A perseguição da Igreja Católica ao conhecimento - O Index


Se você leu os capítulos anteriores, pode estar propenso a pensar que a perseguição da Igreja Católica contra seres humanos criados à imagem de Deus foi terrível. Entretanto, isso não é totalmente verdade. Na verdade, a Igreja Católica perseguia mais do que apenas pessoas: ela também perseguia os livros. Ela não se contentava em apenas violar os direitos de seres humanos, porque enquanto o conhecimento estivesse encadernado, o perigo estava à solta.

A censura aos meios de comunicação sempre foi uma das principais características de todo e qualquer regime totalitário, autoritário e tirânico. Como no passado ainda não havia a mídia, o meio de levar conhecimento ao povo comum eram os livros. Este capítulo mostra uma outra face da intolerância da Igreja Católica: a perseguição à única fonte de conhecimento da época. Tal como os demais regimes tirânicos e facínoras que já existiram na humanidade, a perseguição ao conhecimento do que é contrário ao sistema é elaborado de forma rigorosa e implacável. Não podia passar nada. O povo precisava se manter alienado, em uma verdadeira lavagem cerebral, sem sequer ter conhecimento da existência de outros pontos de vista. Só assim poderiam ser mantidos nas trevas da ignorância e do engano.

Há não muito tempo, o fascismo e o nazismo nos deram exemplos de como regimes autoritários são capazes de perseguir o conhecimento na forma de livros. Os nazistas, logo ao tomarem o poder, elaboraram uma longa lista de livros proibidos, aqueles que contrariavam sua ideologia e seus princípios, e em uma só noite queimaram mais de 25 mil livros nas bibliotecas de toda a Alemanha[1]. Os fascistas conseguiram fazer pior: segundo os estudiosos, a quantidade de volumes queimados na Itália de Mussolini chegou à faixa dos milhões. O povo nestes países não podia ter acesso a nada que se chocasse com a doutrinação política que recebiam do governo, que pode bem ser considerada lavagem cerebral.

Tal como os demais regimes ditatoriais e tirânicos, a Igreja Romana não poderia ficar por menos. Na verdade, ela antecedeu todos esses regimes totalitários que seguiram seu exemplo no século XX, sendo a primeira instituição do mundo a ter listas oficiais de livros proibidos e a queimá-los em grande escala. Qualquer regime facínora e genocida que tenha vindo depois não foi nada inovador: tudo o que tiveram que fazer foi copiar sua fiel predecessora, a Igreja Católica. É dela que nasceu a semente do erro, e dela que o erro floresceu mais tarde.

A primeira lista oficial de livros proibidos pela Igreja foi criada em 1559, pelo papa Paulo IV – era o chamado Index Librorum Prohibitorum, o “Índice dos Livros Proibidos”. A primeira determinação para que se criasse algo deste tipo veio do Concílio de Trento (1545-1563), o famoso concílio ecumênico realizado para conter o avanço do protestantismo, dando início à “Contra-Reforma”. Como eles não eram capazes de entrar no debate franco e aberto com os protestantes e expor as ideias dos dois lados, já que todos os argumentos bíblicos e históricos estavam contra eles, precisaram calar pela força o lado contrário, proibindo-os de manifestar sua opinião através de censura prévia da imprensa.

Mas desde muito antes disso os papas já tinham o costume de mandar queimar obras que de alguma forma se opunham a alguma doutrina da Igreja. Em 1230, o papa Gregório IX mandou queimar o Talmude, um livro sumamente importante para os judeus. A sentença foi confirmada pelo papa seguinte, Inocêncio IV, que ainda estendeu a perseguição a todos os outros livros que tivessem conteúdo semelhante ao Talmude. Posteriormente, o livro foi oficialmente incluído no Index[2].

A mania de queimar obras que contrariassem a lavagem cerebral da Igreja tirânica se estendia até mesmo aos livros que não tivessem nenhum teor propriamente religioso, mas que dissesse alguma verdade científica que a Igreja não concordasse. Leonardo Boff cita alguns destes exemplos:

No século XIV, a Inquisição condenou o médico e filósofo Pietro d’Abano e seu conterrâneo Cecco d’Ascoli porque afirmavam a existência dos antípodas. Partiam da concepção de que a Terra era uma esfera redonda; portanto, os que viviam do outro lado dela eram antípodas. Os inquisidores argumentavam: segundo a Bíblia, a Terra não é uma bola redonda, mas uma chapa redonda e chata. E a Bíblia, porque é a Palavra de Deus, não pode ensinar erros. Aceitar a Terra como uma esfera seria assumir a visão pagã e admitir que a Bíblia está errada e a Igreja não é infalível. Ambos foram condenados à fogueira, não por terem proferido uma heresia ou negado alguma verdade de fé, mas porque afirmavam uma verdade física do mundo que, indiretamente, entrava em conflito com a visão cosmológica da Bíblia.[3]

Green afirma que “o medo da ciência era tamanho que, em 1640, todas as obras de Copérnico foram listadas no Index de livros proibidos pela Inquisição”[4]. Isso também ajuda a refutar aqueles que dizem que a Igreja aceitou de bom grado as teorias de Copérnico, tendo se oposto apenas a Galileu. Copérnico em pessoa não foi submetido à Inquisição, mas suas obras foram perseguidas e proibidas por ela, pelo simples fato de conter desagradáveis fatos científicos. Se Copérnico pelo menos pôde escapar do tribunal, com Galileu (que basicamente apenas repetiu a tese heliocêntrica de Copérnico) a história já foi diferente.

Uma vez sendo que a história de Galileu Galilei já é amplamente explorada em outros livros e universalmente conhecida pelo povo em geral, pouparei maiores detalhes. Basta dizer que, em vez de deixar o homem trabalhar, a Inquisição o prendeu e o forçou a abjurar suas teses – ou seja, negá-las, mesmo sabendo que eram verdadeiras. Galileu tinha amor à vida, e por isso preferiu negar o óbvio. Ele era um cientista, não um mártir. Caso ele tivesse batido a tecla em seus “erros” e se recusado a abjurar, já sabemos o que teria acontecido. Já dizia Eymerich: “Se não abjura, é entregue como impenitente ao braço secular para ser executado”[5].

É verdade que algumas das provas apresentadas por Galileu eram questionáveis ou inverídicas, mas sua conclusão era verdadeira e, independentemente de ser verdadeira ou não, quem deveria julgar a veracidade era a comunidade científica por meio de revisão de pares e debates acadêmicos, e não a Inquisição por meio do terror. Essa é uma das razões pelas quais a ciência floresceu muito mais nos países protestantes do que nos católicos: enquanto nos países católicos os cientistas tinham que passar pelo crivo da Inquisição e temiam que suas conclusões entrassem em conflito com as da Igreja e pudesse ser encarcerado por ela, nos países protestantes os cientistas estavam simplesmente livres para realizar seu trabalho em paz.

