“Roma locuta est; causa finita est” (“Roma falou, a causa acabou”). Ou não...


São várias as citações patrísticas adulteradas ou tiradas do contexto pelos papistas, mas nenhuma se compara a Roma locuta est; causa finita est, repetida à exaustão por todos os que nunca leram o sermão em questão de Agostinho e muito menos estudaram o contexto da tal citação (que sequer chega a ser uma citação, mas uma paráfrase em cima da citação!). Vergonhosamente arrancada de seu contexto original, Roma locuta est; causa finita est é usada há tempos para fundamentar o que Agostinho jamais defendeu: a infalibilidade do bispo romano, ou a pretensa “autoridade final” do mesmo.

Antes de ler este artigo, recomendo ao caro leitor a leitura de um artigo do "Conhecereis a Verdade" sobre o mesmo tema, escrito em 2012, disponível clicando aqui. Ele explica melhor e de forma mais detida o contexto tanto da citação em si como também do contexto histórico em que ela se inseria. Confiram também a caixa de comentários do mesmo artigo, onde ele refuta o palhaço católico conhecido como astronauta, que fez um texto ridículo e miserável sobre o tema onde se enrola todo para no final admitir que se trata mesmo de paráfrase e adulterar descaradamente o que dois historiadores protestantes disseram sobre a questão, sem refutar nada do artigo do Hugo.

Para não ficar apenas repetindo aqui o que já foi dito pelo Hugo no artigo dele, recomendo a leitura do artigo dele antes de continuar a leitura do meu. Tendo feito isso, vejamos novamente o que Agostinho realmente disse:

"Já sobre esta causa dois concílios foram enviados à Sé Apostólica, donde também rescritos chegaram. A causa está terminada. Que o erro possa igualmente terminar”

Onde está o Roma locuta est; causa finita est? Em lugar nenhum, apenas se parafrasearmos o texto, como os apologistas católicos fazem. Mas da mesma forma que alguém pode fazer uma paráfrase com “Roma falou, a causa acabou”, também poderia parafrasear dizendo que “dois concílios falaram, e a causa acabou”. É por isso que paráfrase, especialmente quando feita por sujeitos desonestos e sem caráter, é quase sempre uma interpretação tendenciosa e manipuladora daquilo que foi dito por outro. O contexto some, e o “apologista” se sente livre e à vontade para arrancar as palavras que quiser dentre o todo para fazer a lambança necessária.

Isso me lembra muito o texto vergonhosamente adulterado pelo Fakenando Nascimento, onde Cipriano supostamente dizia que “Roma é a matriz e o trono da Igreja Católica”. A referência indicada é da “Epístola 48” de Cipriano, que não diz isso em lugar nenhum (veja aqui). Mesmo o malandro dizendo que arrancou essa citação do “Hartel” e não do “New Advent”, ela ainda permanece inexistente, visto que não aparece em nenhuma das cartas de Cipriano, independentemente da numeração (veja aqui). A citação mais perto disso e que é geralmente fornecida por outros apologistas católicos vem da Epístola 44 de Cipriano, que diz isso aqui:

"Porque nós, que fornecemos todas as pessoas que navegam daqui com um plano para que possam navegar sem qualquer ofensa, sabemos que os exortamos a reconhecer e manter a raiz e matriz da Igreja Católica”

Como vemos, o texto só tem dois probleminhas:

Não fala de "Roma" em lugar nenhum.

Não fala de "trono" em lugar nenhum.

Ou seja: os apologistas católicos inventam uma paráfrase onde Roma é o trono da Igreja Católica, quando na citação original não tem nem Roma e nem trono...

Voltando ao texto de Agostinho em questão, e o analisando perante o devido contexto, o que ele basicamente estava dizendo era que:

• Dois concílios (africanos) haviam sido realizados para tratar a questão (do pelagianismo).

• Esses dois concílios decidiram contra o pelagianismo.

• Os bispos daqueles concílios também enviaram mensagem ao bispo de Roma, inquirindo-o a respeito do pelagianismo.

• O bispo de Roma também ficou contra o pelagianismo.

• Então, a questão foi encerrada.

Note que a questão não foi encerrada simplesmente porque o bispo de Roma disse, mas porque dois concílios e também o bispo de Roma se opuseram ao pelagianismo. Portanto, usar este texto como prova da infalibilidade do bispo romano é tão de má-fé quanto usá-lo como prova da infalibilidade dos concílios africanos locais. Além disso, se a palavra do bispo romano fosse considerada autoridade final e normativa em si mesma, por que raios os bispos africanos teriam todo o trabalho de se reunir em dois concílios para tratar exaustivamente a questão? Bastaria apenas enviar uma carta ao bispo de Roma e pronto – todas as discussões teológicas acabavam em um passe de mágica. Contudo, qualquer um que não seja um completo abestalhado e total ignorante de história patrística sabe que as coisas não funcionavam assim.

