Refutando objeções ao aniquilacionismo (Parte 2)
• A “destruição” é sempre apenas no
sentido de “ruína”?
Outra
estratégia usada pelos ‘infernistas’ é dizer que as várias ocorrências bíblicas
dos termos “destruir” e “perecer” significam apenas “ruína”, e nunca tem o
sentido de destruição total ou cessação de existência. Para fundamentar essa
posição, citam os vários casos em que a palavra apollumi aparece no sentido de “perder” algo, e não no sentido de
“destruir” efetivamente. Em resposta a essa objeção, deve ser observado que,
realmente, apollumi tem um sentido
secundário que muitas vezes é usado no Novo Testamento, que é o significado de
“perder”. Sempre quando alguém “perde” algo (como a moeda da parábola de Lucas 15:9),
ou está em “perdição”, é apollumi que
aparece, porque o grego não tinha palavra exclusiva para “perder-se”. Essa é a
razão pela qual encontramos tantos casos onde apollumi não implica em destruição total.
No
entanto, qualquer indivíduo minimamente esclarecido sobre o grego bíblico sabe
também que há outras palavras que só podem significar “destruição”, e que
sempre quando aparecem significam destruição mesmo, no sentido de morte e
cessação de existência consciente. Uma dessas palavras é olethros, que aparece, por exemplo, em 1ª Coríntios 5:5, texto este
que diz:
“Entreguem
esse homem a Satanás, para que o corpo seja destruído [olethros], e
seu espírito seja salvo no dia do Senhor” (1ª Coríntios
5:5)
Ninguém
em sã consciência faz oposição ao fato óbvio de que aqui o “destruir” do corpo
se refere literalmente à morte (cessação de vida), pois o corpo não
permaneceria vivo e ativo quando o olethros
viesse a ocorrer. O problema para os imortalistas é que essa mesma palavra
grega é usada várias vezes para o destino final dos ímpios depois do juízo,
como, por exemplo, em 1ª Tessalonicenses 1:9, que afirma:
“Eles
sofrerão a pena de destruição [olethros] eterna, a separação da
presença do Senhor e da majestade do seu poder”
(2ª Tessalonicenses 1:9)
Paradoxalmente,
em construções verbais semelhantes e onde aparece a mesma palavra grega para
“destruir”, os imortalistas interpretam o primeiro caso como uma destruição
real (morte), mas o segundo caso apenas como uma “perdição” ou “ruína”. O que
pode explicar isso a não ser a grave epidemia de eisegese presente nos círculos imortalistas? Como Bacchiocchi
corretamente observa, “a destruição dos
ímpios não pode ser eterna em duração porque é difícil imaginar um processo
eterno, inconclusivo de destruição. A destruição pressupõe aniquilamento. A
destruição dos ímpios é eterna, não porque o processo de destruição continue
para sempre, mas porque os resultados são permanentes”[1].
Norman
Geisler, em sua Enciclopédia de Apologética, ainda tenta dar um último suspiro
à crença imortalista com um exemplo totalmente defeituoso, onde a “destruição”
final dos ímpios é comparada à destruição de um carro em um depósito de ferro
que já foi destruído, mas não aniquilado, e ainda continua sendo carro. O
problema com esta analogia é que para um carro voltar a funcionar como carro
(i.e, em estado de atividade, e não como mera sucata) alguém precisa consertar ele. Os corpos dos ímpios
depois da destruição final serão como o carro que é totalmente destruído e que
já não está mais em atividade.
Os
corpos mortos (cadáveres daqueles que morreram carborizados) permanecerão no geena por algum tempo, à vista de todos
os justos, como advertência (Is.66:24), tal como o carro que já não anda mais,
mas está totalmente quebrado. A diferença entre um caso e outro é que o carro
ainda pode voltar a funcionar se alguém consertá-lo, mas os corpos mortos dos
ímpios jamais serão ressuscitados para poderem voltar à vida e atividade. No
fim das contas, o carro destruído que não é consertado virará sucata e com o
tempo os elementos se dissolverão em nada, assim como os corpos dos ímpios. A
diferença é que Deus acelerará este processo com a criação de “novo céu e nova terra”
(Ap.21:1), e como o prof. Azenilto Brito bem observa, não há parte alguma que
nos diga que tal lago de fogo “se transfira
para alguma outra parte do universo para prosseguir queimando. Tal lago de
fogo, após operar a ‘segunda morte’, simplesmente sai de cena”[2].
Portanto,
a analogia com o “carro destruído”, ao invés de provar a sobrevivência e
consciência eterna dos ímpios, prova apenas que eles precisariam ressuscitar
caso tivessem que sair do estado de inatividade para o estado de atividade,
onde poderiam ser sensíveis ao fogo. Um corpo morto ainda é um “corpo”, mas ele
precisa ser ressuscitado para estar em vida. Um carro destruído ainda é um
“carro”, mas ele precisa ser consertado para voltar a funcionar como carro. Se
o corpo ou o carro não são consertados, estão apenas fadados a se dissolverem em
nada – o carro é desintegrado, e o corpo volta ao pó da terra. E não há
absolutamente nada que sugira que os ímpios serão “consertados” após serem
“destruídos”!
