O celibato obrigatório do clero é bíblico?
Em primeiro lugar, é necessário
deixar claro que o que será refutado aqui não é o “celibato” em si, mas sim o celibato obrigatório, que é a imposição
de celibato para alguém que quiser ser sacerdote na igreja. O celibato em si é
respeitável; Paulo foi celibatário assim como João Batista, mas o eram por
opção e não por imposição ou obrigação. Nas igrejas evangélicas e nas ortodoxas
o celibato também é opcional; o pastor ou padre se casa se quiser, permanece
solteiro se achar melhor. Não há um pré-requisito de celibato para ser ordenado
ou para continuar exercendo a função. O mais importante a mostrarmos logo de
cara é que na Bíblia NUNCA há
qualquer imposição de celibato para ser sacerdote; pelo contrário, vemos os
sacerdotes, via de regra, possuindo esposa.
Era assim desde os tempos do
Antigo Testamento, quando os sacerdotes e líderes religiosos do povo costumavam
viver casados com sua mulher. Moisés era casado (Êx 4:25), assim como Arão (1Cr
24:1), os levitas (Jz 20:4) e profetas (cf. Ez 24:18). Nem mesmo para o cargo
máximo de “sumo sacerdote” havia a necessidade de ser celibatário. O mais
curioso de tudo isso é que no Antigo Testamento havia diversas imposições para
o sacerdócio que são desnecessárias hoje, como, por exemplo, o fato de que eles
não podiam raspar a cabeça (Ez.44:20), nem deixar o cabelo comprido (Ez.44:20),
nem podiam beber vinho ao entrarem no átrio interior (Ez.44:21), entre outras
restrições que chegaram ao fim com o Novo Testamento, mas nada de celibato
obrigatório. Ou seja, nem na época
marcada por fortes restrições aos sacerdotes havia a imposição de um celibato.
Ao chegarmos ao Novo Testamento,
vemos regras impondo as condições para ser um sacerdote, mas nenhuma
atrelada a uma condição celibatária. Paulo aborda este assunto em duas
ocasiões, em 1ª Timóteo 1:-7 e em Tito 1:6-9, e em nenhuma delas impõe o
celibato como condição:
1ª Timóteo 3
1 Esta
afirmação é digna de confiança: se alguém deseja ser bispo, deseja uma nobre
função.
2 É
necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, prudente, respeitável, hospitaleiro e apto para
ensinar;
3 não
deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não apegado
ao dinheiro.
4 Ele
deve governar bem sua própria família,
tendo
os filhos sujeitos a ele, com toda a
dignidade.
5 Pois,
se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja
de Deus?
6 Não
pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma
condenação em que caiu o diabo.
7 Também
deve ter boa reputação perante os de fora, para que não caia em descrédito nem
na cilada do diabo.
Além de não ter mencionado que
“deve ser celibatário” para ser um bispo, Paulo ainda afirma claramente que
eles poderiam contrair matrimônio, pois o verso 2 diz que deve ser “marido de uma
só mulher”, e o verso 4 que “deve governar bem sua própria família”, e
para não deixar nenhuma margem de dúvida de que esta família inclui esposa e
filhos, complementa dizendo: “tendo os filhos sujeitos a ele”. Como vemos,
os únicos requisitos para ser sacerdote tinham relação com questões de ordem
moral e qualificação para ensino, o que incluía ser “marido de uma só mulher”,
o que implica que a única coisa proibida era a poligamia, e não o próprio
matrimônio. É preciso ser um monstro na arte da ignorância e da desonestidade
para não perceber isso.
Como se não bastasse, Paulo
aborda a mesma questão fundamental no outro texto de Tito 1:6-9, onde
igualmente não impõe celibato nenhum e ainda cita novamente o ser “marido de
uma só mulher” e ter “filhos crentes”:
Tito 1
6 É
preciso que o presbítero seja irrepreensível, marido de uma só mulher, e tenha filhos
crentes que não sejam acusados de libertinagem ou de insubmissão.
7 Por
ser encarregado da obra de Deus, é necessário que o bispo seja irrepreensível:
não orgulhoso, não briguento, não apegado ao vinho, não violento, nem ávido por
lucro desonesto.
8 É
preciso, porém, que ele seja hospitaleiro, amigo do bem, sensato, justo, consagrado,
tenha domínio próprio
9 e
apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que
seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a
ela.
Diante disso, é incontestável
que não havia qualquer imposição de celibato para ser sacerdote, nem restrição
aos que já foram ordenados; ao contrário, há apenas admoestações para cuidar
bem da família, ter filhos obedientes e uma só esposa e não mais. Se Paulo
fosse católico romano, não teria dito para o bispo ser “marido de uma só mulher”, mas
sim “marido de
mulher nenhuma”, pois teria que ser solteiro e casto para o resto da
vida.
O caso mais interessante é, por
ironia, o do suposto “primeiro papa” da Igreja, Pedro, que era casado:
“Entrando
Jesus na casa de Pedro, viu a sogra deste de cama, com febre” (Mateus
8:14)
Para resolver este problemão, os
apologistas católicos criaram a tese de que essa esposa já era falecida, ou
seja, literalmente mataram a esposa de Pedro! O que eles usam para apoiar essa
tese? Dizem que a esposa de Pedro não estava ali, porque o texto afirma que a
sogra que foi curada começou a servir a Cristo (Mt 8:15), e então ao invés de
concluírem que a esposa estava fora, ou fazendo outra coisa, ou servindo também
(pois o texto não diz que ninguém além da sogra servia, só diz que a sogra
passou a servir), concluem o mais pitoresco: que ela morreu! Tomara que nenhum
apologista católico me visite, pois se não me encontrar em casa é capaz de
espalhar que eu morri também. E o mais cômico disso tudo é que eles não tomam
isso como especulação ou hipótese, mas como
fato, pois só assim podem salvar a crença no celibato obrigatório!
Há até um site de apologistas
católicos bem conhecido que diz que a esposa de Pedro já havia morrido mas a
sogra continuava sendo sogra mesmo assim, pois, segundo eles, “uma vez sogra,
sempre sogra”. Então fique esperto, pois se você já teve quatro mulheres na
vida, você continua tendo quatro sogras! Para eles não existe “ex-sogra”; a
sogra é indestrutível independentemente se há matrimônio entre você e a filha dela
ou não. E eu que pensava que uma sogra já era demais...
Como se não bastasse matarem a
esposa de Pedro sem nenhum fundamento e ainda perpetuarem a sogra, outros
inventaram o mais surreal: que Pedro abandonou a esposa para seguir a Cristo!
Só há um probleminha com isso: Paulo diz que “se alguém
não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a
fé e é pior que um descrente” (1Tm 5:8). Portanto, para o lixo esse
argumento. E para o desespero geral de todos eles, os Pais da Igreja mais
antigos atestavam que Pedro não apenas continuou casado e vivendo com sua
esposa que não morreu, mas que também permaneceu com ela até o martírio!
Eusébio (263-339), citando Clemente de
Alexandria (150-215):
“Ou
também vão desaprovar os apóstolos? Porque Pedro Felipe criaram filhos...
conta-se, pois, que o bem-aventurado Pedro, quando viu que sua própria mulher
era conduzida ao suplício, alegrou-se por seu chamamento e seu retorno para
casa, e gritou forte para animá-la e consolá-la, chamando-a por seu nome e
dizendo: ‘Oh, tu, lembra-te do Senhor!’” (História Eclesiástica, Livro
III, 30:1-2)
A esposa de Pedro que os
apologistas católicos trataram de matar antes que causasse algum dano à fé
deles, na verdade viveu até ser martirizada pela sua fé!
Note que no texto em questão,
Clemente atesta que os apóstolos também eram casados. Ele estava provavelmente
parafraseando 1ª Coríntios 9:5, texto este em que Paulo diz:
“Não
temos nós o direito de levar conosco uma esposa
crente como fazem os outros apóstolos, os irmãos do Senhor e Pedro?”
(1ª Coríntios 9:5)
A polêmica gira em torno dessa
expressão “esposa crente”, que as versões católicas costumam traduzir por
“mulher irmã” para tirar o peso da frase. Ocorre que no grego não havia palavra
para distinguir “mulher” e “esposa”, era sempre a mesma palavra gune que era utilizada, que de acordo
com a Concordância de Strong significa:
1135 γυνη gune
provavelmente da raíz de 1096;
TDNT - 1:776,134; n f
1) mulher de qualquer idade, seja
virgem, ou casada, ou viúva.
2) uma esposa.
2a) de uma noiva.
Ela é usada em todos os textos
que tratam indiscutivelmente de esposa, como por exemplo em 1ª Coríntios 7:3 – “o marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com
a sua mulher (gune), e da mesma forma
a mulher (gune) para com o seu
marido” e em 1ª Coríntios 7:11 – “e o marido
não se divorcie da sua mulher (gune)”.
Até hoje, mesmo em um idioma no qual existe palavra específica para “esposa”,
ainda continuamos usando com frequência a palavra “mulher” no sentido de
“esposa”. Por exemplo, se eu dissesse que “vou à igreja com a minha mulher”,
ninguém ficaria na dúvida se eu iria com uma irmã ou uma amiga, todos saberiam
que se trata da esposa. Se é assim hoje em dia, quanto mais na época do grego
koiné, quando a única palavra para designar a esposa era gune, “mulher”.
Como então sabemos se os textos
estão falando apenas de uma mulher, ou realmente da esposa? É sempre o contexto
que esclarece isso. No caso de 1ª Coríntios 9:5, está perfeitamente claro que
se trata mesmo de uma esposa, e não de uma outra mulher, pois Paulo está
reivindicando para si e para Barnabé o direito de levar a esposa nas viagens
como faziam os outros apóstolos, direito este que ele abria mão. Não faz
absolutamente sentido algum dizer que neste texto a “mulher” é uma mulher
qualquer, como uma amiga, uma mulher da igreja ou coisa do tipo, porque ninguém
sai em particular com uma mulher específica levando-a para todos os lugares que
não seja a sua companheira (esposa), a não ser que a friendzone seja forte.
E se o próprio Senhor Jesus era
acompanhado por mulheres em seu ministério (Lc 23:55), por que Paulo não usaria
como exemplo o próprio Cristo? E por que levar uma mulher em viagem seria algo
tão importante assim a ponto de ter que dizer que poderia reivindicar esse
direito, e ainda citar o exemplo dos apóstolos e dos irmãos de Jesus? O que há de tão especial em andar acompanhando de mulheres comuns? E ainda
faz questão de citar nominalmente Pedro no fim do verso, que, como vimos, era
casado, e não iria ficar andando em particular em todo lugar por aí com uma
outra mulher que não fosse a sua própria esposa, e era certamente um exemplo
bem conhecido.
Está na cara que Paulo estava
mesmo falando de esposa, que os apóstolos e irmãos de Jesus tinham e levavam
consigo em seu ministério, mas ele e Barnabé abriam mão desse direito. No
mínimo o texto seria absurdamente estranho se estivesse falando de uma mulher
qualquer que não fosse uma esposa. O sentido do que Paulo estava dizendo é
simples: “Os apóstolos e irmãos de Jesus são
casados, levam suas companheiras consigo no ministério, eu e Barnabé também
poderíamos exercer esse direito caso quiséssemos, mas abrimos mão disso”.
É um texto simples pelo contexto, sendo preciso fazer um esforço monstruoso para
não entender.
Ele não apenas prova que os
apóstolos e irmãos de Jesus eram casados (o que além de tudo ainda prova que os
irmãos de Jesus não eram seus discípulos, como dizem os católicos), mas também
que este era um direito que os
apóstolos tinham, o qual podia ser utilizado ou não. É este o ponto em questão:
embora o casamento seja um direito que os sacerdotes têm, ninguém é obrigado a usufruí-lo;
as pessoas são livres para decidir se preferem se casar ou permanecer
solteiras. Não existe o “celibato obrigatório”, o que existe é a opção de
escolher ser celibatário ou não, simples assim. A Bíblia inclusive diz que o
evangelista Filipe, um dos sete primeiros diáconos, “tinha
quatro filhas virgens, que profetizavam” (At 21:8-9). Eu presumiria que
ele era casado, mas não vou falar nada, senão os apologistas católicos vão
matar a esposa dele também.
O texto bíblico mais usado (e,
consequentemente, mais distorcido) pelos papistas no apoio à noção do celibato
obrigatório é o capítulo de 1ª Coríntios 7, que é um prato cheio para tirar
textos do contexto e impor a ideia de um celibato forçado. Os textos mais (mal)
usados no capítulo são esses:
“Gostaria
que todos os homens fossem como eu; mas cada um tem o seu próprio dom da parte
de Deus; um de um modo, outro de outro” (1ª Coríntios 7:7)
“Gostaria
de vê-los livres de preocupações. O homem que não é casado preocupa-se com as
coisas do Senhor, em como agradar ao Senhor. Mas o homem casado preocupa-se com
as coisas deste mundo, em como agradar sua mulher, e está dividido. Tanto a
mulher não casada como a virgem preocupam-se com as coisas do Senhor, para
serem santas no corpo e no espírito. Mas a casada preocupa-se com as coisas
deste mundo, em como agradar seu marido” (1ª Coríntios 7:32-34)
Duas coisas decisivamente
importantes merecem ser destacadas aqui. A primeira é que em momento nenhum
neste capítulo Paulo se dirige especificamente ou exclusivamente aos
sacerdotes. Nenhum momento. Ao
contrário, basta ler o capítulo por inteiro que qualquer um constatará que as
instruções de Paulo são aos crentes da igreja de Corinto em geral, não ao clero
em específico. Note que no primeiro verso em questão (o de 1Co 7:7) Paulo diz
que gostaria que “todos os homens” fossem
como ele, e não só os sacerdotes e líderes religiosos, e no segundo verso ele
não cita apenas o exemplo dos homens, mas também das mulheres, que no
catolicismo nem mesmo podem ser ordenadas ao ministério sacerdotal. Isso
significa que mesmo se estes versos impusessem o celibato, ele seria uma
imposição universal, não apenas clerical, o que além de ser um completo devaneio
ainda implicaria na extinção automática dos cristãos. Como vimos, quando Paulo
se dirige especificamente aos sacerdotes,
ele ignora e rejeita completamente a noção de celibato como imposição ao
clero (1Tm 1:1-7; Tt 1:6-9).