É por essa razão que o Dr. Glen Bowman escreveu que, depois do fatídico episódio Galileu, “muitos dos cientistas não se sentiram inclinados a publicar em países predominantemente católicos. No futuro, foram as nações de maioria protestante, tais como a Inglaterra, que se tornaram as líderes europeias em ciência, tecnologia e, mais tarde, indústria, em parte porque os cientistas sentiam-se muito mais confortáveis em conduzir suas pesquisas naqueles países”[6].

Pelo menos podemos dizer que Galileu teve a sorte de ter a vida preservada – a sorte que um contemporâneo seu, Giordano Bruno, não teve. Acusado pela Inquisição por motivos religiosos e cosmológicos[7] e recusando-se a abjurar, Giordano foi assassinado no auto da fé de 17 de fevereiro de 1600, em Roma.

Nas listas de livros proibidos pela Inquisição ainda constavam os de Blaise Pascal (1623-1662), famoso e reconhecido cientista francês, censurado da mesma forma que Copérnico, Galileu e Giordano, e diversos foram os filósofos famosos censurados pela Igreja, dentre os quais se destacam Maquiavel, Erasmo de Roterdã, John Locke, Thomas Hobbes, René Descartes, Rousseau, Montesquieu, Voltaire, David Hume e Kant, dentre muitos outros. Como Green afirma, “de acordo com qualquer parâmetro moderno, esses autores estão entre as mais proeminentes figuras da literatura e da filosofia ocidentais; a Inquisição não queria saber deles”[8].

Baigent corretamente destaca que “os chamados livre pensadores eram encarados como hereges. Qualquer coisa relativa aos recém formulados ‘Direitos do Homem’, qualquer coisa que ecoasse os pensamentos de Tom Payne ou escritores franceses como Voltaire, Diderot e Rousseau, era julgada maculada pelo ‘livre pensamento’. E também sediciosa – como inimiga do Estado e da Igreja”[9]. Alguns apologistas católicos continuam difamando estes autores até hoje, apenas para salvar a honra da Igreja e dizer que ela acertou.

Ninguém podia fazer ciência ou filosofia sem ter que primeiro prestar contas à Igreja Católica, a detentora de todo o conhecimento universal. Nem mesmo romance ela deixava. Numerosos romancistas e poetas conhecidos foram censurados, entre os quais Laurence Sterne, Heinrich Heine, John Milton, Alexandre Dumas, Jonathan Swift, Daniel Defoe, Vitor Hugo, Emile Zola, Stendhal, Gustave Flaubert, Anatole France, Honoré de Balzac, Jean-Paul Sartre, Níkos Kazantzákis, dentre outros. O que quer que você escrevesse, tinha um censor católico de olho, preocupadíssimo em saber se o conteúdo do livro era benéfico à fé. Os inquisidores poderiam chegar tarde demais para queimar alguns deles, mas seus livros nunca escapavam.

A Inquisição espanhola sabia que a circulação de livros protestantes no país iria fazer com que o povo abrisse os olhos e descobrisse a farsa em que estavam metidos, e por isso proibiu a entrada destes livros no país desde 1521, quando a Reforma Protestante ainda engatinhava. Os censores ainda faziam questão de fazer inspeções minuciosas em cada livraria do país, tornando rotineiro o controle de livros e desenvolvendo-se mecanismos de vigilância nos locais de impressão, importação e distribuição, com o catálogo de livros proibidos na mão[10]. O primeiro Index da Inquisição portuguesa surgiu um pouco mais tarde, em 1547.

Ao todo, a Igreja expediu 32 edições do Index, nas quais milhares e milhares de obras foram proibidas. Eram tantos os livros proibidos que os quatro qualificadores de Córdoba escreveram à Suprema em 1584 dizendo que não conseguiriam terminar a tarefa de censurá-los sem reforços[11]. Até o “Declínio e Queda do Império Romano”, de Gibbon, considerada uma das obras mais fundamentais em história, foi colocada no Index[12]. Autores clássicos como Heródoto, Tácito, Platão[13], Plínio e Ovídio também eram censurados[14]. Tão numerosos eram os livros proibidos de autores intelectuais e célebres que Ricardo Palma constatou que “tem-se a impressão de que o Deus de Roma terá sido um Deus criado expressamente para ser adorado pelos pícaros e estúpidos”[15].

Juan Brom, da mesma forma, concorda que a Inquisição “freou muito o desenvolvimento do pensamento”[16]. Lea também observou que “a perseguição aos intelectuais erasmianos paralisou o desenvolvimento das ideias, e a ausência de debates esclarecidos sobre os grandes temas científicos da época contribuiu para a decadência que afetou a região no sul dos Pireneus no século XVII”[17]. Não é sem razão que a predominância cultural e intelectual coube mais tarde aos países protestantes, que não tinham essas proibições insanas relacionadas à vida intelectual e podiam ter uma visão de mundo acima do casulo católico.

Bethencourt destaca o empenho dos censores em não permitir em hipótese alguma que algum livro proibido entrasse nos países católicos:

Encontramos nas fontes produzidas pelos tribunais menções frequentes às visitas de livrarias, tipografias, bibliotecas e navios para controlar a produção, circulação e leitura de livros proibidos; às visitas dos tribunais de distrito para vigiar o funcionamento do aparelho burocrático e o cumprimento das tarefas previstas; às visitas de distrito para examinar o comportamento e as crenças da população.[18]

A rede inquisitorial de controle da importação, da produção e da circulação de livros nos Estados italianos não é bem conhecida. Devemos lembrar o papel dos inquisidores e dos vigários da Inquisição romana na publicação dos éditos de livros proibidos elaborados pela Congregação do Índex. Esses agentes vigiavam regularmente as livrarias e as alfândegas dos portos de mar, sobretudo nos Estados pontíficos. Eles chamavam os livreiros e os tipógrafos à sede do tribunal para lhes impor medidas de controle e intervinham na censura prévia das obras impressas na maior parte dos Estados italianos.[19]

O próprio João Gonzaga reconhece que “as livrarias ficavam obrigadas a expor a relação das obras proibidas, e a venda ou a posse destas poderia importar até mesmo na pena capital”[20]. Luiz Nazario complementa que “todo livro era submetido a um rigoroso exame. Os Índices Censórios aumentavam a cada edição, englobando títulos antigos e recentes. Os livros tinham folhas rasgadas ou arrancadas, nomes heréticos riscados a tinta; palavras, frases rasgadas ou arrancadas, nomes heréticos suprimidos a tesoura e guilhotina”[21]. Isso significa que os inquisidores mutilavam os livros para apresentá-los ao povo católico de uma forma mais benéfica à imagem da Igreja. Fazendo isso, era possível até transformar a Carta Capital em uma revista de direita, ou a Veja numa de esquerda. Seria até possível transformar este meu livro numa defesa da Inquisição!

