Refutando objeções ao aniquilacionismo (Parte 1)


Em meu livro “A Verdade sobre o Inferno”, dissertei sobre os argumentos bíblicos para o aniquilacionismo final dos ímpios e refutei as principais argumentações do imortalismo. No entanto, como nem todas as argumentações possíveis foram refutadas e outras podem ser mais aprofundadas, deixarei neste espaço uma refutação breve a novos argumentos. Caso você ainda não tenha lido o livro mencionado, poderá entrar nestas páginas do meu blog onde estão presentes as refutações:
  
O “fogo eterno”:


O “bicho que não morre”:


O “castigo eterno” de Mateus 25:46:


O “tormento eterno” no Apocalipse:


O “lago de fogo”:



Aionios e aionios

Embora o texto de Mateus 25:46 seja um dos textos já comentados em meu livro, penso ser importante reiterar um ponto específico onde muita gente falha, que é em pensar que no texto em pauta o aionios em relação aos justos significa “aionios mesmo” (um tempo eterno e sem fim), e que na continuação do mesmo verso o aionios em relação aos ímpios já não significa “aionios mesmo”, mas apenas um tempo passageiro, que tem um fim temporal. É claro que essa interpretação é ridícula. O texto, diante de um contexto desses, exige que o aionios tenha a mesma duração nos dois casos: um tempo absolutamente eterno, sem fim. A vida para os justos é tão eterna quanto é a punição para os ímpios.

E então? Devemos concluir que o tormento seja eterno?

É lógico que não. E isso por uma razão simples: o texto em questão simplesmente não fala de “tormento” em absolutamente lugar nenhum. Essa confusão tem sido feita porque até hoje em toda a história apenas uma única tradução da Bíblia ao português verteu lastimavelmente o texto por “tormento” eterno (para os ímpios), embora absolutamente todas as outras traduções que eu conheço vertam apenas por “castigo” ou “punição”. Eu não sei qual alucinógeno que o cara que traduziu aquela única versão por “tormento” tomou (provavelmente foi o alucinógeno do desespero imortalista), porque se tem um significado que kolasin não significa, este certamente é “tormento”!

Em meu livro eu citei dezenas de léxicos do grego que provam que kolasin não significa “tormento”, mas simplesmente “punição”. Mais ainda: mostrei que esses mesmos léxicos (a maior parte deles escrito por imortalistas, diga-se de passagem) explicam que essa mesma palavra ou seus derivados eram usados naquele tempo no sentido de pena capital, de “podar” ou “cortar fora”, que é uma linguagem bastante típica de aniquilacionismo. Não vou passar aqui novamente todos esses léxicos, porque seria desperdício de tempo. Basta dizer que se Jesus tivesse dito “tormento”, havia uma palavra grega específica para isso, que era basanos, a qual Mateus fez questão de não utilizar. Então dizer que essa punição eterna é o tormento eterno é simplesmente forçar o texto para dizer aquilo que ele não diz.

A qual punição eterna, então, o texto diz respeito? Diante do arsenal bíblico gigantesco de mais de 150 passagens aniquilacionistas no Antigo e no Novo Testamento (também passadas em meu livro), é bem mais inteligente concluir que essa punição eterna diz respeito à morte eterna, e não ao tormento eterno. Em meu livro eu também mostrei um gráfico onde a mesma linguagem empregada por Jesus em Mateus 25:46 (contrastando o destino final de justos e ímpios) é usada na Bíblia. Ela aparece explicitamente em pelo menos outras oito ocasiões. Desta oito, um total de oito contrastavam vida eterna com morte eterna. E zero contrastava vida eterna com tormento eterno.

Claro que os imortalistas vão preferir continuar crendo que Jesus falava de “tormento eterno” com o argumento do “quero”: eu quero, porque quero, porque quero! Entretanto, para qualquer estudioso que tenha apreço por uma coisa chamada exegese e por outra coisa chamada verdade, torna-se claro que a punição eterna que Jesus falava nada mais era senão a morte eterna, em consonância com o parecer geral de toda a Escritura.

