Qual a importância da teologia e da apologética na vivência cristã?
Há algumas semanas um leitor do
blog me inquiriu sobre algo interessante: qual a importância da teologia?
Teologia é o estudo de Deus. Mas sabemos que ninguém é salvo por ter muito
estudo. A salvação é pela graça, mediante a fé, não pelo conhecimento. Quem
pregava a salvação mediante o conhecimento eram os antigos gnósticos. Jesus
chegou até a dizer que Deus “escondeu estas coisas
dos sábios e cultos, e as revelou aos pequeninos” (Mt.11:25). E na única
vez em que a Bíblia usa o termo “religião verdadeira”, não é para apontar a uma
certa instituição religiosa ou a um conjunto de doutrinas, mas à vivência
prática da fé:
“Se
alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si
mesmo. Sua religião não tem valor algum! A religião que Deus, o nosso Pai
aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas
dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo” (Tiago 1:26-27)
O leitor citou dois casos
bastante curiosos e interessantes. Um foi o do ladrão da cruz, que recebeu
pouco ou nenhum conhecimento teológico. Muito provavelmente, ele era
completamente analfabeto de Bíblia, de Igreja, magistério, tradição ou
teologia. Mas ele creu e foi salvo. O outro caso citado foi o de Judas, que
durante três anos inteiros foi doutrinado por ninguém menos que Jesus Cristo. E
se perdeu.
Se você parar para pensar, verá
muitos exemplos de teólogos de renome que caíram em adultério, ou que aderiram
ao liberalismo, ou que apostataram completamente da fé, ou que não tem um pingo
de comunhão com Deus. Não oram, não louvam, não vão à igreja, não sacrificam
nada por Cristo. Apenas tem conhecimento, e um conhecimento bem profundo, é
verdade. Por outro lado, não será difícil trazer à mente exemplos de pessoas
simples, incultas, humildes, muitas vezes até mesmo analfabetas, mas que buscam
a Deus com fervor e paixão, como sendo tudo o que elas querem na vida. Vivem em
Cristo, por Cristo e para Cristo, e nada mais importa além dEle. Não é difícil
concluir quem será salvo e quem será condenado entre ambos.
A conclusão é inevitável: a
vivência prática da fé cristã é muito mais importante do que o conhecimento
recebido ou conquistado em vida. Muita gente adquire muito conhecimento e se
perde com ele. O orgulho sobe à cabeça, o desejo pelos estudos acabam
suplantando o desejo por uma comunhão mais íntima e profunda com Deus, e,
consequentemente, se desviam do Caminho. Ninguém na história recebeu mais
sabedoria do que o rei Salomão, e, no entanto, basta folhear as Escrituras para
ver como ele terminou. Desviado dos caminhos do Senhor e imerso na idolatria,
não há qualquer registro de que tenha se arrependido nos momentos finais da
vida. Davi, seu pai, muito menos sábio que ele, se tornou o modelo de justiça e
retidão em todo o Antigo Testamento.
Essa conclusão nos ajuda a
evitar o fanatismo de certos indivíduos que pensam estar agradando a Deus por
passarem o dia inteiro “defendendo a Igreja” com xingamentos, palavrões e
obscenidades. Tiago é bem claro quando diz que a religião de tais pessoas não tem valor algum (Tg.1:26). Elas vão
chegar no dia do juízo, com carteirinha de igreja e tudo, tendo recebido os
sacramentos, mantido as aparências e “defendido a Igreja”, e Deus terá que
jogar na cara delas que a religião que elas seguiam não valia nada. Porque o
que vai salvar no dia do juízo não é uma instituição religiosa ou quantos
debates venceu, mas se buscou a Deus com todo o coração, alma, força e
entendimento, em espírito e em verdade. Qualquer coisa fora disso é religião
sem valor. É fé morta.
Alguns, no entanto, acabam
caindo no extremo oposto, e desprezando completamente a teologia. Para tais
pessoas, basta fazer caridade e pronto. Não raras vezes recebo comentários em
artigos aleatórios deste blog de pessoas que, sem ler o artigo e nem refutar
nada, dizem que tenho que parar de falar de doutrina e de apontar os erros da
Igreja Romana, deixar eles mentirem à vontade e espalharem o engano, e que, de
minha parte, tenho apenas que “fazer caridade” para ir pro céu. É o
extremo do “dane-se a doutrina”: qualquer coisa importa. Mas se a doutrina não
fosse importante ou não influenciasse na salvação de almas, Paulo não teria
escrito treze epístolas cheias de doutrina. Muita coisa ali eram prescrições
morais, mas outras tantas eram especificamente doutrinárias.
Capítulos como 1ª Coríntios 14
(sobre o dom de línguas), 1ª Coríntios 15 (sobre a ressurreição), 2ª
Tessalonicenses 2 (sobre escatologia), toda a epístola aos Gálatas (contra os
judaizantes) e o Apocalipse inteiro seriam completamente descartáveis se a
doutrina não fosse importante. Eles não têm nada ou quase nada de prescrições
morais, apenas teologia, doutrina pura. Mais ainda que isso: os apóstolos
escreviam rigorosamente contra os erros teológicos e doutrinários de oponentes
da sã doutrina. João disse que aqueles que negavam a encarnação de Cristo eram
“anticristos” e sequer deveriam ser saudados ou recebidos em casa (1Jo.4:3;
2Jo.10). Paulo expressou seu desejo de que os judaizantes se castrassem (Gl.5:12)
e até lançou maldições (1Co.16:22), da mesma forma que João (Ap.22:18).
Judas insistiu que era preciso “batalhar pela fé uma vez por todas confiada aos santos”
(Jd.3), porque certos indivíduos estavam infiltrando doutrinas liberais na
Igreja. Por causa de uma falsa teologia relacionada ao dinheiro, a igreja de
Laodiceia estava pobre, cega e nua (Ap.3:17). Os que caíam no engano do
nicolaísmo também eram severamente repreendidos (Ap.2:15). A mesma coisa se
aplicava aos que seguiam os “ensinos de Balaão”
(Ap.2:14). Por causa de falsas tradições, Jesus disse que a adoração dos
fariseus era vã (Mc.7:7). Paulo mandou Tito repreender severamente os hereges
(Tt.1:13) e expressou seu medo de que os coríntios fossem enganados pela
serpente e se desviassem da devoção sincera e pura somente a Cristo:
“O
zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único
marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura. O que
receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a
mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a
Cristo” (2ª Coríntios 11:2-3)
A conclusão aqui também é
inequívoca: a doutrina também é importante. Se o ensino doutrinário, inclusive
a apologética (o combate às heresias) não fosse importante, rasgue as páginas
da Bíblia fora, especialmente o Novo Testamento. Abra uma igreja ecumênica e
comece a pregar que todos os caminhos levam a Deus, que não faz diferença
seguir a uma sã doutrina, que a heresia é bem-vinda ou que ela não existe, que
temos que nos unir no erro e tolerar a mentira, entrar pela porta larga e só
precisar “fazer caridade”. Muita gente já aderiu a este pensamento e nem
percebe. Outros percebem, e não tem vergonha disso. Geralmente, são os que
nunca abriram a Bíblia na vida – ou que a deixam sempre aberta, no Salmo 91,
para espantar os males.
Temos aqui um impasse: a
vivência da fé é mais importante e decisiva do que a doutrina em si, mas a
doutrina também é importante e necessária, e, com ela, a teologia e a
apologética. Resolver qual é a relação entre uma e outra é um dilema muito mal
resolvido por aí. Há quem ensine que quem adere a uma heresia qualquer, mesmo
que por ignorância, já está perdido e seu destino é o inferno. Não penso assim.
O que eu penso é que a teologia interfere
na vivência prática da fé, e é isso o que explicarei nas linhas a seguir.
Até hoje, ao refletir sobre os
enganos teológicos que existem em diversas seitas (incluindo a romana,
evidentemente), eu nunca consegui descobrir alguma que não possa ter
interferência na vida prática do fiel. O engano é pregado por homens, mas
sabemos que é semeado por Satanás. E ele é estratégico e preciso. Sabemos que
ele não vai inventar uma doutrina falsa apenas por inventar, e muito menos
inventaria uma heresia que levasse alguém para mais perto de Deus. Ele irá
semear a semente do engano no sentido de interferir negativamente na vida
prática dos crentes em Deus, a fim de tirá-los do caminho e conduzi-los ao
abismo. É por isso que por detrás de toda falsa doutrina há uma consequência
cruel.
Aqui não citarei todas as
heresias e as consequências práticas de cada uma delas, o que elevaria
imensuravelmente as páginas deste artigo. Me limitarei a citar alguns, mas que
servem de referência e padrão para os demais casos.
• Purgatório
Muitos católicos não se
preocupam completamente em se santificar totalmente, porque pensam que podem
ser mornos na vida cristã e passar na "segunda chamada", ou seja,
pelo purgatório. A Igreja Romana ensina oficialmente que há certos pecados que
a pessoa pode cometer o quanto quiser sem ir para o inferno, ela só vai para o
inferno se cometer os pecados mais graves. O problema é que a Bíblia ensina
expressamente o contrário. Paulo afirmou que quem pratica “as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as
facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e
coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos
preveni, que os que tais coisas praticam não
herdarão o reino de Deus” (Gl.5:20-21).
