A grande provação na grande tribulação

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Muitos de vocês sabem que eu sou pós-tribulacionista e que tenho um livro sobre o tema – "A Igreja na Grande Tribulação", onde argumento, como o título sugere, que a Igreja passará pela grande tribulação. Dias atrás eu estava assistindo a uma pregação do Pr. Paulo Junior sobre escatologia (essa aqui), a qual eu concordei em grande parte e discordei de alguns pontos, e me surpreendeu um argumento que ele deu em favor do pós, baseado em Apocalipse 3:10, que fala da “hora da provação que está para vir sobre todo o mundo, para pôr à prova os que habitam na terra” (Ap 3:10). Ele observou que o termo “provação” na Bíblia sempre se aplica a crentes, nunca a ímpios.

É um argumento bem simples e objetivo, embora eu nunca tivesse pensado nisso, mas faz todo o sentido. De fato, o básico da teologia sistemática é que Deus prova a crentes, e não a pessoas do mundo. Ele não vai provar muçulmanos ou ateus que não tem nenhum compromisso com ele. Ele prova a Igreja. Se isso é verdade, então temos aqui um argumento bem simples, claro, direto e objetivo que prova que a Igreja estará na grande tribulação para ser provada por Deus, para passar por este último e final teste de fogo. Mas é claro que antes de sair concluindo isso eu fiz questão de fazer uma pesquisa nos termos originais e uma exegese em torno dos mesmos, para não correr o risco de me precipitar e argumentar algo que parece totalmente verdadeiro, mas que pode não ser.

Descobri que em Apocalipse 3:10 duas palavras gregas são usadas para provação, uma na parte que fala da “hora da provação”, e a outra na continuação que diz que ela viria para “pôr a prova” os habitantes da terra. Na primeira parte é usado o termo peirasmos, e na segunda é usado o termo peirazo. Como já parece evidente, os termos são sinônimos no grego, de acordo com a Concordância de Strong. Sabemos que o grego koiné era um idioma pobre onde muitas vezes uma mesma palavra podia ter significados diferentes dependendo do contexto, na falta de uma outra que designasse o contrário. Por exemplo, o grego não tinha diferença entre “mulher” e “esposa” – era gune que aparecia sempre que um autor falava de uma ou de outra, e os tradutores tem que entender pelo contexto se está falando de uma esposa ou de uma mulher que não é a esposa.

Da mesma forma, os dois termos aqui tratados (peirasmos e peirazo) podem significar “provação” e também “tentação”. Sim, o grego não tinha palavra que distinguisse uma coisa da outra, embora os escritores bíblicos soubessem perfeitamente bem que se tratavam de coisas distintas. Tiago, por exemplo, diz que Deus a ninguém tenta (Tg 1:13), mas na Bíblia Deus coloca pessoas à prova o tempo todo. Tentação é uma forma de tentar levar a pessoa ao pecado, geralmente causado pelo diabo, enquanto provação é a ação de colocar alguém à prova para testar a fidelidade dessa pessoa, o que na Bíblia é feito por Deus, embora às vezes o termo ocorra em relação a pessoas colocando Jesus à prova de forma maldosa (Mc 8:11; Mt 19:3).

Aqui não irei analisar as ocorrências do termo no sentido de tentação, porque não é este o sentido de Apocalipse 3:10. Analisei todas as ocorrências dos termos no Novo Testamento quando no sentido de provação e o resultado foi o seguinte:

• Jesus provando [peirazo] seu discípulo Filipe (João 6:6).

• Abraão foi provado [peirazo] por Deus (Hebreus 11:17).

• Os profetas foram postos à prova [peirazo] por Deus (Hebreus 11:37).

• Supostos apóstolos foram provados [peirazo] também (Apocalipse 2:2).

• Os crentes da igreja de Esmirna também foram provados [peirazo] (Apocalipse 2:10).

• Há crentes que desistem na hora da provação [peirasmos] (Lucas 8:13).

• Os apóstolos permaneceram ao lado de Jesus durante as suas provações [peirasmos] (Lucas 22:28).

• Paulo foi “severamente provado [peirasmos]” (Atos 20:19).

• Os cristãos da Galácia foram provados [peirasmos] (Gálatas 4:14).

• O que persevera na provação [peirasmos] recebe a coroa da vida (Tiago 1:12).

• Os cristãos deveriam ser entristecidos por um tempo, por “todo tipo de provação [peirasmos]” (1ª Pedro 1:6).

• Os cristãos estavam sendo provados [peirasmos] pelo “fogo” (1ª Pedro 4:12).

Essas são todas as ocorrências dos termos no Novo Testamento, no sentido de provação. Como é bastante claro, nunca um descrente é provado. Não há qualquer ocorrência do termo na Bíblia onde os pagãos são colocados à prova. Isso sempre diz respeito ao povo de Deus, ou pelo menos àqueles que se dizem de Deus. Alguns (como Abraão) são provados e provam sua fidelidade a Deus, enquanto outros (como Saul) são provados e não resistem à prova. Um cristão verdadeiro pode ser posto à prova e mostrar a genuinidade de sua fé da mesma forma que um falso cristão pode ser posto à prova e mostrar que sua fé é falsa, mas note que em todos esses casos é alguém inserido no contexto do povo de Deus (i.e, Israel na antiga aliança e a Igreja na nova) que é posto à prova. Nem mesmo teria sentido testar um ímpio que nem sequer alega ser cristão, uma vez que a prova é para aqueles que estão “dentro”, não para aqueles que estão “fora”.

Para tentar deixar este conceito mais claro, pense numa prova de escola. O professor passa a prova para os seus alunos, mas ele não pode passar a mesma prova para alguém de fora (de outra turma, ou alguém aleatório de fora da escola), porque alguém de fora não estudou as matérias e nem tem essa obrigação, ele não está matriculado no curso, então não faz qualquer sentido aplicar a prova a ele. A prova é aplicada a quem está “dentro”, a quem precisa provar que tem aquele conhecimento que sustenta possuir e que deveria ter por meio das aulas e das atividades, e não a quem está “fora” e não precisa provar nada a ninguém.