Em outras palavras, um grupo (dos salvos) viverá para sempre, ao passo em que o outro grupo (dos perdidos) morrerá para sempre. Um herda uma vida, e esta vida é eterna (isso significa que a pessoa nunca mais vai morrer), enquanto o outro herda uma morte, e esta morte também é eterna (isso significa que a pessoa nunca mais vai viver). No primeiro caso há uma existência eterna, enquanto no segundo há uma inexistência eterna. A “morte eterna” não é um processo eterno de morte onde você está sempre morrendo e nunca morre de uma vez; ao contrário, é eterna nos efeitos – os efeitos desta morte são irreversíveis, sem volta, é para sempre.

Era isso o que distinguia o aniquilacionismo cristão do aniquilacionismo estóico. Os estóicos, como vimos neste livro, eram aniquilacionistas, mas eles pensavam que a morte era apenas temporária, e que chegaria um momento em que Deus os recriaria novamente, para iniciar tudo outra vez, dando-lhes uma nova chance. O aniquilacionismo cristão, em contraste, não credita nova oportunidade aos perdidos. Os que forem mortos não serão mortos por um período temporário, mas para sempre. Eles nunca mais deixarão o estado de morte. Não haverá qualquer tipo de recriação ou ressurreição para eles. A segunda morte será a morte final e definitiva.

Se eu tenho um carrinho de brinquedo e digo que vou destruir este carrinho para sempre, o que eu estou querendo dizer com isso não é que eu vou estar a cada segundo da minha vida destruindo e destruindo e destruindo ainda mais o pobre carrinho (que nunca é destruído de uma vez), mas sim que eu darei uma marretada no carrinho e este carrinho, consequentemente, não voltará mais a existir como carrinho.

Da mesma forma, quando a Bíblia fala de “juízo eterno” (Hb.6:2), ela não está dizendo que o juízo é um processo que não tem fim, como se nós ficássemos para sempre dentro deste juízo. O juízo de fato ocorre em apenas um momento, mas as consequencias deste juízo serão eternas, e por isso o juízo é chamado de “eterno”. Não é a duração do “eterno” que está em jogo, e sim o que é eterno – no caso, se a punição eterna é a morte, devemos esperar uma cessação de existência para sempre, e não uma continuidade perpétua de vida em algum lugar.

Sempre vale a pena lembrar: a morte nunca deixou de ser uma forma de punição. Quando um criminoso é condenado à morte, não é dito que ele saiu ileso, mas sim que ele teve a pena de morte (ou “punição” de morte). Os únicos que pensam que a única forma possível de punição é um tormento consciente são os imortalistas, que tem poderosas evidências em favor disso: nada.


O sofrimento precisa ser eterno, porque Deus é um ser eterno?

Outro tipo de objeção que tem se tornado mais comum ultimamente é a que assevera que o sofrimento tem que ser eterno, porque a ofensa foi contra Deus, que é um ser eterno. Até onde eu pude averiguar, o primeiro a levantar este argumento foi Norman Geisler. Eu só gostaria de saber em qual lugar da Bíblia está escrito que a punição tem que ser eterna porque Deus é um ser eterno, ou mesmo em que raios de lógica se encaixa a ideia de que a punição tem que ser maior quanto maior for a idade daquele que foi ofendido.

Que eu saiba, se eu matar um menino de 10 anos ou um senhor de 80 anos, serei preso do mesmo jeito, acusado pelo mesmo crime, para pagar pelo mesmo tanto de pena. A idade nunca foi um critério lógico para aumentar ou diminuir qualquer coisa em relação à pena de quem quer que seja. Essa “lógica” é simplesmente um disparate se aplicada ao mundo real em que vivemos.

Em segundo lugar, a Bíblia não nos diz em lugar nenhum que Deus punirá os ímpios de acordo com a idade dEle (ou seja, que Ele é eterno, então o sofrimento será eterno). Ao contrário, o que ela sempre assevera é que Deus punirá os ímpios proporcionalmente aos seus pecados, o que mostra claramente que esse castigo tem relação não com o tempo ou idade de Deus em si, mas com o tempo de pecado do próprio pecador. É por isso que, biblicamente, esse castigo é variável de pecador a pecador, ao invés de ser um sofrimento eterno para todo mundo indistintamente, uma vez que todos pecaram contra o mesmo Deus eterno:

“Aquele servo que conhece a vontade de seu senhor e não prepara o que ele deseja, nem o realiza, receberá muitos açoites. Mas aquele que não a conhece e pratica coisas merecedoras de castigo, receberá poucos açoites (Lucas 12:47-48)

“Eles devoram as casas das viúvas, e, para disfarçar, fazem longas orações. Esses homens serão punidos com maior rigor! (Lucas 20:47)

“Quando algum de vocês estiver indo com seu adversário para o magistrado, faça tudo para se reconciliar com ele no caminho; para que ele não o arraste ao juiz, o juiz o entregue ao oficial de justiça, e o oficial de justiça o jogue na prisão. Eu lhe digo que você não sairá de lá enquanto não pagar o último centavo (Lucas 12:58-59)

“Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas” (Mateus 18:32-35)

Esses textos deixam bastante claro que o sofrimento não é o mesmo a todos indistintamente, como seria caso o critério utilizado fosse a idade de Deus, ou qualquer outra coisa relacionada à natureza de Deus. Se fosse a eternidade ou natureza de Deus que estivesse em jogo, não haveria qualquer distinção de pena entre os pecadores, porque todos teriam igualmente pecado contra o único e mesmo Deus, e, portanto, deveriam sofrer eternamente do mesmo jeito, sem nenhuma graduação ou distinção. Mas a Bíblia fala de graduação, distinção e temporariedade de sofrimento no inferno tão clara e abertamente quanto fala sobre salvação ou redenção. Negar isso é negar o óbvio.

Em terceiro lugar, na Bíblia vemos várias pessoas ofendendo a Deus e pecando contra ele, mas nenhuma sendo condenada a um tormento eterno. Quando Davi cometeu assassinato e adultério, pecando fortemente contra o Deus eterno, Ele não o colocou em sofrimentos perpétuos, mas o puniu com a morte do seu filho (2Sm.12:18) e com a afronta de Absalão (2Sm.16:22). Quando alguém ofendia a Deus no Antigo Testamento, o sofrimento também nunca era eternizado, mas era sempre proporcional aos pecados de cada um:

“Se o culpado merecer açoitamento, o juiz ordenará que ele se deite e seja açoitado em sua presença com o número de açoites que o seu crime merecer” (Deuteronômio 25:2)

Quando Paulo falou sobre aqueles que comiam a Ceia do Senhor indevidamente (em pecado) e eram punidos por Deus em consequencia disso, ele deixou claro que a punição de Deus contra essas pessoas havia sido doenças e a morte (1Co.11:30), mas também não falou nada sobre um sofrimento eterno. Estamos aqui falando de um Deus eterno, mas não de um tormento eterno por ser Deus eterno! Eu realmente não faço ideia de onde foi que Geisler inventou o critério de que é necessário sofrimento eterno por Deus ser eterno, mas, sabe-se lá de onde quer que tenha sido, este é um conceito absurdamente arbitrário, inconsistente tanto com a realidade, quanto com a filosofia, como também com as Escrituras – o que é mais grave.

Para terminar, mesmo se eu concedesse que de fato a punição precisa ser eterna porque Deus é um ser eterno, por que razão, motivo, causa ou circunstância essa punição teria que ser um sofrimento eterno em meio a um lago de fogo literal ardendo com enxofre pelos séculos dos séculos, ao invés de ser a morte eterna, aquele mesmo aniquilacionismo irreversível que a Bíblia fala de ponta a ponta?

Não basta supor que a punição tem que ser eterna porque o pecado é contra um Deus eterno, e ainda querem fazer adivinhação também sobre a natureza dessa punição? Por que essa punição eterna não pode ser a morte eterna, mas precisa ser um sofrimento ardente e horripilante numa verdadeira carnificina sem fim, para satisfazer a um deus sádico e impiedoso, cuja ira não se satisfaz nem vendo suas criaturas sofrendo apavorantemente por todo o sempre?

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

- Extraído do meu livro: "Os Pais da Igreja contra a Imortalidade da Alma".

Por Cristo e por Seu Reino,


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Comentários

  1. O senhor sabe muito bem que eu não tenho internet nem no sábado nem domingo. Sorte sua que eu estou usando o celular da minha mãe.
    First!
    Achou que ia se safar?
    :D

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    1. Qualquer pessoa que leia minimamente a Bíblia consegue constatar que a ICAR é uma igreja herética. O que te motiva a continuar esse blog?

