falacioso. Para se provar que houve um instituto como a inquisição no meio protestante, os romanistas teriam que demonstrar que havia um tribunal religioso protestante, operando segundo uma lei canônica protestante que inquiria hereges. É importante notar que a execução de Serveto levantou os protestos de muitos protestantes, e nenhum protestante hoje diria que a execução foi correta, diferente de muitos romanistas que defendem a inquisição.

      O proeminente historiador católico Paul Johnson diz:

      "Os Estados protestantes tendem a ser os principais beneficiários desta série internacional de movimentos religiosos. Eles poderiam ter uma religião oficial, mas tendem a ser mais tolerantes. Raramente empreendiam perseguição sistemática. Não havia neles o equivalente a inquisição. Eles não eram clericalistas. Permitiam que os livros circulassem com mais liberdade. Não abusavam o comercio com o direito canônico. Eles aceitaram a religião "privada" e colocaram o casamento e a família, no meio da mesma. Portanto, melhor se harmonizavam em uma comunidade capitalista. Em última análise, as sociedades protestantes apareceram para alcançar muito mais sucesso do que a católica, na medida que se desenvolvia o sistema capitalista. Esta questão já foi observado em 1804 por Charles de Viller em seu Charles de Viller en su Essai sur l'esprit et l'influence de la réformation de Luther".(Paul Johnson, A History of Christianity, pag 282-283. Traducão: Aníbal Leal e Fernando Mateo, Edição 1: Setembto 2010)"
      É consenso entre os historiadores que os países protestantes eram mais livres que os países católicos. Porém, os países protestantes no período pós-reforma não eram estados laicos com ampla liberdade religiosa. A Reforma surgiu em meio à cosmovisão católica de mundo, no qual era moralmente correto punir e perseguir pessoas por heresia. Levou certo tempo para que muitos protestantes abandonassem estas ideias. No entanto, mesmo que talvez inconscientemente, os reformadores defenderam ideias que seriam sementes do nosso moderno estado laico e dos ideais de liberdade religiosa. Tanto é que os países protestantes evoluíram muito mais rápidos nestas questões. Enquanto os EUA, sendo um país de maioria protestante, desfrutava de ampla liberdade religiosa, vemos a Igreja Romana até o fim do séc. XIX condenando a liberdade de religião, de consciência e culto. Algo que só vai mudar tão tarde quanto no Concílio Vaticano II.

      Um católico coerente com a tradição de sua Igreja deveria ser contra a liberdade de culto, o estado laico. Não por acaso, é comum ver católicos tradicionalistas defendendo algo semelhante a uma teocracia católica, isso quando não defendem o retorno da inquisição.

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    3. (cont..)

      Vejamos o que diz Geoffrey Blainey:

      “A cultura ocidental muda de século para século. Mas, na cultura que temos hoje, penso que o cristianismo - EM ESPECIAL O PROTESTANTISMO DO SÉCULO XVI - ainda tem traços bastante presentes. A religião teve grande influência sobre a lenta ascensão da democracia. A declaração feita pelo apóstolo Paulo de que todas as almas têm o mesmo valor para Deus contribuiu para a configuração democracia moderna, ASSIM COMO A DECISÃO DE UMA PARCELA DO PROTESTANTISMO QUE, DESOBEDECENDO AO PAPA E AO BISPO, CONFERIU PODER À CONGREGAÇÃO REUNIDA AOS DOMINGOS. A religião também teve peso decisivo na educação das massas - meninos e meninas precisavam aprender a ler para ler a Bíblia. Além disso, contribuiu para a ideia de amor ao próximo e a ênfase na justiça. Você pode argumentar que a cultura ocidental não é muito justa. Mas, dentro de uma perspectiva histórica, ela é, sim. Por exemplo, nós hoje não toleramos a escravidão. CRISTÃOS, PRINCIPALMENTE OS EVANGÉLICOS, FIZERAM MAIS QUE QUALQUER OUTRO GRUPO - AS EXCEÇÕES SÃO VÁRIAS - PELA ABOLIÇÃO DO MERCADO ESCRAVO. Eles levaram um longo tempo para fazer isso, mas fizeram.”

      http://veja.abril.com.br/noticia/entretenimento/o-cristianismo-nosso-de-cada-dia/

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    4. Exato... comparar um caso isolado com uma perseguição sistemática é típico de apologistas católicos inexperientes mesmo. E nós não nos orgulhamos do que Calvino fez com Serveto, diferentemente de vários católicos, que se orgulham da inquisição ter ceifado a vida de milhões e ainda querem que ela volte hoje.