Da mesma forma, quando Deus põe alguém à prova, é para provar que a pessoa em questão é mesmo fiel a Ele, e esse tipo de prova não tem qualquer sentido a um ateu, muçulmano, budista ou a qualquer pessoa totalmente distante dos círculos cristãos, ou seja, a pessoas que não estão na fé e por isso não precisam ser testadas, porque já se sabe que não estão na fé. Não tem sentido nenhum Deus pôr um ateu à prova, como se estivesse dizendo: “Prove a sua fidelidade a mim”, quando o ateu já não crê em Deus e por isso não tem que provar nada (se tivesse que “provar” algo, seria sua descrença e não a sua crença!).

Claramente na Bíblia a provação sempre tem o sentido de pôr a prova alguém em sua fidelidade a Deus, e não em relação a qualquer outro tipo de prova. Portanto, o texto necessariamente se aplica à Igreja. É inócuo e sem sentido afirmar que essa grande provação apocalíptica viria em sua grande maioria a ateus, irreligiosos e pagãos como um todo, mas não à Igreja, quando isso no Novo Testamento sempre se aplica somente à Igreja visível.

Assim fica muito mais fácil compreender a grande tribulação. Pré-tribulacionistas costumam argumentar que não teria sentido Deus derramar a sua ira sobre a Igreja, e como o Apocalipse é o derramar da ira de Deus, então a Igreja teria que estar livre. Este pensamento não deixa de ser lógico e coerente, mas ignora um fator essencial, que é o fato de que a tribulação não é apenas o derramar da ira de Deus, mas também a grande provação final da parte de Deus. Desde Abel e Caim o povo de Deus é provado, ocasião na qual Abel foi aprovado e Caim foi reprovado. Depois disso os patriarcas foram provados (vide a história de Jó), os israelitas foram provados, e os cristãos foram provados mais do que todos, especialmente nos primeiros séculos onde tinham que provar sua fidelidade a Cristo diante da morte.

Cristãos eram perseguidos, aprisionados, espancados, torturados, queimados, decapitados e crucificados pelo nome de Cristo. Quem não reconhecesse o César como o kurios (Senhor) era considerado um fora-da-lei e uma ameaça ao Estado. Por causa disso os cristãos tinham que se reunir escondidos em casas, e nem assim eram poupados do suplício – consta que pelo menos onze dos doze apóstolos foram martirizados por causa de sua fé. Em meio a toda essa perseguição violenta, Pedro escreve dizendo que os crentes se entristeceriam por “todo tipo de provação-peirasmos (1Pe 1:6), mas explica no verso seguinte a finalidade dessa provação:

“Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado” (1ª Pedro 1:7)

É essa a finalidade maior da provação: para que por meio dela possamos nos tornar crentes melhores e mais maduros, com a fidelidade a Deus provada por meio do “fogo” (um símbolo das perseguições). Agora pense no seguinte: os cristãos dos primeiros séculos já eram severamente provados por meio da perseguição severa do Império Romano, e João no Apocalipse nos diz que a grande tribulação será uma grande provação final. O que entendemos por isso? A resposta é óbvia: na grande tribulação, a provação que já existia naquela época seria intensificada em uma última provação final que testaria a fidelidade da Igreja.

E note que Deus nunca poupou os cristãos da provação por meio de severas perseguições, ele nunca os tirou do planeta em um rapto secreto para impedir que isso ocorresse. O próprio Senhor Jesus falou ao Pai que não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno” (Jo 17:15). Levando em conta que a tribulação apocalíptica será a maior de todas as provações e que essas provações sempre se aplicaram ao povo de Deus em todas as épocas, é evidente que na grande tribulação os cristãos passarão por uma prova final de fidelidade a Deus.

Não serão os ímpios pagãos e mundanos que serão provados, seremos nós, a Igreja. Eles serão apenas castigados (derramamento da ira de Deus), mas a provação é para nós. Se a Igreja “perfeita” primeiro século, muito mais próxima da verdade e guiada pelos próprios apóstolos mesmo assim precisava passar pelo fogo para ser refinada e aperfeiçoada (1Pe 1:6-7), imagine então a Igreja moderna, cheia de defeitos e desvios de todas as naturezas.

Para entender como este conceito funciona, pensemos em outra analogia. Suponhamos que você tenha dois filhos, um bastante rebelde e desobediente, e outro amável e obediente. No entanto, esse outro filho (assim como o primeiro) passa o dia inteiro na internet e jogando vídeo game, o que você a princípio não proíbe, mas suspeita que a fidelidade deste filho se deva exclusivamente a isso, e que se tira ou limita esse benefício ele mostraria a sua verdadeira face e passaria a desobedecê-lo como o outro filho, mostrando que sua bondade aparente era apenas por interesse, e não por realmente amá-lo e respeitá-lo. Você compreende então que o primeiro filho (o rebelde) precisa ser punido, e o segundo filho (o obediente) precisa ser provado. Então você toma uma decisão: irá cortar a internet e o vídeo game da casa por uma semana. Isso será ao mesmo tempo a punição que o primeiro filho merece, e o teste que o segundo filho precisa passar.

Essa analogia pode não ser perfeita, principalmente porque aos olhos de Deus os ímpios não são seus “filhos”, mas apenas criaturas. No entanto, serve para ilustrar bem o ponto em questão. Os cataclismos que afetarão a terra acometerão a ímpios e justos por igual, mesmo porque evitar isso seria impossível, uma vez que os cristãos estão espalhados em todas as partes do mundo. Não obstante, para os ímpios eles vêm como um derramar da ira de Deus, uma forma de castigo e condenação, enquanto para os justos é a provação final da fidelidade a Deus. Será para mostrar quem está com Ele por interesse, só porque cobiça bens terrenos, e quem está com Ele por aquilo que Ele é.

Este conceito não é novo. Paulo disse para os cristãos de Roma se sujeitarem às autoridades romanas, porque elas eram um “agente da justiça para punir quem pratica o mal” (Rm 13:4). Isso não deixa de ser surpreendente: aquela mesma instituição malévola e tirânica que servia para caçar e executar cristãos tementes a Deus por sua fidelidade a Jesus, também era usada por Deus para punir os ímpios que praticavam o mal! E muitas vezes a forma de punição era exatamente a mesma, como a prisão, os açoites, a crucificação e a decapitação. Ou seja: um mesmo evento poderia ser ao mesmo tempo uma punição para os maus e uma provação para os justos. Ao castigar um ímpio, Deus estava usando o Império Romano para executar sua ira, e ao castigar um crente pelos mesmos métodos Deus estava usando o Império Romano não para punir quem não praticou mal algum, mas para provar a fidelidade da Igreja.