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    2. Os poucos fanáticos que não conseguem enxergar o óbvio.

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  2. Se a confissão auricular é incorreta, como explicar isso ?

    E mais um protestante rasga a Biblia, especialmente a carta aos hebreus, onde está escrito:

    Em verdade, todo pontífice é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. (Hebreus 5,1)

    APRENDA, MEU CARO:

    Desde o Antigo Testamento os pecados eram confessados ao sacerdote: "ele confessará a sua falta e restituirá integralmente o objeto do delito, ajuntando um quinto a mais àquele que foi lesado"(Nm 5,7)

    Em Mt 3,6, está escrito que as pessoas iam a João Batista e confessavam seus pecados;

    Em At 19,18, confessavam seus pecados aos apóstolos.

    APRENDA MAIS, MEU CARO:

    Se devemos confessar só. com Deus, como você mesmo mencionaa, Jesus teria mentido aos apóstolos quando disse: João 20:23 – Jesus diz: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.” (João 20,23)???

    E Paulo também teria mentido quando escreve aos coríntios : o ministério da reconciliação foi dado aos embaixadores da Igreja. ( 2 Coríntios 5,18)?

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    1. Todas essas objeções já foram respondidas aqui:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/09/os-discipulos-podiam-perdoar-pecados.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/08/os-pais-da-igreja-contra-confissao.html

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2014/08/a-confissao-auricular-e-biblica.html

      Números 5:7 está falando apenas do ladrão que roubava algo. Esse tipo de crime tinha que ser confessado para o sacerdote também. Não estamos mais na antiga aliança para isso.

      Mateus 3:6 está falando da confissão de pecados no contexto do batismo. João Batista nem sacerdote era.

      Hebreus 5:1 está falando dos sacerdotes da antiga aliança, que faziam o sacrifício pelos pecados da comunidade. Não está falando nada de confissão auricular e muito menos de algo no contexto da nova aliança.

      Atos 19:18 diz que confessavam PUBLICAMENTE seus pecados. Não que confessavam em particular para um sacerdote.

      João 20:23 é explicado nos artigos que listei acima.

      2 Coríntios 5:18 não está falando nada de confissão auricular. Esse homem precisa ir urgente a um oftalmologista.

      Leia os artigos que te passei. Lá tem um monte de textos irrefutáveis que mostram as pessoas se confessando diretamente a Deus.

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  3. olá o que você pensa a respeito, do "olho da providência", que é visto em lugares católicos

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    1. Não tenho conhecimento suficiente sobre ocultismo para dar uma opinião séria sobre isso, mas que é suspeito sem dúvida.

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  4. O que dizer desse cara?

    https://www.youtube.com/watch?v=dTGSl29nTvk

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  5. A bíblia diz que não devo ser desigrejado, porém não consigo encontrar nenhuma igreja bíblica. Apenas neo-pentecostais. O que devo fazer?

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    1. Procure mais, não é possível que não exista nenhuma igreja tradicional ou pentecostal na sua cidade. Mas se não existir mesmo, reúna-se na sua casa com amigos e/ou familiares e partilhe sobre a Bíblia com eles, é melhor do que ficar sem congregar.

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  6. Por que então seria melhor a vida eterna do que a morte da alma (já que para você a alma morre)?

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    1. Essa pergunta é séria? Você realmente não vê diferença entre passar a eternidade na glória com Deus e passar a eternidade em um estado de inexistência? Se sim, então é uma pena que você dê tão pouco valor a Deus. Haja paciência...

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    2. Sim, é séria. Por que existir é melhor que não existir? Eu vejo diferença, mas não vejo diferença de valor. Quem deixar de existir não vai sentir nada. Será ótimo.

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    3. Existir COM DEUS é melhor do que não existir. Será ótimo não sentir nada em vez de sentir um prazer e uma alegria eterna ao lado de Deus e de todas as pessoas que você ama?

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    4. Seria ótimo não sentir nada, afinal não estarão sentindo nada. Eles podem sentir alguma coisa antes, segundo você, mas depois, nada. Acabou. O pior vem antes, segundo a sua perspectiva. Eles devem querer mesmo ser aniquilados, e Deus é bom o bastante para os aniquilar e pronto.