Por falar nisso, um gênero favorito dos censores eram as histórias da própria Inquisição. Qualquer livro escrito por um não-católico descrevendo os horrores que passou nas prisões do Santo Ofício era imediatamente incluído no Index, porque o povo precisava pensar que os inquisidores agiam com toda a moral e decência do mundo[22]. Até hoje apologistas católicos sem escrúpulos costumam argumentar que estes prisioneiros inventavam histórias e mentiam para sujar ainda mais a imagem da Inquisição – como se isso fosse necessário ou mesmo possível. Comparado ao que os manuais da Inquisição aprovados pela Igreja e usados por todos inquisidores afirmam, o relato desses indivíduos é mera palhinha.

Ainda sobre os livros proibidos, o Édito das Delações, promulgado todos os anos no terceiro domingo da Quaresma, assim dizia:

Igualmente, ordenamos que nos aviseis se tiverdes ouvido falar ou sabeis que alguma pessoa possui Bíblia em romance, o Corão, o Talmude, obras de Martinho Lutero, Molina, Ário e outros hereges, ou qualquer espécie de livro reprovado ou proibido pelos catálogos do Santo Ofício, entre os quais se encontram as obras de Voltaire, Rousseau, Volney, Diderot, Crébillon e demais filósofos da França.[23]

Havia ainda qualificadores que atuavam como verdadeiros espiões, não deixando nada passar sem o aval da Inquisição:

A missão dos qualificadores era espionar tudo o que se acreditassem danoso à religião e censurar livros, proibir a circulação de estampas e dar seu parecer sobre cada publicação nova. Não se podia vender nenhum livro sem o aval da Inquisição, e, se constava no catálogo dos proibidos, seu dono devia entregá-lo a um qualificador. Se não fizesse isso, estava sujeito a ser denunciado por alguém e ao castigo competente que era, na melhor das hipóteses, uma multa e uma declaração de fé.[24]

O conhecimento se tornara um bem a ser monitorado[25], e as pessoas só podiam ter acesso àquilo que a Igreja Católica queria que elas soubessem – exatamente o mesmo tipo de lavagem cerebral nazista, que só permitia a propagação de conteúdo favorável ao regime. Para piorar, em Portugal a censura era prévia, ou seja, o livro deveria ser primeiro aprovado pela Inquisição para só depois ser impresso. Os inquisidores revisavam as obras, corrigiam a seu bel prazer o que não lhes convinha, e só depois permitiam a publicação da obra[26].

A proibição se estendeu ao Novo Mundo, e os livros incluídos no Index estiveram proibidos de entrar no Brasil ao longo de todo o período colonial. Green diz que “os portos eram fiscalizados e as embarcações, inspecionadas com regularidade até em distritos distantes como a Guatemala (...) Assim que as embarcações aportavam perto de Veracruz, no México, fiscais da Inquisição inspecionavam a bagagem de todos os passageiros e marinheiros à procura de livros, elaborando um inventário para ser enviado à alfândega, onde a liberação das obras era discutida”[27].

Novinsky também destaca que “nos portos do Brasil, 'visitadores das naus' examinavam, junto com as mercadorias que chegavam, cada livro, pedaço de papel ou cartas”[28]. O número de visitas inquisitoriais às embarcações à procura de livros era tão grande e irritante que, em 1690, o embaixador inglês na Cidade do México prestou queixa junto à Inquisição[29]. As proibições eram tão severas e rigorosas que até os caracteres gregos foram banidos da imprensa espanhola no século XVII[30] - o que mostra até que ponto que os inquisidores eram neuróticos.

Ironicamente, quando a Inquisição perdeu força e principalmente depois que desapareceu, os livros proibidos no Index se tornaram os mais procurados, alcançando o efeito inverso à vontade da Igreja, que ao incluí-los no Index só os tornava mais famosos e atraentes. Sobre isso, Palma escreve:

É certo que nada aviva mais a curiosidade de ler um periódico ou livro que a circunstância de ser recolhido ou de a autoridade proibir-lhe a leitura. Obras, nomes e até instituições existem de que ninguém se lembraria, não lhes tivesse a Igreja dado importância com seus anátemas. A perseguição é uma espécie de passaporte para a fama e mesmo para a imortalidade.[31]

Daí se percebe o porquê que Ivan Lins, pelos idos da década de 30, costumava dizer que a Igreja não acrescentava seus livros ao Index porque já estava a tal ponto desmoralizada que isso só iria aumentar o interesse pelo livro. Até 1966, a Igreja manteve o Index, mas já não contava mais com o elemento que dava razão à sua existência: o medo instigado pelos inquisidores, prontos a matar qualquer um que desobedecesse as ordens da Igreja. A Igreja, sem seus inquisidores, se tornara mais motivo de piada do que de medo, e já não era mais temida por ninguém. Reduziu-se ao patamar de um cão raivoso, mas sem dentes.

A Igreja só veio a abolir oficialmente o Index há exatos 50 anos, em um ato de “capitulação e desespero”[32], quando já não tinha mais condições de mantê-lo. Mas a lição permanece viva até hoje, e sua estratégia covarde de esconder o conhecimento das mãos do povo não será esquecida tão cedo. Da mesma forma que a censura da imprensa só ocorreu nos regimes políticos mais tirânicos do século passado (tais como o nazismo, comunismo e fascismo), mas não em todos os regimes políticos de todos os Estados, também nem todas as religiões apelaram à censura para manter seus fieis na igreja.

Protestantes, ortodoxos orientais e demais religiões cristãs e até não-cristãs recusaram-se a se prestar a tamanha infâmia, sabendo que não precisavam de lavagem cerebral para não perderem fieis. A estratégia de todo sistema tirânico e falso já é bem conhecida: uma vez que seriam destruídos em um livre embate de ideias, precisam censurar e impedir à força a ideia dos outros, e só permitir a deles. Assim, todo o povo é doutrinado para crer em uma coisa só: aquilo que o sistema tirânico deseja. Norte-coreanos vivem em um sistema desses até hoje, o mesmo tipo de prisão do intelecto que a Igreja mantinha seus adeptos até pouco tempo. Quem está na luz não precisa disso, porque sabe que a verdade está consigo, e a verdade sempre vence.

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32)

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

- Extraído do meu livro: "A Lenda Branca da Inquisição".