A
única forma de salvar a doutrina ‘infernista’ seria espiritualizando tudo. Ou seja: fazer de conta que todos esses
textos de destruição dos ímpios nunca se referem ao estado natural em que o
corpo deles se encontrará após o juízo, mas sempre somente à “condição
espiritual”. O problema com isso é que quase sempre essa destruição dos ímpios
está associada com a vida eterna dos remidos, a qual não é uma vida apenas
“espiritual”, mas natural e literal também. Se a destruição eterna é usada em
paralelo à vida eterna, e esta vida eterna não está no sentido de “apenas
espiritual”, então espiritualizar a destruição dos ímpios para tentar encaixar
um tormento eterno ali é simplesmente desonesto. A destruição precisa ser tão
natural e física quanto a vida dos salvos na eternidade será natural e física.
E
mesmo que o termo “destruir” por si só não
bastasse para concluir em favor de um aniquilacionismo, sequer precisamos
disso, porque tal como o erudito Basil Atkinson observa, há mais de 25
substantivos diferentes para descrever o aniquilacionismo final dos ímpios[3].
Os escritores vétero e neo testamentários simplesmente esgotaram os substantivos do idioma hebraico e grego para descrever
a destruição completa que os ímpios sofrerão. Se o termo “destruir” não parece
forte o suficiente, o que você diria sobre “exterminar” (Sl.37:9; Mc.12:5-9; At.3:23), “tornar em cinzas” (2Pe.2:6;
Is.5:24; Ml.4:3), “evaporar” (Os.13:3) ou “deixar de
existir” (Sl.104:35; Pv.10:25)? Ou que tal a
linguagem de ser “consumido” (Ap.20:9; Sl.1:18; 21:9), de ser “como se nunca tivesse existido” (Ob.1:16) e de ser “reduzido
a nada” (Is.41:11-12)?
Geisler
esboça uma “refutação” a isso também. Em sua “Enciclopédia de Apologética”, ele
cita dois textos bíblicos (Is.57:1; Mq.7:2) como a “prova” de que o “perecer”
ou “destruir” não diz respeito ao aniquilacionismo dos ímpios, com essa argumentação
brilhante:
“Deve-se
observar que a palavra hebraica usada para descrever os ímpios perecendo no
Antigo Testamento (’ãvad) também é usada para descrever os justos perecendo (v.
Is.57:1; Mq.7:2). Mas até os aniquilacionistas admitem que os justos não serão
aniquilados. Sendo esse o caso, não deveriam concluir que os ímpios deixarão de
existir com base nesse termo”[4]
O que
Geisler parece não perceber é que de fato esses textos dizem que os justos
também serão aniquilados por esta ocasião, porque
eles estão falando da primeira morte, e não da segunda! O problema é que os
leitores leigos não têm o costume de conferir os textos citados entre os
parêntesis como referência, e assim são facilmente ludibriados por qualquer
argumentação tola. Qualquer um que de fato decida ir conferir nestas duas
referências os textos em questão perceberá que o autor estava falando do
destino de justos e ímpios nesta vida, e
nesta vida é óbvio que tanto os justos quanto os ímpios igualmente morrem (i.e,
deixam de existir). O texto de Miquéias referenciado diz:
“Já pereceu da terra o homem piedoso, e
não há entre os homens um que seja justo; todos armam ciladas para sangue; cada
um caça a seu irmão com a rede” (Miquéias 7:2)
Note
que o texto não diz que o justo “perecerá” (indicando um estado futuro depois
do juízo), mas sim que ele “já pareceu” (indicando apenas esta vida terrena
presente). Nesta vida, os justos e ímpios perecem (morrem). A diferença só
ocorre na vida futura (depois da ressurreição), quando apenas os ímpios
perecerão novamente (o que é conhecido como segunda morte), enquanto os
justos não, e herdarão em lugar disso uma vida eterna. O outro texto
referenciado por Geisler é o de Isaías 57:1, que diz:
“O justo perece, e ninguém pondera sobre
isso em seu coração; homens piedosos são tirados, e ninguém entende que os
justos são tirados para serem poupados do mal”
(Isaías 57:1)
Mais
uma vez, o termo não está no tempo futuro (“perecerá”), como é costume quando
os autores bíblicos estão tratando do juízo vindouro, mas sim “perece” (no
tempo presente), indicando apenas a vida atual. Portanto, inferir através
destes textos que o termo não implica em “aniquilar” porque ele também é usado
aos justos nesta ocasião é simplesmente falso, pois de fato ele implica em aniquilar nestas ocasiões específicas, uma
vez que ele é usado em aplicação à vida presente, e não à vida futura. O
contra-argumento de Geisler não passa de um “tiro no pé”, com um efeito
bumerangue, que volta contra si mesmo. Não apenas ele não explica nada sobre os
inúmeros textos que tratam da destruição final depois do juízo, como ainda
mostra que esta palavra realmente implica em morte real, já que nesta vida
morremos de fato!
Um
capítulo inteiro que deixa isso ainda mais claro é o Salmo 37, onde o escritor
inspirado claramente se referia ao destino futuro posterior ao juízo, tendo em
vista que ele fala de destinos distintos para salvos e perdidos, ao invés de
uma destruição para ambos (como seria caso estivesse falando apenas da vida
presente). Para que ninguém diga que um texto está “fora de contexto”, citarei
os textos na íntegra:
Salmos 37
9 Porque
os malfeitores serão desarraigados; mas aqueles que esperam no Senhor
herdarão a terra.