Mas, afinal de contas, por que os concílios africanos enviaram a mensagem a Roma? Segundo os pobres apologistas católicos, é porque o bispo romano era um tipo de ser supremo cuja palavra não poderia ser contradita nem a pau, uma espécie de entidade mágica com todas as respostas infalíveis em sua cartola. Todavia, basta um exame simples no contexto histórico para vermos que não há nada mais longe da verdade. O historiador Abbe Guettee, no trecho citado no artigo do Hugo, mostra-nos o porquê que os bispos africanos enviaram carta a Roma, e como isso não tinha absolutamente nada a ver com uma “autoridade final” ou “infalibilidade papal”:

“Os bispos africanos condenaram os erros de Pelágio em dois concílios, sem pensar em Roma ou na sua doutrina. Os pelagianos então expuseram, para opor-se a eles, a alegada fé de Roma, a qual diziam harmonizava-se com a sua. Em seguida, os bispos africanos escreveram a Inocêncio, a perguntar-lhe se a afirmação dos pelagianos era verdadeira. Eles foram levados a isso porque os pelagianos tinham grande influência em Roma. Eles não escreveram ao papa para lhe pedir uma sentença que devesse guiá-los, mas para que pudessem silenciar aqueles que afirmavam que a heresia era mantida em Roma. Inocêncio condenou-a e, portanto, Agostinho diz: ‘Tu fingiste que Roma estava contigo; Roma te condena, tu também foste condenado por todas as outras igrejas, por isso o caso está terminado’. Em vez de pedir uma decisão de Roma, os bispos africanos apontaram ao papa o percurso que ele devia seguir nesta questão”[1]

Em outras palavras, a razão pela qual os bispos africanos mandaram mensagem ao papa Inocêncio não era por pensar que ele fosse investido de uma autoridade máxima intocável e que por isso pedir a opinião dele era imprescindível, mas porque os pelagianos estavam falsamente dizendo que o bispo de Roma era partidário deles, e então os bispos africanos quiseram saber se essa alegação procedia ou não. Essa é a razão pela qual o bispo romano foi notificado, o qual então confirmou que não tinha nenhuma ligação com o pelagianismo e que, portanto, não havia mais nada a se discutir, já que ninguém estava a favor dessa heresia. É incrível e impressionante a capacidade que os apologistas católicos têm de arrancar grosseiramente um texto patrístico de seu contexto, igual eles fazem com a Bíblia. Ou é muita desonestidade, ou é muita burrice.

Para piorar ainda mais a situação dos apologistas católicos, depois de tudo isso ter acontecido e de Agostinho ter dado a questão por encerrada após as decisões dos concílios africanos que condenavam o pelagianismo e a confirmação do bispo romano de que não tinha nada a ver com a heresia, surgiu um novo bispo romano, chamado Zósimo, o qual por sua vez apoiou o pelagianismo(!), contrariando seu antecessor Inocêncio (ao qual os concílios africanos haviam escrito) e exigindo dos bispos africanos a revogação do que eles haviam decidido em seus concílios. Sobre isso, Hugo escreve:

            «O novo bispo de Roma Zósimo desdiz o seu predecessor, põe-se do lado dos pelagianos e incentiva os africanos, com a autoridade da sé apostólica, a retirarem a condenação aos pelagianos. Que fizeram os bispos africanos, com Agostinho incluído? Proclamaram Roma locuta est; causa finita est? Não. Convocaram um concílio em finais de 417 e decidiram manter a sua posição de condenação dos pelagianos, fizeram saber a Zósimo que meteu a pata na poça, e rejeitaram a sua autoridade e as suas conclusões. Como a questão não acabou aqui, em 418 voltou-se a reunir outro concílio em Cartago. O cálculo dos assistentes foi de 212 prelados, não só da África mas de todo o Ocidente. Resolveram apelar ao imperador e informá-lo do mau exemplo que dava o bispo romano apoiando os hereges Celéstio e Pelágio. O imperador Honório decreta a expulsão de Roma mediante desterro dos que eram a cabeça dos pelagianos.
            E neste momento o que acontece? Zósimo, temendo o imperador, mudou o seu parecer e se retratou. De modo que, quando é que Zósimo foi infalível. Antes, ou depois? Condenou Pelágio e Celéstio mediante um documento chamado Tractoria que teve a desfaçatez de enviar a todos os bispos para que o assinassem. Só que 19 bispos italianos se opuseram e apelaram a um concílio ecumênico. Pelo visto, até na Itália, todo o episcopado ignorava que o papa fosse um pastor e mestre supremo, cuja autoridade era final e inapelável. Assim que, quem afirma que Agostinho sustentava o axioma “Roma (César) locuta, causa finita” no sentido do direito romano, a verdadeira origem desta expressão, aplicado ao bispo romano é um ignorante ou simplesmente tem uma fé muito cega»[2]

O papa Zózimo falou (em favor dos pelagianos), e a causa não foi encerrada de jeito nenhum. Ao contrário: os bispos africanos e o próprio imperador ficaram contra o papa “infalível”, que ficou tão pressionado que teve que mudar de opinião, e mesmo assim não convenceu nem a totalidade dos bispos da própria Itália! Só isso já deveria ser o bastante para calar qualquer pretensão de papista desonesto que tenta perverter ridiculamente o suposto Roma locuta est; causa finita est, de Agostinho.

