Paulo e as tradições do catolicismo
(Alon Franco)
Observem este discurso do apologista católico Rafael
Rodrigues:
“Sendo a Sola Scriptura uma doutrina que
já se torna auto-refutável por não haver na Bíblia nenhum versículo que a
prove, seus adeptos hoje tentam usar-se de malabarismos exegéticos para poder
explicá-la, negando assim a tradição oral, que é ensinada pela própria bíblia,
colocando o valor desta como inútil para o Cristão. Também tentam fazer uma
exegese barata das palavras de Paulo, (II Tes. 2,15; II Tes 3,6) dizendo que tal
Tradição Oral que Paulo fala nada mais é que o próprio conteúdo da bíblia, ora
Paulo fala claramente ‘tradições que aprendestes, ou por nossas palavras, ou
por nossa carta’, será que é difícil entender? Paulo iria colocar o que falou e
o que escreveu em pé de Igualdade? Não poderia ele simplesmente falar de um só
já que são os mesmos, ele precisaria especificar diferenças?”
Você pode encontrar seu artigo aqui.
Ele acrescenta:
“… Paulo insiste a Timóteo em II Timóteo
1, 13 ‘Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no
amor que há em Cristo Jesus’. É o que Timóteo ouviu de Paulo que é chamado de
‘bom depósito’, mostrando que a mera audição da palavra da boca de Paulo deixou
uma marca indelével na consciência de Timóteo e serviu de base para a sua
compreensão do evangelho e sua missão de ser um homem de Deus completo. Da
mesma forma, em II Timóteo 2, 2, Paulo diz: ‘E o que de mim, entre muitas
testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também
ensinarem os outros’. Mais uma vez, mesmo que as Escrituras estivessem à sua
disposição, Timóteo iria confiar tanto ou mais no que ele ‘ouviu’ de Paulo”
Esse outro artigo está aqui.
Minha
refutação
Como fica evidente, e é tradição mesmo, e das piores,
a apologética católica luta contra as Escrituras somente para promover a sua
tão confusa “sagrada tradição”. Não encontrando na Bíblia apoio para seus
inúmeros dogmas, então nada melhor do que negar a suficiência da própria em
detrimento de palavras que jamais foram escritas em livro nenhum, mas
posteriormente registradas pelos sucessores dos apóstolos. Por exemplo: Paulo
jamais escreveu uma linha sobre a mediação dos santos falecidos, mas eles
garantem que esse dogma, como muitos outros, estão inseridos dentro das
tradições aludidas pelo apóstolo nos textos citados acima pelo apologista
mariano, mas que ficaram apenas na forma oral entre os cristãos da Igreja
Primitiva – nada foi registrado.
Vamos abrir aqui os textos que ele citou. E vou
acrescentar mais um, pois este também é usado de apoio para a tradição católica
romana. Falo de 1ª Coríntios 11:1-2, que diz:
“Sede meus imitadores, como também eu de
Cristo; de fato, eu vos louvo, em tudo, porque vos lembrais de mim e retendes
as tradições assim como vo-las entreguei”
(1ª Coríntios 11:1-2)
“Mandamos-vos, porém, irmãos, em nome de
nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda
desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu” (2ª Tessalonicenses 3:6)
“Assim, pois, irmãos, permanecei firmes
e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra seja por
epístola nossa” (2ª Tessalonicenses
2:15)
Sobre estes três versículos repousa todo o edifício da
tradição do catolicismo. Porém, nem um deles se refere à tradição católica
romana conforme ela tem se desenvolvido através dos séculos, desde os dias dos
apóstolos. Isso fica claro quando examinamos o contexto, quase sempre ignorado
pelos católicos e abandonado pelos protestantes porque acham difícil de
refutar.
Vamos iniciar a refutação por 2ª Tessalonicenses 3:6:
“Mandamos-vos,
porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o
irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu”
No capítulo anterior de sua epístola, Paulo avisa
sobre aqueles que estavam ensinando que a segunda vinda era iminente (2 Tess.
2:2), e estes tinham aparentemente anunciado alguns enganos à Igreja em
Tessalônica, cessando sua labuta diária. Consideravam que o Senhor pudesse
voltar a qualquer momento não havendo assim necessidade de trabalhar. Paulo
deixou bem claro no capítulo 2 que este tipo de ensino foi um erro, e ele
detalha eventos que primeiro deve ter lugar antes de Cristo retornar (2 Tess.
2:3-12).
Os que são mais conservadores no catolicismo até
conseguem visualizar no texto uma forte permissão que os proteja dos
evangélicos, expressa em rejeição “legítima” àqueles que não observarem as
tradições católicas, quando são exortados a “…se
apartar de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que
de nós recebeu”.
Pense você, caro evangélico, que eles tiveram a
ousadia de interpretar essa passagem de uma forma completamente absurda:
Àqueles entre os cristãos primitivos que não cressem na intercessão dos santos,
na mediação de Maria, no purgatório, nas indulgências e no pontificado do Pedro
romano, deviam os outros desviar-se deles.
O que realmente Paulo ensinou quando examinamos o
contexto?
Imediatamente após exortar a Igreja a se apartar dos
que andavam desordenadamente, dos que não andavam segundo a tradição que dele
receberam, Paulo os lembra de como devem imitá-lo:
“Mandamos-vos,
porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o
irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu.
Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos
desordenadamente entre vós”, vv 6,7.
Note que ele salta de “vos
aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente", para "e não segundo a
tradição que de nós recebeu”.
Observe também a palavra “porque” – ela é a junção
para unir as tradições ao exemplo de Paulo. O detalhe é claro, pois mostra que
ele não falava de doutrinas católicas romanas. Vamos descobrir que Paulo alude
a outro tipo de tradição.
Paulo exorta a Igreja de Tessalônica que se lembre do
contraste entre ele – que não andou desordenadamente – daqueles que andavam
desordenadamente. E para isso deveriam observar as tradições deixadas por ele.
Isso tem a ver com os exemplos de Paulo, sua disciplina entre os
tessalonicenses. Por isso ele começa a discorrer nos versículos seguintes sobre
essas tradições:
“Não comemos de graça o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga,
trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós. Não porque
não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos
imitardes”, vv 8,9.
Paulo lembra aos Tessalonicenses que quando estava com
eles não quis viver ociosamente, aceitando doações de caridade de membros da igreja,
mas pagou um preço justo, até mesmo por suas refeições. Ele fez isso apesar de
ter direito ao sustento como pregador da Palavra. Ele queria que os ociosos
seguissem essa tradição, a qual lhes havia passado quando estava no meio deles.
E aqui ele as transforma em palavra escrita:
“Porque,
quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser
trabalhar, não coma também. Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam
desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs. A esses tais,
porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando
com sossego, comam o seu próprio pão. E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o
bem”, vv 10-13.
