Mortes na tortura da Inquisição
Apologistas católicos costumam
argumentar que as torturas da Inquisição não ofereciam nenhum tipo de risco à
vida da vítima, por causa da presença do médico que supervisionava tudo.
Paradoxalmente, esses mesmos apologistas afirmam que muita gente morria nas
torturas do poder civil, desconsiderando o fato de que lá também havia a
presença do médico. Ou seja, eles não conseguem formular uma argumentação
simples sem entrar em contradição. Se a presença do médico impedia
completamente que alguém morresse, então como afirmam que tanta gente morria na
tortura dos tribunais civis? Não deveriam, a não ser que os médicos da
Inquisição fossem muito melhores do que os do poder civil – e não há nenhum
indício que aponte nesta direção.
A verdade histórica é que a
presença do médico, fosse no poder eclesiástico ou secular, podia contribuir
até certo ponto para evitar um número muito grande de mortes, mas de forma
nenhuma as impedia por completo. Por isso, tanto no poder civil quanto no
inquisitorial, há vários casos documentados de pessoas morrendo em função das
torturas, não obstante a figura do médico ali presente. Lembre-se que a Igreja
a princípio não queria que ninguém morresse na tortura, porque precisava que
aquelas pessoas se mantivessem vivas até serem queimadas na cerimônia oficial
dos autos da fé. Morrer antes iria prejudicar o espetáculo.
Isso não significa, contudo, que
os inquisidores tivessem qualquer respeito pela vida humana. A intenção era que
não morresse, mas se morresse o problema não era tão sério. Toda a culpa era
jogada nas costas da vítima assassinada, culpada pela sua própria morte por não
ter confessado a “verdade”, e os inquisidores simplesmente lavavam as próprias
mãos. Já vimos como a Inquisição tratava os loucos, que de certa forma servem
de ilustração para o valor que a Igreja dava à vida humana. Relembremos:
A questão de se fingir de louco
merece uma atenção especial. E se se tratasse, por acaso, de um louco de
verdade? Para ficar com a consciência
tranquila, tortura-se o louco, tanto o verdadeiro como o falso. Se não for
louco, dificilmente poderá continuar a sua comédia sentindo dor. Se houver
dúvidas, e se não se puder saber se se trata mesmo de um louco, de toda
maneira, deve-se torturar, pois não há
por que temer que o acusado morra durante a tortura.[1]
A primeira vez que eu li este
texto pensei que ele fosse dizer o inverso do que disse depois. Quando ele fala
sobre «ficar de consciência tranquila», imaginava que tivesse relação com a
dignidade da vida humana. Ou seja, que por questão de consciência os loucos
seriam poupados da tortura, porque seria desumano demais torturar um louco de
verdade. Mas não. Era justamente o contrário. A «consciência tranquila» não
tinha qualquer relação com um apreço pela vida humana, mas com, é claro,
combater a heresia por todos os meios possíveis – até mesmo torturando um louco
para que ele “confessasse”. A vida do louco não importava; arrancar a confissão,
sim.
Essa dura constatação fica ainda
mais evidente na continuação do texto, onde ele diz claramente que não há por que temer que o acusado morra na
tortura. Ou seja: se morresse, dane-se. Não era problema deles. Não há por
que temer essa “fatalidade”. Embora a intenção principal fosse o sofrimento e
não a morte, a morte não era algo tão mal assim. Era tudo remediável; afinal, o
“bem maior” estava em jogo: a preservação da fé católica. Zumbis fanáticos eram
capazes de fazer o diabo por este propósito, o que inclui dar sua própria vida
e tirar a dos outros. Era este o ideal das Cruzadas e da Inquisição.
O próprio Peña reconhece que “muitos réus ficam, depois das primeiras sessões de
tortura, num tal estado de fragilidade e enfermidade, que devemos nos
perguntar, sinceramente, se seriam capazes de suportar o restante”[2].
Isso, contudo, não os impedia de sofrer o «restante». Ele também denuncia que
muitos réus morriam durante a tortura, ou “saem de
lá com os membros fraturados, doentes para sempre”[3].
Era tudo para o bem da fé e da Igreja – essa mesma Igreja que é sempre “santa”
independentemente de quantas pessoas torture ou mate.
Nicolau Eymerich justificava as
mortes na tortura sob o pretexto de que aquelas pessoas estavam sob o efeito de
bruxaria[4]. Toby
Green comenta que “a atitude geral com relação ao
prisioneiro se resumia na visão de Eymerich de que a morte na câmara de tortura
era uma forma de feitiçaria desprezível destinada a frustrar o inquisidor”[5].
