A frequencia da tortura da Inquisição
Insatisfeitos com mentirem
descaradamente sobre a existência dos famosos instrumentos de tortura da
Inquisição e sobre o tempo que o suspeito de heresia era torturado, os
apologistas católicos revisionistas e desesperados passaram a apelar a outra
lenda branca fraudulenta: que a Inquisição torturava as pessoas “muito
raramente”. Obviamente, este outro mito também é um completo embuste. Mais uma
vez, quem ajudou a difundir esta lenda branca aqui no Brasil foi João Gonzaga,
que afirma em seu livro que “insignificante foi o
número de réus efetivamente torturados pelo Santo Oficio espanhol”[1].
O sujeito simplesmente não tem vergonha em mentir tão descaradamente.
O fato histórico é que a maior
parte dos que eram inquiridos pelo Santo Ofício era torturada. Os manuais da
Inquisição, desde cedo, tornavam extremamente fáceis e rotineiras as torturas
de qualquer suspeito de heresia. Praticamente todos eram torturados, o que
inclui até mesmo aquele que só tivesse uma única testemunha contra si, como
escreve assombrosamente Eymerich:
O suspeito que só tenha uma
testemunha contra ele é torturado. Realmente, um boato e um depoimento
constituem, juntos, uma semiprova, o que não causará espanto a quem sabe que um
único depoimento já vale como um indício.[2]
Se uma única testemunha já era o suficiente para levar o
indivíduo à tortura, então você já deve ter alguma noção do quão difícil era
escapar das torturas da Inquisição, uma vez que praticamente todo mundo que
estava ali era porque tinha alguma testemunha contra si – e essa única testemunha já bastava para
torturar o sujeito. Não havia nenhum rigor ou critério sério para levar uma
pessoa à tortura – qualquer boato ou depoimento de uma única testemunha já era
a “prova” que os inquisidores precisavam para levar o suspeito à tortura.
Sobre isso, Peña confirma que “os inquisidores observam, à luz da obra de Eymerich e do
exemplo citado, que um único depoimento
basta para aplicar a tortura, como demonstra claramente o meu comentário a
respeito do sétimo princípio”[3].
Isso mostra com clareza que a prática de torturar rotineiramente não havia se
alterado desde a época de Eymerich até a época de Peña. Chega a ser assombroso
vê-lo dizendo com tanta naturalidade: “Lembremos
que um só testemunho basta para justificar a tortura, sem precisar de indícios fortes ou graves. O conteúdo dos
depoimentos basta”[4]. E ele ainda reitera
isso com um exemplo:
Vamos ilustrá-lo com um exemplo. Um
seguidor da heresia de Lutero foi visto por uma única testemunha, quando
destruía imagens de santos, profanando-as, quebrando-as, etc. No mesmo momento,
esse crime espalhou-se. Há, neste caso: a)
uma testemunha e b) um boato. Foi o
suficiente para que o luterano, mesmo negando os fatos, fosse levado à tortura.[5]
Note que, mesmo não havendo
nenhuma prova séria ou cabal de que o “seguidor de Lutero” em questão tenha
mesmo destruído uma imagem, bastou o testemunho de uma única pessoa para que o
luterano em questão fosse torturado pela Inquisição. O que os historiadores
revisionistas querem que acreditemos é que o Santo Ofício torturava apenas
raramente, em casos excepcionais, quando a gravidade dos indícios era muito
alta. Como vemos, era exatamente o contrário. A tortura não era a exceção – era
a regra. Qualquer coisa besta e sem
fundamento bastava para ser torturado.
Peña deixa isso ainda mais claro
quando diz que “é evidente que não denunciar um
herege, inclinar-se à passagem de um herege, guardar as cinzas de um herege que
foi queimado, tudo isso são graves indícios que justificam a tortura”[6].
Eymerich complementa que “suspeitas e indícios são
suficientes... quanto aos padres, basta a suspeita... neste caso, as condições em
que tal ocorre são em grande número”[7].
Ele claramente afirma que a tortura ocorria «em grande número», enquanto os
revisionistas católicos alegam de pés juntos que a Inquisição torturou apenas
10% das vítimas, enquanto outros ainda mais fanáticos e doentes garantem que
foi 1%!
