Bruno Lima esmiúça texto do astronauta católico sobre Agostinho


O Bruno Lima decidiu nas últimas semanas bater em bêbado e elaborou uma refutação completa ao artigo do picareta e embusteiro profissional Rafael Rodrigues, o astronauta e monstro moral que já foi detonado neste blog aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, e, mais recentemente, aqui e aqui. O artigo em questão é um onde o malandro tenta provar que Agostinho era católico romano, com um texto cheio de mentiras, falsificações, traduções ridículas e distorções grotescas. O animal simplesmente não conhece nada de patrística e se mete a escrever artigos toscos sobre o tema, sempre levando paulada na cara depois.

Segue os artigos onde Bruno Lima salva a honra do bispo de Hipona e coloca o astronauta católico em seu devido lugar:








Se depois desta denúncia Rafael Rodrigues mantiver seu texto mentiroso e fajuto sobre Agostinho no ar, é porque é mais descarado e sem-vergonha do que a gente imagina.

Não, Agostinho nunca foi católico romano. Graças a Deus, ele era capaz de raciocinar por si mesmo e chegar às suas próprias conclusões doutrinárias independentes.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,


ADENDO IMPORTANTE:

Neste domingo (dia 20/03/2016) haverá um novo hangout que tratará sobre os temas do papado, sucessão apostólica, tradição e Sola Scriptura. Convoco os leitores a assistir ao vivo no canal do Elisson Freire, disponível aqui, que estará transmitindo quando nós começarmos, em torno das 14h. Quem quiser deixar uma pergunta sobre os temas tratados no hangout para que ela seja respondida ao vivo por nós pode fazê-lo por aqui mesmo na caixa de comentários deste artigo, ou então no próprio link do hangout na hora. Para que ninguém se perca, na hora eu indicarei o link na minha página no facebook. 

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,


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Comentários

  1. Você crê que a educação brasileira careça de mudanças?

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    1. Sim, com certeza. A educação brasileira está tão defasada que é uma das piores do mundo.

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    2. O que você acha desta ideia?

      http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/o-ensino-medio-do-seculo-xxi

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  2. Lucas, tenho estudado um pouco sobre a Igreja Ortodoxa, e a impressão que eu tenho cada vez mais, é que esta é a igreja verdadeira.
    Gostaria que você pudesse me auxiliar em alguns pontos que, para mim, são de difícil entendimento.

    A teologia protestante afirma a "justificação pela fé", enquanto a teologia católica ortodoxa afirma a justificação pela fé, mas também existe uma teologia chamada de "divinização", que é o processo pelo qual os cristãos se parecem mais e mais como Cristo. Dito isso, existem alguns textos na bíblia que parecem, de certa forma, suportar a teologia ortodoxa, gostaria que você me explicasse sobre eles, se possível.
    Um exemplo: Hebreus 12:14.
    Pode me ajudar? Tenho algumas outras dúvidas sobre esse assunto também. Obrigado.
    Abs!

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    1. Olá, a paz.

      Primeiro que não existe "A Igreja Ortodoxa". Existem várias igrejas ortodoxas, como a Igreja Ortodoxa Grega, a Igreja Ortodoxa Russa, a Igreja Ortodoxa Armênia, etc. E elas são tão independentes entre si que tem até cânon bíblico distinto um do outro. Portanto, se a Igreja Ortodoxa é a verdadeira Igreja de Cristo, seria necessário delimitar exatamente qual delas que é, e por que.

      Eu concordo totalmente com o processo de santificação que você se refere, mas ele vem DEPOIS da justificação. O esquema é o seguinte:

      1) Justificação.
      2) Santificação.
      3) Glorificação.

      Primeiro vem a justificação, que vem pela fé. Se essa fé for verdadeira, se seguirá a santificação, sem a qual ninguém verá ao Senhor (glorificação). Ou seja, a santificação é CONSEQUENCIA da justificação, e não a CAUSA dela. Vide o caso do ladrão da cruz, por exemplo. Ele não teve nem tempo de se santificar, foi apenas justificado pela fé, e mesmo assim foi salvo. É claro que se ele tivesse mais tempo de vida, presume-se que essa fé seria demonstrada por meio de obras e santificação da parte dele.

      Abs!

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    2. Olá Lucas, graça e paz.