Mas para acabar de uma vez por todas com qualquer nova tentativa de perversão das palavras do bispo de Hipona, irei demonstrar na segunda parte deste artigo alguns rápidos exemplos de que quando Roma falava, a causa não se encerrava. Comecemos com o papa herege, Honório I (625-638), que adotou a heresia monotelista e por isso foi condenado e anatemizado pelo Terceiro Concílio de Constantinopla (680), que se manifestou dizendo:

“Anatemizamos o herege Sérgio, o herege Ciro e o herege Honório... O autor de todo o mal encontrou um instrumento próprio para a sua vontade em Honório, o antigo papa de Roma”[3]

Para ler mais sobre este papa herege, clique aqui.

Outro caso interessante envolve o arianismo, que foi condenado por um sínodo de bispos convocados pelo bispo romano Silvestre I (314-335). Apesar de Roma haver condenado o arianismo neste concílio, mesmo assim não foi o bastante, e por isso cinco anos mais tarde o imperador Constantino convocaria o famoso concílio ecumênico de Niceia (325) para tratar a questão e condenar os arianos por heresia. Como está óbvio, Roma falou, mas a causa não foi encerrada. Ao contrário: a decisão do papa não foi considerada final e nem deu fim à questão, tendo que outros concílios locais se reunirem por si (como o sínodo de Alexandria, em 321) e um concílio universal ser convocado por um imperador.

O segundo concílio ecumênico (381) é outro caso interessante, visto que ele foi presidido por Melécio, bispo de Antioquia, o qual havia sido excomungado pelo bispo de Roma[4][5]. Mais uma vez, Roma falou, mas não adiantou nada. Melécio presidiu assim mesmo.

O Concílio de Éfeso (431), que condenou Nestório, não considerou a palavra do papa como autoridade final, visto que Nestório já havia sido condenado pelo papa Celestino I (422-432) antes disso[6]. Roma falou, e a causa não foi encerrada, porque mesmo assim ainda tiveram que se reunir em um concílio ecumênico para decidir finalmente a questão, se Nestório era ou não era um herege. A autoridade do papa, mais uma vez, não foi tida como autoridade final e muito menos infalível[7].

Para piorar ainda mais a situação, o Concílio de Calcedônia (451) foi convocado contra a vontade do papa Leão (440-461), e se reuniu assim mesmo[8]. Mais uma vez, Roma falou... e não adiantou nada.

O Segundo Concílio de Constantinopla (553), por sua vez, condenou os “Três Capítulos” escritos pelos bispos Teodoro, Teodoreto e Ibas. Ocorre que, antes disso, o papa Vigílio (537-555) já havia se oposto à condenação dos Três Capítulos. Ou seja: Roma falou, e ninguém quis saber. Mesmo contra a vontade do papa, o concílio ecumênico condenou os Três Capítulos, e ainda ameaçou excomungar e remover o papa do cargo, o qual se viu obrigado a mudar de ideia e rever suas opiniões[9]. Que grande “infalibilidade” e “autoridade final” possuía o bispo de Roma!

O Concílio de Frankfurt (794), que contava com dois legados papais (Teofilato e Estêvão) repudiou os termos do Segundo Concílio de Niceia (787), embora este concílio tivesse sido aceite pelo papa. Novamente, Roma falou, e ficou falando sozinha. Ninguém quis saber.

Para não me alongar muito com outras centenas de exemplos que mostram que o bispo romano não era visto como autoridade final, cito apenas mais um: o Sétimo Concílio de Cartago (255), presidido por Cipriano. Apesar da forte oposição do papa Estêvão I (254-257), o qual era contra o rebatismo, o concílio em questão determinou o rebatismo dos hereges, por considerar o batismo dos mesmos inválido. Além de se opor à decisão do bispo de Roma, o concílio em questão ainda proclamou:

“Pois nenhum de nós coloca-se como um bispo de bispos, nem por terror tirânico alguém força seu colega à obediência obrigatória; visto que cada bispo, de acordo com a permissão de sua liberdade e poder, tem seu próprio direito de julgamento, e não pode ser julgado por outro mais do que ele mesmo pode julgar um outro. Mas esperemos todos o julgamento de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o único que tem o poder de nos designar no governo de Sua Igreja, e de nos julgar em nossa conduta nela”[10]

Claro que era uma indireta ao tirânico bispo de Roma, que se opunha às decisões do concílio e foi rechaçado categoricamente. Roma falou, e a causa não acabou. Os bispos africanos se reuniram à parte e não quiseram nem saber da posição teológica do papa.

