Refutando Fakenando Nascimento e Rafael Rodrigues sobre o Concílio de Niceia e as "falsificações" do Lucas Banzoli



Depois do último derramamento de sangue que foi a minha refutação ao pimpolho Fakenando Nascimento, este saiu correndo em busca de alguém que o ajudasse a levar uma surra menor e que refutasse meus argumentos. Sendo incapaz de respondê-los por conta própria, acionou seu comparsa, Rafael Rodrigues, para que este lhe ajudasse a refutar meus argumentos sobre o Concílio de Niceia e o limite da jurisdição do bispo romano, expostos no artigo recém mencionado. E o Rafael tomou as cargas de seu capataz e elaborou algo que ele chamou de “refutação” ao meu texto.

O Fernando, feliz da vida por ter achado alguém que supostamente seria capaz de me refutar, copiou literalmente os argumentos do Rafael, sem mudar nem sequer uma mínima palavra para disfarçar um pouco, e aí “seja o que Deus quiser” – começou a cruzar os dedos e torcer muito para que seu subservo Rafael tenha dito algo decente, ou senão a máscara do Fernando cairia ainda mais e ele como “apologista” que diz ser iria ainda mais à ruína e ao descrédito do que já está.

A única coisa que o Fernando Nascimento não podia esperar é que a “refutação” do Rafael encomendada por ele foi algo tão hilário, bisonho e sem noção que primeiramente eu tive que pegar mais ar, parar de rir, e só depois começar a escrever este texto. Sinceramente, depois do que vocês verão a partir de agora fica realmente difícil levar indivíduos assim a sério. Sem mais delongas, a minha afirmação foi em cima do texto a seguir, da seguinte maneira:


Minha argumentação:

“O bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo romano sobre o que está sujeito a Roma. Assim, também, o bispo de Antioquia e os outros, sobre o que está sob sua jurisdição. Se alguém foi feito bispo contrariamente ao juízo do Metropolita, não se torne bispo. No caso de ser de acordo com os cânones e com o sufrágio da maioria, se três são contra, a objeção deles não terá força” (Concílio de Nicéia, Cânon VI)

Note que cada bispo de cada igreja local (incluindo Roma) tinha autoridade delimitada a certos territórios, nenhum tinha autoridade universal. O bispo de Alexandria tinha jurisdição até maior que a do bispo romano, visto que presidia sobre o Egito, sobre a Líbia e sobre Pentápolis, enquanto o bispo romano somente a Roma. E o Concílio afirma na sequencia que a mesma regra valia também para todas as demais igrejas. Nisso fica claro que a autoridade romana não era diferente das demais nem tampouco se estendia acima delas; ao contrário, era uma jurisdição delimitada como a de todas as demais igrejas. Cada um tinha autoridade somente sobre aquilo que estava “sob a sua jurisdição”, nenhum tinha uma autoridade que se estendia à jurisdição das demais igrejas.

Se o Concílio diz claramente que era o bispo de Alexandria que tinha a jurisdição sobre o Egito, a Líbia e Pentápolis, e que cada um só podia presidir sob a sua própria jurisdição, então estas províncias eram controladas eclesiasticamente pelo bispo de Alexandria, e não pelo bispo de Roma. Logo, a jurisdição romana não era universal. Era local e territorial – em Roma – assim como os demais bispos das demais igrejas cristãs locais, como a de Alexandria e a de Antioquia. Se um católico quiser continuar sofisticamente negando a clareza dos concílios da Igreja antiga para continuar mantendo de pé o engodo da falsa tese da primazia da Igreja Romana, terá que assinar o seu atestado de ignorância histórica – coisa que o Sr. Fakenando já fez há muito tempo.