      Em primeiro lugar, obrigado por compartilhar a informação sobre o cânon bíblico dessas igrejas. Li algumas coisas sobre as igrejas ortodoxas, e eles não me passaram essa informação. A informação que eles passam, é que eles são bem unidos, apesar de serem cada um uma igreja.

      Em segundo lugar, gostaria de te perguntar se você tem algum artigo ou material mais profundo sobre as igrejas ortodoxas, pois procuro bastante sobre esse assunto, e tenho dificuldade de achar algo sobre estas igrejas, mesmo em inglês, o material é um pouco raro. Não tem problema se for em inglês.
      Obrigado.
      Abs!

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    3. Os ortodoxos tem como canônicos os livros de 1ª Esdras (=3ªEsdras na Vulgata), a Oração de Manassés, o Salmo 151, 2ª Esdras (=4ª Esdras na Vulgata) e 4ª Macabeus. A Igreja Ortodoxa Copta da Etiópia tem 81 livros ao todo na Bíblia, contendo a mais no NT os “Atos de Paulo”, “1ª Clemente” e “O Pastor de Hermas”. No AT da Igreja Etíope é adicionado o “Livro dos Jubileus”, o “Livro de Enoque” e 4ª Baruque, além de a Bíblia Ortodoxa Siríaca excluir o livro de 2ª Pedro, 2ª e 3ª João, Judas e o Apocalipse. Já a Igreja Ortodoxa Russa a partir do século XVII também retirou os “deuterocanônicos” do AT de suas Bíblias. Isso é o que eu tenho de informação sobre o cânon das igrejas ortodoxas.

      Realmente, carece de material refutando a Igreja Ortodoxa, talvez porque ela seja pouco presente aqui no Brasil. O que eu tenho de livros sobre a Igreja Ortodoxa são livros escritos por autores ortodoxos, e não livros refutando a Igreja Ortodoxa. Eu tenho um artigo resumido sobre o que eu penso a respeito desta igreja:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/09/semelhancas-e-diferencas-entre.html

      No mais, aquilo que os ortodoxos tem de errado também é refutado neste blog, isto é, aquelas doutrinas em que eles seguem a linha da Igreja Romana, como oração e culto pelos mortos, batismo infantil, tradição oral, virgindade perpétua de Maria e outras coisas.

      Abs!

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  3. Lucas vc acha q judeus vão para o inferno se não aceitarem Jesus? Fiquei pensando sobre qnd li isso http://www.desiringgod.org/messages/israel-palestine-and-the-middle-east

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    1. Aceitar Jesus é condição básica para a salvação. Se os judeus não precisam disso, então Paulo e os demais apóstolos passavam por perseguições à toa ao tentarem converter judeus nas sinagogas. Melhor lhes teria sido deixá-los em paz e viver livre de perseguições, já que supostamente os judeus já estariam salvos de qualquer jeito...

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  4. Lucas, o que você acha do artigo dos apologistas católicos sobre Santo Agostinho e a observância do Sábado?

    http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/patristica/controversias/609-santo-agostinho-e-a-observancia-do-sabado

    Mesmo sendo protestante, achei esse legal (pois foi uma crítica ao adventismo). O que tu acha?

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    1. Irrelevante. Qualquer estudioso da história da Igreja sabe que os Pais da Igreja não guardavam o sábado. Há citações desde Inácio de Antioquia, no final do primeiro século. Não sei por que cargas d'água ele foi precisar buscar refúgio em Agostinho, no século V...

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  5. Só duas perguntas: Agostinho cria que Maria viveu sem ter pecado algum? Se é assim, por quê Maria disse que Deus é seu Salvador?

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    1. Para Agostinho, Maria contraiu o pecado original e portanto não teve uma concepção imaculada, mas não cometeu pecados pessoais em vida. Essa era a visão dele, não sei como ele interpretava este texto em questão. A maioria dos Pais cria não apenas que Maria contraiu o pecado original, mas que também cometeu pecados pessoais:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/05/a-igreja-primitiva-nao-cria-na.html

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    2. Onde Agostinho disse que Maria contraiu pecado original? Gostaria de saber em qual obra ele diz isso.