Ele afirma que as pessoas que
cometem estes pecados – a maioria dos quais considerados “veniais” pela Igreja
Romana – não herdarão o reino de Deus.
Ele não disse que tais pessoas herdarão após passarem algum tempinho no
purgatório, mas que NÃO herdarão. Consequentemente, a Igreja
Romana coloca no céu pessoas que, para Paulo, estarão no inferno. Pecados
"menores", se praticados deliberadamente e sem arrependimento, também
levam à condenação. A Igreja Romana alivia a consciência das pessoas,
fazendo-as se conformar com o pecado, por pensarem que na pior das hipóteses
entrarão no céu do mesmo jeito, apenas passando pelo purgatório primeiro. Isso
traz um conformismo ao pecado na cabeça de milhões de pessoas. É por isso que a maioria dos católicos
sequer se preocupa em praticar sua religião.
• Confissão auricular
Há numerosos relatos de
católicos devotos que pecam deliberadamente pensando que para serem perdoados
basta ir se confessar a um sacerdote em particular e pronto. Inclusive
multidões de católicos que pulam carnaval de propósito, mesmo sabendo que isso
é pecado, já sabendo que depois bastarão se confessar ao padre na
"Quarta-feira de cinzas" e já está tudo certo. Qualquer pecado pode
ser praticado conscientemente, deliberadamente e propositalmente, até mesmo de
forma planejada, porque tudo será resolvido com a absolvição do padre que, na
Igreja Romana, tem poder para tirar os pecados literalmente.
Há inclusive testemunhos de
ex-católicos que assumiram que, quando um mesmo padre se cansava dos repetidos
pecados confessados sem arrependimento sincero e decidia “reter” o perdão,
bastava a ele ir a uma outra paróquia e ali se confessar a um outro padre que
não o conhecia, e que o perdoava sem hesitação. Na prática, não havia como um
pecado intencional não ser perdoado. Não havia restrições à prática pecaminosa,
porque tudo podia se resolver facilmente com uma rápida confissão no domingo
seguinte. Ele podia pecar o quanto quisesse, mesmo que deliberadamente e sem
arrependimento, que a confissão e o "perdão" do padre seriam o
suficiente para ele se sentir de consciência limpa.
Isso confronta diretamente
Hebreus 10:26-27, que diz:
“Se
continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da
verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão-somente uma terrível
expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus”
(Hebreus 10:26-27)
Além disso, a confissão
auricular anula o verdadeiro arrependimento bíblico, que é aquela confissão
sincera onde um pecador perdido eleva suas preces diretamente a Deus, em
arrependimento e contrição, onde pode quebrantar seu coração e derramá-lo na
presença daquele que conhece todas as coisas e que tem poder para regenerar um
pecador e lhe dar uma nova vida.
Este é o tipo verdadeiro de confissão de pecados
presente em toda a Bíblia, como explanei neste
artigo sobre o tema com diversos textos bíblicos, uma confissão feita
diretamente a Deus em arrependimento e sinceridade. Ao dizer que é errado se
confessar direto com Deus e forçar uma confissão obrigatória a um sacerdote, a
Igreja Romana anula consideravelmente as chances de um arrependimento sincero,
mudança e quebrantamento de coração que são frutos de uma confissão feita
diretamente a Deus, como a Bíblia ensina. O resultado disso é uma legião de
pessoas sem arrependimento e confissão verdadeiros, preenchendo as fileiras das
igrejas.
• Dogmas marianos e intercessão dos santos
A Igreja Romana ensina dogmas
relacionados à pessoa de Maria, tais como a imaculada conceição (negada por
absolutamente todos os Pais da Igreja), a assunção de Maria, a mediação e
intercessão de Maria no céu, a apresentam como “advogada”, “Rainha dos céus”,
“onipotência suplicante” e muitos apologistas católicos chegam até mesmo a
considerá-la co-redentora, enquanto outros afirmam que é melhor pedir à mãe do
que pedir ao filho, que “Maria passa à frente” e que ela é esposa do Espírito
Santo e co-partícipe da Santíssima Trindade. Os marianos não apenas ensinam que
tais doutrinas são verdadeiras, mas também que somos obrigados a crer nelas para sermos considerados católicos, e,
portanto, para sermos salvos, já que supostamente fora
da Igreja Romana não há salvação.
Não vou nem perder tempo
comentando sobre as maluquices mais fortes, concentremo-nos apenas no mais light, a simples intercessão de Maria no
céu, uma crença absolutamente básica e essencial para qualquer católico. Também
não vou abordar aqui o fato de Maria não ser onisciente e de por isso, mesmo se
estivesse viva e no céu, não poderia saber o que todo mundo pede ao mesmo tempo
em todas as partes do planeta.
Só a afirmação de que é possível Maria ouvir e atender a todo mundo no
céu, até mesmo enquanto faz “aparições” na terra clamando por autopromoção e
autoglorificação em detrimento de Cristo, e às vezes até mesmo a orações em pensamento, já é elevá-la ao patamar
de deusa, uma vez que só Deus é capaz de ouvir e atender a todos ao mesmo
tempo, em função de seu atributo da onisciência, exclusivo da divindade tanto
quanto a onipresença, a onipotência e a imortalidade incondicional.
Mas isso não vem ao caso, porque
este não é um artigo sobre intercessão dos santos. Já há vários sobre o tema,
disponíveis nesta
tag. Para o propósito deste texto, farei a concessão, para o bem do
argumento, de que Maria realmente tinha uma alma imortal que saiu voando para o
céu na hora da morte, que é onisciente e sabe o que todos rezam em todo lugar,
e que, como Deus, tem poder para atender a todos simultaneamente. Suponhamos
que tudo isso seja verdade. Isso ainda levantaria a grande questão que até hoje
nenhum apologista católico jamais foi capaz de responder: o que perderíamos se orássemos a Jesus em vez de Maria?
Suponhamos que um católico
decida dedicar meia hora do seu dia apenas rezando a Maria. O que ele perderia
se, durante este mesmo período, estivesse elevando suas preces a Jesus? Por que
um evangélico teria que deixar de dedicar, digamos, uma hora de oração a Jesus
por dia, para dedicar metade deste tempo a Maria e somente a outra metade a
Jesus? Ele não seria atendido se orasse totalmente a Jesus? A oração a Jesus
não surtiria efeito, mas se as mesmas coisas tivessem sido ditas a Maria, então
teria? Deus não atenderia se você dedicasse todo o seu tempo de oração a Jesus,
mas atenderia se dedicasse o mesmo tempo a Maria?
Esse tipo de pergunta assusta e
apavora qualquer apologista católico. Se você quer que ele te odeie pelo resto
da vida ou se quer vê-lo se enrolar todo, é só perguntar isso a ele. Um dos
primeiros artigos da história deste blog, escrito ainda em 2012, foi este
aqui, que eu intitulei de “O Grande Desafio”. O desafio era na verdade
bastante simples, consistindo em perguntar ao católico:
– Em qual
situação é melhor ou mais recomendável rezar a um santo do que orar direto a
Deus? Em que caso seria mais eficiente dirigir as suas rezas a um santo que já
morreu e não ao Criador dos céus e da terra? Em que circunstância, por exemplo,
uma oração dirigida a um santo é atendida, onde na mesma situação o milagre não
aconteceria se a reza fosse dirigida a Deus?
Apenas um católico topou o
desafio, um fake com o nome de “Soldados de Maria” (no plural mesmo, talvez eu
estivesse debatendo com um exército inteiro e não com uma pessoa só). Mas sua
resposta foi tão risível que incentivo que todos vejam. Ele disse que se sentia
“indigno” de ir direto a Deus, então por isso ia a Maria. O comentário merece
ser printado:
Recomendo que leiam a minha
resposta mais completa a ele, mas aqui só preciso resumir com um versículo de
Hebreus preparado justamente para essa ocasião:
“Portanto,
irmãos, temos plena confiança para
entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que
ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. Temos, pois, um grande
sacerdote sobre a casa de Deus. Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção
de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência
culpada e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com
firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel”
(Hebreus 10:19-23)
O escritor inspirado não disse
que somos indignos pecadores miseráveis e que por isso devemos ir a Maria e a
santos defuntos em vez de Deus. Ao contrário: disse que podemos nos aproximar
de Deus com plena confiança, porque
Jesus nos abriu um novo e vivo caminho por meio do seu sangue. Quem é
justificado em Cristo tem confiança e segurança em ir direto a ele. Quem ainda
se nega a fazer isso mostra que não entendeu nada da expiação e justificação.
Mostra que Cristo morreu em vão. Ele morreu para limpar os nossos pecados e nos
abrir acesso direto ao Pai, e eles ainda pensam e vivem como se o sacrifício de
Cristo tivesse sido inútil.
Mesmo na antiga aliança, quando
Cristo sequer tinha vindo ao mundo, todos os salmistas e profetas elevavam suas
preces direto a Deus. Quanto mais agora que Jesus morreu em nosso lugar para
nos dar plena confiança em fazer isso!