Diante disso, o nosso pimpolho Fakenando foi desesperado bater na porta do seu comparsa Rafael pedir uma ajudinha, e este por sua vez o deixou ainda mais na mão, fazendo acusações sérias e vazias, vejamos:


A resposta do Rafael:

Aqui temos mais uma falsificação protestante descarada. O concílio ao invés de falar: “o bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo romano sobre o que está sujeito a Roma. Diz exatamente ao contrário:

Que o antigo costume no Egito, Líbia e Pentapolis prevaleça, que o Bispo de Alexandria tenha jurisdição em todos estes, uma vez que o mesmo é habitual para o Bispo de Roma também. Da mesma forma em Antioquia e as outras províncias, deixe as Igrejas mantêm seus privilégios”

Como vemos o herege falsificou a frase do concílio que dizia justamente que o Bispo de Alexandria tinha jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentapolis e também como era de costume o Bispo de Roma também ter, ou seja apesar de o bispo de Alexandria ter jurisdição sobre essas regiões o bispo de Roma também tinha por ser o bispo Primaz. Não vemos em nenhum lugar essas falsificação descarada e descabida, portanto a tradução O bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo romano sobre o que está sujeito a Roma” não passa de mais uma armação protestante.


Contra-Resposta e Xeque-Mate:

Não vou nem comentar sobre o assassinato da língua portuguesa por parte dele, pois já se sabe que este sujeito é um analfabeto funcional, portanto vou pular direto para a parte da refutação, vemos que ele afirmou que eu adulterei o texto do Concílio de Niceia, que aquele texto foi uma “armação protestante”, que foi uma “falsificação descarada e descabida”, etc, etc, etc. O dono da verdade, o Sr. Rodrigues, sabe tanto do Concílio de Niceia que tem segurança em afirmar que eu adulterei o texto vertido acima por mim, que falsifiquei descaradamente e que o único texto verdadeiro é o que ele postou.

Então, vou fazer apenas algumas perguntinhas a este rapaz baseando-me nos melhores sites de apologética católica, e eu estou falando de sites respeitáveis e não de lixos como o do Fernando e o do Rafael que são pura piada que eles escrevem para me divertir. O site apologético católico mais antigo e respeitado do Brasil é o Agnus Dei (http://agnusdei.50webs.com/). Lá há um compêndio significativo de documentos históricos da Igreja, entre eles o cânon completo do Concílio de Niceia.

Para que o Rafael Rodrigues veja o quanto que eu sou um “herege mentiroso que falsifica descaradamente os documentos da Igreja”, vou ensinar passo-a-passo à mocinha como que o próprio site católico mostra exatamente a mesma tradução, palavra por palavra, das usadas por mim. Então vamos lá, Rafael. O primeiro que você deve fazer é abrir o site. Como eu sei que dificilmente você compreenderá o que eu digo vou desenhar que é mais fácil, ok?



Depois, entre onde está a flechinha vermelha, em “Documentos da Igreja”, vai aparecer isso aqui:

agnus.png


Como eu sou bonzinho, novamente coloquei uma flechinha apontando o caminho pra ficar mais fácil pra você entender. Sem problemas se a flechinha dessa vez é da cor azul, tudo bem? Agora, você clica onde indica a flechinha, vai à parte onde está escrito “Os Cânones dos 318 bispos reunidos em Niceia da Bitinia”. Vou desenhar pra você entender:

niceia.png


Veja que flechona grandona e bonita, coloquei em verde desta vez em homenagem ao time do Palestra, faz todo sentido com a palhaçada e mico que são as suas “refutações”.

Agora vem a partizinha mais legal da brincadeira, pois é onde a gente desmascara o herege: clique onde aponta a flecha verde do Palestra, abra os cânones do Concílio de Niceia no site católico Agnus Dei e leia o que diz o cânon VI:

sublinhado.png


Veja o que o site católico transcreve como sendo o Cânon VI do Concílio de Niceia:

“O bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo Romano sobre o que está sujeito a Roma. Assim, também, o bispo de Antioquia e os outros, sobre o que está sob sua jurisdição. Se alguém foi feito bispo contrariamente ao juízo do Metropolita, não se torne bispo. No caso de ser de acordo com os cânones e com o sufrágio da maioria, se três são contra, a objeção deles não terá força”