10 Pois
ainda um pouco, e o ímpio não existirá; olharás para o seu lugar, e não
aparecerá.
11 Mas
os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundância de paz.
12 O
ímpio maquina contra o justo, e contra ele range os dentes.
13 O
Senhor se rirá dele, pois vê que vem chegando o seu dia.
14 Os
ímpios puxaram da espada e armaram o arco, para derrubarem o pobre e
necessitado, e para matarem os de reta conduta.
15 Porém
a sua espada lhes entrará no coração, e os seus arcos se quebrarão.
16 Vale
mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de muitos ímpios.
17 Pois
os braços dos ímpios se quebrarão, mas o Senhor sustém os justos.
18 O
Senhor conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre.
19 Não
serão envergonhados nos dias maus, e nos dias de fome se fartarão.
20 Mas
os ímpios perecerão, e os inimigos do Senhor serão como a gordura dos
cordeiros; desaparecerão, e em fumaça se desfarão.
21 O
ímpio toma emprestado, e não paga; mas o justo se compadece e dá.
22 Porque
aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiçoados
serão desarraigados.
23 Os
passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e deleita-se no seu
caminho.
24 Ainda
que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão.
25 Fui
moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua semente a
mendigar o pão.
26 Compadece-se
sempre, e empresta, e a sua semente é abençoada.
27 Aparta-te
do mal e faze o bem; e terás morada para sempre.
28 Porque
o Senhor ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para
sempre; mas a semente dos ímpios será desarraigada.
29 Os
justos herdarão a terra e habitarão nela para sempre.
30 A
boca do justo fala a sabedoria; a sua língua fala do juízo.
31 A
lei do seu Deus está em seu coração; os seus passos não resvalarão.
32 O
ímpio espreita ao justo, e procura matá-lo.
33 O
Senhor não o deixará em suas mãos, nem o condenará quando for julgado.
34 Espera
no Senhor, e guarda o seu caminho, e te exaltará para herdares a terra; tu o
verás quando os ímpios forem desarraigados.
35 Vi
o ímpio com grande poder espalhar-se como a árvore verde na terra natal.
36 Mas
passou e já não aparece; procurei-o, mas não se pôde encontrar.
37 Nota
o homem sincero, e considera o reto, porque o fim desse homem é a paz.
38 Quanto
aos transgressores, serão à uma destruídos, e as relíquias dos ímpios
serão destruídas.
Torna-se claro que o autor
inspirado não estava falando do destino terreno nesta vida (onde justos e
ímpios perecem igualmente na morte), mas sim do destino final posterior ao
juízo, tendo em vista tantos e numerosos contrastes sobre o destino futuro dos
justos e dos ímpios, como demonstrado na tabela abaixo:
O Justo
|
O Malfeitor
|
Herdará
a terra (v.9)
|
Será
desarraigado (v.9)
|
Deleitar-se-á
abundantemente (v.10)
|
Não
existirá (v.10)
|
Permanecerá
para sempre (v.18)
|
Será
ferido mortalmente (v.15)
|
Terá
uma morada eterna (v.27)
|
Perecerá
(v.20)
|
Será
preservado para sempre (v.28)
|
Desaparecerá
(v.20)
|
Habitará
na terra para sempre (v.29)
|
Se
desfará como a fumaça (v.20)
|
Viverá
em paz (v.37)
|
Será
à uma destruído (v.38)
|
Notavelmente, o contraste era sempre entre uma existência eterna versus algum sinônimo, tipo ou analogia
de aniquilacionismo. Em nenhum momento
a vida eterna dos justos era contrastada com um “tormento eterno” para os
ímpios. Se o salmista pensasse que os ímpios seriam atormentados para sempre
como consequencia de seus pecados, seria imprescindível que ele registrasse
isso pelo menos uma vez em meio às
suas várias descrições sobre o futuro dos ímpios no mundo vindouro. Afinal, não
haveria nada que pudesse ser pior do que isso como castigo por todas as
maldades realizadas em vida. No entanto, esse fantasioso tormento eterno é
absolutamente ignorado em todas as vezes em que o salmista descreve a punição
dos ímpios.
Convenhamos: que tipo de gente, sabendo que um inimigo será punido com
tormento eterno e querendo ressaltar essa terrível punição, não a menciona
nunca, mas sempre diz apenas que será “destruído”, que “perecerá” e que “não
mais existirá”? Antes que alguém responda que na época todo mundo interpretaria
como “tormento eterno” uma vez que o aniquilacionismo não era conhecido, é
necessário estudar aquilo que a história de fato nos diz. Historicamente
falando, o conceito de tormento eterno era o menos conhecido, o menos popular e
o menos crido em qualquer povo que fosse.
