A verdade sobre os “massacres” de Cunhaú e Uruaçu
Os “massacres” de Cunhaú e
Uruaçú são uma lenda velha da apologética católica que agora ganhou espaço na
grande mídia em função do papa Francisco ter canonizado os “30 mártires”. Para responder
ao embuste, dividirei este artigo em duas partes. A primeira será uma
introdução absolutamente importante para que as pessoas tenham uma noção de
quem eram os holandeses na época, o que ajuda a demonstrar o quanto a acusação
é irrisória e patética. A segunda é uma exposição do outro lado da moeda sobre
os eventos propriamente ditos, contado não pelos católicos profissionais em
distorcer os fatos, mas pelos próprios holandeses e por historiadores leigos.
Comecemos com algumas descrições
históricas por historiadores PhD que nos falam sobre os holandeses da época e
sua impressionante tolerância religiosa, inigualável a qualquer outro povo e
surpreendente para o seu tempo.
• Michael Collins e Mathew Price
“Durante
essa época, a Igreja Reformada holandesa formou-se e se tornou proeminente. Conhecida por sua tolerância com outros
grupos religiosos, inclusive católicos...”
(COLLINS, Michael; PRICE, Matthew A. História
do Cristianismo: 2000 anos de fé. São Paulo: Edições Loyola, 2000, p. 141)
• Robert Hastings Nichols
“Já
nesse tempo [c. 1660], Nova York ou Nova Amsterdam como era então chamada, era
uma cidade cosmopolita. Além de holandeses havia na cidade povos de muitas
nações que tinham as mais diferentes organizações religiosas, pois o governo holandês permitiu ampla liberdade
de culto. Havia huguenotes, puritanos da Nova Inglaterra, presbiterianos,
escoceses, luteranos suecos e alemães, católicos
romanos e judeus” (NICHOLS, Robert Hastings. História da Igreja Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana,
1960, p. 264)
• Carter Lindberg
“Guilherme
de Orange havia resistido à transformação da revolta contra a Espanha numa
cruzada religiosa e esforçou-se para
criar um ambiente tolerante na República Holandesa. Em consequência,
luteranos, menonitas, várias seitas e
até católicos conseguiram estabelecer seus próprios serviços religiosos”
(LINDBERG, Carter. Reformas na Europa. São
Leopoldo: Sinodal, 2001, p. 366)
• Cesare Cantú
“Os
mouros e os judeus, saídos dos países submetidos à Espanha, refugiaram-se nos Países Baixos,
Roterdã e Amsterdã, receberam os judeus expulsos de Antuérpia pelo duque d’Alba”
(CANTÚ, Cesare. História Universal –
Vigésimo Segundo Volume. São Paulo: Editora das Américas, 1954, p. 21)
“[Os
holandeses] não perseguiam pessoa alguma
por opiniões religiosas” (CANTÚ, Cesare. História Universal – Vigésimo Segundo Volume. São Paulo: Editora
das Américas, 1954, p. 21)
• Jacques Herman
“Depois
da sua independência total da Espanha, reconhecida em 1648, reina nos Países Baixos uma grande
tolerância religiosa e filosófica. Numerosos teólogos e filósofos,
perseguidos noutros países, aqui procuram refúgio, entre os quais Descartes e
Espinosa, contribuindo bastante para o brilho intelectual e cultural deste
país” (HERMAN, Jacques. Guia de
história universal. Lisboa: Edições 70, 1981, p. 145)
• Carl Grimberg
“As
Províncias Unidas tinham uma notável tolerância
em questões religiosas” (GRIMBERG, Carl. História Universal 11: As lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo:
Publicaciones Europa-America, 1940, p. 187)
“As
Províncias Unidas transbordavam de vida: o comércio, a navegação, a indústria e
a pesca estavam em pleno desenvolvimento, as artes e as ciências atingiam um
nível nunca antes alcançado até então; em
parte alguma era o homem da rua tão livre como nos Países Baixos do Norte”
(GRIMBERG, Carl. História Universal 11:
As lutas empreendidas nos séculos XVI-XVII. Estocolmo: Publicaciones
Europa-America, 1940, p. 188)
• Williston Walker
“O
espírito mercantil fizeram que os Países Baixos protestantes gozassem em grande escala de uma tolerância
não conhecida na cristandade dessa época” (WALKER, Williston. História da Igreja Cristã: Volume II. São
Paulo: Associação de Seminários Teológicos Evangélicos, 1967, p. 116)
“Em
1577 Guilherme de Orange concedeu aos anabatistas a primeira proteção de seu direito de culto, coisa que jamais haviam
tido. Esse grau de tolerância, ainda que parcial, logo fez dos Países
Baixos um refúgio para os oprimidos por
motivo religioso e auxílio no engrandecimento da nação” (WALKER,
Williston. História da Igreja Cristã:
Volume II. São Paulo: Associação de Seminários Teológicos Evangélicos,
1967, p. 115)
• Luiz Roberto Lopez
“Portugal
perdeu muito com a sistemática intolerância em relação aos judeus, pois muitos migraram para a Holanda, dada a
tolerância calvinista, e para lá levaram o seu trabalho e o seu capital”
(LOPEZ, Luiz Roberto. História da
Inquisição. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993, p. 129)
• Kenneth Clark
“O
espírito holandês, no começo do século XVII, era muito tolerante, e a prova está em que quase todos os grandes
livros que revolucionaram o pensamento foram primeiro impressos na Holanda”
(CLARK, Kenneth. Civilização. São
Paulo: Martins Fontes, 1980, p. 215)
• Pedro Aguado Bleye
“Holanda
acabava de reconhecer Guilherme por estatúder, proclamando a liberdade de culto igual para protestantes e para
católicos (15 de julho de 1572)” (BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia de España, Tomo II: Reyes
católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed. Madrid: ESPASA-CALPE, S.
A., 1954, p. 633-634)
“O
príncipe de Orange exigia, para negociar, que se aceitassem previamente estas
três condições: 1º liberdade de culto
e de pregar o evangelho segundo a palavra de Deus; 2º restauração dos antigos
estatutos, privilégios e liberdades do país, e 3º, retirada dos espanhois e
demais estrangeiros de todos os postos do Estado, tanto civis como militares”
(BLEYE, Pedro Aguado. Manual de Historia
de España, Tomo II: Reyes católicos – Casa de Austria (1474 – 1700). 7ª ed.
Madrid: ESPASA-CALPE, S. A., 1954, p. 635)
• Jacques Pirenne
“A
fogueira que em Tolossa consumiu Vanini, acusado de ateísmo (ano 1619),
recordou Descartes que para escrever com liberdade era mais prudente emigrar a Holanda” (PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes
de la historia – Volumen III, Desde el Renascimiento hasta la formación de los
grandes estados continentales de Europa. Barcelona: Ediciones Leo, S. A.,
1953, p. 255)
• Kenneth Scott Latourette
“A
Holanda era religiosamente tolerante
em uma época e região onde as paixões eram grandes...” (LATOURETTE,
Kenneth Scott. Uma história do
Cristianismo: volume II: 1500 a.D. a 1975 a.D. São Paulo: Hagnos, 2006, p.
1035)
• Tony Lane
“O
movimento [anabatista] cresceu em uma Holanda (relativamente) tolerante”
(LANE, Tony. Pensamento Cristão – Vol. 2:
Da Reforma à Modernidade. São Paulo: Press Abba, 1999, p. 33)
• John H. Randall
“Na
Holanda, que havia experimentado mais cruelmente que em qualquer outra parte os
frutos da perseguição, a tolerância se
estabeleceu da maneira mais completa, e durante o século XVII Holanda
chegou a ser o refúgio de ilustres individualistas como os peregrinos que logo
colonizaram a América do Norte, o ateu Spinoza, o racionalista Descartes, e
naturalmente se cobriu de glória com seus pensadores” (RANDALL, John H. La formación del pensamiento moderno. Buenos
Aires: Editorial Nova, 1952, p. 173)
“As
universidades mais destacadas eram a ambiciosa Universidade de Genebra, a
partir da qual o saber da Reforma fluía por toda a Europa, e, a maior de todas,
a de Leyden, na Holanda, que por dois séculos, graças à combinação de calvinismo e tolerância, dominou claramente
a toda Europa no saber e no fomento de uma nova ciência” (RANDALL, John
H. La formación del pensamiento moderno. Buenos
Aires: Editorial Nova, 1952, p. 174)
Vou poupar o leitor de passar
todas as inúmeras citações dos livros que tenho aqui, senão ficaria o dia todo
apenas passando citações e mais citações. O que fica evidente e óbvio a
qualquer pessoa com um mínimo de honestidade intelectual e capacidade cognitiva
é que os holandeses eram na época caracterizados como o povo mais tolerante que
havia, além de serem também os mais avançados intelectualmente e
economicamente, tendo o maior PIB per capita durante os séculos XVI e XVII,
dividindo a supremacia continental com a Inglaterra, também protestante. Os
intelectuais perseguidos e censurados em outros países migravam à Holanda para
obter liberdade de pensamento; os judeus caçados nos países católicos se
refugiavam na Holanda, e na Holanda a liberdade de culto era assegurada de
forma oficial, algo raríssimo para a época.
Em contraste, o catolicismo era
o exemplo máximo do fanatismo, do atraso, da intolerância e da ignorância,
fazendo uso da repressão totalitária através da Inquisição e de outros
aparatos. Na própria Holanda, antes de se tornar protestante, houve o “Tribunal
de Sangue” instaurado pelo duque de Alba seguindo o modelo da Inquisição
espanhola, que exterminou em um país pequeno nada a menos que dezenas de
milhares de pessoas, numa brutalidade desumana nunca antes vista, que levou os
holandeses a se revoltarem e se separarem da Espanha. Até mesmo o documentário
tendencioso, pró-católico e antiprotestante do “Brasil Paralelo” admite que os
holandeses que se instalaram no Brasil eram mais religiosamente tolerantes que
os católicos portugueses – veja entre 49:55 e 50:12 deste vídeo, o “mais
importante do Youtube” (risos).
Mesmo assim, para os delirantes
apologistas católicos, os holandeses que não matavam católicos nem na Holanda
onde eram a maioria e tinham o poder em mãos, vieram ao Brasil católico para
matar a maioria católica, o que parece piada de comediante, mas é apenas a
apologética católica (que também é feita por palhaços). É preciso ser
monstruosamente desonesto para não perceber que há algo de muito estranho nessa
versão católica da história, onde os holandeses protestantes malvadões e
intolerantes, mesmo sendo minoria, atacaram covardemente a maioria católica
boazinha e indefesa em seu próprio país.
Mesmo se não houvesse nenhuma
outra versão da história mas apenas a versão católica, já seria desacreditada,
conhecendo o espírito dos holandeses e dos católicos da época, ainda mais
diante deste cenário. Felizmente, o outro lado da história foi preservado na
versão holandesa dos fatos, que desmascara o mito católico criado em torno dos
“mártires de Cunhaú e Uruaçu”. Quem nos conta é o doutor em história João Bosco
de Sousa, cuja publicação pode ser conferida aqui,
e que eu transcrevo nas linhas abaixo.
***
A data de 3 de outubro será
feriado no Rio Grande do Norte, em comemoração ao Dia dos Mártires de Uruaçu e
Cunhaú. Mais um feriado… e santo! Me choca mais ainda é quando analisamos os
porquês do feriado. Entro um pouco mais fundo na “história” por que a “istória”
de Cunhaú me intriga. Grande parte da sociedade e de religiosos só conhece um
lado da moeda… aquilo que “alguns” insistem em contar. O que na verdade
aconteceu? Por que os historiadores laicos divergem da história oficial? Por
que o Governo do Estado do Rio Grande do Norte apressou-se em aceitar mais um
feriado santo e gastar com construções em benefício a uma religião especifica?
Não queremos aqui minimizar o
massacre, o sofrimento das vidas que foram perdidas naquele local. Isso foi
verdadeiro, mas devemos ser honestos com a história, não cedendo a pressões
religiosas mais deixando a liberdade de pesquisa, de imprensa, registrar a
outra face não contada. Esse caso de Cunhaú é extremamente controverso. Mas
reina uma versão aceita pelos leigos e por alguns intelectuais que não buscaram
conhecer o outro lado da história. Se na história não podemos eleger nosso
herói, não podemos afirmar sobre o bandido, como a “versão” autorizada afirma
que foi culpa do governo holandês orientado por um pastor Evangélico. A
história relatada por Cascudo e demais historiadores que defendem que o
massacre não foi obra do governo holandês tem uma razão de ser, bem como a
minha história.