Paulo retoma e amplia sobre o que ele disse no
versículo 6:
“Mas,
se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos
mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo,
mas admoestai-o como irmão”, vv 14,15.
Caro leitor, observe o detalhe terrível para os
militantes católicos: “…se alguém não obedecer à
nossa palavra por esta carta”.
A tradição estava escrita na carta!
Paulo estava lembrando a forma como ele conduziu os
Tessalonicenses quando estava com eles. Ele era auto-suficiente, trabalhando
diligentemente para ser produtivo e ganhar uma renda e sustentar ele próprio e
os que o acompanhavam no seu ministério. Está aí a tradição que Paulo fala no
verso 6, que era um contraste com a ociosidade de muitos ali naquela Igreja:
“Mandamos-vos, porém, irmãos, em nome de
nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda
desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu”
Mais claro impossível!
Paulo nada alega sobre algum tipo de doutrina para a
fé passada de forma oral, pois ele esclarece na carta o conteúdo dessas
tradições. O motivo da exortação não significava que os que andavam
desordenadamente estavam deixando de colocar em pratica algum dogma católico
romano. Paulo mesmo esclarece que não se tratava disso ao usar seu próprio
exemplo.
“Porque
vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos
desordenadamente entre vós”, v 7.
A tradição de Paulo era que os irmãos andassem
ordenadamente como ele ensinou na carta. Não era uma alusão a dogmas entregues
em oculto, que seriam passados as futuras gerações de boca em boca.
“Não porque não tivéssemos autoridade,
mas para vos dar em nós mesmos exemplo para nos imitardes”
O proceder de Paulo e o exemplo de vida. Essa era a
tradição que deveria ser seguida!
Vou fazer aqui uma recapitulação, pois é
muitíssimo importante atentar para este
contexto. É por demais sublime a riqueza de detalhes que nos revela o que eram
essas tradições. Observe novamente como Paulo esclarece de maneira explícita o
conteúdo das mesmas:
“Porque,
quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser
trabalhar, não coma também. Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam
desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs”, vv 10,11.
Ele simplesmente escreve o que havia passado de forma
oral quando estava entre os tessalonicenses: “…quando
ainda estávamos convosco, vos mandamos isto…”.
Paulo escreveu aborrecido sobre aqueles que andavam
desordenadamente “…Fazendo coisas vãs…”.
Eram malandros boa vida, preguiçosos que comiam à custa dos outros. O problema
destes não era que estavam deixando de praticar a oração pelos mortos, crer na
intercessão dos santos ou mesmo negligenciando as novenas.
O que eram essas coisas vãs?
“A
esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que,
trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão”, v 12.
As tradições aludidas por Paulo neste contexto não
pode ser uma referência à verdade transmitida de geração em geração. Paulo está
falando de uma “tradição” para a necessidade dos Tessalonicenses naquele
momento recebida e passada em primeira mão. Trata-se do encerramento da
epístola – Paulo está fazendo um resumo. E, uma vez mais, ressalta a
importância do ensino que os tessalonicenses tinham recebido diretamente de sua
boca. A “tradição” que ele passa aqui é uma doutrina decisiva, segundo a qual
qualquer pessoa que se recusar a dar-lhe atenção e não viver de conformidade
com ela, deverá ser rejeitada pela comunidade.
Agora vejam novamente que interessante no verso 14:
Mas, se alguém não obedecer a nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não
vos mistureis com ele, para que se envergonhe.
“…Nossa palavra por esta carta”. Percebeu amigo católico como palavras podem se
transformar em escritura?
Não é possível vislumbrar nem mesmo algum vestígio que
faça referência à tradição católica romana na epístola. Eles tinham que obedecer pela carta: “…se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta,
notai o tal…”.
Portanto, essas tradições se referem a disciplina que
ele passa a Igreja. Neste contexto ele também tem algo para este povo
específico, os Tessalonicenses. Havia problemas na Igreja e Paulo tentou
corrigir, lhes dando o próprio exemplo (tradição) de como deveria se comportar
um cristão nesta situação.
É por demais sério quando Paulo diz que os faltosos
deveriam ser corrigidos segundo as palavras contidas na carta. Este aí um
problema enorme para o catolicismo, que defende a tese de que aqui Paulo
discorria sobre os dogmas católicos que foram passados aos Tessalonicenses por
tradição oral. Muito pelo contrário; Paulo estava falando de doutrina simples e
prática, sobre administração em geral, a responsabilidade de um homem de
trabalhar e prover para sua família, e disciplina pessoal na vida diária. Essas
verdades são agora parte da Escritura, em razão da inclusão de Paulo nessa
epístola.
Assim, ele encoraja os crentes de Tessalônica, tão
somente “para vos dar em nós mesmos exemplo, para
nos imitardes…” (verso 9), e não que lhes havia ensinado em oculto algum
dogma sobre Maria Imaculada, o purgatório, os sacramentos, missas de sétimo
dia, missas para as almas do purgatório, hóstias e vinho, intercessão de santos
falecidos ou qualquer outra doutrina anunciada hoje pela Igreja Católica que
contradiz os ensinos escritos.
Com relação à tradição oral que permeou a Igreja por
uns tempos, pode ser dito o seguinte: é óbvio que Paulo, como alguns escritores
do Novo Testamento, registrava o que havia já transmitido oralmente para a
Igreja. Ele, ou qualquer outro, não faziam referência às tradições que foram
transmitidas pela Igreja Romana posteriormente. À luz de todo o contexto, fica
impossível ser demonstrado que a tradição atual da Igreja Católica foi
primeiramente ensinada pelos apóstolos.
É provado pelos próprios apóstolos que muito daquilo
que ensinaram por via oral foi escrito por eles mesmos. Paulo, em 1ª Coríntios
11:23 afirma: “Porque eu recebi do Senhor o que
também vos entreguei“. Ainda em 2ª Tessalonicenses 2: 5, ele declara “Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava
dizer-vos estas coisas?” Ele estava passando a Igreja o que antes havia
comunicado oralmente e ao mesmo tempo estava dando mais compreensão.
Semelhantemente, temos no contexto de Tessalonicenses
aqui em discussão o mesmo método. Paulo lembra: “Quando
ainda estava convosco, vos ordenamos (oralmente) isto…”, (verso 10).
Pedro faz o mesmo: “Mas de minha parte
esforçar-me-ei diligentemente por fazer que, a todo tempo mesmo depois da minha
partida, conserveis lembrança de tudo” (2ª Pedro 1:15). O que fizeram
foi registrar o que passaram por transmissão oral. Certamente isso foi feito
para que não se corrompessem, ou mesmo esquecessem o que aprenderam.
Vamos agora para 2ª Tessalonicenses 2.15: “Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as
tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa”.
Há algo no texto que passa despercebido por muitos.
