Analisando os casos de "conversões" ao catolicismo


Ao longo destes anos, já constatei vários exemplos de “conversões” de evangélicos que se tornam católicos (coloco conversão entre ampas, porque, em realidade, é uma desconversão), embora o número de conversões de católicos para evangélicos seja sempre muito maior. Quero deixar claro que, para mim, um evangélico mudar de religião não é novidade nem surpresa nenhuma, pois todos os dias há cristãos que apostatam da fé e se tornam ateus, agnósticos, espíritas e até islâmicos. Da mesma forma, há multidões de católicos que também se tornam tudo isso. Mas o que me levou a escrever este artigo foi a análise das razões pelas quais um evangélico se torna católico. A conversão em si pouco importa, o que importa são as motivações que fizeram alguém mudar de religião. E, no caso de evangélicos que viram católicos, após analisar muitos “testemunhos” cheguei às seguintes conclusões:


1. Nunca, absolutamente nunca, jamais, em hipótese alguma e em nenhuma circunstância eu já vi algum evangélico dizer que se tornou católico por ler a Bíblia.Isso é impossível! Alguém pode até achar que a Bíblia se alinha ao catolicismo depois de se tornar católico, mas até hoje eu não vi um único testemunho de alguém que colocou isso como fator primordial para a mudança. Por incrível que pareça, eu já encontrei até “testemunhos” de gente que encontrou Maria no Alcorão e se tornou católico, mas na Bíblia, o livro dos cristãos, nada! Isso é particularmente importante, pois, do outro lado, milhões de católicos se tornam evangélicos por lerem a Bíblia (talvez 100% dos que se convertem, se convertem depois de lerem a Bíblia!). Isso mostra, evidentemente, que uma leitura simples, sincera e honesta das Escrituras – sem os malabarismos católicos e seus métodos insanos de interpretação – leva irremediavelmente à conclusão de que a doutrina bíblica não é a doutrina católica.

É só depois de muita lavagem cerebral que alguém consegue chegar à conclusão de que a Bíblia e o catolicismo compactuam. Talvez seja por isso que eles lutam tanto contra a Sola Scriptura: é por saberem que neste campo eles não levam vantagem. Uma leitura honesta do NT nos passa uma ideia Cristocêntrica, muito longe do evangelho católico. Uma leitura honesta das epístolas apostólicas doutrinárias nos mostram que o nome de Maria não aparece nem sequer uma única vez em lugar nenhum – muito diferente da mariologia católica, onde ela é o centro das atenções, às vezes até mais que Jesus! A não ser que os apóstolos escrevessem uma coisa e pregassem oralmente um evangelho completamente diferente daquele escrito, e que fizesse menção aos dogmas e doutrinas não-bíblicos, é difícil crer que o evangelho apostólico é o evangelho católico.


2. Quase sempre a razão é em função da leitura de fontes extra-bíblicas. Os Pais da Igreja são um bom exemplo disso. O problema disso é que eles fazem uma leitura superficial dos escritos dos Pais, sem distinguir coisas importantíssimas que fazem toda a diferença. Por exemplo: os Pais falavam de “Igreja Católica”, mas puramente no sentido de “Universal”, que é o significado da palavra[1]. Nada tinha a ver com “Igreja Romana”. Como mostrei em meu livro "A História não contada de Pedro", não havia nos primeiros séculos a ideia de primazia do bispo romano. Mas um iniciante não consegue perceber isso, pois sua leitura superficial da patrística o fará pensar que “Igreja Católica” daquela época era exatamente o mesmo de “Igreja Católica Apostólica Romana” que é hoje.

Outro exemplo: tradição. Os Pais da Igreja falavam muito sobre tradição. Os sites de apologética católica se aproveitam disso, citando listas enormes onde essa palavrinha quase mágica aparece, como se isso provasse alguma coisa contra a Sola Scriptura. Acontece, contudo, que o significado de tradição nos tempos apostólicos era completamente distinto do significado atual que os papistas oferecem para essa palavra.

Para os católicos atuais, a tradição é uma fonte de ensino paralela às Escrituras, com revelação de doutrinas que não estão na Bíblia. Já para os Pais, a tradição sempre aparecia com apenas três sentidos: ou de meros costumes (o que existe até entre as igrejas evangélicas), ou de fatores históricos (ex: “a tradição diz que Inácio foi bispo de Antioquia”), ou de um método interpretativo das Escrituras. Nunca, em absolutamente lugar algum, vemos qualquer Pai entendendo “tradição” como sendo uma fonte de revelação doutrinária extra-bíblica. É por isso que há tantas citações patrísticas que provam a Sola Scriptura (clique aqui para conferir algumas delas e clique aqui para um estudo mais completo sobre o tema da tradição). Isso é reconhecido até mesmos por doutores da Igreja Ortodoxa (clique aqui para ver um exemplo).

Mas um leitor iniciante de patrística, que a conhece apenas superficialmente, não percebe isso. Ele lê a palavra “tradição” nos Pais da mesma forma que um espírita lê a palavra “espírito” na Bíblia: com um significado já pronto, embora enganoso, de acordo com a conceituação moderna que o termo ganhou. Uma leitura mais profunda e honesta dos escritos dos Pais, ao invés de uma leitura superficial e isolada, nos mostra que eles negavam uma pancada de doutrinas católicas, como o batismo por aspersão, a transubstanciação, a imortalidade da alma, o preterismo, a imaculada conceição de Maria, os livros apócrifos, o primado do bispo romano, a infalibilidade papal, a salvação pelas obras e muitas outras (clique aqui para conferir algumas citações).

É claro que nem todos os Pais concordavam em tudo entre si. Havia muitas discussões e divergências, assim como no protestantismo. Isso é natural. Paulo chegou até a dizer que “até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós” (1Co.11:19). Em função disso, há Pais que advogam certas doutrinas da Igreja Romana, como também há Pais que advogam doutrinas da Igreja Ortodoxa e também há Pais que advogam as doutrinas bíblicas. E isso explica a imensa quantidade de ortodoxos de renome que são grandes eruditos e estudiosos da patrística, assim como estudiosos protestantes, como o batista Hans von Campenhausen (autor do livro “Os Pais da Igreja”, em dois grandes volumes) e o historiador Philip Schaff (autor de oito volumes sobre a “História da Igreja Cristã”, que são considerados os melhores na área). A crença de que os Pais da Igreja só podem levar à Roma é ilusão de quem não entende nada de patrística a não ser de forma rude e superficial.


3. Muitas vezes ocorre por motivos externos e circunstanciais. Já vi vários casos em que o indivíduo se casou com uma mulher católica, ou que já era católico antes de se tornar evangélico e se desconverter de novo. Isso mostra que ele já estava de certa forma tendenciado a mudar de fé (se já estivesse firme na fé nem ao menos iria se casar com alguma pessoa de outra fé), uma vez que passa a sofrer influências externas que o direciona a tomar certas decisões. O mesmo ocorre quando uma moça cristã se casa com um rapaz ateu (sua fé começa a ser minada e colocada em xeque).

Muitos passam a frequentar a Igreja Católica só para agradar a esposa/namorada (ou marido/namorado no caso das mulheres), e, com medo de perdê-la(o), decide mudar de religião, sendo facilmente influenciado por argumentos que, em outra circunstãncia, seriam considerados bem fracos. De igual maneira, as pessoas que já mudaram de religião uma vez se tornam mais propensas a mudarem de fé de novo. Problemas com adaptação, a dúvida que bate na cabeça, a família e os amigos que ainda mantém outra fé (e tal pessoa não quer perder as amizades), e assim por diante. Quando se deparam com algum problema, ao invés de tentarem buscar ajuda com alguém da mesma fé, preferem virar as costas e voltar atrás, para onde estavam antes. Assim, seu estado final se torna pior do que o primeiro (Lc.11:26).


4. São enganados por igrejas falsamente tidas como evangélicas. Quantas vezes você não vê um católico debochando dos cristãos por causa de igrejas mal intencionadas em nosso meio? Infelizmente, com o avanço da teologia da prosperidade e das igrejas neopentecostais, qualquer coisa vira uma “igreja evangélica”, mesmo que os próprios evangélicos sérios não considerem tais igrejas como genuinamente evangélicas[2]. Fazendo uma analogia, é como os católicos tradicionais costumam ver os da Renovação Carismática e os da Teologia da Libertação, ou os Sedevacantistas. Se dizem católicos, mas os acusam de não serem.

Sim, existem denominações evangélicas que são mercados da fé, que estão mais preocupados com o dinheiro do que com Jesus. E, como elas são as mais ricas (entende-se a razão), são bem exatamente aquelas que mais costumam aparecer na televisão. Isso faz com que os católicos pensem que todas as igrejas evangélicas são como aquelas que aparecem pedindo dinheiro o dia inteiro na TV, e que todos os pastores evangélicos são como aqueles pastores. Nunca ouviram falar em um John Piper ou em um Paul Washer. Só pegam os exemplos negativos, porque são os negativos que lhes interessam e são os negativos que estão em foco, em rede nacional.