A segunda coisa importante que
precisa ser observada é que em momento nenhum no capítulo, nem mesmo nestes
versos tirados de contexto, Paulo apóia a ideia de celibato obrigatório. No máximo o que ele faz é colocar o celibato
como uma condição mais louvável que o matrimônio, mas sempre deixando as duas opções em aberto, jamais forçando
alguém a optar pela primeira em detrimento da segunda. Por isso, logo após
dizer que gostaria que todos os homens fossem solteiros como ele, acrescenta
que “mas cada um tem o seu próprio
dom da parte de Deus; um de um modo, outro de outro” (1Co 7:7), e em
todo o capítulo deixa perfeitamente claro que o matrimônio é uma opção
legítima, e de modo algum algo errado ou proibido a quem quer que seja. Por
exemplo, ele fala da relação sexual entre marido e mulher e diz que é uma
concessão, ou seja, algo permitido, não uma coisa proibida:
“A
mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma
forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher.
Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo
tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás
não os tente por não terem domínio próprio. Digo isso como concessão, e não como mandamento” (1ª Coríntios
7:4-6)
A vida matrimonial não era um “mandamento”,
ou seja, uma obrigação, mas algo opcional. O celibato não era proibido, mas
muito menos era obrigatório, o que faria do matrimônio menos que uma “concessão”,
e tornaria o próprio celibato um “mandamento”.
E Paulo continua:
“Digo,
porém, aos solteiros e às viúvas: é bom que permaneçam como eu. Mas, se não
conseguem controlar-se, devem casar-se, pois é melhor casar-se do que ficar
ardendo de desejo” (1ª Coríntios 7:8-9)
Paulo diz aos solteiros que “é
bom” que permaneçam solteiros como ele, e não que “é obrigado” que assim permaneçam.
Entre uma coisa e outra há uma diferença monumental. E logo em seguida diz que
podem se casar, que se casar é melhor do que arder de desejo, etc. O celibato
nunca é imposto em momento nenhum, nem aos que ainda eram solteiros, nem aos
que já eram casados. Depois disso Paulo orienta os casados a permanecerem com
suas esposas (1Co 7:10-13), e então volta a orientar os solteiros, dizendo:
“Mas,
se vier a casar-se, não comete pecado;
e, se uma virgem se casar, também não
comete pecado. Mas aqueles que se casarem enfrentarão muitas dificuldades
na vida, e eu gostaria de poupá-los disso” (1ª Coríntios 7:28)
Mais uma vez, Paulo não impõe o
celibato em momento nenhum, apenas aconselha isso em função das dificuldades
que os casados teriam na vida (e ainda mais em Corinto, cidade conhecida na
época por sua notória imoralidade), mas deixa perfeitamente claro que poderiam
se casar, que isso não seria um pecado. Tirar 1ª Coríntios 7 do contexto para
impor o celibato obrigatório da Igreja Romana não é apenas uma distorção do
sentido do capítulo, mas uma vergonha, um vexame, um disparate quase criminoso
diante da clareza com a qual o apóstolo refuta essa ideia. Primeiro teriam que
avisar que as instruções de Paulo se dirigiam a todos os cristãos de Corinto e
não só ao clero, e depois teriam que dizer que nem assim Paulo exigia o
celibato ou proibia o casamento. O que vai além disso é manipulação bíblica e eisegese pura e gratuita.
Outro texto vergonhosamente
distorcido pelos papistas para apoiar o celibato obrigatório é o de Apocalipse 14:4,
aqui apresentado dentro de seu contexto:
“Então
olhei, e diante de mim estava o Cordeiro, de pé sobre o monte Sião, e com ele
cento e quarenta e quatro mil que traziam escritos na testa o nome dele e o
nome de seu Pai. Ouvi um som do céu como o de muitas águas e de um forte
trovão. Era como o de harpistas tocando suas harpas. Eles cantavam um cântico
novo diante do trono, dos quatro seres viventes e dos anciãos. Ninguém podia
aprender o cântico, a não ser os cento e quarenta e quatro mil que haviam sido
comprados da terra. Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois se
conservaram castos e seguem o Cordeiro por onde quer que ele vá. Foram
comprados dentre os homens e ofertados como primícias a Deus e ao Cordeiro. Mentira
nenhuma foi encontrada em suas bocas; são imaculados” (Apocalipse 14:1-5)
Distorcer este texto dentro de
uma figura apocalíptica interpretando-o literalmente é uma atitude tão obscena
que até o próprio Sr. Obsceno, Cris Macabesta, admitiu isso em vídeo recente
sobre o Apocalipse, refutando seus próprios colegas papistas que afirmam que
esse texto prova o celibato (está logo no começo deste vídeo, vejam antes
que ele tire do ar), confirmando que este texto não tem nada a ver com
celibato. Na verdade é o mesmo erro infantil e amador de quem quer “refutar” o
mortalismo citando as “almas debaixo do altar” de Apocalipse 6:9-11 (veja a
refutação aqui),
que consiste em literalizar figuras de linguagem apocalípticas, de um livro
essencialmente simbólico e não literal.
No texto em questão, em vez de
impor a falsa noção de que praticar sexo com mulheres seja “contaminação” e que
só sendo celibatário é que se pode ser “puro” (o que contraria o texto de Paulo
que já vimos, onde ele diz explicitamente que se casar e ter uma vida
matrimonial NÃO é pecado), o que
João estava dizendo nessa figura é sobre a contaminação com falsas igrejas, que
é o que representa a figura da “mulher” (ou, neste caso, as “mulheres”). Não é
o sexo dentro do casamento que contamina o homem, mas as falsas doutrinas sim.
Por fim, distorcem também o
texto em que Jesus fala dos eunucos em Mateus 19:11-12:
“Nem
todos têm condições de aceitar esta palavra; somente aqueles a quem isso é
dado. Alguns são eunucos porque nasceram assim; outros foram feitos assim pelos
homens; outros ainda se fizeram eunucos por causa do Reino dos céus. Quem puder
aceitar isso, aceite’” (Mateus 19:11-12)
Mais uma vez, não há
absolutamente nada neste texto impondo a ideia de celibato obrigatório. “Se
fazer eunuco por causa do Reino dos céus” é uma opção livre, e não uma coerção
ou imposição para se tornar sacerdote. Na verdade, o texto nem fala de sacerdotes. Os que nascem eunucos ou são feitos assim pelos homens
não são os celibatários, mesmo porque não teria sentido nenhum Jesus dizer que
alguns nascem celibatários, mas sim a alguém naturalmente incapacitado por
defeitos físicos, ou castrado pelos homens, como ocorria frequentemente na
época. Estes eram os "eunucos". Isso também não tem nada a ver com o celibato do clero, muito menos com
celibato obrigatório.
Fica assim provado que:
• Não há absolutamente nenhuma
imposição de celibato obrigatório na Bíblia. O celibato era opcional para os
sacerdotes do Antigo Testamento (geralmente casados), opcional para os
apóstolos, opcional para os evangelistas, opcional para os irmãos de Jesus, opcional
para os bispos e presbíteros, opcional para os crentes de Corinto; opcional,
enfim, para todos nós cristãos até hoje.
• Pedro era casado e, de acordo
com os Pais da Igreja, continuou com sua esposa até o martírio dela.
• Os apóstolos e irmãos do
Senhor também eram casados.
• De todos os textos que
prescrevem os requisitos para ocupar o episcopado, nenhum impõe o
celibato; pelo contrário, deixam claro que pode ser marido de uma só mulher e
ter filhos obedientes.
• Os textos usados pelos
papistas são distorções ridículas e grosseiras que deturpam grotescamente os
textos, os quais ou não falam nada de celibato obrigatório, ou falam o
contrário.
Mas antes que algum romanista furioso conteste batendo os pés e insistindo que o celibato obrigatório está na Bíblia, tenho que admitir: está sim, em 1ª Timóteo
4:1-3, que diz:
"Eis
que nos últimos dias alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos
enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam
mentira e tem cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento...”
(1ª Timóteo 4:1-3)
Agora sim os papistas podem
dizer que o celibato obrigatório é “bíblico”. O único versículo da Bíblia que
fala em proibir o casamento é, ironicamente, um que associa isso a demônios e a
gente hipócrita e mentirosa com a mente cauterizada. Isso explica muita coisa...
Paz a todos vocês que estão em
Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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Lucas semana que vem é dia de aparecida. vc poderia escrever um artigo contando a verdade sobre isso e vc poderia começar a fazer artigos que mostre depoimentos sinceros de padres e bispos que viraram evangelicos..
ResponderExcluirTem um livro sobre isso, chamado "Por Que Esses Padres Deixaram a Batina", que é o testemunho de 43 padres e freiras que se converteram aqui no Brasil:
Excluirhttp://www.livrosnarede.com.br/por-que-esses-padres-deixaram-a-batina.html
Mas e o artigo de aparecida vc vai fazer? eu sei desse livro, mas é legal pegar mais depoimentos, vídeos e analisar caso a caso, até pq ultimamente tenho visto muitos catolicos fazendo topicos no facebook de pastores que se tornaram catolicos. Eles dizem ter mais de 1900 casos de ex pastores que hj são catolicos.
ExcluirNão sei se vou fazer o artigo sobre Aparecida, não é um tema que me agrade. Sobre os 1.900 supostos "ex-pastores" que por certo é um dado inchado e cheio de falsos "pastores" como o Paulo Leitão e o tal do "missionário" Daniel Silveira que alardeia para todo o mundo que é ex-evangélico sendo que nem evangélico era, não é NADA em comparado ao número de pessoas que traçam o caminho inverso; para isso basta ver a queda vertiginosa no número de católicos (de 90% no início da década de 80 para apenas 50% nas pesquisas mais recentes) e diminuição do próprio clero católico, que encontra cada vez mais dificuldades para conseguir novos padres. E se esses tais "1.900" são insignificantes em comparado a uma população superior a 200 milhões de habitantes, os que abandonam o catolicismo é um número grande e relevante.
ExcluirLucas, eu penso que os números dos que vão 'daqui pra lá" ou "de lá pra cá" pouco significa porque não se sabe nem se são verdadeiros, além de não ser parâmetro para validar o catecismo de lado ou outro.
ExcluirSim, não servem para validar um lado ou outro, mas não é algo para se provar "quem está com a razão", e sim para se rebater aqueles que mentem dizendo que está havendo uma "onda de conversões ao catolicismo" seja aqui ou em qualquer lugar do mundo, o que não é verdade nem de acordo com as pesquisas feitas por institutos especializados, nem com base na realidade que vemos à nossa volta (é preciso ser monstruosamente desonesto para se negar que há hoje muito mais evangélicos do que há décadas atrás e que este número vem crescendo cada vez mais). Trata-se, na verdade, de mero propagandismo católico, marketing puro, neste caso de um produto falso sob uma embalagem falsa, e isso tem que ser dito, ainda que não tenha relevância nenhuma em termos de saber quem tem as doutrinas certas.
Excluiresse artigo não é repetido? acho que já o li aqui no seu blog faz tempo já.
ResponderExcluirTinha um artigo antigo sobre isso, mas este está melhor estruturado e vem com a refutação aos argumentos romanistas (o outro só vinha com os argumentos contra eles, mas não com a refutação aos argumentos deles).
ExcluirNosso São Paulo escapou da série B ou ainda é arriscado supor isso?
ResponderExcluirAinda é cedo demais para criar empolgação, o time está melhorando e tals mas temos que manter a humildade, só sei que em 2018 é nóis no Japão.
ExcluirSe eu fosse pro Japão seria principalmente pra evangelizar... eu admiro muito aquele país, e me dá uma pena ver o vazio espiritual e falta de esperança na vida daquela gente.
ExcluirCelibato obrigatório é fruto do extremo legalismo da Igreja de Roma (ICAR).
ResponderExcluirErrado! celibato obrigatório é sinônimo de proibição de casamento, sendo, torná-se doutrina de demônios. Já o celibato por opção voluntária, constitui-se santificação do corpo, mesmo assim, tal voto pode ser desfeito: Se a pessoa não aguentar a pressão da carne e viver abrasado, então, este tal, deve casar-se. E Deus, certamente não o condenará... Isto se atentarmos sob o fácies escorreito da interpretação bíblica.
ExcluirNão concordo que ausência de sexo torne a pessoa mais santa. Na verdade a experiência tem mostrado é o contrário: pedofilia, homoafetividade. Pra mim a regra é matrimônio, celibato é exceção.
ExcluirSim, neste artigo eu discorro sobre isso:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/07/celibato-e-pedofilia.html
O curioso é que, pela doutrina do catolicismo, o matrimônio é um sacramento. Um dos 7.
ResponderExcluirPela própria doutrina católica, quem se casa tem mais comunhão com Deus do que quem fica solteiro.
As figuras mais sacra dentro da religião, os sacerdotes, não cumprem esse sacramento e estão em pior situação que o resto dos católicos.
Na verdade não é tão contraditório pq a Igreja Ortodoxa tb acredita que o casamento é um dos sacramentos e os padres se casam. O contraditório é o catolicismo com a própria suposta tradição sobre os sacramentos.
O celibato católico é doutrina de demônios para mascarar algo "imascarável": A vontade de Deus que afirma que não é bom que o homem viva só. Seja: sem mulher. Dá a pederastia, a pedofilia, o adultério etc. tomou a Meretriz romana de cabo a rabo.
ExcluirCelibato católico é desculpa para a pratica de todo tipo de imoralidade na tentativa ambígua de, se porventura, fosse possível tampar o sol com a peneira. É impossível quem segue esta religião; a mais maldita, mendaz e podre da Terra vir a salvar-se. IMPOSSÍVEL
ExcluirOlá, Lucas!Irmão poderia me explicar o contexto do qual Jesus se referiu aos apóstolos a deixarem casa,campo,pai,mãe, mulher,e filhos por amor ao Reino dos Céus?por que segundo os romanos Cristo quando chamou os apóstolos ele tava imprimindo nos corações deles uma identidade do ministro da igreja, ou seja,não simplesmente a missão de pregar a palavra,mas um estilo de vida de renúncia e sacrifício.como você explica esse pensamento da ICAR?Abs!
ResponderExcluirCristo disse isto para todos, incluindo, obviamente os apóstolos. Porem, Pedro não deixou sua mulher; nem os demais, nem deixou os seus mais amados. Esse "deixar", não significa abandonar. Mas, apenas seguir a Jesus como primeira opção para suas vidas. Enfim, primeiro vem JESUS. Depois o resto...
ExcluirLucas os líderes católicos afirmam que a visão de acharmos que o sacerdote é apenas um ministro da palavra...no conceito da igreja católica, esse pensamento, ou seja, esse racionalismo é puramente Protestante e herética,Marcionita,pois evita qualquer ligação com o AT, por que os celibatários romanos afirmam que a primeira pregação instituída por Cristo foi o sacrifício do celibato e não apenas a ministração da palavra.como você explica de forma objetiva consistente essa interpretação romana?Deus te abençoe grandemente!