Em certa parte do manual, Eymerich
menciona brevemente um casal de hereges. O homem se chamava Dolcino, e sua
esposa era Margarida. Ambos foram queimados durante o pontificado de Clemente V
(1305-1314)[6].
É um outro inquisidor, no entanto, que nos dá mais informações sobre como o
casal morreu. Trata-se de Bernado Gui (1261-1331), quase tão famoso quanto
Eymerich, que informou que “a tal Margarida foi
cortada em pedaços diante dos olhos de Dolcino; este, por sua vez, também foi
cortado em pedaços. Os ossos e os membros dos torturados foram atirados à
fogueira, juntamente com alguns de seus seguidores”[7].
Isso mostra claramente que a
Inquisição podia torturar até a morte, e com requintes de crueldade. Ser
cortado em pedaços até a morte não se parece em nada com o espírito amável e
tolerante da lenda branca da Inquisição, que os escritores católicos querem nos
passar a todo e qualquer custo. Ricardo Palma revela que “frequentemente morriam
réus na prisão, em decorrência da tortura, melancolia e maus-tratos – quando
não se suicidavam. Induzia-os a esse ato de desespero a circunstância de a
Inquisição adiar por longo tempo a execução da sentença”[8].
Casos individuais
documentados de pessoas mortas em função da tortura da Inquisição existem aos
montões. Green menciona o caso do sapateiro mouro Alonso de Salas, que,
em 1590, morreu na câmara de torturas da Inquisição de Toledo[9].
Caso semelhante é o de Manuel Álvarez Prieto, aprisionado em Cartagena, em
1636. Ele foi levado para o cavalete, onde passou três horas e aguentou sete
voltas da corda sem confessar nada. Seus braços estavam quebrados e tão
torcidos que o cirurgião disse que corria perigo de vida. Morreu dois dias
depois, e os inquisidores disseram que a culpa foi dele[10].
Como se não bastasse, “os inquisidores o declararam
culpado e ordenaram que seus ossos fossem queimados, seus bens, confiscados, e
os nomes de seus descendentes maculados para sempre”[11].
Palma registrou o caso de Mencia
de Luna, que morreu durante as torturas, na segunda volta da roda[12]. Malucelli alega que “não eram raros
os casos de mulheres mortas ou estropiadas de forma irreversível em razão das
sevícias sofridas”[13].
Muitas vezes a pessoa não morria, mas ficava com fraturas irreversíveis, que
era obrigada a levar consigo pelo resto da vida. Nazario diz que “alguns réus, após as torturas e os padecimentos do
cárcere, achavam-se em tal estado que nem em padiola podiam comparecer ao auto
pelo perigo da sua vida”[14].
Tommaso Campanella, um místico
dominicano preso em 1591, foi de tal modo torturado pela Inquisição que um
amigo que o visitou em sua cela depois informou que “ele
tinha as pernas todas feridas e as nádegas quase sem carne, arrancada pedaço a
pedaço para extorquir-lhe uma confissão dos crimes de que fora acusado”[15].
O mais abominável de tudo, no entanto, é que para todos esses ferimentos graves
e mortes causados pela tortura, a Igreja determinava que a culpa era da própria
vítima, e poupava completamente os inquisidores de toda e qualquer
responsabilidade. É como sofrer um estupro e ainda ser o culpado pelo estupro
que sofreu.
Para entender a “lógica” da
Inquisição, é preciso voltar ao capítulo anterior, onde vimos que o réu era
considerado culpado a priori, ou
seja, ele já era tomado como culpado antes mesmo de ficar provado que ele
cometeu algum crime. Era assim que a Inquisição trabalhava. A tortura era
apenas um método para forçar o réu a confessar abertamente aquilo que eles já
sabiam que ele era: um culpado. Portanto, quando um indivíduo morria na
tortura, dizia-se que a culpa era dele mesmo, por não ter confessado. Afinal,
se ele confessasse, a tortura teria parado e ele não teria morrido. Portanto,
morreu porque quis. A culpa era dele. A possibilidade de o sujeito não ter
confessado simplesmente porque não fez nada não passava pela cabeça deles.
O papa Alexandre IV (1254-1261)
foi o primeiro a autorizar essa lógica monstruosa. Ele absolveu todos os inquisidores
por qualquer “irregularidade”, entendendo irregularidade como qualquer morte ou
ferimento grave da vítima, por exemplo[16].
Assim, os inquisidores se sentiam livres para torturar sem peso na consciência:
mesmo que a vítima morresse torturada, a culpa não seria deles. Eles ficariam
impunes de um jeito ou de outro. A vítima, por outro lado, era culpada se
confessasse ou se não confessasse. Seu único direito era aceitar o triste fato
de que era culpada e admitir de uma vez o “crime”.