O que o católico precisa entender é que eles não refletem nem 10% daquilo que a comunidade evangélica é como um todo. Quem é evangélico desde sempre sabe muito bem disso, que a maioria das igrejas não tem parte com aquelas, e que o que está na TV é o que tem de pior, e não o de melhor. Mas quem está do lado de fora não percebe isso, e pensa que aquilo que ele consegue ver na TV reflete aquilo que é como um todo. Assim sendo, generalizam de forma precipitada, pensam que todas as igrejas evangélicas fazem aquilo e que, por isso, não querem estar neste meio. Algo sem noção, já que nem eu, que sou evangélico, estou neste meio!

Eles fazem um espantalho da igreja evangélica e arremetam contra ela. Não conhecem o que realmente é, porque lhes interessa apenas o que há de pior. Seria como um descrente no final do século I olhar para a Igreja de Laodiceia, que foi tão condenada no Apocalipse, e pensar que todas as demais comunidades cristãs eram iguais aquela. Obviamente, ele vai querer ficar longe dali.


5. Levam em conta puramente a razão. Amo a razão. Não tenho nada contra a razão. Mas a razão não é tudo. Embora esteja plenamente convicto de que todos os argumentos lógicos, racionais, Escriturísticos e históricos apontem indiscutivelmente que estamos no caminho certo e eles no errado, não é em função disso que eu tenho a convicção de estar em Cristo. É aí que entra um elemento fundamental, chamado Espírito Santo. Paulo nunca disse que ele achava estar no caminho certo porque a razão lhe indicava isso. Ao contrário: disse que “o Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm.8:16).

É o Espírito Santo que nos pode encher de paz e trazer a plena convicção de que estamos em Cristo. Os católicos estão preocupados demais em acharem a “Igreja certa”, a “Igreja de Cristo”. Eles estão afundados no conceito de que a Igreja é uma instituição religiosa, e, portanto, ela deve ser achada em algum lugar. Então, buscam argumentos obtidos através da “sabedoria deste mundo” (1Co.1:20) que lhes mostre que essa Igreja é a Romana (ainda que até hoje eu nunca tenha visto um católico provar racionalmente que ele, e não um ortodoxo, está com a razão, já que ambas as igrejas dizem ter dois mil anos, dizem ter sucessão apostólica e dizem guardar a tradição, embora tenham muitas doutrinas contraditórias entre si!).

Sendo direto, ele pensa estar certo porque acha que encontrou a instituição religiosa que Jesus fundou. Os evangélicos, ao contrário, sabem que a Igreja de Cristo não está em Jerusalém, nem em Samaria, nem tampouco em Roma, mas são aqueles que O buscam em espírito e em verdade (Jo.4:24). São os adoradores, são os que guardam os mandamentos de Deus e o testemunho de Jesus Cristo (Ap.12:17), que vivem uma vida de santidade com temor ao Senhor. Eles sabem que é isto o que os torna legítimos cristãos, e não o fato de estarem nesta ou naquela denominação ou instituição, já que “Deus não habita em templos feitos por mãos de homens” (At.7:48)[3].

Enquanto eles pensam que, ao morrer e chegar ao Juízo, Deus irá ver se eles frequentaram essa ou aquela igreja, os evangélicos sabem que serão julgados com base no ter negado a si mesmo, tomado a sua cruz e seguido a Cristo. O que está em jogo não é a instituição que seguiu, mas o evangelho que viveu.

A busca do evangélico centraliza-se em Cristo, enquanto a busca do católico centraliza-se em uma instituição religiosa. A convicção do evangélico centraliza-se no testemunho do Espírito Santo, enquanto a convicção do católico se baseia na sabedoria humana deste mundo. Enquanto eles estão procurando frequentar a igreja mais antiga, nós estamos procurando ser essa Igreja, esse Corpo de Cristo (Cl.1:24). Enquanto eles estão preocupados em acharem “a instituição certa que Jesus fundou” e de defenderem tal instituição com unhas e dentes, pensando estarem com isso cumprindo o evangelho, nós nos preocupamos em viver esse evangelho. Essa é a fundamental diferença.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)



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[2]Eu falo mais sobre isso em meus livros: "O Enigma do Falso Profeta" e "Chamados para crer e sofrer".

[3]Sobre o significado de “Igreja” à luz da Bíblia, recomendo os artigos "As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja" e "A Igreja Católica é a Igreja fundada por Cristo?", onde eu abordo este assunto com mais profundidade.

Comentários

  1. Muito bem colocado. Realmente nunca ouvi falar de um não católico que tenha se "convertido" ao catolicismo após ler a Bíblia.

    Outro ótimo texto, meus parabéns

    By: Jonas

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    1. Então o senhor não conhece a Scott Hahn, um pastor Calvinista dos Estados Unidos, considerado um dos maiores biblicistas do mundo, que se converteu ao catolicismo depois de anos de estudos bíblicos especialmente do livro do Apocalipse.

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    2. Scott Hahn é "considerado um dos maiores biblistas do mundo"? kkkkkkkkkkkkkk

      Quem foi que declarou ele "um dos maiores biblistas do mundo"? Uma comissão mundial interdenominacional de teologia? Ou são os pedantes da apologética católica que precisam de um símbolo e por isso inventam um?

      Scott Hahn é uma piada, seus livros são uma porcaria, o sujeito sequer deve ter lido a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse alguma vez na vida. Minha mãe, que já leu a Bíblia toda doze vezes, sabe mais de Bíblia do que ele. Um sujeito que vê a missa no APOCALIPSE não é um teólogo, não é um exegeta, não é um apologista, é simplesmente um lunático, um palhaço, um louco. Ponto.

      E tira da sua cabeça essa lenda de que ele era um pastor renomado dos EUA. Ele nunca foi conhecido. Ninguém no meio protestante sequer sabia o nome dele na época. Ele só se tornou famoso depois que se tornou católico, porque os apologistas católicos precisavam desesperadamente de algum nome que migrou do nosso lado para o deles, a fim de fazer propaganda barata do catolicismo. E para piorar, esse sujeito NASCEU CATÓLICO, continuou católico por muito tempo, se tornou protestante só por alguns anos e depois voltou ao catolicismo, porque nunca se firmou de fato no caminho da verdade. Que tipo de "conversão" é essa? Uma palhaçada, isso sim!

      Para terminar: para cada "Scott Hahn" que não se TORNA católico, mas apenas VOLTA ao catolicismo, existe cem pessoas que NASCERAM católicas e saíram das trevas da ignorância para a luz da verdade. Durma com essa.

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    3. Glória a Deus pela tua lucidez,Lucas.

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  2. Olá Sr. Lucas, recentemente houve uma página Católica no facebook que alegava que os EUA estava se tornando um país de maioria Católica.
    Você sabe algo sobre o assunto? Obrigado e ótimo texto! O número de Católicos que viram Evangélicos é realmente muito maior (por isso a pergunta).

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    1. Olá, Jiraiya, foi muito importante a sua pergunta, pois muitos católicos sofistas estão propagando essa mentira de que a religião católica está se tornando a maior nos Estados Unidos, ou que já é a maior. Isso é mais falso do que nota de 3 reais. As pesquisas sérias, de maior abrangência (e não aquelas encomendadas por grupos católicos) apontam que a cada ano a Igreja Católica DIMINUI 3% nos Estados Unidos. Portanto, não está aumentando coisa nenhuma; ao contrário, está caindo, como em todo o resto do mundo!

      A vantagem de evangélicos sobre católicos nos EUA ainda é bem grande. Católicos somam 25%, enquanto evangélicos somam 51%, que é mais do que o DOBRO. Mesmo se descontássemos aqueles que não são realmente evangélicos (como as testemunhas de Jeová, por exemplo) ainda temos uma enorme esmagadora maioria protestante por lá.

      Você pode conferir os dados aqui:

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_nos_Estados_Unidos

      Mas o que não podemos negar é que o número de evangélicos está caindo por lá sim, mas não está perdendo para o catolicismo (se fosse assim o catolicismo estaria crescendo e não diminuindo), e sim para o ateísmo e o agnosticismo. A razão para isso, ao meu ver, são duas: primeiro porque todos os anos uma imensa quantidade de imigrantes vão morar nos EUA, e estes imigrantes geralmente vem da América Latina, cuja quantidade de evangélicos é pequena, à exceção do Brasil.

      Outro fator importante nisso tudo é o crescimento do neopentecostalismo por lá. Aquilo que hoje está sendo apenas desenhado no Brasil já é realidade por lá há muito tempo. Hereges da pior qualidade que existe, como Kenneth Hagin, Benny Hinn, Essek Kenyon, Morris Cerullo, Mike Murdock e outros pseudo-evangélicos trataram de detonar com o nome da comunidade evangélica por lá, assim como mostrei no ponto 4 deste artigo. E hereges como eles estão afastando o povo das igrejas evangélicas, sufocando nomes de peso que são grandes pregadores por lá. Eu diria que o melhor e também o pior está ali. Os maiores apologetas e pastores, e também os piores hereges.

      O joio está muito infiltrado dentro do trigo, e está corrompendo a Igreja por lá, tornando as pessoas descrentes em Deus por causa do comércio da fé, formando ateus, agnósticos e irreligiosos. E esse quadro pode infelizmente chegar ao Brasil, se nada for feito pelos evangélicos sérios até lá, pois essas igrejas, embora hoje ainda sejam minoria, crescem mais do que as outras.