Quem usa a desculpa da “indignidade” para escolher Maria e os santos em vez de
Cristo está pisando na cruz do Calvário e negando o sangue que o redimiu. Ainda
está morto em seus pecados e delitos. Ainda não sabe que Cristo nos abriu um
novo e vivo caminho por meio do seu sangue (Hb.10:20). Ainda não crê que ele é
o único caminho, e que ninguém vem ao Pai senão por ele (Jo.14:6). Ainda não
leu que por intermédio de Cristo temos livre acesso a Deus em confiança
(Ef.3:11-12). Ainda rejeita que tudo o que pedirmos em Seu nome, Ele nos dará
(Jo.14:13).
De fato, não há escapatórias. A
única saída do apologista católico será admitir o óbvio que suas premissas
exigem para sustentar que somos obrigados a pedir a intercessão de Maria: que
por meio dela alcançam-se coisas que não alcançaríamos se fôssemos direto a
Deus por meio de Jesus. Por incrível que pareça, é exatamente essa a conclusão
que alguns santos e doutores da Igreja Romana sustentaram. Um deles, bastante
famoso, chamado Afonso de Ligório, escreveu um livro mariólatra chamado “As
Glórias de Maria”, onde sustenta isso explicitamente. Ele disse:
“Muitas
coisas se pedem a Deus, e não se alcançam. Pedem-se a Maria, e conseguem-se”
(p. 118)
O que foi que a Igreja Romana fez com um sujeito desses, que disse
descaradamente que muitas coisas pedem-se a Deus e não se alcançam, mas pedem-se
a Maria e conseguem? Excomungou? Queimou seus livros? Incluiu a obra no “Índice
dos Livros Proibidos” pela Igreja? O puniu na “Santa Inquisição”? Não. Em vez
disso, o declarou como doutor e santo da Igreja, aclamado por todos, e elevou
seu livro ao patamar de obra oficial da Igreja e altamente recomendada aos
fieis. Ou seja, as heresias de Ligório apenas refletem o pensamento mariólatra
da Igreja Romana.
Em suma, a resposta do apologista católico ao desafio pode ser:
• Nenhuma (ou fuga do tema, ou enrolações sem sentido).
• Dizer que nós temos que recorrer a Maria porque somos indignos de
recorrer a Jesus (heresia já refutada).
• Dizer que realmente há coisas que se pedem a Deus e não se
alcançam, mas se pedem a Maria e conseguem-se (blasfêmia total).
• Ou admitir o óbvio: que pedir a Maria em vez de Jesus não trará absolutamente vantagem nenhuma, o que
implica em dizer que a devoção mariana não deveria ser necessária e muito menos
obrigatória, e que todos aqueles que rezam a Maria estariam fazendo algo mais
útil e confiável se estivessem orando a Deus em nome de Jesus.
No fim das contas, até o mariano mais fanático terá que admitir que
uma pessoa que passa duas horas orando por dia a Jesus não estará perdendo em
nada para uma outra que passa meia hora orando a Jesus, uma hora orando a Maria
e mais meia hora direcionada a qualquer um do panteão de deuses santos
do paganismo romano. A diferença é que o evangélico está orando para alguém que
a Bíblia garante que é onisciente, que ressuscitou e que está no céu, com
numerosos exemplos bíblicos, enquanto os papistas rezam a uma deusa-mãe sem
nenhuma evidência de que tivesse uma alma imortal que foi para o céu antes
mesmo da ressurreição, ou que tenha sido assunta de corpo e alma depois da
morte, ou que tenha poderes de onisciência como Deus para atender todo mundo, ou
que Deus divida a sua glória com alguém.
Ou seja: eles preferem jogar na loteria com base em números
aleatórios. Neste caso, com base em uma fé
cega. Isso tudo em vez de ir direto a Deus, como todos os personagens
bíblicos do Antigo e do Novo Testamento fizeram em absolutamente todas as ocasiões
em que há alguma oração registrada nas Escrituras. Isso é pedir para ser
enganado. Para não dizer coisa pior.
Em síntese, se Maria está mesmo no céu e pode mesmo atender as
orações de todo mundo ao mesmo tempo, o protestante não perde nada direcionando as orações a alguém
mais poderoso que ela (Jesus). Mas em caso contrário (ou seja, se Maria está
morta aguardando a ressurreição, ou se não tem conhecimento do que acontece
entre os viventes, ou se tem mas não é onisciente para ouvir as rezas de todo
mundo ao mesmo tempo), o papista está simplesmente perdido. Significaria que
ele passou horas e mais horas, dias e mais dias, meses e mais meses, rezando a
alguém que simplesmente não fazia a menor ideia de que ele estava rezando. Ou
seja: um verdadeiro desperdício de oração. Tempo jogado no lixo orando aos pés
de uma estátua de gesso morta e sem vida, quando poderia tê-lo utilizado
utilmente dirigindo suas preces ao Criador dos céus e da terra.
Se os romanistas estão certos em sua devoção mariana, os
protestantes não perdem nada ao orarem a Jesus no lugar. Mas se os evangélicos
estão certos em acreditar que só Deus deve receber as orações e só Ele pode
atendê-las, os católicos estão em verdadeiros apuros ao desperdiçarem tanto
tempo de oração inutilmente, rezando a alguém que não está lá para atendê-los.
Pior ainda que isso: estariam trocando o Criador pela criatura, o que Paulo
condena com bastante veemência em Romanos 1:25.
Assim, podemos entender facilmente o porquê que o diabo semeou a
semente do engano em relação à intercessão dos defuntos: ele sabe que os mortos
estão sem vida aguardando a ressurreição na sepultura, como eu mostrei em meu
livro de mais de 800 páginas sobre o tema (veja aqui), e por isso quer direcionar a ninguém as orações que, de outra
maneira, seriam direcionadas a Deus, que é quem realmente atende e responde as
orações dos crentes. Ele conhece perfeitamente bem o poder que a oração tem, e
por isso não quer que a oração chegue a Deus. Quer que pensem que Deus não
existe (ateísmo), ou que existe, mas que você precisa passar por um panteão de
santos primeiro, para só depois eles entregarem a mensagem a Deus (catolicismo
romano). Dá no mesmo. Em ambos os casos, Deus não é o alvo das orações.
Os demais dogmas marianos servem apenas para acentuar a
descentralização de Cristo. Paulo, o apóstolo que tanto escreveu que nós temos “um só Senhor, Jesus Cristo” (1Co.8:6), sem
jamais mencionar as “Senhoras” que os romanistas buscam mais que a Cristo,
estaria apavorado se visse hoje uma legião de fieis que se dizem “cristãos”
dizendo que somos filhos e escravos de Maria(!), que Cristo não é o único
redentor, que há um quarto participante na Trindade, que ressuscitaram a Rainha
dos céus de Jeremias 7:18 e 44:17-19 com uma “carinha cristã”, que nem “todos pecaram” (Rm.3:23), que há mais mediadores
além de Cristo (1Tm.2:5), que a porta do céu, a árvore da vida e a arca da
aliança são Maria, e que o Reino que virá é o “Reino de Maria”, como dizia São
Luís de Montfort.
Bem Paulo, que jamais mencionou
Maria em qualquer uma de suas epístolas, nem mesmo quando isso parecia
necessário ou oportuno (cf. Gl.4:4). Bem ele, que insistia que não nos
tornássemos escravos de homens (Gl.4:8), mas que os apologistas católicos insistem
que ele queria que fôssemos escravos de Maria. Bem ele, que sempre fez questão
de ressaltar que a nossa devoção deveria ser sincera e pura somente a Cristo, e
temia que esse evangelho Cristocêntrico fosse contaminado por meio da devoção à
criatura em lugar do Criador:
“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos e trocaram a glória do
Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do homem mortal, bem como
de pássaros, quadrúpedes e répteis (...) Trocaram a verdade de Deus pela
mentira, e adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador,
que é bendito para sempre. Amém” (Romanos 1:22,23,25)
“O zelo que tenho
por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um único marido, Cristo,
querendo apresentá-los a ele como uma virgem pura. O que receio, e quero
evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês
seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo”
(2ª Coríntios 11:2-3)
De fato, é isso o que o diabo vem fazendo cada vez mais ao longo do
tempo, por meio da sua seita preferida: incentivar a completa descentralização
de Cristo, transformando o evangelho Cristocêntrico em um pseudoevangelho fake
mariocêntrico. Quanto mais o tempo passa, mais dogmas mariólatras são
adicionados. No século XIX veio a imaculada conceição, no século XX a assunção
(em pleno ano de 1950, o do Maracanaço), e no século XXI há diversos
apologistas católicos defendendo a co-redenção e pedindo que a Santa Sé
reconheça isso oficialmente. Não sabemos onde isso irá parar. Talvez só pare
quando eles admitirem abertamente que Maria é realmente uma deusa, com os
mesmos poderes de Cristo e de Deus.