Este conceito pode parecer chocante nos tempos modernos, a uma Igreja tão acostumada a focar apenas nas coisas terrenas e nos bens materiais, na “vitória”, na “prosperidade” e na “bênção”, e não é à toa que a teoria do arrebatamento secreto alcançou tanto sucesso de forma tão rápida, justamente numa época em que a Igreja adormeceu e esqueceu o que é provação de verdade, como aquela que os primeiros cristãos sofriam. É compreensível o porquê que cristãos que não querem nem pensar em tribulações aceitem com tanta facilidade uma teoria antibíblica que alega que seremos magicamente tirados do planeta para não passarmos pela maior de todas as tribulações que os crentes já passaram. Mas para a mentalidade dos cristãos primitivos, isso era mais que compreensível: era o que eles viam e viviam, era o que testemunhavam e testificavam. Era a provação em meio à tribulação, que em breve se tornará a grande provação na grande tribulação. 

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,

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Comentários

  1. Olá Lucas.
    Muito interessante o artigo! Sei que falar sobre a natureza (como/o que será) da grande da tribulação é especulação, mas não tem como fugir disso. Pra você a grande tribulação será o quê? Uma catástrofe natural (aquecimento global, extinção em massa, queda de meteoro, poluição...)? Ou "vitória" do ateísmo? Ou fracasso do capitalismo? Ou a proliferação de doenças incuráveis? Terceira guerra mundial? ... Ou é melhor não especular?

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    1. Pode haver terceira guerra mundial, mas eu pessoalmente creio que não, pelo menos não dentro do contexto apocalíptico (pode ser dentro de outros contextos, como as outras duas guerras). O que eu entendo é que haverá uma perseguição de proporções mundiais, e não uma guerra mundial no sentido de país contra país. Haverá um sistema global secular e anticristão, o qual por sua vez perseguirá a todos os que forem fieis e leais a Cristo em qualquer parte do mundo. Todos os governos adotarão este sistema e assim todos se comprometerão a perseguir os “rebeldes” que o desobedecerem, tal como ocorria na perseguição do Império Romano antigo. Então ao invés de ser um conjunto de países versus um outro conjunto de países, serão todos os países juntos contra o povo de Deus.

      Em relação às catástrofes naturais, elas certamente deverão ocorrer, o Apocalipse fala de cataclismos que gerarão pestes, fome e doenças em uma medida maior do que ocorre hoje. Mas não creio que se trate de aquecimento global, até porque o próprio aquecimento global é muito questionado por vários cientistas, embora a agenda da ONU esteja decidida a este respeito. Eu entendo que o sistema da Nova Ordem Mundial será o comunismo ou algo análogo ao comunismo, mas será com um Estado forte e totalitário para fazer valer as regras do sistema. A própria descrição apocalíptica de ninguém poder comprar ou vender sem a marca da besta só faz sentido em um sistema estatista fortemente contra o livre mercado. O ateísmo certamente sairá vitorioso, mas não penso que o sistema se declarará abertamente ateísta, ele será ecumênico na fachada, mas com uma ideologia ateísta por detrás.

      Abs!

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  2. Gostei demais do texto. Lucas, não tenho certeza disso (porque não sou Deus para saber...), mas creio que essa grande tribulação está próxima...tantas coisas...aumento da iniquidade, "normalização" de pecados pela sociedade (ex: homossexualismo, aborto, etc)...aumento de divórcios, banalização do conceito de família...Creio que dessa geração não passará!

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    1. Sim, também creio. Há alguns anos atrás eu cheguei a escrever um artigo sobre isso, que hoje poderia ser ampliado com bem mais informações:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/03/nos-estamos-no-fim-dos-tempos-parte-1.html

      Abs!

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    2. Oi Lucas.
      Eu vi num estudo sobre escatologia o pregador afirmar que um período de relativa paz (ou ordem) mundial precederia a grande tribulação (semelhante a parábola do rico insensato Lc 12.16-20). O que você acha Lucas?

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    3. Sim, mas nem tanto por essa parábola e sim pelo que Paulo afirma aos tessalonicenses em linguagem clara:

      "Quando disserem: 'Paz e segurança', então, de repente, a destruição virá sobre eles, como dores à mulher grávida; e de modo nenhum escaparão" (1 Tessalonicenses 5:3)

      Acredita-se que esse período de paz diz respeito à primeira metade da tribulação (os primeiros três anos e meio), enquanto a segunda metade é quando o bicho pega. O Apocalipse também dá sustento a essa ideia, especialmente quando inicia os sete selos com o cavalo branco, que na Bíblia é sempre um símbolo de algo bom, para só depois aparecer os outros cavalos trazendo a morte, fome, pestes, etc.

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  3. Belo texto, muito bem detalhado. Que a benção do Senhor sempre esteja contigo.

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  4. Paz, lendo o artigo, lembrei-me do livro da serie "Deixados para trás" - o irmão já leu esse livro? E se leu o que achou.
    Ricardo Soares

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    1. O livro eu não li, mas vi o filme baseado no livro. O filme é bacana, é um dos poucos filmes gospel "assistíveis", mas é bom enquanto ficção científica (da mesma forma que Senhor dos Aneis, Nárnia, Harry Potter, etc), e não como "teológico" (porque de bíblico mesmo não tem nada).

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    2. Há há há, também vi o filme e por falar em "assitivel" certa vi um filme que não me lembro o nome, quando ocorreu o arrebatamento, as roupas ficaram dobradinhas no lugar que a pessoa estava (é cada uma). O melhor que assisti foi "Atos dos apóstolos" em que aparecia o capitulo e o versículo. Na sua opinião qual seria o melhor filme gospel que assistiu.