      Abraços.

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  3. Já analisei detidamente vários os testemunhos de católicos que se tornaram protestantes, e de protestantes que se tornaram católicos. Conversões para todos os tipos de credo são comuns. No entanto, compararei o que concluí dos estudos que fiz com os resultados dos estudos de Lucas Banzoli. Apenas alguns tópicos importantes.
    1. Leitura da Bíblia.
    Por que o Sr. Lucas Banzoli coloca essa questão? Certamente, porque é pela Palavra de Deus, movido pelo Espírito Santo, que alguém recebe a fé e, portanto, a conversão. Correto. Por que então nos testemunhos de “evangélicos” que se convertem à fé católica não há o “motivo” leitura da Bíblia? Simples: em geral todo protestante é ensinado a ler a Bíblia. Lendo-a com frequência, não é incomum que a maioria a conheça, tendo [alguma] familiaridade com ela. Assim, soaria bastante estranho o motivo direto da conversão do protestante ao catolicismo ser: tornei-me católico quando li a Bíblia. Que diria se um protestante passasse anos numa dada denominação e nunca ter lido a Bíblia para, algum tempo, afirmar que a leu e esse foi o motivo de sua saída do Protestantismo? Seria tachado conclusivamente de nunca ter sido um protestante de fato pela simples constatação de nunca ter examinado as Escrituras, algo básico para um protestante. Portanto, afirmar que a conversão não se deu “por ler a Bíblia” está envolvida nesse cenário, e é totalmente compreensível.
    Então, quanto os católicos se tornam protestantes “depois de lerem a Bíblia”, isso se dá porque é comum [e triste] que os católicos geralmente não conhecem as Escrituras, não lêem a Bíblia, não adotam tal costume. Quando conhecem o Protestantismo e passam à leitura individual da Bíblia e são inseridos nas doutrinas da Reforma, concluem que foram “enganados” [e coisas do tipo] e deixam a Igreja Católica.
    Assim, a conclusão do Lucas Banzoli, de que a “leitura simples, sincera e honesta” da Bíblia leva ao Protestantismo não se impõe. Os dados que apresentou são de outra ordem, e não levam à conclusão a que chegou, pelos motivos expostos resumidamente acima.
    2. Leitura de “fontes extra-bíblicas”.
    As conversões de católicos para o Protestantismo não fogem a essa característica, pois é comum que o católico ouça interpretações protestantes da Bíblia contra os dogmas católicos antes que ele conheça a Bíblia [por exemplo: Maria teve outros filhos. Ao ler a expressão, “irmãos de Jesus”, na Bíblia, o católico conclui em favor do Protestantismo, e isso muitas vezes é o estopim para sua saída da Igreja]. Algo parecido, pois concordou com uma interpretação “extra”-bíblica.[essa afirmação aqui oportuniza um debate]
    Outra coisa importante: o mesmo que ocorre quando um protestante lê os escritos dos Padres da Igreja sem uma preparação devida, o católico lê as Escrituras dessa mesma forma levando-o a sair do catolicismo, “sem distinguir coisas importantíssimas” nas Escrituras. A Escritura possui pontos claros que levam à conversão do pecador, mas ao aprofundar o estudo muitas passagens difíceis podem ser incompreendidas. Esse erro afasta o homem da verdade. Não é isso que ocorre com tantas pessoas “ex-católicas”? Será que os Pais da Igreja podem levar a, pelo menos, três lugares: Roma, Igreja Ortodoxa, Protestantismo? Depende de quais os pais forem lidos e preferidos? [Refletir.]
    O que o Sr. Lucas constatou é, também, constatado por protestantes que nunca leram testemunhos de ex-protestantes [e conheço exemplos], nunca estudaram a razões deles, e etc. Pela formação que recebem, os protestantes certos de sua salvação e da fé que professam como sendo “bíblica”, só podem concluir que um protestante que abraçou o catolicismo seria somente um “herege” ou “apóstata” ou “nunca foi convertido” e etc. Não deixam o outro falar!!! [esse ponto fornece outro motivo para debater] continua 3 e 4...

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  4. [pontos 3, 4 e, também, 5]
    3. Motivos externos e circunstanciais
    Imagine um doente católico recebendo uma visita de um protestante convicto, e não dos seus irmãos na fé. Essa ocasião pode ser o momento decisivo para sua saída do catolicismo. A leitura de uma obra apologética Protestante, ou um namoro, ou uma discussão com o padre, um mau exemplo. Tudo pode levar alguém a afastar-se! Motivos externos e circunstanciais.
    4. As denominações.
    É difícil esse tema. Se alguém fala que encontrou a Cristo e tornou-se “adventista”, uma batista tradicional irá retrucá-lo! Se esse convertido torna-se católico depois, a coisa piora! Ele será visto pelo Protestantismo histórico como um “nunca nascido de novo” e etc. Os exemplos que o Lucas forneceu expressam bem isso.
    5. Razão
    Direcionada pelo Espírito Santo irá com certeza encontrar a verdade.
    Viver o Evangelho, ser Igreja, ter o testemunho do Espírito para o Protestante é, entre outras coisas que o artigo aponta, estar fora do Catolicismo e dentro do Protestantismo. Esse é o resumo. As coisas não são tão simples assim.

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    1. Olá, Gledson, respondendo resumidamente:

      1) Não é verdade que todo evangélico lê a Bíblia; eu mesmo não lia a Bíblia antes de minha conversão verdadeira (eu já era evangélico antes, já frequentava a igreja desde sempre, mas nunca tinha levado a sério a fé), até que teve um dia que eu decidi começar a ler a Bíblia, e eu não me tornei católico depois disso, quanto mais eu leio a Bíblia mais a minha fé é reforçada. Então a questão é: por que nenhum outro evangélico, quando começa a ser a Bíblia, não muda de religião, igual fazem os católicos que se tornam evangélicos ao lerem a Bíblia? É isso o que foi exposto.

      2) Pois é exatamente isso, os Pais da Igreja podem levar a qualquer uma dessas três religiões se lidos de forma superficial, ou seja, apenas um ou outro deles, apenas algumas obras, com pouca ou nenhuma instrução. É por isso que a nossa regra de fé não são os Pais, que muitas vezes se contradizem consigo mesmos, mas apenas a Bíblia (os Pais não são uma regra de fé paralela, mas apenas uma fonte histórica de pesquisa, incluindo sobre desenvolvimento de doutrina).

      3) Concordo, esses fatores externos valem para os dois lados.

      4) É o mesmo de um católico sedevacantista, ou da RCC, ou da TL que se torna evangélico, vão dizer que ele nunca foi católico mesmo (não poucas vezes eu já escutei que até mesmo quando católicos tradicionais se tornam evangélicos é porque eles "não eram realmente católicos"!). Mas que essa é uma razão pela qual alguém se desvia da fé (por ver os escândalos nas igrejas neopentecostais), isso é indiscutível.

      5) Eu não disse que não é possível que um católico seja salvo ou que não possa ser a Igreja, o que eu disse é que o católico em geral tem em mente uma ideia institucionalizada de Igreja, e, em função disso, pensa estar seguro na fé porque está "na Igreja fundada por Cristo", enquanto o evangélico leva outros fatores para considerar sua salvação, que é a busca a Deus e a santificação, pois ele não tem um conceito institucional de Igreja, não pensa que a salvação é dependente de estar nesta ou naquela denominação/instituição/congregação.

      Abraços.

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    2. Lucas, acho que esse diálogo pode esclarecer ser mais proveitoso ainda. O problema é que não posso resumir demais, pois ficam muitas informações sem serem escritas. Podemos continuar?
      Obrigado.

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    3. Oi Gledson, sem problemas. Apenas antecipo que nem sempre eu tenho tempo para responder no mesmo dia, a maioria das vezes eu demoro alguns dias para responder, principalmente se o comentário for longo. Abraços.