Pode parecer surpresa para
muitos, mas o aniquilacionismo era muito mais popular e difundido na época em
que os escritores bíblicos escreviam, do que é nos dias de hoje. Este não era
nem de longe um conceito novo. Além do Antigo Testamento, que é explicitamente
e obviamente aniquilacionista, os escritos judaicos do período
intertestamentário ainda mantinham a visão tradicional e bíblica de que no fim
dos tempos os ímpios serão aniquilados. O livro da “Assunção de Moisés” (que
data do primeiro século antes de Cristo), muito respeitado entre os judeus e
inclusive citado por Judas em sua epístola canônica (Jd.9), é abertamente
aniquilacionista. Ele diz:
“E
então o reino dele aparecerá através de toda Sua criação, e então Satanás não mais existirá, e a tristeza partirá
com ele”[5]
O mesmo livro diz ainda que os
“gentios” (i.e, os não-salvos, na concepção judaica da época) serão “exterminados”[6].
Já no apócrifo judaico do
“Apocalipse de Elias”, é dito também:
“Naquele
dia, ele [anticristo] será aniquilado
na presença d'Ele, diluir-se-á como
o gelo ao fogo. Ele será esmagado como a um dragão, sem que possa dar um
suspiro. E ser-lhe-á dito: ‘Passado é o teu tempo. Serás agora eliminado, juntamente com aqueles que em ti
acreditaram’ (...) E Deus criará um novo céu e uma nova terra, onde não existirá mais nenhum demônio. Então
ele reinará com os santos, enquanto sobe e enquanto desce; e os santos também
estarão o tempo todo com os Anjos e com o Ungido, durante mil anos”[7]
Na época de Flávio Josefo (38-100)
é nos dito que os saduceus ainda eram aniquilacionistas[8],
embora os fariseus provavelmente já cressem em imortalidade da alma[9]. De
qualquer forma, o conceito aniquilacionista ainda era extremamente popular
entre o povo judeu.
E quanto ao mundo gentio? As
três principais vertentes do mundo grego da época eram o platonismo, o
estoicismo e o epicurismo. Estes últimos dois eram explicitamente
aniquilacionistas (os epicureus imediatamente após a morte, e os estoicos na
conflagração universal). Apenas os platônicos criam na sobrevivência eterna e
ininterrupta da alma, mas, mesmo assim, eles eram reencarnacionistas, e não
criam em um “tormento eterno” do tipo tertulianista e agostiniano.
Um apócrifo cristão que foi
muito considerado nos primeiros séculos chamava-se “Apocalipse de Pedro”, o
qual é datado de aproximadamente 100 d.C, ou seja, muito próximo da morte do
último dos apóstolos (João). Esse apócrifo consta como “canônico” no cânone
muratoriano (do século II) e foi muito lido e usado por várias comunidades
cristãs da época, até o século IV. O detalhe é que este livro também é
reconhecidamente aniquilacionista. Ele diz:
“Nem todas as almas
provêm da Verdade, nem todas dá
imortalidade. Nestes éons, em nossa opinião, cada alma está destinada a
morrer porque é sempre escrava, tendo sido criada para (satisfazer) os seus
desejos, e o seu papel é a destruição
eterna: nela se encontra e dela deriva”
E também:
“As pessoas sábias têm
conhecimento de que não se colhem figos de cardos ou de espinhos, nem uvas de
plantas espinhosas. Isto é, cada fruto provém sempre da árvore à qual pertence:
se ele não for bom para ela (a alma) será
a destruição e a morte; a outra alma, ao invés, provém da árvore eterna, a
da Vida e da imortalidade, da Vida à qual ela se assemelha. Portanto, tudo
que não tem existência verdadeira se
dissolverá em nada”
O ponto fundamental em questão é
que os escritores bíblicos em geral, e os evangelistas e apóstolos em especial,
não escreviam em um mundo que cria majoritariamente em um tormento eterno; ao
contrário, eles escreviam em um mundo no qual quase ninguém cria em tormento eterno, e onde o aniquilacionismo
era um conceito bastante comum e crido na época por uma grande quantidade de
pessoas.
Consequentemente, se os
apóstolos não fossem aniquilacionistas, seria de se esperar que eles
empregassem uma linguagem totalmente contrária aos aniquilacionistas típicos,
de modo que mostrasse claramente que eles criam em um sofrimento eterno e
infindável em um “lago de fogo”, em contraste com todas aquelas várias pessoas
que eram aniquilacionistas. Mas qualquer leitor honesto que leia o Novo
Testamento nota exatamente o contrário. Não apenas os apóstolos não faziam
jamais qualquer tipo de menção a um tormento eterno (o qual só aparece
hiperbolicamente uma única vez, entre as figuras de linguagem do Apocalipse, e
para falar dos demônios), como também reiteradamente empregavam a mesma linguagem que o mundo
aniquilacionista da época empregava para tratar do destino final dos ímpios.
Para não me aprofundar aqui e
ter que repetir tudo aquilo que já escrevi em meu livro anterior, por hora
basta mencionarmos as analogias usadas pelos profetas, por Jesus e pelos
apóstolos para retratar a sorte final dos ímpios. No “mundo aniquilacionista”,
as analogias frequentemente utilizadas para retratar a morte final eram comparações
onde o objeto em questão que era usado analogicamente era destruído, deixava de
existir, ou virava cinzas – todas essas figuras perfeitas para retratar a destruição
final. Em contraste, as analogias utilizadas pelos imortalistas eram comparações
onde o objeto usado analogicamente não era consumido, mas mantinha uma
existência contínua.
