Pedro escreveu sua primeira epístola em Roma?
“Aquela que está em Babilônia, também eleita, envia-lhes saudações, e também Marcos, meu filho” (1ª Pedro 5:13)
Este verso tem sido tradicionalmente interpretado pelos católicos como sendo a evidência bíblica que eles precisavam para dizer que Pedro era bispo de Roma. Ainda que o texto não fale nada de Roma. Na verdade, o texto somente diz que Pedro escrevia de uma igreja que ficava na “Babilônia”, que os católicos entendem como sendo Roma. Em outras palavras, pela falta de alguma passagem bíblica que coloque Pedro em Roma, eles precisam pegar uma passagem que diz uma coisa totalmente diferente, que fala da Babilônia e não de Roma, que não diz uma vírgula sobre Pedro estar em Roma e dizem que ela é a prova que faltava para provar que Pedro escrevia em Roma!
Para tanto, eles apelam para a simbologia apocalíptica de João em torno da figura enigmática da Babilônia espiritual, que sabemos que se trata de uma outra cidade. De fato, como evangélico, creio que em linguagem apocalíptica essa cidade é uma referência a Roma, mas seria mesmo correto usar essa mesma lógica para dizer que Pedro se referia a Roma quando escreveu 1ª Pedro 5:13? Temos muitas razões para acreditar que não.
Em primeiro lugar, porque a linguagem apocalíptica de João é totalmente diferente do conteúdo não-enigmático e literal empregado por Pedro. João escreve um livro alegórico, repleto de simbologias, altamente metafórico, onde é totalmente presumível que Babilônia seja uma referência a algo igualmente não-literal, assim como todo o contexto que o rodeia. Mas Pedro não escreve um livro apocalíptico ou alegórico: ele escreve um livro de conteúdo literal e doutrinário, uma epístola apostólica assim como as de Paulo, Tiago, Judas e as três de João.
Portanto, deduzir que a Babilônia que aparece em Apocalipse é exatamente a mesma Babilônia que aparece em 1ª Pedro é um absurdo, pois estaria assemelhando livros diferentes, em épocas diferentes e em contextos e linguagens inteiramente distintas. Estaria misturando alhos e bugalhos. Estabelecendo um critério lógico e consistente, a Babilônia de Apocalipse deve ser uma alegoria porque todo o contexto é alegórico e aponta para isso, e a Babilônia de 1ª Pedro deve ser literal porque todo o contexto é literal e aponta para isso.
Em segundo lugar, não há qualquer indício de que o termo “Babilônia” tenha sido utilizado como figura de Roma antes da escrita do Apocalipse. Todas as evidências históricas que possuímos apontam unanimemente que o Apocalipse foi escrito por João em torno de 95 d.C[1], enquanto 1ª Pedro foi escrita por esse apóstolo em torno de 64 d.C. Portanto, temos pelo menos trinta anos de distância entre um escrito e outro, e nenhum sinal histórico de alguém que tenha usado o codinome Babilônia para a cidade chamada Roma.
E isso nos leva ao terceiro ponto: se Babilônia já era usada como codinome para Roma já na época de 1ª Pedro (64 d.C), então a identidade da Babilônia no Apocalipse de João não seria um “mistério”, como ele deixa claro (Ap.17:5), pois já teria sido desvendada há muito tempo. Afinal, para os católicos, os cristãos já criam que Babilônia era Roma pelo menos trinta anos antes de João escrever o Apocalipse, então não haveria “mistério” nenhum ali, mas algo óbvio para qualquer cristão que existisse.
E, se era realmente um “mistério”, como João nos diz claramente, isso nos mostra que até aquela época ninguém sabia qual era o codinome para a Babilônia espiritual, o que derruba as possibilidades de algum cristão comum ler a epístola de Pedro e saber do que se trata. Se era um mistério em 95 d.C, certamente não era algo claro em 64 d.C. E se esse “mistério” não havia sido desvendado, ninguém poderia saber que a Babilônia era Roma, tornando inócuo e sem sentido escrever dizendo estar na Babilônia se isso não seria entendido por cristão nenhum (e nem poderia ser, pois deixaria de ser “mistério”!).
Em quarto lugar, isso criaria um dilema escatológico muito sério ao próprio catolicismo romano, que é adepto da doutrina preterista do Apocalipse, que afirma que os acontecimentos como a grande tribulação, o derramamento da ira divina, o surgimento do anticristo e a condenação da “Babilônia” já aconteceu em 70 d.C, na batalha entre Jerusalém e Roma. Assim, eles creem que a Babilônia espiritual seja um codinome para Jerusalém, que seria a “prostituta do Apocalipse” na visão deles, distinguindo-se da visão protestante tradicional, baseada na interpretação futurista do Apocalipse e onde a Babilônia espiritual seria Roma.