Agora vamos comparar com aquilo que eu escrevi em meu artigo, que o pupilo do Fernando disse que era uma “falsificação descarada, herege adulterando documentos, armação protestante, e blá blá blá...”:

“O bispo de Alexandria terá jurisdição sobre o Egito, Líbia e Pentápolis; assim como o bispo romano sobre o que está sujeito a Roma. Assim, também, o bispo de Antioquia e os outros, sobre o que está sob sua jurisdição. Se alguém foi feito bispo contrariamente ao juízo do Metropolita, não se torne bispo. No caso de ser de acordo com os cânones e com o sufrágio da maioria, se três são contra, a objeção deles não terá força”

Minha nossa, olha só Rafael, quanta diferença... estou impressionado aqui, acho que vou me entregar pra polícia, veja só que falsificador que eu sou!!! O site católico com muito mais credibilidade que esse lixo que você chama de site seu tem exatamente a mesma tradução posta por mim palavra por palavra, mas quem adultera os documentos históricos da Igreja não é o Agnus Dei que existe desde 1998 na internet, é o Lucas Banzoli quem inventou essa adulteração tão descarada, é verdade! O Lucas Banzoli pegou a sua máquina do tempo, voltou uns 15 anos ao passado, adulterou descaradamente o site católico mais conhecido do Brasil, voltou de novo para o futuro e está divulgando essas falsificações horríveis!

E olha só como eu sou malvado, Rafael. Sou tão malvado que, não contente em me infiltrar covardemente no site Agnus Dei e adulterar todos os documentos históricos lá presentes, aproveitei a oportunidade para fazer o mesmo também com o site apologético católico atualmente mais acessado da internet, o Veritatis Splendor (http://www.veritatis.com.br/). Veja só a tradução que eles do Veritatis deram para o Cânon VI de Niceia. Óbvio que eu não preciso nem dizer por qual tradução eles optaram...



Puxa vida, desse jeito eu acho melhor você também ficar esperto, Rafael, daqui a pouco eu estou com minha máquina do tempo me infiltrando no seu site também e adulterando a tradução da mesma forma que fiz com o Agnus Dei e com o Veritatis Splendor, fique de olho! E vou também mudar o nome do seu site de “Apologistas Católicos” para “Astronautas Católicos”, dado o nível de viagens astrais que são as suas “argumentações” patéticas.

Até mesmo o site da Arquidiocese Ortodoxa Grega, o Ecclesia, da Igreja Ortodoxa (http://www.ecclesia.com.br/), traz exatamente essa mesma tradução que, segundo o Rafael Rodrigues, não passa de adulteração vergonhosa e descarada feita pelo protestante Lucas Banzoli:


Para não ficar muito cansativo, vou apenas passar outra listinha de sites católicos que também se uniram ao Lucas Banzoli em sua rebelião ao catolicismo romano com traduções vergonhosamente adulteradas contra a Igreja e o papa, que só foram descobertas anos depois pelo gênio Rafael Rodrigues e por Fernando Nascimento que acreditou nas refutações deste palhaço. Vejamos (e tomara que eu não precise desenhar desta vez):

-Blog católico “Patrística Brasil”:

-Blog “Beraká”, em defesa da “Santa Igreja Católica”:

-“O Arquivo”:

-“Prestservi”:

-Blog “Tradição em Foco com Roma”:

Então, para o palerma que me acusou de “adulterar e falsificar descaradamente o Concílio de Niceia através de armações protestantes”, cabe-lhe perguntar:

 Foi o Lucas Banzoli quem falsificou o site apologético católico mais antigo do Brasil, o Agnus Dei?

 Foi o Lucas Banzoli quem falsificou o site apologético católico mais famoso do Brasil, o Veritatis Splendor?

3º Foi o Lucas Banzoli quem falsificou outros INÚMEROS blogs de apologia católica e com grandes acervos patrísticos, muito maior do que o tanto que você já leu em toda a sua vida?

 Qual é mesmo o nome do protestante que fez essa “armação”, conforme dito por você, quem é ele mesmo, Rafael?