      Pelo que eu sei ele ensina o contrário:
      Devemos excluir a Santa Virgem Maria, a respeito da qual eu não gostaria de levantar qualquer questão QUANDO O ASSUNTO É PECADOS, EM HONRA AO SENHOR, porque Dele sabemos qual abundância de graça para vencer o pecado em cada detalhe foi conferido a ela que teve o mérito de conceber e suportar aquele que, sem dúvida, não tinha pecado. Com a exceção, então, da Virgem,... (Agostinho, Sobre a natureza e a graça, 36)

      Também Ambrósio, que foi como um professor de Agostinho, diz:
      Erguei-me não por Sara, mas por Maria, a Virgem não apenas INCORRUPTA como a Virgem a quem a A GRAÇA TORNOU INTACTA, livre DE QUALQUER MANCHA DO PECADO”. (Ambrósio, Comentário sobre o Salmo 118,22-30).

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    3. Se você tivesse lido o artigo que eu passei acima teria me poupado tempo. De qualquer forma, aí vai:

      Agostinho afirmou que Maria não tinha pecado, mas que ela foi santificada após a concepção, enquanto no útero, e não na primeira instância da concepção. Agostinho afirmava que só Cristo nasceu sem a mancha do pecado original. Ele citou com aprovação Ambrósio contra Pelágio, afirmando:

      “Pois dentre os nascidos de mulher, Jesus é o único que é santo em todas as coisas. Ele foi O ÚNICO que não experimentou os contágios de corrupção terrena pela NOVIDADE de seu nascimento imaculado, em função de Sua majestade celestial” (Augustine, Against Julian, Book I, 10)

      Note que Agostinho e Ambrósio concordavam que Cristo sozinho é exclusivamente imaculado, sem ter contraído o pecado original. Este nascimento é descrito como uma “novidade”, o que não seria caso Maria tivesse sido abençoada com o mesmo tipo. É relevante notar que o erudito católico Bonifácio Ramsey admite:

      “Nós ainda não encontramos as doutrinas da imaculada conceição de Maria e sua assunção em Ambrósio” (Boniface Ramsey, Ambrose, [Routledge, 1997], p. 51)

      O anglicano J. N. D. Kelly, especialista em patrística, observa que em relação à ausência de pecado:

      “Agostinho negou a possibilidade de todos os outros homens, mas concordou que Maria era a única exceção; ela havia sido mantida sem pecado, no entanto, não pelo esforço de sua própria vontade, mas como resultado da graça dada a ela em vista da encarnação. Por outro lado, ele não defende (como por vezes tem sido alegado) que ela nasceu isenta de toda mancha de pecado original (a doutrina posterior da imaculada conceição)” (J. N. D. Kelly, Early Christian Doctrine, [HarperOne, 1978], p. 497)

      Kelly nota que Agostinho acreditava que “Maria de fato tinha nascido sujeita ao pecado original assim como todos os outros seres humanos; mas tinha sido entregue a partir de seus efeitos ‘pela graça do renascimento’” (J. N. D. Kelly, Early Christian Doctrines, [HarperOne, 1978], p. 497). Nesta mesma linha, o historiador reformado Philip Schaff observa que:

      “Em uma observação incidental contra Pelágio, ele concordou com ele excetuando Maria, do real (mas não do original) pecado (...) Ele ensinou que Maria nasceu e viveu sem pecado, mas não ensinou sua imaculada conceição (...) Ela foi santificada por uma operação especial do Espírito Santo antes de seu nascimento” (Philip Schaff, History of the Christian Church, vol. 3, [Hendrickson, 2011], pp. 418, 419)

      Luigi Gambero admite que as evidências apontam para a conclusão de Kelly e Schaff, e observa:

      “Sem dúvida, ele exclui qualquer pecado pessoal de Maria. É possível supor que Agostinho também pretende excluir o pecado original? Para nós parece mais seguro adotar a posição contrária, que é defendida por muitos especialistas e parece estar mais de acordo com os numerosos textos agostinianos" (Luigi Gambero, Mary and the Fathers of the Church: The Blessed Virgin Mary in Patristic Thought, [Ignatius Press, 1999], p. 226)

      Outro estudioso católico-romano que concorda com isso é Peter M. Fehlner, que admite:

      “A sua [de Agostinho] resposta ao ponto específico não diz que Maria é inoxidável na concepção; ao contrário, ele deixa a porta aberta para uma santificação libertadora no útero. Ele escreveu: ‘Nós não entregamos Maria ao diabo pela condição de seu nascimento; por esta razão, sua própria condição encontra uma solução na graça do renascimento’” (Peter M. Fehlner, The Virgin Mother’s Predestination and Immaculate Conception, ed. Mark I. Miravalle, Mariology: A Guide for Priests, Deacons, Seminarians, and Consecrated Persons, [Mark I. Miravalle, S.T.D., 2007], p. 248)

      Afirmando o mesmo, o estudioso católico-romano Peter M. Stravinskas disse:

      “Agostinho acreditava que Maria estava no domínio do pecado original” (Peter M. Stravinskas, The Catholic Answer Book of Mary, [Our Sunday Visitor Publishing, 2000], p. 50)

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    4. Outras citações você encontra no artigo do Bruno Lima sobre o tema:

      http://respostascristas.blogspot.com.br/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte_10.html

      Não vou mais perder tempo respondendo aquilo que já foi refutado.

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    5. Não da pra confiar nessas citações de historiadores manipuladas e inventadas desse Bruno Lima. Ele descaradamente recorta e emenda citações umas nas outras como fez com uma Jacques le goff tentando provar que Agostinho era contra orações dos mortos. Sendo que o próprio Jacques le goff chegou a intitular Agostinho de "Pai do Purgatório" de tanto que ele ensinava tal doutrina.

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    6. Vou deixar que o próprio Bruno Lima refute esta acusação, mas já adianto que purgatório e oração pelos mortos são coisas completamente diferentes, a princípio. Se a Igreja Romana ATUAL pratica oração pelos mortos do purgatório é outra história. Não significa que Agostinho cresse que os mortos do purgatório tivessem que receber orações. Sua conclusão é um non sequitur gigante.

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    7. Não sabia, mas o Bruno Lima já tinha detonado o pobre coitado do Tiago Ferreira nos comentários do site dele, nem precisa refutar aqui de novo kkkkk

      http://respostascristas.blogspot.com.br/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte_83.html

      Chega a ser cômico ver os apologistas católicos tentando transformar Agostinho em um romanista. Só poderia levar surra mesmo.

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    8. “Não da pra confiar nessas citações de historiadores manipuladas e inventadas desse Bruno Lima.”

      Todas as minhas citações têm fontes entre parênteses após o trecho citado. Se o senhor duvida da autenticidade delas, encorajo-lhe a checar as respectivas fontes. Boas parte das obras que cito estão disponíveis online para consulta principalmente no google books.

      “Ele descaradamente recorta e emenda citações umas nas outras”

      O senhor deveria saber que uma citação é necessariamente um recorte ou você espera que alguém escreva todo um livro de mais de 300 páginas para então lhe apresentar um pequeno trecho? Não há também nenhum problema em emendar citações. Isso é aceito em trabalhos acadêmicos desde que não deturpe o sentido do texto. Toda vez que eu emendo citações, isso é apontado pelo caractere (...). É normal artigos terem isso, inclusive dos sites católicos de onde o sr. copia suas citações.

      “como fez com uma Jacques le goff tentando provar que Agostinho era contra orações dos mortos. Sendo que o próprio Jacques le goff chegou a intitular Agostinho de "Pai do Purgatório" de tanto que ele ensinava tal doutrina.”

      Eu lhe desafio a mostrar no meu artigo onde disse “que Agostinho era contra orações dos mortos”. Em absolutamente nenhum lugar eu afirmei isso ou citei Le Goff afirmando isso. A citação que trouxe dele foi essa:

      [Joseph Ntedika] pôs o dedo num ponto chave, mostrando não apenas que a posição de Agostinho evoluiu ao longo dos anos, o que era de se esperar, mas que passou por uma mudança acentuada num ponto específico no tempo, que Ntedika situa no ano 413 (...) Na Carta a Dardanus (417), ele [Agostinho] esboçou uma geografia do além, onde não há lugar para o Purgatório. (The Birth of Purgatory [Chicago, Illinois: The University of Chicago Press, 1986], pp 62, 70).