O historiador Henry Charles Lea
escreveu sobre isso:
A sentença recitava que, em vista de
suspeitas levantadas contra ele pelas provas, condenavam-no a ser torturado
pela medida de tempo que julgassem adequada, para que falasse a verdade...
protestando que, se na tortura ele morresse ou sofresse efusão de sangue ou
mutilação, isso não seria atribuído a
eles [os inquisidores], mas a ele [o réu], por não falar a verdade.[17]
Eugênio Pelletan
afirma que o inquisidor torturava com tanta frequência e pelo
tempo que lhe aprouvesse; apenas antes de despedaçar, em nome de Cristo, os
músculos de outro cristão extraviado ou caluniado, apaziguava a própria
consciência com esta declaração:
Ordenamos que a referida tortura seja aplicada de forma e pelo
tempo que julgamos conveniente, depois de ter protestado, como protestamos, que
em caso de lesão, morte ou fratura, a
ocorrência só poderá ser imputada ao acusado.[18]
Em Lima, a tortura era
aplicada acompanhada da seguinte sentença:
Decidimos, observados os autos e métodos do processo e suspeitos
que dele resultam contra o réu, que devemos condená-lo e condenamos e que seja
submetido à tortura, na qual determinamos que fique e permaneça tanto tempo
quanto nos parecer conveniente, para que nela diga a verdade do que está
testemunhado e acusado, com a afirmação pública que lhe fazemos de que, se
durante referida tortura, morra ou seja estropiado ou resulte mutilação de
membro ou perda de sangue – será por sua
culpa e responsabilidade e não nossa, e em razão de não ter querido dizer a
verdade.[19]
O Regimento do Santo
Ofício, datado de 1640, igualmente prescreve que “se
no tormento ela morrer, quebrar algum
membro ou perder algum sentido, a culpa será sua, pois voluntariamente se expõe
àquele perigo, que pode evitar confessando suas culpas”[20].
É preciso ter noção do quão
monstruoso é uma determinação dessas. Para usar um exemplo análogo, seria como
se uma moça fosse violentada por um bandido, e o juiz decretasse que a culpa
foi da própria moça, pois ela poderia ter se entregado livremente ao estuprador
antes que o abuso ocorresse, e assim não teria sido violentada. O que muda é
que no caso o que estava em jogo era ainda pior do que um estupro: era a própria
vida de um ser humano. Inquisidores poderiam assassinar uma vítima de tanto
brutalizá-la, que mesmo assim a culpa era da vítima. É duvidoso se algum
monstro moral como Hitler seria capaz de cogitar uma abominação dessas, tão
facilmente admitida pela Igreja.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
- Extraído do meu livro: "A Lenda Branca da Inquisição".
Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (www.facebook.com/lucasbanzoli1)
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[1] EYMERICH,
Nicolau; PEÑA, Francisco. Manual dos
Inquisidores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993, p. 122.
[2]
ibid, p. 157.
[3]
ibid, p. 221.
[4]
ibid, p. 154.
[5] GREEN,
Toby. Inquisição: O Reinado do Medo.
Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2007.
[6] EYMERICH,
Nicolau; PEÑA, Francisco. Manual dos
Inquisidores. 2ª ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1993, p. 45.
[7]
Bernardo Gui, Practica, trad. Mollat,
vol. II, p. 107.
[8] PALMA,
Ricardo. Anais da Inquisição de Lima.
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Giordano, 1992, p. 48.
[9] GREEN,
Toby. Inquisição: O Reinado do Medo.
Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2007.
[10]
ibid.
[11]
ibid.
[12] PALMA,
Ricardo. Anais da Inquisição de Lima.
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Giordano, 1992, p. 33.
[13] MALUCELLI,
Laura; FO, Jacopo; TOMAT Sergio. O livro
negro do cristianismo: dois mil anos de crimes em nome de Deus. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2007.
[14] NAZARIO,
Luiz. Autos-de-fé como espetáculos de
massa. São Paulo: Associação Editorial Humanitas: Fapesp, 2005, p. 141-142.
[15] BAIGENT,
Michael; LEIGH, Richard. A Inquisição.
Rio de Janeiro: Imago Ed., 2001, p. 155.
[16]
ibid, p. 45.
[17]
LEA, Henry Charles. A History of the
Inquisition of the Middle Ages, III, p. 5.
[18] PELLETAN,
Eugênio. Prólogo ao livro de Gallois. Citado
em: PALMA, Ricardo. Anais da Inquisição
de Lima. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Giordano, 1992,
p. 119.