Uma prova clara de que a grande
maioria das pessoas era mesmo torturada pelo Santo Ofício vem justamente da
parte do manual em que Peña discorre sobre quais pessoas deveriam ser
torturadas. Ele começa escrevendo:
Interroga-se o réu que não confessou
e de quem não se tiver provas de que é
herege, durante o decorrer do processo. Se o réu não disser nada quando
torturado, será considerado inocente.[8]
Neste trecho vemos que até mesmo
aqueles contra os quais os inquisidores não tinham prova nenhuma eram
torturados assim mesmo. Mas antes que alguém pense que a tortura era então
reservada exclusivamente àqueles contra quem eles não tinham provas, ele
complementa:
...O réu indicado que não confessar
durante o interrogatório, ou que não confessar, apesar da evidência dos fatos e de depoimentos idôneos; a pessoa
sobre a qual não pesarem indícios suficientemente claros para que se possa
exigir a abjuração, mas que vacila nas respostas, deve ir para a tortura.
Igualmente, a pessoa contra quem
houver indícios suficientes para se
exigir a abjuração.[9]
Nesta continuação, vemos que
também eram torturadas as pessoas contra quem os inquisidores tinham evidências
e depoimentos idôneos, ou indícios suficientes. Basicamente, portanto, eram
torturadas as pessoas que:
a) Não tinham nenhuma prova contra elas;
b) Tinham evidências e depoimentos contra elas;
c) Tinham indícios suficientes contra elas.
Ou seja, praticamente ninguém escapava
da tortura. Tendo provas ou não, tendo indícios ou não, o sujeito entrava para
a lista de pessoas torturáveis. Ela não escapava senão por um milagre.
Em outra parte do manual,
Francisco Peña faz novamente questão de ressaltar o óbvio: que a Inquisição torturava na maioria dos casos.
Ele escreve sem hesitação:
Vamos logo assinalando que, no
começo, os inquisidores não torturavam, com medo de cometerem alguma
irregularidade. Mandavam aplicar a tortura através de juízes leigos (Inocêncio
IV). Mas soube-se logo que, nos tribunais leigos, nem sempre se procedia com o
sigilo absoluto exigido nas questões inquisitoriais. E constatou-se que toda
questão inquisitorial envolve, por definição, o domínio da fé. Por isso, só os
inquisidores devem conduzi-la. Na
maioria das vezes, não se levam esses casos até o fim sem recorrer à tortura.
Pareceu, então, mais prudente confiar aos inquisidores e bispos a tarefa de
torturar, ficando assim determinado nos documentos posteriores em que se baseia
Eymerich, como, por exemplo, em Urbano IV (ut
negotium).[10]
Desnecessário dizer que quem
está afirmando isso era nada a menos que um dos principais inquisidores da
Inquisição espanhola, após ter acompanhado séculos de processos inquisitoriais
que já haviam existido até então. Ele não é um pseudo-historiador revisionista
do século XX ou XXI: é alguém que viveu na época, que testemunhou tudo de perto
e que, como inquisidor, tinha acesso a todos os arquivos do Santo Ofício. A não
ser que ele estivesse completamente louco ao ponto de decidir escrever uma
mentira tão descarada contra a própria Igreja que ele servia de corpo e alma,
somos instigados a aceitar seu depoimento tão explícito e incontestável, que
deita completamente por terra as pretensões romanistas.
Como se isso não fosse
suficientemente claro, Peña testemunha ainda que em seus dias os inquisidores “recorrem tão
facilmente à tortura”[11], o que
mais uma vez mostra claramente que o comportamento padrão dos inquisidores era
de torturar o maior número de gente, sem nenhum escrúpulo ou peso na
consciência. Para ele, a tortura deveria acontecer mesmo na falta de provas[12],
o que, convenhamos, a Inquisição quase nunca tinha. A esmagadora maioria das
acusações não passava de boatos. Mas, mesmo sem provas, a ordem era torturar,
precisamente na expectativa de que se encontrassem essas provas durante a
tortura (que obrigava o réu a confessar qualquer coisa).
Diante de tudo isso, Leonardo
Boff conclui o óbvio: “Praticamente todos os suspeitos e acusados passavam por vários
tipos de tortura”[13].
Michael Baigent, grande estudioso da Inquisição, também confirma que “a tortura, pelos inquisidores do Santo Ofício, era rotineiramente praticada”[14].
Em conformidade com isso, Francisco Bethencourt, autor de um dos mais
conhecidos e imparciais livros sobre a Inquisição, reconhece que “a Inquisição portuguesa obteve numerosas confissões por meio da tortura e da intimidação”[15].
A historiadora francesa Escamilla-Colin
teve acesso aos arquivos da Inquisição espanhola e concluiu que três a cada quatro judaizantes passavam
pela tortura[16].
Já o historiador Toby Green garante que 85% dos mouros investigados pela
Inquisição em Valência foram torturados entre 1580 e 1610, e o mesmo aconteceu
em Saragoça, com 79% deles[17].