Em outras palavras, os católicos estariam criando um dilema contraditório consigo mesmos ao afirmarem que Babilônia é um codinome para Roma, se eles creem escatologicamente que Babilônia não é um codinome para Roma, mas para Jerusalém. Vale ressaltar que os preteristas questionam a data histórica do Apocalipse e apontam para meados da década de 60 d.C, o que nos leva indubitavelmente para muito próximo do período em que o próprio Pedro escrevia sua primeira epístola, em 64 d.C. Dito em termos simples, se dois apóstolos escreveram ao mesmo tempo com a mesma figura de linguagem sobre a Babilônia, é incoerente e até absurdo pensar que eles estivessem se referindo a coisas tão distintas. Obviamente, um deve seguir a mesma linha do outro, e não contradizê-lo.
Diante deste dilema tão grande, recordo-me de certo debatedor católico que afirmava em alto e bom som em todas as comunidades de debates em que participava, dizendo que Pedro escrevia de Roma baseando-se nessa passagem de 1ª Pedro 5:13, e dizendo que a Babilônia era Roma. Mais tarde, ele criou um site católico sobre o preterismo e foi questionado sobre este mesmo tema. Se Babilônia é Roma, como dizem os católicos, por que para João (na visão católica preterista) é Jerusalém?
Sem conseguir se desvincular desse paradoxo, ele foi forçado a afirmar que Pedro escrevia em Jerusalém essa epístola, e que Babilônia era um codinome para Jerusalém, e não para Roma. Ele preferiu salvar a tese católica preterista e afundar a tese católica no primado de Pedro em Roma do que o inverso. Isso mostra a volubilidade de tais apologistas católicos, que são forçados a reverem suas crenças à luz de sua escatologia, e ter que lidar com o dilema entre derrubar uma crença ou derrubar outra, entre salvar o primado de Pedro ou salvar o preterismo. De qualquer forma, um católico não pode escapar desse dilema sem deixar de ser imparcial ou sem afundar um dos dois para salvar o outro.
Em quinto lugar, há um detalhe muito importante nessa passagem que é pouco percebido por muitos, que é quanto Pedro fala que a Babilônia era igualmente eleita, o que indica, nitidamente, que não pode se tratar da Babilônia espiritual em um sentido alegórico, pois a Babilônia espiritual não era um sinônimo de espiritualidade, mas de tudo aquilo que era satânico e corrompido:
Em 1ª Pedro 5:13:
“Aquela que está em Babilônia, também eleita, envia-lhes saudações, e também Marcos, meu filho” (1ª Pedro 5:13)
No Apocalipse:
“E ele bradou com voz poderosa: ‘Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou habitação de demônios e antro de todo espírito imundo antro de toda ave impura e detestável, pois todas as nações beberam do vinho da fúria da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela; à custa do seu luxo excessivo os negociantes da terra se enriqueceram’. Então ouvi outra voz do céu que dizia: ‘Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam! Pois os pecados da Babilônia acumularam-se até o céu, e Deus se lembrou dos seus crimes. Retribuam-lhe na mesma moeda; paguem-lhe em dobro pelo que fez; misturem para ela uma porção dupla no seu próprio cálice’”(Apocalipse 18:2-6)
É claro que não se trata da mesma coisa. Em um texto, não há nada negativo sendo dito sobre a Babilônia; ao contrário: é dito apenas que ela é igualmente eleita. Já no outro, vemos ela sendo descrita como uma prostituta que é habitação de demônios e de todos os espíritos imundos e aves detestáveis, e um clamor para que o povo de Deus saia dela, pois seus pecados e crimes se acumularam até o Céu.
Já vimos que é altamente inconsistente crer que João se referisse a uma Babilônia espiritual e Pedro também, mas que, ainda assim, estivessem se referindo a Babilônias diferentes. E vimos também que é ainda mais incoerente crer que as duas Babilônias sejam a mesma. A única solução é que a Babilônia relatada em 1ª Pedro não é uma alegoria ou uma “Babilônia espiritual”, mas uma Babilônia literal, como um local físico, enquanto João sim estaria se referindo a uma Babilônia espiritual.