Há muitos outros exemplos na história antiga que podem ser dados, mas, francamente, chega. O que já foi exposto já serve a qualquer sujeito que não seja demasiado rasteiro e desonesto ao ponto de querer continuar pervertendo criminosamente as palavras de Agostinho, a fim de dar ares de “autoridade final” a um bispo que jamais a possuiu. Fiquemos com a verdade: na esmagadora maioria das vezes, Roma locuta est; causa non finita est.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,


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[1] Abbe Guettee, The Papacy (Blanco: New Sarov, 1866) pp. 180-181.
[3] 18ª Sessão do referido concílio.
[4] Empie, P. C., & Murphy, T. A., (1974) Papal Primacy and the Universal Church: Lutherans and Catholics in Dialogue V (Augsburg Publishing House; Minneapolis, MN), p. 82.
[5] Davis, L. D. (1990). The First Seven Ecumenical Councils (325-787) Their History and Theology. Minnesota: Liturgical Press. pp. 128–129.
[6] Whelton, M., (1998) Two Paths: Papal Monarchy - Collegial Tradition, (Regina Orthodox Press; Salisbury, MA), p. 59.
[7] Davis, L. D. (1990). The First Seven Ecumenical Councils (325-787) Their History and Theology. Minnesota: Liturgical Press. pp. 153.
[8] Whelton, M., (1998) Two Paths: Papal Monarchy - Collegial Tradition, (Regina Orthodox Press; Salisbury, MA), p. 50.
[9] Whelton, M., (1998) Two Paths: Papal Monarchy - Collegial Tradition, (Regina Orthodox Press; Salisbury, MA), pp. 68.
[10] Sétimo Concílio de Cartago, presidido por Cipriano em 255 d.C.

Comentários

  1. Lucas tem um canal no youtube chamado seguidor da palavra ele só fas vídeo refutando programas adventistas como o na mira da verdade e o está escrito eu n dei MT importância pra isso mas ae ele fez se n me engano uns 5 videos apenas refutando o Aniquilanismo Ve la e diz o q achou

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    1. Os vídeos dele tem uma didática horrível, passa 40 min sem falar nada, apenas trocando de slides com textos na tela. Ora, se for assim faça um blog de uma vez, que é bem melhor para ficar apenas lendo e lendo, onde podemos ler de acordo com o ritmo do nosso cérebro e não de acordo com os slides dele. Deve ser por isso que o vídeo dele tem 50% de dislikes, mesmo com mais de 90% das pessoas sendo imortalistas.

      De qualquer forma, não tem nenhum argumento dele que já não tenha sido refutado nos meus livros "A Lenda da Imortalidade da Alma" ou "A Verdade sobre o Inferno". O que ficou faltando de refutação neste segundo livro eu complementei com um importante apêndice no meu livro mais recente sobre o tema, "Os Pais da Igreja contra a Imortalidade da Alma", que possui um apêndice com mais de 30 páginas refutando aquilo que ainda tinha ficado faltando antes.

      Você pode baixar os dois livros pelo MEGA, no link abaixo:

      https://mega.nz/#F!yxpCDDyD!D_If68nCYsRFDfKybGWQsw

      Abs.

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    2. Ok,vlw pela resposta outra coisa que eu queria lhe perguntar e vc tem algum artigo sobre os 6 dias da criação se foram Esses 6Dias literais ou então foram 6 dias mesmo

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    3. Eu creio nos 6 dias literais, mas não tenho bagagem científica para argumentar sobre isso cientificamente. Recomendo o livro do Adauto Lourenço ("Como Tudo Começou") e a leitura do blog do Michelson Borges:

      http://www.criacionismo.com.br

      Há outras boas fontes também, mas se você começar com essas duas vai longe.

      Abs.

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    4. ok,lucas vc pode me enviar o seus 3 livros que vc citou logo quando respondeu meu primeiro comentario meu e-mail e LucasDantas1887@gmail.com

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    5. Já enviei. Se o e-mail não chegou, me notifique. Abs.

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    6. Recebi sim, Vlw Kara que O nosso Glorioso Deus Lhe Abençõe

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  2. Ótimo artigo. A pratristica mais uma vez refutando embusteiros.
    Feliz natal!

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  3. Conhece o Emerson Oliveira, do logos apologética? Oq acha dele?

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    1. Conheço só de ler alguns artigos, me parece um sujeito honesto.

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    2. Esse ai é amiguinho do Conde e adorador do Olavo.

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    3. O Emerson Oliveira é um católico que ja brigou com muito ateu na internet e no youtube. Ele falou que ja foi apologista católico mas depois desistiu, e que respeita os protestantes

      Apesar de admiravelmente ter brigado bastante com ateus do youtube, hoje ele não tem uma argumentação muito boa e não deixa de defender uma visão muito positiva da igreja católica como a inquisição matou pouco, construtora da civilização , etc

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    4. Bom, pelo menos, ele não paga de anti-protestante raivoso e virulento que acha que os evangélicos são os "filhos da serpente" e que Lutero foi a raiz de todos os males. Quem dera se todos os apologistas católicos errassem só nessas coisas que você citou, e fossem como o Emerson...

      Abs.

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  4. Exatamente, Lucas: “os apologistas católicos inventam”.

    Eles são o que existem de mais terríveis nesse vasto mundo da apologética bíblica. Deturpam, torcem e destroem as Escrituras. De Gênesis a Apocalipse na interpretação deles, esta tudo errado.

