Inácio de Antioquia reconhecia um primado do bispo de Roma?


Um dos primeiros bispos que escreveu sobre a organização eclesiástica da Igreja primitiva foi Inácio (35 – 107 d.C), bispo de Antioquia. Ele escreveu pelo menos sete cartas reconhecidas como autênticas pelos historiadores antigos e contemporâneos, inclusive uma aos romanos. Se existia um bispo de Roma exercendo um primado universal sobre todos os demais, certamente ele seria o primeiro a mencionar isso, sem a menor hesitação.

Contudo, vemos ele deixando claro, repetidas vezes, que a nossa submissão deve ser aos diáconos, aos presbíteros e aos bispos locais, sem nunca ter mencionado uma submissão a um Sumo Pontífice ou bispo universal (romano), o que seria de se esperar caso a Igreja da época fosse a Igreja Romana e o bispo de Roma fosse um “papa infalível” com poderes de jurisdição universal, como autoridade suprema a todos os bispos, de acordo com o ensino tardio da Igreja de Roma.

Vejamos alguns exemplos:

-Inácio aos Magnésios (Versão Curta):

“Por isto vos peço que estejais dispostos a fazer todas as coisas na concórdia de Deus, sob a presidência do bispo, que ocupa o lugar de Deus, dos presbíteros, que representam o colégio dos apóstolos, e dos diáconos, que são muito caros para mim, aos quais foi confiado o serviço de Jesus Cristo, que antes dos séculos estava junto do Pai e por fim se manifestou”[1]

“Assim como o Senhor nada fez, nem por si mesmo nem por meio de seus apóstolos, sem o Pai, com o qual ele é um, também vós não façais nada sem o bispo e os presbíteros[2]

“Procurai manter-vos firmes nos ensinamentos do Senhor e dos apóstolos, para que prospere tudo o que fizerdes na carne e no espírito, na fé e no amor, no Filho, no Pai e no Espírito, no princípio e no fim, unidos ao vosso digníssimo bispo e à preciosa coroa espiritual formada pelos vossos presbíteros e diáconos segundo Deus”[3]

-Inácio aos Tralianos:

“Quando vos submeteis ao bispo como a Jesus Cristo, demonstrais a mim que não viveis segundo os homens, mas segundo Jesus Cristo, que morreu por nós, a fim de que, crendo em sua morte, possais escapar da morte. É necessário, portanto, como já o fazeis, nada realizar sem o bispo, mas também submeter-vos ao presbítero, como aos apóstolos de Jesus Cristo, nossa esperança, no qual nos encontraremos em toda a nossa conduta. É preciso, também, que os diáconos, ministros dos mistérios de Jesus Cristo, agradem a todos e de todos os modos. Com efeito, não é de comida e bebida que eles são ministros, e sim servidores da Igreja de Deus. É preciso, portanto, que eles evitem qualquer tipo de repreensão, como se evita o fogo”[4]

“Da mesma forma, todos respeitem os diáconos como a Jesus Cristo, e também ao bispo, que é a imagem do Pai, e os presbíteros como à assembleia dos apóstolos. Sem eles, não se pode falar de Igreja. Tenho certeza que pensais do mesmo modo a respeito disso. Com efeito, recebi e tenho comigo um exemplar de vosso amor ao vosso bispo: a postura dele é grande ensinamento e sua mansidão é uma força. Penso que até os ateus o respeitam”[5]

“Cuidado, portanto, com essas pessoas. Fazei-o sem vos encher de orgulho, permanecendo inseparáveis de Jesus Cristo Deus, do bispo e dos preceitos dos apóstolos. Aquele que está dentro do santuário é puro, mas aquele que está fora do santuário não é puro; ou seja, aquele que age sem o bispo, sem o presbítero e os diáconos, esse não tem consciência pura”[6]

“O amor dos esmirniotas e dos efésios vos saúda. Em vossas orações, lembrai-vos da Igreja da Síria, da qual não sou digno de ser parte, pois sou o último dentre eles. Passai bem em Jesus Cristo, submissos ao bispo como ao mandamento, e igualmente ao presbitério. Todos, individualmente, amai-vos uns aos outros, de coração não dividido”[7]

-Inácio a Policarpo:

“Atendei ao bispo, para que Deus vos atenda. Ofereço minha vida para os que se submetem ao bispo, aos presbíteros e aos diáconos. Possa eu, com eles, ter parte em Deus. Trabalhai uns com os outros e, unidos, combatei, lutai, sofrei, dormi, despertai, como administradores, assessores e servidores de Deus”[8]

-Inácio aos Efésios:

“Possa eu encontrar sempre a minha alegria em vós, caso eu seja digno disso. É preciso glorificar de todos os modos a Jesus Cristo, que vos glorificou, a fim de que, reunidos na mesma obediência, submetidos ao bispo e ao presbítero, sejais santificados em todas as coisas”[9]

“Vós, amados, sede atentamente sujeitos ao bispo, e aos presbíteros e aos diáconos. Porque aquele que lhes é sujeito, é obediente a Cristo que os ordenou; mas aquele que lhes é desobediente, é desobediente a Cristo Jesus”[10]

“Não cedais, irmãos, na fé em Jesus Cristo, e em Seu amor, em Seu sofrimento, e em Sua ressurreição. Sigamos todos juntos em comunhão, e individualmente, pela graça, em uma só fé em Deus o Pai, e em Jesus Cristo Seu unigênito Filho, e ‘o primogênito de toda a criação’, mas da semente de Davi conforme a carne, mantendo-nos sob a orientação do Consolador, em obediência ao bispo e ao presbitério com mente não dividida, partindo um e o mesmo pão”[11]

-Inácio aos Filadelfienses:

“Ele [Jesus] é minha alegria eterna e duradoura, sobretudo se os seus fiéis permanecerem unidos com obispo, com os presbíteros e os diáconos que estão com ele, estabelecidos conforme o pensamento de Jesus Cristo, o qual, segundo sua própria vontade, os fortificou e confirmou com o seu Espírito Santo”[12]

“Alguns quiseram me enganar segundo a carne, mas não se engana o espírito que vem de Deus. De fato, ele sabe de onde vem e para onde vai, e revela os segredos. Estando no meio de vós, gritei, disse em alta voz, uma voz de Deus: Permanecei unidos ao bispo, ao presbitério e aos diáconos!”[13]

-Inácio aos Erminiotas:

“Segui todos ao bispo, como Jesus Cristo segue ao Pai, e ao presbitério como aos apóstolos; respeitai os diáconos como à lei de Deus”[14]

Como vemos, em todas as vezes Inácio menciona somente a submissão a três autoridades (cargos eclesiásticos) existentes na Igreja, sendo eles o de bispo, de presbíteros e de diáconos. Ele absolutamente nunca mencionou um Sumo Pontífice, o que obviamente seria uma autoridade eclesiástica e tanto que os cristãos deveriam prestar submissão, se realmente existisse um!

O fato de Inácio sempre em suas epístolas se reservar a mostrar submissão apenas aos três grupos, formados por diáconos (no plural), presbíteros (no plural) e ao bispo (no singular, por se tratar do bispo de cada igreja local) e sempre ignorar a suposta figura de um “bispo dos bispos”, “bispo universal” ou “Sumo Pontífice” que a Igreja Romana alega para o seu próprio bispo, nos demonstra claramente que Inácio não tinha qualquer noção de uma primazia jurisdicional universal de um bispo sobre todos os outros bispos, de um bispo maior, de um Sumo Pontífice. Isso é criação tardia da Igreja de Roma para si mesma.

Nunca foi crida por Inácio, que jamais fez menção a tal cargo ou função na Igreja, o que seria da maior importância caso realmente existisse! Vale ressaltar que na única vez em que Inácio fez menção a um “bispo de todos”, isto é, de um Sumo Pontífice, não foi para falar do bispo romano, mas de Jesus Cristo:

“Convém que não abuseis da idade do vosso bispo, mas, pelo poder de Deus Pai, lhe tributeis toda reverência. De fato, eu soube que vossos santos presbíteros não abusaram de sua evidente condição juvenil, mas, como gente sensata em Deus, se submetem a ele, não a ele, mas ao Pai do bispo de todos, Jesus Cristo[15]

Na verdade, a coisa fica ainda mais misteriosa quando vemos que, quando Inácio escreveu aos romanos, ele nem sequer fez menção do bispo dali! Convenhamos: se o bispo de Roma fosse não apenas um bispo como os demais, mas o bispo dos bispos, o Sumo Pontífice da Cristandade, será que Inácio iria passar despercebido dessa tão grande autoridade na Igreja? É claro que não! O fato de Inácio nem sequer citar o bispo de Roma é somente uma consequência do fato de que tal bispo não era nem nunca foi superior a todos os demais bispos.