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    3. O melhor é "Corajosos", sem dúvida. O único que é tão bom que nem parece filme gospel haha

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  5. olá Lucas a Paz de Cristo!Lucas por ser Pentecostal , creio na tribulação e que a Igreja não passará, ou seja , nem vamos ver isso um governo mundial do anti-Cristo, por que já estaremos com Cristo desfrutando dos prazeres celestiais é assim que eu creio...essa grande tribulação ocorrerá com os infiéis e os desviados que ignoraram a verdade de Deus ou por que estavam desapercebidos.Por ser dispensacionalista não creio quando Jesus voltar as pessoas, os judeus e os desviados terão mais chance de salvação, por que o Espírito Santo não estará mais aqui.na minha opinião que falam dos 144 mil não creio que sejam os judeus salvos, por eles não crerem na Trindade fica difícil por que é uma doutrina essencial do Cristianismo para a salvação!Até os judeus Messiânicos não crer na Trindade , só isso Lucas destrói toda a doutrina dogmática do Cristianismo...apesar de ser Assembleiano não creio que os Judeus são povo de Deus, apesar que a minha denominação acredita, mas eu particularmente não.Só a Igreja é o povo de Deus ...já na Igreja Primitiva os Cristãos evangelizavam os judeus por que será Lucas? por que não acreditava em Cristo como Deus, essa foi a ruptura do Cristianismo e Judaísmo.Qual a sua opinião, que aliás deve ser bem oposta a minha, mas tudo bem...o importante Lucas que Cristo vai voltar não importa se vai ser como todo olho verá ou não , o que importa é estarmos preparados pra sua vinda ...por que você bem sabe Escatologia é assunto secundário e não primário para a salvação.fica na Paz do Salvador!

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    1. Olá, Elberth, tudo bem?

      Eu também sou pentecostal e mesmo assim sou pós-tribulacionista. O pré-tribulacionismo não é uma crença necessária ou essencial para ser pentecostal. Uma pessoa é pentecostal se adere ao protestantismo com a crença na atualidade dos dons espirituais, no batismo com o Espírito Santo e no dom de línguas, além da contemporaneidade dos milagres, das profecias e da cura divina. Se uma pessoa crê nessas coisas ela é pentecostal, ainda que não creia no rapto secreto. A Wikipédia tem um bom verbete sobre isso, mostrando as doutrinas fundamentais do pentecostalismo, sem mencionar o arrebatamento secreto que era desconhecido pelos seus fundadores:

      https://pt.wikipedia.org/wiki/Pentecostalismo

      A doutrina pré-tribulacionista foi criada por Darby no século XIX mas só foi se tornar popular durante o século XX, por causa da Bíblia Scofield. Antes disso não há nenhum relato ou registro de que os pentecostais (desde a rua Azusa) cressem em arrebatamento secreto. Inclusive a primeira denominação pentecostal, fundada em 1910 (a Congregação Cristã) não tem a doutrina do arrebatamento secreto na sua Declaração de Fé até hoje:

      https://ekklesiachristiana.wordpress.com/2011/09/29/congregacao-crista-e-declaracao-de-fe/

      A própria Assembleia de Deus, embora seja centenária e atualmente promova bastante o pré-tribulacionismo, ainda não possui uma Declaração de Fé oficial, onde afirme que crer no arrebatamento secreto é obrigatório para ser dessa igreja.

      Eu só queria comentar isso, respeitando a sua opinião e sem querer entrar em embate sobre isso, até porque tudo o que eu tenho a dizer sobre esse tema eu já escrevi no meu livro. Mas achei importante fazer essa ressalva, porque pelo jeito que foi escrito ficou parecendo que você adere ao pré-tribulacionismo só porque isso supostamente é necessário para ser um pentecostal, o que não é necessariamente verdade (embora de fato a grande maioria dos pentecostais modernos aderem a essa doutrina).

      Abs!

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    3. Mas ele usava essa influência política dele para ditar as regras. Na prática, era um "ditador" sim.

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    5. Não havia "perseguição religiosa", não há qualquer registro de algum católico sendo assassinado na Genebra de Calvino, e o único caso de execução por razões religiosas foi de um anti-trinitariano (Miguel Serveto), e mesmo assim foi mais em função da rivalidade pessoal que tinha com Calvino do que propriamente pela sua crença em si. O que eu me referi quando concordei com o termo "ditadura" foi ao fato de que tudo ali era controlado, incluindo o que podia vestir, comer e jogar, e até os nomes dados às crianças eram regulados. Não que fosse diferente nos países católicos, mas essa é uma marca negativa na Reforma, principalmente em comparação com a vertente luterana que era bastante tolerante, pacífica e liberal nessas questões.

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    8. Lutero não era teocrata, embora Calvino estivesse mais perto disso. Veja na página 151 deste livro:

      https://goo.gl/GIkFQV

      Sobre Serveto, o que você disse é totalmente verdadeiro. Na verdade Serveto já tinha sido preso pela Inquisição, mas de alguma forma conseguiu fugir e encontrou refúgio nos países protestantes, obviamente por saber que entre os protestantes havia mais tolerância do que entre os católicos. Infelizmente, em função da rivalidade pessoal com Calvino acabou acontecendo o que aconteceu, o único caso em toda a história protestante de alguém sendo executado por razões de "heresia" (contra milhões no lado católico).

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    10. Eu já pensei em fazer uma do tipo zuando o catolicismo ou outras coisas, mas não sabia como sincronizar legendas. Só em tempos mais recentes eu descobri como se faz, mas já esqueci e vou ter que aprender de novo (hehe). Mas vou fazer um sim, tomara que fique engraçado :)

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    12. Não ficou muito engraçado mesmo, eu achei melhor a versão arminiana do "Hitler calvinista", nesta versão as legendas foram mal posicionadas, com alguns erros ortográficos e em branco. Eu já fiz as minhas legendas desse vídeo mas não baseadas nesse aí, vou postar em tempo oportuno. Abs!

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    14. Esse cara nunca foi um pastor "internacionalmente conhecido", ele era um ZÉ NINGUÉM antes de se converter ao catolicismo, NINGUÉM conhecia ele, NINGUÉM falava nele, NINGUÉM lia os livros dele, era um "famoso anônimo". Foi a apologética católica que, desesperada em buscar "heróis" para o seu lado, passou a falar dele o tempo todo e a torná-lo "famoso" (só porque se tornou católico, senão até hoje ninguém ficaria sabendo que ele existe). No dia em que a apologética católica REALMENTE conseguir converter um pastor ou teólogo protestante renomado (como Paul Washer, John Piper, Norman Geisler, etc) sem precisar mistificar um Zé Ninguém, aí sim eu vou ser o primeiro a tirar o chapéu para ela. Mas como ela nunca foi capaz de fazer isso, precisa mistificar uma figura desconhecida para efeitos de marketing católico.