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[2] EYMERICH, Nicolau; PEÑA, Francisco. Manual dos Inquisidores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993, p. 66.
[3] ibid, p. 16. Prefácio.
[4] GREEN, Toby. Inquisição: O Reinado do Medo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2007.
[5] EYMERICH, Nicolau; PEÑA, Francisco. Manual dos Inquisidores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993, p. 67.
[7] Giordano concordava com a teoria de Copérnico e acreditava na existência de muitos mundos eternos e habitáveis, numa ideia semelhante a do “multiverso”, acreditada hoje por alguns cientistas. Junto ao crime de heresia, sua concepção cosmológica foi uma das causas da condenação expressas contra ele pela Inquisição romana.
[8] GREEN, Toby. Inquisição: O Reinado do Medo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2007.
[9] BAIGENT, Michael; LEIGH, Richard. A Inquisição. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2001, p. 106.
[10] BETHENCOURT, Francisco. História das Inquisições: Portugal, Espanha e Itália – Séculos XV-XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 197.
[11] GREEN, Toby. Inquisição: O Reinado do Medo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2007.
[12] ibid.
[13] O curioso é que enquanto Platão era censurado, seu fiel discípulo, Aristóteles, era exaltado – e deturpado – às alturas, sendo mais estudado pelos escolásticos do que a própria Bíblia. Os gregos clássicos se revirariam no túmulo com este sacrilégio!
[14] ibid.
[15] PALMA, Ricardo. Anais da Inquisição de Lima. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Giordano, 1992, p. 106.
[16] BROM, Juan. Esbozo de historia universal. 21ª ed. México: Grijalbo, 2004, p. 113.
[17] Apud RODRÍGUEZ, Pedro Saínz. Evolución de las ideas sobre la decadencia española. Madrid: Ediciones Rialp, 1962, p. 85.
[18] [18] BETHENCOURT, Francisco. História das Inquisições: Portugal, Espanha e Itália – Séculos XV-XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 187.
[19] ibid, p. 207.
[20] GONZAGA, João Bernardino Garcia. A inquisição em seu mundo. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 1993, p. 216.
[21] NAZARIO, Luiz. Autos-de-fé como espetáculos de massa. São Paulo: Associação Editorial Humanitas: Fapesp, 2005, p. 75.
[22] BAIGENT, Michael; LEIGH, Richard. A Inquisição. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2001, p. 151-152.
[23] Apud PALMA, Ricardo. Anais da Inquisição de Lima. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Giordano, 1992, p. 99.
[24] PALMA, Ricardo. Anais da Inquisição de Lima. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Giordano, 1992, p. 113.
[25] GREEN, Toby. Inquisição: O Reinado do Medo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2007.
[26] ibid.
[27] ibid.
[28] NOVINSKY, Anita. Inquisição: Prisioneiros do Brasil - Séculos XVI-XIX. Rio de Janeiro, Expressão e Cultura, 2002, p. 18.
[29] GREEN, Toby. Inquisição: O Reinado do Medo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2007.
[30] ibid.
[31] PALMA, Ricardo. Anais da Inquisição de Lima. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Giordano, 1992, p. 114.
[32] BAIGENT, Michael; LEIGH, Richard. A Inquisição. Rio de Janeiro: Imago Ed., 2001, p. 152.

Comentários

  1. Banzoli, magnifico o artigo. Vou me colocar de pé para aplaudir clap clap clap clap clap clap clap clap clap. Essa aqui foi a melhor de todas:

    "... os inquisidores mutilavam os livros para apresentá-los ao povo católico de uma forma mais benéfica à imagem da Igreja. Fazendo isso, era possível até transformar a Carta Capital em uma revista de direita, ou a Veja numa de esquerda. Seria até possível transformar este meu livro numa defesa da Inquisição!"

    Foi o que fizeram com manuscritos das Escrituras. Ajustaram alguns versículos para parecerem de acordo com a doutrina mãe, a trindade. Graças a este gesto temos hoje versículos totalmente adulterados. Um exemplo clássico é Mateus 28:19.

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  2. Banzoli, estava eu aqui meditando nas Escrituras quando me deparei com algo extremamente cômico. Veja esse versículo: “Façamos o homem nossa imagem e semelhança”, Gn 1:26.

    A nossa ortodoxia acredita piamente que esse verso revela a presença de Jesus na criação fazendo dele alguem preexistente. Ja imaginou, Banzoli, o que é um Messias preesistente? Você poderia conceber a ideia de um Messias preexistente? Ja tentou conciliar alguém que é da raiz de Davi e semente de Abraão com preexistencia?

    Agora veja isso: “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão [Jesus] em espírito vivificante”, 1 Coríntios 15:45.

    Eles dizem que o Senhor Jesus estava presente no ato da criação do homem em “Façamos o homem nossa imagem e semelhança”. Jesus estava observando os nossos primeiros pais da ascenção a queda? Isso nos leva a visualizar um quadro extremamente cômico... Como isso foi possível, Banzoli, o último Adão estar presente na criação do primeiro Adão? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Banzoli, estou rolando de rir desde as oito da manhã kkkkkkkkkkk


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    1. Jesus Cristo diz no Evangelho de João que "antes de Abraão existir, EU SOU", o que foi imediatamente qualificado como blasfêmia pelos judeus, que tentaram matá-lo.

      O problema é que você não parece ter entendido que Jesus como semente de Abraão refere-se à sua encarnação como Cristo Homem, antes disso, e por diversas vezes no Antigo Testamento, Jesus como Deus Filho irá se revelar na forma de Anjo do Senhor, recebendo adoração (algo que anjos não poderiam receber, vide Apocalipse).

      Paulo diz noutra ocasião, com efeito, que Cristo estava presente desde a Criação, e que a redenção e o sacrifício no Calvário TAMBÉM já estavam predestinados ainda nestes primeiros tempos.

      A questão da aparente contradição entre "primeiro Adão" e "último Adão" é de natureza puramente tipológica. Basta entender o que Paulo quis dizer com "último Adão" que qualquer pretensão de contradição não se sustenta.

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  3. E mais um dica pra vocês. Se seu celular está disponível em algum site ou qualquer outro lugar na net basta apenas saber o código do seu país e qualquer um pode te adicionar no WhatsApp sem que você saiba. Eles poderão ter sua foto e seu perfil mas enquanto não enviarem uma mensagem você não os vê. Essa é a armadilha do WhatsApp. Faça o teste você mesma. Pegue o fone de alguém, vá em contatos, no próprio WhatsApp, entre o código do país e o número. Se a pessoa tiver WhatsApp ela vai aparecer pra você.

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  4. Lucas, pode me ajudar a respeito do uso do véu? Li esse estudo e fiquei na dúvida se as mulheres precisam usar o véu ou não
    https://ceudeestudosteologicosunificados.wordpress.com/o-uso-do-veu-the-use-of-the-veil/
    Sei que muitos argumentam dizendo que o véu era uma questão cultural, mas o autor do texto responde sobre isso no primeir comentário
    Agradeço se tiver tempo para me responder, se estiver sem tempo, eu entendo e aguardo quando for melhor pra vc :)
    Deus te abençoe, irmão!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu já escrevi a este respeito aqui:

      http://ocristianismoemfoco.blogspot.in/2015/09/a-mulher-precisa-usar-veu-no-culto.html

      A única coisa no comentário dele que você se referiu que pode refutar o meu artigo é a parte em que ele diz que o véu era costume dos judeus e não dos gentios (e Paulo escreveu a uma igreja gentílica). Se isso fosse verdade, realmente o meu argumento central seria enfraquecido. Mas até hoje todos os comentários bíblicos que eu já li e que tratam desta questão são UNÂNIMES em dizer que em Corinto apenas as prostitutas costumavam não usar o véu. Ou seja, ele deu uma informação falsa para salvar o argumento dele. Se de fato em Corinto o costume de não usar o véu era exclusivo das prostitutas, então é óbvia a razão pela qual Paulo prescreveu que as mulheres cristãs deveriam usá-lo; afinal, ele não iria querer que cristãs se assemelhassem à prostituição, nem iria desejar que fossem motivo de escândalo para os de fora.