      Você pode conferi-las na pág. 62 aqui:

      https://books.google.com.br/books?id=4dzynjFfX7kC&pg=PA62&lpg=PA62&dq=Joseph+Ntedika&source=bl&ots=V0ttfrhJrl&sig=U8tBQvX4sj-YRt5-3rbOFemhqLk&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj2y5GtnIzMAhXLE5AKHU2XDL8Q6AEIMjAD#v=onepage&q=Joseph%20Ntedika&f=false

      E na pág. 70 aqui:

      https://books.google.com.br/books?id=4dzynjFfX7kC&pg=PA62&lpg=PA62&dq=Joseph+Ntedika&source=bl&ots=V0ttfrhJrl&sig=U8tBQvX4sj-YRt5-3rbOFemhqLk&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwj2y5GtnIzMAhXLE5AKHU2XDL8Q6AEIMjAD#v=onepage&q=Dardanus&f=false

      Quanto aos seus argumentos, já os respondi no meu blog:

      http://respostascristas.blogspot.com.br/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte_83.html

      Nesse momento o sr. tem duas opções:

      (1) Admitir que não leu cuidadosamente o meu artigo e por isso fez uma acusação precipitada e leviana; ou
      (2) Manter essa acusação de pé mostrando que o sr. é intelectualmente desonesto.

      Que Deus lhe ajude a fazer aquilo que um Cristão deveria fazer.

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  6. A verdade é que 99% dos pais da igreja acreditavam que Maria foi preservada do pecado original, o ponto de debate entre eles, era se Maria foi preservada no momento de sua concepção, ou se foi a parir do momento em que “Concebeu” Cristo em seu ventre. Penso eu que se ela não tinha cometido pecados antes mesmo de conceber Cristo, é porque já possuía tal graça desde sempre, ou seja, já nasceu sem qualquer mancha de pecado. Ou então qual o sentido Deus preservar Maria de cometer pecados e não preserva-la do pecado original? Não tem lógica isso, até porque o pecado original é congênito e não poderia ser transmitido a Cristo. Maria deveria ser totalmente Imaculada para recebe-lo em seu ventre puro.

    Inclusive os principais reformadores protestantes eram unânimes sobre os Dogmas Marianos, como vc explica isso? Lutero, Calvino, Zwinglio e companhia, todos ensinaram sobre a Imaculada Conceição e também sobre sua virgindade perpétua. Lutero até escreveu uma obra para falar disso chamada “Sermão da Conceição de Maria, A Mãe de Deus”.

    Max Turian que foi um teólogo protestante ensina as mesmas coisas em sua obra “Maria, a Mãe de todos os cristãos”

    Essa sua tradução de Agostinho me parece estar errada, na verdade ele diz: “O Senhor Jesus, único entre os nascidos de mulher, ficou livre do contágio da corrupção terrena graças ao seu nascimento excepcional e milagroso”.

    De qualquer forma, essa passagem não precisa ser verificada se está correta ou não, até porque é óbvio que Cristo é um único imaculado de fato, Maria se tornou imaculada pela graça de Deus, como nós tornaremos um dia no céu.

    Agostinho diz na verdade que devemos excluir Maria, QUANDO O ASSUNTO É PECADOS.

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    1. "A verdade é que 99% dos pais da igreja acreditavam que Maria foi preservada do pecado original"

      Fontes? Evidências? Estastísticas? Tirou esses dados de onde?

      É justamente o oposto - 99% dos Pais NÃO criam na imaculada conceição de Maria, como Keith Thompson provou neste artigo:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/05/a-igreja-primitiva-nao-cria-na.html

      Sobre a mariologia de Lutero, confira:

      http://www.resistenciaapologetica.com/2015/12/a-mariologia-de-lutero.html

      Sua teoria pessoal no que diz respeito à tradução do texto em questão e sua interpretação maluca do que ele vem a ser não tem fundamento nenhum. Até apologistas e teólogos católicos romanistas usam este texto para fundamentar que Agostinho e Ambrósio não criam na imaculada conceição. Isso inclui nomes como Luigi Gambero, Peter M. Fehlner, Peter M. Stravinskas, além do renomado historiador anglicano J. N. D. Kelly e de Philip Schaff. Me mostre um único teólogo renomado do próprio catolicismo romano que diga o oposto e aí a gente começa a debater. A verdade é que apenas apologistas de fundo de quintal desesperados é que propõem a ridícula e refutada tese de que Agostinho cria na imaculada conceição. Todos os teólogos sérios e de respeito tem suficiente honestidade intelectual para admitir que ele e Ambrósio eram contra.