Já vimos no capítulo 20 deste
livro que Tertuliano propôs a analogia do “monte em chamas”. Quando um monte é
incendiado, não o vemos sendo consumido e nem desaparecendo. Ele continua
existindo exatamente da mesma forma que antes, e embora sua superfície seja
afetada, pouco depois ela é reparada. Para Tertuliano, o “monte em chamas” era
uma analogia perfeita e fiel ao destino final dos ímpios: assim como a
montanha, eles não desaparecerão nem serão consumidos pelo fogo, embora sofram
assim como o solo da montanha que é queimada. É dele uma frase que ficou bem
conhecida nos séculos seguintes sobre a natureza do fogo do inferno: “um fogo que não consome o que queima, mas enquanto
queima repara”[10].
Agostinho propôs uma analogia
semelhante, mas retirada da Bíblia: a sarça de Moisés, que estava em chamas,
mas não era consumida (Êx.3:2). Agostinho viu nisso uma perfeita analogia com o
destino dos ímpios: serão queimados, mas não consumidos. O que precisa estar
claro aqui é que de fato existem exemplos
e comparações que os escritores bíblicos poderiam
ter usado caso cressem em um tormento eterno. Essas opções estavam prontas,
à mão, que poderiam ter sido perfeitamente utilizadas por eles, caso eles
quisessem. Não seria por falta de exemplos que eles deixariam de citar
“analogias imortalistas”.
Contudo, não há absolutamente
lugar nenhum da Bíblia que compare a destruição dos ímpios no inferno com um
“monte em chamas”. Também não há absolutamente nada na Bíblia que assemelhe o
destino dos ímpios com a “sarça ardente”. Também não há absolutamente nada nas
Escrituras que trace qualquer tipo de analogia com qualquer coisa que não seja
consumida ao ser queimada, mas que “enquanto queima, repara”.
Bastaria uma única analogia deste tipo e já estaria provado o tormento
eterno. Mas, ironicamente, as analogias realmente empregadas na Bíblia são sempre de aniquilacionismo, em meio a um mundo da época que usava
essas mesmas analogias para ensinar o aniquilacionismo grego ou judaico. No
Antigo Testamento, o futuro dos ímpios é comparado com uma “fumaça que desvanece” (Sl.37:20), com uma “flor que se esvaecerá como pó” (Is.5:23), com uma
árvore da qual não sobrará “nem raiz nem ramo”
(Ml.4:1), com cinzas que são pisadas pelos justos (Ml.4:3), com a fumaça que é
levada pelo vento (Sl.68:2) e com a cera que derrete na presença do fogo
(Sl.68:2).
Os ímpios são comparados ainda
com um sonho que desaparece quando acordamos (Sl.73:20), com uma lâmpada que
será apagada (Pv.24:20), com uma palha que é consumida pelo fogo (Is.5:24), com
o restolho que é devorado pelas chamas (Is.5:24), com o pó que é levado pelo
vento (Is.5:24), com a palha levada pelo vento e tornada em pó (Is.29:5), com a
ovelha destinada ao matadouro (Jr.12:3), com o orvalho que bem cedo evapora
(Os.13:3), com a palha mais seca que é consumida (Na.1:10), e, finalmente, “serão como se nunca tivessem existido” (Ob.1:16).
Observe quantas vezes o
aniquilacionismo final dos ímpios é comparado a coisas como o “pó”, a “fumaça”
ou as “cinzas”, que são bastante apropriadamente utilizadas para algo que deixa
de existir, uma vez que são visivelmente os menores elementos que poderiam ser
comparados. Alguém que se torna “cinzas” ou “pó” não pensa, não sente, não age,
não sofre. É apenas uma forma de dizer que eles serão “reduzidos
a nada” (Is.41:12). Por mais que os escritores bíblicos tivessem
numerosos exemplos para citar de coisas que não são consumidas e que mantém uma
existência intacta por toda a eternidade, eles faziam questão de sempre
comparar a sorte final dos pecadores com coisas perecíveis. Sempre.
Engana-se quem pensa que este
padrão foi alterado com a chegada do Novo Testamento. As analogias
neotestamentárias continuam sendo bastante aniquilacionistas, e ainda não há
sequer uma única comparação que nos sugira que os não-salvos serão imortais no geena. Jesus foi o que mais ensinou o
aniquilacionismo por comparação. Ele disse que os ímpios serão como o sal que é
jogado fora e pisado pelos homens (Mt.5:13), como os lavradores da vinha que
foram exterminados (Mc.12:9), como os galileus que pereceram e morreram mesmo
(Lc.13:2-3), como os dezoito da torre de Siloé que foram aniquilados pela torre
quando ela caiu em cima deles (Lc.13:4-5), como os cidadãos da cidade que foram
executados pelo rei (Lc.19:27) e como alguém que é “reduzido ao pó” ao ser
atingido por uma grande pedra (Mt.21:44).
Paulo comparou o destino final
dos ímpios com um vaso que está preparado para a destruição (Rm.9:22), o autor
de Hebreus disse explicitamente que o fogo devorará
os rebeldes (Hb.10:27), e Pedro disse que eles teriam “repentina destruição” (2Pe.2:1), o que não condiz
com uma destruição meramente espiritual, a qual não acontece “subitamente”, mas
é fruto de um processo de morte espiritual. Ao invés de dizer que eles serão
atormentados eternamente, ele diz que “a sua destruição não tarda” (2Pe.2:3),
porque, para ele, o “Dia do Juízo destruirá os homens ímpios”
(2Pe.3:7). Pedro disse ainda que toda alma que rejeitasse Jesus seria
exterminada (At.3:23), e que os ímpios seriam estrado para os pés dos justos
(At.2:35).