1º É preciso entender (ou buscar na história laica) que não foi o
governo holandês que ordenou a chacina. Na verdade, a outra versão que fazemos
aqui o levante, narra que foi uma vingança por parte dos índios que ali moravam
ajudados por uma outra tribo da Bahia. Todos esses se revoltaram devido
notícias da crueldade cometidas pelos portugueses para com os indígenas. No
início da revolta (13/6/1645), é aceito pela maioria dos historiadores (laicos)
que por onde passavam os portugueses e estabeleciam seu domínio, a violência e
a morte estavam presente de forma cruel. Os “brasilianos” (como eram chamados
os índios tupis) fugiam para bem próximo das fortificações holandesas, que eram
difíceis de serem atacadas e destruídas. Outros decidiram evitar o desastre
aparentemente inevitável e pegaram em armas. Foi isso que aconteceu em Cunhaú.
“No
Rio Grande do Norte, a população indígena consistia em grande parte de índios
antropófagos (tapuias), sob a liderança do seu cacique Nhanduí. Para os
holandeses, os tapuias significavam um bando de aliados um tanto inconstantes,
pois eram um povo muito independente, que não aceitava ordens de ninguém, mas
decidia por si o que era melhor para sua tribo. Um tal de Jacob Rabe, casado
com uma índia, servia de ligação entre eles e o governo holandês”
(Schalkwijk – 1986)
Os holandeses eram considerados
como os libertadores da opressão portuguesa. E, por várias vezes, esses índios
quiseram aproveitar-se da situação de derrota dos portugueses para vingar-se da
violência anterior. Como acontecera no Ceará em 1637, em 1645 os índios
procuraram matar todos os portugueses da região, que foram protegidos pelos
holandeses, por meio das armas. Os tapuias sentiram que, com o início da
revolta contra os holandeses, eram eles ou os portugueses. No dia 16 de julho,
começaram por Cunhaú, massacrando as pessoas que estavam na capela e
posteriormente, numa luta armada, os restantes.
2º Sobre o nome do pastor protestante Rev. Jodocus à Stetten, que
era capelão do exército holandês e está ligado a esse episódio de Cunhaú, é
preciso observar e entender que exatamente o contrário do que alguns afirmam,
esse pastor foi enviado pelo governo holandês do Recife para acalmar os ânimos dos
indígenas. Porém, os índios não entendiam como os holandeses podiam defender
seus inimigos mortais.
3º É preciso também registrar que esse sim: como afirma Schalkwijk,
o Algoz-mor de Cunhaú, Jacob Rabe, alguns meses depois do massacre, esse
funcionário da Companhia das Índias Ocidentais, que havia recebido o pastor
Jodocus de pistola em punho, foi morto por ordem do próprio governador da
capitania do Rio Grande do Norte, Joris Garstman. O capitão Joris era casado
com uma senhora portuguesa que havia perdido muitos parentes em Cunhaú. Na
história não podemos eleger nossos heróis, mas os inimigos, o algoz, sempre queremos
descobrir quem o foi. Nesse relato, apresentamos uma outra versão que
evidentemente não esclarece de um todo, mas apresenta através de três pontos
que a história precisa ser revista.
João Bosco de Sousa – Escritor, Teólogo Cientista da Religião pela
UERN. (Nordestino, nascido em Natal sem familiares holandeses ou calvinistas).
Tomando como base o texto de Francisco Schalkwijk – Doutor em história na
Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. É autor do livro “Igreja e
Estado no Brasil Holandês” (1986).
***
Como vemos, o massacre não foi
praticado pelos holandeses, mas pelos índios, como uma forma desesperada de represália
contra a opressão que sofriam nas mãos dos portugueses. Os holandeses não apenas
não se juntaram à luta, como ainda se opuseram ao levante indígena, mesmo sendo
odiados e perseguidos pelos portugueses, e o pastor que supostamente teria
ordenado o massacre na versão católica, na verdade, foi o enviado para apaziguar o ânimo dos indígenas e buscar
a paz na região. Nessa história toda, os únicos que foram mortos por intolerância religiosa foram os holandeses.
Este relato faz muito mais
sentido à luz do tradicional espírito de tolerância dos holandeses
protestantes, que não matavam católicos nem na Holanda onde eram a maioria e
tinham todo o poder político para fazê-lo caso quisessem, e muito menos
matariam em uma terra controlada por uma maioria católica intransigente e
intolerante que certamente não perderia a oportunidade de esmagá-los por isso. Também
faz exatamente o tipo clássico da Igreja Romana, especialista-mor em adulterar documentos
e em manipular fatos, a ponto de culpar os protestantes pelo “Saque de Roma”
protagonizado por um rei católico e antiprotestante (veja
aqui) e de espalhar incontáveis calúnias sobre a Reforma que eu já
desmascarei aqui.
Como eles só matam os outros e
precisam de seus próprios “mártires” para se vitimizar, inventam que os
protestantes malvados mataram católicos inocentes... e numa terra católica. A
Igreja Católica Romana é realmente uma grande fábrica de fazer mártires –
mártires dos outros, mártires espanhóis
às dezenas de milhares nas chamas da Inquisição espanhola, às dezenas de
milhares no massacre da Noite de São Bartolomeu na França, às dezenas de
milhares no “Tribunal de Sangue” nos Países Baixos, às dezenas de milhares no
extermínio de cátaros na Cruzada Albigense, além dos milhões de tchecos na
Guerra dos Trinta Anos, e a lista vai longe. Todas essas milhões de vítimas da
Igreja Assassina jamais foram beatificadas ou canonizadas por um papa, mas
quando uma história distorcida cria o mito de “30 mártires” católicos no Brasil, o
Vaticano não perde a oportunidade.
Mas é claro que, mesmo depois de
tudo isso, quem já está profundamente fanatizado e cego irá preferir continuar
crendo que o povo mais tolerante da época, que não matava católicos nem no seu
próprio país, decidiu sair dali e vir a um país católico e que assassinava
protestantes para poder matar católicos por aqui, e acreditar que os maiores
mentirosos de todos os tempos é que contaram a versão verdadeira. Também vão
continuar crendo em Papai Noel, fada dos dentes, gnomos, Saci-Pererê, papa
infalível e que o nosso país vai melhorar alguma coisa agora que temos “trinta
santos”.
Paz a todos vocês que estão em
Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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Que excelente artigo ,eu vi os apologistas católicos falando muito disso
ResponderExcluirE outro assunto
Você sabe qual foi o número de mortes exatos na inquisição? Ou tem muita divergência
Pois eu já muitos números diferentes, alguns dizem que foram 5 milhões, mas aligam que esse número é muito alto
Uns falam que foram só 6000 e outros apenas 1000
Como pode haver tanta divergência?
Eu comento sobre essa questão do número de mortos neste artigo, especialmente nos tópicos 2 e 3:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/08/breve-refutacao-cinco-taticas-dos.html
Abs!
O ex padre Aníbal Pereira dos reis que se converteu e tornou pastor, diz num de seus livros que, a maldita seita católica foi culpada direta e indiretamente por cerca da destruição de meio milhão de almas segundo a conclusão de alguns historiadores. Isto incluiria a morte de muitos em guerras, revoltas e sedições inspiradas pelo papado, inclusive as duas ultimas guerras mundiais. A guerra do Vietnã por exemplo, foi causada pela perseguição católica aos budistas do vietnã, poucos sabem disso, o maldito papa Inocêncio lll foi o culpado da morte de um milhão de cristãos não católicos nos vales suíços. Este foi o primeiro genocídio conhecido da Historia. A matança de são Bartolomeu custou a vida de cerca de 70 ou 100 mil pessoas na França, afora as matanças da inquisição em vários países, inclusive na América espanhola e ate aqui no Brasil. Enfim, a MALDITA seita católica é sinônimo de Satanás, que só vem para matar, roubar, destruir e mentir
ExcluirLi os comentários do post de onde você retirou o texto, Lucas, e fiquei horrorizado com o comportamento de vários católicos por lá! Xingamentos, ignorância, etc. É realmente desapontador, pois eles agem da mesma maneira que os apologistas de internet: eles xingam que os pesquisadores citados eram "tendenciosos", que essa lenda é muito importante no RN, que é história que não está nos livros (que são anticatólicos, obviamente), etc.
ResponderExcluirBom, se uma coisa eu percebi ao longo de todos esses anos de debate na internet, é que não há povo mais fanático, ignorante, grosseiro e incivilizado do que esses apologistas católicos de internet, e olha que eu também já debati por muito tempo com ateus e sei de como muitos deles também são malcriados, mas mesmo assim não chegam perto do nível dos debatedores católicos. Quando eu percebi isso inicialmente a minha reação foi "puxa vida, eles nem parecem cristãos", mas depois eu fui entender do que se tratava, pois eles realmente NÃO são cristãos, por isso nem me admiro mais, é o normal.
ExcluirLucas, eu me admiro duma pessoa instruída, e como você tantas outras, poder imaginar a possibilidade dum "pseudo católico" ROMANO, ser um cristão. Me perdoa. Mas isto é duma insensatez cuja "ignorância" deve ser atribuída apenas uma coisa: boa vontade mesclada ao insano. Ora meu caro, qualquer idólatra --- que é também feiticeiro; pois invoca aos mortos, jamais herdará a Salvação; porquanto é um filho do Diabo. Mas nunca de Deus. Alem de ser mentiroso também. Seja, ipsu facto imaginar ser cristão. O termo católico-romano já é uma mentira, tanto implícita como explícita. Católico é sinônimo que significa UNIVERSAL... Romano é aplicado, diretamente como um termo local. Então, o termo católico-romano em si, já se constitui um embuste. E como de embusterias a embusterias (Bullas ou Burlas), somadas a mentiradas mais amplas, ou apaziguadas por meias verdades se chega ao "infinito", pois "dialético", até você meu caro, caiu nessa. MAS, já saiu! Tenho certeza; você mesmo deduz. Então meus parabéns, e conquanto tenha errado, porventura em outras questões, nessa não. Pois, para mim, todo católixo (pseudo católico), Sempre pertenceu ao Inferno. SEMPRE!... E sempre pertencerá, a não ser que se converta de fato a Cristo, e esteja entre os verdadeiros santos da Terra e dos Céus.
ExcluirUm qualquer, você é muito nervoso. Calma aí, cara. Não há insensatez ou ignorância nisso. Quando pessoa que sinceramente, dentro de si, tem certeza que está no caminho certo, e não soube perceber a maldade ou o erro de seu caminho, ou mesmo ficou ignorante quanto à verdadeira interpretação da Bíblia, não irá ao inferno e perderá a salvação. O consciente de seu erro e por algum motivo qualquer quer se manter no erro, como diversos católicos o fazem, mesmo sabendo que o catolicismo é errado, pode sim ir ao inferno. Mas não sou eu nem você que iremos julgá-lo, certo? Leia sobre os povos não alcançados que entenderá o que eu quis dizer. E acalme-se, seus comentários são muito raivosos.
ExcluirPra mim um erro muito corriqueiro entre nos cristãos é achar que seremos salvos porque conhecemos a Bíblia ou porque estamos na 'igreja certa". E ainda mais grave são aqueles que crêem piamente que possuem a prerrogativa de afirmar quem irá para o inferno (seus desafetos) e quem irá para o céu (seus amigos).
ExcluirEu tava vendo o contexto dessa fala dos holandeses no "Brasil paralelo" e é bem contraditório com que muitos palestrantes desse documentário acreditam, inclusive o Nando Moura que compartilhou o vídeo como o mais importante da história do youtube.
ResponderExcluirO rapaz da a entender que a forma portuguesa medieval é superior a visão holandesa moderna e cita Tomas de Aquino a favor de ser mais tolerante com as dívidas das pessoas e mais relaxada no comércio.
A maioria desses palestrantes defendem o liberalismo econômico dos EUA que tem viés protestante e o documentário é a favor dessa visão medieval de mundo. Esses caras precisam se decidir no que acreditam. Parecem confusos.
Outra contradição é com a questão de querer de volta a monarquia. Vários desses palestrantes querem a volta da monarquia por motivos econômicos, não culturais ou religiosos, alegando que no passado o Brasil era uma potência econômica. Isso vai contra a visão portuguesa mais atrasada como o cara alegou no vídeo.