Paulo fala de tradições orais e escritas. Veja: “guardai
as tradições… seja por palavra, seja por epístola nossa”. Tradições nas
epístolas! Quem esperava por essa? A propósito, por que não temos nenhuma
tradição católica nas epístolas? Devemos crer que nenhuma delas jamais foi
escrita em epístola nenhuma?
A palavra grega para tradições aqui é “paradosis”.
Nitidamente, o apostolo está falando de doutrina, e não há como negar que a
doutrina que ele tem em mente é a verdade autorizada e inspirada. Portanto, o
que é essa tradição inspirada que os crentes receberam “por palavra”? Não está
ela antes apoiando a posição católica? Não, não está. Outra vez, o contexto é
essencial para uma compreensão clara do que Paulo está dizendo.
Vemos aqui que os tessalonicenses tinham sido
claramente enganados por uma carta forjada, supostamente do apóstolo Paulo,
dizendo-lhes que o Dia do Senhor já tinha chegado (2 Ts 2.2). Evidentemente,
toda a igreja ficou desapontada com isso e o apóstolo estava ansioso por
incentivá-la. Primeiro, ele desejava advertir os fiéis a não serem logrados por
“verdade inspirada” mentirosa. E disse-lhes então claramente como reconhecer
uma epístola genuína dele a qual seria assinada por ele mesmo: “A saudação é de próprio punho: Paulo. Este é o sinal em
cada epístola; assim é que eu assino“.
Veja agora de que doutrina trata a epístola:
“Ora,
irmãos, rogamos-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa
reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos
perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se
viesse de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira
alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se
manifeste o homem do pecado, o filho da perdição”, 2 Ts 3:1-3.
Paulo, além de proteger seu ensino oral dado
anteriormente sobre isso, vem agora e o transforma em palavra escrita. Ele
fecha a epístola dizendo:
“Então, irmãos, estai firmes e retende
as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola
nossa”
Atente para o início do versículo: “Então, irmãos, estai firmes…”. Estar firme tendo
base em que? O motivo tem que estar na carta! É muito importante o significado
da palavrinha “então”. A expressão “então” entrega todo o contexto, concluindo
o assunto em pauta, que é esclarecer erros sobre a Segunda Vinda do Senhor, e
não que ele aludia aos tantos dogmas da Igreja Católica.
Caro leitor, insisto, o contexto trata da Vinda de
Jesus. Não importa se Paulo fala sobre instruções dadas “por palavra ou por
epístola nossa” que o assunto do contexto não muda para dogmas católicos romanos,
mas permanece sobre as correções em relação ao retorno do Senhor.
A propósito, por que o apóstolo lembraria aos
tessalonicenses sobre os tantos dogmas católicos romanos passados de forma oral
justamente no meio de um assunto que envolve a volta de Jesus?
Observe novamente a terrível contradição. Como vimos,
a epístola corrige erros sobre a parousia: “Ora,
irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa
reunião com ele, Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos
perturbeis…”. Em seguida ele diz o que deve acontecer antes dessa Vinda.
Mas, de repente – segundo a dogmática romana – aparece o Apóstolo e lembra aos
tessalonicenses sobre os dogmas católicos romanos que lhes foi passado de forma
oral:
“Então, irmãos, estai firmes e retende
as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola
nossa”
A proposta católica não faz sentido!
Na verdade, Paulo queria assegurar-se de que os
tessalonicenses não fossem ludibriados novamente por epístolas forjadas.
Entretanto, mais importante ainda, ele queria que eles se apegassem ao
aprendizado que haviam recebido dele. Ele já lhes havia dito, por exemplo, que
o Dia do Senhor seria precedido da apostasia e da revelação do “homem da
iniquidade, o filho da perdição“. “Não vos
recordais de que, ainda convosco, eu costumava dizer-vos Estas coisas?”
(2 Ts 2:5). Eles estavam agora recebendo por epístola o que haviam recebido por
palavra. Ele estava ordenando-lhes que recebessem como verdade infalível
somente o que tinham ouvido diretamente de seus lábios.
Desde o começo, os tessalonicenses não tinham aceitado
a mensagem do evangelho tão nobremente como os crentes de Bereia, que “receberam a palavra com toda a avidez examinando as
Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram, de fato, assim” (At
17.11).
É altamente significativo que os crentes de Bereia
fossem explicitamente apreciados por examinarem a mensagem apostólica à luz da
Escritura. Eles tiveram a prioridade correta: a Escritura é a regra suprema de
fé pela qual todas as demais coisas devem ser testadas. Inseguros a respeito de
poderem confiar na mensagem apostólica que, a propósito, era tão inspirada,
infalível e verdadeira como a própria Escritura os ouvintes de Bereia removeram
todas as suas dúvidas por terem comparado a mensagem com a Escritura.
Entretanto, os católicos romanos são proibidos por sua igreja de seguirem o
mesmo caminho!
Portanto, qual é o apoio que estes versículos podem
dar a Tradição Católica?
Nenhum!
Quando as passagens são analisadas no contexto a tese
católica evapora-se diante dos nossos olhos!
Tradições
na Igreja de Corinto
“Sede
meus imitadores, como também eu de Cristo. De fato, eu vos louvo, em tudo,
porque vos lembrais de mim e retendes as tradições assim como vo-las entreguei”, I Cor 11:1, 2.
Como em 2ª Tessalonicenses 3:6, também aqui aos
coríntios, Paulo está se referindo a tradições transmitidas para disciplina na
Igreja. Essa “tradição” não é outra senão parte da doutrina que os coríntios
tinham ouvido diretamente dos lábios do próprio Paulo durante seu ministério
naquela igreja. Os coríntios tiveram o privilégio de ouvi-lo por um ano e meio
(At 18.11).
Observe que no versículo em discussão Paulo diz se
alegrar porque a Igreja lembrou-se dele. Note também no texto, que após
encorajar os coríntios a imitá-lo, ele diz: “…porque
vos lembrais de mim e retendes as tradições assim como vo-las entreguei”.
Os coríntios lembraram-se de Paulo porque este havia lhes passado a doutrina da
confissão auricular? Ou a doutrina da intercessão dos santos? Quem sabe
lembraram-se de Paulo porque ele lhes disse que Pedro era o príncipe dos
apóstolos tendo sua cátedra em Roma? Faz sentido? Nenhum!
Conforme os textos anteriores e os posteriores a 1ª Coríntios
11:1, 2, descobriremos que as tradições que deveriam ser observadas não estavam
ligadas a nenhum dogma católico. Basta
que se leia o contexto final do capítulo 10, três versículos antes do texto
aqui em debate:
“Portanto,
quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória
de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos
gregos, nem à igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não
buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam
salvar”. 1 Cor 10:31-33
Paulo discorre sobre assuntos de comida sacrificada a
ídolos, alertando como deve se comportar o cristão diante dessa situação. E alguns
versículos depois do contexto de 1ª Coríntios 11:1,2, ele começa a discorrer sobre ser o homem cabeça
da mulher, que a mulher não deve tosquiar-se e nem orar com a cabeça
descoberta.