Ele cita o bispo local das outras igrejas sempre ao escrever a todas elas:

-O bispo de Éfeso é citado por ele na Carta aos Efésios treze vezes: 1:3 (duas vezes); 2:1; 2:2; 3:2; 4:1 (duas vezes); 5:1; 5:2 (duas vezes); 6:1 (duas vezes); 20:2.

-O bispo de Esmirna é citado por ele na Carta aos Erminiotas nove vezes: 8:1 (três vezes); 8:2 (duas vezes); 9:1 (três vezes); 12:2.

-O bispo de Filadélfia é citado por ele na Carta aos Filadelfienses oito vezes: 1:1; 3:2; 4:1; 7:1; 7:2; 8:1; 10:2; e mais uma vez na saudação.

-O bispo de Magnésia é citado por ele na Carta aos Magnésios doze vezes: 2:1 (duas vezes); 3:1 (duas vezes); 3:2; 4:1; 6:1; 6:2; 7:1; 13:1; 13:2; 15:1.

-O bispo de Trália é citado por ele na Carta aos Tralianos nove vezes: 1:1; 2:1; 2:2; 3:1; 3:2; 7:1; 7:2; 12:2; 13:2.

Como vemos, ele costumava citar muitas vezes os bispos locais de cada cidade para quem ele escrevia, dizendo que os membros daquela igreja lhe deviam submissão e reconhecendo a autoridade daquele bispo local. Isso aconteceu diversas vezes em todas as epístolas que Inácio escreveu às outras igrejas, mas quando escreve aos romanos, que teoricamente teriam o maior de todos os bispos, o Sumo Pontífice, o bispo dos bispos, o bispo universal, o chefe de toda a Igreja apostólica... ele não o menciona nem uma única vez em toda a carta!

A palavra “bispo” aparece duas vezes na epístola dele aos romanos, mas nunca para se referir ao próprio bispo de Roma. Em 2:2 ela é uma referência ao bispo da Síria, e em 9:1 ela se refere ao próprio Inácio de Antioquia, falando de sua igreja local, onde humildemente diz que, “em meu lugar, tem somente Deus por pastor”[16]. Portanto, vemos que, em vez de dizer que os romanos tinham o privilégio de ter como bispo o “bispo dos bispos” e “Sumo Pontífice” da Igreja de Cristo, ele não o menciona nem uma única vez, mas menciona diversas vezes bispos que seriam “inferiores” ao romano (na visão católica) em suas epístolas às outras igrejas locais.

Como pode Inácio sempre se lembrar de mencionar inúmeras vezes a autoridade dos bispos locais das outras igrejas, mas nunca fazer menção à autoridade superior de toda a Igreja, que seria a de um Sumo Pontífice romano, nem mesmo na própria epístola aos romanos?

A resposta é óbvia: o bispo de Roma não era Sumo Pontífice coisa nenhuma!

Inácio não reconhecia nenhuma autoridade universal de um bispo romano, razão pela qual vemos ele dizendo aos romanos que Roma presidia sobre Roma, e não universalmente:

“Inácio, também chamado Teóforo, à Igreja que recebeu a misericórdia, por meio da magnificência do Pai Altíssimo e de Jesus Cristo, seu Filho único; à Igreja amada e iluminada pela bondade daquele que quis todas as coisas que existem, segundo fé e amor dela por Jesus Cristo, nosso Deus; à Igreja que preside na região dos romanos, digna de Deus, digna de honra, digna de ser chamada feliz, digna de louvor, digna de sucesso, digna de pureza, que preside no amor, que porta a lei de Cristo, que porta o nome do Pai; eu a saúdo em nome de Jesus Cristo, o Filho do Pai”[17]

Inácio diz que aquela igreja, a quem ele escrevia, presidia. Se você perguntar aos romanistas, eles dirão que Roma presidia universalmente, pois defendem a tese do primado universal do bispo de Roma. Porém, Inácio esmaga essa teoria ao dizer que Roma presidia na região dos romanos. Em outras palavras, a jurisdição de Roma se limitava ao próprio território romano, não se estendia ao mundo inteiro, como pretendem os papistas. Inácio destrói a tese romana com uma simples frase!