      Repito: o debate aqui não é questão de textos, porque o texto já é claríssimo e auto-explicativo. Jesus é o único que não passou pelo pecado original pela NOVIDADE (algo que não havia acontecido antes) de seu nascimento imaculado. A questão aqui é de HONESTIDADE INTELECTUAL para admitir que ele disse isso mesmo e simplesmente aceitar este fato. Em alguns debates a verdade conta, mas este parece não ser seu caso.

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    2. “A verdade é que 99% dos pais da igreja acreditavam que Maria foi preservada do pecado original”

      Eu duvido que você consiga provar sua afirmação. A realidade é justamente o contrário. J.N.D Kelly, um erudito patrístico anglicano muito conceituado, coloca apenas Efrém o Sírio como possível defensor dessa doutrina, e ainda assim isso é disputado entre os acadêmicos. Então, se fossemos fazer uma porcentagem, estaria mais para o contrário.

      “o ponto de debate entre eles, era se Maria foi preservada no momento de sua concepção, ou se foi a parir do momento em que “Concebeu” Cristo em seu ventre.”

      Seu argumento é totalmente descabido. Nenhum teólogo afirmou que Maria foi preservada do pecado original após a sua concepção. Isso é impossível. O pecado original é congênito como você mesmo disse, portanto, se Maria tivesse sido preservada só depois da concepção de Cristo, ela necessariamente teria sido concebida em pecado. O que alguns teólogos afirmaram é que Maria foi santificada antes de conceber a Cristo, mas inevitavelmente ela já tinha sido concebida em pecado, portanto, dentro do domínio do pecado original. Porém, essa nem de longe foi a posição majoritária da igreja primitiva. A maior parte dos pais que se manifestaram sobre questão, sobretudo os mais antigos, afirmaram que Maria cometeu pecados ao longo da vida.

      “Penso eu que se ela não tinha cometido pecados antes mesmo de conceber Cristo, é porque já possuía tal graça desde sempre, ou seja, já nasceu sem qualquer mancha de pecado.”

      Os pais da igreja não pensavam assim, sem contar que seu argumento é um non-sequitur. O pecado original é diferente de pecado pessoal. Uma pessoa poderia ter nascido no domínio do pecado original e ainda assim não necessariamente cometer pecados durante a vida.

      “Ou então qual o sentido Deus preservar Maria de cometer pecados e não preserva-la do pecado original?”

      Mais uma vez, os pais da igreja que afirmaram a impecabilidade de Maria não pensavam assim. Alguns teólogos medievais como Tomás de Aquino acreditavam que Maria foi santificada após a sua concepção. Se você como eles acredita que a santificação de Maria aconteceu por causa da concepção de Cristo, é perfeitamente lógico acreditar que Maria foi santificada em algum ponto após a sua própria concepção. Para que Cristo fosse nascesse sem a mancha do pecado (segundo o argumento acima), Maria não precisaria ser preservada do pecado original desde o nascimento.

      “Não tem lógica isso, até porque o pecado original é congênito e não poderia ser transmitido a Cristo. Maria deveria ser totalmente Imaculada para recebê-lo em seu ventre puro.”

      Esse argumento é falacioso. Ele só faria sentido se a mãe de Maria fosse imaculada, e a avó de Maria... e a bisavô de Maria até chegar a Eva. Deveria existir uma cadeia de nascimentos imaculados ou santificações pós-concepção para que Maria fosse então imaculada e gerasse o Jesus imaculado. Obviamente esse não foi o caso. Dessa forma, se Deus poderia preservar Maria do pecado original sem que sua mãe fosse imaculada, porque ele não poderia fazer o mesmo com Cristo?

      “Inclusive os principais reformadores protestantes eram unânimes sobre os Dogmas Marianos, como vc explica isso? Lutero, Calvino, Zwinglio e companhia, todos ensinaram sobre a Imaculada Conceição e também sobre sua virgindade perpétua. Lutero até escreveu uma obra para falar disso chamada “Sermão da Conceição de Maria, A Mãe de Deus”.

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    3. (cont...)