Sim, é uma contradição absurda e um raciocínio deprimente, parece que eles literalmente querem uma volta à Idade Média, ao maravilhoso sistema econômico/religioso que vigorava na época. Querem o atraso, a ignorância, a superstição e a miséria material, moral e intelectual. Alguém chegar ao ponto de exaltar o modo português de se fazer comércio em detrimento do holandês só pode ser doente, vai comparar Holanda e Portugal no século XVII, até hoje há um abismo entre ambos, quanto mais naquela época. O cara faz parte de um curso que supostamente defende o capitalismo, mas então defende modelos econômicos retrógrados e fracassados em detrimento do capitalismo que fez dos países protestantes os maiores do planeta para a alegria do seu povo. É o malabarismo que fazem para exaltar a "ética católica" em detrimento da protestante. Eu até já cheguei a pensar em escrever um artigo destruindo ponto a ponto de cada mentira e distorção histórica que esse curso traz, mas ficaria um texto tão imenso que até desanimei.
ExcluirO catolicismo defende a monarquia, apenas se esta estiver submissa ao papado. Já a monarquia independente, protestante, ou doutro matiz, o papado, exige, sob a força do Dogma, que estas tais sejam extirpadas. Basta ler os documentos que fedem a esterco humano desta instituição demoníaca. Negar isto é algo absurdo. Pois constitui-se numa dogmática romana, que sempre foi, é e será considerada inquestionável pelos papistas entregues ao Diabo.
ExcluirPensamento da Neo direita conservadora tridentina brasileira:
ExcluirPrivatizar é bom. Menos o nióbio, esse tem que ser estatizado.
Liberdade de pensamento é bom. Menos nas escolas, essas devem ser militarizadas.
O Estado não deve controlar a economia. Mas na época da ditadura militar foi trivial para o enriquecimento da nação.
Os EUA é maravilhoso. Mas não é melhor que a Idade Média.
O pior é que é bem assim mesmo. É rir pra não chorar... e ainda chamam esses abestalhados de os "novos intelectuais" da nossa nação... seria cômico se não fosse trágico.
ExcluirAlgo que vi hj sobre isso.
ExcluirO economista Rodrigo Constantino compartilhou no site dele uma matéria sobre a transformação da Reforma Protestante na sociedade ocidental, que modificou a sociedade ocidental
http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/os-500-anos-da-reforma-protestante-weber-tinha-razao/
Em contraste, ele ta listado no site do Brasil Paralelo como um dos palestrantes. Não sei no que ele contribuiu pra esse documentário, mas não tem como defender duas ideias antagônicas ao mesmo tempo. É algo confuso.
Ótimo tocar nesse assunto Lucas, a quantidade de mentiras que tenho visto é enorme. Eu nunca em nenhum momento da vida havia lido que o governo holandês no brasil havia sido intolerante com religião alguma, aliás pelo contrário, os judeus tiveram em Pernambuco pela primeira vez a liberdade de culto no Brasil e talvez em toda a América latina. depois eles foram expulsos do Brasil e fundaram simplesmente a cidade de Nova York...
ResponderExcluirPois é, bem lembrado. Não à toa os judeus escolheram ficar do lado dos holandeses, religiosamente tolerantes, e não dos portugueses, que os caçava com Inquisição e tudo.
Excluir(...) outorgamos por estes documentos presentes, com a nossa Autoridade Apostólica, permissão plena e livre para invadir, buscar, capturar e subjugar sarracenos e pagãos e outros infiéis e inimigos de Cristo onde quer que se encontrem, assim como os seus reinos, ducados, condados, principados, e outros bens [...] e para reduzir as suas pessoas à escravidão perpétua.
ResponderExcluirBula Dum diversas, emitida a 18 de Junho de 1452 pelo papa Nicolau V.
Isso não parece com um apelo à legítima defesa...
Os tridentinos gostam de falar que os evangélicos também foram perseguidores em sua abominável inquisição protestante. De qualquer forma, é mais lógico acreditar que a Igreja de Cristo NÃO é uma instituição do que acreditar que papas tão imorais são sucessores do apóstolo Pedro...
Exatamente, e além disso essa história de "Inquisição protestante" é outro mito que eles criaram sem absolutamente nenhuma menção em livros de história e por historiador nenhum, pode ver que só aparece em páginas de apologética católica (que surpresa). Eu comento um pouco sobre isso nestes artigos:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/12/a-terrivel-monstruosa-e-abominavel.html
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/08/breve-refutacao-dez-calunias-catolicas.html
Aliás, eu não achei nada sobre o "massacre" que não fosse de site de notícias documentando a canonização dos tais "santos", sites que vão atrás apenas da "estória" oficial ou sites católicos. Tem algum texto além do que foi aqui publicado, Lucas?
ResponderExcluirHá muitos sites, artigos acadêmicos e até TCC falando a verdade sobre os fatos e desmistificando a versão católica que se propagou nos blogs de apologética católica, principalmente se você pesquisar através do Google Acadêmico e não na pesquisa normal do Google (onde você vai achar um monte de porcarias de páginas católicas, Globo, etc). Segue abaixo alguns:
Excluirhttp://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/Fides_Reformata/TextoEspecial_AsLagrimasDeCunhau.pdf
http://www.revistanavigator.com.br/navig15/com/N15_comunic.pdf
http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/264b/lagrimas-de-cunhau
http://coletivomestrepadre.blogspot.com.br/2014/07/a-figura-do-rev-jodocus-stetten.html
http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_VIII__2003__2/frans_leonard.pdf
O 2 dedos de teologia acabou de postar um vidio defendendo a Sola Scriputura , o tanto de catoleigo com raiva nos comentários e impressionante Lucas . Cara não sei como eles são tão cegos , eles sao provas categóricas da Depravação total , não seI não Lucas acho que no caso dos apologetas catolicos só Graça irrestivel mesmo !
ResponderExcluirPois é, eu comentei sobre esse comportamento deles numa resposta acima:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/10/a-verdade-sobre-os-massacres-de-cunhau.html?showComment=1508200807882#c266618893492508210
A Graça Irresistível não cai sobre pessoas endemoniadas. Antes algum crente ou pastor tem que expulsar-lhes os demônios.
ExcluirLucas
ResponderExcluirO yago Martins do vlog "Dois Dedos de teologia" fez um vídeo sobre a formação da bíblia, e falando que não foi a igreja catolica que fez
https://www.youtube.com/watch?v=p11LFG7YNAA
Vc acha que o vídeo esta bom ?
Os catolicos ja estão começando a atacar ele , você poderia dar um reforço a ele ?
O vídeo ficou ótimo, é uma pena que ele dedique tão pouco espaço para refutar o catolicismo no canal dele, poderia fazer isso mais vezes. Eu só senti falta de uma exposição das contradições nas "tradições" da Igreja antiga e do completo descrédito da "tradição oral" romanista que não possui qualquer fundamento histórico ou lógico, e acho também que foi um erro passar o vídeo inteiro falando em "Igreja Católica", o que passa uma falsa noção para alguns leigos, já que estamos de fato falando da Igreja Romana e não da Igreja Católica que existia na época dos Pais (ignorar isso é dar força aos argumentos papistas em cima de textos distorcidos usados por eles). Em um artigo do mês passado, por exemplo, eu mostro como que os concílios locais que são apontados como os responsáveis pela "criação" do cânon do NT não tem qualquer relação com a Igreja Romana, que é algo importante a ser ressaltado quando se fala sobre o cânon. Mas pra um vídeo curto de meia hora está de bom tamanho; este assunto é realmente muito amplo para um vídeo inferior a uma hora, sempre vai ficar faltando uma coisinha aqui ou ali porque há muito a ser dito.
ExcluirQuanto a eu dar um "reforço", acho que o melhor "reforço" que eu posso dar é o meu livro "Em Defesa da Sola Scriptura", que ele não deve conhecer pois não consta na bibliografia do vídeo dele. É uma pena, porque é o livro mais completo no assunto, e ainda em português, e é uma contribuição infinitamente maior do que seria se eu perdesse tempo com debatesinhos de caixa de comentário de YouTube...
O Conde boca suja já respondeu esse vídeo..veja só:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=r9kDRUbXvCg
Ate 1050 a igreja que considerou-se a Igreja oficial na cristandade se chamava "igreja Católica e Ortodoxa"... Ora, a era dos pais da igreja foi bem antes, foi antes que foi estabelecida o cânon judaico e os livros do novo testamento. Ou será que estamos equivocados?... Achamos que não.
ExcluirMuito bom o vídeo do Yago. Eu não queria me intrometer no assunto, mas depois que vi o Conde envolvido, e mais um católico - nos comentários - despejando tantas asneiras, resolvi dar uma palavrinha.
ExcluirVai ser o mesmo comentário, lá e aqui. Um incentivo para o Lucas escrever mais sobre Sola Scriptura...
O que tinha que se cumprir era a Escritura e não a tradição, era o jargão na boca Jesus e alguns Apóstolos. Além do mais, não se dizia com frequência (ou nunca) coisas como:
"o que diz a tradição?", "examinais a tradição", "sabes as sagradas tradições que podem fazer-te sábio" e etc...
E antes que você, católico, fale algo a seu favor usando textos de Paulo sobre observar "as tradições", leia isso:
https://agrandecidade.com/2015/08/14/paulo-e-as-tradicoes-do-catolicismo/
Não é a tradição que dá testemunho de Jesus, mas as Escrituras. Ele mesmo disse "... as Escrituras... são elas mesmas que testificam de mim", João 5:39.
Para àqueles que guardavam tradições, Jesus disse: "... Errais não conhecendo as Escrituras", João 5:35.
Jesus disse que devemos crer nele pelas Escrituras e não pela tradição: "Quem crê em mim, COMO DIZ A ESCRITURA, do seu interior correrão rios de água viva", João 7:38.
Paulo tentava convencer os judeus "... mostrando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo", Atos 18:28.
Em Atos 24:14, ele diz: " ... conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, CRENDO TUDO QUANTO ESTÁ ESCRITO na lei e nos profetas".
Os católicos costumam incluir as tradições nas coisas ocultas, envolvendo tais tradicoes em mistérios não revelados que jamais fizeram parte das Escrituras. Porém, para Paulo, o misterio que esteve oculto foi revelado sim pelas Escrituras:
"Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu EVANGELHO E A PREGAÇÃO DE JESUS CRISTO, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos, e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações", Rom 16:25,26.
"... foi dado a conhecer POR MEIO DAS ESCRITURAS... para a obediência por fé, entre todas as nações".
E podem virar a mesa de cabeça pra baixo, mas esse texto é claríssimo com relação à sola scriptura:
"... as sagradas Escrituras podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
TODA a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;
Para que o homem de Deus seja PERFEITO, e perfeitamente instruído para TODA a boa obra" 1 Tm 3:16-18.
E para finalizar devemos nos lembrar que não há nenhum livro neste mundo que contenha as duas alianças feitas por Deus ao seu povo, mas somente a Biblia - 66 Livros. Aquilo que está escrito diz respeito as duas ALIANÇAS!!!
E OS CATÓLICOS AINDA DIZEM QUE NÃO É SUFICIENTE!!!
Alon
Tem algum católico aqui para responder?
ExcluirComo poderia Deus fazer UM TESTAMENTO com seu povo se não fosse por escrito? Como poderia ele deixar de fora desse Testamento mais de 50 dogmas?
Alon
O caso dos mártires que foram canonizados é mais uma lenda que a apologética católica quer empurrar de goela adentro nos seus fieis sem lógica (minoria contra maioria) e muito menos sem embasamento histórico.
ResponderExcluirPrecisamente.
ExcluirA questão é, todo católico traz na cabeça que, qualquer nação protestante, teria que ser totalmente pacífica, afinal, se se diz cristã, jamais poderá usar da espada, nem para se defender, é claro. Rsrsrsrs... Pior que não é uma piada. Mas apenas um raciocínio triplamente maligno, onde a acusação, a traição e a vingança, preserva a mesma espada à mão católica para matar sem reação todo crente que restar. Acusaram Lutero de usar a espada dos príncipes para defender sua causa. Então perguntamos, terá respaldo bíblico uma nação de crentes ter que deixar-se matar sem reação? Será que Deus ensinou Israel a deixar-se matar pelos inimigos?