    Incrível ainda como continuam escrevendo depois de tanta informação contra o catolicismo. Eles gastam noite e dia pesquisando e concluindo, mas tudo em vão!

    Nada se aproveita!

    Parabéns por mais este artigo

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    1. Pois é, Alon. Os apologistas católicos só sabem repetir as mesmas falácias e lorotas ultrapassadas de sempre, que já foram destroçadas há muito tempo pela apologética cristã. É um tipo de apologética que não se desenvolve, não evolui, não contra-argumenta, apenas copiam uns dos outros os mesmos argumentuzinhos fraquinhos de sempre. É uma pena.

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  5. Lucas, você já leu alguma obra teológica de Newton?

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  6. O blog ta ficando mais visitado, parabéns

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  7. Lucas, o que é um pentecostal reformado ?

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    1. Teoricamente seria alguém que crê no dom de línguas e batismo no Espírito Santo e ao mesmo tempo na TULIP calvinista.

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    2. Na prática é difícil discernir o que vem a ser "reformado". Calvinistas costumam argumentar que "Reformado = Calvinista", mas isso não é exatamente verdade. Se alguma igreja tem o direito de se considerar "reformada", esta certamente é a Igreja Luterana, e todavia o luteranismo não é calvinista, embora aceite certos princípios calvinistas. A "Aliança Mundial das Igrejas Reformadas" abrange algumas igrejas arminianas também. Roger Olson escreveu sobre isso em um livro dele, cujo capítulo foi traduzido e postado aqui:

      http://deusamouomundo.com/arminianismo/jacob-arminius-e-a-maioria-de-seus-fieis-seguidores-se-enquadram-numa-compreensao-ampla-da-tradicao-reformada-a-base-comum-entre-o-arminianismo-e-o-calvinismo-e-significante/

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  8. Lucas, vi um católico usando essa frase de Eusébio :
    "Imediatamente depois, ainda NO COMEÇO DO IMPÉRIO DE CLÁUDIO, a Providência universal, boníssima e cheia de amor aos homens, conduziu pela mão a Roma, qual adversário deste destruidor da vida, o valoroso E GRANDE APÓSTOLO PEDRO, o primeiro dentre todos pela virtude. autêntico general de Deus(...)" (Eusébio de Cesaréia - Livro II, Capitulo 14 Versículo 6)

    ''Provando'' que Pedro foi bispo de roma, como refutar ?

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    1. Onde esse texto diz que Pedro era BISPO de Roma?

      E se não diz, então não tem o que "refutar".

      Será que Pedro também era bispo de todas as regiões abaixo?

      “Pedro, segundo parece, pregou no Ponto, na Galácia e na Bitínia, na Capadócia e na Ásia, aos judeus da diáspora; por fim chegou a Roma e foi crucificado com a cabeça para baixo, como ele mesmo pediu para sofrer” (Eusébio de Cesareia, História Eclesiástica, Livro III, 1:2)

      Pedro era bispo do Ponto, da Galácia, da Bitínia, da Capadócia e da Ásia? Todo lugar por onde Pedro passava momentaneamente ele era bispo?

      Excluir
    2. É que eu fiquei em dúvida pq o texto fala da época de Cláudio. Segundo a tradição, Pedro e Paulo morreram na época de Nero. Ou seja, quer dizer que ele não viveu em roma antes de sofrer o martírio.

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    3. Lucas,estou com uma dúvida sobre o relato de Gênesis.
      A interpretação popular diz que a serpente era o próprio Diabo, mas o texto não parece sustentar isso.
      Vou deixar um link que traz um estudo bem interessante, veja: http://www.realdevil.info/5-2pt.html

      Enfim, qual a sua posição sobre o assunto?

      Abraços e fique com Deus. = )

      Excluir
    4. O texto também não diz explicitamente que quem iria ferir a serpente seria o Messias, ou que o calcanhar dele seria seu sofrimento na cruz, e assim por diante. Isso é interpretado à luz do Novo Testamento, que deixa claro que esta serpente é Satanás:

      "Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos" (Apocalipse 20:2)

      "E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés" (Romanos 16:20)

      Abs.

      Excluir
  9. Lucas, o que acha desse artigo ?
    http://projetosintropia.xpg.uol.com.br/ascincoviasrefutadas.html

    Sei q esse blog é sobre catolicismo, mas você não é muito ativo no ateísmo refutado então preferi colocar aqui

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ninguém tem que "mover" ou "causar" Deus, porque Deus é o ser eterno que criou e sustenta todo o Universo (coisas movidas/criadas). Sobre isso eu já escrevi neste artigo:

      http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2015/04/dawkins-refutou-o-argumento-cosmologico.html

      Abs!

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  10. Fernando Costa25 de dezembro de 2015 02:59
    Ótimo artigo. A pratristica mais uma vez refutando embusteiros.
    Feliz natal!
    Responder
    Respostas
    1.
    Lucas Banzoli25 de dezembro de 2015 18:58
    Obrigado, feliz natal pra você também!

    atentem se em "Feliz Natal"

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    Respostas
    1. Errrr ...eu escrevi errado? Falei alguma coisa ruim? Eu hein o.O

      Excluir
    2. Eu acho que ele é mais um daqueles militantes anti-natal, que crê que quem comemora natal é um pagão do quinto dos infernos que fez pacto com o deus sol Invictus e toda a laia do paganismo romano, aí ele sublinhou o "feliz natal" como uma prova de que você e eu somos suspeitos...