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    4. Certo cristão adventista do Sétimo Dia tornou-se católico. Contudo, após alguns anos retornou ao Adventismo. Seu testemunho conta muito sobre a natureza da sua conversão, e revela os reais motivos que o fizeram voltar à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Esses motivos são comuns, essencialmente, entre aqueles que levam as pessoas para fora do Catolicismo. Analisei seu testemunho, DEIXANDO-O FALAR, e depois critiquei biblicamente, usando o bom senso, considerando tudo o que disse.
      Ele conta que recebeu convites para voltar à fé de antes, pois cresceu na Igreja Adventista. Chegou o momento em que considerou esses convites, e: VOLTOU. Em suas palavras há a consideração de sua trajetória como aquela do “filho pródigo”.
      1. Ele saiu da Igreja Adventista, mas continuou recebendo sua influência, e afirma isso claramente em seu testemunho. Seus familiares, e esposa, e amigos continuaram todos adventistas. [Influências externas]
      2. Sua avaliação: olhando sua vida no Catolicismo e comparando-a com aquela que tinha no Adventismo, verificou que nada espiritualmente havia melhorado.
      3. Sobre a doutrina da justificação notou que na Igreja católica o “mérito” ocupara ainda papel central na Igreja Católica, e que os católicos não entendiam sobre a justificação. [Doutrina]
      4. Reconsiderou a importância de Ellen White.
      5. Fala de sua dificuldade em deixar a guarda do sábado do sétimo dia.
      6. Na história entendeu que a mudança para a guarda do domingo teve motivações que não foram do Espírito de Deus. [Doutrina]
      7. Os ensinamentos sobre a saúde, a dieta, a importância do corpo, que teve na Igreja Católica o levaram a reconsiderar a fé adventista.
      8. A doutrina do santuário [“o que Cristo está fazendo agora”], pelo que parece, o fez repensar também.
      9. A vinda de Cristo também o levou a olhar para o Adventismo. Os católicos, afirma, “nunca pregam sobre ela”.
      10. Sobre a autoridade da Igreja ele considerou os pontos positivos mas frisou pontos negativos. Se tivesse opinião contrária à da Igreja, era seu o problema de percepção. Considerou exemplos como: missa em latim para depois missa no vernáculo; contra liberdade religiosa para depois pregar a liberdade religiosa e etc.
      11. Exemplo de casos de sacerdotes que eram transferidos de paróquia por seus crimes. Outros exemplos negativos em sua experiência católica.
      12. Considerou a visão de que a Igreja Católica é a “prostituta”, Babilônia. Contrapôs o “autoritarismo” católico com a liberdade aludida no caso de são Paulo e os Bereanos.
      13. Sua experiência no Catolicismo o fez olhar o Adventismo com outros olhos e também reconsiderou o Catolicismo, perguntando: “Como cheguei aqui?”
      14. Fala da sua dificuldade de compreender a comunhão dos santos com relação aos méritos, e disse “não acredito” e “não há base escriturística”.
      15. Mostra sua indignação sobre as canonizações. continua.

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    5. continuação:
      Crítica: O católico crê que a Igreja ensina a verdade (1 Tm 3,15) e que Cristo a governa (Mt 28,19; Jo 14,23-26). Assim, deve olhar para a Escritura e toda a tradição cristã: Wiliiam Cork, cristão católico, ex-adventista, não fez isso, mas julgou o ensino da Igreja.
      Na conversão o cristão procura a Deus, com fé sólida e profunda, com o desejo de agradar-Lhe, crendo em toda a verdade e praticando Seus Mandamentos. Esse cristão católico, ex-adventista, foi para a Igreja Católica por causa da sua autoridade, que lhe chamou atenção, e sua beleza, manifestada também na vida de muitos santos católicos. Sua motivação foi, por assim, dizer, bem superficial.
      Quando a autoridade da Igreja foi minada em sua mente, nada mais o podia manter no Catolicismo, como aconteceu.
      Para um protestante tão engajado em sua Igreja, como pastor superintendente, pregador, conhecedor dos debates em sua denominação, leitor assíduo e interessando pelos assuntos atuais, escritor e participante dos debates, sua saída por um motivo assim esperava um retorno com alta probabilidade.
      Seu envolvimento nos debates quando adventista prepararam o terreno para sua saída da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Ele queria deixar a superstição, buscar o Evangelho, e assim deixou sua denominação. As cartas que recebeu, a preocupação que despertou nos outros, as palavras de sua petição de saída, mostram seus sentimentos naquele momento. Ele afirma que agora ri de sua atitude.
      Quase se tornou um ex-adventista indignado com sua ex-denominação, se não fossem os amigos que demonstraram amor naquele momento.
      Sua urgente procura de um outro grupo no qual pudesse desenvolver sua vida de fé. Foi pastor luterano. E como encontrou uma denominação liberal, qual sua experiência negativa em relação à nova pregação relativa à Lei de Deus! Buscou por autoridade. Que Igreja possuía autoridade, e consistência através dos anos? A autoridade, em primeiro lugar, mas também a beleza e o amor de tantos membros da Igreja, sua tradição e espiritualidade encheram o coração daquele pastor, que passava por problemas familiares.
      Ainda, os sentimentos nostálgicos de sua antiga Igreja estão envolvidos na motivação de retorno.
      Em nenhum lugar afirma que a fé católica o preencheu, seus argumentos o levaram a uma fé madura e etc. Ele foi realmente um cristão católico, participava da comunhão, era ativo na Igreja, doava seu serviço à Igreja Católica, mas, pelo seu testemunho, ele não era TOTALMENTE convicto da sua fé, pois o “básico da fé” ainda lhe faltava. Pelos parâmetros cristãos católicos, pode-se afirmar, esse é motivo da sua saída. Ele não afirma ter deixado a fé adventista. Pelo contrário, o credo adventista, ou o essencial dele, ainda estava em sua mente e em seu coração. Em outras palavras, ele não chegou a uma conversão profunda ao Catolicismo.
      IMPORTANTE: há protestantes profundamente convertidos a Cristo, e membros convictos de suas denominações [VÊ-SE PELOS FRUTOS, PELA ANÁLISE DOS TESTEMUNHOS] que deixam o Protestantismo e ingressam na Igreja Católica. Nunca li um testemunho de um cristão católico em semelhante situação na Igreja Católica e que venha a afastar-se dela. Isso é perfeitamente possível, porém NUNCA, EM HIPÓTESE ALGUMA, encontrei um testemunho assim, o que indica ser RARO, quase inexistente. Vale a pena falarmos sobre isso.

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    6. Olá, Gledson, a paz de Cristo.

      Vejamos, você diz que "em hipótese alguma encontrou um testemunho de um católico convicto de sua fé que tenha se tornado protestante". Deixe-me questionar isso. Eu me lembro de um amigo meu de colégio, que por mais que tentasse falar algo sobre a fé ele sempre resistia bravamente e dizia: "sou católico e não vou deixar de ser católico até morrer"! Toda a vez que tocávamos no assunto da religião, ele batia os pés e dizia que ia morrer católico. Ele era praticante, ia em todas as missas, dava frutos. Até que acabei mudando de colégio e, anos depois, o reencontro totalmente diferente. Disse que conheceu Jesus, que virou evangélico, já estava querendo que eu fosse na igreja dele, disse que havia sido batizado com o Espírito Santo, estava tão mudado, tão feliz e tão diferente que eu não podia acreditar que se tratava da mesma pessoa. De fato, ele estava muito mais crente do que eu!

      Aí pergunto: ele realmente era católico praticamente? Sim, era. Conhecia bem a doutrina? Sim, conhecia. Havia sido catequizado, ia em todas as missas, etc. Mesmo assim se tornou evangélico.

      Outro exemplo que eu posso citar é do Marco Antônio (ele comentou neste blog em outro artigo agora há pouco). Ele era um dos católicos mais ferrenhos que eu já vi, eu debatia com ele há alguns anos em fóruns de debates. Ele tem conhecimemto avançado de grego, hebraico e aramaico, além de dominar o latim e copta sahídico. É formado em teologia e filosofia. Viveu toda a vida como católico, e se converteu. Descobri isso ontem, enquanto conversávamos.

      Poderia dar vários outros exemplos, incluindo conversões de padres (que estudaram muito a doutrina católica para chegarem até lá), que provam que não é verdade a afirmação que você mostrou, com todo o respeito.

      Também não acho forte o argumento da tradição que você disse no início da segunda página. Suponhamos que um crente queira "seguir a tradição": qual tradição ele deve seguir? Se você com "tradição" quer dizer a patrística, ele estará perdido, já que os Pais da Igreja advogam doutrinas católicas, ortodoxas e protestantes. Os ortodoxos, por exemplo, também dizem "guardar a tradição", assim como os romanos. Em outras palavras, "seguir a tradição" é um argumento vago que não ajuda nada a direcionar o crente na busca da verdade. Ele teria primeiro que saber qual tradição é a verdadeira, já que existem tantas tradições divergentes.

      Um abraço e que Deus lhe abençoe.