Entre estas exortações, Paulo escreve:
“…
porque vos lembrais de mim e retendes as tradições assim como vo-las entreguei”
Portanto, deve-se perguntar a dogmática católica
romana onde foi que encontraram neste contexto, seja o anterior e o posterior,
defesa para seus tantos dogmas. Este versículo está entre dois assuntos que
nada tem em comum com dogmas católicos romanos.
Acho necessário repetir aqui os detalhes que vem no final do capítulo 10 de 1
Coríntios quando Paulo alerta os crentes
sobre comidas sacrificadas a ídolos:
“Portanto,
quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória
de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos
gregos, nem à igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não
buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam
salvar”, vv 31-33.
Agora veja novamente o primeiro verso do capítulo 11:
“Sede meus imitadores, como também eu de
Cristo. De fato, eu vos louvo, em tudo, porque vos lembrais de mim e retendes
as tradições assim como vo-las entreguei”
Veja agora os três versículos posteriores a este:
“Mas quero que saibais que Cristo é a
cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de
Cristo. Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a
sua própria cabeça. Mas toda a mulher
que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça,
porque é como se estivesse rapada. Portanto, se a mulher não se cobre com véu,
tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou
rapar-se, que ponha o véu. O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a
imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem. Porque o homem não provém da mulher, mas a
mulher do homem”
Algum vislumbre de doutrinas romanas? Aliás, por que
acreditar que Paulo inclui doutrinas católicas romanas no texto central se
os textos anteriores e os posteriores
tratam de assuntos completamente diferentes daqueles que o catolicismo propõe?
“Sede meus imitadores, como também eu de
Cristo. De fato, eu vos louvo, em tudo, porque vos lembrais de mim e retendes
as tradições assim como vo-las entreguei”
Observe bem, caro amigo leitor, o que Paulo tenta
dizer aos coríntios. Ele os louva porque o
estavam imitando, guardando as tradições de como se comportar diante das
comidas sacrificadas a ídolos e outras coisas. Note que Paulo não pode mesmo
estar discursando sobre doutrinas e dogmas romanos, mas sim que escrevia para
corrigir erros urgentes na congregação. O momento era aquele, e eles deveriam
receber instruções para correção e disciplina, que tem como meta o contexto
anterior e posterior.
Porém, o pior não é isso. O pior chama-se tradução
bíblica. A Bíblia Ave Maria, uma tradução católica, omite a palavra tradições:
“Tornai-vos os meus imitadores, como eu
o sou de Cristo. Eu vos felicito, porque em tudo vos lembrais de mim, e
guardais as minhas instruções, tais como eu vo-las transmiti”
A Bíblia de Jerusalém em espanhol:
“Sed imitadores de mí, así como yo de
Cristo. Os alabo, hermanos, porque en todo os acordáis de mí, y retenéis las
instrucciones tal como os las entregué”
A Bíblia do Peregrino, que é católica, também omite a
palavra tradições:
“Sede meus imitadores, como também eu o
sou de Cristo. Ora, eu vos louvo, porque em tudo vos lembrais de mim, e
guardais os preceitos assim como vo-los entreguei”
A dogmática católica, além de ter um inimigo
implacável que é o contexto bíblico, ainda tem que lidar com outros inimigos:
suas próprias traduções.
Palavras
de Paulo a Timóteo
2ª Timóteo 1:14, que diz: “…Mantém
o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em
Cristo Jesus. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós”
e 2ª Timóteo 2:2, onde podemos ler: “E o que de
mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam
idôneos para também ensinarem os outros”.
Assim, para eles, as sãs palavras de Paulo passadas a
Timóteo deveriam ser guardadas num
depósito, é claro, da tradição oral. Além disso, podemos ver no texto que
aquilo que foi passado oralmente por Paulo foi feito diante de MUITAS
testemunhas, mas o catolicismo afirma com veemência que mesmo assim, apesar de
MUITOS terem recebido os tais dogmas, ninguém escreveu, ficou tudo em segredo
nas masmorras da tradição oral.
Doutrinas como Pedro e seu pontificado em Roma, a
posição exaltada de Maria na Igreja, a intercessão dos santos falecidos,
penitência, celebrar missa para mortos do purgatório, adorar imagens,
infalibilidade dos bispos romanos e outras, estão escondidas dentro das “sãs
palavra” de Paulo. Isto é, nem Paulo, e muito menos Timóteo, juntamente com as
MUITAS testemunhas somados aos outros que Timóteo deveria ensinar, jamais
fizeram qualquer registro deste conteúdo. Acredite, amigo leitor, eles
conseguiram, enquanto vivos, guardar tudo somente de forma oral.
Em outras palavras, as muitas testemunhas,
mancomunadas com Paulo e Timóteo, fizeram com que nada fosse escrito e, até
mesmo foram proibidos de registrar nas epístolas que a Igreja Primitiva
acreditava e vivia o seu culto diário colocando em prática os dogmas católicos
romanos.
Acham absurda minha colocação?
Vejam bem para onde levaram a conclusão de suas argumentações – a dogmática católica é a única culpada por
isso. Eles responsabilizam os Apóstolos
originais de manterem os dogmas
apenas de boca em boca, como também os responsabilizam por não fazerem
registros dos cristãos envolvidos com tais dogmas. Percebeu prezado leitor? Até
a crença prática entre a igreja ficou na tradição oral – a situação é mais
grave do que de pode imaginar. As “sãs palavras” foram tão bem escondidas nas
masmorras da tradição que ficou
impossível encontrar algum
registro de cristãos primitivos mandando celebrar missas de sétimo dia para
seus falecidos, fazendo intercessão ao São Moisés, venerando imagens,
envolvidos com relíquias e vários outros.
A dogmática católica quer nos convencer que apesar de
não haver registros de suas doutrinas – nem na vida da Igreja Primitiva (vide o
livro de Atos), elas pelo menos existiam embutidas nestes textos citados. Elas
estão escondidas dentro das palavras de Paulo para as muitas testemunhas. Nunca
foram registradas.
Terrível o que eles tentam insinuar. As argumentações
do católico, no fervor de defender sua doutrina, acabou mutilando a Bíblia de
uma forma tão violenta que só os mais desavisados é que não percebem. Seu
discurso demonstra total falta de conhecimento da revelação nas Escrituras
Sagradas.
Uma
análise sobre o depósito de Timóteo
Aqui está o texto completo: “Conserva
o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em
Cristo Jesus. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós”,
II Tim 1:13,14.