[19] PALMA,
Ricardo. Anais da Inquisição de Lima.
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Giordano, 1992, p. 46.
[20]
Apud NAZARIO, Luiz. Autos-de-fé como
espetáculos de massa. São Paulo: Associação Editorial Humanitas: Fapesp,
2005, p. 80.
Anti-First!
ResponderExcluirLucas, vi na internet um artigo muito interessante para ser postado, ao menos em extratos, pois é um pouco longo. Ele é uma refutação da visão que Voegelin tinha de Calvino como revolucionário. Até deixo o link do open sample: http://opensample.info/an-agnostic-view-of-voegelin-s-gnostic-calvin
ResponderExcluirEle é interessante para refutar os contantes usos que os católicos fazem da analise de Voegelin.
Abraços e Deus te guarde.
Não consegui fazer o download do pdf, aparece "Page not found". Poderia me enviar por e-mail? (lucas_banzoli@yahoo.com.br). Abs!
ExcluirO que falta a vc Lucas são mais escritos sobre história da igreja, como as coisas foram surgindo e tomando forma.Faltam artigos sobre isso tb. Quem foi o primeiro bispo da igreja ortodoxa?
ResponderExcluirEste blog tem 77 artigos sobre os Pais da Igreja, sem falar de outras dezenas e dezenas de artigos abordando Inquisição e Cruzadas, é difícil achar na internet um blog que aborde mais história da Igreja do que o meu. Talvez você não tenha pesquisado direito o blog.
ExcluirVocê pode ver a lista dos patriarcas gregos aqui:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_sucessória_dos_patriarcas_ecumênicos_de_Constantinopla
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_sucessória_dos_patriarcas_grego_ortodoxos_de_Constantinopla_até_1453
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_sucessória_dos_patriarcas_grego_ortodoxos_de_Constantinopla_após_1453
Uma vez que a Igreja Ortodoxa é uma construção pós-cisma assim como a Romana, o primeiro seria Miguel I Cerulário.
Lucas, poderia me explicar como funciona a faculdade de teologia? Por exemplo, se eu escolher cursar teologia na Metodista irei aprender do ponto de vista metodista ou não há diferença entre uma faculdade e outra?
ResponderExcluirAgradeço sua resposta, tenha uma ótima noite
Lucas, se puder, fale também sobre que tipos de carreiras um teólogo pode seguir sem ser pastor.
ExcluirE caso você saiba, fale também dos salários. :p
ExcluirPor que tá demorando pra responder? sei que você tá online!
ExcluirVou comer aquele cachorro quente monstro, abraço!
ExcluirCalma, vamos lá :)
Excluir1) Só há uma diferença significativa entre faculdades de teologia: uma linha que segue o método histórico-crítico (liberal), que basicamente existe apenas para encontrar falhas na Bíblia e tirar a fé dos alunos. Siga por esta linha e você terminará sendo um Fábio Sabino da vida. A outra linha é a gramático-histórica, ou seja, uma linha ortodoxa, que parte do princípio de que a Bíblia é a Palavra de Deus. Siga por esta linha e você terminará sendo um John Piper (ou não). Portanto PERGUNTE à faculdade em que você pretende estudar qual é a linha que eles seguem, e se eles são liberais ou não.
2) Pode ser professor de teologia, em faculdades ou seminários teológicos, ou professor de EBD, ou criar seu próprio curso.
3) Depende muito do lugar, mas em média é parecido com o dos professores de outras áreas (ou seja, é pouco!). Quanto maior for a sua formação acadêmica, mais você vai ganhar (se tiver pós-doutorado, por exemplo, vai ganhar mais do que um que tem apenas graduação).
3) O cachorro quente monstro estava bom?
Lucas, disse para minha mãe que vou cursar teologia, ela perguntou: "já escolheu embaixo de qual ponte você vai morar?" :(
ExcluirHahahaha
ExcluirBom, de fato, se você quer ganhar dinheiro, é melhor não fazer teologia, ou pelo menos ter um outro curso de formação para se garantir. Mas isso não significa que sendo teólogo necessariamente irá ser pobre, significa apenas que terá menos oportunidades do que em outras áreas que você poderia fazer. Não é fácil :)
Mas decidi que quero seguir carreira nessa área mesmo. Qual igreja você acha que paga melhor? Adventista, Presbiteriana, Assembleia de Deus, Metodista, ou alguma outra? Pergunto porque é difícil achar na internet o salário delas, porque, bem, pastores não gostam muito de falar quanto ganham.