Hoje, basta ver um culto católico para observar o quão nítido é o
fato de que eles dão muito mais valor, atenção, importância e destaque a Maria
do que a Jesus. Jesus é como se fosse até hoje um bebezinho indefeso nas mãos
da mãe protetora Maria, aquela que realmente é digna de louvor. Há poucos dias
um amigo meu de longa data, ex-católico, resolveu visitar uma igreja católica
para ver como as coisas estavam. O relato dele foi o seguinte:
É por isso que precisamos estudar teologia, amigos. Sem um
conhecimento sólido da Palavra, o Inimigo se sentirá livre para conseguir enganar
cada vez mais e mais facilmente os ingênuos. Com o tempo, o pecado será
relativizado, Cristo será deixado de lado e a criatura será posta no lugar do
Criador. Toda a adoração será vã: sua oração não será a Deus, seu louvor não
será a Cristo, sua busca não será pelo Espírito Santo, seus ensinamentos não
passarão de tradições de homens (Mc.7:6-7). Será o “outro evangelho”, do qual
Paulo fala em Gálatas 1:8-9. Um evangelho com Jesus, mas onde Jesus é só mais
um no panteão de santos. Um evangelho com Deus, mas onde não se pode confessar
nem pedir direto a Ele. Um evangelho com oração, louvor, culto, doutrina... mas
com uma finalidade totalmente distinta da original. Um evangelho versão
pirateada do Paraguai.
Mas tem um problema: para Paulo, não existem dois evangelhos. “Ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho
diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!” (Gl.1:8). O
evangelho que traz vida é um só. Os outros podem ter Cristo em uma imagem
pregado numa cruz, mas só o evangelho verdadeiro prega o Cristo ressurreto e
vivo para todo o sempre. Os outros podem ter elementos ou aspectos cristãos,
mas já perdeu completamente a essência
do original.
É por isso que doutrina, teologia, apologética, enfim, este blog é importante. Sem isso, a imaginação
dos homens não tem limite. Paulo previu que chegaria o tempo “em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário,
sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres
para si mesmos” (2Tm.4:3). E o que esses mestres fariam? Paulo responde
no versículo seguinte: “Eles se recusarão a dar
ouvidos à verdade, voltando-se para os
mitos” (2Tm.4:4).
Mitos, mitos e mais mitos. Mitos que não existem na Bíblia, mitos
que não existem na patrística, mitos que foram criados cinco, seis, sete, dez,
quinze, vinte séculos depois de Cristo. Mitos aprovados por papas que viveram
na época em que o Brasil perdia a final no Maracanã para o Uruguai. Mitos
construídos em cima de mitos, apoiados por outros mitos e aglomerados por mais
mitos. Mitos que já surgiram, mitos que estão em construção e mitos que ainda
surgirão. É por isso que precisamos de teologia: uma boa teologia destrói os
mitos, traz luz à razão e liberta as almas da prisão. Uma teologia responsável
e bem feita evita a escuridão, enfatiza a redenção e conduz à boa religião –
aquela que consiste em “cuidar dos órfãos e das
viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”
(Tg.1:27).
Sim, precisamos de Cristo. Mas sem uma teologia séria, Cristo pode
ser qualquer coisa: apenas um grande mestre de moral (humanistas), apenas um
grande profeta (islamismo), apenas um entre 330 milhões de divindades
(hinduísmo), apenas um “espírito evoluído” (kardecismo), ou aquele que só atende
aquilo que a mãe pede (catolicismo). Só não vai ser aquilo que é: o Rei dos
reis e Senhor dos senhores, digno de toda a honra e toda a glória, que recebe e
atende orações e diante de quem toda a terra treme e todo o joelho – incluindo
o de Maria – se dobra e proclama que Santo, Santo e Santo é o Seu nome, e que
toda a terra está cheia da sua glória.
A teologia bem feita nos apresenta a este Cristo verdadeiro. Ela
evita que alguém se esforce por alcançar um falso Cristo. Ela pode influenciar na vivência cristã ao nos
mostrar o trilho certo a ser seguido. Mas se depois disso o cristão decidirá andar
por este caminho indicado, seguindo e servindo a este Cristo, o procurando de
todo o coração e o buscando com toda a alma, isso dependerá do quanto estará
disposto a negar a si mesmo e tomar a sua cruz, e não da própria teologia. Essa é a vivência cristã – o ápice, o
alvo e a consumação da verdadeira teologia.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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Anti-First!
ResponderExcluirVocê nunca me responde. :(
É que é meio difícil responder algo a alguém que só diz "First" :(
ExcluirNa verdade eu digo "Anti-First!"
ExcluirAh, é verdade...
ExcluirIsso muda tudo.
Então, por que você nunca me responde?
ExcluirEra ironia.
ExcluirCaramba. Não tinha reparado.
ExcluirPra quem geralmente não me responde, essa conversa está rendendo.
ExcluirFaça uma pergunta que eu respondo sem problemas. Quando não é pergunta, mas apenas uma afirmação, eu apenas publico, não tenho necessidade de "responder" a algo que não me foi questionado...
ExcluirComo foi seu dia?
ExcluirNormal. E o seu?
ExcluirMuito bom. Acabei de voltar da igreja. A pregação foi ótima. E você, foi na igreja hoje? Como foi?
ExcluirFui hoje de manhã e ontem de noite.
ExcluirQe igreja é essa que você já está em casa às 20:30? Que horas começa esse culto? rs
Igreja Cristã Nova Vida.
ExcluirHoje o culto começou mais cedo, 18:30, mas via de regra começa 19:30.
Sobre o que você aprendeu lá?
Foi sobre aprender a discernir os propósitos do Senhor :)
ExcluirLegal, quais versículos bíblicos?
ExcluirNa sua igreja tem pregação expositiva? Eu estou vendo muita gente indo pra IPB por causa da pregação expositiva, e não por concordar com calvinismo, batismo infantil, etc.
A pregação costuma ser temática. Mas não vejo vantagem de um tipo de pregação sobre outra, tudo depende da qualidade do pregador. Não existe um verso bíblico dizendo que a pregação tem que ser expositiva, ou temática, ou assim ou assado, o que temos que fazer é ensinar a Bíblia para edificar a igreja. O modo com que isso será feito dependerá do estilo e preferência do pregador.
ExcluirAgora, ir a IPB só porque lá a pregação é expositiva, acho meio estranho. Pregação expositiva é o que mais tem em todo lugar.
Sério? Onde eu moro não tem nenhuma igreja com pregação expositiva. Também vi Augustus Nicodemus dizendo que o que mais atrai as pessoas pra IPB é a pregação expositiva, e não a teologia.
ExcluirEm que vídeo ele diz isso? Estou curioso...
ExcluirLucas você escreve muito bem, exposições do verdadeiro Evangelho.
ResponderExcluirParabéns, me edificou muito. Abs
Obrigado, abs!
ExcluirO que acha do cristão ir a baladas?
ResponderExcluirCompletamente repudiável. O cristão deve se afastar de ambientes imorais e mundanos.
ExcluirLucas, mas existem baladas cristãs.
ExcluirCorreção: baladas "cristãs". Mundanismo na igreja. Tentativa de atrair os mundanos com práticas mundanas mascaradas com uma carinha "cristã". Ao invés de atraírem os mundanos com a pregação nua e crua do evangelho bíblico, como os apóstolos faziam, querem atrai-los com práticas carnais com as quais eles se identificam. Daqui a pouco, vai entrar até funk "cristão" nas igrejas. Ou melhor, já entrou:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=L0lcNFE4dhE
https://www.youtube.com/watch?v=q8tpMjes7Nc
https://www.youtube.com/watch?v=rZX1DoUlfcU
https://www.youtube.com/watch?v=bLlF2n3WRLU
Nem pra curtir a batida da música, o som de boas?
ExcluirPra que precisar ir a um ambiente mundano e promíscuo só para curtir uma música? Eu curto música em casa numa boa, no carro, na igreja, em qualquer lugar. Não vai ser a batida de uma música que me levará a um ambiente que desagrada a Deus.
ExcluirMas existe uma diferença, o ambiente, as luzes, os amigos, a batida, o som da balada que ecoa com mais espaço do que dentro de um carro...coisas que igrejas não oferecem, sempre a mesma liturgia chata e entendiante. Deixa pra lá...
ExcluirO propósito da igreja não é diversão. É cultuar e adorar a Deus. Se quer diversão, existem diversas formas lícitas em ambientes que não são propícios ao pecado.
ExcluirMas se um artista, cantor ou DJ que a pessoa gosta muito e gostaria muito de ver ao vivo só toca em balada onde há excessos em relação a bebida e sexualidade, o que você acha dessa pessoa ir somente com a intenção de ver o artista?
ExcluirEu particularmente gosto muito de trance, porém não me sinto bem em raves, por isso adoro escutar em casa, no fone, etc. Eu não me sinto bem em lugares onde há esse tipo de excesso, porém pode ter alguém que não se incomoda e vai para ver o artista, o que vc pensa disso?
Neste caso não é recomendável, Paulo diz para fugirmos até da própria aparência do mal (1Ts.5:22).
ExcluirA coleção patrística da editora católica é confiável?
ResponderExcluirSe não, pode indicar uma boa tradução.