Eles amam palavras como falar e ouvir – os remete para
a tradição oral, não vivem sem ela. Porém, o problema é que tem que tirá-las de
cartas escritas, e escritas por um homem que escreveu 14 epístolas. Perceberam
os argumentos que nos dão para refutar a contradição? Eles procuram naquilo que
está escrito defesa para aquilo que não ficou escrito. Se pudessem eles
despareceriam com as Escrituras. Veja as palavras do apologista citadas no
início: “…Mais uma vez, mesmo que as Escrituras
estivessem à sua disposição, Timóteo iria confiar tanto ou mais no que ele ‘ouviu’
de Paulo”.
É o fim do mundo!
Pior do que isso é o contexto, inimigo número um dos
apologistas católicos. Vamos ao contexto dessa passagem. Vou iniciar do verso 3
até o presente versículo. Observe se podemos notar algum vestígio de dogmas
romanos como a causa das palavras finais de Paulo a Timóteo: “Conserva o modelo das sãs palavras… guarda o bom
depósito…”.
2ª Timóteo
1:3-14:
“Dou graças a Deus, a quem
desde os meus antepassados sirvo com uma consciência pura, de que sem cessar
faço memória de ti nas minhas orações noite e dia; desejando muito ver-te,
lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo;
Trazendo à memória a fé não
fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe
Eunice, e estou certo de que também habita em ti. Por cujo motivo te lembro que
despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
Porque Deus não nos deu o
espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. Portanto, não
te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro
seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus,
Que nos salvou, e chamou com
uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio
propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos
séculos; E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo,
o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho;
Para o que fui constituído
pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios. Por cuja causa padeço também isto,
mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que
é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia.
Conserva o modelo das sãs
palavras que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda
o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós”
Como pode ser observado, Paulo escreve de sua prisão
em Roma. Isso é importante para entendermos todo o contexto. Note que
encontramos duas vezes mencionado o vocábulo depósito. A primeira no verso 12,
onde significa a confiança do Apóstolo em Deus, que não falta em suas
promessas. Todos os seus trabalhos, seu ministério, todos os seus sofrimentos
culminados agora em sua prisão em Roma nas vésperas de sua morte, se
constituíram num riquíssimo depósito entregue nas mãos do Senhor.
A segunda menção da palavra depósito encontra-se no
verso 14. Para qualquer leitor desprovido de preconceitos, esta passagem
bíblica no panorama das relações de Paulo com Timóteo, salienta o cuidado
especialíssimo do apóstolo em preservar o depósito isento de macular-se com as fábulas e
doutrinas vãs.
Quem é familiar com as Escrituras sabe muito bem das
lutas de Paulo com falsos irmãos (Gal 2:4) e, como muitas vezes teve ele
problemas com os judeus que contradiziam sua pregação, transtornando as almas
dos crentes com suas palavras (Atos 13:45; 15:24) deturpando a pureza do
Evangelho. Porém, Paulo não estava sozinho, ele contava com a cooperação de
Timóteo, por isso instruía o jovem pregador da melhor forma possível. Motivo
pelo qual ele escreve ao seu aluno Timóteo exortando-o à fidelidade na guarda desse depósito divino, que é a doutrina do Evangelho, não
permitindo, em hipótese alguma, que fosse manchada com retoques, desvios ou fábulas.
Certa ocasião, enquanto foi à Macedônia, Timóteo permaneceu
em Éfeso para advertir alguns que não ensinem outra doutrina, nem se ocupem com
fábulas e genealogias sem fim (1 Tim. 1:34).
Para preservar
o «bom depósito», competia a
Timóteo atender aos apelos de Paulo, como segue: “…aplica-te
à leitura, à exortação, ao ensino” (1 Tim. 4:13), “tem cuidado de
ti mesmo e da doutrina” (1
Tim.4:16) e “procura apresentar-te a Deus aprovado,
como operário que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da
verdade” (2 Timóteo 2:15).
O depósito de Timóteo foi acumulado com muita leitura
e estudo das Escrituras, e não apenas com instruções orais, pois o contexto não
fala de tradição oral – nada tem em comum com doutrinas e dogmas católicos
romanos. É o que Paulo confirma em outra exortação semelhante ao mesmo Timóteo:
“Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi
confiado, tem horror aos clamores vãos e profanos e às obrigações da falsamente
chamada ciência; a qual professando-a alguns, se desviaram da fé” (1 Tim. 6:20 e 21).
Paulo também suplica-lhe que rejeite «as fábulas
profanas e de velhinhas caducas» (1 Tim.
4:7) e assemelha a “Janes e Jambres que resistiram
a Moisés os que resistem à verdade, sendo homens de todo corrompidos na mente,
réprobos quanto a fé” (2 Tim. 3:8).
E agora, nas vésperas de sua morte em Roma, donde
remetera esta Carta a Timóteo, ele pede:
“Tu, porém, permanece naquilo que
aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste. E que desde
a infância sabes as Sagradas Letras que podem tornar-te sábio para a salvação
pela fé em Cristo Jesus. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o
ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim
de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa
obra” (2 Tim 3:14-16).
Como podem ver está tudo escrito. Todas as instruções
foram feitas em forma escrita. No entanto, depois de ver registrado a enorme
preocupação do Apóstolo exortando Timóteo a aplicar-se a leitura e continuar
meditando nas sagradas Escrituras, a apologética católica tem a ousadia de
insinuar que Paulo entregou ao jovem, sem escrever uma só linha, as tantas
doutrinas reclamadas hoje pelo catolicismo.
Todas as recomendações de Paulo visavam exatamente
preservar a pureza do Evangelho, a genuinidade da doutrina, a fidelidade na
guarda do «bom depósito» contra a intromissão de ensinamentos espúrios por
parte dos judaizantes insubordinados e impostores, bem como de outros
inovadores e corruptores.
Perceberam que Paulo não tinha necessidade alguma
de instruir Timóteo a preservar
doutrinas católicas romanas de forma oral? Os judaizantes e os impostores não
estavam em combate com Paulo e a Igreja por causa da intercessão de santos
falecidos, veneração de imagens, novenas, purgatório ou qualquer outro dogma
católico. Basta ler o Livro de Atos para perceber porque eles
lutavam contra Paulo e a Igreja: Não havia vestígio nenhum de doutrina católica romana!
Pelo contrário, os textos que a dogmática católica
apoia para defender sua tradição não a favorece de forma alguma, mas apenas
servem para corromper o bom depósito. Por esse motivo eles incorrem em anátema,
segundo a advertência de Paulo aos falsos irmãos, quando escreveu aos
gálatas: “…se alguém vos prega evangelho que vá
além daquele que recebestes, seja anátema” (Gál. 1:9).
É de pasmar quando vemos que toda a teologia católica
romana esteja lastreada sobre essa base de areia movediça. E de pasmar mais
ainda, é ver que através dos séculos a tradição tem se constituído na arma mais
eficaz da apologética católica para desviar as almas da verdadeira revelação
das Escrituras Sagradas.
Por:
Alon Franco.
Em: A
Grande Cidade.