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    7. Realmente o que escrevi não ficou bem claro. Eu disse que não conheci nenhum católico “convicto” se tornar protestante. É um fato. Mas, tenho que explicar o que chamei de convicto. Existem católicos que afirmam: “nasci católico e vou morrer católico”, e vivem vida totalmente oposta ao Catolicismo. Existe quem pratica a religião católica, indo às missas, confessando, e crendo, pelo menos no básico e característico Catolicismo, mas ainda assim não vivem tão convictamente sua fé. São pessoas sinceras, praticam a cidadania, pagam suas dívidas, e etc., mas não possuem uma espiritualidade que está contida naquilo que falei “convicto de sua fé”. Exemplo: quantas pessoas católicas favorecem o aborto, aconselham métodos anticoncepcionas, e os praticam, e ainda assim vivem na Igreja, fazem parte de grupos na Igreja, e etc.? Esses são facilmente desviados do Catolicismo, falta apenas ocasião. Há padres que se tornam protestantes. Todo padre estuda, tem curso superior, possui cultura mais do que a básica, e, geralmente, pratica os preceitos da religião. Mas, ainda assim nos testemunhos de ex-padres há os SINAIS de que não eram “convictos de sua fé”. Você cita casos. Um católico bastante conhecedor torna-se protestante. Não posso verificar se ele está naquilo que chamei de convicção da fé. O outro, que era ferrenho, talvez possuía uma preconceito contra o Protestantismo, e etc. Isso também é um dos obstáculos que cega espiritualmente.
      Bem, obrigado pelo respeito, mas o que afirmei é constatação de fatos. É verdadeiro o que eu disse. Assim como o que você mostrou é verdadeiro também. A diferença é que há o conceito que não deixei claro para melhor explicar minha posição.
      O testemunho da Angélica e família corrobora o que eu disse. Eles eram “católicos praticantes”, mas NUNCA tinham lido a Bíblia, não possuíam um conhecimento suficiente da fé católica para realmente serem “convictos de sua fé”. Por isso, nessa ignorância, ainda que praticantes da religião no nível de conhecimento que tinham, é compreensível – é um fato – que pessoas nessa situação deixem a Igreja Católica. Conheço vários casos, e posso afirmar que muitos católicos hoje, que praticam o Catolicismo, “no nível de conhecimento que possuem”, que nunca pensaram em ser protestantes, MAS se conhecerem o Protestantismo deixam a Igreja Católica sem muita dificuldade!
      O que a Angélica escreveu é típico: “hoje eu sei o que é sentir a presença do Senhor”. Isso mostra que não era realmente convicta da sua fé quando católica. O seu amigo também encontrou o Senhor após ser católico, o que corrobora o que afirmei. Também quanto ao motivo da conversão: “ ela [filha] nasceu viva e perfeita, e esse foi o motivo da minha conversão”. Agora, ela como protestante, estudando e vivendo a fé, afirma: “plena convicção de que estou fazendo a vontade do pai, porque não sou mais criatura e sim filha de Deus”. É isso uma característica do que chamei “convicção da sua fé”. Nesse caso, PARECE, que é difícil tornar-se católica novamente. continua...

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    8. continuação:
      O padre Aníbal Reis é um exemplo do que afirmei. Ele disse que conhecia Jesus desde criança. Que fazia tudo o que a Igreja ensinava. Mas, não tinha consciência da profundidade espiritual daquilo que fazia. Queria ganhar a salvação. Entrou no seminário para isso: ser salvo. Lutava, depois de padre, contra os protestantes, fazia tudo para ganhar almas para a Igreja, incansavelmente. Estudou tudo no seminário, menos a Bíblia, como afirma. E quando confrontando seu entendimento com a Bíblia, chegou a ficar furioso, e disse que nem a Deus iria submeter para mudar suas opiniões, e, enfim, destruiu vários exemplares da Bíblia Sagrada, jogando-as até no fogo. Colocava pedrinhas no sapato para sentir dor, e fazendo penitência ganhar a salvação. Mas não tinha alívio para sua alma. Odiava os protestantes. De fato, o padre Aníbal não era um convicto profundo da sua fé quando católico. Nessa situação poderia deixar a Igreja a qualquer momento mais sério, como ocorreu.
      Você afirma do seu amigo que ele conhecia bem a doutrina: “Conhecia bem a doutrina? Sim, conhecia”. Bem, conheço pessoas que tem conhecimento da doutrina, num nível bastante bom, mas que ainda não é suficiente para mantê-los na Igreja. Uma vez confrontados podem perder a fé cristã católica e tornaram-se protestantes.
      O que chamo, então, de “CONVICÇÃO DA FÉ”. É um fé sincera, ardente, profunda, que leva ao conhecimento de Deus, da salvação em Jesus Cristo, da situação como filho de Deus, da responsabilidade que tem, em sua INDIVIDUALIDADE, da natureza da Igreja, como sociedade fundada por Jesus Cristo e governada por Ele, por Seu Espírito Santo, que leva à prática consciente dos mandamentos de Deus e leis da Igreja, conhecendo sua origem bíblica. Assim, deve-se conhecer a Bíblia, cada doutrina, basicamente, mas convictamente e corretamente, e sua relação com a Escritura, e ser crítico quanto à situação da Igreja na História, e hoje, e procurar o Reino de Deus antes de tudo. Há católicos assim, e ainda não conheço um que tenha se tornado protestante. Não é impossível, mas não conheço.
      Esse é o comentário do que você postou. Ainda há a outra parte que gostaria de mostrar. Muito obrigado.

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    9. Respondi abaixo, no seu outro comentário.

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  5. Lucas, Parabéns pelo ótimo e esclarecedor texto, eu e minha família inteira (pai, mãe, irmão e marido) podemos confirmar a sua teoria acima descrita, sim, nós éramos "católicos praticantes", porém, não líamos a bíblia foi quando meu pai que na época fazia parte do "terço dos homens" sentiu a necessidade de ler a bíblia e deixar uma palavra durante o ritual do terço uma vez que lá só se fazia apenas "rezar o terço", pois bem, durante a leitura da bíblia ele e minha mãe foram percebendo que o que eles estavam fazendo era completamente contrário ao que a Escritura Sagrada dizia, e então resolveram deixar a "Babilônia"(é assim que ele chama a ICAR hoje) e se converteram a pouco mais de dois anos , hoje, nós somos membros da Assembleia de Deus Ministério Belém em Pernambuco, minha mãe e meu irmão são batizados com o Espírito Santo, meu Pai é dirigente da Campanha Evangelizadora e minha mãe é vice dirigente da campanha e dirigente de um círculo de oração e eu sou maestrina do conjunto Eletrônico e solista na comissão do círculo de oração.

    Deus tem trabalhado maravilhosamente em minha vida e na minha família, e posso dizer com toda convicção que hoje eu sei o que é sentir a presença do Senhor.

    Deixo para a meditação de todos:

    O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.
    Oséias 4:6


    Foram grandes maravilhas que o Senhor operou em minha vida, muitos livramentos de morte, e um em especial quando Ele a cerca de 2 anos devolveu a vida da minha filha que ainda no ventre poucos instantes antes de nascer seu coração já havia parado de bater, então como o Salmista Na minha angústia clamei ao SENHOR, e me ouviu. Salmos 120:1 e quando os médicos pensavam que minha filha já estava morta, para honra e glória do nome do Senhor ela nasceu viva e perfeita, e esse foi o motivo da minha conversão, Deus me devolveu a vida da minha filha e eu entreguei a minha vida a Ele!!!

    Sou muito, infinitamente mais feliz do que eu sonhei algum dia ser, não porque simplesmente mudei de "religião" mas sim porque hoje eu tenho plena convicção de que estou fazendo a vontade do pai, porque não sou mais criatura e sim filha de Deus!

    A Paz do Senhor a todos!

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    1. Angélica, estou sem palavras para comentar algo, simplesmente glória a Deus pelo seu testemunho, fico muito feliz por isso, louvado seja o Senhor. Deus te abençoe!

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  6. Há católicos de família, nominais, por tradição, que nunca realmente levaram a sério o ser cristão católico. Vão às missas quando alguma outra ocasião os convida: casamentos, batizados, etc. Há também aqueles que ainda conhecendo a fé que professam, não a conhecem bem (o suficiente para ser católico adulto, capaz de evangelizar com as palavras e com a vida). Exemplo: há católicos que (já presenciei o fato) participam da missa, fazem confissões ao padre, vão a todos os festejos da Igreja, frequentam grupos de oração carismática, falam de Jesus, rezam, amam a vida na Igreja, estão sempre envolvidos em coisas católicas, são críticos em relação ao Protestantismo, MAS, e esse MAS é importante: afirmam coisas do tipo: “só adoro a Jesus e à Sua mãezinha”!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Idolatria!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Há ainda que faz tudo isso, não suporta os protestantes, é fiel à freqüência dominical para a missa, e, vivendo vida de divorciado tem relacionamentos sexuais constantes, sem casamento! Outros que, católicos assim, casam e usam métodos contraceptivos!
    Há católicos que (e dou testemunho do fato) já idosos, nascidos católicos, e participantes fieis das missas, das novenas, das rezas em geral, das festas católicas, e que confessam seus pecados, comungam e etc., MAS que aconselham à jovens mães a se submeterem às intervenções cirúrgicas para não mais procriarem!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Há católicos que praticando tudo isso, e muito mais, porque com certeza devo estar esquecendo, e praticando isso durante anos e anos a fio, com alma católica, freqüência das missas dominicais e etc., e que diante de algum problema da vida procuram a ajuda do espiritismo, das cartas, das benzedeiras, dos videntes!!!!!!!!!!!!! E crêem na reencarnação!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Há católicos, por exemplo, como um amigo, jovem participante de grupos jovens católicos, conversando comigo, surgindo a questão envolvendo o Protestantismo, e coisas relacionadas aos costumes típicos dos protestantes, logo retrucou: “não gosto dessas coisas, não quero nem ouvir isso”, mostrando sua total impaciência com tudo que os irmãos protestantes fazem e crêem como tipicamente deles!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! continua....