      P.S: e esse sujeito não se converteu "recentemente". Essa mentira também faz parte do arsenal de devaneios católicos. O cara se converteu há décadas, só que isso só se tornou conhecido recentemente porque os sites católicos só começaram a falar dele há pouco tempo.

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    1. A lenda reza que ele matou um dragão mesmo. Até porque matar um crocodilo não seria nada de tão extraordinário ao ponto de se tornar uma "lenda", qualquer soldado bem preparado e equipado consegue fazer isso. No meu artigo sobre os dinossauros eu explico o porquê que alguns tradutores preferem verter os textos por "crocodilo" ou "hipopótamo", apenas por não acreditar que pudessem existir realmente dinossauros naquela época, então eles suavizam os textos mesmo quando o contexto descreve um animal totalmente diferente e muito mais assustador que um crocodilo ou um hipopótamo. E antigamente, "dragão" era apenas uma palavra que designava um dinossauro, só mais tarde é que foram criados os mitos em tornos dos mesmos, como por exemplo que eles voavam ou cuspiam fogo pela boca. Tudo isso eu explico neste artigo bem aprofundado e com inúmeras evidências:

      http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2015/04/evidencias-da-coexistencia-de-humanos-e.html

      Agora, se São Jorge matou mesmo um ou não, isso não dá pra saber ao certo, até porque em todas as épocas tem pessoas que inventam grandes feitos extraordinários para se promover ou para promover alguém, mas dado o fato de que isso não era tão incomum na antiguidade, eu não duvido que ele tenha matado, principalmente se contou com a ajuda de mais pessoas. "Crocodilo" é que não foi.

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    3. Essa afirmação é completamente descabida. Para começo de conversa o rei Henrique VIII NÃO ERA PROTESTANTE, não sei de onde foi que eles tiraram isso. Esse rei chegou inclusive a escrever um tratado contra Lutero onde o atacava vigorosamente, ele apenas se separou de Roma (da comunhão com o papa), mas doutrinariamente a Igreja da Inglaterra continuava sendo católica, com os mesmos ensinos de antes. O problema é que na cabeça dessas criaturas, qualquer um que não estiver em comunhão com o papa é automaticamente considerado um "protestante" (neste sentido até muçulmanos e ateus seriam "protestantes"). Eles taxam de protestante qualquer um que eles querem, mesmo quando não se crê em nada do protestantismo.

      Depois dele reinou sua filha, Maria a Sanguinária, que como o próprio apelido sugere era uma louca ferrenhamente antiprotestante que perseguiu e assassinou muitos evangélicos na Inglaterra (foi nessa época que viveu John Foxe, que escreveu o famoso "Livro dos Mártires", onde relata essas atrocidades). Foi só no reinado de Isabel I que o protestantismo se tornou a religião da Igreja da Inglaterra (ocasião na qual foram feitos os 39 artigos de fé da Igreja Anglicana, semelhantes aos artigos das igrejas reformadas). Portanto qualquer coisa que tenha havido antes disso na Inglaterra não pode ser colocado na conta do protestantismo, exceto por canalhas desonestos como esses que você citou, que não tem vergonha na cara em mentir tão descaradamente.

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    6. Todo este blog tem em torno de 500 refutações, é só procurar pelos marcadores ou pela caixa de pesquisa que você encontra qualquer coisa que quiser. Sobre a alegação de suposta "guerra" entre os protestantes, por exemplo, escrevi aqui:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/12/a-terrivel-monstruosa-e-abominavel.html

      O que Elizabeth I não tolerava eram os puritanos mais radicais, e não o puritanismo em si. Mesmo assim não há registros de que tenha levado a efeito uma perseguição em massa contra eles que tenha resultado em execuções.

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    9. Os ortodoxos creem em um primado de honra, não em um primado jurisdicional. Vale lembrar que para os ortodoxos Pedro também foi o primeiro bispo de uma igreja deles, a de Antioquia, portanto o argumento romano baseado na suposta sucessão petrina também cabe a eles e não prova nada em favor da romana em particular.

      Sou 100% contra a monarquia. Não serve pra nada nos dias de hoje.

      Sou arminiano. Tenho um livro sobre isso (link disponível na página dos livros, logo abaixo):

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/04/baixe-todos-os-meus-livros-com-um-so.html

      Sobre as baboseiras relacionadas a secularismo, comunismo, ateísmo e a suposta ligação com o protestantismo, refutei nestes artigos:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/12/o-protestantismo-e-o-pai-do-comunismo-e.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2016/06/destruindo-todas-as-calunias-catolicas.html

      Um sujeito que diz que o protestantismo (que na opinião unânime de todos os historiadores do planeta de qualquer vertente religiosa foi o propulsor do capitalismo moderno) "fortaleceu o feudalismo" só pode ser um completo doente mental. Deve estar sob o efeito de drogas pesadas.

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  7. Lucas, a Paz de Cristo Esteja contigo!Lucas sobre a grande tribulação você acha que tem alguma relação com o Islã, já que eles esperam o "messias" segundo o alcorão.Se de fato isto é verdade o anti-Cristo irá se reunir com Roma pra tornar um governo político mundial , junto com Roma papal ...tem alguma coisa ver ou não irmão?já que o Papa Francisco tá tendo um tipo de relação bem amigável com os muçulmanos!Fica com Deus querido irmão.

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    1. Uma vertente do Islã defende algo parecido com a escatologia cristã, que é a chegada do Mahdi, o redentor que virà à Terra no fim dos tempos e reinará por sete anos (igual o que a Bíblia fala a respeito do anticristo). Esse Mahdi irá combater e vencer uma "besta que sobe da terra" chamada Masih ad-Dajjal, semelhante à besta cristã do Apocalipse, com a diferença de que os muçulmanos interpretam como sendo um monstro mesmo, em sentido literal. Ou seja, o anticristo do Cristianismo é o Cristo do Islamismo; quando os muçulmanos olharem o anticristo, eles pensarão estar contemplando o redentor esperado por eles para o fim dos tempos. Tem muita coisa interessante sobre isso, escreverei um artigo nos próximos dias. Abs!