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- LucasBanzoli.Com (Um compêndio de todos os meus artigos já escritos)
- Apologia Cristã (Artigos de apologética cristã sobre doutrina e moral)
- O Cristianismo em Foco (Artigos devocionais e estudos bíblicos)
- Desvendando a Lenda (Refutando a imortalidade da alma)
- Ateísmo Refutado (Evidências da existência de Deus e veracidade da Bíblia)
- Estudando Escatologia (Estudos sobre o Apocalipse)
- Fim da Fraude (Refutando as mentiras dos apologistas católicos)
Lucas fasa um artigo sobre o exorcismo da Igreja Catolica
ResponderExcluirOk.
ExcluirFantástico !!!
ResponderExcluirLucas o Alon tem site ?
ResponderExcluirSim:
Excluirhttp://agrandecidade.com
Este também
ExcluirSempredestinacao.wordpress.com
Tem mais dois sites meu aqui, Matheus
Excluirhttps://jesushomem.wordpress.com
https://fimdafraude.wordpress.co
O Lucas deve ter esquecido...
https://fimdafraude.wordpress.com
Excluir(tinha faltado o "m" no final)
ucas falando em rafael rodrigues vc poderia refutar esse artigo aqui, pois aqui tem muitas passagens de patristica que eu desconhecia...
ResponderExcluirhttp://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/patristica/estudos-patristicos/775-a-sucessao-dos-bispos-de-roma-segundo-os-padres-da-igreja
obrigado (fabio mazer)
Não há o que ser refutado, porque o picareta apenas citou a lista de bispos romanos que qualquer protestante do mundo sabe que existiu, exceto Pedro, cujas evidências históricas é que ele NÃO foi o primeiro bispo (o primeiro foi Lino), como você pode ler neste artigo:
Excluirhttp://apologiacrista.com/pedro-nunca-foi-bispo-de-roma
E também neste artigo:
http://apologiacrista.com/a-missao-secreta-de-pedro
No mais, o pilantra ignora sumariamente o fato de que TODAS as outras comunidades cristãs da época tinham sua própria sucessão, e NÃO apenas Roma, que naquela época ainda não havia se corrompido em suas vãs tradições. Basta ler a História Eclesiástica de Eusébio de Cesareia, para ver que ele lista a sucessão de todas as igrejas. E se você entrar neste site você vai ver a sucessão de Antioquia até os dias atuais, e vai ter uma surpresa em ver qual foi o primeiro bispo desta igreja:
http://sor.cua.edu/patriarchate/patriarchschronlist.html
E o Eusébio fala que Pedro foi bispo de antioquia ou roma ?
ExcluirAntioquia.
ExcluirO interessante é que, sempre quando um católico cita alguma parte da Bíblia que fala sobre tradição, eles já deduzem que é a tradição do catolicismo romano. E esta mentira é repetida a exaustão. A cambada de zumbis católicos nem sequer procuram saber o conteúdo dessa tradição. Ou eles gostam de ser enganados, ou agem por má fé mesmo.
ResponderExcluirExatamente.
ExcluirO mais interessante é que eles continuam escrevendo como se nada tivesse acontecido. Eles são refutados todos os dias e não dão conta disso!
ExcluirSola Scriptura é do diabo, pois foi o diabo que inventou isso. O primeiro a usar o sola scriptura foi o diabo no deserto ao tentar Jesus em Mateus 4:4 e hoje os protestantes imitam o diabo fazendo a mesma coisa usando esse artificio que diabo usou...
ResponderExcluirAh, é mesmo? E que tradição oral papista Jesus usou para refutar a "Sola Scriptura" do diabo? Não vai me dizer que Jesus também era Sola Scripturista, senão vai ficar feio pra você. Inventa uma desculpa qualquer aí, eu te espero.
ExcluirExatamente,
ExcluirO Diabo usou a Escritura e Jesus o refutou usando a tradição oral romanista.
Kkkkkkkkkkkkk
Levando em consideração a veracidade da “Sola Scriptura”, como os Cristãos se guiavam até a organização da Bíblia? E ao analisarmos que as primeiras comunidades Cristãs surgiram antes do primeiro livro do novo testamento ser escrito ( a carta aos Tessalonicenses) podemos nos perguntar mais uma vez: como esses Cristãos iriam se organizar se não levassem em conta a tradição e a autoridade Apostólica?
ExcluirÉ simplesmente impressionante a capacidade que o papista tem de repetir, e repetir, e repetir, e repetir, e repetir de novo e de novo e de novo as MESMAS ASNEIRAS JÁ REFUTADAS MILHÕES E MILHÕES DE VEZES pelos apologistas evangélicos, e inclusive centenas de vezes aqui mesmo neste blog, e em mais de quinhentas páginas em meu livro sobre a Sola Scriptura. Há apenas uma semana atrás eu escrevi um artigo refutando EXATAMENTE este argumento ridículo, os papistas não leem, e voltam a vomitar desinformação aqui em tão breve tempo. Eu teria vergonha de ser "apologista católico".
ExcluirSeu questionamento infantil já foi respondido aqui:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/09/nao-existia-escritura-na-epoca-de.html
Eu aposto que você não vai ler, e depois vai voltar aqui na semana que vem com AS MESMAS lorotas já refutadas bilhões de vezes. Muito menos vou perder tempo passando aqui os links dos outros bilhões de artigos sobre a Sola Scriptura, porque sei que você não vai ler, se é que sabe ler.
E aprendam de uma vez por todas, coloque isso na cabeça: os protestantes NÃO SÃO contra todo e qualquer tipo de tradição. Nós somos contra especificamente o tipo de tradição doutrinária que NÃO TEM NENHUM FUNDAMENTO HISTÓRICO que remeta aos apóstolos, ou seja, precisamente o tipo de tradição oral católica-romana, que só possui fundamento no mundo da lua. Quando é que vocês vão entender isso e parar de atacar espantalhos?
Outra pergunta que os protestantes não conseguem responder.
ExcluirComo Abraão seguia a Sola Scriptura, se não havia escritura na época? Antes de Moisés, como os hebreus se guiavam nos princípios de Deus, se não havia escritura na época?
Eis o erro da "Sola Scriptura",.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirDepois dessa, eu se fosse um apologista católico me matava, eu acho que 90% dos apologistas católicos devem ter tido um ataque cardíaco ao lerem essa pérola de argumento kkkkkkkkk
Na verdade Abraão guardava a tradição oral papista e seguia o Magistério infalível da Igreja. Está aí a resposta fatal que desmorona por completo com a Sola Scriptura kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk acho que não vou conseguir parar de rir nunca!
ExcluirEu nem sei como o católico ainda quer insistir depois de ler o artigo exposto!
ResponderExcluirOu será que ele não leu?
Esse católico anônimo deve ser um protestante disfarçado querendo envergonhar o romanismo, só pode.....