Até mesmo João, o mesmo que é
tão usado pelos imortalistas por ter dito hiperbolicamente que a besta e o
falso profeta sofreriam eternamente (Ap.20:10), disse com a mesma clareza que o
fogo do céu que cairá sobre os ímpios os
consumirá (Ap.20:9), em direto contraste com os imortalistas, que garantem
que o fogo não consumirá os corpos, porque aparentemente a Bíblia deles só tem
o verso 10. Mas o caso mais interessante se encontra mesmo em 2ª Pedro 2:6,
onde o apóstolo trabalha com uma analogia explicitamente aniquilacionista,
dizendo:
“Também
condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-os as cinzas, tornando-as
como exemplo do que acontecerá com os ímpios” (2ª Pedro 2:6)
Pedro não apenas disse que o
destino final dos ímpios será se tornarem cinzas
(o que por si só já é uma refutação gigante ao imortalismo), como também
disse que o destino deles será o mesmo
que as cidades de Sodoma e Gomorra tiveram, para não deixar nenhuma sombra de
dúvida de que essa linguagem de aniquilacionismo era mesmo literal. Essas duas
cidades foram atingidas em cheio pelo fogo devorador de Deus enviado do céu, e
como consequência foram totalmente
destruídas, ao invés de terem sido refratárias ao fogo sem serem
consumidas.
Se Pedro diz que o destino final
dos ímpios será o mesmo daquele que
as cidades de Sodoma e Gomorra tiveram, e essas cidades foram literalmente reduzidas ao pó, então ele
estava sendo literal quando disse que os ímpios se tornariam cinzas. Ele não
podia ter sido mais claro. É óbvio que ele não vislumbrava qualquer tipo de
imortalidade aos ímpios em meio a um fogo “que não consome”. Pedro poderia
perfeitamente ter comparado o destino dos ímpios com o monte em chamas, com a
sarça ardente ou com as outras analogias empregadas pelos imortalistas, mas ele
fez questão de pegar uma que define com exatidão o aniquilacionismo bíblico, de
uma forma que ninguém poderia fazer melhor.
Não apenas Pedro, mas nenhum dos escritores bíblicos faz
qualquer tipo de analogia imortalista. Em vez disso, nas mais de trinta
comparações que são feitas, elas em todos os casos retratam um destino de
destruição final e de ser totalmente consumido pelo fogo, ao invés de ser
mantido em existência perpétua em meio a ele. Podemos até perdoar a ignorância
de Tertuliano, mas não podemos perdoar a ignorância de apologistas que em pleno
século XXI ainda continuam sustentando uma mentira tão descaradamente
antibíblica como essa, de que os ímpios não serão consumidos. Geisler diz isso
explicitamente em sua Enciclopédia e, para piorar, ainda cita como referência
um único texto bíblico (o de Marcos 9:48), o qual não diz em lugar nenhum que o
fogo não consome![11]
É difícil entender o porquê que
os imortalistas ainda insistem tolamente na tecla de que os ímpios não serão
consumidos, quando a evidência bíblica unânime e esmagadora é que eles serão sim consumidos! O salmista diz que “no dia em que te manifestares farás deles uma fornalha
ardente. Na sua ira o Senhor os devorará, um
fogo os consumirá” (Sl.21:9). Isaías afirma que “sem dúvida eles são como restolho, o fogo os consumirá” (Is.47:14), e “que
o fogo reservado para os teus adversários os
consuma” (Is.26:11). Jó ressalta que “um
fogo não assoprado o consumirá”
(Jó 20:26), e Naum declara que os ímpios “serão consumidos como a palha mais seca”
(Na.1:10). João confirma que depois da ressurreição dos ímpios “virá fogo do céu sobre esses exércitos atacantes que os consumirá” (Ap.20:9), e o
autor de Hebreus dá o golpe de misericórdia ao dizer que virá “o julgamento de Deus e o fogo furioso que consumirá todos os que se levantam
contra ele” (Hb.10:27).
Contra todos esses textos
bastante claros e incontestáveis, há uma quantidade impressionante de zero
textos que dizem o contrário,
afirmando que o fogo “não consumirá”. Simplesmente não dá para acreditar e
muito menos para entender o porquê que ainda existe teólogo no planeta que
defenda a tese ridiculamente antibíblica de que “o fogo não vai consumir”,
exceto por puro preconceito exegético que os faz interpretar tudo à luz das
lentes do imortalismo e das tradições denominacionais. São tantos teólogos repetindo
e repetindo e repetindo geração após geração a tese agostiniana, que os
teólogos atuais repetem sem nem perceber o que estão dizendo, e sem se dar
conta do quão absurdamente antibíblico é aquilo que eles dizem sem pensar.