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  8. Lucas, ontem estava na casa da minha irmã (que não é cristã), ela estava dando uma festa. Daí começaram a tocar musicas seculares, mas tudo bem, tudo muito aceitável. Depois de um tempo começaram a tocar músicas extremamente mundanas, de um tipo tão baixo que mesmo pessoas não-religiosas mas um pouco mais conservadoras não gostam de ouvir, extremamente promíscuas. E o pior: era aniversário da minha sobrinha, de 1 ano, expondo a criança a coisas tão baixas.
    Como acha que deveria agir? Levantar e ir embora "a francesa"?¹ Ficar lá ouvindo as músicas extremamente mundanas?
    1: sair a francesa significa sair da maneira mais discreta possível, sem falar com ninguém, sem ninguém perceber que você foi embora.

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    1. O melhor seria sair, mesmo que de forma discreta e respeitosa. Eles tem que te respeitar como cristão, e você como indivíduo livre tem toda a liberdade para tomar suas próprias decisões sem se deixar levar pelas opiniões dos outros ou por aquilo que os outros vão pensar de você. Se a sua irmã é uma boa pessoa, ela vai compreender e aceitar a sua decisão como cristão, da mesma forma que você a entende e aceita como não-cristã (não forçando uma conversão dela, da mesma forma que ela não deveria forçá-lo ou constrangi-lo a agir de uma determinada forma que você não se sinta a vontade pelos seus princípios éticos).

      Abs!

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  9. Lucas, a dúvida continua: quem escreveu o quarto evangelho? Estou curioso rapaz. Aqui é o Silas Cândido.

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    1. Eu adiei esse artigo por causa de novas pesquisas e evidências, pra fazer um artigo mais completo e abrangente do que o que faria antes. Mas ele vai sair, fica tranquilo.

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  10. Tenho uma duvida em Apocalipse "Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra"

    2Pedro "Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados"

    E ainda tem o Ló Sodoma, Estes veículos não seria prova pré-tribulacionismo? Deus sabe separar ímpios dos justos dia juízo?

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    1. O texto de 2 Pedro não fala da grande tribulação, fala do dia do juízo que ocorre depois da ressurreição, no final do milênio (para os ímpios). Portanto não tem nada a ver com os sete anos tribulacionais do Apocalipse. Já o primeiro texto (que fala mesmo da tribulação apocalíptica) já foi extensamente explicado em meu livro sobre o tema, você pode baixá-lo no link abaixo e consultar o capítulo referente a essa passagem, que está na página 46 em diante:

      https://mega.nz/#!a8ZXWKbI!VVW5A5-YCz4BCVurvPO-rQUkFOfWMFZCLu43lk0XPMk

      O terceiro não é bem um argumento, é simplesmente uma hipótese. Não há nada que prove que porque Ló ficou livre, então todos os justos também ficarão. Tanto na história de Israel como na história cristã os justos não foram poupados, ao menos na esmagadora maioria dos casos. Então Ló não serve como uma prova, a não ser que como um todo os justos sempre fossem poupados (e neste caso não existiriam mártires na história da Igreja, como ocorrem aos montões até os dias de hoje).

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  11. Lucas o que você acha do thomas woods e do seu livro " Igreja católica construtora da civilização ocidental " Tem algum artigo para refuta lo ? E verdade que o protestantismo foi o pai do comunismo ? O que você acha dos escolásticos e de Tomás de Aquino ? ( Desculpe tantas perguntas e porque queria saber muito sua opinião sobre essas questões ? Você poderia me indicar livros " imparciais " ( que nem tenden ao catolicismo ou ao protestantismo ? Pois me converti ao cristianismo a pouco tempo e não me decidI qual religião cristã seguir
    Qual seria o principal argumento protestante pelo qual ele é o ensinamento verdadeiro ?

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    1. Sobre Thomas Woods, há um PhD que fez uma resenha crítica sobre o livro onde expõe alguns devaneios do autor, que você pode conferir aqui:

      http://religiaoeveneno.com.br/antigo/discussion/1303/a-igreja-catolica-nao-construiu-a-civilizacao-ocidental-coisa-nenhuma-os-erros-de-thomas-woods-jr.html

      Eu iria escrever um artigo sobre isso, mas depois que parei pra pensar vi que tem tanta coisa, mas tanta coisa pra escrever sobre o tema, que é melhor deixar pra escrever um livro inteiro em vez de escrever alguns artigos. É o que farei em breve.

      Sobre a calúnia do protestantismo ser o pai do comunismo, refutei aqui:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/12/o-protestantismo-e-o-pai-do-comunismo-e.html

      Sobre os escolásticos, eu não tenho nenhuma posição radical. Eles tiveram sua utilidade para a época, mas também cometiam diversos equívocos, até porque em geral a educação na Idade Média era bastante ruim, e o ensino bastante defasado. Sobre isso escrevi aqui:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/11/a-igreja-catolica-criou-as-universidades.html

      Sobre Tomás de Aquino, ele era um bom filósofo sim, mas superestimado pelos apologistas católicos. Ele distorcia a filosofia aristotélica quando lhe era conveniente (para dar base à transubstanciação, por exemplo) e fazia malabarismos para justificar atrocidades morais como Inquisição, escravidão e Cruzadas. Estava longe de ser um tipo de teólogo ou filósofo imparcial.

      Eu poderia lhe passar uma longa lista de livros e de argumentos, mas isso só iria confundir a sua mente no momento, como recém-convertido. Sempre que um recém-convertido me pergunta isso, o que eu faço é sugerir antes de tudo a leitura do Novo Testamento, pois enquanto a mentalidade do NT não estiver em sua mente, os outros livros só poderão piorar tudo e te levar a uma outra mentalidade. É a Bíblia que tem que ser a sua base, e as outras coisas tem que se moldar em torno dela, e não o contrário. Por isso eu recomendo: leia o máximo que puder o Novo Testamento, o máximo que puder, e depois que todo ele já estiver na sua mente e no seu coração, aí procure as outras fontes. Eu tenho mais de 500 artigos escritos contra o catolicismo e a favor do protestantismo (além de livros), mas tudo isso é lixo em comparação com a Escritura Sagrada. Leia a Bíblia, e Deus tocará no seu coração quanto à que religião seguir.

      Para qualquer coisa estou aqui. Abs!