ExcluirAvalie: https://youtu.be/p11LFG7YNAA
ResponderExcluirComentei acima:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/10/a-verdade-sobre-os-massacres-de-cunhau.html?showComment=1508256814358#c4052633763675661177
Eu estava quase acreditando que havia uma diferença entre adoração e veneração. Até que eu li isso:
ResponderExcluir25. A sagrada liturgia, espelho fel da doutrina transmitida pelos santos padres e da crença do povo cristão, cantou por todo o decurso dos séculos e canta ainda sem cessar, tanto no oriente como no ocidente, as glórias da celestial Rainha.
26. Vozes entusiásticas ressoam do oriente: "Ó Mãe de Deus, hoje és transferida para o céu sobre os carros dos querubins, os serafins estão às tuas ordens, e os exércitos da milícia celeste prostram-se diante de ti".(33)
27. E mais ainda: "Ó justo, felicíssimo [José], pela tua origem real foste escolhido entre todos para esposo da Rainha imaculada, que dará à luz de modo inefável a Jesus Rei".(34) E depois: "Vou elevar um hino à rainha e Mãe de quem, ao celebrar, me aproximarei com alegria, para cantar com exultação alegremente as suas glórias... Ó Senhora, nossa língua não te pode louvar dignamente, porque tu, que deste à luz a Cristo nosso Rei, foste exaltada acima dos serafins... Salve, rainha do mundo, salve, ó Maria, senhora de todos nós".(35)
28. Lê-se no Missal etíope: "Ó Maria, centro do mundo todo,... Tu és maior que os querubins de olhar penetrante, e que os serafins de seis asas... O céu e a terra estão cheios da santidade da tua glória".(36)
29. O mesmo canta a liturgia da Igreja latina com a antiga e dulcíssima oração "Salve, rainha", as alegres antífonas "Ave, ó rainha dos céus", "Rainha do céu, alegrai-vos, aleluia", e outras que se costumam rezar em várias festas de nossa Senhora: "Colocou-se como rainha à tua direita, com vestido dourado e circundada de vários ornamentos"(37); "A terra e o povo cantam o teu poder, ó rainha"(38); "Hoje a virgem Maria sobe ao céu: alegrai-vos, porque reina com Cristo para sempre".(39)
46. Procurem pois todos, e agora com mais confiança, aproximar-se do trono da misericórdia e da graça, para pedir à nossa Rainha e Mãe socorro na adversidade, luz nas trevas, conforto na dor e no pranto; e, o que é mais, esforcem-se por se libertar da escravidão do pecado, e prestem ao cetro régio de tão poderosa Mãe a homenagem duradoura da devoção dial. Freqüentem as multidões de fiéis os seus templos e celebrem-lhe as festas; ande nas mãos de todos a piedosa coroa do terço; e reúna a recitação dele – nas igrejas, nas casas, nos hospitais e nas prisões – ora pequenos grupos, ora grandes assembléias, para cantarem as glórias de Maria. Honra-se o mais possível o seu nome, mais doce do que o néctar e mais valioso que toda a pedra preciosa; ninguém ouse o que seria prova de alma vil – pronunciar ímpias blasfêmias contra este nome santíssimo, ornado de tanta majestade e venerável pelo carinho próprio de mãe; nem se atreva ninguém a dizer nada que seja irreverente.
CARTA ENCÍCLICA
AD CAELI REGINAM
DO SUMO PONTÍFICE
PAPA PIO XII
Na verdade existe diferença entre adoração e veneração (que seria uma espécie de "profundo respeito"), o problema é que o que eles fazem é adoração descarada mesmo, de forma tão explícita e notória quanto os povos pagãos com seus ídolos. Isso aí que você citou é fichinha comparado e outras coisas que são proferidas em livros oficiais da Igreja Romana, como o "Glórias de Maria" do Afonso de Ligório e o "Tratado da verdadeira devoção", de "São" Luís de Montfort. Você pode conferir nestes links:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2016/02/dissertacao-sobre-o-tratado-de-devocao.html
http://apologiacrista.com/a-igreja-catolica-e-a-igreja-fundada-por-cristo
Sim, é verdade, me expressei mal ao dizer "Eu estava quase acreditando que havia uma diferença entre adoração e veneração."
ExcluirVlw
Há de fato uma diferença entre os vocábulos adoração e veneração. Mas esta diferença é tão tênue, insegura ou dúbia que jamais podemos querer disfarçar. Parece que num dos livros deuterocanônicos a palavra veneração também se aplica a homens santos considerados ilustres. Acho que é esta a fonte católica para defender a veneração a Maria, não como fora de fato um culto de adoração a ela. Mas somente como somente uma forma maior de homenagear a "mãe" de Deus. Acontece que Jesus possui duas naturezas, Ele é O Deus-Homem (Col 2.2). Maria é mãe do homem em Jesus. Não do Deus em Jesus. Vai daí que o culto a Maria é totalmente indevido, ela não é mãe de Deus. Mas há um Dogma católico muito claro e estabelecido pela igreja. Portanto o culto a Maria é algo Oficial na seita romana. E como culto ou adoração são sinônimos, somente a Deus devemos atribuí-lo. Erram os papistas então. Pior, blasfemam! Porem há algo ainda muito mais grave, o culto a Maria é denominado Hiperdulia; enquanto o culto ou adoração atribuído a Deus é denominado Dulia. Então a farsa é ainda mais grave, é que a o culto a Maria, ultrapassa a adoração devida a Deus. Ora, se a Deus o vocábulo grego usado é Dulia, por que à Maria aventou-se uma forma ainda mais avançada de Culto ou adoração chamada Hiperdulia? Neste caso o catolicismo exalta sim, e oficialmente através dum dogma a criatura Maria bem acima do Criador Deus.
ExcluirNa teoria existe sim diferença entre ADORAR e VENERAR. O problema é que no mundo real em que vivemos essa diferença torna-se INEXISTENTE.
ExcluirOlá Lucas, segundo o G1.globo.com "O livro "Beato Mateus Moreira e seus companheiros mártires", escrito pelo Monsenhor Francisco de Assis Pereira a partir de pesquisas históricas e dados que embasaram ..." Que pesquisas históricas são essas? Que dados levaram a tal pesquisador chegar a conclusão desse suposto massacre?
ResponderExcluir"...escrito pelo MONSENHOR Francisco de Assis Pereira"
ExcluirJá dá pra parar aí, quem espera imparcialidade nas "pesquisas" de um "Monsenhor"? (Para quem não sabe, "Monsenhor" é um título eclesiástico de honra conferido pelo papa a sacerdotes da ICAR por serviços prestados à Igreja Romana). Quem é a mais interessada na propagação do mito? A própria Igreja Romana. A quem este "Monsenhor" está servindo? À Igreja Romana.
Esses caras apenas reproduzem as mentiras e distorções grosseiras que foram disseminadas algumas semanas após os acontecimentos por um católico ferrenho e fanático chamado Câmara Cascudo, do qual os católicos compram o discurso integralmente como se fosse a representação exata e fiel da verdade, quando na realidade o sujeito em questão estava eivado de más intenções e nenhum historiador sério e imparcial nos dias de hoje dá crédito à sua versão. Você pode ver uma análise científica crítica ao seu discurso neste trabalho acadêmico:
http://repositoriolabim.cchla.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/542/1/COMO%20SE%20INVENTAM%20M%C3%81RTIRES%20-%20OS%20MASSACRES%20DE%20CUNHA%C3%9A%20E%20URUA%C3%87U%20NA%20VIS%C3%83O%20DE%20CAMARA%20CASCUDO.pdf
E também outras análises feitas por outros historiadores, que mostram a mesma versão expressa aqui:
http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/Fides_Reformata/TextoEspecial_AsLagrimasDeCunhau.pdf
http://www.revistanavigator.com.br/navig15/com/N15_comunic.pdf
http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/264b/lagrimas-de-cunhau
http://coletivomestrepadre.blogspot.com.br/2014/07/a-figura-do-rev-jodocus-stetten.html
http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VOLUME_VIII__2003__2/frans_leonard.pdf
A essa altura você deve estar sabendo sobre o Dois Dedos de Teologia , que fez um vídeo sobre formação da Bíblia
ResponderExcluirO que você achou da qualidade do vídeo? E particularmente achei bom
E Conde Loppeux é uma figura mesmo , ele fez um vídeo atacando o Dois Dedos
https://youtu.be/r9kDRUbXvCg
O que vc achou da resposta de Code ? Achei uma porcaria
Eu tive toda a boa vontade de abrir o vídeo, suportando olhar a cara daquele ser escroto, nojento e asqueroso, até a parte que ele chama o canal dos caras de "dois dedos no cu da teologia", aí não deu mais, parei. Acho que foi nos primeiros segundos. Aí vi que nem valeria a pena continuar, era a mesma porcaria de sempre, não compensa a perda de tempo. Só sei que todos que me disseram que suportaram ver o tal vídeo afirmaram que eu não perdi nada ao não assistir pois ele não refutou um só argumento do Yago (como o esperado).
ExcluirLucas, me desculpe, mas assistir esses vídeos ou é masoquismo ou ignorância.
ExcluirSo podia mesmo ser um católico vândalo endemoninhado e gay
ExcluirEu tive a imensa paciência de assistir o vídeo completo do Conde Loppeux e... perdi meu tempo! O cara não refutou NADA! Repetindo, Nada! Ficou grande parte só repetindo sofismas e mais sofismas. No entanto, para os seus seguidores: "Ele refutou o Yago". Haja paciência!
ExcluirQue surpresa...
Excluirlucas mas vc sabe que assim com católicos protestantes cometeram vários crimes obs não sou católico
ResponderExcluirA esmagadora maioria desses "vários crimes" são pegadinhas que os apologistas católicos lançaram e que você caiu como um peixe que morde uma isca; são distorções grosseiras dos fatos históricos, invenções toscas ou manipulações tal como essa dos "massacres" de Cunhaú e Uruaçu. Diz respeito principalmente à Guerra dos Camponeses, ao Saque de Roma, à Genebra calvinista, à Inglaterra de Henrique VIII e os "crimes" da rainha Isabel, além de outras baboseiras que eu já refutei resumidamente no artigo abaixo e que estou transformando em livro de forma mais ampliada:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/08/breve-refutacao-dez-calunias-catolicas.html
Excelente artigo!
ResponderExcluirVlw!
ExcluirLucas, quais são as obras da literatura brasileira que você mais gosta?
ResponderExcluirSe por "literatura brasileira" você se refere a obras de literatura propriamente dita (tipo as obras de Machado de Assis) eu acho tudo uma bela porcaria, mas se diz respeito a qualquer obra nacional, o que eu mais gostei de ler foi o livro do Ivan Lins ("A Idade Média: A Cavalaria e as Cruzadas").
ExcluirO que tu falou me trouxe curiosidade. Quais países tem a melhor "escola" de literatura?
ExcluirVocê gosta de livros de ficção fantástica ou científica?
ExcluirA maioria da chamada literatura brasileira é esterco humano enlatado. Machado de Assis é um idiota esclarecido através da literatura clássica que tentou, funestamente, talvez plagiar. Paradoxalmente Euclides da Cunha é um gênio de primeira grandeza estelar. Felizmente há outros também que merecem ser lidos... Raquel de Queiroz, e muitos outros, obviamente
Excluir"O que tu falou me trouxe curiosidade. Quais países tem a melhor "escola" de literatura?"
ExcluirInglaterra.
"Você gosta de livros de ficção fantástica ou científica?"
Gostar eu gosto, mas infelizmente leio muito pouco, porque senão não sobra tempo para ler sobre história e teologia, que é a prioridade.
"A maioria da chamada literatura brasileira é esterco humano enlatado." (Um qualquer)
ExcluirSe você está se referindo a literatura brasileira de hoje em dia, daí eu concordo que realmente é ruim. Agora se for em relação aos escritores clássicos daí eu já discordo. Pois a Literatura Brasileira é rica de grandes escritores como: Lima Barreto, Carlos Drummond de Andrade, Oswaldo de Andrade, Olavo Bilac, Mario de Andrade, Gonçalves Dias, Raul Pompéia, Castro Alves, Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, Manuel Bandeira etc.
Por que ser contra o casamento homessexual? Não biblicamente falando, estou falando de direito perante a lei secular.