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  7. continuação: Há católicos que tendo vida católica, com já escrevi acima, possuem o espírito vingativo, insubmisso, arrogante, liberal, no sentido de dar até conselhos aos divorciados a “namorar” [deixando implícito o conselho de sexo fora do casamento, é claro], não perder tempo, não ficar sozinhos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Há católicos que, mesmo com tanta prática, nunca deixam os vícios do fumo, da bebida, da fornicação, e etc., e continuam a penitenciar-se, não comendo carnes às sextas-feiras e etc., não bebendo na quaresma, MAS, bebendo até cair no sábado da aleluia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Há católicos que nunca vão à Igreja, mas afirmam veementemente que são católicos!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Fica até cansativo, mas isso é o que ocorre com católicos praticantes, que conhecem algo da fé, mas NADA DE BÍBLIA, NADA DE CATECISMO, NADA DE LEITURA, NADA DE VIDA ESPIRITUAL, NADA DE ORAÇÃO, NADA MESMO DE CONVERSÃO, NADA DE FÉ CONSCIENTE, NADA DE OBEDIÊNCIA! Facilmente estarão fora da Igreja fisicamente, pois há aqueles que já o estão espiritualmente. Por exemplo, a Igreja excomunga quem pratica o aborto e auxilia essa prática, e quantos católicos o fazem!!!
    Certa vez, conversando com um amigo protestante, que debatia assuntos CATÓLICOSXPROTESTANTES comigo há anos, resolvi fazer um teste de seu conhecimento real do Catolicismo. Perguntei e escrevi suas respostas, mais de 40, sobre pontos de conhecimento obrigatório para quem conhece mesmo a Igreja Católica. Depois de algum tempo analisando cada resposta, somente 12% foi respondido corretamente! Anos de leitura de artigos de debate, de conversas com católicos, de leitura de livros, de ouvir sermões sobre o Catolicismo, e somente esse ínfimo conhecimento real da Igreja. Isso porque esse amigo já foi católico, de família católica, e que hoje todos são protestantes. Estava certamente numa das situações que referi-me acima.
    A Paz de Cristo, Lucas.
    Até mais.

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    1. Gledson, você escreve muita coisa em muitos artigos e eu tenho muito pouco tempo disponível para responder. Por isso vou responder de forma bem sucinta: não há como saber se alguém é um "verdadeiro católico" ou "verdadeiro evangélico" nos termos que você propõe. Eu mostrei exemplos de pessoas doutrinadas no catolicismo, crentes convictas na fé deles, leitores assíduos do catecismo, que foram devidamente catequizadas, que estudaram teologia católica, que sabem todos os idiomas bíblicos, etc... e para você isso não é suficiente, porque você tem um conceito quase de "perfeição" para alguém ser considerado um "verdadeiro fiel" ou não, um conceito tal que só DEUS poderia saber, pois só Ele conhece o coração dos homens.

      Se eu usasse o mesmo conceito contra você, também poderia dizer facilmente que nenhum evangélico que realmente era evangélico já se "converteu" ao catolicismo, já que você não pode me dar um único exemplo de alguém que entra nas condições que você impôs, pois só Deus conhece a vida íntima de cada pessoa e as intenções dos corações de cada um. Pelo seu conceito, até mesmo se você se tornasse evangélico alguém iria dizer que você nunca havia sido católico de verdade!

      É a mesma falácia do "pós-fato" que os calvinistas cometem: se a pessoa apostata, é porque nunca foi salva de verdade, mas como saber se a pessoa foi salva de verdade? Só Deus sabe. Aí fica o argumento circular, pois sempre aquele que deixa tal denominação é considerado alguém que nunca foi mesmo um "fiel". É um "argumento" acima da possibilidade da refutação, pois não importa que ser humano do mundo pudéssemos citar, NINGUÉM iria cair perfeitamente em todos os critérios que você impôs, inclusive em coisas que só Deus pode saber pela onisciência dele e de ninguém mais.

      Você está querendo se colocar acima do conhecimento do bem e do mal, querendo determinar quem é verdadeiro cristão e quem não é, e querendo julgar o conhecimento de cada um, fazendo coisas que só cabem a Deus fazer.

      Fique com Deus.

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    2. Essa parte é a parte boa do diálogo: podemos esclarecer.
      Lucas, o que falei não é está acima do conhecimento do bem e do mal. É pelos testemunhos que lemos tais características: as pessoas falam do que eram antes. [Não tem problema responder sucintamente, Lucas. Obrigado.]

      Os ex-católicos geralmente se consideram fora da salvação antes de tornarem-se protestantes, falam que encontraram Jesus, que deixaram a idolatria, que agora deixaram a superstição e a ignorância. Falam de suas vidas amarguradas e dos seus dramas interiores quando estavam na Igreja Católica. O cristão católico não pode julgar consciências. Não posso afirmar que você é ou não um verdadeiro cristão, NO SENTIDO que só Deus pode saber. O que me refiro é ao que está escrito, ao testemunho objetivo: o padre Aníbal, por exemplo, confessa que não tinha salvação antes, de suas ignorâncias, fala da falta de perdão antes, quando católico, e sua incompreensão quanto à verdadeira salvação. Isso mostra o real problema que enfrentou. E como saber que ele não conhecia bem a doutrina, se era padre? Pelo que fala dela, e escreva sobre ela, e como a via. Comparando com a fé que a Igreja ensina, então pode-se ter certeza desse fato: não a compreendia bem nos pontos que cita. Não a considerava como a Igreja ensina considerar. Isso não é julgar as consciências. Ainda que um católico saia da Igreja, não posso afirmar que está fora da salvação, pois não conheço seus motivos mais profundos. Apenas posso falar daquilo que nos apresenta. Não podemos saber se está de fato fora da Igreja, fora de Cristo. Isso só Deus o sabe.

      Outra coisa: não disse que alguém é ou não verdadeiro católico. Pelo contrário, afirmei que católicos verdadeiros ( SIM ) se tornam protestantes. Veja acima o que escrevi do William, ex-adventista, e agora ex-católico: "ELE FOI REALMENTE UM CRISTÃO CATÓLICO". Quem é batizado, crê e professa a doutrina católica é católico. Por isso usei do básico da fé, e fiz aquela distinção da convicção individual de cada um. Quem tem a fé básica na mensagem da Igreja, é batizado e pratica o que ela ensina é católico, verdadeiro, real. Ninguém pode negar isso. Católicos verdadeiros tornam-se protestantes. O que falei foi sobre aquilo que mostra a convicção que torna difícil alguém deixar a Igreja Católica ou o Protestantismo. Exemplo: VOCÊ. Pelo que leio, você é convicto da sua fé, você mostra isso pelas palavras que escreve. Outra coisa: você mostra detalhadamente o conteúdo da sua fé, explicando-a de acordo com a doutrina do Protestantismo. Quando comparado, vemos que você conhece a doutrina que crê. É comparação objetiva. Então, nesse caso, você entra nas condições que falei: você fala da fé em Cristo, da salvação somente Cristo, mostra sua consciência disso, expressa-se corretamente na doutrina que professa. Basta vermos a real doutrina Protestante e comparar com o que você escreve. Esse é o sentido. Ainda não encontrei católicos que nessas características se tornam protestantes, por isso acho que é difícil. Mas já encontrei protestantes que possuíam essas características e se tornaram católicos. Não julgo suas consciências, repito, pois somente Deus conhece cada um da forma real e profunda, falo apenas daquilo que eles mesmos nos contam. Gostaria de suas considerações, ainda que bem sucintas. Ficou claro irmão?
      Até mais, a Paz de Cristo.

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    3. Mas foi exatamente isso o que eu mostrei em minha resposta anterior, exemplos de pessoas que mostravam plena convicção na Igreja Católica e que se tornaram evangélicos. Passei até exemplos de pessoas que debatiam comigo, tem formação teológica e estudou durante anos, conhece os idiomas bíblicos, era totalmente convicta de sua fé e se tornou protestante. Se você pessoalmente não conheceu nenhum caso análogo tudo bem, mas não pode falar por todos.

      Eu também não conheço pessoalmente nenhum evangélico plenamente convicto de sua fé que tenha se tornado católico, mas não nego a possibilidade de que casos assim ocorram sem o meu conhecimento. O próprio Martinho Lutero era alguém que podia se considerar convicto de sua fé antes de sua conversão, como ele mesmo testemunhou depois:

      “Eu fui um bom monge, e eu guardei o regulamento de minha ordem tão estritamente que eu posso dizer que se houvesse um monge que fosse para o céu por sua vida monástica, esse era eu. Todos os meus irmãos no monastério que me conheciam poderão confirmar. Se eu permanecesse um pouco mais, eu teria me matado de tantas vigilhas, orações, leitura, e outras atividades” (Martinho Lutero, citado em Roland H. Bainton, Here I Stand, New York: Mentor Books, 1955, p. 34)

      Abraços.

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  8. Resumindo: A explicação que escrevi sobre "convicção da fé" deve ser entendida em relação ao que a pessoa afirma, apresenta, expressa.
    Até mais.

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  9. Procure na internet por Scott e Kimberly Hann, um casal que se converteu ao catolicismo através da sagrada escritura e graças ao seu testemunho converteram mais de mil ex-protestantes a igreja de Cristo. No Brasil há dois livros publicados pela editora cleofas, "todos os caminhos levam a Roma, nosso percurso até o catolicismo" e "o banquete do cordeiro, a missa segundo um convertido"
    Paz e bem!

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    1. Procure também pelas dezenas de milhões de católicos que se converteram a Jesus Cristo nas últimas duas décadas. Você não precisará fazer muito esforço.

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    2. Eles eram católicos antes, ou seja, ão se pode levar. Se o Nicodemus, John Piper, Paul Washer se converterem ao catolicismo aí sim pode se levar.