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  9. Querendo livrar a cara do Lutero????? Não é mais necessário ela ainda habita as profundezas do inferno!

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    1. Obrigado pelo seu comentário erudito, intelectual e esclarecido, que muito acrescenta ao artigo, já que demonstra na prática como funciona a mente de um zumbi tridentino.

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  10. Excelente texto, já estou cansado de ver um zumbi sempre batendo na mesma tecla e quando mostro seu site já vem a desculpa de sempre "como posso confiar num cara que nem sei quem é" (ataque ad hominem, aprendi com o irmão kk), gentilmente lembro que não é pra focar no irmão, mas na refutação, mas pelo que vejo, é mais fácil fazer um churrasco com gelo do que eles aceitarem que estão errados
    Ricardo Soares

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    1. O ad hominem é o último suspiro desesperado de quem já não tem argumento nenhum...

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  11. http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/idade-media/inquisicao/853-a-inquisicao-protestante-pelo-historiador-protestante-philip-schaff

    Que achas, Banzoli?

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    1. Mesmo com tantas "perseguições" dos "protestantes malvados", o historiador católico Paul Johnson afirma:

      "Os Estados protestantes tendem a ser os principais beneficiários desta série internacional de movimentos religiosos. Eles poderiam ter uma religião oficial, mas tendem a ser mais tolerantes. Raramente empreendiam perseguição sistemática. Não havia neles o equivalente a inquisição. Eles não eram clericalistas. Permitiam que os livros circulassem com mais liberdade. Não abusavam o comercio com o direito canônico. Eles aceitaram a religião "privada" e colocaram o casamento e a família, no meio da mesma. Portanto, melhor se harmonizavam em uma comunidade capitalista. Em última análise, as sociedades protestantes apareceram para alcançar muito mais sucesso do que a católica, na medida que se desenvolvia o sistema capitalista. Esta questão já foi observado em 1804 por Charles de Viller em seu Charles de Viller en su Essai sur l'esprit et l'influence de la réformation de Luther" (Paul Johnson, A History of Christianity, pag 282-283. Traducão: Aníbal Leal e Fernando Mateo, Edição 1: Setembro 2010)

      Ou seja, mesmo havendo perseguições, isso ainda não era NADA em comparado com o que os católicos faziam. Daí já dá pra entender o que os católicos faziam na época...

      O católico retardado ainda coloca o termo "inquisição" na boca de Schaff, sendo que o próprio Schaff nunca disse que existiu uma INQUISIÇÃO protestante, só disse que existiam certas perseguições. Para este retardado mental, qualquer perseguição já é automaticamente uma "inquisição", o doente deve achar que os nazistas também tinha inquisição, os comunistas tinham inquisição, os fascistas tinham inquisição, até as torcidas organziadas que se matam de vez em quando devem ter uma "inquisição"! Gente assim é desprezível, não sabe o que lê e ainda coloca palavras na boca dos historiadores.

      E de onde ele tirou que Schaff é "anti-católico"? kkkkk essa é boa. Só por ser protestante virou "anti-católico", coisa que Schaff jamais foi.

      Para terminar, essas "perseguições" dos "protestantes malvados" que ele tanto fala, com exceção do caso de Serveto na Genebra de Calvino, foram reações DO ESTADO contra vândalos anabatistas que estavam querendo criar uma "sociedade comunista-terrorista", como mostrei neste artigo. Ou seja, ninguém estava perseguindo eles POR HERESIA, se fosse assim não estariam perseguindo anabatistas e sim católicos que estavam muito mais distantes na doutrina do que os anabatistas, eles estavam perseguindo pela única e simples razão de que esses anabatistas eram radicais revolucionários que queriam tomar o poder pela força e por isso precisaram ser reprimidos. NÃO ERA POR HERESIA, NÃO ERA POR INTOLERÂNCIA RELIGIOSA, era por caráter totalmente político, como eu mostrei neste próprio artigo.

      Engraçado que o animal que postou o artigo considera a "inquisição" protestante inventada por ele como uma coisa terrível, abominável, intolerante, mas a inquisição católica (ou seja, a que existiu, e a que perseguia de verdade por RAZÕES RELIGIOSAS) essa sim foi boazinha, foi do bem, ajudou a civilização a chegar a "paz" e ao "progresso" kkkkkkkk gente que é escória não tem o que fazer, tem é que mandar internar num hospício de uma vez, o mesmo lugar de onde ele fugiu.