ExcluirObs.: por favor, não me considere mercenário hahaha, eu prego o evangelho e o evangelho somente, salvação pela graça mediante a fé, pra mim tanto faz o nome da denominação e sim a mensagem. E claro que salário é uma coisa importante para ter qualidade de vida e tem que ser levado em consideração. Obrigado. :)
Quem paga melhor é a Universal do Edir Macedo, com certeza kkkkkkk
ExcluirAgora, entre essas aí, eu sinceramente não faço ideia de qual paga mais. Mas nunca vi um pastor morrer de fome por ganhar pouco. Ou seja, em qualquer um dos casos você teria pelo menos o suficiente para viver com o necessário. Por isso eu recomendaria procurar uma igreja na qual você se adapte melhor e que você compactue com a maior parte do que é ali ensinado, em vez de se preocupar com qual paga mais. Afinal de contas seria muito ruim se você tivesse que pregar uma coisa que você sabe que é mentira em uma denominação só porque ela tá pagando mais...
Descobri que um pastor adventista ganha inicialmente 2300 e pode chegar a 5000. Acho que vou seguir essa carreira. Já fui na IASD e constatei que o pastor não faz quase nada. Ser pastor é muito bom: ganha bem e trabalha pouco. Valeu pela dica.
ExcluirAbraço.
O tipo de pastor que você vai querer ser depende apenas de você. O pastor do modelo bíblico não é apenas alguém que prega uma vez por semana, mas alguém que cuida das suas ovelhas e que está por perto de cada uma delas em suas dificuldades, o que implicaria em estar ocupado o tempo todo resolvendo os problemas das pessoas (embora na prática quase ninguém faça isso, tristemente).
ExcluirOlá essa pergunta e meio esquisita mas vamos lá ,a um tempo atrás tinha prometido a Deus que eu nunca mais ia ver pornografia que se eu visse Ele poderia cançelar eternamente minha ida para o Céu e eu n poderia ir para lá,Infelizmente nesse mesmo Dia quando eu liguei a TV vi canais pornôs que estavam abertos infelizmente eu vi e gostei e logo dps percebi a besteira que fis fiquei em depressão e com medo de nunca mais ir a o Céu,Pfv Deus me perdoa mesmo tendo feito uma promessa dizendo que se eu n cumprisse Deus poderia cançelar a minha passagem pro Ceu ,Ainda posso ir pé o Céu?
ResponderExcluirDeus não vai te mandar pro inferno só por causa de uma promessa leviana, Ele sabe que você fez a promessa por ignorância ou imaturidade e que está sinceramente arrependido disso. Não pense de forma alguma que você não tem mais chances de ser salvo por causa disso, é claro que tem. Quando eu era recém-convertido eu também fazia promessas inconsequentes do tipo, mas eu sei que Deus me perdoou porque eu fazia isso na minha ignorância e imaturidade na fé.
ExcluirJesus disse para não fazer juramentos, por isso no máximo o que podemos fazer é um voto, ou seja, nos comprometer a fazer algo, o que significa apenas que vamos lutar por este objetivo, e não lançar maldições caso não alcancemos este propósito. Da mesma forma que Deus te perdoa do pecado cometido, ele também perdoa pela promessa imprudente. Agora cabe a você se arrepender verdadeiramente e abandonar este pecado sem fazer mais promessa nenhuma.
Todo ateu vai para o inferno?
ResponderExcluirSim.
Excluirmas é os que nunca ouviram o nome Jesus e nunca viram nada sobre Biblia ou cristianismo Tipo certos povos da África e da asia
ExcluirComo você sabe?
ExcluirAcho que depende de dois fatores: (1) se a pessoa não pôde conhecer a palavra de Deus ou não teve oportunidades suficientes e (2) se ela tiver obedecido a lei natural (perceptível) estabelecida por Deus (não matar, não roubar, não cometer adultério, etc.), então eu creio sim que ela pode ser salva.
ExcluirOs que nunca ouviram falar de Jesus NÃO são necessariamente ateus. Quase todas as tribos indígenas que nunca ouviram falar do evangelho tinham ou tem divindades que adoram como sendo criadores do céu e da terra. Ou seja, até mesmo nos pagãos Deus colocou um senso de consciência que os leva a crer que existe um Arquiteto de todo o universo e que este Ser é digno de adoração. Isso torna os ateus INDESCULPÁVEIS, como Paulo disse:
Excluir"Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis" (Romanos 1:20-20)
Paulo, falando dos pagãos, diz que se eles são INDESCULPÁVEIS se não creem em Deus, porque os atributos de Deus são claramente revelados por meio da natureza, de modo que nenhum ateu pode ser salvo por "seguir a consciência", já que nega o mais importante de sua consciência: a existência de um Criador.