ResponderExcluirPRIMEIRO: o sacerdócio cristão não lida com a aniquilação de vidas, isto se dava no antigo sacerdócio. Porquanto o Único Sacrifício Cruento do Novo Concerto foi feito por Cristo na cruz, uma vez para sempre. Padres são sacerdotes da promiscuidade tais como os antigos "rapazes escandalosos" do culto pagão.
Excluir"Lucas os líderes católicos afirmam que a visão de acharmos que o sacerdote é apenas um ministro da palavra...no conceito da igreja católica, esse pensamento, ou seja, esse racionalismo é puramente Protestante e herética,Marcionita,pois evita qualquer ligação com o AT"
ExcluirNa própria doutrina da Igreja Católica o sacerdócio levítico foi abolido ou substituído. O padre não é visto como um levita. Eles são vistos como sacerdotes, mas da nova aliança.
Só que aí tem algumas contradições. O curioso é que na promessa da Nova Aliança é dito que não seria necessário mais que um ensina ao outro, como era na época do AT
Jeremias 31:"34 E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor;"
Os sacerdotes no AT intercediam pelo povo. Com Jesus, o veu do templo se rasgou e não mais é necessário que existam sacerdotes como eram nos moldes do AT. Todos cristãos podem oferecer sacrifícios, sem a necessidade de um padre, pastor, rabino, etc
E se for pensar nos moldes do catolicismo, nem mesmo os apóstolos poderiam oferecer sacrifícios a Deus, sozinhos, pois não exerciam cargos eclesiásticos, apenas se Pedro (Papa) fizesse a intercessão por eles.
Os cargos de bispo na igreja primitiva eram apenas algo administrativo e não religioso. Não era um cargo tão importante assim.
LUCAS COMO SE DA O SISTEMA DE SALVAÇAO DA IGREJA CATOLICA ROMANA PELAGIANISMO OU ARMINIANISMO? oBRIGADO!
ResponderExcluirNo sistema católico não há salvação. Mas morte eterna ou separação completa de Deus
ExcluirConcordo com o comentarista acima, é a resposta mais sensata à pergunta. Mas sobre o sistema de "perdição" em si que eles adotam, não seria o arminianismo porque eles não creem na Sola Fide, também não seria o pelagianismo porque o pelagianismo nega o conceito de pecado original considerando que o homem é naturalmente bom à parte de graça de Deus, então se trata de um sistema diferente dos dois, onde a salvação consiste em obras humanas, penitências, missas, sacramentos, etc, muito próximo ao pelagianismo, onde a fé é só mais um elemento que entra nesse meio, mas com o conceito de pecado original e de inovações como o purgatório que deixam o conceito romanista de "salvação" cada vez mais confuso e esquizofrênico.
ExcluirVc fala de textos que diz que o sacerdote pode casar e ter filhos. Mas ai vc trata que esse sacerdote é o que prega na igreja? pois a Biblia nos ensina o sacerdote de todos os crentes, assim eu e vc tb somos sacerdotes de Deus.e ai como fica? nós não somos sacerdotes tb?
ResponderExcluirSim, mas eu estou usando "sacerdote" no sentido católico do termo, ou seja, mostrando que nem assim haveria base para o celibato obrigatório.
ExcluirExcelente artigo!!!
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirLucas, o que vc pensa sobre o livro "Deus, a liberdade e o Mal" de Alvin Plantinga?
ExcluirEu não li esse livro, mas li um livro do Craig abordando o mesmo tema onde ele cita todo o argumento de Plantinga e o reforça pois pensa da mesma forma, e na minha concepção é um argumento que funciona bem até metade do caminho, depois se torna inconsistente. Há uns anos atrás eu me interessei bastante no assunto e cheguei a escrever um livro sobre o tema que ficou pronto até a metade, depois infelizmente acabei parando, mas pretendo retomar quando puder, onde vou expor a minha forma de ver as coisas sobre esse assunto.
ExcluirEu concordo com a ICAR quando diz que o sacerdote cristão foi chamado para o serviço e (se necessário) o sacrifício, entretanto isso (serviço e sacrifício) NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE ser celibatário. Sacerdócio e matrimônio não são excludentes. Só não entende quem não quer.
ResponderExcluirLucas, se não estou enganado a ICAR já teve papas casados além de Pedro. Concordas?
ResponderExcluirSim, Adriano II (867-872), por exemplo, era casado. Mas se considerar apenas os papas de 1054 d.C pra cá, que é quando surge a ICAR propriamente dita, não houve nenhum que fosse abertamente casado, embora muitos tivessem amantes, prostitutas ou fossem sodomitas.
ExcluirOi, Lucas!
ResponderExcluirSou a mesma pessoa qie perguntou no post anterior se eu poderia te mandar um email, bom, eu resolvi mandar minha dúvida po aqui msm rs.
Vejo que vc fala mto de patristica, e já faz um tempo que eu descobri um site que defende que devemos voltar as crenças da igreja primitiva, os argumentos usados por eles estão aqui:
http://www.aigrejaprimitiva.com/dicionario/IMPORTANTESESCRITOSDAIGREJAPRIMITIVA.html
Acontece que na igreja primitiva a salvação parece ser vista não sendo somente pela fé, na vdd a salvação somente pela fé parecia ser uma heresia, como você pode ver por aqui:
http://www.aigrejaprimitiva.com/dicionario/SALVA%C3%87%C3%83O.html
(Sei que não há fontes das citações usadas, mas é porque eu peguei o site em português para facilitar (o original é em inglês), mas as citaçoes são de uma série de livros ("The ante-niece fathers") que mostram os escritos dos primeiros cristãos.)
Confesso que depois que descobri tudo isso fiquei confusa, não sou historiadora e não sei como refutar os argumentos usados por eles para defender as crenças do cristianismo primitivo, gostaria de saber o que vc acha de tudo isso.
Grande abraço, Deus abençoe!
Lucas, gostaria de acrescentar uma afirmação da apologética católica que a igreja (ICAR no caso) possui (através do seu magistério) a prerrogativa (dada por Cristo) de afirmar (ou adaptar, ou rever, ou mudar) ensinamentos dados pelos apóstolos a luz da realidade que se apresentar. Exemplo: a igreja trocou sábado pelo domingo como dia de descanso. O que você acha?
ExcluirAinda que qualquer Pai da Igreja , Doutor ou sacerdote discorde sa Sola fide , tal posição não tem valor algum . As escrituras e Somente as escrituras tem autoridade infalível qualquer Pai , Escolástico ou Cristão medieval que negou a Sola fide está sobe Anátema ! A salvação pela fé e o artigo pelo qual a igreja permanece de pé ou caí !
ExcluirNo máximo o que essas citações dizem é que as obras são necessárias para a salvação, isso nenhum protestante discorda em relação a um crente maduro (diferentemente do ladrão da cruz por exemplo, que morreu antes de ter tempo de praticar obras), mas dizer que isso refuta a Sola Fide é uma total incompreensão do que é a Sola Fide. A Sola Fide NÃO é uma doutrina que ensina que basta ter fé sem obras que é salvo mesmo estando no pecado, isso é a "fé morta" da qual Tiago recrimina; a Sola Fide consiste em que o homem é justificado pela fé, mas essa fé não é uma fé morta que deixa o homem no pecado sem buscar a Deus e sem ajudar o próximo, mas sim uma fé genuína que produz frutos verdadeiros dela decorrentes, que são as boas obras, como a caridade, a santificação, o bom trato com o próximo, e assim por diante, que a Bíblia sintetiza nos "frutos do Espírito" (Gl 5:22).
ExcluirOu seja, é a fé que salva, mas não uma fé morta, e sim uma fé que leva a ações, a mudança de comportamento, a transformação de vida, que é a obra do Espírito Santo na vida de um crente regenerado. Era isso o que os Pais da Igreja acentuavam, e é a isso que Lutero também faz menção quando disse:
“Quando assino à fé posição tão excelsa e rejeito tais obras infiéis, incriminam-me de proibir as boas obras, quando a verdade é que bem quero ensinar obras da fé verdadeiramente boas” (Martin Lutero, WA VI, 205)
Abs!
"Lucas, gostaria de acrescentar uma afirmação da apologética católica que a igreja (ICAR no caso) possui (através do seu magistério) a prerrogativa (dada por Cristo) de afirmar (ou adaptar, ou rever, ou mudar) ensinamentos dados pelos apóstolos a luz da realidade que se apresentar. Exemplo: a igreja trocou sábado pelo domingo como dia de descanso. O que você acha?"
Excluirisso é uma discussão entre os próprios católicos.
A definição que alguns católicos dão de tradição apostólica é que o mesmo ensinamento dado pelos apóstolos é o mesmo da igreja primitiva. Afirmam que já existia no século 1 todas as doutrina que defendem hoje e somente a igreja romana, por causa da pessoa de Pedro, como bispo de Roma, conseguiu guardar esses ensinamentos.
Já outros enxergam a tradição apostólica como um apelo a autoridade. Os sucessores recebem autoridade e podem acrescentar ensinamentos, definir novos dogmas (como a questão do sábado e domingo).
O primeiro grupo ta em pior situação, pois é impossível traçar historicamente que os católicos guardavam os mesmos ensinamentos do século 1.
Já o segundo faz de Jesus um hipócrita, pois o mesmo repreendeu os fariseus que alegavam que receberam uma autoridade vinda de Moises e podiam, por esta autoridade, ensinar novos mandamentos.
Lucas eu gostaria de fazer apenas uma observação ao seu comentário sobre a Sola fide. Ao dizermos que as obras fazem parte da salvação devemos lembra ao leitor que a salvação e um processo que contém fases : Justificacão, Santificação , Glorificação etc. Já a JUSTIFICACÃO e um Ato que é obtido Somente pela fé Somos declarados Justos independentemente das obras . Digo isso pois o Próprio Novo testamento uso Salvação e Justificacão como sinônimos em algumas passagens ( Éfesios 2 : 8 , Romanos 10 :9 , Atos 16 31 entre outros . O leitor pode se assustar com a declaração que fisseste acima e pode pensar que ao fazer boas obras ele é aceito por Deus . Apenas uma Sugestão ! Graça e Paz
ExcluirLucas achas que há relação entre a proibição do clero católico de casar e os casos de pedofilia e homossexualismo?Achas que pelo fato de não poderem ter mulher,acabam se envolvendo com as pessoas mais próximas a eles,os outros homens e as crianças?
ResponderExcluirSim, escrevi sobre isso aqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/07/celibato-e-pedofilia.html
Lucas, soube que a igreja luterana, uma das "herdeiras" da Reforma,agora está apoiando o casamento gay?
ResponderExcluirInclusive, apóia mulheres pastoras, não apoio nenhuma.
Qual sua opinião?
O artigo fala da EKD, a Igreja Luterana da Alemanha, não de todo o luteranismo mundial. E sobre o ministério pastoral feminino eu sou a favor por razões bíblicas.
Excluir"Mas se considerar apenas os papas de 1054 d.C pra cá, que é quando surge a ICAR propriamente dita, não houve nenhum que fosse abertamente casado, embora muitos tivessem amantes, prostitutas ou fossem sodomitas."
ResponderExcluirVocê pode provar isso ou é seu achismo atacando novamente?
Claro que sim amiguinho, é sempre um prazer ensinar os ignorantes sem estudo e com déficit de coeficiente mental:
Excluir“Roma desfrutava das riquezas que a Cristandade derramava sobre ela; os papas viviam em luxo fastuoso; o nepotismo e as desordens faziam ali mais estragos que em nenhuma outra corte europeia. E a Santa Sé tinha se tornado um feudo das grandes famílias italianas. Já sob Júlio II, no Concílio de Latrão (1512), quase todos os prelados eram italianos. A maioria destes príncipes da Igreja vivia com um luxo inaudito, ao qual deve Roma os magníficos palácios que ali se construíram no século XVI, e o mesmo que o papa passeavam publicamente com suas amantes por aquela Roma, na qual o número de cortesãs ascendia a 6.800” (PIRENNE, Jacques. Historia Universal: las grandes corrientes de la historia – Volumen III, Desde el Renascimiento hasta la formación de los grandes estados continentales de Europa. Barcelona: Ediciones Leo, S. A., 1953, p. 25)
“Resultou da notória imoralidade da corte papal em que alguns dos papas foram os primeiros a dar os piores exemplos. Perda maior ainda resultou da avareza insaciável, da ambição desmedida desses papas do Avinhão. A Europa gemeu debaixo das contínuas extorsões e explorações de toda a sorte” (NICHOLS, Robert Hastings. História da Igreja Cristã. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1960, p. 133-134)
“Em 1536, Paulo III proclamou que o concílio de nove cardeais para preparar um relatório com vistas à reforma da Igreja. Depois de dois meses de sólido trabalho, essa comissão elaborou o relatório intitulado Consilium de emendanda ecclesia’ (‘Conselho acerca da reforma da Igreja’), que registrava os abusos de nepotismo, simonia, acúmulo de benefícios, absenteísmo, imoralidade clerical e venalidade. Com coragem e ousadia, o relatório concentrava a culpa por todos esses abusos no poder papal exagerado: ‘Bajuladores levaram alguns papas a imaginar que sua vontade é lei’. O distinto comitê, formado pelos cardeais Contarini, Carafa, Sadoleto e Pole e pelos bispos Fregoso, Aleander e Gilberti, bem como pelo abade Cortese e por Badia, o chefe do Sacro Palácio, estava convencido de que a renovação da Igreja e a restauração do primado do ministério pastoral dependiam de uma reforma radical da Cúria” (LINDBERG, Carter. Reformas na Europa. São Leopoldo: Sinodal, 2001, p. 402-403)
“A imoralidade também estava generalizada. É bastante dizer que, principalmente nesse período da Idade Média, a embriaguez, a glutonaria e a mais baixa impureza sexual eram extraordinariamente comuns dentro do clero. Tal degradação aprofundou-se ainda mais nos séculos XIV e XV, até que a Europa explodiu de indignação e ódio contra tais falsos representantes de Deus. O secretário do papa Bento XIII disse desses clérigos: ‘Raramente encontra-se um, em mil, que faça honestamente o que a profissão exige’” (MELO, Saulo de. História da igreja e evangelismo brasileiro. Maringá: Orvalho, 2011, p. 95)
Excluir“Durante o Concílio de Constança (1414-1418), 700 prostitutas atenderam sexualmente os participantes” (BROTTON, Jerry. El bazar del Renacimiento: sobre la influencia de Oriente en la cultura occidental. Barcelona: Paidós, 2003, p. 98)
“Antes de Lutero, já havia uma crítica contundente da Igreja, que pode ser ilustrada pelo provérbio italiano que dizia que a pessoa que for a Roma vai perder sua fé e pelo acróstico usado para designar Roma: R[adix] O[mnium] M[alorum] A[varatia] – ‘o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males’. Como Giles de Viterbo proclamou ao papa Júlio II e aos 100 ou mais prelados reunidos para a abertura do V Concílio de Latrão (1512-1517): ‘A menos que, por meio deste Concílio ou por algum outro meio, coloquemos um limite para nossa moral, a menos que obriguemos nosso desejo cobiçoso de coisas humanas, a fonte de todos os males, a ceder ao amor das coisas divinas, a cristandade vai acabar’” (OLIN, John C. Catholic Reform: from cardinal Ximenes to the Council of Trent 1495-1563. New York: Fordham University, 1990, p. 57)
Isso satisfaz a sua ignorância ou ainda quer mais?