Ademais, ao invés de dizer que Roma presidia universalmente em autoridade eclesiástica, ele afirma que ela presidia “no amor”. Convenhamos: será que Inácio iria perder a oportunidade de ressaltar a suposta primazia universal autoritativa dos romanos, caso eles realmente a detivessem? É claro que não! Porém, Inácio nada diz sobre primazia jurisdicional. Ele realmente não tinha a menor ideia de uma jurisdição universal, mas cria que Roma se limitava a presidir sobre Roma!

Alguns católicos teimam em dizer que Inácio reconhecia a autoridade “universal” do bispo de Roma porque ele elogiou bastante os romanos em sua carta. Será que isso é realmente um argumento? Se esse argumento tivesse que ser levado a sério, deveríamos fazer o mesmo com a Igreja de Éfeso, já que ele elogiou muito mais os efésios do que os próprios romanos:

“Inácio, também chamado Teóforo, à Igreja que foi grandemente abençoada com a plenitude de Deus Pai, predestinada antes dos séculos para existir sempre, para uma glória que não passa, inabalavelmente unida, escolhida na paixão verdadeira, pela vontade do Pai e de Jesus Cristo, nosso Deus. À Igreja digna de ser chamada feliz, que está em Éfeso, na Ásia, as melhores saudações em Jesus Cristo e numa alegria irrepreensível. Acolhi em Deus vosso amadíssimo nome, que adquiristes por justo título natural, segundo a fé e o amor em Cristo Jesus, nosso Salvador. Imitadores que sois de Deus, reanimados pelo sangue de Deus, realizastes até o fim a obra que convém à vossa natureza”[18]

Inácio diz que a Igreja de Éfeso era grandemente abençoada por Deus, que foi predestinada eternamente, que tinha uma glória eterna, que era unida, apaixonada por Deus, digna, amada, enfim, encheu a bola dos efésios. E depois disse que ele encontrava neles (nos efésios) a sua alegria, que eles eram glorificados e santificados:

“Possa eu encontrar sempre a minha alegria em vós, caso eu seja digno disso. É preciso glorificar de todos os modos a Jesus Cristo, que vos glorificou, a fim de que, reunidos na mesma obediência, submetidos ao bispo e ao presbítero, sejais santificados em todas as coisas”[19]

Fora isso, ele declara também que era “vítima expiatória” dos efésios, que se oferecia em sacrifício por eles, que eles eram uma igreja formosa pelos séculos, e que desejava ressuscitar para se encontrar com os cristãos de Éfeso:

“Sou vossa vítima expiatória, e me ofereço em sacrifício por vós, efésios, Igreja famosa pelos séculos”[20]

“Fora dele, nada tenha valor para vós. Eu carrego as correntes por causa dele. São as pérolas espirituais com as quais eu gostaria que me fosse dado ressuscitar, graças à vossa oração. Desta desejo sempre participar para me encontrar na herança dos cristãos de Éfeso, que estão sempre unidos aos apóstolos pela força de Jesus Cristo”[21]

Algo semelhante fez Cirilo de Alexandria em seu discurso pronunciado no Concílio de Éfeso:

“Salve, cidade de Éfeso, mais formosa que os mares, porque em vez dos portos da terra, marcaram encontro em ti os que são portos do céu! Salve, honra desta região asiática semeada por todos os lados de templos, como preciosas jóias, e consagrada, no presente, pelos benditos pés de muitos santos Padres e Patriarcas! Com sua vinda, cumularam-te de toda bênção, porque onde eles se congregam, aumenta e multiplica-se a santidade: religiosos fiéis, anjos da terra, afugentam eles, com sua presença, todo satânico poder e toda afeição pagã. Eles, repetimos, confundem toda heresia e são glórias de nossa fé ortodoxa”[22]

Por fim, é digno de nota que, para Inácio, a Igreja cristã não havia sido fundada em Roma, mas na Síria, mais especificamente na cidade de Antioquia, onde os discípulos foram pela primeira vez chamados “cristãos”:

