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Mostrando postagens de agosto, 2012

João 6 e a transubstanciação - Parte 4

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Vamos dar continuidade à nossa série sobre João 6 e a transubstanciação, neste que já é o 4º capítulo da série. Não deixe de conferir os três capítulos anteriores, os quais você pode conferir clicando aqui , aqui e aqui . Terminamos o último capítulo falando exatamente sobre a interpretação católica, segundo a qual o fato de que os judeus ficaram escandalizados e o fato de Jesus não ter dado nenhuma “explicação” significa, portanto, que as palavras de Cristo eram literais e físicas, e não simbólicas e espirituais. Deixe-me analisar rapidamente cada um destes dois últimos argumentos católicos: 1) Os judeus interpretaram as palavras de Cristo como sendo literais. Isso não é mais do que aquilo que deveríamos esperar de um povo que em grande parte era ignorante da linguagem espiritual que Cristo sempre costumava empregar, e por isso se escandalizavam. Ora, o próprio Jesus disse que a eles “tudo é dito por parábolas, a fim de que, ainda que vejam, não percebam, ainda que ouçam, não entend

João 6 e a transubstanciação - Parte 3

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Nos últimos dois artigos sobre o tema, estive analisando o texto de João 6, tão constantemente usado pelos apologistas católicos, como se favorecesse as doutrinas deles com relação à eucaristia e transubstanciação. É altamente recomendável ler os dois artigos antes deste aqui, pois este é uma continuação daqueles (para quem quiser acompanhar os outros, basta clicar  aqui  e  aqui ). Paramos na passagem de João 6:52-56, que diz: “Então os judeus começaram a discutir exaltadamente entre si: ‘Como pode este homem nos oferecer a sua carne para comermos’? Jesus lhes disse: ‘Eu lhes digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo o que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Todo o que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele’”  (João 6:52-56) Como mostramos, a int