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  12. Lucas a Paz irmão! O que você acha do Pe. Paulo Ricardo? já que para os católicos eles é considerado um dos melhores apologistas na atualidade! e é verdade que a ICAR acreditam no Pós- Tribulacionismo?Fica na Paz!

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    1. A ICAR não tem uma escatologia oficial, mas a grande maioria dos apologistas católicos (com exceções) são preteristas, ou seja, creem que a tribulação apocalíptica já ocorreu em 70 d.C, o que significa que não faz sentido falar em "pré" ou "pós" tribulacionismo na escatologia deles, já que eles não esperam sete anos futuros de tribulação para Jesus voltar no final deles e arrebatar a Igreja (nem mesmo em arrebatamento eles creem).

      Sobre o padre Paulo Ricardo, pra mim ele é só mais um desinformante com ódio no coração, isso ficou claro desde aquela pregação onde ele chamou os evangélicos de otários no meio da missa, um sujeito desses só pode ser fanático e perturbado. E os argumentos que ele dá são sempre muito ruins, chegam a ser até piores que a média dos blogueiros por aí. Até quando ele faz vídeos falando de coisas que eu concordo eu acho ele ruim, nunca vou me esquecer de uma vez que ele fez um vídeo de uma hora falando de espiritismo e distorceu TUDO o que os espíritas creem (e olha que eu nem sou um grande estudioso de espiritismo), claramente ele nunca leu nada de Kardec na vida mas mesmo assim se propõe a falar, eu fiquei com vergonha alheia. E sobre protestantismo então nem se fala, o cara distorce 200%.

      Abs!

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    2. Olá Lucas! Eu não sou o mesmo que lhe fez a pergunta, mas queria aproveitar para sugerir que você faça algum vídeo ou escreva algum artigo dando a sua visão dos Espíritas em relação ao cristianismo, mais ou menos como o Padre Paulo tentou fazer.
      Acho que seria interessante.

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    3. E eu queria tbm só fazer uma ressalva ao que disse o outro amigo Anônimo. O Padre Paulo na verdade procura levar as coisas para o campo mais espiritual do que para a apologética propriamente dita.
      Pode reparar nos vídeos dele sobre o purgatório, sobre a mediação dos Santos... Ele mal cita a Bíblia como os apologistas fazem. Óbvio que vendo dessa forma a apologética dele é bem rasa para alguém que realmente procura respostas objetivas, mas é preciso esperar um curso de apologética dele pra realmente saber o quão bom ele se sai.

      Em relação ao temperamento dele, em uma aula de um de seus cursos ele relembrou o temperamento explosivo dele nos vídeos mais antigos e deu a entender que está procurando mudar a postura, pois ele percebeu que não era esse o caminho, pois provavelmente as pessoas o veriam como mais uma pessoa alterando protestando contra os que atacam a Igreja Católica.

      Eu acho ele uma boa pessoa. Penso que ele não diz tudo que sabe por prudência, não só para os protestantes o interpretarem mal, mas tbm para os próprios católicos não confundirem tanto, até pq o público dele não são pessoas super estudiosas, são desde de idosos aos mais jovens, cada um com suas diferenças.

      Enfim, o objetivo do site dele é a evangelização em geral e o foco dele é converter o coração da pessoa. Então é bastante compreensível a apologética dele não ser lá essas coisas. Pelo menos nos vídeos abertos.

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    4. "Olá Lucas! Eu não sou o mesmo que lhe fez a pergunta, mas queria aproveitar para sugerir que você faça algum vídeo ou escreva algum artigo dando a sua visão dos Espíritas em relação ao cristianismo, mais ou menos como o Padre Paulo tentou fazer"

      Eu tenho esse artigo no meu outro blog:

      http://ocristianismoemfoco.blogspot.com.br/2015/07/a-reencarnacao-resolve-o-problema-do-mal.html

      Como ele foi escrito há alguns anos atrás poderia passar por ampliação e reformulação, mas de forma geral ainda considero bons e válidos os argumentos que utilizo ali. Citar a Bíblia contra os espíritas é perda de tempo, já que eles assumidamente só aceitam o que lhes convém e rejeitam o resto. Então o jeito é refutar pelo raciocínio lógico, que é justamente o quesito em que eles se orgulham de serem "superiores" a nós cristãos, por pensarem que conseguem explicar tudo com a reencarnação.

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  13. Qual sua opinião sobre a autenticidade de João 8:1-11 e 1ª João 5:7?
    Abs,

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    1. Comentei esses e outros textos semelhantes na parte final deste artigo:

      http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/a-autenticidade-do-novo-testamento.html

      Abs.

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  14. Um recado aos Pré tribulacionistas

    A Bíblia diz que a ressurreição dos santos ocorrerá apenas no último dia. Veja Marta e Jesus falando sobre Lázaro morto: “Disse-lhe Jesus: Teu irmão há de ressuscitar. Disse-lhe Marta: Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia”, João 11:23,24.

    Jesus outra vez: “Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”, João 6:40.

    Paulo fala que aqueles que morreram em Cristo somente serão ressuscitados na sua vinda:

    “Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. Depois virá o fim”, 1 Coríntios 15:23,24.

    Portanto, o que vem depois é o fim, que pode ser o fim da era da Igreja, ou mesmo fim, como sendo o último dia antes de ser instaurada a era milenar, e não sete anos de tribulação. Aliás, essa afirmação generalizada sobre sete anos de tribulação precisa ser revista com urgência. Se forem três anos e meio de paz e três anos e meio de tribulação, então não pode mesmo ser sete anos de grande tribulação.

    A Bíblia é enfática quando testifica sobre duas vindas de Cristo, e não três: “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”, Hebreus 9:28. Não haverá uma vinda secreta antes dessa vinda descrita em Hebreus.

    O texto é claro quando diz que Jesus aparecerá segunda vez, e não terceira. Aqui fala da parousia, que é a manifestação em glória, aquela que todo o olho verá.

    O versículo também fala que Jesus virá para buscar “Os que o aguardam para a salvação”. Aqui fala dos cristãos de todas as eras, que serão ressuscitados de uma só vez, e não em duas etapas, pois haverá apenas duas ressurreições, a dos justos e injustos. Uma na vinda de Jesus e outra depois do Milênio.

    Observe aqui que João fala da ressurreição daqueles que vieram da Grande Tribulação e chama essa ressurreição de primeira. O registro localiza o evento antes do Milênio:

    “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”, Apocalipse 20:4-6.