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    2. Não vai postar meu comentário com o artigo sobre a citação de Paul Johnson? Ou vai preparar uma resposta em forma de artigo?

      Caso não tenha chegado o artigo, taí:

      http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/idade-media/inquisicao/859-o-historiador-catolico-paul-johnson-e-a-inquisicao-protestante

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    3. O artigo em questão é a prova de como o analfabetismo funcional é um problema no Brasil. O cara lê o texto do Johnson onde ele diz que NÃO EXISTIA NOS PAÍSES PROTESTANTES O EQUIVALENTE À INQUISIÇÃO, e conclui que o autor acreditava na existência de uma Inquisição protestante! Eu não sei se o problema é só o analfabetismo, ou se é a demência mesmo. Pura desonestidade intelectual.

      Uma coisa é dizer que houve certas perseguições em países protestantes - em quantidade infinitamente inferior à presente nos países católicos - outra coisa totalmente diferente é dizer que existiu uma INQUISIÇÃO nos países protestantes. Inquisição era o nome de um TRIBUNAL católico com este nome, que julgava a heresia como crime. Nos países protestantes não existia tribunal para julgar heresias, a heresia não era considerada um crime e não existia nenhum órgão chamado "Inquisição". Se o cara dá o nome de "Inquisição" a qualquer perseguição, então até briga de torcedor de futebol seria uma "Inquisição", então qualquer perseguição religiosa nos dias de hoje (os protestantes perseguidos no México, por exemplo) seria uma "Inquisição", então até a destruição do World Trade Center pelo Osama Bin Laden seria uma "Inquisição muçulmana", e por aí vai.

      É realmente lastimável ver até que ponto que um ser humano é capaz para empurrar suas sandices goela abaixo.

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  12. Banzoli e a questão das bruxas de Salém, dizem que foi uma '' Inquisição'', ou que foram dilaceradas impiedosamente por protestantes do mal que ás caçavam por Heresia.

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    1. Foi mesmo, foi uma "Inquisição" terrível, causou um genocídio tremendo, assombroso e assustador, que segundo esse site de apologética católica (portalconservador.com/o-julgamento-das-bruxas-de-salem) se resume a impressionantes... VINTE mortes. Não vinte milhões, nem vinte mil, só vinte mesmo. É realmente monstruosa essa Inquisição Protestante!

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  13. Vc tem algum artigo sobre o revisionismo do catolicismo ao defender o protagonismo do capitalismo a eles e não ao protestantismo?

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    1. Veja este artigo:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/04/a-igreja-catolica-contra-o-capitalismo.html

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  14. Um daqueles que propagam o negacionismo da inquisição é o senhor Olavo De Carvalho. Para ele, tudo não passa de uma farsa criada pelos protestantes, e que depois, foram seguidas pelos ateus iluministas no século XVII. Olavo acredita que não havia tortura nos tribunais da inquisição. Para ele, a inquisição espanhola, por exemplo, ultilizou a forma mais branda de julgamento possível na época.
    Em contraste com a inquisição, Olavo acusa Lutero de ser um genocida, isso em referência ao massacre dos camponeses e acusa Calvino de ser o pai do totalitárismo moderno. Para Olavo, a reforma protestante, nos seus primeiros anos, matou mais do que toda inquisição em toda a sua história.

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    1. Pois é, esse sujeito é um dos mais abomináveis no que se refere ao discurso negacionista, picareta e mentiroso da apologética católica em cima da Inquisição. Escrevi ontem um artigo onde refuto resumidamente algumas dessas difamações que lançam contra o protestantismo:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/08/breve-refutacao-dez-calunias-catolicas.html

      E sobre a Inquisição e o que ela verdadeiramente representou, tem essa lista de artigos divididos por temas:

      http://www.lucasbanzoli.com/2015/07/artigos-sobre-catolicismo.html

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  15. Segundo o Conde fanático esse artigo te "refuta":

    http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2012/11/adulteracoes-catolicas-nos-escritos-de.html

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    1. O que ele não sabe é que esse tal artigo já foi refutado há mais de cinco anos:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/11/refutando-as-demencias-do-pimpolho.html

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  16. Me indica uns livros bons sobre a reforma, a inquisição e a igreja primitiva. Agradeço desde já!

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    1. BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do mundo. São Paulo: Fundamento Educacional, 2010.

      BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia de España, Tomo II: Reyes católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed. Madrid: ESPASA-CALPE, S. A., 1954.

      CANTÚ, Cesare. História Universal – Vigésimo Segundo Volume. São Paulo: Editora das Américas, 1954.