Não é. Mas como eles tem os direitos autorais da versão em português dos livros, o jeito é ir conferir em sites ou livros americanos mais confiáveis. Sobre isso eu já escrevi no artigo abaixo, onde eu mostro algumas adulterações propositais da Paulus nos escritos dos Pais da Igreja, além de outras citações inventadas pela cabeça dos apologistas católicos mais desonestos:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.in/2016/02/adulteracoes-catolicas-propositais-nos.html
Lucas e o estudo sobre Santo Agostinho será sua próxima postagem?seria legal vc fazer um resumo de tudo dele, da igreja que ele governou, qual o papel bom que ele teve no cristianismo e quais ensinos dele são contra a igreja romana e quais são os mesmos ensinos dele que hj os evangelicos creem.obrigado
ResponderExcluirA próxima será sobre a "Igreja Católica e Nazismo", mas esse pode ser o próximo depois desse. Abs.
ExcluirO texto de Mt 11:25 é o mesmo que os calvinistas usam pra dizer que Deus se revela somente a alguns e outros não.Como interpretar esse texto corrigindo a visão calvinista?
ResponderExcluir"Naquela ocasião Jesus disse: Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos" (Mateus 11:25)
ExcluirQuais eram esses sábios e cultos para quem Deus escondeu o conhecimento verdadeiro? Obviamente ele não estava falando de qualquer pessoa que tivesse bastante instrução. Moisés foi instruído em toda a ciência e cultura do Egito, que era a cultura mais elevada da época, e mesmo sendo tão sábio e instruído foi o escolhido como líder de todo Israel. O próprio apóstolo Paulo era homem culto, estudado, falante de diversos idiomas, membro do sinédrio e mestre da lei, isso tudo antes de ser escolhido como o principal apóstolo dos gentios. A máxima de que Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos, é falsa. Deus pode escolher os capacitados também.
Então, certamente não era disso que Jesus estava falando. A que ele se referia, então? A resposta se encontra em Paulo, que escreveu:
“Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. Pois está escrito: ‘Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos inteligentes’. Onde está o sábio? Onde está o erudito? Onde está o questionador desta era? Acaso não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto que, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por meio da sabedoria humana, agradou a Deus salvar aqueles que crêem por meio da loucura da pregação” (1ª Coríntios 1:18-21)
Ou seja: o sentido é que a "sabedoria humana" (em contraste com a verdadeira sabedoria, que consiste no temor ao Senhor - Pv.9:10) não compreende as coisas de Deus, e tem a tendência de rejeitar as coisas espirituais. É por isso que existem tantos filósofos e intelectuais ateus ou agnósticos por aí. Para eles, a mensagem do evangelho é loucura. Eles acham que crer em milgares é coisa de gente inculta - os "pequeninos", aos quais Jesus se referiu.
Na época de Paulo e Jesus, estes intelectuais eram os filósofos gregos. Os gregos criam em um mundo eterno e incriado, com almas igualmente eternas e incriadas, essencialmente boas e puras mas presas dentro de um corpo mau e detestável, e cujo maior anseio seria a morte, que implicaria na libertação da alma de sua prisão corporal para o "mundo das ideias". É por isso que eles abominavam tanto a ideia cristã da ressurreição do corpo. Isso para eles seria um regresso, um absurdo. A alma já foi liberta dele, e agora terá que voltar a ele? Nonsense. Para eles, acreditar em ressurreição de Jesus ou na ressurreição dos crentes no último dia era coisa de gente ralé e inculta. Mas foi precisamente para estes que Jesus veio e os convenceu da verdade.
Os textos (tanto o de Jesus como o de Paulo) estão apenas acentuando a enorme dificuldade em alguém chegar a Deus apenas por meio da sabedoria humana. Pela "sabedoria" humana da época, ressurreição era idiotice e, consequentemente, o Cristianismo era pueril. A própria encarnação não faria sentido. Um espírito puro, o Logos, vindo a habitar em uma carne suja, má e impura? Nana-nina-não. Isso não entrava na cabeça dos "sábios" da época. E Jesus não veio mudar isso. Ele não veio para convencer filosoficamente os gregos disso ou daquilo. Você não verá Jesus se metendo em debates filosóficos. É como se ele fizesse questão de que os "sábios" da época se embaraçassem em sua própria sabedoria. Em vez disso, ele veio para os pequeninos, para aqueles que estavam dispostos a ouvir a verdade e a crer pela fé atestada pelos milagres. Os sábios já haviam cegado a si mesmos e fechado o coração para qualquer verdade que não se encaixasse em sua pequena e infeliz visão de mundo. Uma vez que tal "sabedoria" não levou a nada, agradou a Deus salvar os pequeninos pela "loucura da pregação".
Abs.
Ola Lucas.
ResponderExcluirExcelente reflexão. No cristianismo atual é comum vermos pessoas indiferentes ou a ortodoxia ou a ortopraxia. O problema (a meu ver) é nosso pensamento ocidental que insiste que uma ideia SEMPRE deve prevalecer ou anular a ideia oponente. Ortodoxia e ortopraxia se complementam. Possuem a mesma importância.
Abraço.
É isso aí.
ExcluirAbs!
Lucas, jogo futebol com os meus amigos, e durante os jogos rola bastante palavrões. A galera quando está jogando começa a gritar nomes obscenos uns com os outros. O que acha, devo parar de jogar futebol?
ResponderExcluirNão, é só não falar palavrões também. Se for ter que deixar de fazer alguma coisa porque pessoas ali falam palavrão, então eu nem poderia ter sido matriculado na escola, nem no colégio, nem na faculdade, pois sempre ouvi alunos falando palavrões ali, seja dentro ou fora da sala de aula. É como Paulo disse: se fôssemos nos afastar completamente de gente assim, não poderíamos fazer nada, teríamos que sair do planeta.
Excluir"Já lhes disse por carta que vocês não devem associar-se com pessoas imorais. Com isso não me refiro aos imorais deste mundo, nem aos avarentos, aos ladrões ou aos idólatras. Se assim fosse, vocês precisariam sair deste mundo" (1 Coríntios 5:9-10)
Contanto que você não esteja pecando, nem participando ou consentindo com os pecados dos outros (neste caso, os palavrões), pode continuar jogando bola sem problemas. Eu parei de jogar há muitos anos e hoje estou enferrujado, não fique como eu :)
Vi hj um evangélico Presbiteriano que defende o pedobatismo dizer isso: "O batismo infantil sempre foi praticado na igreja cristã. As igrejas Grega, Armeniana, Nestoriana e Absinia, que nunca aceitaram a autoridade de Roma, sempre batizaram crianças. Policarpo foi ministro (bispo) discípulo direto do Apóstolo João, e na sua Apologia defendia o batismo de infantes".
ResponderExcluirEssas igrejas que ele menciona em sua frase batizava crianças?
Quanta asneira, Policarpo nunca escreveu "Apologia" nenhuma, a única obra que ele escreveu foi uma Carta aos Filipenses, onde não há absolutamente NENHUMA referência a batismo infantil, e você pode conferir aqui:
Excluirhttp://arminianismo.com/index.php/categorias/obras/patristica/195-policarpo-de-esmirna/645-policarpo-de-esmirna-carta-aos-filipenses
Essas igrejas que ele citou, não tem como provar que batizam bebês desde sempre, elas se corromperam doutrinariamente com o tempo da mesma forma que a Igreja de Roma. Pergunte a este tal presbiteriano se ele concorda com todas as doutrinas ensinadas pelas igrejas Grega, Armeniana, Nestoriana, etc. Eu já mostrei algumas diferenças gritantes entre essas igrejas (que fazem parte da Igreja Ortodoxa) e as doutrinas protestantes, neste artigo:
http://heresiascatolicas.blogspot.in/2015/09/semelhancas-e-diferencas-entre.html
Se quiser acabar com a discussão de uma vez, jogue na cara dele que nenhuma dessas igrejas por ele citadas são calvinistas, sequer aderem a qualquer um dos cinco pontos da TULIP. Ou seja, o argumento dele em favor do batismo infantil tendo por base a doutrina dessas igrejas por ele citadas é um verdadeiro tiro no pé, ou uma desonestidade intelectual sem fim.
E sobre o batismo infantil na Igreja primitiva, já há este artigo sobre isso:
http://heresiascatolicas.blogspot.in/2015/04/o-batismo-infantil-foi-praticado-pela.html
Abs!
Lucas, saudações, acho que alguém reclamou pro papa do fato que Maria não pode atender todo mundo, a solução foi fazer uma reunião com Mark Zuckerberg pra fazer um Face pra ela. Pronto, agora acabou a desculpa e ainda vão pode dar um joinha pra ela.
ResponderExcluirhttp://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=20603230
LUCAS O QUE VOCE ACHA DA CANÇAO NOVA EM CACHEIRA PAULISTA. O TRABALHO DELES E VALIDO. ELES TEM UM FORTE TRABALHO VOLTADO PARA OS JOVENS EM CENTROS DE PREGAÇOES RECUPERAÇAO DE DROGADOS E ALCOLATRAS. QUAL SUA OPINIAO SOBRE A CANÇAO NOVA.ABS!