Enquanto o indivíduo não me responder a estas perguntas, somente irá acentuar o palhaço que realmente é, e mais palhaço ainda é quem acredita que este tipo de gente é capaz de ajudar em uma refutação, da próxima vez é melhor você ir clamar por socorro a algum amigo católico mais inteligente, Fernando, ou ir ver o filme do Pelé, porque esse daí a natureza cuida.


Explicando a situação e resolvendo o dilema:

O amigo leitor que já leu tudo isso pode ter a convicção que os argumentos do Rafael são completamente idiotas, mas ainda pode ter uma dúvida em mente: se a versão passada por mim não é adulteração nenhuma, mas algo verdadeiro, então como explicar este aparentemente “segundo cânon” presente no Cânon VI de Niceia, e como explicar tamanha discrepância entre um cânon e outro? Isso não é muito difícil de se explicar.

No site apologético protestante E-Cristianismo há uma extensa explicação para o fato, que você pode ler clicando aqui. Resumindo a situação, a tradução que aparece no meu site, no Agnus Dei, no Veritatis, na Igreja Ortodoxa e na grande maioria de outros blogs apologéticos de todos os credos trata-se de um Epítome Antigo do Cânon VI de Niceia, que é de origem muito antiga, servindo para explicar o que está escrito no cânon. Schaff discorre sobre isso nas seguintes palavras:

“Este então é o texto do volume, mas está claro que havia a necessidade de muito comentário para deixar claro seu significado para o leitor, mesmo se bem informado em questões ordinárias. Por isto a cada cânon sinodal foi adicionado o Antigo Epítome. Deste Epítome o Bispo Beveridge trata com grande erudição na seção xxvi. de seu ‘Prolegomen’ a seu Synodicon, mostrando que enquanto alguns atribuem este epítome ao escolástico medieval Aristenus, ele não pode ser dele, já que ele o tomou para o texto de seus comentários e em mais de uma instância apontou que quem quer que o fez, em seu julgamento, se enganou sobre seu sentido. O Epítome de fato deve ser mais antigo, pois Nicholas Hydruntinus, que viveu nos tempos de Alexis Angelus, pretendendo citar um dos cânons de Éfeso, de fato citou palavras que não estão naquele cânon, mas que estão no Epítome. ‘Por isto’, diz Beveridge, ‘está claro que o Epítome é citado aqui e isto sob o nome do cânon completo’. Sendo isto estabelecido nós podemos olhar com justiça para o Antigo Epítome como fornecendo para nós um comentário bem antigo sobre os cânons” [1]

Este Epítome, portanto, nada mais era do que a forma que se entendia aquele cânon no passado, de que maneira que ele deveria ser interpretado. E deste modo vemos que os antigos não interpretavam o Cânon VI como sendo uma jurisdição universal de Roma sobre todas as outras, muito pelo contrário, interpretavam, assim como os protestantes e ortodoxos, que a jurisdição de Roma estava limitada à própria Roma. A interpretação católica do Cânon VI sem a explicação do Epítome Antigo cai por terra como um dominó quando analisamos não apenas a explicação do Epítome, mas também o grego e a exegese correta do texto em pauta.

O que o Cânon XI está dizendo não é que Roma tem poder sobre todos os demais por ter um suposto primado universal sobre todos eles (conclusão essa tirada da própria cabeça do Rafael Rodrigues), mas sim que aquilo que é habitual ao bispo de Alexandria é habitual para o bispo de Roma também, que consiste em manter o privilégio de todas as igrejas em suas jurisdições. Nada tem a ver com dominar o mundo aos pés do papa. Para terminar, cito aqui também as palavras do apologista Gustavo que também escreveu sobre isso em seu site, desmoronando com a interpretação católica do Cânon VI:

«O cânon nos fala de vários costumes (θος), já que a palavra está no plural (θη). Por que são vários costumes? Provavelmente por que se refere ao costume no Egito, na Líbia e em Pentápolis. Quais são estes costumes? A palavra grega στε, seguida de acusativo mais infinitivo, nos dá uma consequência: a oficialização destes costumes antigos, portanto, dará o poder a Alexandria sobre estes territórios. O texto, portanto, está oficializando uma situação já existente em Alexandria.