E caso a pessoa tenha sido doutrinada, Lucas? Por exemplo, na Coréia do Norte as pessoas são doutrinadas desde criança que não existe Deus. Então a pessoa cresce ouvindo isso, e acredita fielmente nisso - como um comunista na URSS que, embora viva mal (repressão, baixa qualidade de vida, etc), não consegue ver aquele sistema de forma ruim, pelo contrário, acha aquilo o máximo porque foi DOUTRINADO. E aí?
ExcluirNenhuma doutrinação pode ANULAR a lei de consciência moral. Mesmo que algum ditador maníaco diga que o estupro, o assassinato, o roubo e o adultério são moralmente bons, ainda assim as pessoas vão saber internamente que essas coisas são moralmente ruins. A doutrinação pode tentar sufocar essa consciência interna, mas nunca pode suplantá-la por completo, o que implicaria em destruir a lei natural que o próprio Deus implantou em nós.
ExcluirLucas eu conheço uma infinidade de pesquisadores que usam material do Google. No Google encontra-se livros raros e antigos e muitos deles estão esgotados nas lojas. Existem arquivos em alguns sites, respondendo questões importantes, que nunca se achou escrito em lugar algum, embora isso seja raro, pois quase tudo do google, no que diz respeito a teologia, é oriunda de livros.
ResponderExcluirA pesquisa pelo Google dá a oportunidade de encontrar um material riquíssimo para aqueles que estão começando como escritores. E não é surpresa se até os veteranos lançam mão do Google para suas pesquisas. Por exemplo, Dave Hunt usa uma fonte no seu livro “Em Defesa da Fé Cristã” e parece nao ficar receioso de localizar essa fonte num tal http// qualquer. Eu conheço livros onde seus autores deixaram registros de alguns www ou http no fim dos capítulos quando foram dar satisfação de suas fontes. Enfim milhões usam o Google para escrever livros e acumular material para sites.
QUAL É O SEU PROBLEMA COM O GOOGLE?
Ja li varias coisas suas criticando aqueles que fazem busca no Google como se as fontes provenientes de sites apologéticos fossem lixo puro!
O que o escritor teria que fazer para validar suas consultas, pesquisas e conclusões, identificá-las como fontes de livros? O valor da pesquisa estaria nos livros de teologia sistematica com mais de 500 páginas? Só vale fontes de livros? Ora, se alguém lhe disser que muito do que se escreve nos sites de apologética, que não há fontes citadas, podem ser provenientes de livros diversos, você acreditaria? Então as fontes são os livros ou não? E aquilo que tem como fonte o estudo individual do escritor, onde está?
Qual é o seu problema com o Google?
Quando eu disse que alguém não pode usar o Google?
ExcluirLucas, não tem muito a ver com o assunto mas na sua opinião: com os conhecimentos patrísticos e com a sua posição teológica, quem você acha que escreveu a carta aos Hebreus? E por que?
ResponderExcluirEu tenho um professor no mestrado que prova que foi Lucas (o evangelista) quem escreveu. Ele mostra que existem semelhanças impressionantes no estilo de linguagem no grego entre Hebreus, Lucas e Atos, semelhanças estas que Hebreus não compartilha com mais nenhum livro do Novo Testamento. E Lucas não costumava assinar seus próprios livros, ele não colocou seu nome nem no seu evangelho nem em Atos, por isso também não colocou em Hebreus, mas seus destinatários originais sabiam perfeitamente quem lhes tinha remetido a carta pois ele já era bastante conhecido no mundo cristão da época. Há ainda outros detalhes na carta aos Hebreus que corroboram com isso, inclusive quanto ao local e época em que Lucas escrevia, mas eu não me lembro de tudo.
ExcluirMeu Deus do céu, o cara ta querendo "igreja" apenas como um emprego um ganha pão, não se esqueça, que ja teras ganho sua recompenssa aqii na terra e o inferno no final da vida porque é para isto que levam todas, sem exceção, mas todas as teoligias mesmo te levam para o inferno, Deus nunca chamou alguem para estas coisas, teologias são do diabo.
ExcluirO escritor aos Hebreus foi Paulo, visão errada deste teu.mestre que disse se tratar de Lucas, é só olhar a profundidade em que tal escritira tras os Hebreus a Cristo mostrando as sombras do Velho Testamento como.base para tudo na Graça! Paulo era um.exímio estudante do Velho Testamento, e com a Revelação que sobre a qual a unica igreja a de Jesus que disse que Edificaria a Sua, é Sobre a Revelação de quem Ele Jesus Cristo é de fato na Biblia, e que Paulo que teve de Jesus Cristo esta Revelação como sendo.O Deus o Elohim.do Velho Testamento isto mostra pelo Espirito Santo que Paulo teve que é ele Paulo o autor deste livro aos Hebreus, mas para crer nisso somente quem tenha O Mesmo Espirito que eles os Apostolis tiveram
Excluirnão espirito teologico que é contra Deus e Sua Palavra.