E isso nos leva ao sexto ponto: será mesmo que Pedro estava sendo enigmático ao escrever 1ª Pedro 5:1? Já vimos que todo o contexto de 1ª Pedro não é alegórico como o Apocalipse, mas literal; que não existem indícios históricos do termo “Babilônia” sendo usado de forma alegórica e não literal antes de 95 d.C na escrita do Apocalipse; que a tradição católica preterista do Apocalipse afirma ser Jerusalém a Babilônia espiritual, e não Roma; e que a distinção entre a Babilônia de 1ª Pedro 5:13 e a do Apocalipse deixa nítido que não se trata de uma mesma Babilônia literal ou uma mesma Babilônia alegórica, mas de uma Babilônia literal e uma Babilônia alegórica, e a alegórica seria a do Apocalipse.
Assim sendo, sobraria a nós o mais provável: que a linguagem expressa por Pedro em 1ª Pedro 5:13 ao se referir à Babilônia não é uma linguagem enigmática, mas literal. Pedro estava realmente na Babilônia geográfica, e não passando um “enigma” a ser desvendado por seus leitores. Ora, sabemos que a Babilônia histórica existia no século I d.C como cidade pequena à beira do Eufrates. Alguns poderiam afirmar que ela fica em uma região muito afastada, mas temos que lembrar que Pedro “viajava por todas as partes” (At.9:32).
Além disso, existiam outros locais geográficos na época que poderiam ser literalmente identificados como a Babilônia, como a Babilônia egípcia, que era um posto militar, ou a Babilônia da Mesopotâmia. Qualquer uma dessas três possibilidades seria mais provável do que a da Babilônia como sendo uma figura enigmática que indicaria a Roma, pois, como vimos, todas as evidências apontam para um contexto literal e não enigmático para 1ª Pedro 5:13.
Isso tudo nos leva ao sétimo e último ponto importante a ser destacado: por que razão Pedro empregaria uma linguagem metafórica onde poderia perfeitamente ter feito uso de uma linguagem real? Os católicos afirmam que é porque Pedro estaria temendo uma possível “perseguição” ou “represália” da parte das autoridades romanas caso citasse o nome de Roma ali, de tal modo que era necessário que ele usasse tal linguagem enigmática. Isso, contudo, carece de confirmação bíblica ou ao menos lógica.
Primeiramente, porque os apóstolos estavam dispostos a pagarem o preço para seguirem a Cristo até o fim, custe o que custar e não importando as circunstâncias. A História nos conta que Pedro morreu martirizado, crucificado de cabeça para baixo por escolha própria. Sendo assim, é incoerente e totalmente sem sentido que ele fosse até a morte por Cristo sem medo da cruz e nem das autoridades romanas, aceitando a morte por crucificação, mas tivesse medo de uma simples palavra que pudesse empregar em 1ª Pedro 5:13!
Segundo, porque, mesmo se este fosse o caso, aquela citação não estava em um contexto onde Pedro estaria falando mal de Roma. Diferente de João, que escreveu repetidas vezes que a Babilônia espiritual que ele se referia era uma prostituta demoníaca que seria destruída no fogo, Pedro nada de mal fala a respeito da Babilônia; ao contrário, a única coisa que ele diz a seu respeito era que ela era igualmente eleita por Deus, como vimos anteriormente. Assim sendo, como Pedro poderia temer represálias das autoridades romanas se ele nada falou de mal sobre Roma em 1ª Pedro 5:13, mas, ao contrário, a elogia?
E, em terceiro, se era necessário por alguma razão que Pedro deixasse de mencionar “Roma” em seus escritos, então por que todos os outros escritores bíblicos escreveram sobre Roma sem rodeios? Interessante é notar que Lucas escreveu o livro de Atos em torno de 62 d.C, data muito próxima da escrita de 1ª Pedro, em 64 d.C. Mas Lucas nunca precisou omitir o nome da cidade de Roma, ou dizer “Babilônia” no lugar de “Roma”, mas a cita várias vezes, abertamente e sem rodeios:
“Ali encontramos alguns irmãos que nos convidaram a passar uma semana com eles. E depois fomos para Roma” (Atos 28:14)
Lucas não disse que depois eles foram a Babilônia, mas a Roma, sem rodeios, sem mistérios, sem enigmas a serem desvendados. E ele cita Roma várias vezes em seu livro – todas elas em um contexto que não envolve Pedro – em pelo menos vinte e uma ocasiões, como o leitor poderá conferir: Atos 19:21; 28:14; 28:16; 23:11; 18:2; 2:10; 28:15; 25:5; 16:38; 16:12; 22:28; 28:17; 22:26; 16:21; 22:27; 21:31; 26:15; 16:37; 23:27; 22:29; 22:25.