ResponderExcluirNão posso comentar sobre o que desconheço, não sou de Cachoeira Paulista e nem conheço essa igreja específica a que você se refere, mas é óbvio que eu vou ser a favor de realizar trabalho para recuperação de drogados e alcoólicos, isso deveria ser obrigação social de toda e qualquer igreja de qualquer religião que seja. Agora, sobre a Canção Nova em si, não tem como ficar a favor, porque eles defendem doutrinariamente as mesmas heresias que a Igreja Romana defende tradicionalmente. Fazer caridade ou obras sociais até os espíritas fazem, e fazem muitas por sinal, isso não significa aprovar a DOUTRINA que é ali ensinada.
ExcluirAbs!
Lucas, sua igreja aprova sua doutrina mortalista?
ResponderExcluirMarco Antonio
A igreja que eu frequento adota a doutrina da imortalidade da alma, mas não como ponto necessário para a salvação, ou seja, ela dá liberdade para os membros da igreja seguirem sua consciência neste aspecto em vez de obrigá-los a crer nisso para congregar ali.
ExcluirEu acredito na doutrina imortalista, mas, a doutrina mortalista não é para ser considerada errada. Não sei se posso falar dessa maneira. Ora, tudo será num abrir e fechar de olhos (num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Porquanto a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. 1° Corintios 15.52).
ExcluirNão sei se essa passagem poderia ser usada para provar algo do mortalismo, mas, ficamos sabendo que a o dia da ressurreição será rápido como dormir e acordar. Então, se de fato morremos, como ensina a doutrina mortalista, será como eu deixar de existir e acordar de forma rápida no futuro (Volta de Cristo). Ora, se é num abrir e fechar de olhos, isso será como dormir de noite e acordar na manhã do outro dia.
Falei algo de errado, Lucas? Embora eu creia, ainda, na doutrina da imortalidade, não vejo nada de errado com a doutrina da mortalidade. No fim, seremos ressucitados por meio de Jesus Cristo.
Mas é isso o que os mortalistas creem, não existe tempo entre a morte e a ressurreição porque o tempo só conta para quem está vivo, não há sensação de passagem de tempo para alguém que desceu à sepultura da mesma forma que não há sensação de passagem de tempo para essa parede que está na minha frente. Ou seja, da perspectiva do sujeito que morreu, a passagem para estar com Cristo é imediata, é em um abrir e piscar de olhos, morreu e já ressuscitou, ainda que da perspectiva dos vivos na terra isso só aconteça depois de séculos ou milênios (ou seja, quando Jesus voltar e ressuscitar os mortos).
ExcluirAbs!
Olá! Estou lendo a História Eclesiástica de Eusébio de Cesareia e me deparei no livro I, sobre uma tal carta de Abgaro para Jesus e que Jesus respondeu por escrito também. A veracidade nisso? Você sabe de algo a mais sobre esse assunto?
ResponderExcluirÉ bastante possível. Escrevi sobre isso em meu artigo sobre a existência histórica de Jesus. Segue os trechos:
ExcluirAbgar V ou Abgarus V de Edessa (reinou entre 4 AC – 7 DC e de 13 – 50 DC), foi rei do reino de Osroene, situando a sua capital em Edessa, na Mesopotâmia (atual Síria). Ele foi convertido ao cristianismo por Addai, um dos setenta e dois discípulos de Jesus, conforme registros muito antigos. Durante escavações no sul da Turquia, feitas por arqueólogos, foi encontrada uma biblioteca do início da Era Cristã e fragmentos da carta de Anan, secretário do rei Abgar:
“No século XIX, arqueólogos ingleses e franceses descobriram uma biblioteca no sul da Turquia datada dos primeiros anos da Era Cristã. Entre muitos textos, foram encontrados fragmentos de cartas do escrivão Labubna relatando viagens de Anan, secretário do rei Abgar V, que reinou do ano 13 ao 50 d.C. na cidade de Edessa, atual Urfa, na Turquia” (PASTRO, Arte Sacra, p.182)
Tal documento diz:
“Abgar, toparca da cidade de Edessa, a Jesus Cristo, o excelente médico que surgiu em Jerusalém, salve! Ouvi falar de ti e das curas que realizas sem remédios. Contam efetivamente que fazes os cegos ver, os coxos andar, que purificas os leprosos, expulsas os demônios e os espíritos imundos, curas os oprimidos por longas doenças e ressuscitas os mortos. Tendo ouvido falar de ti tudo isso, veio-me a convicção de duas coisas: ou que és Filho daquele Deus que realiza estas coisas, ou que és o próprio Deus. Por isso escrevi-te pedindo que venhas a mim e me cures da doença que me aflige e venhas morar junto a mim. Com efeito, ouvi dizer que os judeus murmuram contra ti e te querem fazer mal. Minha cidade é muito pequena, é verdade, mas honrada e bastará aos dois para nela vivermos em paz”
http://apologiacrista.com/jesus-realmente-existiu
Muito interessante isso!
ExcluirBem interessante, essa é nova pra mim. Mias um indicio pra provar a veracidade de que Jesus existiu mesmo (pois os ateus falam que Josefo foi fraude)
ExcluirSobre Josefo ter sido "adulterado", escrevi sobre isso aqui:
Excluirhttp://apologiacrista.com/jesus-realmente-existiu-p4
O artigo está mal escrito porque eu o fiz quando ainda era mais jovem, lá pelos 18 anos, mas basta se concentrar nos argumentos e ignorar a escrita ruim.
Não consegui responder o seu comentário, Lucas, por isso estou fazendo um novo.
ResponderExcluirO Augustus Nicodemus fala sobre isso aqui nesse post do facebook:
https://www.facebook.com/AugustusNicodemusLopes/posts/1147463118639431
Entendi. Mas pelo comentário que ele postou mais abaixo em resposta a uma outra pessoa, me parece que ele estava enfatizando mais a qualidade e seriedade da pregação expositiva dos presbiterianos do que o próprio tipo de pregação em si, já que claramente não são apenas pastores presbiterianos que pregam expositivamente
ExcluirLucas, ja te perguntei perguntei sobre as institutas de João Calvino , e o que vc acha dos escritos de Arminio, e do livro chamado " Obras de Armínio" , eu quero estudar a fundo as duas visões teologicas para me decidir entre as duas
ResponderExcluirOs escritos de Armínio são ótimos.
ExcluirLucas, você poderia traduzir este artigo?
ResponderExcluirhttps://rationalityofaith.wordpress.com/2016/07/17/lockean-intolerance-of-mohammedanism-with-elizabethan-popery-as-a-case-study/
Posso tentar, mas vai demorar, porque o artigo é grande e eu tenho outros projetos e artigos no momento para as próximas semanas. Abs!
ExcluirSou uma pessoa frustada embora tendo apenas 14 anos sinto que minha infancia foi muito ruim não brincava nem fazia nada Atualmente não tenho nem um amigo e o unicos que tinha estão distantes Não sei mas o que fazer sou gordo, Nem uma menina me quer, e me sinto sozinho e ja fis muita besteira e muito humilhado, Tambem n sou bom em nada nem um esporte ou atividade o que posso fazer segundo a biblia pra acabar com tudo isso
ResponderExcluirAcredite, na sua idade eu era pior que você. Esqueça isso tudo. 99% das pessoas do planeta não conservam amigo nenhum da época de escola quando chegam à fase adulta. Pelo menos nenhum que seja próximo ou fundamental na sua vida. Daqui alguns anos, todos os amigos que você terá serão novos, e você nem se lembrará dessas pessoas da sua turma. Você está vivendo e pensando como se tudo o que tivesse que ser levado em conta fosse o seu "hoje", o momento atual, como se o mundo fosse acabar amanhã, e não é assim. Eu era um completo idiota na época da escola e Deus me mudou muito ao longo do tempo. Pessoas ruins que fazem bullying também vão desaparecer com o tempo. Quanto mais você avança de ano, mais os seus colegas serão maduros e sérios, e menos vão ficar humilhando uma pessoa apenas pela sua forma física. Esse tipo de coisa só quem faz é criança mesmo, ou pré-adolescentes. Isso passa.
ExcluirDaqui alguns anos, você nem se lembrará dessa sua fase atual. Eu não me lembro de quase nada da minha. O que você sofreu por este tempo, vai virar nada. Dependendo de como a sua vida estiver no futuro, você vai olhar para trás e rir dessa época ruim. Você só irá se preocupar com coisas mais sérias, como passar no vestibular, se formar, arrumar um bom emprego, ter estabilidade emocional, financeira e espiritual, etc. Nada do que você está vivendo hoje é minimamente relevante em relação ao que é REALMENTE importante na sua vida, e que você ainda está para conquistar, assim como todos os seus colegas. Muitos dos "primeiros" na época de escola viram os "últimos" quando crescem, e muitos "últimos" viram os "primeiros". A vida prega peças. Deus também.
Veja estes versículos, que eu considero tão inspiradores:
"Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. Mas Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios, e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que nada são, para reduzir a nada as que são" (1ª Coríntios 1:26-28)
Portanto, esqueça os seus problemas e pense pra frente. Coloque a sua cabeça no que realmente importa. Se eu pudesse voltar a ter a sua idade, não ficaria mais me preocupando com o quanto eu sou ruim nisso ou naquilo, ou com as zoações, ou com as preocupações da mente de um adolescente, as quais são completamente irrelevantes para o futuro. Me preocuparia apenas em buscar a Deus mais cedo do que eu busquei, em focar mais cedo naquilo que realmente importava, em ganhar maturidade mais cedo do que eu ganhei. Enfim, pense pra frente. Semeie desde já uma semente incorruptível, que dará frutos eternos, tanto para esta vida como para a próxima. Deixe que os outros se gloriem pela condição atual deles, a maioria deles se tornarão fracassados mais tarde. Não se preocupe com eles, se preocupe apenas em ser diferente, em ser mais maduro, em buscar mais a Deus, em focar nas coisas que um dia você verá que tiveram importância real e que determinaram seu crescimento e amadurecimento na fase adulta.