Está aí, como prometido. Diga ao poderoso chefão para levar essa casa e guardar no meio dos tesouros dele.
ResponderExcluirhttps://nascidodemulher.wordpress.com/2014/12/27/mas-do-filho-diz-o-deus/
O que você acha do Luiz Felipe Pondé?
ResponderExcluirAcho ele ótimo.
ExcluirVocê sabe que ele é ateu, né?
ExcluirEle aderiu ao teísmo já faz alguns anos:
Excluirhttp://www.respostasaoateismo.com/2013/08/filosofo-luiz-felipe-ponde-explica-por.html
Lucas, o que você acha dos livros de história trazendo o período dos homens da caverna? Por exemplo, período neolítico, paleolítico e aquelas coisas.
ResponderExcluirAquilo é verdade? A bíblia não menciona (não que eu saiba).
Conhece algum livro que harmonize bíblia e esses relatos pré-históricos?
Obrigado pela rápida resposta na pergunta anterior. Deus te abençoe amado.
Todos os livros de história trazem isso porque todos eles seguem a cronologia evolucionista, o criacionismo não é considerado "científico" para o MEC. Particularmente eu entendo que estes períodos se referem a eras bem menores que a humanidade de fato passou, mas não os milhões de anos da cronologia evolucionista. Creio até mesmo que existiram homens da caverna, não esses aí da teoria da evolução (ou seja, não primatas burros sem instrução), mas pessoas normais que viviam nas cavernas em períodos antigos, cuja postura curvada era por causa de uma deformidade óssea resultante de uma deficiência de vitaminas que os habitantes das cavernas sofriam por falta de luz solar.
ExcluirOi Lucas
ResponderExcluirIsto não tem nada a ver com o post.
Você tem contato com o Bruno Lima? Sabe se está tudo bem com ele? É que ele sumiu de repente já faz um tempo e nem publica comentários feitos do blogue dele.
Sabe de alguma coisa?
Olá, ele está passando por sérios problemas pessoais, se quiser pode contactá-lo por e-mail, todo apoio é importante nessas horas: brunogandhi88@gmail.com
ExcluirObrigado pela informação Lucas.
ExcluirQuer dizer então que a ausência dele é pelas piores razões. Que Deus o possa confortar nessa hora.
Lucas, mais uma vez obrigado pela rápida resposta. Eu fico triste pelo Bruno Lima, o cara é um monstro em refutar o paganismo romano. Vamos orar por ele. Um forte abraço companheiro...
ResponderExcluirTambém fico triste, mas é a vida, nessa vida passamos por vales. Resta-nos orar e confiar em Deus. Abs!
ExcluirLucas, mais uma pergunta. Pergunto muito porque te admiro e visito seu blog várias vezes por dia.
ResponderExcluirEu pesquiso sobre isso mas não acho quase nada e o que acho é extremamente superficial: Lucas, como funciona a tradução da bíblia? Por exemplo, quais critérios usam? Em quais textos antigos se baseiam?
Como foi feita a ARA, ARC, NVI, NTLH e se souber a TNM?
E a Septuaginta? E a Vulgata Latina?
Se você souber me indique artigos e livros tratando sobre isso. Não sei nada disso e preciso muito saber.
Obrigado amado. Fica na Paz de Cristo.
Aproveitando a pergunta do amigo, qual a melhor tradução para o português?
ExcluirAs traduções da Bíblia protestante se baseiam em dois textos principais do grego: o Texto Receptus (todas as Almeidas exceto a ARA), e o Texto Crítico (ARA, NVI e NTLH). A TNM também segue o Texto Crítico. O Receptus foi produzido por Erasmo de Roterdã em 1516, baseado em manuscritos gregos sobreviventes na época. Ele fez um "compilado" destes manuscritos e assim surgiu o "texto recebido" (=receptus). Já o Texto Crítico se baseia numa gama muito maior de manuscritos, o que inclui todos os outros que foram descobertos depois do NT grego de Erasmo. Os que seguem o Texto Crítico tendem a traduzir de acordo com os manuscritos mais antigos e de maior quantidade. Nem sempre eles são unânimes nessa escolha.