Devemos ressaltar que Lucas escrevia na mesma época que Pedro, e mesmo antes disso os cristãos já eram perseguidos, razão porque eles foram dispersos de Jerusalém (At.8:4), que Estêvão foi apedrejado até a morte (At.7:58-60), que Cláudio expulsou os judeus de Roma (At.18:2), que os apóstolos foram açoitados por pregarem a ressurreição de Cristo (At.5:40), que Paulo era perseguido e preso ao longo de toda a vida desde que se converteu. Os cristãos já eram perseguidos, mas mesmo assim isso nunca impediu qualquer um deles em mencionar Roma abertamente, sem impedimento ou medo algum.
É por essa razão que Paulo nunca escreveu uma “Carta aos Babilônicos”, mas sim uma Carta aos Romanos, e que nessa carta ele cita Roma e os romanos diversas vezes, sem qualquer problema. O mesmo apóstolo Paulo citou nominalmente Roma novamente em 2ª Timóteo 1:17, por volta de 67 d.C, quando já estava próximo da morte e no ápice da perseguição de Nero aos cristãos.
Finalmente, se Pedro temesse colocar o nome de “Roma” em sua carta porque as autoridades romanas poderiam “confiscar” a carta, ele nem teria escrito a carta, visto que esse nome não passaria de um mero detalhe sem importância, em comparação com o conteúdo geral que permeia toda a epístola, onde ele prega o evangelho e condena o pecado. Se ele temesse mencionar Roma, temeria muito mais escrever todas as verdades cristãs que existem nela, que é o que realmente poderia causar estranhamento das autoridades romanas, mas não um simples nome apenas, e que, como vimos, está em um contexto benéfico e não depreciativo à Babilônia! Se a carta inteira pôde ser escrita, então obviamente a saudação final, com a simples menção a um nome, também poderia ser escrita.
Assim, não há qualquer lógica, sentido ou razão em afirmar que Pedro iria agir diferente de todos os outros escritores bíblicos e se omitir em relação a Roma. Mas faz todo o sentido que apologistas desesperados em conseguirem algum argumento façam uso de toda a sua imaginação para encontrar Pedro exercendo um episcopado em Roma.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)
-Extraído de meu livro: "A História não contada de Pedro".
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Lucas tdb ?
ResponderExcluirE minhas perguntas cade ? rsrsrsr
Viu quem fundou a Igreja aos Romanos da carta que Paulo escreveu ?
Se pedro era bispo de Antioquia, porque ele abandonou seu posto para ir em Roma morrer junto com Paulo no reinado de Nero ? Não era para ele ter ficado lá em Roma cuidando da Igreja e dos demais cristãos ?
Existe algum texto de patristica que confirme aquilo que os católicos afirmam de que Pedro era bispo de Antioquia e depois abandonou esse cargo para se transferir a Roma...pois os católicos vivem dizendo isso, mas não me lembro se ele provam isso pela Patristica ou é só achismo mesmo...
.
Obrigado.
Matheus..
Vou responder suas perguntas em breve, ainda não tive tempo.
ExcluirNão há como saber quem fundou a Igreja Romana no sentido de ter sido o primeiro cristão a pregar o evangelho por aquela região, assim como não sabemos quem fundou outras dezenas de igrejas da época. Paulo e Pedro eram chamados por alguns Pais de "fundadores" da comunidade cristã em Roma como um título honorífico, por terem deixado seu sangue ali em martírio. Mas a própria Bíblia mostra que Paulo só chegou a Roma no final da sua vida, e quando ele escreveu aos Romanos mostrou que nunca havia estado ali antes, embora já tivesse igreja ali. Então "fundar" no sentido em que conhecemos, nós não sabemos. Paulo e Pedro eram missionários itinerários, ou seja, eles estavam sempre viajando de um canto para outro do mundo. Eles não ficavam parados em uma diocese, como por exemplo Tiago ficava em Jerusalém. E não, não há texto patrístico que diga que Pedro foi BISPO de Roma, exceto que datam de mais de 400 anos depois da era apostólica, ou seja, textos bem tardios e pouco confiáveis, que inclusive contradizem a evidência mais recente. Essa tal "transferência" de Antioquia para Roma é piada total. Nem "achismo" chega a ser!
T+++++++++
Santa ignorância. Nem é necessario Teologia para quebrar toda a argumentação acima. Basta um pouco de Geografia: a cidade de Roma esta localizada entre 7montes(aventino, capitólio, Célio, esquelino, palatino, quirinal e criminal). Ai agente pega Apocalipse 17, 9 que diz ' as sete cabeças são as sete montanhas sobre as quais se assente a mulher'. Ou seja, a babilônia (mulher) claramente é a Roma SIM!