Um “estudioso de Wikipédia” como você, que não sabe o que é abrir livros, também apreciaria isso aqui:
https://es.wikipedia.org/wiki/Anexo:Papas_sexualmente_activos
Lucas, como a apologética (sensata) católica lida com tais registros históricos?
ExcluirEles não negam que havia uma profunda imoralidade no clero e no próprio papado no período pré-Reforma, só o Anônimo burrão aí que nega porque com certeza não tem o hábito de ler nem os próprios livros católicos de história, pois se pegasse uma Enciclopédia Católica por exemplo, iria ver que nem os historiadores católicos mais exaltados negam este fato. O máximo que fazem é tentar contornar as coisas dizendo que a Contrarreforma colocou um fim no problema e botou ordem na casa, ou quando muito, minimizar um pouco do que foi todo esse escândalo aí. Mas negar que havia essa imoralidade, só picareta mesmo é capaz, gente sem estudo e nem honestidade.
Excluir"Claro que sim amiguinho, é sempre um prazer ensinar os ignorantes sem estudo e com déficit de coeficiente mental"
ExcluirHUASHUASHUASHUASHUASHAUSHAU
Você está por fora da riqueza da Igreja Católica. É preciso conhecer o que a Igreja Católica realmente possui. São imensos os tesouros escondidos nos subterrâneos do Vaticano de que, na verdade, não se tem a mínima ideia da grandeza dessa riqueza.
ExcluirPor três milênios, desde Cristo, bem antes de Constantino, ela vem juntando doações generosas e hoje detém um tesouro imenso que, até há pouco, parecia incalculável, pois ninguém fazia ideia do tamanho de seus depósitos em ouro, que supera em muito todos os tesouros da terra. O ouro é um metal pesadíssimo cuja densidade é 19,3 g/cm3. Ora a força da gravidade está diretamente ligada à densidade dos corpos. De há muito que a aviação civil evita passar sobre o Vaticano porque as aeronaves sofrem uma perigosíssima e colossal atração (ver o artigo "Saiba quais as zonas mais perigosas para a aviação comercial).
Chegou entretanto o dia em que os Físicos do mundo inteiro, capitaneados pelo cientista mais famoso do mundo, Stephen Hawking, entre 15/3/1988 a 27/01/1989, se juntaram para estabelecer cálculos acurados, baseados nas leis da física, afim de apurar a quantidade de ouro ali estocada [Archive for Rational Mechanics and Analysis (ARMA)]. Por baixo, chegaram à conclusão que existem ali guardados 5000 vezes o tamanho da Basílica de São Pedro.
Mas a Igreja tem motivo muito sério para não lançar no mercado esta imensa fortuna. Os economistas consultados (Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3), concluíram que se isso vier a acontecer um dia, em consequência da lei da oferta e da procura, resultaria numa bancarrota total no mundo (ver: "Contrarrelógio para evitar bancarrota"). No caso, uma barra de ouro passaria a valer pouco mais que mesmo volume em ferro.
Porque os evangélicos seguem esse cara???
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=DXUNw-j7dHU
https://www.youtube.com/watch?v=Qae0PJNjx8U
https://www.youtube.com/watch?v=0uXFk7j3LS4
https://www.youtube.com/watch?v=BM-_OLpNHgs
https://www.youtube.com/watch?v=S5by65-UBX0 (A partir de 02:40)
Não são "os evangélicos" (em geral) que seguem ele, mas os desigrejados e pessoas frustradas com as denominações, e mesmo assim não todos.
ExcluirLucas, Pr Jefferson professor escatologia pré tribulacionista fez desafio neste video
ResponderExcluir10 Perguntas Que Devem Ser Feitas a Um Pós-Trib
https://www.youtube.com/watch?v=VjEEzdfgPWk
Depois estudar Sete Festas colheita israel e Bordas do cordeiro pré tribulacionismo mais logico que pós tribulacionismo .
Quais são os erros pré tribulacionismo não sua opinião?
A escatologia pré-tribulacionista não tem pé nem cabeça; tudo o que dizem sobre as festas de Israel, bodas do cordeiro, etc, são tudo distorções grosseiras. Para se ter uma ideia, o anúncio das bodas do Cordeiro (que não é nem as bodas em si, mas sim o anúncio de que ocorreriam em breve) ocorre em Apocalipse 19:7-9, depois de findadas todas as tribulações. Qualquer intérprete honesto percebe que elas se dão no milênio, que ocorre logo em seguida no capítulo 20 que é uma continuação da sequência de eventos, e não sete anos antes, durante o suposto "rapto" da Igreja no céu. Eu tenho um livro inteiro refutando o pré-tribulacionismo, chamado "A Igreja na Grande Tribulação", que você pode baixar na página dos livros:
Excluirhttp://www.lucasbanzoli.com/2017/04/0.html
Abs.
Valeu vou ler o livro
ExcluirLucas quem é mais burro em teologia: o Cristiano Macabeus ou o Rafael Rodrigues?
ResponderExcluirO Rafael com certeza, porque esse outro nem sabe o que é teologia.
ExcluirPra mim o problema aí não é nem a ignorância teológica deles, é o fanatismo doentio misturado com mau caráter mesmo. Pessoas que fica difícil atribuir algo de cristão. Ignorância teológica 90% dos cristãos possuem e mesmo assim é possível encontrar decência, honestidade e respeito a pessoa humana.
ExcluirConcordo plenamente.
ExcluirLucas é verdade que os 5 Solas da Reforma não foram criados por Lutero,mas sempre existiram desde o século 1? Mas porque todo mundo diz que foi Lutero que inventou isso?
ResponderExcluirLutero sistematizou, mas não foi o criador, da mesma forma que Atanásio sistematizou a doutrina da trindade, mas não foi seu criador.
ExcluirOff-topic:Lucas,Se os judeus não acreditavam em alma imortal porque Deus proibiu os israelitas de cederem a tentação de tentar invocar mortos?De onde Saul tirou que poderia tentar invocar Samuel se os judeus não criam em uma continuidade da existência após a morte?Os fariseus acreditavam na imortalidade da alma,porque Jesus nunca os corrigiu ou censurou?.
ResponderExcluirEsse argumento é mais amador do que seria se alguém usasse o Salmo 82:1 para dizer que existem mais deuses e que os judeus eram politeístas:
Excluir“É Deus quem preside na assembléia divina; no meio dos deuses, ele é o juiz” (Salmos 82:1)
Além disso, existem muitas admoestações na Bíblia para não adorar outros deuses, por acaso isso significa que os outros deuses existem? Não, só significa que o povo era induzido à idolatria a deuses falsos que nem existiam, da mesma forma que era induzido a espíritos falsos que não existiam. Mas em ambos os casos, o que a Bíblia diz que agia por meio desses falsos “deuses” e “espíritos” não eram deuses de verdade ou almas imortais, mas sim os próprios demônios, que enganava o povo e os induzia ao erro, da mesma forma que continua fazendo até hoje. Deus proibiu os judeus de consultar os mortos e de adorar os deuses pagãos não porque esses mortos estivessem vivos ou porque esses deuses fossem reais, mas simplesmente porque não queria que eles se envolvessem com os demônios que são os agentes que realmente atuavam, e atuam, por detrás disso. Não é porque a doutrina oficial do judaísmo é “x”, que todos os judeus vão crer e seguir essa doutrina direitinho sem nunca se desviar do caminho; até hoje tem gente que se diz cristã mas vai consultar espíritos no espiritismo ou se envolve em sincretismo com religiões afro
Sobre o caso de Saul e Samuel em En-Dor, isso já foi explicado nestes artigos:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/12/foi-samuel-quem-apareceu-saul-em-en-dor.html
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/06/refutando-o-argumento-espirita-de-paulo.html
Sobre os fariseus, respondi na sua outra pergunta específica sobre o tema.
Só não esqueça, Lucas, que mesmo essa aberração (celibato obrigatório) não ser bíblica, significa muito pouco para os apologistas católicas, afinal eles sempre "podem" apelar para uma tal de "tradição oral" que é Palavra inspirada não-escrita (por mais evidente que seja que o celibato obrigatório dos sacerdotes surgiu muito tempo depois dos apóstolos e que é muito prejudicial para a vida da Igreja). Ademais: (1) o ascetismo não é algo extremamente presente desde cedo na história da Igreja (Jesus pregou a dissolução do casamento e inexistência deste no período eterno, aparentemente levou um estilo de vida ascético em grande parte do tempo; Paulo recomendou o celibato aos crentes)? (2) Seria necessariamente ruim para a imagem de Cristo se fosse demostrado que Ele teve uma esposa e filhos ou uma possível "namorada"? (3) O Antigo Testamento realmente era contra o sexo pré-marital? (4) O NT é mais sexualmente repressivo que o AT? (5) Homens de idade avançada podiam se casar com meninas pequenas na época da Lei de Moisés (como em muitos países islâmicos atuais)? (6) No AT, se um homem casado fizesse sexo com uma moça solteira ele seria considerado necessariamente adúltero? E como eram vistas as relações lésbicas?
ResponderExcluirSão várias perguntas mas ficarei bem grato pela resposta!
(1) Discordo que Jesus fosse asceta, e embora Paulo recomendasse o celibato à igreja de Corinto, não colocava a outra opção como sendo pecaminosa ou má, mas como legítima; (2) Seria ruim no sentido de que os evangelhos estariam mentindo ou escondendo algo (o que feriria a doutrina da inerrância bíblica), mas não no sentido de que isso fosse algo errado ou pecaminoso da parte do próprio Senhor Jesus, embora fosse antilógico e contraproducente do ponto de vista de que ele tinha uma missão específica na terra e sabia que iria viver poucos anos, então não faria qualquer sentido ter esposa e filhos se sabia que iria deixá-la viúva e os filhos sem a criação de um pai; (3) Sim, mas não de uma forma tão incisiva como alguns apontam; a ‘punição’ para quem tinha relações antes do casamento era ter que se casar com quem se relacionou; (4) Não vejo assim, porque os princípios do NT englobam os do AT, e não é “repressivo”, o que é repressivo é a forma com que alguns teólogos e líderes religiosos interpretam erroneamente os textos bíblicos, e não a Escritura em si; (5) Não me recordo de nenhum caso assim registrado no AT; (6) Lógico que sim; (7) A Bíblia não fala especificamente de lésbicas no AT porque o posicionamento a este respeito já estava presumido e implícito na proibição geral ao homossexualismo, mas Paulo fala em Romanos 1:26.
ExcluirAbs!
Off-topic:os fariseus eram imortalistas por que Jesus nãos os corrigiu nisso como fez com os saduceus que não criam na ressurreição?
ResponderExcluirJesus não corrigiu os saduceus porque quis, como se estivesse chamando pro debate, mas PORQUE FOI CONFRONTADO, e não no que se refere à imortalidade da alma porque ambos estavam de acordo que isso era uma falsa doutrina, mas sim especificamente em relação à ressurreição (que os saduceus não criam e Jesus sim), como mostro neste artigo:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/06/deus-de-vivos-e-nao-de-mortos-revisado.html
Na verdade são os imortalistas que tem que explicar: se a discordância entre Jesus e os saduceus no que se refere à vida pós-morte não era apenas a ressurreição, mas também a imortalidade da alma, então por que raios Jesus não aproveitou a oportunidade para dizer-lhes também que a alma é imortal e que eles estavam errados nisso também? Por que apenas provou a ressurreição? E por que usou para isso um argumento que só é válido se a alma for mortal? (veja no artigo em questão).
Paulo era fariseu,por inferência não podemos entender que ele era imortalista?.
ExcluirPaulo como fariseu não apenas era imortalista, mas também era defensor da circuncisão, contra inovações como o Cristianismo, a favor de uma guarda rigorosa de toda a lei, do sacrifício de animais, da perseguição aos dissidentes, das tradições que os fariseus acrescentaram às Escrituras e que Jesus repudiou, e assim por diante. ANTES DELE SE CONVERTER, é claro. Após se converter ele não é mais um fariseu, mas um cristão, e disse que não apenas deixou para trás as coisas que fazia como fariseu, mas que as considerava esterco em relação ao que descobriu depois (Fp 3:8), que é a realidade em Cristo. O farisaísmo não é uma seita cristã, é uma seita judaica, e a partir do momento em que se abraça o Cristianismo não se é mais judeu, e consequentemente não se é mais de nenhuma seita judaica qualquer que seja. Então usar o exemplo de Paulo enquanto fariseu para legitimar a imortalidade da alma seria o mesmo que usar o exemplo de Paulo enquanto fariseu para perseguir os cristãos, que é o que ele fazia antes de se converter.
ExcluirSe os judeus não acreditavam na imortalidade da alma pq Deus proibiu a tentativa de comunicação com os mortos?E pq Saul tentou se comunicar com um morto?.
ExcluirCara, eu já acabei de te responder isso no seu outro comentário acima (link abaixo), se você continuar repetindo perguntas já respondidas vou ignorar e nem responder mais.
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/10/o-celibato-obrigatorio-do-clero-e.html?showComment=1507507251040#c330050095069715334
Ah,vi agora,me perdoe,satisfeito com as respostas,muito obrigado.
ExcluirOk, abs.
ExcluirPaz e Graça,aproveitando que vc está tirando dúvidas:1)Em At 23:6 Paulo afirma que era fariseu. 2)Nos versos 8 e 9 aparece a palavra "espírito",do que se tratava?Demônio?.
ExcluirPaulo não era fariseu, ele já era cristão e cria nas crenças cristãs e não nas crenças farisaicas; o que ele fez nesta ocasião foi se dizer fariseu (o que ele era antes) para causar um tumulto na assembleia e conseguir livrar sua pele, como o verso 6 deixa claro na ênfase que dá: "Então Paulo, SABENDO que alguns deles eram saduceus e os outros fariseus, bradou no Sinédrio... Dizendo isso, surgiu uma violenta discussão entre os fariseus e os saduceus, e a assembléia ficou dividida" (vs. 6-7).
ExcluirPaulo não era mais fariseu,mas cristão,ok?O que vc está tentando dizer é que o apóstolo Paulo contou uma "mentirinha" alegando ser fariseu para safar sua pele?.