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  10. Pois é... Ver um católico se converter ao verdadeiro Cristo vivo, é a coisa mais comum... Estamos rodeados deles no trabalho, na escola, na vizinhança e entre amigos comum e incomuns .

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  11. acerca de suas refutações ao catolicismo, acho que o amigo no alento de defender o protestantismo cai no mesmo blablabla dito dentro das igrejas evangélicas, digo, blablabla, não em relação as santas escrituras, mais por ignorância do conhecimento da fé católica, e, ai, a partir de então, começam o festival de mentiras contra a igreja católica. Como eis protestante que fui, quando entendi que a igreja católica crer fielmente na doutrina da bliblia, e que a doutrina da igreja não invalida a santa escritura, portanto, foi ai que entendi que não se pode misturar alho com bugalho. Vejamos 01 exemplo. a doutrina do purgatório. a biblia diz que morreu segue o juízo. Assim é como a santa igreja crer, ou vai pro ceu, inferno ou purgatório, note que a santa igreja concorda em 100% com as escrituras, porem, acerca do purgatório, ai é a doutrina da igreja, pois, jesus disse que crer nele não morre, passa da morte para a vida, e, assim, só quem vai para o purgatório são as almas que morreram em jesus, ou seja, aquelas que se esforçaram mas não conseguiram a santidade, a qual sem ela não veremos a Deus, porquanto, para reforçar a doutrina da igreja: diz as escrituras que todo o pecado contra o pai e o filho lhe será tirado, mas contra o espirito santos: nem no presente nem no século futuro, assim sendo, dando a entender que haverá perdão de pecados no futuro.

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    1. Caro Anônimo, o simples fato de você começar seu texto de dizendo "EIS" protestante, ao invés de "EX" protestante, já mostra que você nunca foi protestante coisíssima nenhuma, ou senão teria aprendido a escrever, pois no protestantismo as pessoas são educadas desde cedo a ler a Bíblia pelo menos, o que evita o analfabetismo.

      Quanto aos seus argumentos em favor do purgatório, TODOS eles, sem exceção, já foram refutados nestes artigos:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/08/o-purgatorio-existe.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/10/o-purgatorio-existe-parte-2.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/02/refutando-o-comediante-paulo-leitao-i.html

      Hebreus 9:27 prova o purgatório onde??? O texto diz apenas que depois da morte vem o juízo, não fala nada sobre o destino depois deste juízo ser um purgatório! Se você tivesse o costume de ler a Bíblia ficaria sabendo que o juízo só ocorre na segunda vinda de Cristo (2Tm.4:1), e se você conhecesse um pouco de catecismo católico saberia que o purgatório é um ESTADO INTERMEDIÁRIO entre a morte e a segunda vinda de Cristo, o que significa dizer que depois que Jesus voltar e os mortos forem ressuscitados (que é quando ocorrerá o juízo) JÁ NÃO EXISTIRÁ PURGATÓRIO NENHUM, então como que este texto pode ser uma prova do purgatório?

      O outro texto que você citou também está completamente deturpado. Quando Jesus disse que aquele que cresse nele não morreria, ele não estava falando da primeira morte, mas da segunda (conhecida biblicamente como a "morte eterna"). Prova disso é que ele usou a palavra "aion" (eterno) no texto citado, embora algumas traduções ao português a omitam:

      "...e quem vive e crê em mim, não MORRERÁ ETERNAMENTE" (João 11:26)

      No grego:

      "και πας ο ζων και πιστευων εις εμε ου μη αποθανη εις τον αιωνα πιστευεις τουτο"

      Portanto, mais uma vez Jesus não estava falando NADA de purgatório.

      E quanto ao último texto citado, mais uma vez você mostra não conhecer nada de exegese. Não ser perdoado "nem na presente era, nem na futura", era simplesmente um hebraísmo comum para dizer que não seria perdoado "nunca". É como em português seria se alguém dissesse que "eu não vou te perdoar nem agora nem nunca". Não tem nada de purgatório aí! E nem poderia ter, já que a menção à era "FUTURA" elimina as possibilidades de ser uma referência ao purgatório, que supostamente já seria PRESENTE, e não "futuro"! A não ser que você creia que o purgatório não existia na época de Jesus, e neste caso estaria contrariando a doutrina oficial da ICAR.

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    2. Eu vou ser breve. Ha pastores protestantes que so sabem fazer um "o" quando se sentam. Os padres catolicas estudam no seminario por 8 anos e, a maioria, ainda faz um pos graduacao em materias pertinentes ao cristianismo.

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    3. Estudam 8 anos para depois levar surra atrás de surra em debate com os "pastores burros":

      https://www.youtube.com/watch?v=Nppo_eMRANE

      Estudam 8 anos para depois ser surrado por um garoto de 17 anos:

      http://apologiacrista.com/meu-debate-com-um-frei

      Estudam 8 anos pra depois virar médium na missa:

      https://www.youtube.com/watch?v=DG_TniFGzOA

      Estudam 8 anos pra depois abusar de crianças indefesas em um nível nunca antes visto pelo homem:

      http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/igreja-catolica-admite-4-000-casos-de-pedofilia/

      Estudam 8 anos para depois fazer missa com os macumbeiros:

      https://www.youtube.com/watch?v=1Cy9VFzPIV4

      Estudam 8 anos para depois dizer que o diabo não existe:

      https://www.youtube.com/watch?v=_Mw3f3zoqGE

      Estudam 8 anos para depois ensinar o povo a falar em línguas estranhas, mediante repetição:

      https://www.youtube.com/watch?v=-NRm0Y6JrTQ

      Acho que vocês estão estudando jardinagem nestes oito anos, podem continuar estudando.

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  12. Mesmo alguns comentários sendo antigos de um ano atrás não podia deixar de vir comentar a respeito de algumas coisa e principalmente desse rapaz chamado Gledson.
    Do modo que vejo é simples : Deus opera nas pessoas, as chamam e as tocam , pois Ele as quer e as quer santificar. E acho muito difícil e incoerente vivendo no catolicismo , que não passa de uma religião morta espiritual . Igreja salva alguém ? Não salva . Mas a influência maligna ali , junto aos falsos insinamentos levam a pessoa cada vez mais longe da presença de Deus e cega espiritualmente . Ela é a Babilônia . Qualquer um pode ver a referencia , a não ser o próprio catolico. Veja o testemunho das pessoas que foram do catolicismo ao protestantismo . É surpreendente e tu vê nitidamente a presença de Deus ali . Agora, que Deus é esse que tira uns de paganismo e leva outros pra lá ? Deus não se contradiz em nada . Mas também creio na influência do diabo que quer apenas condenar alguém á perdição pela eternidade.
    A verdade é que a maioria católica só vai à missa porque é "politicamente" correto . Outros são "realmente" católicos : no quesito de idolatrar os seus santos e suas Nossas Senhoras( cada local ela é diferente) e crer numa salvação sem Cristo. Sim , sem Ele ou quase sem Ele. Tu precisa dos ritos e dos famosos sacramentos , Jesus não é de toda suficiência não !!!?
    É bem assim . Agora qual desses católicos são verdadeiramente católicos ? Os que participam de idolatria ou os que não tem compromisso nem com Bíblia e nem com a religião deles ? Nos dois lados , ambos podem até ler a Bíblia , mas não foram batizados , porque o Espírito Santo da uma só palavra a todos , e assim a pessoa começa a ver onde ela se mete . No balaio de gatos , na lama , onde ela após conhecer a verdade não suporta ficar , devida tanta heresia . Mas nisso tem os simples né ?! Os que são genuinamente enganados pensando estar no caminho certo .
    Então a realidade é que não é protestantismo e nem catolicismo que salva : é Jesus. Muitos estão no protestantismo mais não conhecem a Deus. São os que vão pro catolicismo . NUNCA o contrário .
    O rapaz falou dos Adventistas : mas soa esse também que guardam o Sábado como se vivêssemos sobre a lei de Moisés . Isso também de certa forma é negar a Jesus. Se não me engano , eles também negam a divindade de Cristo como sendo Deus não ( corrijam me se estiver equivocada) . Ele pra eles como pra o testemunha de Jeová e mornons é um ser criado abaixo de Deus e até mesmo o arcanjo Miguel ( ai ai ).
    No fim , no catolicsimo quem ocupa o culto maior ( teoricamente é Deus) mas na pratica sabemos quem é: Maria.
    Por isso minha cisma em dizer que católico não é cristão , e sim mariano. Até porque na doutrina bíblica , Deus é um só . E ela é monoteísta . O catolicismo é politeísta,outro nome pra paganismo.
    E sei o que falo, por ser ex católica . Mas vi e vejo o chamado de Jesus á minha vida. Eu diferente de muitos não me converti lendo a Bíblia , foi algo realmente sobrenatural, onde Deus falou comigo, através da Palavra quando ia visitar igrejas cristãs , e de outras formas mais , tão surpreendente como.
    E desde já , algo já me dizia e me incomodava quanto a ficar na católica .
    É um mistério .
    Mas espero que os católicos leiam sites assim e possam pelo menos ver as mentiras contadas pela religião romana .