ExcluirEm relação às meninas, também não se preocupe com isso. Nunca conheci alguém que namorou uma menina da escola quando tinha 14 anos e que se casou com ela e foi feliz por toda a vida. Isso nunca acontece. Todos os namoros nessa idade tendem a um completo fracasso mais cedo ou mais tarde. Isso pra mim é tão óbvio que mesmo naquela época eu nem me preocupava com isso. Só quem já está passando da idade de se casar é que deve se preocupar por não ter ninguém. Além disso, meninas da sua idade costumam se importar muito mais com o aspecto físico do que com o interior. Na medida em que as pessoas amadurecem, em geral tendem a considerar o interior acima do físico. Não é a toa que conheço muitos gordos que conseguiram se dar bem nesta área. Não é porque você é rejeitado hoje que será rejeitado pra sempre.
E, por fim, nem mesmo o fato de você ser gordo hoje significa que será gordo pra sempre. Conheço pessoas que eram gordas com 14 anos e ficaram magras quando adultas (por meio de regime, dieta, cirurgia de redução de estômago, etc), tanto quanto conheço pessoas que eram magras nessa idade e se tornaram gordas mais tarde. O pastor da minha igreja era magrinho até seus vinte anos, depois ficou bem gordo por duas décadas, e mesmo assim é um dos caras mais bem-sucedidos que eu já conheci. E nestes últimos anos tem emagrecido novamente, já não sei nem se posso falar que continua gordo. Enfim, essas coisas são bem relativas e você terá muito tempo para se preocupar com elas, não esquenta a cabeça agora. Se preocupe com o que é mais importante, como eu já ressaltei.
Abs.
Acabei me esquecendo de responder sobre o último ponto mencionado, o dos esportes. A não ser que você sonhe em ser um atleta ou professor de educação física, nem se preocupe com isso. O Bill Gates não se tornou Bill Gates por ser bom em esportes. As empresas que contratam pessoas para serem bem-sucedidas na vida não pedem um teste prévio para ver se elas são boas em futebol ou em vôlei para então trabalharem ali. Isso, novamente repito, é completamente irrelevante.
ExcluirEu era muito bom em futebol até os meus 17 anos, depois disso nunca mais joguei, e nas poucas vezes que tentei voltar a jogar alguma partida eu não tinha nem fôlego para correr por mais de dois minutos seguidos, e como goleiro (minha maior especialidade na época) eu perdi todo o reflexo e agilidade que tinha antes, mal consigo caçar borboleta, quanto menos alcançar a bola. E qual a minha atitude a este respeito? Nada. Isso não é nem 0,000001% importante pra mim hoje. Não significa nada de nada. Meus focos são outros. Um dia você vai pensar como eu, e terá preocupações tão mais relevantes que não estará nem aí se é um mal jogador.
Lucas com o que vc sofria bullying no colégio? O que eles faziam e diziam pra vc?
ExcluirCom a voz, o cabelo e a barba, principalmente. Eu deixava a barba crescer até medidas absurdas e aí ficava parecendo um homem das cavernas, não me zoar era quase impossível :)
ExcluirEntão vc pedia pra ser zoado mesmo né pois deveria estar parecendo um mendigo.mas seu cabelo é grande ate hj.já pensou em cortar pois vai ficar melhor?
ExcluirParecia mesmo. Quanto ao cabelo, às vezes ele está comprido às vezes curto, nos últimos anos tem estado comprido porque as pessoas mais próximas a mim preferem assim, mas por mim tanto faz.
ExcluirConversei com o pastor da minha igreja sobre imortalidade ou mortalidade da alma - sou mortalista que nem você, li seu livro, muito bom, parabéns -, a minha igreja é imortalista, o pastor se assustou com o quanto eu sabia e ficou com o pé atrás de ficar discutindo, então perguntou quem me ensinou essas coisas e eu disse: "Lucas Banzoli", aí ele respondeu que já ouviu falar de você, que você é um endemoniado, que pensa estar prestando serviço a Deus, mas na verdade presta serviços ao diabo.
ResponderExcluirO que devo responder para ele?
Eu responderia assim:
ExcluirHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Agora, se você quer levar a sério alguém que não merece seriedade nenhuma, diga-lhe que isso se chama argumento ad hominem, que é simplesmente a falácia mais usada em disparado por argumentadores fracos e inexperientes. Você pode ver um resumo dessa falácia aqui:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Argumentum_ad_hominem
Em suma, o argumento ad hominem consiste em tentar invalidar a afirmação de um autor tentando difamar o autor, em vez de refutar os argumentos em si, que foram utilizados. É exatamente o que o seu pastor fez. Ele viu que estava se saindo mal nos argumentos, que estava perdendo na Bíblia, que estava sem saída, e aí a saída que ele arrumou foi apelar para atacar o autor (no caso, eu). Algo infantil, imaturo e típico de pessoas covardes. Mesmo se eu fosse um endemoniado, maçon, ocultista, satanista, illuminati, membro da Nova Ordem Mundial e seguidor do Inri Cristo, isso em NADA provaria que os meus ARGUMENTOS estão errados. Se Hitler dissesse que 2+2=4 e que o Brasil fica na América do Sul, tais informações não seriam falsas só porque alguém como ele disse tais coisas.
E digo mais: eu aposto o olho da minha cara que ele nunca ouviu falar meu nome. Apenas estava tão desesperado e sem saída que tentou sair da armadilha inventando que "conhecia" o autor e tentando botar medo em você me descredibilizando. Pode ver que ele não deu nenhuma razão séria para pensar que eu sou "do mal", apenas esbravejou com achismos dele. O que ele disse de mim é o que qualquer pessoa diria sobre uma outra que não conhece, mas que quer difamá-la. Você deveria tê-lo colocado contra a parede perguntando coisas simples sobre mim que qualquer pessoa que me conhece responderia facilmente. Por exemplo: qual o nome ou endereço de qualquer um dos meus sites? Qual o título de um ou mais livros que eu escrevi? Se viu algum vídeo meu, sabe se eu sou jovem, adulto ou velho? Cabelo curto ou comprido?
E outras questões do tipo. Ele iria se enrolar todo e não saberia responder, se não me conhece. E quem acusa outra pessoa da qual apenas "ouviu falar sobre", se é que ouviu mesmo, é que realmente está prestando serviços ao diabo ao difamá-la a outra pessoa. Para afirmar tal coisa tão séria e grave, seria necessário ter real conhecimento, e não simplesmente ter "ouvido falar". Um cara que faz um julgamento deste tipo, neste nível, sem nenhum conhecimento de causa e apenas para se safar em um debate, pra mim não merece ser levado a sério. Por isso que eu responderia apenas com o "hahahaha". É o que eu faria.
Lucas tenho algumas duvidas em relaçao ao calvinismo. ai vai:]
ResponderExcluir1)Se Deus ele a pessoa com base na presciência como ensina o arminianismo, ou seja, Deus prevê a fè de quem vai crer e elege a pessoa, quem colocou o futuro lá para Deus consultar e ver quem creria?
2)O texto de Atos 4:27-28 fala de pessoas agindo de forma errada e sendo responsáveis pelo seu erro e ainda assim o texto fala que Deus determinou que essas pessoas fizessem assim. Como entender isso?tem um mistério entre o versículo 27 e 28.
3)A Bíblia diz que Deus não faz acepção de pessoas, mas imagine duas crianças de 1 mês com câncer, Deus cura uma e a outra morre. Nesse caso estaia Deus fazendo acepção de pessoas entre escolher curar uma e deixar a outra morrer já que ele podia curar as duas e escolheu curar uma só.
4)vc sabe responder essa pergunta que calou o arminiano : https://www.youtube.com/watch?v=BmoSEPHOVZY
obrigado
1) Eu não creio na eleição individual para a salvação, nem pela presciência e nem a despeito dela. No meu livro eu deixo claro que o que eu entendo como predestinação é a predestinação ou eleição corporativa. Ali eu explico o que é isso. Mas em relação ao "quem colocou o futuro lá", a resposta é os próprios homens, é claro. Deus SABE o que pessoas que nem existiram ainda farão quando existirem, mas quem realizará tais atos que Deus previu são elas mesmas, e não Deus.
Excluir2) O que "o teu poder e a tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse" se refere à morte de Jesus, e não às pessoas que seriam responsáveis por isso. Deus não determinou que tal ou tal pessoa cometesse algum pecado assim ou assado. Apenas decretou a morte necessária de Jesus que aconteceria por meio de decisões livres dos agentes humanos que estivessem na terra e que escolhessem errado por conta própria.