ExcluirDiscordo,Lucas,Paulo nunca se converteu ao cristianismo,porque não havia cristianismo. Ele sempre se considerou um judeu, assim como todos os apóstolos, seguidor do Caminho e crente em J-sus como sendo o Messias prometido.
ExcluirEle seguiu sendo Fariseu.
O Cristianismo como antagônico ao judaísmo não surge no Novo Testamento, mas depois do ano 70. Pastor Sérgio Monteiro
"Paulo não era mais fariseu,mas cristão,ok?O que vc está tentando dizer é que o apóstolo Paulo contou uma "mentirinha" alegando ser fariseu para safar sua pele?"
ExcluirO original grego não possui tempo verbal no verso 6, ele diz apenas “εγω φαρισαιος”, não diz “sou” (tempo presente, que seria ειμι), e nem diz “era” (tempo passado, que seria ην). Presumivelmente a intenção de Paulo ao se identificar com o farisaísmo no verso em questão não era dizer que ele continuava sendo fariseu (o que seria uma gritante contradição bíblica com o fato de ele ser cristão e não mais fariseu), mas sim que se identificava com essa vertente no sentido de ter tido uma história ali e de ser de ascendência farisaica, por isso a ênfase explicativa na continuação do verso: “...filho de fariseu” (υιος φαρισαιου. O Jamieson-Fausset-Brown Bible Commentary, que não é mortalista, comenta o fato da seguinte maneira:
“’I am a Pharisee, the son of a Pharisee’ – The true reading seems to be, ‘the son of Pharisees’, that is, belonging to a family who from father to son had long been such (’Eu sou um fariseu, filho de um fariseu’. A verdadeira leitura parece ser ‘filho dos fariseus’, isto é, pertencer a uma família que, de pai a filho, há muito foi assim)”
Era somente isso; não uma forma de dizer que concordava com tudo o que os fariseus ensinavam (pois se fosse este o caso ele nem cristão seria), mas uma forma de se identificar com os fariseus em função de sua verdadeira ascendência farisaica, com o propósito de que com isso causasse um tumulto na assembléia que resultasse em sua absolvição (que foi o que aconteceu). Temos que parar de pensar que os apóstolos eram todos cordeirinhos mansos que não erravam nunca e que nunca usavam de estratégia; assim como Pedro errou em Gl 2:11-14, Paulo também era humano e falível. Em outra ocasião Paulo circuncidou Tito (um grego) mesmo sendo contra a prática da circuncisão dos gentios, apenas para não atrair a perseguição dos judeus (veja At 16:3 com Gl 5:2), o que ele estava fazendo senão usando de estratégia novamente?
Nem os Pais da Igreja tinham essa visão distorcida que muitos evangélicos têm hoje em relação ao comportamento humano dos apóstolos; Agostinho e Jerônimo debateram muitas vezes sobre se Paulo não havia sido hipócrita e usado de dissimulação ao repreender Pedro em Antioquia (Gl 2:11-14), quando ele supostamente teria feito algo semelhante em outra ocasião (At 16:3), como você pode ver aqui:
http://www.newadvent.org/fathers/1102075.htm
Enfim, para resumir e encerrar a questão: Paulo não era mais fariseu, ele não cria mais em todas as doutrinas farisaicas, mas era de família farisaica, identificado com o farisaísmo por ascendência, e ele próprio havia sido um fariseu e continuava crendo em ressurreição, por isso bradou na assembléia sua relação com os fariseus e disse que estava sendo julgado por causa da sua crença na ressurreição dos mortos (At 23:6), embora isso não fosse preciso, já que ele estava preso pela fé em Jesus, e não pela crença geral na ressurreição, que não justificaria de modo algum sua prisão. Fez isso para escapar da condenação, e isso conseguiu ao menos temporariamente.
“Discordo, Lucas, Paulo nunca se converteu ao cristianismo, porque não havia cristianismo. Ele sempre se considerou um judeu, assim como todos os apóstolos, seguidor do Caminho e crente em J-sus como sendo o Messias prometido. Ele seguiu sendo Fariseu. O Cristianismo como antagônico ao judaísmo não surge no Novo Testamento, mas depois do ano 70. Pastor Sérgio Monteiro”
ExcluirBeleza, então Paulo continuava seguindo as tradições farisaicas que eram um ponto importantíssimo de seu conjunto de crenças e que Jesus repudiou como antagônicas à Palavra de Deus e que inclusive anulavam a Palavra (Mt 5:6-13); então Lucas, o escritor de Atos, mentiu descaradamente quando chamou os seguidores de Jesus de “cristãos” e não de “judeus”, coisa que Paulo fez continuamente; então toda a epístola aos Gálatas deve ser jogada na lata do lixo por seu claro antagonismo entre a lei mosaica e a nova aliança; então vamos voltar a matar cordeirinhos, a executar homossexuais e idólatras, a apedrejar adúlteros e quem desonra os pais, a nos lavarmos sete vezes nos rios para nos purificar das impurezas, a esconder as nossas fezes debaixo da terra conforme ordenava a lei, a celebrar o jubileu e todas as festas judaicas, a praticar a circuncisão, a permitir o divórcio sob qualquer hipótese que Jesus proibiu, a voltar ao “olho por olho e dente por dente” em vez do “virar a outra face e andar a segunda milha”, a guardar não apenas o sábado semanal mas também os sábados cerimoniais e festivos; enfim, vamos lá guardar a lei totalmente como um bom e velho judeu, tal como faziam os fariseus, afinal o próprio Paulo continuava sendo fariseu e o Cristianismo nem existe, não é mesmo?
Quem vai atirar a primeira pedra?
E não existe "J-sus", existe JESUS!
ExcluirPelo que andei estudando parece que os Fariseus não eram imortalistas,a questão é que acreditavam em anjos,demônios,na ressurreição,diferente dos saduceus.Sobre os manuscritos eu tenho o texto crítico grego e lá tem a palavra ειμι eimi
ExcluirLucas,acho que eu entendi o pastor Sérgio,talvez ele quis dizer que Paulo era fariseu,observador da lei,etc,mas diferente dos outros Fariseus ele assim como os demais apóstolos,etc,acreditaram em Jesus como sendo o messias prometido e passaram a seguir seus ensinamentos.O NT complementa o VT.
Excluir"Pelo que andei estudando parece que os Fariseus não eram imortalistas,a questão é que acreditavam em anjos,demônios,na ressurreição,diferente dos saduceus.Sobre os manuscritos eu tenho o texto crítico grego e lá tem a palavra ειμι eimi"
ExcluirNas fontes que eu busquei não aparece:
http://biblia.gospelprime.com.br/receptus/atos/23/
http://www.sacrednamebible.com/kjvstrongs/index2.htm
Presumo que seja porque estes são do Texto Receptus e não do Crítico.
"Lucas,acho que eu entendi o pastor Sérgio,talvez ele quis dizer que Paulo era fariseu,observador da lei,etc,mas diferente dos outros Fariseus ele assim como os demais apóstolos,etc,acreditaram em Jesus como sendo o messias prometido e passaram a seguir seus ensinamentos.O NT complementa o VT"
Não é assim, o NT nem sempre "complementa" o AT, muitas vezes ele o contradiz e o suplanta. Por exemplo: a questão do divórcio, a lei permitia se divorciar em qualquer caso, então veio Jesus e proibiu qualquer divórcio que não fosse em caso de adultério. Outro exemplo: a lei dizia "olho por olho, dente por dente", mas quando essa passagem foi citada a Jesus ele rebateu com a lei da não-retaliação (virar a outra face, andar a segunda milha, etc). Mais um: a lei previa que os adúlteros tinham que ser apedrejados até a morte, mas não foi isso que Jesus fez com a mulher adúltera. Ele disse que era para apedrejar se não tivesse pecado; a lei mandava os próprios pecadores apedrejarem.
Poderia acumular exemplos aqui aos montões, mas o fato aqui é o seguinte: Paulo NÃO era mais judeu ou fariseu no sentido RELIGIOSO, ele obviamente era judeu no sentido étnico, de nacionalidade, mas no sentido religioso ele era cristão, seguia os mandamentos de Jesus, aquilo que foi adicionado ao conteúdo do AT e, em alguns casos como os que citei e em outros mais, mudado. Isso contradiz a crença farisaica, de modo que Paulo não poderia ser um fariseu verdadeiro. Inclusive em minha resposta eu citei o caso das tradições farisaicas que para eles eram importantíssimas porque supostamente remetiam a Moisés por transmissão oral igual a tradição romanista, mas que Jesus repudiou por completo. Um fariseu que não cria nessas tradições seria como um católico que não cresse na tradição católica; ou seja, não tem como, não dá pra dizer que é um católico mesmo. Então ficar sustentando que Paulo continuava sendo um fariseu é coisa totalmente sem nexo, pois a doutrina que Paulo seguia naquele momento já era bem diferente da doutrina farisaica, e ficar se identificando como fariseu não faria sentido nenhum e só serviria para confundir as pessoas (a não ser no contexto de livrar sua própria pele, como mostrei em minha resposta).
Pegue as cartas de Paulo onde ele estabelece a DOUTRINA em si e me diga em que parte ele se diz fariseu... na única vez que ele menciona isso foi para falar que agora já considerava tudo esterco (Fp 3:8). O interessante é que no 5 deste verso a "Almeida Corrigida, Revisada e Fiel" traduz por "FUI FARISEU", o que mostra que ele já não era mais. O amigo aí do Texto Crítico pode dizer se neste texto tem o "fui" no grego original ou não, mas em todo caso, qualquer leitor inteligente percebe que é exatamente este o sentido diante do contexto da passagem.
Apenas avisando: eu estou fechando a caixa de comentários deste artigo porque já alcançou o limite de 200 comments; se quiserem continuar essa discussão, que eu acho boa, enviem um comentário em outro artigo (pode ser no mais recente mesmo). Infelizmente neste modelo do blogger quando chega a 200 os outros só são visíveis clicando no "carregar mais", então fica parecendo que os comentários mais recentes estão ocultos, por isso peço para que continuem por lá, por favor.
Oi Lucas, eu tenho algumas perguntas que não tem a ver com o post, é sobre o tanque de Betesda. Existia realmente um anjo que agitava aquelas águas?
ResponderExcluirSe sim, ele fazia aquilo por livre e espontânea vontade? Ou eram ordens de Deus? Anjos podem fazer coisas sem o consentimento dEle, sem que eles caíam? Anjos ainda caem?
Por exemplo, digamos que eu seja um anjo(rsrs), eu poderia ficar pirulitando por aí e curar pessoas se quisesse? Desculpe as perguntas, é que eu fiquei muito interessado(Obs: Ótimo artigo)... Abraços!
Mas o texto não diz que o anjo curava, só diz que o anjo agitava as águas, quem cura é Deus. Abs!
ExcluirQue anjo agitava a água?O versículo 4 inteiro é interpolação Ass:O especialista em crítica textual.
ExcluirAprenda de uma vez...
ResponderExcluirhttps://scontent.fplu4-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/fr/cp0/e15/q65/22228604_858120551009573_3903706625845355891_n.jpg?efg=eyJpIjoidCJ9&oh=265888fc9a1e9d1cc3ee166dfca7ee77&oe=5A782350
HSUAHSUAHSUAHSUAHSUASHUH
ExcluirO pior de tudo é que é bem assim mesmo que a coisa funciona; eles disfarçam, enrolam, filosofam, enchem de linguiça, mas no fim das contas querem defender exatamente isso, o que qualquer pessoa com um pedaço de cérebro na cabeça sabe o quão ridículo é. Inclusive isso me lembrou o meu artigo "Pede à mãe que o filho atende", vale a pena a leitura:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/01/pede-mae-que-o-filho-atende.html
E como se não bastasse, tem católico que pede direto pra Maria, não para que ela apenas traga o recado a Jesus, mas pra fazer o milagre mesmo. O que me faz recordar da expressão épica de Afonso de Ligório nas "Glórias de Maria" (livro até hoje altamente recomendado pela ICAR), de que "muitas coisas pedem-se a Deus e não se alcançam; pedem-se a Maria, e conseguem". É realmente estarrecedor, o jeito é rir mesmo pra amenizar a indignação e revolta com o que fizeram com o evangelho.
Lucas, se nao estou enganado, existe um movimento dentro da ICAR que não concorda com celibato obrigatório, não sei se são influentes mas acredito que recebem o mesmo tratamento da RCC.
ResponderExcluirSim, há inclusive padres que pedem pelo fim do celibato obrigatório:
Excluirhttps://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/01/internacional/1446374179_827110.html
Mas não creio que vá dar em algo, pois ao longo de todos esses séculos sempre houve movimentos pedindo pelo fim do celibato obrigatório, e a resposta de Roma foi sempre a mesma: perseguição, repressão, prisão, exílio, mortes. Hoje em dia ela não tem mais poder político para continuar fazendo isso, mas dificilmente dará o braço a torcer, eles são arrogantes e orgulhosos demais para admitir que erraram por tanto tempo, não faz a cara da Igreja Romana o progresso, a admissão de erros para evoluir no futuro, mas sim a teimosia de se manter no engano só para não ter que reconhecer que é falível e errou.
Então seria correto afirmar que o celibato obrigatório é uma espécie de punição pelo passado de promiscuidade de parte do clero?
ExcluirEu não diria 'punição', mas teimosia mesmo; primeiro inventam um falso ensino (celibato obrigatório), depois teimam em insistir nisso que comprovadamente não dá certo, mesmo contrariando toda a realidade à nossa volta, mesmo contrariando grande parte do que os próprios católicos opinam a respeito, mesmo sabendo que isso aumenta a imoralidade, mesmo sabendo que isso diminui o número de interessados no sacerdócio e que exclui dali pessoas que teriam a vocação para ser ministro, e assim por diante. Então é mais uma consequência da teimosia e obstinação da Igreja de Roma mesmo.
ExcluirLucas, o apóstolo Paulo deixou claro a opinião dele sobre o celibato(a favor). A minha opinião é contra. Em tese, eu não entendo porque o matrimônio e o sacerdócio possam coexistirem. E você, Lucas, o que pensa? Pra você existe realmente vantagens em ser celibatário?
ResponderExcluirPera lá, qual tipo de celibato Paulo foi a favor? Do celibato obrigatório ou do opcional? Leia a minha exposição do capítulo 7 de 1 Coríntios neste artigo pra você ver. Do jeito que você fala parece ser errado um pastor ser celibatário, como se todos os cristãos fossem obrigados a se casar, não é assim também, isso é levar para o outro extremo.
ExcluirApesar do vídeo ser pró-Olavo, ainda assim, continua sendo uma imitação muito engraçada do astrólogo. Veja:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=gZVfHUxjo7Y
"Olavo-Aranha" ou "Aranha de Carvalho"?