Se formos para a patrística,
então, a evidência se torna ainda mais esmagadora. Não repetirei aqui todos
aqueles textos que já vimos nos primeiros Pais (do século I e II) ao longo
deste livro, mas vimos incessantemente citação após citação onde cristãos como
Inácio, Melito, Clemente, Justino, Taciano, Barnabé, Irineu e Teófilo repetiam
vez após vez que os ímpios serão consumidos e que apenas os justos possuirão a
incorruptibilidade (que é a capacidade de não ser corruptível). É só com a
chegada de Tertuliano (o primeiro a levantar a tese do tormento eterno) que
vemos pela primeira vez alguém dizendo que os ímpios não serão consumidos, e
desde então teólogos repetem esse mantra sem sequer refletirem no que estão
dizendo.
O mais importante que devemos
ter em mente é que os escritores do Antigo e do Novo Testamento, assim como
esses primeiros Pais, não estavam
escrevendo para um público já absolutamente doutrinado e acostumado com a
doutrina do tormento eterno. Em vez disso, como analisamos previamente, o
tormento eterno era a doutrina mais incomum nos tempos do Novo Testamento,
enquanto muitos da época eram aniquilacionistas. É absurdo que diante de um
povo tão tendenciado ao aniquilacionismo os autores da Bíblia ignorassem tão
sumariamente a doutrina do sofrimento eterno e, em vez disso, lançassem mão a
todo instante de uma abordagem explicitamente aniquilacionista, e das mesmas
comparações aniquilacionistas que eram feitas pelos mortalistas da época.
Ao invés dos apóstolos tomarem o
máximo cuidado para que seus destinatários não ficassem com a impressão de que
o Cristianismo ensina o mesmo aniquilacionismo tão presente no mundo da época,
eles faziam o contrário, sendo ainda mais categóricos em sua descrição sobre o
mundo porvir e com uma riqueza ainda mais profunda de substantivos, analogias e
descrições vívidas de uma destruição completa do que as outras religiões da
época que também ensinavam o aniquilacionismo.
Não há dúvidas de que o
repertório bíblico de aniquilacionismo, somado à notória ausência de evidências
de tormento eterno, eliminam por completo qualquer chance de que o Cristianismo
seja a religião de um mal eternizado em um lago de fogo literal que não consome
ninguém – exceto se alegorizarmos a Bíblia ao extremo, como faziam Clemente e
Orígenes, e podendo assim colocar qualquer
coisa nela, até mesmo o universalismo dos alexandrinos. Uma exegese séria,
no entanto, aniquila o imortalismo, e faz o amor vencer o medo.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
- Extraído do meu livro: "Os Pais da Igreja contra a Imortalidade da Alma".
-Meus livros:
- Veja uma lista de livros meus clicando aqui.
- Confira minha página no facebook clicando aqui.
- Acesse meu canal no YouTube clicando aqui.
-Não deixe de acessar meus outros blogs:
- LucasBanzoli.Com (Um compêndio de todos os artigos já escritos por mim)
- Apologia Cristã (Artigos de apologética cristã sobre doutrina e moral)
- O Cristianismo em Foco (Artigos devocionais e estudos bíblicos)
- Desvendando a Lenda (Refutando a imortalidade da alma)
- Ateísmo Refutado (Evidências da existência de Deus e veracidade da Bíblia)
- Fim da Fraude (Refutando as mentiras dos apologistas católicos)
[1] Samuele Bacchiocchi. Imortalidade ou Ressurreição: Uma abordagem bíblica sobre a natureza e
o destino eterno. Unaspress, 1ª edição, 2007.
[3] Basil F. C.
Atkinson, Life and Immortality. An
Examination of the Nature and Meaning of Life and Death as They Are Revealed in
the Scriptures (Taunton, Inglaterra, s. d.), pp. 85-86.
[4] Norman Geisler, Enciclopédia
de Apologética. Editora Vida: 2001.
[5] Assunção de Moisés, c. 10.
[6] ibid.
[7] Apocalipse de Elias, c. 43.
[8] Flávio Josefo, História
dos Hebreus. Livro X, c. 2.
[9] ibid. Nota-se, entretanto, que a descrição que Josefo
faz sobre a crença farisaica não é de a alma ser “atormentada eternamente”, mas
sim de ser “eternamente retida prisioneira nessa outra vida”, no sentido de não
poder retornar a esta vida, enquanto os justos, por contraste, “retornam a esta
[vida]”, deixando implícito que a recompensa eterna dos salvos na visão
farisaica era ainda de um Paraíso terreno, ao passo em que o castigo dos
não-salvos consistia justamente em não poder voltar a esta vida (para o Reino
terreno). Não se sabe com exatidão se os fariseus já adotavam a imortalidade
incondicional na época de Jesus (embora isso seja provável), ou se essa foi uma
construção posterior de modo que na época de Josefo (duas gerações após Jesus)
eles já adotavam essa crença, em função do sincretismo helenista já mencionado
anteriormente.
[10]
Tertuliano, Apologia 48:31-33.
[11] Este texto, se analisado em seu devido contexto,
prova exatamente o contrário daquilo
que Geisler argumenta, e serve de prova em favor do aniquilacionismo, e não do
tormento eterno. Eu já comentei sobre esse texto em meu livro sobre o inferno,
mas para quem quiser acessar online está disponível em: http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2013/08/o-que-e-o-bicho-que-nao-morre.html
Você escolheu um caminho difícil quando resolveu escrever sobre o presente assunto. Talvez pior do que eu com a trindade, pois tentar convencer esse cristianismo viciado em tradições que ao ser julgado o ímpio ele vai ser aniquilado para sempre, passando a não mais existir, é pior do que tentar convence-los que Jesus foi um ser humano.