      Excluir
    3. Ah sim,eu ouvi muito ateus falando nisso. Eu sei da origem pagã do natal,mas isso não tem nada a ver com o nascimento de Jesus,que é o que comemoramos.

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  11. Lucas daria para me explicar os textos abaixo?
    Um documento diz que Fílon, nos tempos de Cláudio, chegou a Roma para conversar com Pedro, que então estava pregando aos dali. Isto na verdade pode não ser inverossímil, já que a própria obra de que falo - composta por ele mais tarde, passado muito tempo - contém claramente as regras da Igreja, observadas ainda em nossos dias. (HE II 17,1).
    "Eu, por outro lado, posso mostrar-te os troféus dos apóstolos, porque se queres ir ao Vaticano ou ao caminho de Ostia, encontrarás os troféus dos que fundaram esta igreja."
    Que ambos sofreram martírio na mesma ocasião é afirmado por Dionísio, bispo de Corinto, em sua correspondência escrita com os romanos, nos seguintes termos: "Nisto também vós, por meio de semelhante admoestação, fundistes as searas de Pedro e de Paulo, a dos romanos e a dos Coríntios, porque depois de ambos plantarem em nossa Corinto, ambos nos instruíram, e depois de ensinarem também na Itália no mesmo lugar, os dois sofreram martírio na mesma ocasião." Sirva também isto para maior confirmação dos fatos narrados. (HE II 25,7,8).
    Corria o duodécimo ano do reinado de Trajano, morre o bispo da Igreja de Alexandria, a quem aludimos pouco acima , e é eleito para o cargo nela Primo, quarto bispo a partir dos apóstolos. Neste tempo também, tendo Evaristo cumprido seu oitavo ano , o episcopado de Roma passa para Alexandre, quinto na sucessão a partir de Pedro e Paulo. (HE IV, 1)

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    Respostas
    1. Nenhum dos textos citados diz que Pedro era bispo de Roma.

      O primeiro diz que Pedro passou por Roma na época de Cláudio. Não diz que ele esteve ali como bispo e nem que ele ficou lá pelos próximos 25 anos. O próprio Eusébio mostra que Pedro viajava por muitas regiões:

      “Pedro, segundo parece, pregou no Ponto, na Galácia e na Bitínia, na Capadócia e na Ásia, aos judeus da diáspora; por fim chegou a Roma e foi crucificado com a cabeça para baixo, como ele mesmo pediu para sofrer” (Eusébio de Cesareia, História Eclesiástica, Livro III, 1:2)

      O segundo texto só mostra que os "troféus" (túmulos) de Pedro e Paulo estavam em Roma, ou seja, que eles foram martirizados ali. Isso todo mundo sabe. Até Inácio (bispo de Antioquia) foi levado a Roma para ser martirizado ali. Isso não faz dele (ou de Pedro ou de Paulo) um "papa" romano.

      O terceiro texto, da mesma forma, só fala do martírio de Pedro e Paulo. Mais nada.

      O quarto texto não pode estar falando de papado, porque diz que foi o quinto na sucessão de Pedro E PAULO. Mas Paulo nunca foi papa, segundo os próprios apologistas católicos. Isso significa que Alexandre era o quinto na sucessão a partir do tempo em que Paulo e Pedro foram martirizados, ocasião na qual Lino se tornou o primeiro bispo de Roma e a partir daí se inicia a contagem de bispos romanos:

      “Depois do martírio de Paulo e de Pedro, LINO FOI DESIGNADO COMO PRIMEIRO BISPO DE ROMA. Ele é mencionado por Paulo quando escreve de Roma a Timóteo, na despedida ao final da carta” (História Eclesiástica, Livro III, 2:1)

      Recomendo-lhe este artigo:

      http://apologiacrista.com/pedro-nunca-foi-bispo-de-roma

      Abs.

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    2. Então o Papa Francisco e sucessor de Lino? E pq as igrejas anglicanos dizem tee sucessão apostólica? Já vi um vídeo do Nicodemos e do Bento XVI afirmando isso.

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    3. Para Eusébio, sim. Mas as evidências históricas anteriores a Eusébio mostram que Roma não era governada por um bispo até meados do segundo século, como escrevi neste artigo:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/10/a-lista-oficial-de-papas-da-igreja.html

      Se diz que a Igreja Anglicana possui sucessão apostólica porque os bispos da época do cisma haviam sido ordenados por outros bispos, que foram ordenados por outros bispos, e por outros bispos, até chegar aos apóstolos (ao menos supostamente). E a sucessão continuou depois de terem rompido com a submissão a Roma, porque estes bispos ordenados passaram a ordenar outros bispos na Igreja da Inglaterra, até os dias de hoje.