ExcluirPrefiro "Olavo-Aranha". kkkkkkk :D
ExcluirLucas poderia me responder sobre o que os católicos falam que a palavra não é a Bíblia, ou seja, não é um livro e sim uma pessoa Jesus Cristo, como justificar essa pergunta?já que o Pe. Paulo Ricardo disse falando a respeito de Cristo que ele é uma pessoa e que as Escrituras não é a Bíblia por que Jesus não escreveu nada...nenhum livro.Abs.
ResponderExcluirUma coisa não exclui a outra. Jesus é a palavra ENCARNADA de Deus, a palavra de Deus em pessoa, e a Bíblia é a palavra ESCRITA de Deus, o documento que Ele nos deixou como fonte, inclusive dos ensinos de Jesus. Jesus não escreveu nada, mas se não fosse por aqueles que ESCREVERAM sobre ele nas Sagradas Escrituras, jamais saberíamos o que ele disse na terra, pela mesma razão que nem os católicos são capazes de nos fazer um compilado de ensinos, histórias e parábolas de Jesus que não foram escritas. Ademais, o próprio Senhor Jesus deixou claro que a Escritura é a palavra de Deus quando disse que os fariseus com suas tradições a estavam anulando:
Excluir"Assim vocês anulam a palavra de Deus por causa da tradição de vocês" (Marcos 15:6)
Os Pais da Igreja também chamavam a Bíblia de "Palavra de Deus" como os evangélicos fazem hoje, tem várias citações no meu livro. Abs.
Na verdade, o padre ai famoso por suas indiretas aos protestantes está querendo é inválidar a sola escritura em favor de "sola ICAR".
Excluir"mas se não fosse por aqueles que ESCREVERAM sobre ele nas Sagradas Escrituras, jamais saberíamos o que ele disse na terra, pela mesma razão que nem os católicos são capazes de nos fazer um compilado de ensinos, histórias e parábolas de Jesus que não foram escritas"
ExcluirTem algo que o Olavo de Carvalho ensina e outros católicos, discípulos dele, reverberam, que vai além de tradições orais não escritas.
Que nem os apóstolos entenderam perfeitamente os ensinamentos de Jesus, o conceito de que ele era a Palavra de Deus e gerações posteriores compreenderam melhor. Foram aprimorando os ensinamentos, através de ensinamentos de Platão, Aristóteles, o que os gregos entendiam por Deus, pelo termo palavra, verbo, etc
Isso aí ta mais parece mais uma doutrina gnóstica, de pessoas que receberam "revelações" posteriores.
Se nem os apóstolos, fiéis discípulos, entenderam quem garante pessoas que nunca estiveram ao lado de Jesus entenderão?
E também é um pouco ilógico. Quem mais longe da revelação original, mais obscuro fica e não mais cristalino como o astrólogo tenta passar.
Ele fala sobre isso à partir do minuto 9 desse vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=uw6ASjCu5LU
Surreal mesmo. Agora eles querem LITERALMENTE dizer que sabem mais do que os apóstolos; antes isso ficava nas entrelinhas, faziam questão de dizer que "não era bem assim", agora nem fazem mais questão de disfarçar.
ExcluirLucas, você condado que uma visão equivocada sobre a sexualidade humana gerou (ou influênciou) muitas idéias erradas que vemos no cristianismo? Como por exemplo uma pessoa celibatária é "mais santa", tem a mente só para Deus, etc.
ResponderExcluirSim, concordo.
ExcluirLucas, quem eram os eunucos por causa do Reino de Deus em Mt 19.11-12?
ResponderExcluirRespondo isso no final do artigo, são pessoas que deliberadamente decidiram não se casar (celibato opcional), e não gente que foi forçada a isso como condição (celibato obrigatório), e não está falando do clero exclusivamente. Paulo disse que há pessoas que tem o "dom" de não sentir nenhum desejo por alguma pessoa para se casar, enquanto outras são diferentes: “mas cada um tem o seu próprio dom da parte de Deus; um de um modo, outro de outro” (1Co 7:7).
ExcluirEntendi. Se eu estiver errado que Deus me perdoe, mas não acredito que existam pessoas sem desejos sexuais não.
Excluir"Sem desejos sexuais" em absoluto talvez não, mas de uma forma controlada e limitada sim, sem sentir uma "necessidade" ou mesmo gosto pelo casamento ou pelo sexo. Claro que esse não é o caso dos padres, os coroinhas que o digam...
Excluirmuito obrigada querido Lucas, pela resposta objetiva e satisfatória a minha pergunta...admiro muito a sua inteligência e sabedoria em vários assuntos pertinentes dos seus artigos.todos os dias apresento você a Deus em oração pra que Deus te ilumine cada vez mais na caminha com Cristo.Deus te abençoe!
ResponderExcluirObrigado, Deus lhe abençoe igualmente!
ExcluirLucas, eu percebi que você parece ler bastante livros de história, então queria perguntar algumas coisas: (1) quantas páginas e por quantas horas você costuma ler? (2) Como deixar de "sofrer" tanto com a leitura (cansaço, sensação de que não vai terminar nunca, etc.)?
ResponderExcluirIsso depende do dia e da época; no momento por exemplo eu não estou lendo nenhum livro porque já li todos os que precisava para fazer o livro, agora é a hora de colocar as "mãos na massa" e escrever, mas quando eu estava lendo eu costumava pegar cinco livros da biblioteca para ler a cada duas semanas, depois pegava outros cinco para mais duas semanas, e assim sucessivamente. Nem sempre dava para terminar de ler todos os cinco em duas semanas porque às vezes tinha livros grandes demais e precisava renovar um ou dois, mas pelo menos três eu lia. O que você disse sobre se cansar é verdade, por isso eu jogo Age of Empires 3, relaxa bastante (a propósito, sem querer esnobar nem nada, sou o brasileiro com pr ativo mais alto neste jogo).
ExcluirEu tenho problemas para manter a atenção,principalmente quando o texto trás muitas informações históricas ou linguagem muito rebuscada. Vc também tinha problemas com isso? Costumar fazer resumos ou memorizar nomes e datas?
ExcluirEu também sou ruim em memorizar, mas ninguém é obrigado a memorizar tudo (como datas específicas, por exemplo), justamente para isso existem enciclopédias online que dão esse tipo de informação fácil de forma rápida e simples (embora elas não sejam confiáveis para questões de conteúdo, que é o que realmente precisa ser estudado e aprendido pelo leitor, para não ser tapeado). Ou seja, ao invés de se preocupar com questões secundárias de memorização de nomes e datas, se preocupe com o mais importante (o conteúdo).
ExcluirLucas qual o estado civil de Paulo, teria sido ele casado, solteiro ou viúvo.
ResponderExcluirAlguns dizem que ele era viúvo, mas eu nunca vi qualquer indicação disso na Bíblia; quando ele recomenda aos solteiros para serem como ele, no sentido de continuarem solteiros, passa a ideia de que ele era solteiro mesmo.
ExcluirLucas o que você diria para uma pessoa protestante que está preste a se converte a Igreja Ortodoxa Grega ?
ResponderExcluirPra ler a Bíblia.
ExcluirEu diria "sem problemas", porque depois ele volta : )
ExcluirLucas
ResponderExcluirAcabei de ter uma análise histórica:
Nas guerras de católicos contra protestantes , os protestantes sempre venceram ? Ou a maioria das guerras?
Tipo , Oliver Crownwell foi um excelente general que venceu o rei católico, a Inglaterra protestante vencia muitas vezes a Espanha e França catolicas
Os católicos gostam de bancar os Cruzados , mas tomam um coro nas guerras contra os protestantes Hahahaha kkkk
Não é bem assim, tem que lembrar que os protestantes sempre foram minoria na Europa; na Guerra dos 30 Anos por exemplo os católicos iam vencendo até a entrada da França católica no lado protestante da guerra, não obstante as vitórias heróicas que o rei sueco Gustavo Adolpho vinha obtendo para os protestantes. Nas guerras da liga de Smalkalde, os católicos começaram vencendo, depois os protestantes retomaram a vantagem e equilibraram as forças, o que resultou na Paz de Augsburgo (1555). Na França os católicos venceram, embora isso tenha se dado de forma covarde e canalha, na matança de dezenas de milhares de huguenotes durante um período de cessar-fogo (a famosa Noite de São Bartolomeu).
ExcluirA vitória mais louvável dos protestantes foi na batalha Inglaterra vs Espanha, quando a Espanha veio com a maior marinha da história até a época; estavam tão certos da vitória esmagadora que chamaram de “Armada Invencível”, foram atacar a Inglaterra com todas as forças, e levou um vareio dos ingleses tão feio que tiveram que voltar pra casa. Como se não bastasse, os que sobreviveram à derrota ainda foram tragados por uma grande tempestade no caminho de volta à Espanha, de modo que poucos barcos voltaram ao país. Este episódio não apenas marcou o fim da predominância militar espanhola na Europa, mas também fez da Inglaterra a principal potência naval, e relegou a Espanha a um segundo plano. Isso foi decisivo para que posteriormente os protestantes não fossem exterminados pela liga católica, porque a Espanha sempre foi o país mais fanaticamente católico da Europa, mais do que a própria Itália.
Então em síntese eu diria que as batalhas foram lá e cá, com vitórias e derrotas para ambos os lados, mas levando em consideração que as maiores potências eram católicas e que no final os protestantes sempre conseguiam ao menos um acordo de paz ou de tolerância após muitas batalhas heróicas e contra todas as possibilidades, eu daria vitória para os "rebelados" mesmo :D
A Lei de Deus - História Filosófica de uma aliança de Rémi Brague( Autor Católico). No livro ele fala sobre a revolução no Papado que fez celibato obrigatório virar dogma no seculo 10.
ResponderExcluirGrato pela informação.
ExcluirLucas, veja a novidade que achei na Biblioteca Mundial - Digital-:
ResponderExcluirhttps://www.wdl.org/pt/item/11364/#q=Israel+
Esse Pentateuco de Damasco é um dos manuscritos bíblicos mais antigos do mundo (datado por volta do ano 1000). Além disso, qualquer usuário pode baixa-lo em PDF. Isso sem mencionar que tal site também disponibiliza mapas do período de Cristo e de outros períodos, documentos e livros antigos como: "Princípios da Filosofia de Descartes", "Princípios matemáticos da filosofia natural"(Isaac Newton) e a "Declaração de independência dos Estados Unidos". Logo, seguem-se os links dos mencionados aqui:
https://www.wdl.org/pt/item/17842/#q=Isaac+newton&qla=pt
https://www.wdl.org/pt/item/3157/#q=Ren%C3%A9+descartes
https://www.wdl.org/pt/item/109/#q=Declara%C3%A7%C3%A3o+de+independ%C3%AAncia+dos+estados+unidos
Obrigado por compartilhar o conteúdo aqui!
ExcluirPeço licença pra postar no seu site mais um presente pro Macabeus.
ResponderExcluirRegozijo Celestial pela queda de Jerusalém (?)
"... Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável
... Exulta sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas; porque Deus vindicou a vossa causa contra ela”
(Apocalipse 18:1,2,20)
Primeiro é um anjo que desce a terra e brada alto com a queda de Babilônia (Ap 18:1,2). Depois, todo o Céu, juntamente com os profetas, apóstolos e servos do Senhor, são chamados a se alegrarem com a queda dessa Meretriz (18:20).
Apocalipse 19: 1-6 registra a alegria de vários seres celestiais quando Babilônia cai. O louvor é ouvido por muitos (19: 1-3), os anciãos e quatro criaturas vivas
(19: 4), uma voz do trono (19: 5), e uma grande multidão (19: 6).
Por que essa alegria contagiante e imensa com a queda de Jerusalém, se Jeremias chorou profundamente quando o povo do Senhor foi levado cativo (Jer 13:17) e quando Jerusalém caiu em 586 aC. (Lam 2:11-13). O profeta chora diante da devastação de Jerusalém nos tempos do VT e esse mesmo profeta é chamado a se regozijar com a queda dela em Apocalipse 18:20, em 70 AD?
De que maneira os profetas do VT poderiam se alegrar em 70 AD se estavam no túmulo?
Cristo também chorou com a perspectiva da queda de Jerusalém em AD 70 (Lucas 19:41).
Este ponto torna-se ainda mais contraditório se os 24 anciãos (Ap 19: 4) representam a igreja. Essa alegria estaria fora de lugar para a igreja primitiva.
Para as mulheres que choravam na via crucis, Jesus conclamou que chorassem pela eminente destruição que viria sobre Jerusalém:
“Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos” (Lucas 23:28)
Nada de regozijo!!!
Paulo já tinha avisado que não houvesse nenhuma presunção dos gentios, ou mesmo algum tipo de exaltação quanto aos ramos naturais (Israel) terem sido cortados: "...não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti” (Romanos 11:18).
Com certeza o mesmo Senhor que inspirou Paulo a escrever dessa forma jamais conclamaria céus e terra para se gloriar com a queda de Jerusalém.
“É plano de Deus reenxertar esses ramos. Se a rejeição de Israel a Cristo significava reconciliação Para o mundo, quanto mais quando ela retornar a Deus abençoando o mundo” (Romanos 11:12)
Essa instrução de Paulo faz toda a ideia de que a igreja se regozijará sobre Jerusalém. Um ensino inevitavelmente contraditório para a proposta preterista em Ap 18 e 19.
Isso vai virar vídeo.
Alon.
Muito bom, Alon!
ExcluirJá tem um artigo que trata disso (link abaixo), mas nesse seu comentário você aprofundou e trouxe novas informações muito relevantes. Duvido um preterista conseguir responder a isso com coerência e consistência.
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/01/por-que-jerusalem-nao-e-babilonia-do.html
Tem mais uma bomba para o Macabeus relacionado à data do Apocalipse. Duvido muito que ele vai sair dessa. Não posso postar agora, pois ainda tenho que organizar. O texto é pequemo, mas vai fazer um barulho tremendo.
ExcluirAlon
Outro erro do preterismo é em relação ao profeta Daniel, onde dizem que tudo já se cumpriu mas o cumprimento final está relacionado ao fim dos dias e a ressurreição dos mortos (Daniel 12).
ExcluirNa profecia das 70 semanas (Daniel 9), a última se relaciona a um evento posterior a destruição do templo, então não tem como ter se cumprido na própria destruição.
E também falham na explicação dessas 70 semanas. No final do ciclo, judeus e Jerusalém seriam redimidos, não abandonados ou destruídos.
Muito boa sua observação, Anônimo.
ExcluirEu queo deixar aqui mais alguns detalhes, embora não seja esse que mencionei anteriormente. Veja vocês o que o preterismo causa com sua confusão interpretativa.