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    2. anônimo vc debatia no orkut?

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    3. E esses dois sites aqui? O segundo fala até sobre os pais da igreja
      https://bereiano.wordpress.com/2011/04/28/fundamento-do-veu-r-cardoso/
      http://aspectoexteriorcristiano.blogspot.com.br/2015/07/o-veu-e-os-pais-da-igreja.html?m=1
      Peço perdão pela insistência, mas te admiro muito teologo e tenho medo de estar desobedecendo a Deus não usando véu pra orar
      E respondendo ao outro anônimo, eu nunca debati no Orkut e nem em outro lugar, acho que eu ainda não tenho capacidade pra isso kk
      Deus te abençoe e te dê cada vez mais conhecimento, Lucas, obrigada mesmo pela paciência e perdão novamente se estou incomodando

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    4. O primeiro site apenas repete os mesmos argumentos já refutados que o outro site também se utilizou, e repetindo a mesma afirmação falsa de que o véu era costume apenas entre os judeus e não entre os gentios, sem citar absolutamente nenhuma fonte que corrobore com esta afirmação, e tendo numerosos estudiosos bíblicos, historiadores e comentaristas sustentando o contrário.

      Já o segundo artigo (dos Pais da Igreja) deixa muito a desejar, pois quase nunca cita a fonte de nada do que faz menção. Todas as citações ali exceto a de Tertuliano estão sem referência nenhuma, inclusive há uma de Clemente que é comprovadamente falsa, na única obra que Clemente escreveu ele não fala de véu nem de cabeça coberta em lugar nenhum, você pode conferir aqui:

      http://arminianismo.com/index.php/categorias/obras/patristica/186-clemente-romano/546-clemente-romano-primeira-carta-de-clemente-aos-corintios

      Se ele mentiu e falsificou a citação de Clemente, então é bem possível que ele tenha feito o mesmo com os demais. Em relação a Tertuliano, é bem conhecida a sua rigidez nestes quesitos, ele de forma alguma era um modelo para toda a Igreja da época, ele era extremista e rigoroso muito além da Igreja de seu tempo, e por essa razão aderiu ao montanismo e depois fundou sua própria igreja.

      Em um vídeo-aula sobre patrística, o Pr. Marcos Granconato observa:

      “Tertuliano era muito rigoroso, extremamente rigoroso com tudo. Tertuliano dizia até qual deveria ser o tamanho do véu que a mulher deveria usar, e qual era a posição que ela deveria colocar o véu em cima da cabeça, e como deveria ficar o véu na frente, e como deveria ficar o véu atrás. Ele era muito rigoroso. Obrigava as mulheres a passar o ‘batom do silêncio’ na boca. As mulheres não iriam gostar de Tertuliano. Ele era tão rigoroso que saiu da Igreja, porque achava que a Igreja era muito light. Então foi para o montanismo, ficou ali durante algum tempo, mas então viu que o montanismo era muito light também. Então ele montou sua própria igreja, os chamados ‘tertulianistas’”

      Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=tzHTXmC5vlw

      E mesmo que os Pais da Igreja como um todo ainda defendessem o uso do véu (o que ele não foi capaz de provar confiavelmente), ainda assim isso só implicaria que NAQUELA ÉPOCA o véu ainda era um costume (cultura), não significa que tenhamos que aderir ao mesmo costume nos dias de hoje quando a nossa cultura já é outra. Norman Geisler e Thomas Howe abordam isso em seu "Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e 'Contradições' da Bíblia", onde escrevem:

      “Há uma diferença entre mandamento e cultura. Os mandamentos das Escrituras são absolutos - a cultura é relativa. Por exemplo, são poucos os que acreditam que ainda se aplica para o dia de hoje a ordem que Jesus deu a seus discípulos de não levarem um par de sandálias a mais, em suas jornadas evangelísticas. E a maior parte c os cristãos literalmente não mais saúdam ‘todos os irmãos com beijo santo’ (1 Ts 5:26, NVI). Nem acreditam que levantar ‘mãos santas’ durante a oração seja essencial na oração em público (1 Tm 2:8). Há um princípio por trás de cada um desses mandamentos que é absoluto, mas sua prática não é. O que o crente deve fazer é absoluto, mas como fazê-lo é relativo, dependendo da cultura. Por exemplo, os cristãos devem cumprimentar-se um ao outro (isto é o ‘o que’); mas como cumprimentam-se é relativo a suas respectivas culturas. Em algumas culturas, como no NT, é com um beijo; em outras é com um abraço; e ainda em outras é com um aperto de mãos. Muitos eruditos bíblicos acreditam que esse princípio é também verdadeiro a respeito do uso do véu. Isto é, que as mulheres, em todas as culturas e em qualquer tempo da história têm de demonstrar ter respeito para com seus maridos (o ‘o que’), mas ‘como’ tal respeito deve ser evidenciado nem sempre precisa ser com um véu. Por exemplo, pode ser pelo uso de uma aliança de casamento ou por qualquer outro símbolo cultural”

      Abs!

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  5. Lucas essa é uma pergunta calvinista que saiu no VEJAM SÓ. O anticristo terá o "livre arbítrio" de escolher o seu senhor? Ou ele já estará predestinado a perdição? A Bíblia diz que ele será um homem, ele é o filho da perdição, seu "papel" já foi determinado por Deus, para cumprir os propósitos d'Ele.

    "e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; 9 a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, 10 e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos. 11 E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira; 12 para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça." 2 Ts 2:8-12

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    1. Essa é a mesma problemática de Judas, que a Bíblia afirma que estava predestinado a trair Jesus. Eu abordei isso no meu livro, e como a lógica é exatamente a mesma em relação ao anticristo então o que se aplica a Judas também se aplica ao anticristo:

      Judas traiu Jesus livremente ou ele foi forçado a isso? Se estava profetizado que um discípulo iria traí-lo, Judas poderia não trair Jesus?

      Aparentemente, Judas não poderia não trair Jesus. Mas quando pensamos dentro do prisma da presciência não-causativa de Deus, vemos que Deus previu, desde a eternidade, que Judas trairia Jesus livremente, por livre e espontânea vontade. Judas poderia não ter traído Jesus, mas Deus sabia que ele pecaria livremente, ou seja, que ele escolheria trair. O ato livre e a decisão espontânea que Judas tomou foram previstos por Deus, de modo que a traição pôde ser profetizada e depois cumprida.

      Então, temos o seguinte quadro:

      • Judas é um homem livre. Ele pode escolher trair ou não trair Jesus.

      • Judas livremente decide que vai trair Jesus.

      • Deus antevê, por sua presciência, que Judas trairia, porque Judas, no futuro, decidiu isso livremente.