“Devemos, portanto, provar a nós mesmos que merecemos o nome que recebemos (=cristãos). Quem é chamado por outro nome além deste não é de Deus, pois não recebeu a profecia que nos fala a respeito disso: ‘O povo será chamado por um novo nome, pelo qual o Senhor os chamará, e serão um povo santo’. Isto se cumpriu primeiramente na Síria, pois ‘os discípulos eram chamados de cristãos em Antioquia’, quando Paulo e Pedro estabeleciam as fundações da Igreja. Abandonai, pois, a maldade, o passado, as influências viciadas e sereis transformados no novo instrumento da graça. Permanecei em Cristo e o estranho não obterá o domínio sobre vós”[23]

Portanto, torna-se indiscutível que Inácio jamais reconheceu uma autoridade universal do bispo de Roma, mas, ao contrário, cria que os romanos presidiam “na região dos romanos”, e não “no mundo inteiro”, e que foi na Síria que a Igreja foi “fundada”. Os elogios que ele fez aos romanos de modo nenhum induzem algum tipo de primazia deles, porque ele elogiou muito mais os efésios, e nenhum católico crê que a Igreja de Éfeso dividia a “primazia universal” com a Igreja de Roma sobre todas as demais. O próprio Inácio foi considerado “o mais abençoado bispo da Igreja apostólica”[24]pelos de sua época. Onde estava o papa de Roma?

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)

*Este artigo é extraído de meu livro: "A História não contada de Pedro"


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[1] Inácio aos Magnésios, 6:1.
[2] Inácio aos Magnésios, 7:1.
[3] Inácio aos Magnésios, 13:1.
[4] Inácio aos Tralianos, 2:1.
[5] Inácio aos Tralianos, 3:1.
[6] Inácio aos Tralianos, 7:1.
[7] Inácio aos Tralianos, 13:1.
[8] Inácio a Policarpo, 6:1.
[9] Inácio aos Efésios, 2:2.
[10] Inácio aos Efésios, 5:3.
[11] Inácio aos Efésios, 20:1.
[12] Inácio aos Filadelfienses, Saudações.
[13] Inácio aos Filadelfienses, 7:1.
[14] Inácio aos Erminiotas, 8:1.
[15] Inácio aos Magnésios, Versão Curta, 3:1.
[16]Inácio aos Romanos, 9:1.
[17] Inácio aos Romanos, Saudações.
[18] Inácio aos Efésios, 1:1.
[19] Inácio aos Efésios, 2:2.
[20] Inácio aos Efésios, 8:1.
[21] Inácio aos Efésios, 11:2.
[22] Discurso de São Cirilo de Alexandria pronunciado no Concílio de Éfeso.
[23] Inácio aos Magnésios, Versão Longa, Cap.10.
[24]Epístola de Maria a Inácio, “Saudações”.

Comentários

  1. Então explique porque jesus mandou Paulo pregar em roma?qual o interesse dele em roma?
    Porque Paulo disse:"vossa obediência se tornou notória em toda parte,EM BREVE o Deus da paz
    esmagará satanás debaixo de VOSSOS PÉS.Onde foi parar os romanos convertidos?será que o império romano matou todos? jesus foi claro,ele tirou o reino de Deus dos judeus! e a salvação deles só virá quando eles se converterem a jesus.

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    1. Edna, Paulo pregou em muitos lugares. Ele escreveu cartas a muitas igrejas. Ele foi enviado por Deus de um canto a outro do mundo da época. Basta ler o livro de Atos, o básico do básico para qualquer cristão. O interesse de Deus em enviar Paulo a Roma era o mesmo interesse que o levou a enviá-lo a dezenas de outros lugares para abençoar outras igrejas: o avanço do Reino de Deus na terra. Aliás, são vocês que tem que explicar melhor por que raios Deus precisou levar Paulo a Roma se lá em Roma já existia um sumo pontífice todo-poderoso com poderes de infalibilidade papal chamado Pedro.

      Sua exegese está em um nível bem crítico, infantil. O "em breve" não significa que já aconteceu naquela época, porque a mesma expressão foi usada também para a volta de Jesus ("eis que venho em breve"), e Jesus não voltou ainda. Então por que razão aquela mesmíssima expressão quando aplicada aos romanos se consumaria no século I? É um completo nonsense. Estude as palavras no original grego, leia um léxico, você descobrirá que "em breve" também tem o sentido de "repentinamente", ou seja, algo que acontece de uma hora pra outra, de forma rápida. Só isso.

      Sim, Jesus tirou o reino dos judeus, mas por que raios você pensa que ele os deu a uma instituição apóstata que se diz católica romana? Isso fica por sua conta. O ônus da prova é seu.

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