Aqui entra a menção a Roma, que é introduzida pela conjunção πειδ, que é o marcador de causa ou razão. Ou seja, o poder sobre aquelas igrejas será dado a Alexandria por que para Roma isto também é costumeiro (τοτο σύνηθές στιν). Aqui nos deparamos com a grande pergunta: a que se refere τοτο nesta frase? Como o pronome demonstrativo é neutro singular, provavelmente se refere a uma cláusula anterior. E assim, poderia apontar, como sugere o texto católico, a “ter o poder sobre todos estes” (πάντων τούτων χειν τν ξουσίαν). Mas poderia também simplesmente se referir a “ter o poder” (χειν τν ξουσίαν), sem entrar nos méritos de especificar sobre quais territórios Roma teria este poder. Temos vários motivos para pensar que a última explicação é a que melhor se encaixa ao contexto do cânon.

Em primeiro lugar, como já vimos, a cláusula sobre Roma é uma cláusula causal: ela está dando o motivo para se dar autoridade a Alexandria. Sendo assim, qual a interpretação que explica melhor o cânon 6? Aquela que se dá autoridade a Alexandria sobre aquelas regiões por que o bispo de Roma tem autoridade sobre elas, ou aquela que dá autoridade a Alexandria sobre suas regiões por que Roma tem autoridade sobre as suas regiões também? A última interpretação mostra uma vontade de equilibrar o poder das Metrópoles, mas qual seria a explicação da primeira interpretação?

O texto fica mais claro à medida que continuamos sua leitura. O cânon começa a falar sobre Antioquia, e neste ponto emprega o advérbio μοίως, que significa “da mesma forma”. Se τοτο na cláusula anterior se refere a “ter o poder sobre todos estes”, a consequência será que Antioquia também deveria da mesma forma “ter o poder sobre todos estes”, e o mesmo para “as outras províncias”: todos deveriam ter poder sobre o Egito, Líbia e Pentápolis.

Mas obviamente não é esta a intenção do concílio, e isto fica claro quando ele especifica exatamente aquilo que está se estabelecendo para Antioquia: “deixe as igrejas reterem seus privilégios”. Este é o resumo da primeira parte deste cânon. Assim, quando se diz que Alexandria deve ter o poder sobre suas regiões, que Roma também tem este poder, que Antioquia tem o mesmo, assim como outras regiões, está se declarando apenas isto: que as igrejas retenham seus privilégios igualmente. Para confirmar esta interpretação, temos aí o Antigo Epítome, para deixar claro que este era o entendimento antigo sobre este texto. Logo, a interpretação dada pelo site católico é altamente improvável» [2]

Sendo assim, constamos que:

1º Se eu falsifiquei o Concílio de Niceia através de “armações protestantes”, isso significa que os sites católicos Agnus Dei, Veritatis Splendor, Patrística Brasil e diversos outros, além do site oficial da Igreja Ortodoxa (todos estes que já existiam muito antes do meu blog criado há oito meses atrás) também são “armações protestantes” e “falsificações do Lucas Banzoli”.

2º Se eu falsifiquei realmente todos os sites citados acima e tantos outros que tem a mesma tradução minha, então eu mereço um diploma de Hacker-Master, além de ter que esconder muito melhor a minha máquina do tempo agora que descobriram o meu segredo de como adulterar sites que já existiam 15 anos antes do meu artigo “adulterado”, com a mesma tradução.

3º A tradução citada por mim em meu artigo não é adulteração nenhuma, mas sim um Epítome Antigo do próprio Cânon VI, realizado naquela mesma época exatamente com a intenção de não interpretarem errado este cânon, como o inexperiente e imaturo Rafael Rodrigues o fez, pensando que este cânon afirma que o bispo de Roma tem uma jurisdição universal. O Epítome vem justamente para derrubar tal interpretação, reiterando que a jurisdição do bispo romano estava limitada à própria Roma, pois não era uma “jurisdição universal” coisa nenhuma.