ResponderExcluirAqui tem algumas razões:
Excluirhttp://conhecereis-a-verdade.blogspot.com.br/2014/07/sobre-homossexualidade.html
Lucas estou em oração por ti.
ResponderExcluirLucas, você gostava (ou gosta) de matemática?
ResponderExcluirNunca gostei.
ExcluirEu gosto. É uma disciplina fascinante. Difícil, mas fascinante. O que mais me impressiona é que ela está por toda parte: nas formas de objetos e plantas, no movimento das ondas e dos planetas, etc. Também contribui para o avanço da tecnologia. Ela está por toda parte. Até na Bíblia, sabia? Você conhece o número pi, que vale aproximadamente 3,14? O pi é o resultado da divisão entre o comprimento da circunferência e seu diâmetro. Em 1 Reis 7.23 está escrito:
Excluir"Fez mais o mar de fundição, de dez côvados de uma borda até à outra borda, perfeitamente redondo, e de cinco côvados de alto; e um cordão de trinta côvados o cingia em redor." (1 Reis 7:23)
"De uma borda até à outra" é o diâmetro, que nessa passagem é 10. "E um cordão de trinta côvados o cingia em redor" esse é a medida da circunferência, 30. Dividindo 30 por 10, temos 3, que é uma aproximação do número pi. Eles já conheciam essa medida, mas não pelo nome. Muito tempo depois foi que esse valor foi chamado de pi. Eu creio que as formas e medidas matemáticas que existem é uma evidência de um criador. Tudo sintonizado. Tudo minimamente calculado. Se a gravidade fosse um pouco mais forte ou mais fraca não existia vida na Terra. Da mesma forma, se o sol estivesse mais distante ou mais perto da Terra. E muitos outros casos. Galileu Galilei dizia:
"A matemática é o alfabeto no qual Deus escreveu o universo"
Dê uma olhada nesse vídeo. É bem interessante:
https://www.youtube.com/watch?v=Vqev5Bwv73A
Eu não neguei a importância da matemática, minha resposta foi no sentido de que não é a minha área, eu não me dou bem com a matemática, sou de humanas!
Excluir"Eu não neguei a importância da matemática"
ExcluirSei que você não negou. Apenas mostrei alguns dos motivos pelos quais eu gosto da matemática e a considero uma área fascinante.
Grande abraço!
Camarada, o que é a verdade?
ResponderExcluirNão respondo a quem me chama de "camarada".
ExcluirLucas Banzoli 18 de outubro de 2017 13:12
ResponderExcluirNão respondo a quem me chama de "camarada".
Por que?
Pesquise a origem do nome.
ExcluirLucas porque , na sua opinião, esse país nunca experimentou um avivamento evagelico que transformasse a nação inteira como : o neocalvinismo holandes , pietismo Luterano , o avivamento Wesleyano Inglês e o Puritanismo Americano ?
ResponderExcluirMuito simples, porque nesses países os protestantes sempre foram a maioria desde a Reforma, enquanto aqui sempre fomos uma minoria, agora que estamos crescendo, mas historicamente falando o número de protestantes aqui até meados do século passado foi insignificante, e uma quantidade tão pequena de pessoas não é capaz de envolver a sociedade como um todo, é preciso ganhar corpo para isso.
ExcluirEsta citação é verdadeira?:
ExcluirSANTO IRINEU DE LIÃO (+202)
“Quando são [os gnósticos] vencidos pelos argumentos tirados das Escrituras retorcem a acusação contra as próprias Escrituras, (…) E quando, por nossa vez, os levamos à Tradição que vem dos apóstolos e que é conservada nas várias igrejas, pela sucessão dos presbíteros, então se opõem à tradição.” (Contra as Heresias 2,1-2 Livro III).
Lucas, se não estou enganado, você é da opinião que o atraso (espiritual/econômico/tecnológico/cultural) existente em nosso Brasil deve-se ao catolicismo. É isso mesmo?
Excluir"Esta citação é verdadeira?"
ExcluirSim, mas você leu em Irineu quais são essas "tradições" que ele diz? Se não, aqui vai uma dica:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/07/irineu-de-lyon-e-tradicao-apostolica.html
"Lucas, se não estou enganado, você é da opinião que o atraso (espiritual/econômico/tecnológico/cultural) existente em nosso Brasil deve-se ao catolicismo. É isso mesmo?"
Não, só isso, mas isso também. Eu diria até principalmente.
Lucas estou pela primeira vez no seu blog e estou gostando e ao mesmo tempo estou em conflito doutrinário por ser católico não sei se por muito tempo.Estou estudando a bíblia e fazendo comparação com o catecismo católico e percebi distorções doutrinárias graves, isso tem me deixado triste, por que sinceramente eu estava achando que estava no caminho certo...não consigo mais fazer mais minhas preces a Maria,tirei todas as imagens de esculturas da minha casa e a minha esposa está profundamente chateada por ser católica roxa, não sei se fiz a coisa certa, por que não poderia ser contra a minha consciência,joguei no lixo terço, rosário, medalhas de santos, crucifixo do qual eu tinha coleção e algumas relíquias.O que me faz ainda ser católico é um fato que estou intrigado com o texto de Paulo(2TS2.15)Por que o Própio Paulo faz distinção entre escritura e tradição...a tradição escrita foi preservada como registro de determinados pontos essenciais que foram guardados pela tradição oral anterior, ou seja , os evangelhos não invalida a tradição oral mesmo sendo fora das escrituras por que existem verdades fora das escrituras...por que existem ensinamentos que acompanham os evangelhos fora da bíblia que tá guardada na igreja, por ter sido dado a igreja(instituição)por inspiração do Espírito Santo, porque a igreja é comunhão espiritual também, logo os evangelhos e as epístolas dos apóstolos são válidas justamente, por que estão na igreja...não devemos dissociar da instituição igreja e a bíblia, porque é o mesmo que tirar a bíblia da história que nasceu dentro da igreja da realidade que ela foi escrita, inserida, compilada e afirmada como canônica...que isso só poderia ser confirmada o cânon só dentro da igreja, ou seja, da vida cristã que não seria nem judaica por terem rejeitado o NT e os 7 livros do AT.o que me diz sobre estes pontos que abordei?ficarei grato pela sua resposta.Abraço e que Deus te abençoe!
ResponderExcluirVeja este artigo do Alon que explica isso:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/09/paulo-e-as-tradicoes-do-catolicismo.html
Caro José Heleno, você fez o certo buscando entender a Bíblia e seu conflito ocorreria naturalmente, porque diversas igrejas usam a Bíblia mas a seu bel querer, sem se preocupar em entender o que Deus quer. Eu vejo que o grande problema da tradição católica está nos pontos conflitantes com a Bíblia, sendo que o catolicismo, em geral, coloca a Bíblia em segundo lugar, e a Bíblia deveria ser a base e o documento primordial para entendermos o que Deus quer de nós. Outra coisa, eu não entendo a Igreja, citada na Bíblia, como a instituição, qualquer que ela seja, e sim como o grupamento de todos os fiéis a Deus de todos os tempos. Essa sim é a Igreja, a noiva, e não uma instituição específica, que é mundana e influenciada pelos defeitos que toda instituição tem, como poder, dinheiro, etc. Sobre o último ponto, como Deus falaria com o seu povo (na época do antigo testamento), se Ele deveria esperar vir um outro povo futuro para confirmar o que Ele queria dizer? Para mim é claro que quem deveria definir o cânon do antigo testamento é o povo judeu, sem dúvida nenhuma, pois estes que tinham relacionamento com o próprio Deus.
ExcluirOs tridentinos devem estar amando:
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/PlayGroundBR/videos/459503321111318/
Tridentinos também estão amando:
Excluirhttps://www.dsj.org/cultural-ministries/catholic-lgbt-ministry-council/
https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/no-rn-bispo-diz-que-homossexualidade-e-dom-de-deus-e-gera-polemica-entre-fieis.ghtml
Não são freiras de verdade pertencentes a alguma ordem, mas só a alegria do Bergoglio já vale rs
ExcluirObrigado Lucas pela referência que você deu sobre o artigo do Alon muito enriquecedor, me ajudou bastante. é realmente isto que nós romanos pensamos erroneamente quando se refere a tradição que o magistério entende que as tradições são as doutrinas do purgatório, intercessão aos mortos,reza de Maria, indulgências, crisma,salvação pelas obras como se nesse caso específico de tessalonicenses como se Paulo ao escrever estivessem pensando nessas doutrinas que mencionei, mas na verdade o contexto do qual Paulo se referiu é simplesmente sobre a segunda vinda de Cristo e nada mais ...vou tentar abrir os olhos dos meus amigos católicos aqui na igreja católica que frequento aqui em Maringá.Deus te abençoe!
ResponderExcluirDeus lhe abençoe igualmente!
ExcluirLucas, ouvi dizer que tu frequenta a igreja pastorada pelo Luciano Subirá, tens visão doutrinaria semelhante a dele? Vejo muitas pregação dele no youtube e noto que ele tem muito conhecimento da palavra. No inicio do ano fui no Oficina da Alma do Jocum e me encontrei com o pregador Jonas, um moreno baixo e gordinho ja de uma certa idade e que da aula no jocum, conhece ele? Ele esteve aqui em minha igreja no ano passado.
ResponderExcluirEu frequentava até o ano passado, mas deixamos de ir por causa da distância (era outra cidade) e agora estamos frequentando uma que é bem mais perto de casa, mas minha admiração pelo pr. Subirá é a mesma. Eu não tenho a mesma visão doutrinária em todos os pontos, discordo do pré-tribulacionismo e da imortalidade da alma, mas concordo com a visão de Reino que ele tem, e com as demais doutrinas. Quanto a esse pastor Jonas não conheço. Abs!
ExcluirE o Jocum, conheces ou ja ouviu falar? E o pr Coty?
ExcluirJocum conheço sim, é bem famosa. Esse pastor não :(
ExcluirOlá Lucas, um católico disse que Deus divide a sua Glória com os santos. Citou vários textos romanos 8.30 Coríntios 2,7,Ap 18. 1,romanos 2.10.
ResponderExcluirA bíblia protestante contém adulterações de ídolos por imagens e que os querubins não eram só para ornamentação citou jz17.4,5 e jz 18.31
Nenhum desses textos aí falam de dar glória aos homens nesta vida presente. Todos eles falam do estágio da glorificação após a ressurreição na vida eterna, quando receberemos um corpo glorificado. Vamos um por um:
Excluir"E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou" (Romanos 8:30)
Aqui a glorificação é apresentada como o ÚLTIMO estágio, depois da predestinação, do chamado e da justificação. O chamado ocorre desde os tempos eternos, a santificação é um processo presente e a glorificação é o estágio final na ressurreição.
Vamos ao outro:
"Pelo contrário, falamos da sabedoria de Deus, do mistério que estava oculto, o qual Deus preordenou, antes do princípio das eras, para a nossa glória" (1 Coríntios 2:7)
Mais um texto falando da glorificação porvir, como fica claro na continuação da leitura:
"Todavia, como está escrito: 'Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam'" (1 Coríntios 2:9)
Vamos ao outro:
"Haverá tribulação e angústia para todo ser humano que pratica o mal: primeiro para o judeu, depois para o grego; mas glória, honra e paz para todo o que pratica o bem: primeiro para o judeu, depois para o grego" (Romanos 2:9-10)
O próprio texto já mata a charada - "HAVERÁ" -, no futuro.
Vamos ao outro:
"Depois disso vi outro anjo que descia do céu. Tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada por seu esplendor" (Apocalipse 18:1)
???
Entendi nada o que esse texto faz aí. Nem sequer fala de glorificação...
Isaías 42:8 é perfeitamente claro:
"Eu sou o Senhor; esse é o meu nome! Não darei a outro a minha glória nem a imagens o meu louvor" (Isaías 42:8)
Com um texto tão claro como esse nem se deveria debater mais a respeito, só de haver gente discutindo isso já chega a ser ridículo.