Mais uma vez, é desnecessário dizer que estes números são muito mais elevados
do que aqueles apresentados pelos embusteiros da apologética católica e tirados
apenas da imaginação deles.
Finalmente, é necessário
desmascarar o último truque da apologética católica no que tange à tortura
inquisitorial. Trata-se de mais uma meia-verdade, semelhante àquela sobre “a
Inquisição só torturava uma vez” e aquela sobre “a Inquisição não aceitava
confissões sob tortura”. Desta vez, o truque consiste em alegar que a
Inquisição aboliu a tortura. “Apologistas” de fundo de quintal fazem a festa
com este argumento. Esbanjam isso com todo orgulho e vanglória, como se tivesse
sido um enorme mérito da Igreja Católica, essa instituição tão piedosa e do
bem, que decidiu dar um fim à tortura por amor à dignidade humana.
Só que os desonestos se esquecem
de dizer que a Igreja Católica só veio a abolir oficialmente a tortura por meio
de uma bula papal de 1816, sendo que a Inquisição portuguesa acabou em 1821, e
a espanhola em 1834. Ou seja, a Inquisição torturou com todo o rigor centenas
de milhares de pessoas durante nada menos 564
anos (entre 1252 e 1821), depois ficou meros 5 a 18 anos sem torturar
ninguém, e os apologistas católicos ainda veem motivo para fazer festa!
E pior: ela só acabou com a
tortura depois que a Inquisição já estava em franca decadência, quando já quase
ninguém era preso ou morto. Quando estava a todo o vapor, nenhum papa ou
clérigo pensou em algo tão genial. Nem passou pela cabeça deles. Nunca irão
encontrar uma instituição religiosa tão hipócrita quanto a Igreja Católica
Romana, e fanáticos tão dispostos a mentir para salvar a pele da “Santa”
Igreja. A coisa literalmente toma contornos surreais quando se trata de enganar
os leigos.
Depois de mais de cinco séculos
torturando a tudo e a todos, a Santa Igreja guiada por papas infalíveis finalmente
descobriu que “é condenada a tortura, como uma
prática perversa que estimula as falsas confissões”[18].
Todos os exatos 170 papas que viveram no período em que a Inquisição torturava
a torto e a direito – e que eram tão infalíveis quanto os que vieram depois
deles, lembre-se – não tinham “iluminação” espiritual suficiente para descobrir
algo tão óbvio, e então a Santa Igreja faz a descoberta do século: todos os 170
papas anteriores estavam errados, torturando centenas de milhares de pessoas
injustamente, mas a Igreja continua sendo santa e infalível assim mesmo.
Daí já se pode ter uma pequena
noção do quão perturbada é a mente de um apologista católico, obrigado a
defender algo que ele mesmo sabe o quão ridículo que é.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
- Extraído do meu livro: "A Lenda Branca da Inquisição".
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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[1] GONZAGA,
João Bernardino Garcia. A inquisição em
seu mundo. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 1993, p. 204.
[2] EYMERICH,
Nicolau; PEÑA, Francisco. Manual dos
Inquisidores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993, p. 208.
[3]
ibid, p. 212.
[4]
ibid, p. 213.
[5]
ibid, p. 212.
[6]
ibid, p. 213.
[7]
ibid, p. 209.
[8]
ibid, p. 153.
[9]
ibid.
[10]
ibid, p. 209-210.
[11]
ibid, p. 210.
[12]
ibid.
[13]
ibid, p. 18. Prefácio.
[14] BAIGENT,
Michael; LEIGH, Richard. A Inquisição.
Rio de Janeiro: Imago Ed., 2001, p. 211.
[15] BETHENCOURT,
Francisco. História das Inquisições:
Portugal, Espanha e Itália – Séculos XV-XIX. São Paulo: Companhia das
Letras, 2000, p. 323.
[16] ESCAMILLA-COLIN,
M. Crimes et Châtiments dans l’Espagne
Inquisitoriale. Paris: Berg International, 1992, vol. I, p. 599.
[17] GREEN,
Toby. Inquisição: O Reinado do Medo.
Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2007.
[18]
Apud BETHENCOURT, Francisco. História das
Inquisições: Portugal, Espanha e Itália – Séculos XV-XIX. São Paulo:
Companhia das Letras, 2000, p. 48.
LUCAS LUTERO E OS DEMAIS REFORMADORES ERAM MESMO DEVOTOS DE MARIA SIM OU NAO GOSTARIA QUE VOCE ME ESCLARECESSE ISSO OU ESCREVESSE UM ARTIGO SOBRE ISSO DETALHADO. ABS!
ResponderExcluirVeja o artigo que o Elisson escreveu sobre isso:
Excluirhttp://resistenciaapologetica.blogspot.in/2015/12/a-mariologia-de-lutero.html
Abs!