Comando para fugir de Babilônia (Jerusalém?) (Apocalipse 18: 4)
"Sai dela povo meu para não incorrer nas pragas que virão sobre ela"
O Preterista jura de pé junto que aqui Deus comanda seu povo para fugir de Jerusalém pouco antes da sua destruição. O problema é que o aviso para sair de Jerusalém parece ter vindo de outra fonte, como registrado por Eusébio em sua História Eclesiástica 3.5.3:
"E não apenas eles. Também o povo da igreja de Jerusalém, por seguir um ORÁCULO ENVIADO POR RVELAÇÃO aos notáveis do lugar, receberam a ordem de mudar de cidade ANTES DA GUERRA e habitar certa cidade da Peréia chamada Pella. Tendo os que creram em Cristo emigrado até lá desde Jerusalém, a partir deste momento, como se todos os homens santos tivessem abandonado por completo a própria metrópole real dos judeus e toda a região da Judéia, a justiça divina alcançou os judeus pelas iniqüidades que cometeram contra Cristo e seus apóstolos, e apagou dentre os homens toda aquela geração de ímpios".
Outro problema para o preterista é que eles acreditam que o livro de Apocalipse começou a ser escrito em AD 65 (É o que diz o Príncipe do Preterismo Kenneth L. Gentry em " A Besta do Apocalipse (Powder Springs, GA: American Vision, 2002, 245) e representa eventos proféticos que foram principalmente cumpridos na Guerra Judaica de AD 66-70.
Fica totalmente impossível conciliar a cronologia preterista com a cronologia apresentada em Apocalipse. A data de inicio indicada pelo preterismo está muito perto do inicio da guerra. "A crescente indignação estourou em franca revolta no meio de 66 dC" (https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_guerra_judaico-romana
E Todos sabem que João não escreveu suas revelações em apenas algumas semanas.
O motivo dessa dificuldade cronológica é que Eusébio indica que o vôo da igreja para Pella ocorreu bem antes do início da guerra, Certamente muito antes do inicio da redação do Livro de Apocalipse na datação do preterismo.
A Igreja saiu de Jerusalém antes do anúncio profético de Apocalipse 18:4!!!???
O êxodo da Igreja para Pella não poderia ter tomado lugar depois da guerra judaica ter começado. Quando Tito cercou toda a cidade não havia esperança de qualquer tipo de fuga. Josefo explica: "Para os judeus toda esperança de fuga foi agora cortada (Josefo, guerras judaicas 5.12.3)".
Não faço ideia do motivo que faz os preteristas acreditarem que Apocalipse 18:4 representa "a profecia comando, real e oficial" do êxodo da Igreja para fora de Jerusalém se ela foi escrita depois da fuga dos cristãos da cidade.
(1) É biblicamente inaceitável "converter" uma festividade pagã e dar-lhe um significado cristão? (2) O que você acha do Judaísmo Nazareno, Lucas?
ResponderExcluirSobre "converter" uma festividade pagã, é preciso entender se o que se "converte" é algo pecaminoso ou antibíblico ou não. No caso do natal, que deve ser o que você tem em mente, eu não vejo desta maneira, não entendo que implique em algum pecado ou em algum erro moral o fato de se reunir com a família e celebrar o nascimento de Jesus em um dia "x" mesmo sabendo que muito provavelmente não foi o dia em que ele nasceu realmente, mesmo porque ninguém sabe o dia exato que Jesus nasceu. Se se reunissem para adorar um falso deus, ou para praticar orgias e imoralidades, ou para praticar crimes, seria obviamente um pecado, mas se reunindo apenas como forma de confraternização eu não vejo como isso possa ser um pecado somente em função do fato de que há milênios atrás povos pagãos celebravam outra coisa nesta data. Pra mim é algo que não bate. Caso totalmente diferente seria se criassem uma falsa doutrina cristã importada do paganismo, aí sim seria muito errado, e exemplos disso existem aos montões, mas não é o caso do natal pois ninguém toma como doutrina.
ExcluirSobre o Judaísmo Nazareno, eu vejo como mais uma forma de judaizar a Igreja, é algo parecido com o que Paulo combateu na sua carta aos gálatas.
Os judeus nazarenos dizem que o Cristianismo foi inventado pelos gentios que queriam acabar com a presença judaica no povo de Deus (eles dizem, também, que biblicamente não existe "Igreja" e que essa é uma interpolação posterior de tradutores de origem gentílica para apagar o valor do povo de Israel das Escrituras, e que originalmente os "cristãos" eram na verdade chamados nazarenos: o outro nome também foi dado para apagar a face judaica).
ExcluirEles também parecem ter pouca tolerância com festividades que não foram instituídas na Bíblia, e também fazem uso do calendário judaico.
Parecem favoráveis á circuncisão também (não entrei muito fundo nessa parte).
Já vi também demonstrarem desgosto pelo nome "Novo Testamento" porque, segundo eles, a Velha Aliança não acabou.
São biblica e historicamente corretas essas ideias?
Nada disso se sustenta biblicamente ou historicamente. A divisão entre Antigo e Novo Testamento já surgiu desde cedo, os apóstolos já traçavam um nítido contraste entre a "antiga" aliança e a "nova" aliança, os cristãos eram chamados de "seita dos nazarenos" pelos INIMIGOS do Cristianismo e não por eles próprios, e ninguém pode provar biblicamente ou historicamente que os cristãos (ainda mais os cristãos gentios) eram obrigados a observar as festividades judaicas.
ExcluirLucas quando sairá seu livro sobre a inquisição e a reforma ? Você já pensou em escrever livros sobre a história da Igreja ?
ResponderExcluirO sobre a Reforma eu queria que o volume 1 ficasse pronto até o fim desse mês, mas pelo jeito não vai dar não, talvez só em meados do próximo. O da Inquisição eu vou dar prosseguimento quando terminar os três volumes do livro sobre a Reforma, então vai demorar ainda. Sobre livros de história da Igreja, eu não tenho pretensão nenhuma no momento, mas quem sabe um dia.
ExcluirLucas na sua opinião qual é a melhor interpretação da ceia do Senhor : A opinião De Luter, Calvino ou A opinião batista de ser Somente um memorial
ResponderExcluir.
A de Calvino e Zwínglio são posições aceitáveis.
ExcluirLucas, um papa pode ser excomungado? Isso já aconteceu na história da ICAR? esses papas sanguinários que a ICAR teve tiveram apoio dos cardeais e dos fiéis da época?
ResponderExcluirSim, o papa Francisco foi excomungado pelo Astrolavo de Carvalho:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/09/olavo-de-carvalho-excomunga-o-papa.html
Brincadeiras à parte, há o famoso caso dos "três papas", quando dois papas apoiados por colégios católicos (um em Roma e outro em Avinhão) se excomungavam mutuamente, e então o Concílio de Pisa instituiu um novo papa, o qual foi excomungado pelos outros dois papas e também excomungou os outros dois. Só oito anos mais tarde é que um novo concílio se reuniu e destituiu esses três para colocar um "quarto", o qual ficou como papa de fato. É o chamado "cisma do Ocidente", pode pesquisar. Mas os papas sanguinários, assassinos e imorais reinaram em Roma sem nenhum problema, inclusive os Borgia. Nunca foram excomungados por ninguém.
E vc sabe como eles escolheram um papa para colocar na lista oficial?
ExcluirEles consideraram os papas de Roma na "lista oficial" no lugar dos de Avinhão, embora na época metade dos países católicos apoiassem um e metade apoiasse o outro, e o mesmo conclave que elegeu um papa também elegeu o outro. Mas como ficaria muito feio pra eles colocar tantas décadas sem papa ou com vários papas disputando entre si (o que destruiria a própria tese da sucessão apostólica, pela qual eles dão grande importância), então posteriormente eles tiveram de escolher um ou outro como tendo sido o "papa de verdade" e optaram pelos de Roma em detrimento dos de Avinhão.
ExcluirAfonso Arinos escreveu:
ResponderExcluir"O presidencialismo americano se apóia em trÊs elementos igualmente importantes, cujo equilíbrio dinâmico constitui o segredo de seu extraordinário sucesso:
o culto da Constituição Federal, a influÊncia da Suprema Corte e a ação dos partidos políticos." Prefácio Pág 3
E também:
"A expansão geográfica luso-espanhola foi mais baseada na aventura dominadora e estatal do que no trabalho privado e organizado, que marcou preferencialmente as colonizações holandesa e inglesa. A preocupação das minas, posta acima da produção de bens e consumo, foi outro elemento de singularização da expansão ibérica, em contraste com a flamenga e saxônia. Além disso, deve-se contar com os resultados das influências contrastantes do protestantismo e do catolicismo.
Todas essas causas convergiam para constituir, na América Ibérica, mercantilista e católica, um ambiente mais propício à criação de uma classe dominante burocrática e militar, governando uma massa pobre e despreocupada das liberdades individuais. Do lado protestante, privatista e saxônio, ao contrário, cedo se revelou uma forte classe média independente do estado, desconfiada da militança, centrada nas atividades privadas e ciosa das suas liberdades."
Prefácio Pág 7
Enfim, a conclusão final é de que a república somente deu certo nos EUA, por razões históricas, porque se desenvolveu naturalmente, diferentemente da república brasileira.
Na sua opinião, se não tivesse existido um "15 de novembro de 1889", hoje teríamos um governo parlamentarista estabelecido naturalmente?
*GABRIELA SANTOS
Desculpe, estava com duas abas abertas e acabei coementando na errada :(
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/04/desconstruindo-utopia-da-monarquia.html
Tinha uma primeira parte do meu comentário e acho que não consegui postar. Eu perguntei se vc leu "presidencialismo ou parlamentarismo" de Afonso Arinos e Raul Pila. Uma das argumentações era que o parlamentarismo estava sendo estabelecido de maneira natural, a despeito da constituição vigente, enquanto a república foi um golpe.
ExcluirAlguns trechos da argumentação de Raul Pila:
Compreende-se, destarte, que a primeira Assembleia Constituinte brasileira houvesse sido convocada três meses antes da proclamação da independência, em
3 de junho de 1822, a requerimento do Conselho dos Procuradores Gerais das Províncias, criado por decreto de 16 de fevereiro de 1822 e instalado a 2
de junho seguinte. O movimento constitucionalista e democrático não era consequência da independÊncia: precedia-a. Pág 127 e 128
Desnessário é, fazer aqui, referência à campanha abolicionista, que alcançou a sua vitória completa com a lei de 13 de maio de 1888, apresentada pelo
gabinete João Alfredo, e é a melhor prova de que a opinião pública influía verdadeiramente na decisão das grandes questões de governo. A este gabinete
sucedeu o de Ouro Preto, que se apresentou com um amplo governo de reformas liberais: alargamento do direito de voto, plena autonomia dos municípios
e das províncias, efetividade das garantias do direito de reunião, liberdade de culto a seus consectários, temporariedade do Senado, reforma do Conselho de
Estado, para o reduzir a órgão meramente administrativo, liberdade de ensino, lei de terras, destinada a facilitar-lhes a aquisição, estabelecimento de crédito
para auxiliar o comércio e a lavoura. Ou deputados ouviam pasmados este programa de reformas, quando Pedro Luís exclamou:
" É o começo da República!" Replicou-lhe Ouro Preto: "Não: é a inutilização da República! Sob a Monarquia constitucional representativa,podemos obter,
com maior facilidade e segurança, a mais ampla liberdade..." Pág 144
A Constituição do Brasil imperial era a antiparlamentarista, dava ao monarca o direito de demitir e nomear livremente os ministros de Estado sem nenhuma
atenção aos votos do Parlamento. Não determinava que os ministros se retirassem do poder, quando perdessem a confiança da maioria parlamenta; Não
dava ao imperador direito de dissolver a Câmara dos Deputados senão em caso de salvação pública; não o obrigava a escolher os ministros entre os membros
do Parlamento; não reconhecia a figura do presidente do Conselho de Ministros; não estabelecia a responsabilidade política dos ministros perante a
Câmara, ne perante o Senado, mas unicamente a sua responsabilidade criminal; atribuia, enfim, ao Imperador poderes quase iguais aos de chefe de Estado
em República presidencial. Pág 145
Quatro meses após o 15 de novembro, a irritação do marechal Deodoro em face de alguns jornais que se permitiam uma certa liberdade de crítica, como o
NOVIDADES e o DIÁRIO DO COMÉRCIO, era tão ameaçadora e impetuosa, que o ministro Campos Sales via-se na obrigação de redigir o decreto de 21 de março,
no qual, por elementar prudência, a liberdade de imprensa era simpesmente suprimida. Pág 152
A constituição de 1891 trancou todas as portas para aquele sistema (parlamentar): erigiu em norma de governo a irresponsabilidade ministerial,
proibiu, como se fosse um crime, o comparecimento dos ministros no Congresso, separou completamente o Poder Executivo do Legislativo, a ponto
de não estabelecer entre eles senão comunicação escrita. Olímpio Ferraz de Carvalho - Pág 155
Esse argumento não se sustenta porque o Brasil já era muito atrasado na época da monarquia, e só passou a se desenvolver realmente depois da proclamação da república. Sobre isso eu escrevi aqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/04/o-brasil-era-mais-rico-e-desenvolvido.html
Veja os gráficos que passo no artigo; a diferença entre o pib per capita dos EUA e do Brasil antes da monarquia no Brasil era de dois contra um (a favor dos EUA), então ao longo de todo o período monárquico essa proporção disparou para seis contra um, e depois que o Brasil se tornou uma república voltou a baixar para 4.5 contra 1. Qualquer pessoa honesta que analise os dados racionalmente concluirá que a monarquia é que atrasou o Brasil por tanto tempo, não tem mais o que discutir. A república conseguiu não apenas frear a diferença do pib per capita em relação aos EUA que cada vez aumentava para os americanos em relação a nós, como ainda conseguiu o "impossível", que foi TIRAR essa diferença ao longo de todo o século seguinte, rebaixando a proporção que era de 6x1 para 4x1. A diferença ainda é grande, mas seria muito maior se a monarquia tivesse continuado; foi a república que salvou o Brasil de um desastre econômico ainda maior.
Sobre a tese do "górpi" que os monarquistas amam tanto espernear (mais que petistas), eu já respondi a isso nos comentários do artigo em questão, e também desse outro:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/04/desconstruindo-utopia-da-monarquia.html
Lucas, quando pessoa morre o salvo vai para o céu e condenados para o inferno??
ResponderExcluirTodos ao morrer voltam ao pó da terra e ressuscitam no último dia, seja para a condenação (castigo no geena proporcional aos seus pecados seguido da segunda morte) ou para a vida eterna (desfrutada na nova terra que Deus criará).
ExcluirLucas, poderia me responder uma dúvida, por favor?