Sobre os querubins do templo, essas referências de Juízes são de matar. Os textos falam de um ÍDOLO pagão e não dos querubins do templo de Jerusalém (hahahaha):
"Mas ele devolveu a prata à sua mãe, e ela separou dois quilos e quatrocentos gramas, e os deu a um ourives, que deles fez a imagem e o ídolo. E estes foram postos na casa de Mica. Ora, esse homem, Mica, possuía um santuário, e fez um manto sacerdotal e alguns ídolos da família e pôs um dos seus filhos como seu sacerdote" (Juízes 17:4-5)
"Ficaram com o ídolo feito por Mica durante todo o tempo em que o santuário de Deus esteve em Siló" (Juízes 18:31)
Está vendo como esses picaretas sem vergonha citam trechos assim só porque acham que o protestante não vai lá conferir as citações? Aliás, só de você me mandar esses textos já significa que também não foi lá conferir um a um, porque se fosse, nem sequer precisaria da minha ajuda. Recomendo da próxima vez que confira as referências que eles passam, pois quase sempre diz respeito a algo nada a ver, ou uma coisa que prova o contrário do que eles dizem (como neste caso aí do ídolo de Mica, que o retardado destaca como se fossem os querubins do templo...).
Aproveitando, novamente, a pergunta do amigo gostaria de fazer uma outra: Os apologistas católicos afirmam que a Bíblia protestante é (ou foi) adulterada. Nos protestantes afirmamos que a Bíblia católica foi adulterada. Os arianos afirmam que ambas (católicas e protestantes) contêm "interpolações' (eufemismo de adulterações) e foi traduzida tendenciosamente. Assim posto, eu te pergunto: Quem possui a versão (se é que existe) mais "pura"?
ExcluirNão existe versão mais pura, existe só uma versão. A original ou a mais próxima desta possível para os livros da Bíblia. A questão é que os católicos usurparam a prerrogativa do povo judeu de definir o cânon do antigo testamento e montaram um para eles, adicionando alguns livros à Bíblia. O que os protestantes fizeram foi manter o cânon judeu e adicionar o cânon do novo testamento, que é igual ao da Bíblia católica. Portanto, considerando isso, a Bíblia mais próxima da original, sem adulterações ou adições é, sem dúvida nenhuma, a utilizada pelos protestantes.
ExcluirOk Gustavo. Obrigado. Deus lhe abençoe.
ExcluirSegundo o dr Rodrigo Silva a ICAR não adulterou a Bíblia com intuito de lhe favorecer simplesmente porque a valorização das Escrituras existente na igreja primitiva foi substituída pela tradição e ela (a Bíblia) era algo secundário.
ExcluirÉ preciso distinguir duas coisas aqui. Primeiro, o original da Bíblia (ou "os originais", já que só sobreviveram cópias). Esses manuscritos não foram adulterados propositalmente por alguma instituição, nem a Igreja Romana botou as mãos neles. Graças a isso podemos hoje refutar as próprias doutrinas da Igreja Romana até em textos bem explícitos contra os seus vários enganos. A segunda coisa, bem diferente disso, são as TRADUÇÕES do original, essas sim são bastante questionáveis, e algumas adulteram descaradamente mesmo, não tem como negar. A Ave Maria chega a ponto de tirar o "até que" no texto que extermina o dogma da virgindade perpétua (Mt 1:25).
ExcluirMas é preciso esclarecer também que as versões protestantes não são totalmente honestas, embora sejam melhores que as católicas. Por exemplo, nas mais de sessenta vezes que a alma morre na Bíblia, a maioria tira a palavra "alma" do texto ou troca por outra coisa, por não admitir isso. É um pré-conceito dos tradutores, que muitas vezes traduzem os textos de acordo com a sua teologia, e não de forma puramente científica. Já vem com um conceito prévio sobre os textos e então os traduzem, por isso erram. Mas de uma forma geral, é claro que as versões protestantes são muito superiores às versões católicas, por uma razão bastante simples: elas são traduções direto do original grego, enquanto as católicas são traduções da Vulgata latina, a versão oficial da ICAR (ou seja, tradução de tradução).
Por isso elas insistem em erros toscos da Vulgata como o "cheio de graça", que no grego é "agraciada". Algumas versões católicas mais modernas que decidiram seguir o grego e não a Vulgata já traduzem do modo protestante, mas a imensa maioria segue a Vulgata e insiste no erro. Outro exemplo é o "fazei penitência" em vez do "arrependam-se", que desde Erasmo de Roterdã tem sido provado por a mais b que se trata de algo interior e não exterior tal como no modelo católico, e isso porque o latim da época de Jerônimo tinha uma concepção diferente do termo em relação ao latim da Baixa Idade Média, que era um latim tosco, distorcido e deturpado, que gerava problemas como esse, que persistem até os dias atuais.
Obrigado pelos esclarecimentos Lucas. Deus continue te abençoando.
ExcluirVc tem algum artigo,Sobre coisas como castigos como morte ,Para pecados como n guatdar o Sábado,No povo hebreu antigo ?
ResponderExcluirSim, veja aqui:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com.br/2015/04/a-pena-de-morte-na-lei-do-antigo.html
Lucas, você já escreveu algo sobre briga entre católicos e protestantes na Irlanda? Vejo muitos católicos afirmando que os católicos são vítimas de uma violência sistemática naquele país.
ResponderExcluirUma tática já manjadas dos apologistas católicos e que nem cola mais é essa de se fazer de vitimas indefesas sendo perseguidas por protestantes.
ExcluirVou escrever no meu livro.
Excluiro lucas os apóstolos existiram de verdade? é que eu queria muito que você me desse fontes que mostram que eles existiram e que foram martirizados. por favor eu preciso muito saber disso.
ResponderExcluirLucas, gostaria de aproveitar a pergunta do amigo e te fazer outra: que você acha da teologia liberal que não crer na historicidade de eventos bíblicos, na sua dogmática e muitas vezes reduzinão o cristianismo a mais religião igual as demais?
ExcluirSobre os apóstolos terem existido, a própria Bíblia é testemunha disso e isso basta. São relatos por testemunhas oculares, em um livro altamente confiável por uma crítica sincera e honesta, como pode se ver aqui:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/dez-evidencias-da-confiabilidade-do.html
http://apologiacrista.com/veracidade-biblica-p4
Além disso há os escritos dos Pais da Igreja, que Eusébio no século IV faz um compilado dos escritos do século I até a sua época, e reúne em sua "História Eclesiástica". Também há autores não-cristãos do primeiro século que falam de Jesus e dizem que ele tinha seguidores, embora não os mencionem por nome porque não tinham interesse nisso já que nem cristãos eram:
http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/as-provas-historicas-da-existencia-de.html
Sobre a outra questão, infelizmente a teologia liberal não é honesta. Esse é o problema. Eles já partem da premissa que a Bíblia é uma fraude e os apóstolos são mentirosos, e assim fica fácil achar até chifre em cabeça de vaca.
Lucas você acha que o fato de os pais da igreja do século 2 , 3 e 4 acreditarem na intersecção dos santos se da pelo fato de serem gentios ora, sabemos que os apóstolos eram judeus e judeus oravam Somente a Deus e não acreditavam na imortalidade de alma ante do exílio, já os pais da igreja do século 2 , 3 e 4 eram de regiões do império onde a prática de intersecão dos mortos era comum e a crença da imortalidade da alma era comum ?
ResponderExcluirSim, faz sentido, no meu livro eu expus que os Pais da Igreja que começaram com a infiltração dessa doutrina eram extremamente apegados ao platonismo, no qual sabemos que a imortalidade da alma possui um papel predominante e essencial, e da mesma forma que os judeus da diáspora, buscaram conciliar Cristianismo e platonismo o quanto possível. Seguindo essa linha, a crença na "intercessão dos santos" era apenas o próximo passo.
ExcluirO que vc achar desse vídeo onde o Olavo de Carvalho fala sobre a moral protestante e católica.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=FxwdhXr0Dw4&feature=youtu.be
Vídeo do Astrolavo sobre moral cristã é como vídeo do PT sobre honestidade. Um prato cheio pra masoquistas.
ExcluirO cara dizer que no início do cristianismo não tinha ênfase na moralidade é um absurdo. No próprio novo testamento, a maioria das discussões de Jesus com os fariseus era de ordem moral.
ExcluirO sermão da montanha, o mais importante ensinamento de Jesus era de ordem moral.
A missão de João Batista tb tinha relação com a moralidade. Se arrepender por causa da chegada do reino. Etc
Isso que ele ta falando pode ser fruto da escolástica católica, de que a ênfase do cristianismo é ficar discutindo filosofias metafísicas o dia inteiro. Só que isso vem da época da idade Média, não vem nem da época patrística. Os apóstolos não ensinaram nada dessas babobeiras, que em nada agrega a espiritualidade.
Ou pode estar relacionado com a época de que ele estava inserido em crenças gnósticas, se bem que essa escolástica pode estar relacionado ao gnosticismo.
Alguém que diz que "a ênfase moral é uma coisa extremamente recente" precisa urgentemente pegar uma Bíblia, abrir e ler.
ExcluirMas é aí que reside o problema: a falta de leitura da bíblia.
ExcluirLucas como Arminiano você não acha o Roger Oslon um pouco radical . Ele recentemente vi afirmações dele como " Se Deus fosse Calvinistá eu não o adoraria " ou " Zwilling está no inferno " . O que achas ?
ResponderExcluirNão me lembro de ter lido essas afirmações nos livros dele, onde ele me parece mais moderado do que os calvinistas que atacam o arminianismo, e também não sei em que contexto que supostamente disse, mas é claro que soam como declarações radicais, que eu discordo.
ExcluirLucas,o católico citou João 17.10
ResponderExcluirPara justificar que Deus divide a sua Glória.
Vc poderia explicar este texto?
Obrigado.
Será que vc poderia fazer um artigo sobre acusações dos católicos sobre as adulterações nas bíblias protestantes
Esse texto não diz que Deus divide sua glória com os apóstolos em vida, mas apenas que JESUS é glorificado por meio deles, no sentido de que quando vivemos de maneira exemplar estamos testemunhando Cristo através de nossas vidas, para a honra e a glória dEle, apenas isso. Sobre a recomendação de artigo eu agradeço, vou incluir na lista para escrever.
ExcluirLucas os anjos das cartas do Apocalipse são os pastores mesmo ou são anjos angelicais? cada um diz uma coisa? já vi gente dizendo que o anjo é o espirito santo.
ResponderExcluirOs "anjos" em questão são os bispos ou dirigentes de cada igreja local ali mencionada, mas isso não é no Apocalipse mais que uma figura de linguagem, não significa que os pastores sejam anjos ou estejam no patamar de um anjo.
ExcluirLucas, uma curiosidade: A foto no começo deste artigo é sobre o suposto massacre? Dinheiro público em favor duma lenda?
ResponderExcluirSim, exatamente...
ExcluirOla Lucas. Os holandeses invadiram várias cidades do nordeste. Já que eram "protestantes sanguinários' por que eles não massacraram católicos por onde passaram?
ResponderExcluirIsso tem que perguntar aos apologistas católicos :)
ExcluirLucas, eu estou pesquisando sobre crítica textual e descobri que, das 138 000 palavras do novo testamento grego, existem 400 000 variantes. Cara, isso é espantoso! É uma quantidade enorme! Será que se fosse erros acidentais de copistas teria um número tão alto de variantes?
ResponderExcluirNa verdade não é espantoso. Levando a consideração a existência de manuscritos, esse número de variantes é até pouco. Nesse artigo eu explico melhor:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/a-autenticidade-do-novo-testamento.html
Mesmo com os 24 633 manuscritos, ainda acho muito a existência de 400 000 variantes. Não estou desacreditando a Bíblia. É apenas uma opinião minha. Estou começando agora a pesquisar sobre isso, então fiquei admirado.
ExcluirIsso já foi explicado no artigo.