      Você fez várias informações sobre três reformadores e só trouxe uma fonte referente a Lutero. Isso por si só é revelador. Calvino e Zwinglio nunca ensinaram a imaculada conceição de Maria. O Sermão que você atribui a Lutero é de origem duvidosa, e ainda que ele tenha de fato pregado esse sermão, ele mudou de ideia ao longo de vida, assim como mudou em relação a várias outras inovações romanistas (o purgatório por exemplo). Nenhum desses reformadores ensinou a assunção de Maria e os outros dogmas inventados pelo mariologia católica. Eles de fato acreditavam equivocadamente na virgindade perpétua de Maria, mas não consideravam isso um artigo de fé, nenhum deles achava que isso era necessário para a salvação ou definia um verdadeiro cristão. Não vemos nenhum problema em alguém cometer esse equívoco, desde que não coloque isso como artigo de fé necessário para a salvação como romanismo faz.
      “Max Turian que foi um teólogo protestante ensina as mesmas coisas em sua obra “Maria, a Mãe de todos os cristãos”
      (1) Ainda que isso seja verdade, ele não representa o protestantismo e deveria ser considerado uma insignificante exceção;
      (2) Mas tenho uma leve suspeita de que esse protestante não acreditava em todos esses dogmas marianos como você diz, e estou ansioso para que você nos traga as citações dessa obra provando sua afirmação.

      “Essa sua tradução de Agostinho me parece estar errada, na verdade ele diz: “O Senhor Jesus, único entre os nascidos de mulher, ficou livre do contágio da corrupção terrena graças ao seu nascimento excepcional e milagroso”.”

      Você está sozinho nessa amigo. Até mesmo os estudiosos católicos não trazem essa interpretação alternativa. Além do mais, a versão em inglês dessa obra diz o seguinte:

      “For the Lord Jesus alone of those who are born of woman is holy, inasmuch as He experienced not the contact of earthly corruption, by reason of the novelty of His immaculate birth; nay, He repelled it by His heavenly majesty”

      Não há como interpretá-la da sua forma.

      “De qualquer forma, essa passagem não precisa ser verificada se está correta ou não, até porque é óbvio que Cristo é um único imaculado de fato, Maria se tornou imaculada pela graça de Deus, como nós tornaremos um dia no céu.“

      Você se contradiz aqui amigo. Se Cristo é o único imaculado de fato, logo Maria não é imaculada. Nós nos tornaremos imaculados – isso implica que ainda não somos. Ainda, a motivação pelo qual Maria foi imaculada não ajuda no seu argumento. O fato é que a igreja romana ensina a sua concepção imaculada desde a concepção e Agostinho não ensinou isso. Então, para a igreja romana ela também seria “imaculada de fato”.

      “Agostinho diz na verdade que devemos excluir Maria, QUANDO O ASSUNTO É PECADOS.”

      Agostinho estava falando de pecados pessoais. Isso pode ser verificado no contexto. Ele estava rebatendo o argumento de Pelágio que dizia que muitos homens citado nas Escrituras tinham vivido sem cometer pecados. O contexto se refere a pecados cometidos durante a vida e não ao pecado original. Você pode verificar em mais detalhes aqui:

      http://respostascristas.blogspot.com.br/search/label/Imaculada%20Concei%C3%A7%C3%A3o

      Além da citação que você discutiu, há outra ainda mais enfática:

      Sendo este o caso, desde o momento quando por um só homem o pecado entrou no mundo e pelo pecado a morte, e assim passou para todos os homens até o final desta geração carnal e destruição do mundo, das crianças que eles geram e são geradas, nunca existiu nem existirá um ser humano que, colocado nessa vida, pode-se dizer que não tenha nenhum pecado, com exceção do único Mediador, que nos reconciliou ao nosso Criador através do perdão dos pecados. (NPNF1: Vol. V, On Merits and Forgiveness of Sins, and on the Baptism of Infants, Book II, Chapter 47)

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  7. Não sabia, mas o Bruno Lima já tinha detonado o pobre coitado do Tiago Ferreira nos comentários do site dele, nem precisa refutar aqui de novo kkkkk

    http://respostascristas.blogspot.com.br/2016/03/agostinho-e-o-catolicismo-romano-parte_83.html

    Chega a ser cômico ver os apologistas católicos tentando transformar Agostinho em um romanista. Só poderia levar surra mesmo.

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