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  12. O que você acha disso aqui, Lucas? kkkkkk

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150729_salasocial_evangelicas_feministas_cc.shtml?ocid=socialflow_facebook

    Eu fui olhar o perfil das adimns do grupo e a maioria delas se diz cristã mas defende o aborto, homossexualidade e a ideologia de gênero.

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    1. É triste de ver. Sintoma do quanto a doença esquerdista tem invadido as igrejas ultimamente.

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  13. Lucas o q vc acha do Apócrifo de Enoque e o apócrifo de Judas

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    1. Apócrifo de Enoque eu ainda não li inteiro, mas do que eu li tem umas partes interessantes que condizem com o que eu penso sobre outras partes da Bíblia (por exemplo, o episódio de Gênesis 6:1-4). O apócrifo de Judas é lixo total, fruto de hereges gnósticos que inventavam evangelhos falsos para tentar competir com os evangelhos verdadeiros da Igreja (que condenavam as doutrinas gnósticas).

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  14. O que você acha deste site. http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/patristica/estudos-patristicos/586-a-transubstanciacao-eucaristia-e-a-igreja-primitiva sobre a transubstanciação.

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    1. Um monte de texto isolado repetindo o que a Bíblia diz sobre o pão ser o corpo de Cristo sem nenhuma interpretação e muito menos afirmação de transubstanciação. Trabalho de crianças de jardim de infância, as quais já foram refutadas aqui:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/08/os-pais-da-igreja-e-transubstanciacao_22.html

      E aqui:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/08/os-pais-da-igreja-e-transubstanciacao.html

      E também aqui:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2014/02/agostinho-cria-na-transubstanciacao.html

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  15. Lucas, apenas para esclarecer:
    Corria o duodécimo ano do reinado de Trajano, morre o bispo da Igreja de Alexandria, a quem aludimos pouco acima , e é eleito para o cargo nela Primo, quarto bispo a partir dos apóstolos. Neste tempo também, tendo Evaristo cumprido seu oitavo ano , O EPISCOPADO DE ROMA PASSA PARA ALEXANDRE, quinto na sucessão a partir de Pedro e Paulo. (HE IV, 1).
    Se Alexandre foi o quinto na sucessão a partir de Pedro e Paulo, segue-se que Pedro foi bispo em Roma. Com certeza o texto não fala de papado, mas de bispado.
    Outra coisa, Você tem algum texto oficial da Igreja Católica reivindicando os 25 anos de estada de Pedro em Roma?

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    1. Paulo foi bispo de Roma??? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      O que mais vocês tem pra acrescentar? Cada dia mais vocês nos matam de rir com uma pérola nova. Agora fizeram de Paulo, um missionário itinerante que passou a vida toda fundando igrejas na Ásia e só chegou a Roma nos anos finais da vida para ser preso e morrer, um BISPO DE ROMA!!!

      Sério mesmo, qual alucinógeno que apologistas católicos como você tomam?

      É tão difícil assim entender que Alexandre se tornou bispo de Roma na sucessão que vai a partir do martírio de Paulo e Pedro, quando Lino se tornou o primeiro bispo, e que isso não tem nada a ver com Paulo ou Pedro serem bispos de Roma?

      “Depois do martírio de Paulo e de Pedro, LINO FOI DESIGNADO COMO PRIMEIRO BISPO DE ROMA. Ele é mencionado por Paulo quando escreve de Roma a Timóteo, na despedida ao final da carta” (História Eclesiástica, Livro III, 2:1)

      Quem reivindica os 25 anos de Pedro em Roma são os apologistas católicos, todos por aí. Eu nunca disse que o catecismo afirma isso. O catecismo é deliberadamente vago em 99% dos assuntos teológicos, não apenas sobre episcopado de Pedro.

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    2. Agora já fizeram de Paulo um bispo de Roma. Até onde mais o retardadismo mental é capaz de levar um jumento desses?

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    3. Pra acabar de uma vez com essa palhaçada:

      1ª) De onde você tirou que Paulo foi BISPO DE ROMA? Essa é uma interpretação particular sua em cima do escrito de Eusébio, ou é a posição oficial da sua Igreja Romana? Se é a posição oficial da Igreja, me mostre UM ÚNICO documento oficial (catecismo, bula, concílios, decretos, qualquer coisa) que diga que Paulo foi bispo de Roma, porque nunca nenhum católico sério disse uma sandice dessas, só palhaços de circo como você. Mas se você não tem nenhum documento oficial da Igreja que diga isso abertamente, então tudo isso não passa de uma interpretação pessoal sua, e a sua própria Igreja proíbe interpretações pessoais que não estejam de acordo com o que ensina o magistério. Ou seja, a sua própria Igreja proíbe que eu acredite em você, se você não tem documento oficial da Igreja que prove a sua interpretação.