      • Então, Deus profetiza desde o passado que um dos discípulos trairia Jesus, e o próprio Jesus confirma isso.

      Como vemos, o ato de Judas foi autodeterminado, e não determinado por Deus. O fato de Deus prever o evento não o torna o causador do evento. De fato, Deus poderia determinar tudo e prever aquilo que determinou, da mesma forma que poderia deixar que os homens determinassem suas próprias decisões que ele, por sua presciência, as conheceria de antemão. A presciência de Deus, embora infalível, não é causativa. O que causa as ações são as decisões humanas; Deus meramente as conhece e sabe aquilo que os homens irão optar livremente.

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  6. Anônimo a um triz do ateísmo10 de agosto de 2016 às 09:38

    Você já leu o livro do Bertrand Russell, "Por que não sou cristão"?

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    1. Anônimo a um triz do ateísmo11 de agosto de 2016 às 07:03

      O que achou?

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    2. Fraco. Eu iria refutar este livro, mas depois mudei de ideia e decidi refutar o do Dawkins:

      http://apologiacrista.com/meu-novo-livro-deus-e-um-delirio

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  7. Lucas, Santo agostinho era católico ou evangélico? o que santo agostinho cria que favorecia o catolicismo e o que ele cria que favorecia os evangelicos? santo agostinho era meio termo e tinha uma fé pessoal só dele como vc e eu?

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    1. Ele não era nem católico romano e nem protestante, era apenas um cristão da Igreja Católica (universal) antiga, que na época (séc. IV) possuía suas próprias doutrinas que divergiam em parte da Igreja Romana e em parte do protestantismo. Os romanistas não admitem isso, é claro, um deles chegou até a escrever um artigo tentando "provar" que Agostinho era católico romano, mas o Bruno Lima detonou ele nestes artigos, que eu recomendo fortemente a leitura:

      http://respostascristas.blogspot.in/2016/02/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte.html

      http://respostascristas.blogspot.in/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte.html

      http://respostascristas.blogspot.in/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte_7.html

      http://respostascristas.blogspot.in/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte_8.html

      http://respostascristas.blogspot.in/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte_10.html

      http://respostascristas.blogspot.in/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte_17.html

      http://respostascristas.blogspot.in/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte_83.html

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  8. LUCAS VOCE ACREDITA EM TRABALHO DE MACUMBA. VOCE ACREDITA QUE MACUMBA PEGA. ABS!

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    1. Acredito que ela pode pegar somente naqueles que não tem o Espírito Santo. Quanto aos verdadeiros crentes, João escreve:

      "Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não está no pecado; aquele que nasceu de Deus O PROTEGE, e o Maligno NÃO O ATINGE" (1 João 5:18)

      Abs!

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    2. Isso foi uma pergunta ou uma acusação?

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    3. Verdade, relendo a mensagem pareceu mais uma acusação mesmo HAHA

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  9. o que achas disso:A festividade pagã e nociva dos Jogos Olímpicos (tema 12 para reflexão)
    Shalom Aleichem,
    Que o Eterno os abencoe em nome de Ye'shua Hamashiach
    Vayikra/Levítico - 18:3
    "Não procedereis conforme os costumes do Egito onde habitastes, ou de Canaã aonde vos conduzi: não seguireis seus costumes."
    Vayikra/ Levítico - 20:23
    "E não andeis nos costumes das nações que eu expulso de diante de vós, porque fizeram todas estas coisas; portanto fui enfadado deles."
    Estamos vivendo um momento de 'peso espiritual' terrivel sobre a face da Terra com o evento dos jogos olimpicos que tratam da reverencia em primeiro lugar ao panteao grego da essencia desse evento e que pela ignorancia de muitos, que ate se dizem conhecedores das Escrituras, esquecem se de que o Criador de todas as coisas NAO participa dessas manifestacoes.
    Gostaria tambem de salientar que os preceitos e determinacoes do passado para o povo de Israel continuam validos ate hoje, ou nao seria dessa maneira? A Torah em Sua validade deveria ser observada, seguida e cumprida pela nacao a qual o Eterno escolheu e que Ele mesmo permitiu que se reestabelecesse no Oriente desde 1948.
    Mas NAO é assim, infelizmente.
    Israel escolhe, devido a sua falta de temor incluindo a de seus dirigentes, populacao, politicos e liderancas do pais, participar de um evento espiritual NOCIVO e de AFRONTA ao Criador que é simbolizado pelo acender de uma tocha em homenagem a deuses estranhos.
    Tenho total liberdade que me é assegurada pela Constituicao Federal no artigo 5 de expor meus pensamentos, pois me e garantida liberdade religiosa para expor minha crenca e atesto entao, atraves dessa liberdade, meu lamento pela falta de cumprimento e de arrependimento pelas falhas da nacao de Israel que prefere MESMO ASSIM DESOBEDECER ao Eterno, se adaptando aos costumes das nacoes hoje em pleno seculo 21.
    Aos que concordam com essa celebracao paga, sejam cristaos, judeus ou membros da t'shuva, saibam voces que tambem estao desagradando ao Criador externando um ato de adoracao a entidades gregas que bem conhecemos, e que se aliarem a essa festividade achando justificativas em fazer parte desse evento ecumenico, estarao em divida com Adonai Tsvaot, o Senhor dos Exercitos.
    Fica aqui a reflexao que lhes proponho de minha parte
    Que Ele tenha de misericordia de nossas vidas
    *autoria do texto Fábio Pires

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    1. Acho uma grande bobagem, ninguém hoje em dia adora os deuses gregos, nem os próprios gregos. Quem gosta de Olimpíadas assiste porque gosta dos jogos, e não porque quer "adorar a um deus pagão". Se a intenção fosse aderir ao paganismo nem precisaria realizar os Jogos, bastaria entrar numa Igreja Católica e pronto.

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  10. Estava em casa (onde sou a única protestante) e o rádio estava ligado no programa de rádio do padre Reg. Manzotti, minha mãe, que é ouvinte dele, como todos aqui são católicos 😒.
    Dentre o paganismo e idolatria básica do "dia a dia" deles, é um monte de baboseira, como o sagrado coração de Jesus (?) e as chagas de Jesus (!) o padre que de vez em quando, muito raramente aliás, diz alguma coisa que condiz , vai e me solta aquela velha e ridícula perola típica de idolatra romano, que Maria é a arca da aliança 😒😒😒😒😒.

    Minha dúvida é: como "on earth" uma pessoa que supostamente estudou teologia pode ser TÃO cego e condicionado a uma sandices dessas ? Tudo bem que é católico mas todo mundo tem capacidade mental na vida pra saber o que é uma coisa e o que é outra, principalmente após estudar tal coisa.
    Aliás Lucas, qual sua opinião a respeito dele? Sinceramente, se fosse pastor seria o dos melhores mas.............é cria de Roma.