Depois tu vai escrever um outro livro sobre os outros massacres e guerras?
ResponderExcluirLucas, o arminianismo prega que só perdemos a salvação se abandonarmos totalmente Deus? É algo que pode acontecer de uma hora pra outra ou tem todo um processo pra perde-la?
ResponderExcluirAgradeço desde já sua resposta
A salvação só se perde depois de passar por todos os estágios que o autor de Hebreus descreveu em Hebreus 6:4-6 e depois cair, ou seja, não é algo que se perca facilmente por um ou outro pecado cometido:
Excluir"Ora para aqueles que uma vez foram iluminados, provaram o dom celestial, tornaram-se participantes do Espírito Santo, experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era que há de vir, e caíram, é impossível que sejam reconduzidos ao arrependimento; pois para si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, sujeitando-o à desonra pública" (Hebreus 6:4-6)
Abs.
Veja um católico provando que Irineu de lião cria nas mesmas doutrinas católicas. Você pode refutar tudo ?
ResponderExcluirhttps://apologistascristaos.wordpress.com/2016/07/17/irineu-de-liao-nao-era-protestante/
Todas as mentiras católicas do artigo já foram refutadas em artigos como esses:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.in/2015/06/irineu-de-lyon-em-defesa-da-sola.html
http://heresiascatolicas.blogspot.in/2015/09/nao-existia-escritura-na-epoca-de.html
http://heresiascatolicas.blogspot.in/2015/08/os-pais-da-igreja-contra-imortalidade.html
http://heresiascatolicas.blogspot.in/2015/05/a-igreja-primitiva-nao-cria-na.html
http://heresiascatolicas.blogspot.in/2013/07/irineu-de-lyon-e-tradicao-apostolica.html
http://respostascristas.blogspot.in/2016/02/irineu-de-lyon-e-o-catolicismo-romano.html
http://respostascristas.blogspot.in/2016/02/a-suficiencia-formal-das-escrituras.html
http://www.e-cristianismo.com.br/historia-do-cristianismo/pais-apologistas/irineu-e-a-igreja-em-roma.html
Lucas, certa vez conversando com um rapaz o mesmo me disse que não acredita na existência do céu e do inferno porque segundo ele isso foi uma ilusão criada pelo homem pra tentar escapar da miserabilidade da vida. Fiquei meio sem argumento mas teria como eu usar de meios filosóficos ou teológicos convincentes pra tentar contraargumentar e ele mudar de ideia?
ResponderExcluirComo é ele quem fez a afirmação, é ele quem tem o ônus da prova de oferecer evidências para o que disse, e não você em contra-argumentar. Ele apenas afirmou o que ele acha, não provou nada, não mostrou um único indício de que isso seja verdade, só tem o achismo dele. Qualquer um poderia dizer, por exemplo, que o ateísmo é um meio de ilusão criado pelo homem para não ter que prestar contas de seus atos a ninguém. Essa afirmação estará em pé de igualdade com a dele, porque nenhuma das duas podem ser provadas, são apenas teses. E se o objetivo fosse apenas "escapar da miserabilidade da vida", não teriam inventado um inferno, somente um céu. E um céu no maior estilo muçulmano (das setenta virgens pra cada homem, cheio de prazeres carnais), e não um que a Bíblia descreve (local de adoração e louvor a Deus, não algo egocêntrico que vangloria o homem).
ExcluirLucas, foi isso que entendi? O Al Franco não apoia e acredita na deidade de Cristo? Porque se for isso ele perdeu todo o conceito comigo. É muita coisa e não deu pra ler tudo.
ResponderExcluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2016/06/debate-sobre-imortalidade-da-alma-parte.html
Ele não crê e pediu para acompanhar todo o debate abaixo:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.in/2016/04/debate-sobre-trindade-alon-franco-x.html
E também o site dele:
https://nascidodemulher.wordpress.com
Lucas, e você? Eu creio piedosamente que o Verbo é Deus. Lucas, você já debateu com ele isso? Ainda não vi algum artigo seu explicando a deidade de Cristo.
ResponderExcluirEu creio na divindade de Cristo mas não tenho por que debater com ele sobre isso. Sobre artigos meus sobre isso, tem esse aqui de data antiga:
Excluirhttp://apologiacrista.com/entendendo-a-trindade
Abs!
Parece católico falando
ResponderExcluirSilas Cândido: "Eu creio piedosamente que o Verbo é Deus"
Benedictus Dominusssssss sanctus sacramentssss ameeeemmmmmmm
In nomine patri et fili spiritu sancte
Amemmmmmmmmmm