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    5. Ah sim, o bom mesmo é aquele deus Drácula que queima bilhões de criaturas em um tormento eterno dentro de um lago de fogo e enxofre literal pelos séculos dos séculos... esse deus (digo, Drácula) que é o cara. Pra que sofrer só pelo tanto que merece, se pode sofrer pra sempre? Show de bola!

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  7. Lucas vc escreveu algo relacionado a isso? http://amigocruz.blogspot.com.br/2012/01/charges-catolico-e-protestante.html

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    1. Tenho um livro inteiro sobre isso:

      https://mega.nz/#!3xhxVDLY!nwh9f7fHO6cE8TAQYzmWQNDfVTNz9-IDoijRxUaYvf0

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  8. Lucas, qual seria o motivo de 90% da igreja evangélica estar enganada nesse assunto, inclusive os melhores pastores do mundo como Norman Geisler, Wayne Grudem ?

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    1. Muito mais que 90% não cria em DOUTRINA NENHUMA da Reforma antes do século XVI. Muito mais que 90% não cria em arrebatamento secreto antes de John Darby, no século XIX. Muito mais que 90% não era arminiano antes de Armínio. Muito mais de 90% desconhecia o pentecostalismo antes do avivamento da rua Azusa. A teologia não é construída por maioria de votos, e também não é essa coisa imutável que você acredita. Ela é construída por argumentos e revisões históricas que podem mudar cenários inteiros - e que, aliás, já está mudando.

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    2. já está mudando por quê?

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    3. Porque muita gente já abandonou a lenda da imortalidade da alma, parcial ou inteiramente.

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    4. Você fez uma pesquisa estatística?

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    5. Eu acredito que por ser uma questão secundária na vida cristã. Por isso a maioria das pessoas não se preocupa sobre como será pormenorizadamente a vida após a morte, sendo suficiente somente noções sobre isso. O principal foi discutido na época da reforma.

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  9. Está aí um belo exemplo do que seja adulteração de textos e adulteração de interpretação das Escrituras.

    Católicos e evangélicos estão tão viciados em ouvir sobre almas que sofrem num tormento eterno, num inferno de fogo literal, que quando se defrontam com um artigo desses, começam a ter crises.

    Estão afundados em tradições geradas pela má interpretação das Escrituras.

    São viciados em arrebatamento pre-tribulacional, trindade, fogo do inferno, ceia celebrada de modo errado, Assunção de Maria, Enoque, Elias e Moisés e mais um punhado de tradições que não sai de sua educação religiosa nem se Deus descer na terra hoje e disser que tá errado.

    Aí a coisa fica pior para quem aparece por aqui Com uma interpretação diferente da convencional - mesmo que faça sentido e esteja coerente com o bom senso e a palavra revelada - ele passa logo a ser tratado como herege.

    Quem viver verá!

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    1. e quem não viver verá também (ou não verá).

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  10. Você pode orar por mim?

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    1. Sim, mas seria melhor saber um pouco mais sobre quem é você e qual seu pedido de oração.

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  11. Respostas
    1. Ele aprendeu com Deus ou com os homens?

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    2. Ele já sabia a linguagem dos anjos quando era um anjo, e sabe a linguagem dos homens quando os homens a criaram.

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  12. A última vez que você aprovou os comentários foi no dia 3. Estamos no dia 7.

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  13. Olha meu amigo, você está demorando muito para aprovar os comentários, assim não dá.

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    1. Me desculpe, mas eu nem sempre posso responder a todos o tempo todo.

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    2. Estava apenas brincando com você, Lucas :)

      Uma vez um sujeito fez algo parecido comigo, e eu o mandei tomar bem naquele lugar. Parabéns pela sua paciência hahahahah, eu fiz isso pra te testar...

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    3. é só aprovar em responder.

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  14. Ouvi dizer que só era triste quem queria.

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    1. Não é verdade, tem gente que é triste pelas circunstâncias da vida. Mas viver permanentemente triste é outra história, aí já penso que é algum problema psicológico da própria pessoa mesmo.

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  15. Punição eterna?? A não existência é uma punição??

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    1. Óbvio que sim. Nunca leu que o salário do pecado é a morte?

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    2. é uma punição se você pensar que não existir é pior que existir. mas tenho minhas dúvidas sobre qual é melhor.