ResponderExcluirSe de acordo com Hebreus 6 aquele que apostatou da fé não pode ser renovado para o arrependimento, alguém que se desviou, começou a pecar por pura vontade e depois se arrependeu não tem mais chances de ser salvo?
Abs!
Desculpe a intromissão, mas a resposta, Cristo já deu na parábola do filho prodigo. Toda a Bíblia bate na mesma tecla: um Deus que nos ama incondicionalmente e de uma maneira que foge o entendimento humano.
ExcluirTodo mundo que se arrepende Deus perdoa e o recebe de volta, sem exceção. Esses de Hebreus 6 são um caso específico em que a pessoa já se desviou tanto de Deus de maneira consciente e deliberada depois de já ter descoberto a verdade que ela não sente mais nenhum arrependimento ou tristeza pelos seus pecados, e por essa razão ela não é perdoada (porque Deus só concede o perdão a quem se arrepende). Por isso elas entraram em um "caminho sem volta", não é porque Deus não as perdoe mais, mas porque elas não mais se arrependem e nem buscam esse perdão, não querem mais saber de nada das coisas de Deus, e assim selam o seu próprio destino.
Excluirhttp://posgraduando.com/porque-deus-nunca-chegaria-a-professor-titular-ou-pesquisador-da-capes-ou-cnpq/
ResponderExcluirÉ possível refutar esse texto? Vc acredita que foi escrito por um ateu?
E desde quando o objetivo de Deus é "ser professor titular ou pesquisador da Capes ou CNPq"?
ExcluirCara, o texto é cômico, apenas uma brincadeira com o papel de Deus e de um orientador. Existem coisas irônicas até, nada de mais.
ExcluirO que tens a dizer sobre um vídeo que está circulando no youtube afrontando os protestantes falando dos 500 anos de reforma...onde os católicos mandam nós protestantes voltar pra casa, ou seja, a católica rss.Que resposta a altura você diria?O Reverendo Augustus Nicodemus disse que a ICAR nunca foi a casa dos cristãos, mas sim uma prisão que acorrentou suas consciências à doutrinas e práticas inventadas por homens desprovidos da verdade bíblica!Abs!
ResponderExcluirÓtima a resposta do Nicodemus.
ExcluirLucas, resumindo seria assim: o celibato em si não é virtude e nem pecado. A decisão sobre isso é livre e espontânea de acordo com entendimento de cada um. Obrigar um sacerdote a ser celibatário não tem fundamento bíblico e a experiência tem mostrado que gera mais problemas que soluções. Concordas?
ResponderExcluirLucas, o julgamento dos salvos e dos ímpios vai ocorrer simultaneamente? Salvos e ímpios vão estar em uma mesma "fila" para serem julgados? Ou vai ser em momentos diferentes?
ResponderExcluirLeia Apocalipse 20 e 21
ExcluirSão em momentos diferentes; os salvos após a volta de Jesus (início do milênio, na primeira ressurreição), e os ímpios ao final do milênio, na "segunda ressurreição". Isso está detalhado em Apocalipse 20:4-5 e em outros textos.
ExcluirE ai Lucas
ResponderExcluirVocê já leu ou pesquisou sobre o historiador Christopher Dawson ?
Esse historiador que os catolicos ficam usando fonte para " construtora da civilização "
Não li nada dele ainda e não me lembro de algum site católico tê-lo citado, eles costumam citar o Thomas Woods que é um charlatão de primeira, mas quando eu ler esse aí eu dou meu parecer. Abs.
ExcluirLucas, qual o seu entendimento sobre o segundo matrimonio (em caso de adultério)? Nesse caso poderia/deveria ocorrer celibato obrigatório? E sobre indissolubilidade do matrimônio defendido pela ICAR, você concorda? Um sacerdote que se envolve em adultério (protestante) ou em pedofilia (católico) deve perder suas funções eclesiástica?
ResponderExcluirSegundo matrimonio? E pra quem ja casou três vezes e está noiva do quarto marido de outra?
ExcluirEssa aí é a mulher samaritana do poço de Jacó?
ExcluirO matrimônio é indissolúvel desde que não haja traição de uma das partes que rompe essa aliança, então a outra está livre para se divorciar caso queira (a cláusula de Jesus em Mt 19:9) e não está sob "jugo" ou "servidão", como Paulo diz em 1Co 7:15, o que implica que ela não estará presa a uma condição "celibatária", como ensinam alguns, mas que está livre para outros relacionamentos caso assim deseje. Quanto aos casos que você citou, é absolutamente absurdo e inadmissível esse tipo de coisa; ambos devem ser imediatamente depostos de qualquer cargo na igreja que tiverem (veja 1Tm 3:2), e no caso do pedófilo, tem que ser preso além disso.
ExcluirLucas não sei se vc esta sabendo da propaganda do sabão OMO que incentiva meninos a brincarem de boneca e meninas a brincarem de arminhas e hominhos de meninos como batiman, etc.. o que vc acha disso? é errado um menino de 4 anos brincar de boneca? isso vai atrapalhar ele em que no futuro? ele pode virar baitola?
ResponderExcluirNão é errado, o problema não é isso, mas sim a tentativa de enfiar a ideologia de gênero na cabeça das pessoas goela abaixo. A criança brinca do que quiser, não é porque uma menina joga bola que é sapatão, nem por um menino gostar da boneca é necessariamente gay, o problema é quando se associa que tal brinquedo é necessariamente de menino e se incita que as meninas brinquem com ele para "identificar seu gênero" (e vice-versa), como se o brinquedo que se brinca fosse um fato determinante ou ilustrativo do gênero que a pessoa se "orienta", quando na verdade o gênero é anterior ao nascimento e não tem nada a ver com isso.
ExcluirLucas os catolicos usam esse texto pra dizer que essa rainha é Maria. Afinal quem é essa rainha nesse contexto?
ResponderExcluir"O teu TRONO, Ó DEUS, É ETERNO e perpétuo; o cetro do teu REINO é um cetro de eqüidade... à tua direita estava a RAINHA ornada de finíssimo ouro de Ofir." [Salmos 45:6-9]
Ja não bastava Jesus, agora Maria é preexistente também!
ExcluirNão é mais trindade, no Velho e Novo Testamento, agora é Quadridade: Pai, mãe, filho e Espírito Santo!
Os católicos esculhambam tudo do e ainda acham o máximo!
Por que ele cortou o versículo? É muita cara de pau. Pegam o verso 6 que o NT aplica a Jesus, colocam três pontinhos e aí juntam com o verso 9 que não é messiânico, e ignoram a continuação do mesmo que diz:
Excluir"O rei foi cativado pela sua beleza; honre-o, pois ele é o seu senhor" (Salmos 45:11)
Será que Jesus foi cativado pela beleza de Maria e por isso se casou com ela? Por que eles cortaram essa continuação?
Mas então quem é RAINHA a qual o texto de salmo 45 se refere?
ExcluirConsidero esse salmo difícil de interpretar... quem seria a rainha? a igreja? A fiha do rei no versícuo 13 também se refere a igreja?
ExcluirA rainha era a esposa do rei. O rei, no caso, era o rei Davi (o salmo em questão é davídico). Qual é o problema?
ExcluirMas qual o nome dessa rainha cheia de ouro e ofir? eu achei que o texto falava de Jesus.
ExcluirSe devo ou não entender como uma descrição profética da uniao entre cristo e sua igreja.
ExcluirO verso 7 é messiânico, não significa que todo o capítulo seja. Os outros versos estão simplesmente falando do rei e da rainha de Israel. Não tem nada de subliminar ou oculto. Agora vamos fazer de conta que essa personagem (a rainha) fosse na verdade Maria. O que isso significaria? Significaria o fim do dogma da virgindade perpétua, pois a continuação dos versos nos leva ao verso 16, que diz: "OS TEUS FILHOS ocuparão o trono dos teus pais; por toda a terra os farás príncipes". Embora o contexto não deixe claro se neste verso está falando do rei ou da rainha, sabemos que Jesus não teve filhos e que na teologia católica Maria só teve um e o texto coloca no plural, então ou o texto não fala de Maria, ou fala e refuta o dogma da virgindade perpétua. Isso sem falar que o verso 9 coloca no tempo presente, e não como uma profecia futura, o que faria de Maria pré-existente também. E por fim, o verso 11 diz que o rei foi cativado pela sua BELEZA, não fala nada sobre piedade ou caráter, mas de beleza física. Sabemos que o rei Davi se cativava pela beleza física das mulheres, como Bate-Seba que ele tomou como rainha e que talvez seja a mencionada neste verso, mas isso não teria nada a ver com Maria, sobre quem a Bíblia nada fala de beleza e, convenhamos, não seria isso que atrairia Jesus...
ExcluirO q vc acha do judaísmo Messianico ?
ResponderExcluirRespondi aqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/10/o-celibato-obrigatorio-do-clero-e.html?showComment=1507757514813#c3868221036317687554
Lucas , tô no seu blog pela primeira vez e estou cada vez me sentindo edificado e seus artigos tirou muitas dúvidas minha.Só queria que você me respondesse sobre o que Lutero disse sobre o sinal da cruz tinha a ver com a trindade, por que é isso que os luteranos dizem que Lutero estimulava alguém fazer o sinal da cruz pra recordar da TRINDADE.O que você me diz sobre isso?Abraço e Deus te abençoe!
ResponderExcluirO sinal da cruz é um gesto irrelevante e meramente simbólico; Tertuliano já o mencionava no final do século II, parecia ser uma forma de identificação entre os cristãos numa época de severa perseguição no Império, o problema é quando se faz o gesto num sentido supersticioso, como se gesticulando dessa maneira estivesse atraindo a graça divina ou espantando os males, que infelizmente é como muitos católicos fazem.
ExcluirLucas o que acha o que o Padre zezinho disse que a ICAR, perde fiéis pelo 'MARKETING agressivo dos evangélicos'...o que pensas sobre o posicionamento do sacerdote?Abs!
ResponderExcluirSe "marketing agressivo" for a Bíblia ele está correto.
ExcluirE os padres "cantantes", Fábio de Melo, Marcelo Rossi (que inclusive copia as músicas evangélicas para gravar seus CDs), são o que senão marketing de uma igreja que historicamente sempre teve uma liturgia morta e em idioma desconhecido? E a RCC, os retiros de "cura e libertação" e tudo o mais que copiam do pentecostalismo protestante, são o que? E o papa Francisco, é o que?
ExcluirLucas o que tem de verdade sobre o massacre de 150 cristãos católicos em Cunhaú e Uruaçú no Rio Grande do Norte há exatos 375 anos atrás, onde o papa no domingo irá canonizar inclusive, 30 mártires que os líderes católicos falam que foram os Protestantes Calvinistas o responsável onde um bebê de 2 meses foi degolado sem piedade pelos protestantes...em 1630 e 1645 aconteceram esse massacre dos quais 2 padres, 12 adultos, 16 jovens e 2 duas crianças, incluindo um bebê.o que tens a falar sobre esse episódio triste da história do Brasil?Abs!
ResponderExcluirEscrevi aqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/10/a-verdade-sobre-os-massacres-de-cunhau.html
Abs!
Lucas, o papa Francisco canonizou 30 novo santos brasileiros que tornaram-se mártires num massacre onde católicos foram atacados por protestantes (calvinistas). O que há de verdade nisso segundo as fontes históricas?
ResponderExcluirEscrevi aqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2017/10/a-verdade-sobre-os-massacres-de-cunhau.html
Abs!
Lucas , vc pode fazer um artigo sobre isso
ResponderExcluirhttps://m.facebook.com/story.php?story_fbid=10154995713587816&substory_index=0&id=303522857815
Que ridículo, o Brasil sempre foi muito católico, os protestantes foram perseguidos aqui
Mas esses desonestos ignoram isso e ficam usando o exemplo dos holandeses que supostamente perseguiram católicos para converter eles ao calvinismo
Faz um artigo desmentindo isso e falando da perseguição contra os protestantes no Brasil
No texto de Levitico 11:13-19, Deus fala de aves impuras e cita o morcego. ora, morcego não é ave e sim mamífero. Como explicar esse erro na Biblia?
ResponderExcluirMeu caro, o Lucas deve responder, mas esse "suposto" erro é facílimo de explicar. A classificação dos animais veio muito depois da escrita do texto, onde se definiu que a característica dos mamíferos (ou seja, dos animais que alimentam os seus filhotes com leite próprio da mama) é superior à característica de voar (auto explicativa), sendo, portanto, mais coerente com o padrão científico atual se categorizar o morcego entre os mamíferos do que entre as aves. Na época da escrita do texto deviam caracterizar os animais alados como aves, para todos os casos. Essa categorização não é absoluta, e sim uma forma de facilitar a análise dos animais, por terem similaridades. Não é um erro bíblico de nenhuma forma, e sim uma outra forma de se analisar o mesmo fato.
ExcluirMuito bom o artigo.
ResponderExcluirQueria fazer uma pergunta: ultimamente, estão começando a surgir notícias de "chips", marca da besta e tals. Sou o único da família que não acha que isso seja um prelúdio ao apocalipse, vendo que ainda não e obrigatório, nem é uma marca identificatoria.
Qual sua opinião?
Nathan Silva
Enquanto não estivermos na grande tribulação, não houver um líder político global anticristão (o anticristo), não houver a aliança com os judeus, a reconstrução do templo de Jerusalém e a imposição da marca de maneira obrigatória e sem a qual não se poderá comprar nem vender, não é a marca da besta. Na época em que saiu o computador muita gente saiu dizendo que era a marca da besta, quando saiu o código de barras foi igual, não temos que viver paranoicos pensando que é tudo coisa do capeta, há sinais muito claros na Bíblia para identificar quando realmente for o momento.
ExcluirAbs!
Lucas, sem querer justificar o injustificável, mas crer que os protestantes eram perseguidos por católicos, sem revidar, aceitando passivamente a violência não parece improvável? Você não acredita que alguns (não todos) protestantes revidaram com violência a intolerância católica?
ResponderExcluirMas eu nunca disse que não houve "revide" por parte dos protestantes, inclusive a maioria dos países protestantes no século XVI não seriam considerados "tolerantes" de acordo com o conceito moderno de tolerância, embora tenha sido um passo gigantesco em relação à sua própria época. Embora não haja registros de um único católico executado por "heresia", há sim casos de exílio, casos em que apenas um culto público era permitido, casos de destruição de imagens por alguns revoltosos, e coisas do tipo. Claro que isso não era nada em comparado com o que na época se fazia aos protestantes e demais grupos religiosos por parte da Igreja Romana, mas ainda assim estaria longe do pluralismo atual. A Reforma foi um passo enorme e extremamente significativo na direção do mundo moderno, mas ainda não havia inaugurado a própria modernidade.
Excluir