      CANTÚ, Cesare. História Universal – Volume Décimo Nono. São Paulo: Editora das Américas, 1954.

      CANTÚ, Cesare. História Universal – Volume Décimo Sexto. São Paulo: Editora das Américas, 1954.

      CLARK, Kenneth. Civilização. São Paulo: Martins Fontes, 1980.

      Comité editorial del curso de evolución de la civilización contemporánea de la facultad de economia. Evolución de la civilización contemporânea – Capítulo III: La herencia medieval: Economia, sociedade, política. Monterrey: Universidad de Nuevo León, 1963.

      CURTIS, A. Kenneth. Os 100 acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo: do incêndio de Roma ao crescimento da igreja na China. São Paulo: Editora Vida, 2003.

      DEANESLY, Margaret. A História da Igreja Medieval: de 590 a 1500. São Paulo: Ed. Custom, 2004.

      DICKENS, A. G. A Contra-Reforma. Lisboa: Editorial Verbo, 1972.

      FLUCK, Marlon Ronald. História e Teologia da Reforma. Curitiba: Editora Escritores Associados, 2011.

      GOLDSTONE, Jack. História global da ascensão do Ocidente – 1500-1850. Lisboa: Edições 70, 2010.

      GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones Europa-America, 1940.

      HERMAN, Jacques. Guia de história universal. Lisboa: Edições 70, 1981.

      LINDBERG, Carter. Reformas na Europa. São Leopoldo: Sinodal, 2001.

      LINDSAY, T. M. A Reforma. Lisboa: Typ. a vapor de Eduardo Ros, 1912.

      MAIOR, Armando Souto. História Geral. 5ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1967.

      MARTINEZ, Jesus P. Historia Universal: Vol. III – Edad Moderna. Madrid: Ediciones y Publicaciones Españolas, S. A., 1960.

      MAUROIS, André. História da Inglaterra. Rio de Janeiro: Pongetti, 1959.

      MELO, Saulo de. História da igreja e evangelismo brasileiro. Maringá: Orvalho, 2011.

      MOUSNIER, Roland. História Geral das Civilizações: Os Séculos XVI e XVII – Tomo IV, 1º Volume. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1960.

      MOUSNIER, Roland; LABROUSSE, Ernest. História Geral das Civilizações, Tomo V: O Século XVIII – O último século do Antigo Regime. 2ª ed. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1961.

      O’MALLEY, John W. Os primeiros jesuítas. São Leopoldo, RS: Editora UNISINOS, 2004.

      ONCKEN, Guillermo. Historia Universal – Tomo XXI. Barcelona: Montaner y Simón editores, 1934.

      PIJOAN, J. Historia del Mundo – Tomo Cuatro. Barcelona: Salvat Editores, 1933.

      PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes de la historia – Volumen IV, El siglo XVIII liberal y capitalista. Barcelona: Ediciones Leo, S. A., 1954.

      PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes de la historia – Volumen III, Desde el Renascimiento hasta la formación de los grandes estados continentales de Europa. Barcelona: Ediciones Leo, S. A., 1953.

      RIBARD, André. A Prodigiosa História da Humanidade – Tomo II. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1964.

      ROBERTS, J. M. O livro de ouro da história do mundo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

      WELLS, H. G. História Universal – Volume 4º. 5ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1959.

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    2. BAIGENT, Michael; LEIGH, Richard. A Inquisição. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2001.

      BALLESTEROS, Manuel; ALBORG, Juan Luis. Historia Universal Hasta el Siglo XIII. 4ª ed. Madrid: Editorial Gredos, S. A., 1967.

      BASTOS, Plínio. História do Mundo - Da pré-história aos nossos dias. 3ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Império, 1983.

      BLAINEY, Geoffrey. Uma breve história do Cristianismo. São Paulo: Editora Fundamento, 2012.

      BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia de España, Tomo II: Reyes católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed. Madrid: ESPASA-CALPE, S. A., 1954.

      BROM, Juan. Esbozo de historia universal. 21ª ed. México: Grijalbo, 2004.

      DUCHÉ, Jean. Historia de la Humanidad II – El Fuego de Dios. Madrid: Ediciones Guadarrama, 1964.

      HEERS, Jacques. História Medieval. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1974.

      NAZARIO, Luiz. Autos-de-fé como espetáculos de massa. São Paulo: Associação Editorial Humanitas: Fapesp, 2005.

      ROPER, Hugh Trevor. A Formação da Europa Cristã. Lisboa: Editorial Verbo, 1975.