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    3. você acha que o julgamento final ocorrerá antes da explosão do sol? se sim, a ressurreição acontecerá antes do fim da terra? e depois do fim da terra, nascerão pessoas? e essas pessoas eternas se mudarão de mundo e habitarão outros planetas?

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    4. A ressurreição ocorre na volta de Jesus, no início do milênio. Depois do milênio é que ocorre a destruição da terra e a criação de uma nova terra. Mas não haverá pessoas nascendo nem no milênio nem no estado eterno, e muito menos trocando de planeta.

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    5. Quando o sol inflar e se explodir, antes de se tornar uma anã branca, a Terra será destruída e a vida será impossível aqui. Você está dizendo que a Terra será habitada durante 1000 anos por seres imortais, depois que a Terra for destruída? Não faz sentido. E se a Terra for destruída no Estado Eterno?

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    6. Não. Eu disse que a Terra será habitada por mil anos ANTES de ser destruída. Depois é que ela será destruída e uma nova terra será criada no lugar desta, para ser a habitação eterna dos salvos.

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    7. Uma nova terra sem sol que ilumine?

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    8. O sol também será recriado. Ele está incluso na expressão "novos céus".

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    9. E essa terra será eterna e esse sol será eterno?Isso não faz sentido para a física. Para quem não acredita nem que o homem foi à lua, talvez faça mais sentido acreditar que o sol vai morrer e nascer de novo assim, de boa.

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    10. Neste blog eu não discuto com ateus, quem é cristão sabe que crê em coisas que não podem ser provadas pela física, como a ressurreição dos mortos, andar sobre as águas, curar leprosos e amputados, uma virgem dar a luz, etc. Diante disso, não há nada que me impeça de crer no que a Bíblia diz sobre a nova criação, o que inclui um novo sol. Se isso não tem cabimento NA CABEÇA DE UM ATEU, eu estou pouco me lichando.

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  16. "Os pais que levam o filho à igreja, não vão buscá-lo na cadeia."

    Você acha correto esse raciocínio?

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    1. Mais ou menos, tem filho rebelde que vai na igreja por obrigação e no futuro vira bandido também.

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  17. Olha ...Realmente devo concordar que o aniquilacionismo tem base bíblica. Porém,como já foi observado em outros comentários,a inesistencia não é exatamente uma punição. Tem muita gente que deseja deixar de existir-ou nunca ter existido- quando se vê em uma situação caótica,desesperadora. Assim como prefere morrer de uma vez caso esteja prestes a ser brutalmente torturado.

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    1. É uma punição se levar em conta que a outra opção é uma vida eterna ao lado de Deus com toda a alegria e prazer do mundo. O simples fato de estar ausente disso já é uma punição, da mesma forma que quando um pai pune um filho com a perda do vídeo game em um determinado dia, mesmo sem bater nele, já o está punindo, pela mera ausência do bem que iria ter em caso contrário.

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    2. É uma punição que você não sente porque não existe! Uma punição que não se sente, ou que se sente somente antes de não sentir mais... O que dizer então da doutrina de que o inferno não é um lugar físico, mas um estado em que a alma encontra-se "desligada" de Deus?

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    3. Vou repetir aqui, porque parece que você não lê as respostas: É uma punição se levar em conta que a outra opção é uma vida eterna ao lado de Deus com toda a alegria e prazer do mundo. O simples fato de estar ausente disso já é uma punição, da mesma forma que quando um pai pune um filho com a perda do vídeo game em um determinado dia, mesmo sem bater nele, já o está punindo, pela mera ausência do bem que iria ter em caso contrário.

      Ou seja: A PRIVAÇÃO DO BEM JÁ É UMA PUNIÇÃO. A punição é estar eternamente separado de Deus, independentemente se estatá aniquilado ou sofrendo para sempre em algum lugar.

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    4. Que cara insistente. O Lucas já explicou. Uma coisa é a nossa natureza atual, que consiste em sofrimento, lutas e alguns prazeres de vez em quando. Outra coisa será ao lado de Deus. Não há como comparar. Estar ao lado de Deus é infinitamente melhor que a nossa vivência aqui, e estar fora desse prazer eterno que será viver com Deus é uma punição sim. É fácil entender, pô.

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