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  13. A paz do Senhor Jesus. Respeito muitíssimo a opinião de vcs protestantes e de todos os outros que pensam diferente dos católicos, que é o meu caso. Se não superarmos em primeiro lugar o orgulho insano e a competição maléfica, uma das piores raizes de toda divisão religiosa, não vamos jamais chegar a unidade, tão necessária e tão desejada por Jesus Cristo. Ler Efesios Cap.4 vers. 3 a 6. De acordo com esses versículos, todos os cristãos, sem eacessão, devem fazer parte de um só corpo, conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz, ser batizado uma única vez, ter uma só fé e um Senhor. O evangelista João Cap.10 vers.16 diz o seguinte: tenho outras ovelhas que não são desse arrisco. Preciso conduzi las também, elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor. Como isso será possível se continuarmos competindo, inchados de orgulho, nos achando detentores de toda verdade??? Ora, a biblia é para ser obedecida em toda a sua extensão e não apenas praticar alguns capítulos e versículos, dos quais mais nos identificamos e concordamos. Se assim for, inevitavelmente estaremos cometendo heresias. O fato é : protestantes e católicos, ambos do seu modo, dizem está com a verdade absoluta, no que se refere a revelação de Deus para nós. E todos nós sabemos que a revelação de Deus é uma só e esta, jamais se contradiz. Sendo assim, o que nos falta então para tentarmos entrar em um acordo do tipo: vamos dialogar humildemente, pacientemente, tentando entender na íntegra o ponto de vista um do outro,Sem acusações e sem preconceitos? Que cada um tenha a opinião formada no que se refira a fé, mas que ambos façam esforço para ouvir e demostrar o conhecimento que detém de Deus e sua revelação, sem achar que já sabem o suficiente sobre a fé do outro. Quando acreditamos que sabemos tudo sobre tudo e todos, deixamos de aprender e pecamos por orgulho. O apelo que faço é o seguinte: despimos- nos do orgulho e do preconceito e vamos tentar um acordo, pra que se cumpra somente a vontade de Jesus em formar um só rebanho e um só pastora. Que todo comentário e esforço empreendido referente a salvação da humanidade, seja com o único objetivo de se fazer cumprir a vontade de Deus. Seja protestante ou católico que estiver com a razão, isso deverá ser o que menos importa. O que realmente importa é que Deus quer salvar a todos e conta conosco nesse difícil empreendimento. Paz e bem.

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    1. Eu pensava assim como você no início, quando entrei para a apologética em 2009, a princípio debatendo apenas com os ateus, que eu pensava que eram a única ameaça a fé. Até que eu descobri que:

      1) Para cada mentira ou calúnia antiprotestante dita por um ateu, há pelo menos duzentas ditas por um apologista católico.

      2) Há infinitamente mais sites católicos atacando a fé evangélica do que sites ateus fazendo o mesmo.

      3) Os apologistas católicos inventaram que Lutero teve quatro esposas, que se suicidou, que disse que Cristo era adúltero, que era genocida e assassino, dentre milhares de outras calúnias vergonhosas e deploráveis.

      4) Esses mesmos apologistas a serviço da mentira inventaram também uma “Inquisição protestante” para competir com a católica, que supostamente matou muito mais gente.

      5) Inventaram que o Saque de Roma foi obra protestante, que o rei Henrique VIII era protestante e seus crimes são da conta do protestantismo, que o protestantismo é a causa do ateísmo e do comunismo, que a Genebra calvinista era um terror que matava todo mundo, que Calvino inventou o Estado totalitário, que o catolicismo construiu a civilização e que é o baluarte do conservadorismo, dentre tantas outras pilhérias e baboseiras sem fim.

      6) Eles também defendem atrocidades morais e aberrações humanas como Inquisição (o assassinato de pessoas que tem uma fé diferente, legitimado pela Igreja) e Cruzadas (que assassinaram criancinhas, bebês de colo e pessoas que não tinham nada a ver com o Islã, como judeus e ortodoxos). E pior: defendem a volta dessas atrocidades em pleno século XXI!

      7) Chamam os protestantes de “rebelados” e “evanjegues”, chamam a Reforma de “deforma”, chamam Lutero de demônio, chamam a mãe dos debatedores evangélicos de vagabundas em todos os debates com qualquer um e em qualquer circunstância, são infinitamente mais deploráveis moralmente do que qualquer ateu que eu já tenha conhecido, além de infinitamente mais fanáticos.

      Eu poderia continuar essa lista até 2050, mas sinceramente, chega. Eu sei que você não compartilha destes pontos acima (ou ao menos aparenta não compartilhar), o que é um grande avanço, e eu desejaria de coração que todos os católicos fossem como você. Mas infelizmente, essa NÃO É a realidade no mundo apologético, e enquanto não for, este site jamais irá compactuar ou entrar em acordo com esse tipo de gente.

      Fique na paz de Cristo.

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  14. Olá Lucas! Tenho o acompanhado nesses últimos meses. Pegando o rumo dos comentários irei relatar um pouco da minha experiência.
    Hoje tenho vinte anos, desde dos meus noves anos de idade por influência da minha tia cresci em uma comunidade católica; Sendo assim, recebi os sacramentos de iniciação cristã, participei de retiros e por algum tempo fui até catequista. Confesso que durante esse tempo experimentei em alguns momentos testemunhos verdadeiros em relação a pessoa de Cristo, vi jovens depravados transformarem - se, aos poucos, através de retiros e testemunhos. No entanto, quando entrei em minha crise existencial me afastei profundamente da comunidade católica, e um tempo depois passei estudar mais a fundo desde argumentos para a existência de Deus, a autenticidade da Bíblia e por último dentro do Cristianismo, qual igreja é fiel a sagrada escritura. Obviamente pelo meu caráter filosófico e lógico, é inegável que os dogmas e doutrinas católicos contrariam o que a bíblia de fato ensina (desde autoridade do Papa, culto aos santos e Maria, etc. etc.). Nesse sentido, percebi que embora exista por parte (como um vago feixe de luz) nessa comunidade católica a qual cresci a pregação de Cristo, retiros cheios do espírito santo, um auto - sacrifício maravilhoso pelo próximo - ainda assim, isso não se dá pela aceitação desses dogmas e doutrinas e sim pelo fato, dessas pessoas que estão lá estarem em comunhão com o Cristo. Para mim, é uma situação paradoxal.
    Não sei se consegui ser objetivo. No entanto, no presente momento, após ter contato com obras como Os Irmãos Karamázov (em especial o capítulo do Grande Inquisidor), com Willian Lane Craig, Paul Washer, Rodrigo Silva, Augustus Nicodemos, John Lennox, John Piper, Javi Zacharias e mais profundamente com a sagrada escritura, pude de fato presenciar o agir inexaurível de Jesus Cristo em minha vida, pude compreender o que de fato é ser um cristão, compreendi que a maior evidência de Deus estava na minha extremidade, no momento em que me sentia no abismo a qual Nietzsche retratou, optei por ouvir Pascal: "O coração tem razões, que a própria razão desconhece", e desta forma me reconheci pecador, depravado, orgulho e aos poucos fui deixando o próprio verbo encarnado falar ao meu coração.
    Aspiro ainda estudar filosofia e teologia. Um grande abraço. Espero por seu comentário e por sua voz.

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  15. Penso que se consideramos somente a Sagrada Escritura e não também a tradição e os ensinamentos dos apóstolos, deveríamos rejeitar todo o novo testamento, uma vez que todos os evangelhos foram escritos entre os anos 40 e 80 da era Cristã, o apocalipse também por volta dos anos 80, bem como as cartas de paulo etc. Ora no início não havia bíblia escrita, e, o cristianismo e toda a doutrina era ensinada de pai para filho de comunidade para comunidade, de forma oral, ou seja, a tradição oral. Assim, sem entrar no mérito de quem tá certo, católicos ou evangélicos, entendo que neste aspecto particular aceito também a tradição apostólica e os ensinamentos os primeiros pais apostólicos da igreja primitiva, e, não há no meu entendimento nenhuma passagem do novo testamento que diz que somente a escritura deve pautar a vida do cristão.

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    1. Você só disse o óbvio, que as pessoas também falam além de escrever. Pra refutar a Sola Scriptura teria que fazer muito mais do que isso; mais especificamente, teria que provar que essas coisas todas que foram ditas mas não escritas foram preservadas incorruptivelmente e de forma inalterável ao longo dos séculos, sem passar por acréscimos nem modificações. Isso obviamente não pode ser provado, pela mesma razão que a tradição judaica também falhou. Obviamente Moisés pregou oralmente muitas coisas que não foram escritas; não obstante, nós só sabemos a seu respeito e da verdadeira doutrina veterotestamentária com base naquilo que foi ESCRITO, e o que não foi escrito é hoje mera ESPECULAÇÃO, exatamente como ocorre também no caso do Novo Testamento. Então o ponto em questão não é provar que os apóstolos falaram coisas, isso qualquer protestante de escolinha dominical sabe, isso é uma coisa óbvia que o próprio bom senso nos diz; o que você realmente precisa fazer é nos dar uma lista exaustiva com todo o conteúdo pregado oralmente pelos apóstolos sem ter sido escrito, e provar a autenticidade de cada uma dessas supostas doutrinas (ou seja, provar que não foram inventadas tardiamente, e colocadas "na boca" dos apóstolos).

      Você pode fazer isso?

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