4º Ainda que não existisse nenhum Epítome antigo para explicar o cânon ou que eu tivesse mesmo adulterado todos os sites católicos, ortodoxos e não-protestantes do mundo todo, mesmo assim a interpretação do pobre Rafael não se sustenta, como provou o nosso amigo Gustavo que jogou o grego na cara dele e lhe deixou chupando o dedo, deu até pena, me lembrei deste vídeo quando pensei no Rafael Rodrigues.

Para terminar, vale sempre a pena ressaltar: nenhum destes dois pobres coitados já conseguiu refutar a mim ou a qualquer outro protestante decente. Eles levam vantagem contra leigos sem um mínimo de conhecimento dos temas bíblicos e patrísticos, vomitando suas heresias pra cima de quem não tem conhecimento, mas sofrem como miseráveis quando debatem com gente que sabe pelo menos um pouquinho. Só do que o Fernando Nascimento já passou aqui no blog é de dar pena, muita dó da formiguinha, relembre alguns desses momentos, e pensar que vem muito mais por aí ainda:





O que o Fernando não sabia e que deveria ter lembrado antes de pedir socorro ao Rafael é que este é outro freguês conhecido, que corre nos seus debates comigo assim como o diabo corre da cruz. Já vai se completar três anos que eu refutei um texto calunioso ridículo dele contra mim, e depois da minha refutação ele deu uma de Neil Armstrong e fingiu que não está mais nesse planeta, deve estar chorando até hoje, tadinho. Um ano depois eu refutei outra asneira dele, postei no site e no blog, e de novo o coitado fingiu que não leu nada para fugir de um confronto direto, preferindo ir refutar outros protestantes por aí, confiram nos dois links abaixo:



E ainda pensar que foi para este sujeito que o Fernando foi pedir ajuda... puxa vida Fernando, esperava mais de você, pelo menos que fosse clamar por socorro a alguém que já não fosse freguês nato. Assim você facilita tanto que fica parecendo que fez de propósito, não joga o peso sobre o menino não, o debate é com você, transferir para outros palhaços só prova que as suas argumentações já chegaram ao fim mesmo.

Fernando, vai sentando nessa sua cadeira até eu terminar de esmigalhar esse seu novo texto, mas dessa vez não vai ter perdão, pedir ajuda de perdedores já é humilhação. Decidiu aparecer depois de cinco meses de silêncio, e para a minha decepção apareceu com um texto plagiado e de um nível desses... aí é pedir pra virar piada mesmo. Da próxima vez que me voltar com um texto decadente desses eu juro que nem vou responder nada, você já foi melhor que isso, Fernandinho.

Aproveita e chama o Macabeus, o Demapro, o Evaldo e o Osvaldo também pra te ajudarem na sua próxima tentativa, e não se esqueça de manter sua pose para parecer alguém inteligente e disfarçar a surra que está levando.

Fiquem com Deus, Fernando e Rafael (e quem mais que seja que tenha tomado as dores também), os aguardo ansiosamente para mais diversão.

E paz a todos vocês que estão em Cristo e tem que suportar tudo isso.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)





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Comentários

  1. Lucas, podemos resumir as ações de nossos antagonistas da seguinte forma:

    Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
    Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.
    Romanos 1:21-22

    Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.
    Romanos 1:25

    Abraços, querido irmão.

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    1. Olá, Honrado.

      Eu adicionaria também os textos de Eclesiastes 10:3 e o Salmo 14:1 (que embora fale de ateus, a primeira parte se aplica muito bem a eles também).

      Que Deus lhe abençoe!

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  2. Lucas, O Rafael escreveu uma refutação a você e ao Gustavo.

    Contudo, o Gustavo já respondeu a nova tentativa do católico. O Rafael pensa que está lidando com um leigo protestante, mas ele logo irá perceber que o administrador do e-cristianismo é um estudioso sério e erudito ( ainda que o Gustavo se recuse a ser rotulado assim).