ExcluirOs manuscritos do NT considerados mais importantes na Crítica Textual são:
1) Códice Vaticano (séc. IV). Disponível online em:
http://digi.vatlib.it/view/MSS_Vat.gr.1209
2) Códice Sinaítico (séc. IV). Disponível online em:
http://www.codex-sinaiticus.net/en/
3) Códice Alexandrino (séc. V). Disponível online em:
https://archive.org/details/codexalexandrinu00woid
Já o Texto Receptus pode ser lido online em:
http://biblia.gospelprime.com.br/receptus/
Neste outro site, o Texto Receptus é acompanhado pelo léxico da Concordância de Strong, ou seja, basta você clicar na palavra grega que logo abaixo vem o significado (em inglês) dela:
http://www.sacrednamebible.com/kjvstrongs/index2.htm
A Vulgata é uma tradição de Jerônimo feita no século V, do grego para o latim. Essa é a versão oficial adotada pela Igreja Romana e é dela que a esmagadora maioria das versões católicas se baseia. Isso é um defeito, já que eles fazem "tradução de tradução", o que aumenta consideravelmente as chances de incorrer em erros. Enquanto as versões protestantes traduzem diretamente do grego, as católicas traduzem a partir de uma outra tradução (que possuía falhas, embora em geral fosse boa).
A Septuaginta é a versão grega do AT produzida entre o século III a.C. e o século I a.C., em Alexandria. Segundo reza a lenda, setenta sábios traduziram do hebraico para o grego todos os livros do AT e outros mais. A Septuaginta foi usada muitas vezes pelos apóstolos e pelos Pais da Igreja. Alguns Pais achavam que a LXX (como é abreviada) havia sido literalmente ditada pelo Espírito Santo, ou seja, que não possuía falha alguma. Mas isso se baseava na lenda de que cada um dos setenta no final de seu trabalho fez exatamente a mesma tradução em relação aos outros 69, o que hoje é considerado apenas mito sem nenhum fundamento histórico, mas que ludibriou alguns Pais como Justino, por exemplo.
Sobre livros, leia esses:
MILLER, Stephen M; HUBER, Robert V. A Bíblia e sua história – o surgimento e o impacto da Bíblia. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
GIRALDI, Luiz Antonio. História da Bíblia no Brasil. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2008.
Sobre a melhor versão em português, eu considero a NVI sem a menor sombra de dúvida, embora em alguns versos específicos as Almeidas traduzam melhor. Uma defesa da NVI em relação às demais versões pode ser conferida em:
http://www.dc.golgota.org/nvi/nvi.html
Abs!
Podemos hoje dizer que o seu blog é um sucesso?
ResponderExcluirEm relação ao tempo de existência sim, mas ainda projeto muita coisa a mais pro futuro.
Excluiraaaaa Lucas deixa de modestia você sabe que seu blog e o blog do Alon são os melhores do mundo!!!!!!!
ExcluirBruno Lima, grande apologista. Deus o proteja.
ResponderExcluirPaul Washer agiu corretamente nesta situação?
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=an9pnLnwVIw
Corretíssimo. Ele até me fez chorar na parte final do vídeo. Só mesmo o Paul Washer tem essa capacidade :)
ExcluirMinha dúvida é: e se o rapaz tivesse ido mesmo? Paul Washer falou com tanta força para ele ir que até eu tive vontade de ir (claro, estou sendo irônico). A Bíblia diz que não devemos ser pedra de tropeço para ninguém. Entendi que o ponto do vídeo não é esse, mas acho que Washer agiu errado nessa situação. O que você acha?
ExcluirAcho que se ele visse o jovem aceitando a situação, ele teria percebido que o mesmo ainda não estava salvo e explicaria o evangelho pra ele, não deixaria simplesmente dar as costas e ir embora pecar.
ExcluirÉ correto afirmar que você é um grande teólogo?
ResponderExcluirGrande não, apenas esforçado.
ExcluirUm herege pode ser salvo?
ResponderExcluirDepende do nível da heresia dele, do nível de comunhão e busca pessoal que ele tinha com Deus, e do nível de conhecimento ou ignorância que ele tinha a respeito da verdade que ele desprezava.
ExcluirLucas, uma mulher que já teve relações com uns vinte homens diferentes e já vai para o quarto casamento pode ser salva?
ResponderExcluirSe ela se arrependeu verdadeiramente dos seus atos, pode sim. Se Jesus perdoou as prostitutas e a mulher flagrada em adultério, por que não perdoaria essa do seu exemplo hipotético? Agora, se ela decidiu viver assim deliberadamente e não se arrependeu dos seus atos e continua no pecado, aí é óbvio que está perdida.
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