ExcluirDaniel Wallace pegou uma frase simples no grego: “Jesus ama Paulo”. Depois, mostrou 16 variantes diferentes que esse único verso simples poderia ser transcrito no grego, sem alterar nada do significado textual:
1. ᾿Ιησοῦς ἀγαπᾷ Παῦλον
2. ᾿Ιησοῦς ἀγαπᾷ τὸν Παῦλον
3. ὁ ᾿Ιησοῦς ἀγαπᾷ Παῦλον
4. ὁ ᾿Ιησοῦς ἀγαπᾷ τὸν Παῦλον
5. Παῦλον ᾿Ιησοῦς ἀγαπᾷ
6. τὸν Παῦλον ᾿Ιησοῦς ἀγαπᾷ
7. Παῦλον ὁ ᾿Ιησοῦς ἀγαπᾷ
8. τὸν Παῦλον ὁ ᾿Ιησοῦς ἀγαπᾷ
9. ἀγαπᾷ ᾿Ιησοῦς Παῦλον
10. ἀγαπᾷ ᾿Ιησοῦς τὸν Παῦλον
11. ἀγαπᾷ ὁ ᾿Ιησοῦς Παῦλον
12. ἀγαπᾷ ὁ ᾿Ιησοῦς τὸν Παῦλον
13. ἀγαπᾷ Παῦλον ᾿Ιησοῦς
14. ἀγαπᾷ τὸν Παῦλον ᾿Ιησοῦς
15. ἀγαπᾷ Παῦλον ὁ ᾿Ιησοῦς
16. ἀγαπᾷ τὸν Παῦλον ὁ ᾿Ιησοῦς
E ele adiciona:
“Estas variações representam apenas uma pequena fração das possibilidades. Se a sentença usar φιλεῖ ao invés de ἀγαπᾷ, por exemplo, ou se ela começar com uma conjunção tal qual δεv, καιv, ou μέν, as potenciais variações crescerão exponencialmente. Fatore em sinônimos (tais quais κύριος por ᾿Ιησοῦς), diferenças de escrita, e palavras adicionais (tais quais Χριστός, ou ἅγιος com Παῦλος) e a lista de potenciais variantes que não afetam a essência da declaração cresce às centenas. Se uma simples sentença como ‘Jesus ama Paulo’ pode ter tantas variações insignificantes, meros 400.000 variantes entre os manuscritos do Novo Testamento parece quase uma quantidade insignificante” (WALLACE, Daniel Baird. The Gospel according to Bart. Disponível em: . Acesso em: 04/11/2013)
Então isso significa que nem toda "variante textual" é um "erro". Isso mesmo?
ExcluirExatamente.
ExcluirValeu!!!
ExcluirOlha isso Lucas. No livro de Enoque fala algo parecido:
ResponderExcluirhttps://www.ancient-code.com/powered-vimana-6000-year-old-flying-machines-ancient-india/?utm_content=social-07sbv&utm_medium=social&utm_source=SocialMedia&utm_campaign=SocialPilot
Interessante!
ExcluirSerá que isso é verdade? Será que existiu mesmo civilizações antigas com tecnologia parecida com a nossa? O mais interessante é que existe relatos em várias culturas, assim como várias culturas faz registro de gigantes.
ExcluirPode ser que várias civilizações antigas tivessem registros de aparições de "naves espaciais" como uma forma de ilusionismo demoníaco, por isso elas adoravam os "deuses" que na verdade eram demônios. Veja este vídeo aqui:
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=0FikMclamb0
É possível. Faz sentido.
ExcluirLucas me tire uma dúvida o fragmento muratoriano eram rejeitados pelos pais da igreja ou alguns escritos do cânone?poderia me explicar quais os escritos eram ortodoxos e quais eram falsos?é verdade que os cristãos ficavam confusos com a mistura de vários escritos canônicos e os espúrios, ou seja, tinham dificuldades de entender quais eram os verdadeiros e falsos??Abs!
ResponderExcluirO cânon de Muratori era apenas o reflexo do que os autores da época identificavam como autêntico e falso; embora houvessem dúvidas quanto à autenticidade de um ou outro escrito, era basicamente o mesmo cânon que temos hoje. O que os outros Pais fizeram foi elucidar a questão a respeito desses outros escritos tidos na época como duvidosos, verificando a autenticidade ou não destes escritos, porque haviam muitas obras gnósticas que eram falsificações do segundo século, falsamente atribuídas aos apóstolos para tentar provar o ponto de vista deles em detrimento do ponto de vista cristão.
ExcluirLucas os católicos afirmam que a passagem que fala de Felipe interpretando as escrituras para Eunuco era uma evidência do magistério da igreja romana, poderia me explicar melhor sobre está passagem?
ResponderExcluirNada a ver, o eunuco era um descrente etíope, ele provavelmente nunca havia tido contato com a Escritura antes, era alguém de conhecimento zero, e Filipe ao contrário era um evangelista e poderia lhe ajudar a compreender melhor aquele texto, qual é o problema? Eu também tiro um monte de dúvida de gente aqui no blog, e nem por isso significa que sou contra o livre exame; livre exame não significa que todo indivíduo vá saber tudo, ou que seja obrigado a saber tudo e não possa pedir ajuda a ninguém nunca. Paulo disse que "aquele que está sendo instruído na palavra partilhe todas as coisas boas com quem o instrui" (Gl 6:6), isso não tem nada a ver com um magistério infalível como o único intérprete legítimo e forçando todo mundo a aceitar essa ou aquela interpretação sendo plausível ou não, apenas significa um crente mais experiente na fé instruindo um crente menos experiente, como ocorre em qualquer área na vida.
ExcluirSobre os textos que provam o livre exame na Bíblia, confira este artigo:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/08/o-livre-exame-apoiado-pela-biblia.html
Isso entra em contraste com outro texto de Atos: 17-11
ExcluirOs Bereanos foram elogiados por chegarem às conclusões por conta própria, sem aceitar, a priori, a exegese de Paulo.
Lucas poderia provar que as doutrinas protestantes que se achega mais as doutrinas apostólica do que a católica poderia citar exemplos? te faço essa pergunta pô ser novo na fé, não ridicularize minha pergunta.
ResponderExcluirEste blog inteiro existe com essa finalidade. Ou pode procurar mais especificamente nesta lista o que desejar:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2015/07/artigos-sobre-catolicismo.html
Lucas,o católico está dizendo que na Bíblia explica a veneração de imagens. Ele citou jz 17. 4,5
ResponderExcluirEle disse que esses terafins não eram ídolos pois micas havia feito antes para si os ídolos e depois os terafins .ele disse que tal passagem demonstra a diferença entre imagem e idolo.
Pois os ídolos sendo usado posteriormente no templo de Deus.jz 18. 31.
É lógico que os terafins eram ídolos, da onde ele tirou que não é? O texto fala de "éfode" e "terafins". "Éfode" significa (de acordo com a Concordância de Strong):
Excluir0646 ’ephowd raramente אפד ’ephod
provavelmente de derivação estrangeira; DITAT - 142.1a; n m
1) estola sacerdotal
1a) veste sacerdotal, manto ou capa sobre os ombros, veste externa
1a1) usada pelo sacerdote e confeccionada de material branco
1a2) usada pelo sumo sacerdote - mais cara, tecida de ouro, azul, púrpura, escarlate, e fios de linho acompanhados de umbrais e um peitoral feito com o mesmo material, ornamentado com pedras preciosas e ouro.
E "Terafins" significa:
08655 t êraphiym
pl. procedente de 7495; DITAT - 2545; n. m.
1) idolatria, ídolos, imagem(ns), terafim, ídolo familiar
1a) um tipo de ídolo usado em santuário ou culto doméstico
Portanto, os dois estão relacionados a ídolos. A diferença é que um (éfode) se referia às vestes sacerdotais do ídolo, e o outro (terafins) se referia à imagem do ídolo em si. Nenhum deles foi incluído no templo; em Juízes 18:31 ainda nem existia templo ainda, Salomão nem existia! O texto está apenas situando o período de tempo em que o ídolo esteve com aqueles homens, que é correspondente ao tempo em que o santuário de Deus esteve em Siló.
A grande questão é: ONDE ESSE TEXTO ESTÁ FALANDO DE VENERAÇÃO DE IMAGENS??????????????????
Todos os textos e o contexto falam de um ÍDOLO, apenas. Estão descrevendo como Israel já estava se tornando idólatra naquele tempo.
Lucas, obrigado!
ExcluirQue Deus continue te abençoando!
Lucas estou pela primeira vez no seu blog e estou gostando muito!Queria que você me explicasse por que os católicos nos acusam em dizer que o velho testamento na época de Jesus não era chamada de bíblia por que não havia essa nomenclatura na visão dos judeus, ou seja, na visão romana era simplesmente livros soltos, cópias, um compêndio,o que tem de verdade nisso?Abs!
ResponderExcluirNão chamavam de "Bíblia" mesmo, mas chamavam de "Escrituras", que é a mesma coisa, os protestantes até hoje chamam a Bíblia de "Escrituras", é somente uma outra nomenclatura para a mesma coisa.
ExcluirLucas o que achou do vídeo do Yago Martins com o tema FALÁCIA DO ROMANISMO RETROATIVO?O que você poderia acrescentar mais sobre o tema?Abs!
ResponderExcluirÉ um vídeo muito bom.
ExcluirLucas, se tudo o que aconteceu com José do Egito foi um plano de Deus, como é que os irmãos dele podem ser responsáveis por seus atos? Nesse caso, os irmãos dele seriam instrumentos da providência divina. Ou seja, estariam fazendo algo moralmente bom. O mais incrível é que no final José atribui tudo a Deus por várias vezes.
ResponderExcluir"Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês." (Gênesis 45:5)
"Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes as vidas com grande livramento." (Gênesis 45:7)
A passagem mais incrível é essa:
"Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus. Ele me tornou ministro do faraó, e me fez administrador de todo o palácio e governador de todo o Egito." (Gênesis 45:8)
Diante de textos como esse, me dá a impressão de que o livre-arbítrio não é tão livre assim. É um "arbítrio controlado". E também que AS VEZES Deus está por trás das ações más do ser humano, sem o caráter dEle ser manchado. O que mais confunde é ver também passagens onde Deus joga toda a culpa pra cima do ser humano. Por exemplo:
"Não enviei esses profetas, mas eles foram correndo levar sua mensagem; não falei com eles, mas eles profetizaram." (Jeremias 23:21)
"Construíram nos montes os altares dedicados a Baal, para queimarem os seus filhos como holocaustos oferecidos a Baal, coisa que não ordenei, da qual nunca falei nem jamais me veio à mente." (Jeremias 19:5)
Como conciliar passagens como essas? Alguns parecem ser "versículos calvinistas". Outros parecem ser "versículos arminianos". Não sei mais o que pensar.
Vou dizer como eu entendo o primeiro grupo de passagens. Não é que Deus tenha ordenado ou decretado as maldades que fizeram com José, mas sim que, a partir do momento em que elas aconteceram, Deus criou um plano e extraiu um propósito proveitoso para isso, ou seja, não deixou que tudo fosse deixado meramente ao acaso e que José e seus irmãos se lascassem, por misericórdia mesmo. Muitas vezes Deus tira coisas boas de erros nossos; isso não significa que ele queira ou tenha determinado esses erros, mas significa que ele tem um plano para nos tratar a partir desses erros.
ExcluirEntendo
ExcluirLucas o Yago publicou o trecho do seu livro em um artigo defendendo a Sola Scriputura . Parabéns Lucas sua voz e principalmente o Evagelho de Deus tem se propagada ainda mais . De fato Deus sempre tem levantado homens para Defender sua igreja . Parabéns e que o Deus esteja com você até o maravilhoso dia da Ressurreição !
ResponderExcluirLegal! :)
ExcluirSoli Deo Glória !
ResponderExcluirLucas, quais são as evidências de que o Milênio é literal e qual é a "razão" de ele acontecer? E quem seria em teoria "melhor", o Milênio ou a Eternidade?
ResponderExcluirA questão do milênio tb existe na escatologia judaica.
ExcluirEstá relacionado com o sábado, o calendário judaico e uma tradição judaica sobre 7 mil anos.
No calendário judaico, está no ano 5778. Os judeus esperam a vinda do Messias (volta de Jesus) perto do ano 6 mil da criação pq existe essa escatologia judaica que diz que o mundo seria dividido em partes ou 7 mil anos. O último ciclo ou 1000 anos seria um sábado profético, era messiânica e estaria relacionado com o propósito da criação dos ceus e da terra em 6 dias. Depois de alcançado esse propósito, teria um novo ceu e uma nova terra.
Nessa escatologia judaica, o messias que esperam deveria ter vindo na época do nascimento de Jesus e esses 2 mil anos seriam entendidos como "dias do Messias", ou dias que se instruiriam pelas leis do messias, mas ignoram essa própria tradição.
Por essa tradição, a Era messiânica não estaria atrelada a vinda do Messias, mas uma era que se estabeleceria posteriormente a sua vinda. Parece com a escatologia cristã do apocalipse sobre a segunda vinda e 1000 anos.