    Amado irmão, acho que esses caras pretendem levar isso até as últimas consequências.

    Fizeram um desafio a você, mas não vejo razão para você aceitá -lo.
    Será que a internet é menos apropriada para um debate?

    Eu creio que é o mais apropriado lugar para isso, a internet.

    No espaço virtual ninguém ganha no grito.

    Abraços e fique com Deus!

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    1. Olá, Honrado.

      As palhaçadas do Rafael Rodrigues já foram refutadas por mim aqui:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/04/minha-resposta-ao-palhaco-do-rafael.html

      Depois da minha refutação completa às calúnias, difamações, acusações e injúrias contra a minha pessoa, além das interpretações dementes que este sujeito faz adulterando o significado do Cânon VI de Niceia, ele ficou sem respostas, como já era de se esperar, e foi obrigado a montar um outro texto em cima do primeiro, com as mesmas falas do primeiro e sem refutar absolutamente nada do meu texto, é de dar pena mesmo, veja só até que ponto que um indivíduo chega para sustentar as suas calúnias e não admitir que é um perdedor.

      E ainda tem gente que acredita e bota fé nesse Rafael Rodrigues, só se for piada mesmo, nunca vi coisa mais fácil de se refutar do que este sujeito...

      E mais uma vez as mentiras dele foram fulminadas pela verdade.

      Deus te abençoe, Honrado, e de fato o Gustavo é um erudito notável, sempre me admiro com os excelentes artigos dele.

      Fica na paz.

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  3. Honrado,

    Posta aí a resposta do Gustavo porque eu não estou achando....e o Gustavo é excelente mesmo...quanto ao rafael...o cara é comédia...legal é ver ele falando do livro dele "Manual de defesa dos deuterocanônicos" como se fosse o Guimarães rosa ou o Machado de Assis.

    Se eu fosse o Lucas eu nem perderia mais tempo respondendo...deixa pra lá,Lucas,esses caras nem merecem a sua atenção

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    1. A gente tem que refutar essa gentalha, não pelo nosso oponente que já sabemos que é apenas um ignorante sem conhecimento do tema e que não sabe o que fala, mas sim pelos outros leitores dele, que é gente mais simples e pode acabar sendo enganada por um texto patético como aquele que ele fez, que é facilmente refutado por quem estuda o assunto mas que pode acabar ludibriando leigos.

      Daí há a necessidade de desmontar todos estes engodos, seja do Fernando, seja do Rafael ou de qualquer outro "apologista" católico que ousa se levantar contra a verdade, para que fique bem claro a distância entre eles e a verdade e para ser mostrado ao público leigo que os argumentos dele são completamente idiotas. Se não fosse por essas pessoas mais simples que podem acabar sendo conduzidas ao erro por hereges como ele, eu obviamente não daria a menor atenção aos artigos dele, realmente seria apenas perda de tempo, mas por essas pessoas simples vale a pena me dedicar em zelar pela verdade e pela defesa do evangelho.

      Em tempo: embora saiba que você já encontrou o artigo do Gustavo, para quem ainda não viu vale a pena dar uma conferida, não apenas nos artigos em si, mas também na caixa de comentários onde o Hugo e o próprio Gustavo se aprofundam nos argumentos:

      http://www.e-cristianismo.com.br/pt/padres-pos-nicenos/265-a-jurisdicao-de-roma-no-concilio-de-niceia

      Abraços.

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  4. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk não consigo parar de rir. Lutero deve ta orgulhoso cm VC, Lucas.

    Qual o site do Rafael?

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  5. Segue uma materia sobre uma possivel aduteraçao do texto biblico: https://traducaodonovomundodefendida.wordpress.com/2010/08/29/1-joao-57-inspirado-por-deus-ou-acrescimo-posterior/

    Seria verdade que houve tal acrescimo para sustentar a doutrina da trindade?

    Grato!

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    1. É verdade, este texto aí de 1 João é um acréscimo posterior. Eu já tinha escrito sobre isso aqui:

      http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/a-autenticidade-do-novo-testamento.html

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