ResponderExcluirÉ óbvio que a doutrina apostólica foi pregada oralmente, assim como foi transmitida oralmente e depois foi escriturada. A questão é, como um crente hoje pode acessar essas doutrinas? Através de um telefone sem fio de 2 milênios ou através das Escrituras?
Se algum romanista deseja seriamente refutar a Sola Scriptura basta provar a existência de alguma doutrina apostólica não contida na Escritura fielmente transmitida pela tradição oral.
Até agora ninguém me respondeu: onde a Bíblia diz que só devemos acreditar no que está escrito?
ExcluirVocê não se cansa de apanhar? Não desiste nunca?
ExcluirVou desenhar de novo, bem devagarzinho, para a criança entender: Sola Scriptura não é o princípio segundo o qual a Bíblia afirma que só devemos crer no que está escrito nela. Sola Scriptura é o princípio segundo o qual o único modo de sabermos HOJE o conteúdo da pregação apostólica do século I é através daquilo que foi escrito, a não ser que você prove que existe uma tradição oral infalível extra-bíblica, que foi conservada incorruptivelmente só por uma igreja em particular (Roma) sem passar por nenhum acréscimo ou modificação, e que não foi passada por escrito em lugar nenhum, mas que mesmo assim serve para fundamentar doutrinas que não existem em parte nenhuma da Bíblia. Se você for capaz de fazer isso, QUALQUER PROTESTANTE DO MUNDO terá o maior prazer em crer nesta "tradição". Mas se você não tem, coloque o rabo entre as pernas de novo e não volte aqui até passar a tal tradição oral infalível conservada exclusivamente pela igreja de Roma, junto com a suposta doutrina que vocês nem precisaram da Bíblia para descobrir.
ResponderExcluirVocê nos aparece com essa pose arrogante, – quase podemos ver o narizinho empinado de quem leu a Bíblia, interpretou por conta própria e agora acha que é igual a Deus, porque conhece toda verdade que há para se conhecer, que dominou toda a ciência do bem e do mal e todo o conhecimento já descoberto ou ainda por se descobrir. – Você o faz como se estivesse a dizer uma tão grande verdade, – tão irresistível e insofismável verdade, – que fosse capaz de nos envergonhar a todos nós, pobres, cegos e ignorantes católicos, enganados e iludidos pela "besta do apocalipse", o Papa...
Sinto ter que dizer que desmanchar a sua "grande verdade" é tão simples quanto tirar um pirulito das mãos de uma criança. Mas não uma criança de 5 anos (isso seria mais difícil), e sim um bebezinho de alguns meses.
Perdoe minha irreverência e impaciência, mas eu tenho dificuldades para tolerar quem joga pedras ou atira estrume às portas da Casa de meu Pai, a santa e imaculada Igreja de Cristo, que é católica, apostólica e hoje romana.
Você diz que nós estamos cometendo um grande equívoco, ao dizer que Sola Scriptura quer dizer crer somente na Bíblia. Estaríamos muito enganados, interpretando errado o próprio nome da sua doutrina: Sola Scriptura, então, não quereria mais dizer, literalmente, "Só a Escritura".
Não, não é nada disso. Como somos tolos! O grande profeta anônimo vem nos ensinar queSola Scriptura quer dizer uma outra coisa. O mais engraçado é que essa outra coisa, que ele pretende explicar, quer dizer... Exatamente a mesmíssima coisa, com outras palavras!
Ora, qual a diferença entre dizer que seguir aSola Scriptura é crer somente na Bíblia e que "é o princípio segundo o qual o único modo de sabermos hoje o conteúdo da pregação apostólica" é ler a Bíblia?!?
Vou dizer, eu realmente gostaria de saber qual é a grande diferença que você vê entre uma afirmação e outra! Quer dizer então que não é crer só na Bíblia, e sim crer que a Bíblia é a única fonte confiável de que dispomos... Hmm... Oi?
(Pausa para rir um pouco)
Isso é mais ou menos a mesma coisa que dizer que aquele bicho esguio e matreiro que desliza agilmente sobre o muro "não é um gato, e sim o menor membro da família dos felídeos, um animal doméstico que faz 'miau', tem orelhas pontudas e gosta de caçar ratos, sempre cai de pé e popularmente tem sete vidas, sendo carinhosamente chamado de 'bichano'".
Veja bem, não é um gato, é uma outra coisa que mia como gato, anda como gato, dorme como gato, salta como gato... Mas eu sou um pobre ignorante se chamar de gato. Certo, certo.
Além de tudo, e tentando falar um pouco mais sério (o que honestamente está difícil), se você tivesse simplesmente lido o artigo que está comentando, teria percebido que ele apresenta a definição protestante "clássica" da "Sola Scriptura", isto é, "a Bíblia é a única regra de fé e prática do cristão".
Ou isso também está errado, e você vai precisar desenhar para as crianças entenderem? Se for o caso, então você vai ter que fazer muitos milhares de desenhos, porque todas as comunidades protestantes/"evangélicas" que existem declaram crer exatamente nisto, e parece que só você descobriu um outro jeito mais correto de... dizer a mesma coisa.
A Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo o ilumine e resgate para a Verdade
Antonio Sebastião Católico fiel
É por isso que eu digo que o fanatismo católico deve ser catalogado na lista de doenças contagiosas, que contaminam o cérebro a tal ponto que o cidadão perde completamente a capacidade de raciocinar e interpretar um texto simples. Eu escrevi que a Sola Scriptura "não é o princípio segundo o qual A BÍBLIA AFIRMA que só devemos crer no que está escrito nela", e o picareta conclui que eu disse que a Bíblia não é a única regra de fé e prática. Meu Deus!!! Cada dia parece que esse povo fica mais besta, não é possível!
ExcluirVocê escreve:
"Você diz que nós estamos cometendo um grande equívoco, ao dizer que Sola Scriptura quer dizer crer somente na Bíblia. Estaríamos muito enganados, interpretando errado o próprio nome da sua doutrina: Sola Scriptura, então, não quereria mais dizer, literalmente, 'Só a Escritura'"
Não, bobinho. Eu nunca disse que Sola Scriptura não é "somente a Bíblia". Você está DISTORCENDO DELIBERADAMENTE as minhas palavras, como todo cretino mascarado de "apologista católico" faz. O que eu disse foi isso:
"Sola Scriptura não é o princípio segundo o qual A BÍBLIA AFIRMA que só devemos crer no que está escrito nela. Sola Scriptura é o princípio segundo o qual o único modo de sabermos HOJE o conteúdo da pregação apostólica do século I é através daquilo que foi escrito"
Entendeu agora, ou será que eu preciso desenhar?