3) Isso é engraçado, porque há algum tempo atrás eu recebi ESSA MESMA analogia com A MESMA aplicação de "injustiça", mas exatamente no sentido CONTRÁRIO ao que você colocou. O cara me disse que a criança que morreu já teve a salvação garantida sem precisar fazer nada, e o outro poderia se perder no futuro, ou seja, a que morreu foi privilegiada. É por isso que essa questão é relativa. A "vantagem" depende da perspectiva do observador.
4) O homem é incapaz por natureza, mas não quando a graça preveniente se manifesta a ele. Uma vez que todos os seres humanos recebem essa graça que os torna aptos a escolherem, não há razão para pensar que Deus condenou alguém que não teve chances de não ser condenado.
Então se quem colocou o futuro no final foi o próprio homem, se uma criança recém nascida morrer agora Deus vai olhar no futuro e ver que ela quando crescesse poderia não ter crido e iria condenar o recem nascido por isso. Ou seja, havera recem nascidos no inferno.
ExcluirEm relação a cura eu digo que Deus não faz acepção de pessoas, mas ele faz sim acepção de pessoas em escolher curar uma criança de câncer e deixa a outra morrer. Pq ele nao curou as duas?
1) Onde está na Bíblia que Deus manda recém-nascidos ao inferno baseado na presciência? Estou curioso em ver o capítulo e versículo que diga uma coisa dessas...
Excluir2) Todos os textos que falam sobre Deus não fazer acepção de pessoas se referem à SALVAÇÃO, nesta vida tem pessoas que nascem ricas, outras pobres, algumas em fartura, outras sem nada, algumas como escravas, outras como senhores, algumas sem nenhuma deficiência física, outras com deficiência, etc. Isso é resultado da queda adâmica, se Deus curasse todo mundo e se desse fartura a todo mundo não seriam visíveis as consequências das ações humanas. Mas em termos de salvação, que é o que realmente importa, as oportunidades a todos são iguais.
Lucas vc poderia me indicar artigos ou livros que falem sobre a existência de verdades absolutas? Eu creio que existam verdades absolutas mas quero aprofundar minha visão sobre esse assunto.
ResponderExcluirEu tenho esse artigo antigo, que pode servir como uma introdução ao tema:
Excluirhttp://apologiacrista.com/a-verdade-absoluta-existe
Sobre livros, eu recomendaria o "Não tenho fé suficiente para ser ateu", do Norman Geisler e Frank Turek. O "Cristianismo Puro e Simples" do C. S. Lewis também fala um pouco sobre isso, mas puxando mais para o lado do argumento moral.
ResponderExcluirIsrael realmente será restaurado? O Senhor de fato, reinará sobre o solo de Jerusalém por mil anos?
Ele já não está reinando sobre o mundo inteiro?
o que tem a dizer sobre o milênio? Ocorrerá?
Valeu!
A minha resposta é "sim" para todas essas questões.
ExcluirSim, Israel será restaurado:
"E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o redentor que desviará de Jacó a impiedade" (Romanos 11:26)
Sim, haverá um milênio em Jerusalém (cidade santa):
"Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo DURANTE MIL ANOS" (Apocalipse 20:4)
"As nações marcharam por toda a superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos, A CIDADE AMADA; mas um fogo desceu do céu e as devorou" (Apocalipse 20:9)
E sim, Jesus já está reinando sobre o mundo, mas ESPIRITUALMENTE. No milênio em diante, ele reinará FISICAMENTE. O próprio Senhor Jesus disse que um dia reinaria sobre este mundo literalmente:
"O meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas AGORA o meu Reino não é daqui" (João 18:36)
Note que Jesus não disse que "meu Reino nunca será deste mundo". Em vez disso, disse que AGORA o Reino dele não era daqui. Este "agora" não caiu de paraquedas no texto, ele está lá justamente para acentuar que um dia o Reino dele seria terreno também, mas ainda não naquele momento. É a Jerusalém celestial que descerá do céu para a terra, o lar eterno dos salvos, como eu escrevi aqui:
http://desvendandoalenda.blogspot.in/2013/08/onde-passaremos-eternidade-no-ceu-ou-na.html
Abs!
Pretenders ir a outros paises pregar o evangelho
ResponderExcluirSó se e quando Deus colocar isso no meu coração. Não tenho obsessão por ir a outros países.
ExcluirQuando vai lançar o artigo refutando o Macabeus?
ResponderExcluirEstou curioso... Hehehe
Ah! Te desafio a responder uma pergunta sobre o Macabeus, ei-la:
O macabeus é uma bosta pq é ridículo ou é ridículo pq é uma bosta?
Acho que amanhã já sai.
ExcluirPuts, não tem pergunta mais fácil não? Pra que judiar com uma difícil dessas? Isso é como perguntar se o ovo veio da galinha ou a galinha do ovo, não tem como responder.
Lucas, quero estudar o Novo Testamento a fundo, e para isso pensei em comprar o "Pillar New Testament", dá uma olhada:
ResponderExcluirhttps://www.eerdmans.com/Products/7127/pillar-new-testament-commentary-set-of-14-volumes.aspx
Queria saber se você acha bom ou ruim. Para mim, ficou assim:
Prós:
-Autores altamente renomados, geralmente com pós doutorado em Novo Testamento;
-Livros bem completos, cada livro é uma bíblia rs.
Contras:
-Todos os autores são calvinistas e pactualistas;
-Provavelmente levaria cerca de 10 anos para ler tudo, basta ver o tamanho dos livros: https://www.eerdmans.com/Content/Site146/ProductImages/9780802871275.jpg
Então Lucas, você acha que vale a pena comprar essa coleção?
Olha, sendo bem sincero, não estou dizendo pra você não comprar essa obra, mas eu particularmente daria preferência a uma que não fosse calvinista e pactualista. Mas realmente, o autor é reconhecido e os comentários parecem ser grandes, bem completos. Se você decidir comprar, eu só recomendo que tenha senso crítico em relação aos comentários que pendam para esse lado aí. E aí daqui 10 anos me diga o que você achou dos livros :)
ExcluirE o artigo sobre santo agostinho sai essa semana? não vai ter mais houngout entre vc e seus amigos?seria legal fazer um sobre quando surgiu definitivamente a igreja catolica romana.o que acha?
ResponderExcluirO Bruno Lima está com problemas pessoais e não quer escrever mais nada nem fazer vídeos por algum tempo, o Elisson Freire se mudou para a Bahia e disse que ali a internet é ruim e prejudica muito os hangouts, o Vitor Barreto já não estava querendo mais fazer naquela época por outras razões, enfim, próximo hangout vai demorar pra acontecer, pelo jeito.
ExcluirEu ia postar hoje o artigo do Macabeus e depois de uns dias esse de Agostinho, mas aí vi que me "refutaram" em outro lugar e por isso decidi rebater aquele antes, depois o Macabeus, e depois esse de Agostinho. Mas com certeza sai até no máximo a semana que vem.
Qual é o nome do papa depois de Dâmaso que foi enganado pelos pelagianos?
ResponderExcluirAcredito que você esteja se referindo a Zósimo.
ExcluirEntão foi isso que o Bruno disse aos 21:52 minutos desse vídeo https://www.youtube.com/watch?v=kZFLA5d2GU0
Excluirmas a lista de bispo de roma diz que depois de Dâmaso o bispo de roma foi Sírico. E ai como fica?
Ele só disse que Zósimo veio depois de Dâmaso, não disse que era o sucessor imediato. Significa apenas que Zósimo surgiu mais tarde que Dâmaso, que é de uma data posterior.
ExcluirN tenho vontade de ler a Bíblia e n vou mento que muitas veses neguei a Cristo,Creio que eu n conseguiria morrer por ele,Eu quero acabar com isso e amalo com um amor verdadeiro o q fasso
ResponderExcluirOre a Deus pedindo que ele coloque esse amor verdadeiro no seu coração, dedique alguns minutos do seu dia para um momento de louvor e adoração, e mesmo que você não sinta vontade de ler a Bíblia, leia. Comece com uns dois capítulos por dia, até você pegar a prática e começar a se sentir mais a vontade para ler mais.
ExcluirJá pensou em fazer o curso de Direito? Você é muito bom na argumentação!
ResponderExcluirAcho que já é tarde demais pra isso, já fiz comunicação, história e teologia, começar outro curso do zero não seria boa ideia, a não ser que eu fracasse em todos os outros três ;p
ExcluirLucas, para namorar uma menina você faz período de consagração ou já vai direto pro beijo? O que você acha dos crentes "ficarem" para depois assumirem
ResponderExcluirum namoro?
Ficar é errado em toda e qualquer circunstância. Não entendi o que seria esse tal "período de consagração", pra mim deve-se namorar alguém a partir do momento em que se percebe que aquela pessoa é compatível com você e que é do seu agrado estar com ela para o resto da vida.
ExcluirMano, sou católico (ao menos era), estive lendo seus artigos por esses dias e fiquei perplexo com tanta informação e ao mesmo tempo vi que faz muito sentido tudo que você escreveu. Mas com tudo isto que li, percebo o quanto fui enganado. É INACREDITÁVEL.
ResponderExcluirObrigado Alan, fique à vontade para expor suas dúvidas ou questionamentos quando tiver. Abs!
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