      2ª) Para Eusébio, cada igreja local desde os seus primórdios foi governada por UM ÚNICO BISPO em cada diocese, ou seja, um em Roma, um em Alexandria, um em Antioquia, um em Jerusalém, e assim por diante. E a sucessão vinha deste único bispo que governava cada igreja local. Este conceito está amplamente presente na História Eclesiástica de Eusébio, que eu sei que você jamais leu. De modo que Roma não poderia ter dois bispos governando ao mesmo tempo, mas um único bispo. Ou era Paulo, ou era Pedro. Curiosamente, a ICAR nunca disse que o papa Francisco (e os demais) é um “sucessor de Paulo”, mas somente um “sucessor de Pedro”. Isso porque nem ela acredita nessa tese de dementes como você, segundo os quais Paulo também era bispo de Roma. Ao bispo de Roma dá-se o nome de “papa”, e Paulo jamais recebeu este título.

      3ª) Me explique como Paulo poderia ser bispo de Roma, sendo que assumidamente ele só chegou a Roma nos anos finais de sua vida, no capítulo 28 de Atos dos Apóstolos, e pior ainda, PARA SER PRESO em prisão domiciliar e mais tarde na prisão do imperador. Como Paulo poderia governar uma igreja local assumindo um EPISCOPADO sobre aquele lugar estando ele PRESO e sem qualquer condição sequer de participar dos cultos da própria igreja que ele supostamente preside?

      4ª) Como Paulo poderia ser bispo de Roma, sendo que ele era MISSIONÁRIO ITINERANTE, ou seja, ele não ficava em um único lugar como bispo, mas viajava por todas as partes fundando diversas igrejas? Como ele não iria assumir episcopado de nenhuma igreja da Ásia na qual ele fundou e conviveu algum tempo entre os irmãos, mas iria assumir um episcopado em Roma nos últimos anos da vida dele e enquanto ele estava preso?

      5ª) Como Paulo poderia ser bispo de Roma, se quando ele escreveu sua carta aos Romanos afirma que ainda não os tinha visto pessoalmente, e no entanto aquela igreja já havia sido fundada (por outro)? Em outras palavras, como Paulo poderia ser bispo de uma igreja na qual ele nunca havia sequer feito uma visita? Ele fazia conferências por Skype?

      6ª) Se o sentido do “depois de Paulo e Pedro” é de EPISCOPADO, então por que Eusébio diz que Lino foi o PRIMEIRO bispo de Roma, fato este que aconteceu após o MARTÍRIO de Paulo e Pedro?

      “Depois do martírio de Paulo e de Pedro, LINO FOI DESIGNADO COMO PRIMEIRO BISPO DE ROMA. Ele é mencionado por Paulo quando escreve de Roma a Timóteo, na despedida ao final da carta” (História Eclesiástica, Livro III, 2:1)

      Por que Eusébio não disse que “depois do EPISCOPADO de Paulo e de Pedro, Lino foi bispo de Roma”? Por que ele disse que foi depois do MARTÍRIO, e não depois de um suposto episcopado que só a sua mente deforme leu no texto? Não está claro que Lino foi o primeiro bispo de Roma, e que este acontecimento se deu após o martírio dos dois apóstolos? E por que Eusébio faria questão de dizer que Lino foi o PRIMEIRO bispo de Roma, se na verdade ele foi o segundo (depois de Pedro) ou, de acordo com sua tese ridícula, o TERCEIRO (depois de Pedro e de Paulo)?

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    4. Faz sentido alguém dizer hoje em dia que “depois da morte de João Paulo II, Bento XVI foi designado PRIMEIRO bispo de Roma”? Não, isso é um nonsense. Só faz sentido dizer que alguém foi PRIMEIRO, se foi mesmo o primeiro. Doutra forma, o texto não perderia nada se dissesse apenas que “Lino foi designado bispo de Roma” (sem dizer que foi o primeiro), ou que “Lino foi designado terceiro bispo de Roma” (segundo sua tese lunática). Ou seja, na sua visão, o termo “primeiro” caiu no texto de paraquedas e de forma totalmente desnecessária.

      7ª) Se Paulo e Pedro foram bispos de Roma, sendo Lino portanto o terceiro, por que Eusébio diz que Clemente foi o TERCEIRO bispo de Roma?

      “Paulo também atesta que Clemente - instituído TERCEIRO bispo da Igreja de Roma - foi seu colaborador e companheiro de luta” (História Eclesiástica, Livro III, 4:9)

      Ensinando pro herege:

      1º Lino
      2º Anacleto
      3º Clemente

      8ª) Este oitavo ponto é apenas um favor: não volte mais aqui no meu blog para vomitar desinformação e encher a paciência com seus retardadismos mentais e esquizofrenia típica da apologética católica. Eu tenho mais o que fazer do que ficar refutando asneiras de piá de prédio como você, que é só mais um papagaio que tem preguiça de estudar. É por culpa de abestalhados como você que a apologética católica no Brasil é sinônimo de piada.

      E não adianta xingar de novo na caixa de comentários, porque aqui eu não publico comentários de vândalos.

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    5. Muito bom Lucas,mais uma vez sem deixar margem pra dúvidas imbecis. Acho que o pior tipo de debatedor é esse que,não vai direto ao assunto,se finge de besta e ainda posta como anônimo. Paciência hein.

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