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    1. Eu acho ele péssimo. Uma vez eu juro que tentei assistir uma missa dele em algum canal obscuro dos cafundós da televisão, estava na hora da reza do Ave Maria. Eu fiz questão de ficar assistindo para ver onde aquilo iria dar. Ele rezou uma, duas, três, quatro, cinco Ave Marias, rezando ajoelhado de frente para uma estátua de gesso da deusa, digo, "santa" católica... depois deu uma pausa para fazer alguma coisa rapidinha que não me lembro o que era, e depois rezou mais seis, sete, oito, nove, dez Ave Marias... eu ainda esperava, rindo, abismado e quase em choque, para ver no que aquilo iria dar. Então ele continua: vinte, trinta, quarenta Ave Marias. Aquilo não parava mais. Ficou tão insuportável que mesmo eu tendo toda a maior boa vontade do mundo de continuar assistindo, não consegui. Desliguei a televisão e coloquei um fim a este pesadelo dos infernos.

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    2. Hahah. Sim é um pesadelo dos infernos. Mas fico abismada mesmo é em saber que tem crentelho que o ouve e ainda aplaude de pé.......... É o fim....

      Vlw :)

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  11. Eu vi os artigos do seu amigo Bruno, mas foi santo agostinho que trouxe a ideia do purgatorio né e isso prejudicou muito a igreja.Tem mais alguma coisa que agostinho criou? E quais as doutrinas que hj os evangelicos creem que agostinho ja cria?

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    1. Agostinho cria no purgatório como uma ESPECULAÇÃO teológica e não como um dogma, e de forma bem diferente dos católicos romanos (a natureza deste "purgatório" era distinta). Mas mesmo assim ele foi preponderante para este falso ensino ser "desenvolvido" e se tornar a assombração que é hoje. Sobre isso o Bruno escreveu estes artigos:

      http://respostascristas.blogspot.in/2016/05/agostinho-o-purgatorio-e-anatomia-de.html

      http://respostascristas.blogspot.in/2016/05/agostinho-e-o-purgatorio-novamente.html

      Não me lembro de algo a mais que ele tenha criado. De doutrinas protestantes que ele também cria, podemos citar:

      1) Justificação pela fé.

      2) Eucaristia como simbolismo espiritual e não como transubstanciação.

      3) Confissão a Deus e não a um sacerdote em particular.

      4) Oração e veneração dirigidas somente a Deus.

      5) Cristo como a pedra de edificação da Igreja de Mateus 16:18.

      6) Maria concebeu Jesus em estado de pecado original.

      7) Desconhecimento total da "assunção de Maria".

      8) Rejeição à crença de que Maria é "mãe de Deus".

      9) Rejeição à "maternidade espiritual" de Maria.

      10) Adoção da Sola Scriptura.

      11) Rejeição a um papado ou infalibilidade do bispo romano.

      12) Predestinação e eleição no estilo calvinista (neste quesito ele foi o único Pai da Igreja de que se tem notícia).

      Você pode ler a respeito destes e de outros pontos nos artigos do Bruno Lima que eu listei acima e também nos meus, que você pode conferir nesta tag sobre Agostinho:

      http://heresiascatolicas.blogspot.in/search/label/Agostinho%20de%20Hipona

      Abs.

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  12. Lucas, queria saber o que você acha sobre a teonomia? Todos os teonomistas que eu conheço são calvinistas, não conheço nenhum arminiano teonomista.

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    1. Também sou contra a teonomia, mas não acho que isso tenha alguma relação com minha crença no arminianismo.

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    2. Lucas, poderia explicar por que você é contra a teonomia? Por favor. Obrigado. Abraço!

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    3. A propósito, o que você faz acordado as 05:16? hauahuahauaha

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    4. Eu não confio no canto do galo, por isso acordo antes que ele :)

      Em relação a teonomia, eu não entendo que haja continuidade da lei, entendo que a lei de Moisés acabou, morreu, passou, já era. Ela deu lugar a uma nova lei, a "lei de Cristo".

      Paulo disse que “antes que viesse esta fé, estávamos sob a custódia da lei, nela encerrados, até que a fé que haveria de vir fosse revelada. Assim, a lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor” (Gl.3:23-25). Ele também disse que a justiça de Deus é “independente da lei” (Rm.3:21), que “se os que vivem pela lei são herdeiros, a fé não tem valor, e a promessa é inútil” (Rm.4:14), que nós “não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Rm.6:14), que nós “morremos para a lei” (Rm.7:4), que “o fim da lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê” (Rm.10:4), que “fomos libertados da lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da lei escrita” (Rm.7:6), que “eu mesmo não estou debaixo da lei” (1Co.9:20), que “por meio da lei eu morri para a lei, a fim de viver para Deus” (Gl.2:19), que “os que são pela prática da lei estão debaixo de maldição” (Gl.3:10), que “se vocês são guiados pelo Espírito, não estão debaixo da lei” (Gl.5:18) e que Cristo “anulou em seu corpo a lei dos mandamentos expressa em ordenanças” (Ef.2:15).

      Por fim, eu não entendo que Israel seja a Igreja. A Igreja "substitui" Israel na questão do Reino de Deus, mas Israel continua existindo em paralelo com a Igreja e Deus ainda tem um plano futuro para a restauração de Israel como nação. Neste aspecto eu sou bem dispensacionalista.

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    5. Lucas, o maior argumentos dos teonomistas se baseia na famosa passagem de II Timóteo 3:16. Eles argumentam que, se a escritura é divinamente inspirada para: ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça, logo, por que não podemos pegar as leis CIVIS do AT e aplicar hoje? Desculpa a pergunta, tenho bastante interesse nesse tema.

      As passagens que você passou parecem estar falando sobre salvação - e nenhum teonomista defende que alguém vai ser salvo por cumprir a lei.
      Abraço!

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    6. Quais leis civis? A que diz que os homossexuais deveriam ser apedrejados até a morte? A que diz que quem não guardar o sábado deve ser condenado à pena capital? As que mandam o pessoal cavar na terra para esconder suas fezes, se banhar tantas vezes em um rio caso cometa um pecado de impureza, criar cidades de refúgio para isolar ali os homicidas não-intencionais, as que falam da escravidão temporária de israelitas, as que falam da escravidão perpétua de não-israelitas, as que prescrevem sacrifícios de animais, as que mandam se circuncidar (...)? Eu até imagino o tipo de "sociedade" que eles querem criar, trazendo de volta para os nossos dias as leis que Jesus crucificou no Calvário. Foi com base nesse tipo de mentalidade que a Igreja Católica assassinava os não-católicos na Inquisição: se a lei permitia que certos grupos de pessoas que não seguiam corretamente o Judaísmo fossem mortas, por que não matar os não-católicos também em plena Idade Média?

      Por que esses teólogos selecionam arbitrariamente o que lhes convém na lei do AT, rejeitando o que não lhes convém? Se o argumento é com base em II Timóteo 3:16, onde estava escrito ali que eles poderiam ser arbitrários na escolha do que fica e do que vai? Me parece que o apóstolo falava de TODA a Escritura, e não de parte dela...