Ai fizeram um estudo sobre essa tradição aplicado a Jesus. Está em ingles.
http://www.dabrittain.com/wp/wp-content/uploads/2016/10/Ages%20of%20the%207000%20Year%20Plan.pdf
Eu ia responder isso também sobre os 6 dias / 6 mil anos, com o sétimo dia/milênio sendo uma referência ao "descanso" da terra, em que nenhum ímpio aqui viverá. Mas embora no calendário judaico estejamos no ano 5777, estudiosos bíblicos que calculam a idade do mundo de acordo com as genealogias e cronologias bíblicas chegam à conclusão de que na verdade já passou um pouco de 6 mil, tendo em torno de 6070 anos.
ExcluirSobre "qual é melhor", eu responderia a eternidade, porque será na nova terra e não na terra atual, ou seja, estaremos no "projeto original" de Deus, no Jardim do Éden, na "restauração de todas as coisas", e não na terra atual já bastante destruída e danificada pelo homem (e será ainda mais durante a grande tribulação). Embora os dois períodos tenham muitas semelhanças, como a ausência de ímpios, um tempo de paz, sem pecado, etc.
Então o milênio vai ser na Terra ainda em sua forma atual? E ainda gostaria de saber a evidência bíblica para a literalidade do Milênio (aliás, eu também já vou perguntar se é mais plausível para você entender a Nova Jerusalém como literal ou simbólica).
ExcluirEu entendo o milênio como um período na terra (a atual terra) antes do estado eterno. A base bíblica para isso é Apocalipse 20:4-5. A base histórica para isso são todos os primeiros Pais da Igreja:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/11/o-milenarismo-dos-primeiros-pais-da.html
E também o fato do milênio ser uma crença judaica também, o que mostra que este conceito não foi uma invenção posterior de cristãos ou de "intérpretes protestantes". Há certos textos do AT que também são frequentemente apontados como uma referência ao milênio, mas quanto a estes em tenho as minhas dúvidas. Creio no milênio não apenas por uma razão histórica indiscutível, mas também pela fraqueza dos argumentos contrários, uma vez que as teses amilenista e pós-milenistas suscitam contradições gritantes com outros ensinos bíblicos, enquanto o milenarismo se encaixa melhor. Sobre a Nova Jerusalém, entendo literalmente também.
Apenas acrescentando aqui, que eu não dogmatizo em relação a isso, justamente pelo fato de a Bíblia ter poucos textos apontando em direção a uma doutrina ou outra no que diz respeito ao milênio. Em casos assim, a evidência histórica conta muito, e ela é decisivamente em favor do milenarismo. É por essa razão que creio que o milênio será na terra, como criam os primeiros Pais da Igreja, mas biblicamente a questão é deixada em aberto, de modo que há respaldo para se crer que será no céu, como creem os adventistas por exemplo. Este é um debate ao meu ver ainda não conclusivo.
ExcluirLucas os 27 livros do NT, já era consenso nas comunidades cristãs, mesmo antes do cânon ser compilado? poderia citar os Pais da Igreja?os cristãos não se confundiam com os 27 livros com os livros apócrifos já que todos eram soltos e fácil de ser enganados pelos falsos mestres, já que existia vários HEREGES circulando nas comunidades?Abs!
ResponderExcluirConsenso não, haviam dúvidas quanto a um ou outro livro, mas a base era a mesma, e já no século IV essas dúvidas foram dissolvidas.
ExcluirLucas é verdade que os 7 livros apócrifos católicos foram colocados no concílio de Trento, já que os protestante pensam assim, não seria um erro falar que foi assim mesmo,já que quando Lutero mandou que retirados os 7 livros ela já existia só bíblia católica que era a única que existia e portanto esses já tinham sidos aprovados por Roma e que os concílio de Trento só afirmou a autenticidade desses 7 livros que já tinha na bíblia católica?Ab!
ResponderExcluirLutero não retirou porcaria nenhuma, o seu cânon era o mesmo de grande parte dos próprios líderes católicos de seu tempo e de tempos anteriores. Foi Trento que, por uma margem apertada de votos, aprovou a inclusão dos sete livros apócrifos.
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/10/lutero-retirou-sete-livros-da-biblia.html
Lucas, a Reforma sem dúvida trouxe inúmeros avanços para a sociedade, tanto é que em apenas 500 anos, o mundo Ocidental que estava na idade média há 1.000 anos progrediu muito, fora as inúmeras contribuições dos protestantes para a humanidade, mas já pensou se a Reforma nunca tivesse ocorrido? Na sua opinião como seria o mundo sem a Reforma? Eu particularmente acredito que estaríamos pelo menos uns 300 anos atrasados.
ResponderExcluirEu acho que apenas 300 anos de atraso é uma previsão bastante otimista; pessoalmente penso que seria ainda pior. Cada canto de avanço intelectual, social e científico que se deu no mundo moderno veio proporcionalmente ao desmantelamento da Igreja Romana enquanto força política, e seria bem possível que sequer houvesse uma "Idade Moderna" sem a Reforma.
ExcluirLucas, o católico disse que adoração é reconhecer que Deus é o criador a quem devemos amar acima de tudo.
ResponderExcluirE que veneração é apenas honrar, pois eles sabem que o santo não é o criador, eles apenas honram.
E insiste em dizer que as bíblias protestantes têm adulterações.
Se adoração e veneração se limitasse apenas ao conceito intelectual que se tem acerca de algo (ou seja, de reconhecer ser o criador ou não), João não teria sido condenado como idólatra por ter se prostrado diante de um anjo, que ele como apóstolo esclarecido obviamente sabia que não era o criador e nem Deus. Isso já foi explicado no artigo abaixo, onde provo que embora haja diferença entre adoração e veneração, o que os católicos fazem com suas imagens é exatamente o mesmo que os pagãos faziam com as imagens deles, ou seja, ADORAÇÃO:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/05/nao-adoram-so-veneram.html
Lucas está frase prova a SUCESSÃO APOSTÓLICA?depois do martírio de Pedro e Paulo o primeiro a assumir o EPISCOPADO foi Lino em Roma,Paulo ao escrever de Roma a Timóteo cita-o na saudação final da carta(2Tm4.21).Abs!
ResponderExcluirA verdadeira sucessão apostólica é a preservação da doutrina apostólica. Os apóstolos ordenavam novos pastores, mas esses "sucessores" não estavam imunes ao erro, se fosse assim todas as igrejas que tem sucessão apostólica diriam as mesmas coisas sem divergência, o que sabemos que não é o caso. O próprio Paulo disse que logo depois dele morrer entrariam lobos ferozes no meio do rebanho, inclusive entre os próprios bispos (At 20:29-30).
ExcluirPortanto poderia me dizer quanto foi essa diferença e quantos bispos tinham nesse concílio de TRENTO?e também é verdade que no séculoXVII algumas bíblias protestantes tinham livros apócrifos?Abs!
ResponderExcluirDos bispos em Trento:
Excluir24 (43,6%) votaram a favor do cânon proposto
15 (27,2%) votaram contra
16 (29,1%) abstiveram-se de votar
Ou seja, menos da metade dos bispos católicos presentes em Trento eram favoráveis à inclusão dos apócrifos, e isso num ambiente de constante pressão para aprovar esse cânon ampliado em resposta à Reforma protestante. É por isso que antes de Trento, a esmagadora maioria das autoridades católicas romanas eram contra a canonicidade dos sete apócrifos:
http://www.e-cristianismo.com.br/teologia/bibliologia/canon-do-velho-testamento-de-jeronimo-a-reforma.html
Sobre as Bíblias protestantes mais antigas terem os apócrifos, isso não significa mais do que muitas dessas mesmas Bíblias, e algumas até os dias de hoje, terem hinários no final. Isso significa que eles entendiam os hinos como parte integrante do cânon? É óbvio que não. Estavam lá como forma de edificação aos fieis, uma leitura recomendável, e NÃO por serem inspirados. O próprio Jerônimo traduziu esses livros para a Vulgata, mas disse expressamente na introdução de cada um desses livros que eles não eram inspirados, nem canônicos, nem serviam para fundamentar doutrina.
Lucas é verdade que na Inquisição espanhola,em GOA mais 12 mil protestantes foram condenados pela ICAR a mando do governo espanhol?poderia me explicar melhor sobre o assunto?Abs!
ResponderExcluirNão tenho esse dado que você passou.
ExcluirEi cara,vc acredita mesmo que os caras do Brasil Paralelo são antiprotestantes e omitem coisas no documentário???Eu parto do princípio da boa fé,não acredito que os caras sejam maquiavélicos.Tipo,no começo do video do Br.Paralelo do Nando Moura que tu linkou, tem o cara português que fala que os Portugueses não fizeram esse massacre todo,que eles não estavam preocupados com ouro e tals.Acredito que existem exageros em ambos os lados e perpectivas.Será que eles querem passar um verniz histórico idealista,justamente pela história do Brasil ser conhecida de maneira geral como ruim??Queria uma opinião de sua parte se possível
ResponderExcluirSão tendenciosos que tentam manipular e distorcer todos os fatos históricos para se adequar à sua concepção ideológica de mundo, uma concepção pró-católica, pró-nacionalista (em relação tanto ao Brasil como a Portugal) e pró-medievalista. No fundo não se diferem dos marxistas, que fazem a mesma coisa, só que pro lado deles. Não sei até que ponto isso é ignorância e até que ponto é desonestidade, mas algumas coisas não tem como não dizer que são desonestidades sim, como aquele louco do hospício que disse que o Brasil seria mais desenvolvido que os EUA se os jesuítas não tivessem sido expulsos(!), ou quando eles defendem o modelo português em contraposição ao holandês, e assim por diante...
ExcluirLucas,o termo "Idade das trevas" é um termo que realmente descreve o que foi a idade média! ou esse termo é antihistórico, como os apologistas católicos afirmam?
ResponderExcluirDe um ponto de vista religioso, óbvio que sim. Mas quando os historiadores falam a este respeito, eles não estão falando de trevas em questões espirituais, mas em relação à cultura greco-romana que teria desaparecido por mil anos para então reaparecer na Idade Moderna. Mas isso não é totalmente preciso, porque antes do final da Idade Média houve o Renascimento, que resgatou grande parte da cultura antiga, por isso é errado designar a Idade Média como um todo como sendo uma "Idade das Trevas" culturalmente falando, embora certamente era uma época terrível para se viver, com expectativa de vida girando entre 30 e 40 anos, pobreza generalizada e intolerância religiosa total.
ExcluirOs católicos afirmam que na idade média houve progresso, especialmente na questão intelectual, como no caso da criação de várias universidades e na formação de vários intelectuais, como os da escolastica e também na questão cultural como na influência na música é nas artes. Além disso, Eles afirmam que o termo Idade das trevas é uma propaganda iluminista do século XVIII.
ExcluirUniversidades já haviam até no mundo islâmico, e a qualidade dessas universidades católicas antes da Reforma era terrível, como eu mostro no artigo abaixo:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/11/a-igreja-catolica-criou-as-universidades.html
É por isso que a maioria dos que revolucionaram a ciência não vieram dessas tais universidades católicas. Aliás, é até difícil falar em ciência ates do século XVI, quando ocorreu a revolução científica, "coincidentemente", no mesmo momento em que ocorreu a Reforma protestante. Falar em "intelectuais" não significa nada; Agostinho e Jerônimo já eram grandes intelectuais de sua época e nem por isso ingressaram em qualquer universidade que nem existia ainda. Até a Reforma não foram criadas mais que 40 universidades em toda a Europa ao longo de cinco séculos, e universidades elitistas que ensinavam um latim deturpado e uma teologia pior ainda, enquanto depois da Reforma centenas foram fundadas nos países protestantes formando os maiores gênios da história. Sobre a questão da designação de "Idade das trevas", já expliquei acima.
O ex-padre Anibal dos Reis diz que na Igreja Católica se mente tanto, por isto consideram a mentira um pecado venial. Onde encontra isto,procurei e não encontrei. Quais os pecados que são veniais e mortais segundo a ICAR ? Poderia me ajudar Lucas Banzoli. Acho que você entende bem desta questão. E deste já obrigado !
ResponderExcluirPecado venial no conceito católico é o "pecado leve" que não leva à morte eterna (entre os quais a mentira), enquanto o "pecado mortal" é um em que a pessoa, morrendo nele, não tem como ser salva (como uma infração aos Dez Mandamentos). O GotQuestions tem um artigo muito bom sobre isso que esclarece todas essas questões, vale a pena conferir:
Excluirhttps://www.gotquestions.org/Portugues/pecado-mortal-venial.html