Ou seja, eu disse que Sola Scriptura não é o princípio segundo o qual A BÍBLIA AFIRMA que só devemos crer no que está escrito, vou repetir até a criança entender, a Sola Scriptura não é o princípio segundo o qual A BÍBLIA AFIRMA que só devemos crer no que está escrito, entendeu agora criatura? Para a Sola Scriptura ser verdadeira, não é PRECISO que haja um versículo "x" dizendo explicitamente que "só a Bíblia é a regra de fé e prática", basta usar o raciocínio lógico sobre o meio pelo qual podemos HOJE ter acesso ao conteúdo apostólico, foi isso o que eu disse na mensagem. Ou você é muito burro para não entender algo que eu deixei tão claro, ou você é malandro mesmo, um paspalhão.
Eu não fui contra a Sola Scriptura, mas sim contra o PRÉ-REQUISITO que ele estava impondo como necessário a priori para se crer na Sola Scriptura. Depois aparece um vândalo na caixa de comentários que não refuta NADA do que foi escrito no artigo, e também não refuta NADA do que eu argumentei no próprio comentário ao qual fez réplica, e ainda quer dar liçãozinha de moral, vir com piadinhas infantis e apontar "contradições" que só existem na mente bitolada de um papista embusteiro.
Eu vou repetir até ficar claro: provem que existe uma tradição oral transmitida incorruptivelmente através dos séculos preservada apenas em Roma, que serve de fundamento e base para doutrinas extra-bíblicas que não se encontrem em parte nenhuma da Escritura, mostrem as evidências necessárias de que esta tradição é confiável, e QUALQUER EVANGÉLICO DO MUNDO irá crer nesta tal "tradição". Como ela não existe (ou melhor, como existe apenas na cabeça fantasiosa dos apologistas católicos), tudo o que eu já vi até hoje de resposta em sete anos de apologética é um bando de covarde que foge do assunto, que tenta ridicularizar, que copia lixo da internet, que planta bananeira, que faz tudo, MENOS RESPONDER A PERGUNTA e salvar a tradição romana. Nunca ninguém sequer TENTOU responder, mas fogem como o diabo foge da cruz.
Sinceramente, se esta tal "Santa Igreja de Cristo" precisa de apologistas medíocres e mentirosos como você para defendê-la, está lascada. Deve ser por isso que estão perdendo adeptos por toda a parte.
Ei anônimo , refute naquilo proposto não venha com jogatelas infantis ,com falso sentimentalismo e vitimismo, fazendo chantagem emocional pra cima de protestante não . Você apanhou da verdade e como um ser sem nenhum resquício de argumentos , teve que apelar mais uma vez pra Ad hominens . Você como todo católicos cuja arrogância e cegueira chegou ao fundo do posso não aguenta mais ouvir a verdade que lhe és pregada . Normal , fim dos tempos , a Bíblia já avisava e continua avisando . O que acontece ?
ExcluirHá coceiras nos ouvidos . Não suportam a Palavra que foi deixada por Deus, reunem pra si falsos mestres, anti cristos , cuja fidelidade não é com Deus e sim com a Bíblia . Devemos parabenizar o diabo por isso ? Acho que sim , ele conseguiu através dessa religião propagar um falso ideal é evangelho . E os cegos sendo conduzidos por cegos continuam a cair no abismo . Literalmente . O abismo é o inferno .
Só porque vc pateticamente insistiu numa falácia burra , desmentida 1000x antes já , e com isso tirando a paciência dos outros , não aguentou a pressão e mudou o assunto pro ataque pessoal .
Sim , Babilonia , besta , meretriz. Tu conhece história ? Na sua mente doente uma igreja que matou tão covardemente assim pessoas pode ser chamada e É chamada de santa ? É isso santidade pra ti ? CATOLICO ?
Se é , eu tenho é medo de pensar como deve ser sua ideia de Deus.
Sabe por que sua amada igreja PERDE adeptos todos os dias? Sabe ?
Porque Deus que é Deus de santidade e justiça pede isso dos que são Dele, e assim como Deus não suporta a sujeira , tampouco é o crente que tem Deus dentro dele o testificando da verdade .
Vai lá buscar milagres , sinais , queimar vela , ficar aos pés de gesso . Fico muito grata de saber que Deus não é isso . É o oposto disso . É VIDA , comunhão através do Espiroto , é avivamento .
Isso beirou o ridículo a anos .
Como tu aguenta isso Lucas ?
Tu vai lá escreve, se esforça , mostra História , Biblia pra esses seres vierem loucamente/bestialmente com o mesmo tópico já refutado , como uma criança de 3 aninhos sem inteligência pra somar 2+2 ?
Não dá . É tentar mostrar ao portador De deficiência visual quão bem ele fica de laranjado/preto/azul e etc .
Deus tenha peidade dessa gente . Eu riu mesmo é quando dizem que vão rezar ( um terço ?) pra "nos iluminar" converter ........ é PATÉTICO.
Exato... argumentar com certos papistas é como tentar explicar a cor azul para alguém que nasceu cego.
ExcluirAntonio Sebastião do site Católico fiel, a tradição do Catolicismo acabou quando este artigo apareceu!
ResponderExcluirTudo o que eu tenho para lhe dizer é o seguinte: Leia de novo - tantas quantas vezes for possível para acreditar no inacreditável.
O que aconteceu foi o seguinte: Voce levou um potente soco e ainda está tonto. Levante-se e leia outra vez!
Lucas, Alon e os demais.
ResponderExcluirTodos os dias temos que provar( para fanáticos papistas), que a grama é verde.
Este artigo é fenomenal.
Parabéns Alon, que Deus continue a te abençoar mais e mais.
Grande abraço.
Bom artigo!
ResponderExcluirIsso me lembra como os católicos poderiam impugnar a Sola Scriptura:
(1) Eles podem fazer através da tradição, provando que há doutrinas apostólicas que devem ser cridas para a salvação que não estão na Escritura e foram preservadas apenas oralmente. Já vi diversos debates sobre o tema, e até hoje não vi um católico provar isso. A maioria dos teólogos católicos hoje não defendem a insuficiência material da Escritura, portanto, como os protestantes sempre disseram, não consideram a tradição com uma fonte suplementar à Escritura.
(2) A segunda forma é a que eles tentam fazer com os versículos tratados. Como a Escritura é uma autoridade infalível, se ela ensinasse que doutrinas inspiradas por Deus seriam preservadas apenas oralmente sem constarem de nenhum livro da Bíblia, ou então a existência de um magistério infalível posterior ao colégio apostólico, restaria provado a falsidade da Sola Scriptura.
Eles teriam que definir exatamente qual o conteúdo aludido em todos os versículos que falam da tradição e provar que este conteúdo não se encontra em nenhuma outra parte da Escritura. Como eles não sabem qual o conteúdo desta tradição, não podem fazer isso. Como bem mostrou o artigo, pelo contexto, vemos que esta tradição nada mais é do que o evangelho contido em todo o resta das Sagradas Letras. Da mesma forma, a Bíblia não ensina a existência de um magistério infalível posterior ao colégio apostólico.
Sendo assim, a Sola Scriptura continua de pé como um princípio consistente com a própria Escritura.
Excelente artigo!!!
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