ResponderExcluirÉ por isso que eu digo que esses zumbis são tão doentes da cabeça que não são capazes sequer de ler o próprio texto que comenta. Chega a ser patético.
ExcluirMeu filho, como você não leu o texto, eu vou explicar tin tin por tin tin pra você entender: a Babilônia que Pedro se refere em sua epístola, NÃO É (atenção, bebezão, vou repetir pra ficar mais claro pra você: NÃO É) uma alegoria como o livro do Apocalipse, o qual é fundamentalmente simbólico. Ao contrário: o livro de Pedro é histórico-literal e apresenta as informações da forma que elas são. Babilônia ali não se refere a um enigma misterioso para ser desvendado pelos leitores (como ocorre no Apocalipse), mas à própria província da Babilônia existente na época. Se você lesse o texto, ou se pelo menos soubesse ler, teria entendido isso. Mas esse povo é tão alienado que vem aqui comentar sem ter lido. Haja a paciência!
E você ainda confirmou que os sete montes do Apocalipse e a Babilônia APOCALÍPTICA é mesmo Roma - ou seja, confirmou o mesmo que eu venho afirmando há séculos, e refutou toda a porcaria da escatologia católica que afirma que os sete montes e a Babilônia se referem simbolicamente a JERUSALÉM. Meus parabéns, você acaba de refutar a sua própria doutrina! Hahahahahaha esses zumbis me divertem!
Eu invoco aqui neste lugar a presença do Alon, que deve ter algumas coisas a dizer sobre essa colocação do católico, que admitiu que a Babilônia e os sete montes do Apocalipse se referem a ROMA.
Macabeus deve estar chorando neste momento. Que pena.
Inacreditável!
ResponderExcluirOs tempos mudaram!
Onde está o Macabeus?
Eu me lembro que há tempos atrás o Macabeus estava tão desesperado para provar que a Babilônia do Apocalipse é Jerusalém, que chegou a responder a um católico que perguntou sobre a Babilônia no texto de Pedro, dizendo que se referia a JERUSALÉM! Sim, Pedro estava escrevendo sua carta de Jerusalém! Olha até que ponto de demência que um cidadão chega para encaixar Jerusalém como sendo um código para a "Babilônia"!
ExcluirO engraçado é que aquele guri amiguinho dele, o Rafael Rodrigues (digo, Astronauta Católico), pupilo do próprio Macabeus, continua jurando de pés juntos que a Babilônia do texto de Pedro era um código para Roma, enquanto o Sr. Obsceno insiste que é Jerusalém. É um mais louco que o outro!
E assim mesmo, Lucas, eles se entendem. Se o inimigo é outro, então fazem vista grossa para os próprios erros. Pilotos e Herodes eram dois bandidos que viviam em inimizade, mas quando Jesus ficou no meio dos dois como o problema, eles voltaram a ser amigos. O texto diz que eles não se falavam, mas quando colocaram o protestante de
ResponderExcluirNazaré no meio os animais reataram a amizade, Luc 23:11,12.
Existem muitos apologistas romanos que são pessoas brutais, fazem da Bíblia o que bem entendem. Eles não dormem se não prejudicam um protestante, e isso todos os dias; estão todos enganados pelo erro doutrinário e se ajuntam numa falsidade só um com o outro - - eles se recusam a ver os embates e criticas entre eles.
Não sei como eles podem ter comunhão uns com os outros se não andam na luz como Jesus na luz está. Lembra do versículo de João que diz "se andarmos na luz como ele na luz está temos comunhão uns com os outros?" Pois é, se você ver gente ruim de pedra andando em trevas e tendo comunhão uns com os outros pode ser por dois motivos: eles têm o mesmo inimigo ou gostam de fofocas. Eles apenas se reúnem pra saber se o outro está se dando mau na vida. São pestes, pragas que vão ser arrancadas quando Jesus voltar.
Eles sobrevivem por causa de gente como eu e você e mais alguns debatedores evangélicos. Eles odeiam pessoas inteligentes.
Você acaba de descrevê-los perfeitamente, Alon. Podemos resumir nisso daqui:
Excluir"Deixai-os; são cegos condutores de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova" (Mateus 15:14)
Excelente artigo!!!
ResponderExcluirVlw!
ExcluirLucas, vc poderia me citar as passagens bíblicas onde fica evidente que os cristãos primitivos usavam as Escrituras Sagradas? Esperarei a sua resposta e agradeço pela atenção.
ResponderExcluirVeja uma lista aqui:
Excluirhttp://solascriptura-tt.org/Bibliologia-InspiracApologetCriacionis/ListaCitacoesDoVTNoNT-SteveRudd.htm
Obrigado! :)
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