      SOUTHERN, R. W. La Formacion de la Edad Media. Madrid: Revista de Occidente, 1955.

      TORNELL, Ricardo Vera. Historia de la Civilización – Tomo I. Barcelona: Editorial Ramón Sopena, 1958.

      TORNELL, Ricardo Vera. Historia de la Civilización – Tomo II. Barcelona: Editorial Ramón Sopena, 1958.

      VALENTIN, Veit. História Universal – Tomo I. 6ª ed. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1961.

      VALENTIN, Veit. História Universal – Tomo II. 6ª ed. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1961.

      VARA, Julián Donado; ARSUAGA, Ana Echevarría. La Edad Media: Siglos V-XII. Madrid: Editorial universitaria Ramón Areces, 2010.

      VOYENNE, Bernard. Historia de la Idea Europea. Barcelona: Editorial Labor, S.A., 1979.

      WALKER, Wiliston. História da Igreja Cristã. 3ª ed. São Paulo: ASTE, 2006.

      WOLFF, Philippe. O Despertar da Europa. Lisboa: Editora Ulisseia, 1973.

      PALMA, Ricardo. Anais da Inquisição de Lima. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Giordano, 1992.

      EYMERICH, Nicolau; PEÑA, Francisco. Manual dos Inquisidores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993.

      GREEN, Toby. Inquisição: O Reinado do Medo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2007.

      BETHENCOURT, Francisco. História das Inquisições: Portugal, Espanha e Itália – Séculos XV-XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

      GORENSTEIN, Lina. A Inquisição contra as mulheres: Rio de Janeiro, séculos XVII e XVIII. São Paulo: Associação Editorial Humanitas: Fapesp, 2005.

      TAVARES, Célia Cristina da Silva. Jesuítas e Inquisidores em Goa: A cristandade insular (1540-1682). Lisboa: Roma Editora, 2004.

      SOUZA, Laura de Mello E. O diabo e a terra de Santa Cruz: Feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

      KRAEMER, Heinrich; SPRENGER, James. Malleus Maleficarum. Disponível em: http://www2.unifap.br/marcospaulo/files/2013/05/malleus-maleficarum-portugues.pdf

      ASSIS, Angelo Adriano Faria de. Intolerância em nome da Fé. São Paulo: 2006.

      NOVINSKY, Anita. Inquisição: Prisioneiros do Brasil - Séculos XVI-XIX. Rio de Janeiro, Expressão e Cultura, 2002.

      Ensaios sobre a intolerância: inquisição, marranismo e anti-semitismo (ed. GORENSTEIN, Lina; CARNEIRO, Maria Luiza Tucci), 2ª ed. São Paulo: Associação Editorial Humanitas, 2000.

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  17. lucas saou católico e acho que houve sim perseguição de protestantes mais reconheço a dos católicos sou a favor de uma paz eterna entre cristãos então quero que veja esse video obs ele não e católico https://www.youtube.com/watch?v=hSOFtf9lLZU&t=464s

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    1. Ninguém aqui está falando de "perseguição" protestante, mas de INQUISIÇÃO protestante, que é algo totalmente diferente. O conceito de "perseguição" é muito amplo; em vários países o único culto público aceito era o protestante e isso poderia ser tido como uma "perseguição" ao catolicismo (embora nos países católicos eles exterminassem friamente os protestantes sem pensar duas vezes), mas o de Inquisição é bem específico, diz respeito a um tribunal eclesiástico criado para julgar a heresia como "crime" e puni-la com a morte, e isso NUNCA existiu nos países protestantes, de acordo até mesmo com os historiadores católicos como Paul Johnson, que escreveu:

      “Os Estados protestantes tendiam a ser os principais beneficiários dessa série internacional de movimentos religiosos. Podiam ter religiões estatais, mas tendiam a ser mais tolerantes. Raramente empreendiam perseguições sistemáticas. NÃO POSSUÍAM NENHUMA AGÊNCIA EQUIVALENTE À INQUISIÇÃO. Não eram clericalistas. Permitiam uma circulação mais livre dos livros” (JOHNSON, Paul. História do Cristianismo. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2001, p. 381)

      Sobre o vídeo que você me passou, é um show pitoresco de distorção e desinformação do revisionismo católico, que já foi totalmente refutado nas várias dezenas de artigos já publicados neste blog que são parte do meu livro sobre o tema, e que você pode ver resumidamente aqui:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/08/breve-refutacao-cinco-taticas-dos.html

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