    Continua...

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  15. O fato acontece imediatamente após a Segunda Vinda de Cristo. Se houve arrebatamento sete anos antes com a ressurreição dos santos, então teríamos aqui uma segunda ressurreição, sendo que a dos injustos seria a terceira, depois do Milênio. Isso não pode estar de acordo com Paulo sobre os que morreram em Cristo, e que devem ressuscitar na sua vinda. A primeira ressurreição é a dos justos e a segunda é a dos injustos. Jesus não pode ter vindo secretamente para ressuscitar ninguém antes da sua vinda em glória no último dia, pois aí seriam três vindas.

    Porém, o melhor nisso tudo é que a Igreja, mesmo estando na Grande Tribulação não sofrerá os efeitos dela. Ou seja, os efeitos da ira de Deus sobre os incrédulos:

    “Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra”, Apocalipse 3:10.

    As pragas que virão sobre os habitantes da terra não atingirão a Igreja verdadeira, mas ela não ficará livre da perseguição do Anticristo, que não é a mesma coisa do que chamam de Grande Tribulação, traduzido aqui, em algumas versões, por provação, prova ou teste.

    Por outro lado, habitantes da terra, aqui em Apocalipse 3:10, deve significar earth dwellers, aqueles que negociam com as coisas deste mundo, que tem seu coração e doutrina nessa terra. São os debaixo, como disse Jesus em João 8, os desse mundo: “E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. O mais assustador é que Jesus dirigiu-se aos judeus religiosos.

    Em João 8:23. Ele disse o mesmo sobre os da Igreja. Que eles “Não são do mundo, como eu do mundo não sou”, João 17:16.

    Por esse motivo a Igreja vai estar presente na época da tribulação, mas não vai sofrer a ira de Deus, que são, repito, as pragas que virão sobre os habitantes da terra, como Israel não sofreu as pragas que sobrevieram ao Egito. Ele ficou, mas não foi atingido. Aqui pode cumprir-se o verso anterior, que diz:

    “Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo”, Apocalipse 3:9. Somente desta maneira poderá haver milhares de conversões na época da grande tribulação.

    Quem viver verá!

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    1. Os pré-tribulacionistas inventaram "duas fases" dentro da volta de Jesus para não admitir que se trata de uma terceira vinda (o que seria absurdo), o que na prática dá no mesmo. Inventaram ainda uma terceira ressurreição, sendo que a Bíblia só fala em duas (colocaram uma ressurreição antes da primeira, porque Paulo diz que o arrebatamento é depois da ressurreição e no Apocalipse a primeira ressurreição só ocorre depois da tribulação). Enfim, são especialistas em encontrarem "brechas" para de forma sorrateira incluir ensinos que, de outra forma (isto é, sem o "método da costura" de textos) ninguém jamais iria chegar àquelas conclusões por uma leitura simples e sincera do Novo Testamento.

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  16. como vc interpreta o número 666 de que fala o apocalipse?

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    1. É um número que em gematria remete ao nome do anticristo.

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  17. Lucas parabéns pelo artigo!Te admiro muito irmão,oro muito para que o Senhor continue te abençoando e dando sabedoria para você sempre nos brindar com excelentes artigos abordando a palavra Dele e nos edificando através desses,porém tenho uma opinião diferente de ti sobre o que virá a ser o Sistema da Besta,eu o enxergo como um sistema islâmico,pois é uma religião tão grande quanto o cristianismo,e cresce inclusive com o apoio da esquerda secular anticristã,pode observar que esses socialistas vivem defendendo os islâmicos só para combater a civilização cristã ocidental,apoiam a imigração deles para a Europa,hoje países como o Reino Unido e a França já possuem 10% da sua população de muçulmanos,mas o detalhe é que durante as próximas décadas,esse número tende a aumentar em proporções gigantescas,tanto pelo fato da imigração em massa continuar,ainda mais com a chegada de refugiados sírios que fogem da guerra,tanto pelo fato dos muçulmanos poderem ter mais de uma esposa e terem em média 5,6 filhos,enquanto que os europeus ocidentais tem no máximo 2,então essa força tende a crescer,possuem o apoio da mídia,do establishment esquerdista,a BBC até deu a desculpa de não citar terrorismo quando um TERRORISTA muçulmano atropelou várias pessoas no mês passado http://www.ceticismopolitico.com/bbc-brasil-da-justificativa-ridicula-para-nao-usar-a-expressao-terrorismo-ao-falar-do-atentado-em-londres/ ,então eu não vejo como um sistema secular anularia a influência islâmica,são bilhões de pessoas e na maioria das vezes bem fanáticas,possuem vários grupos terroristas,e governos bem religiosos

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  18. Eu não consigo imaginar países muçulmanos como a Arábia Saudita e o Irã se tornando seculares e tendo grande porcentagem de ateus

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  19. Lucas e ainda sobre o crescimento islâmico,o que achas da nova lei de migração,proposta pelo senador e atual ministro de relações internacionais Aloysio Nunes?Vi muitos amigos meus evangélicos preocupados com ela,porque poderá abrir caminho para uma intensa imigração islâmica para o Brasil,aos moldes do que aconteceu na própria Europa,começaram entrando timidamente,e hoje na França e no Reino Unido já são 10%da população,vi alguns irmãos até fazendo hashtag #vetatemer,se bem que não acredito que o Temer irá vetar,o Aloysio é aliado dele.

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    1. Eu sinceramente não vejo essa lei com tanto pânico assim, como outros tem. Primeiro porque o objetivo dos muçulmanos radicais é a Europa e não a América do Sul, e segundo porque tudo o que essa nova lei faz é apenas garantir aos estrangeiros os mesmos direitos de um natural da terra, o que, convenhamos, já deveria ser algo óbvio. Veja o caso de Israel por exemplo, que embora estivesse cercado por povos piores que os muçulmanos modernos (povos esses que matavam criancinhas em sacrifícios a deuses pagãos), Deus na lei de Moisés mandava tratar esses estrangeiros DA MESMA FORMA que um natural da terra (=israelita):

      "O estrangeiro residente que viver com vocês será tratado como o natural da terra. Amem-no como a si mesmos, pois vocês foram estrangeiros no Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês" (Levítico 19:34)

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