      Os textos que eu passei falam sobre não estar DEBAIXO da lei, e sobre nós termos MORRIDO para a lei. Isso não me parece dizer respeito somente à salvação. Jesus e os apóstolos tiveram o maior trabalho para reformar as coisas e dar início a um novo tempo, a uma nova lei, a uma nova realidade, e agora eles querem voltar pra lei! Parecem os galátas, impossível não lembrar...

      Abs!

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  13. Católico Apostólico Romano11 de agosto de 2016 às 14:35

    MORRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

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  14. Você está demorando demais para aprovar os comentários. Está precisando de um moderador?

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  15. Olá, Lucas


    Lucas eu sei que existe muitas refutações aos militantes catolicos sobre as calúnias contra Lutero, mais eles estão abusando das mentiras e distorções.Sei que vc já é muito ocupado e já tem alguns blogs... mais quero lhe pedir que crie um blog só com refutações contra Lutero, seria de grande ajuda para facilitar nossas pesquisas. Um blog apologético com nome do reformador e sua assinatura que já virou marca registrada nos pesadelos catolicos.

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    1. Já existe um blog com essa finalidade, só que em inglês, que você pode conferir aqui:

      http://beggarsallreformation.blogspot.in

      Eu até poderia traduzir o que eu conseguisse mas o problema é a falta de tempo mesmo, no último mês eu paralisei um projeto que estava em andamento para dar início a um novo projeto que está atrasado, e depois que eu terminar este novo projeto pretendo dar continuidade ao anterior, e se eu fosse traduzir esses artigos eu teria que me dedicar somente a isso, pois são muitos, e meu inglês não é fluente. Recomendo esses dois artigos onde eu monto tabelas de refutações a cada calúnia lançada contra Lutero. Esse primeiro em inglês:

      http://heresiascatolicas.blogspot.in/2015/01/refutando-calunias-contra-martinho.html

      E este outro em português:

      http://heresiascatolicas.blogspot.in/2015/12/refutando-calunias-contra-martinho.html

      A maioria dos links deste segundo vão redirecionar para uma página não-existente porque o Elisson Freire mudou o endereço do blog dele de "resistenciaapologetica.com" para "resistenciaapologetica.BLOGSPOT.com", então é só adicionar o "blogspot" no http que vai redirecionar corretamente para o artigo em questão.

      Abs!

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  16. Paz e graça, Lucas tu tens o Livro(digital) Léxico do Grego em Português de Edward Robson

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    1. Não tenho, quando eu preciso usar um léxico de grego eu uso a tradicional Concordância de Strong, ou os outros léxicos do site Bible Hub, ou um NT interlinear que tenho aqui.

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  17. Eu tenho o léxico Strong e a Interlinear, gostaria de ter também do Robson, aqui em Angola já procurei nas poucas livrarias que temos e nada! , como li sobre o anúncio da venda aí no Brasil, pensei que tinhas, obrigado

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    1. Eu só encontrei pra venda online do impresso mesmo, não em versão digital. Se eu encontrar algo mais pra frente, te aviso. Abs!

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  18. Olá Lucas eu gostaria de saber o que você acha do movimento g12 e se você crê que cristão pode ser rico tendo em vista o que diz em coríntios que Deus permite o ganho de riquezas pra abençoar aos outros???

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    1. Olha, eu conheço pouco do G12. Não estou muito por dentro da coisa. Mas assisti um debate entre um adepto do G12 e um que era contra, e realmente me assustei com o que dizia aquele que era a favor. É como se tudo aquilo que tem de ruim na comunidade evangélica atual estivesse dentro deste tal "G12".

      Não creio que um cristão possa ser rico. Isso não significa que Deus não possa dar bastante dinheiro pra ele, significa apenas que esse dinheiro recebido não servirá para ele acumular tesouros na terra, mas no Céu. Ou seja, se Deus permite que alguém ganhe bastante ao ponto de poder ficar muito rico, não é porque Ele queira que o indivíduo fique com todo esse dinheiro para si mesmo, aproveitando numa boa as suas riquezas enquanto tem crente pobre morrendo de fome e missionários sendo perseguidos de todas as formas possíveis no outro lado do mundo. Deus dá essa boa condição financeira na intenção de que essa pessoa que ganha bem gaste este dinheiro ajudando os que mais precisam e investindo em missões.

      Ou seja, o "rico" não fica rico de fato, ele apenas ganha bem, porque o que sobra nas suas mãos não fica com ele, mas com o próximo. Por isso, mesmo ganhando bem, ele não fica rico de fato, não tem uma BMW na garagem, não tem uma mansão em Miami, não usa roupas caríssimas, não tem nada a ostentar. Ele PODERIA ter essas coisas (ou seja, ser rico) SE retesse para si aquilo que ganha, mas como ele é generoso e benevolente, aceita estar em condição moderada para poder ajudar os que mais precisam. Essa é a minha opinião sobre o texto de coríntios e o restante da Bíblia.

      Abs!

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  19. Cara falou tudo, e exatamente no que creio e isto vai totalmente na contramão do evangelho ensinado atualmente. Você me recomenda alguma congregação onde o tema principal ainda seja o Reino de Cristo e a salvacao, eu moro na RMC.

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    1. É difícil fazer alguma recomendação específica uma vez que hoje em dia a maioria das igrejas dependem muito do pastor principal que prega ali e da visão que ele tem sobre o Reino de Deus. É possível que numa denominação séria haja um pastor com uma visão distorcida ensinando coisas que a própria denominação proíbe, e da mesma forma é bastante possível que em denominações pequenas (ou "igrejinhas"), mesmo sem renome ou tradição, o evangelho seja ali ensinado em sua plenitude, se o pastor daquele lugar tiver uma concepção correta do evangelho.

      Apenas para citar um exemplo: em 2010 eu congregava em um pequeno ponto de culto (em uma garagem, para ser mais específico) da Assembleia de Deus. Tinha cultos ali quarta e sexta (no domingo eu ia em outra igreja). Como aquela igreja não tinha um pastor fixo (apenas um "dirigente"), cada semana era um diferente que pregava. Algumas vezes a pregação era uma coisa absurda e grotesca do tipo pastor da prosperidade que só fala de vitória, que grita e berra o tempo todo, sapateia e dá "profetadas", e dias depois vinha pastores fantásticos pregar ali, com uma noção e profundidade do evangelho excepcionais, com sinceridade de coração e com o dom de ensino.

      Por isso que a coisa não é tão simples como dizer "congregue na Assembleia de Deus", ou então "seja membro da Batista", ou então "vá à Presbiteriana", porque tudo vai depender de qual é a mentalidade do pastor que estiver ensinando ali. O que eu posso recomendar de fato é que você visite algumas igrejas, analise o ensino que é ali pregado, e então tire suas próprias conclusões e siga sua consciência. Não é possível que não exista nenhuma que não ensine um evangelho mais puro, sempre existe.

      Abs!

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