ResponderExcluirJá pensou rapaz, o cara apronta durante 60 anos da sua vida e quando deve receber a paga por suas mas obras, vai simplesmente evaporar!
Passou a não existir!
Só fazendo uma correção, haverá castigo pelos pecados, mas um castigo proporcional aos seus atos, não um eterno. O aniquilamento é posterior ao castigo. Sobre isso eu já escrevi aqui:
Excluirhttp://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/12/as-visoes-teologicas-sobre-o-inferno.html
Vc n crê na trindade Alan Franco?
ExcluirAlan Franco é um herege irresponsável e irrelevante.
ExcluirTrindade!!!
ExcluirPoderia me mostrar onde está na Bíblia a palavra trindade ou santíssima trindade?
Poderia me mostrar nas Escrituras onde se encongtra esse MISTÉRIO?
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=gbdQk0EVsmI
Jesus era 100% humano!!!
Excluirhttps://www.youtube.com/watch?v=Gw3HFsI_d_0&nohtml5=False
Só para ficar claro, o "Miguel de Servet" é o Alon Franco.
ExcluirSe não querem acompanhar o link basta escrever na busca do youtube:
ExcluirMiguel Servet: Queimado vivo por negar a santíssima trindade.
e
Super homem 100% deus x Jesus de Nazaré 100% homem.
Num dos videos tem uma declaração do atual papa que é simplesmente inacreditável!
Assista, pois o que tem aí é muito interessante. Interessante até demais.
Cara n crer na trindade pq n está a palavra específica na Bíblia é ilógico... Se for assim o livre arbítrio tbm é falso já q n encontramos essa palavra na Bíblia.
ExcluirVi o vídeo "Super homem 100% deus x Jesus de Nazaré 100% homem." e notei alguns pontos:
Excluir1-No início está escrito que Deus n poderia sofrer e morrer, portanto se algum ser sofreu ou morreu n era divino. Logo Cristo n era divino, já que sofreu e morreu. Embora eu n seja um teólogo, a minha resposta a isso é que apenas a humanidade de Jesus que sofreu e morreu, nunca sua divindade.
2-Dps o vídeo faz uma comparação com Jesus (na visão trinitária) e o Superman "Ele n foi um homem, mas um Super-homem" e faz um questionamento "Será que nosso mestre foi um homem como nós". Fisicamente sim, ele suou, sentiu cansaço, sofreu, etc. Porém moralmente/espiritualmente há um abismo entre nós, ele se difere em cada detalhe.
3-Após isso e algumas outras coisas menciona Fil.2:5-7 demonstrado que o Messias n é igual a Deus. Bem, isso n entra em contradição com a trindade, já que o Pai não é o Filho nem o E.S., sendo a mesma coisa para o Filho e o E.S..
4-Adiante vem algumas citações bíblicas tentando aprovar o ponto de vista do autor do vídeo chegando a conclusão "Se ele não foi alguém como nós, nunca poderia socorrer alguém como nós". Eu discordo completamente, pois se fosse Jesus como nós também necessitária da salvação, seria apenas mais um miserável pecador.
5-Por fim faz a seguinte comparação: Bolt se dedicou muito para ser o homem mais rápido do mundo, porém se ele tivesse usado drogas para isso, teria algum mérito? Seria uma inspiração? Não, portanto o messias como Deus-homem é um exemplo para nós?
Eu achei essa comparação bizarra, pois ela conclui Jesus n é exemplar caso fosse divino, pq ele nunca teria se esforçado para fazer 'x' coisas. Entretanto eu pergunto ao autor do vídeo: Deus n é exemplar por ser divino (n foi pleonasmo e sim intencional)? Pq esse argumento pode ser usado contra ele e é (um ser divino n é digno de louvor, de ser seguido pq é de sua natureza ser bom, moral, etc).
Nota: Ao decorrer do vídeo há uma analogia entre o Superman e a cosmovisão trinitária sobre Cristo (portanto falsa), em contraste com Cristo na cosmovisão não trinitária. Eu achei desnecessário e desonesto comparar essa analogia, pois ninguém que crê na trindade vê Jesus como alguém com super poderes que arrebenta qualquer um. O vemos como o próprio Deus que se tornou humano (assim tendo as mesmas condições físicas) para nos trazer a salvação, a vida eterna.
Vocês se enganam demais por não entender o que as pessoas dizem. Qual cristão neste vasto planeta não crê no Deus pai, no Filho de Deus e no Espírito Santo? Tem aqueles que também creem em três deuses: O Deus pai, Deus Filho e o Deus Espírito Santo. Isso soa rídiculo, apesar de muitos nem perceberem.
Excluir.
Eu creio em Deus Pai, em seu Filho Jesus Cristo e no Espírito Santo, mas não creio na trindade estabelecida pelo catolicismo romano no Concílio de Nicéia, que coloca Jesus como a segunda pessoa, o Deus filho, preexistente e em igualdade com o Pai em essência, sempre eterno, o que é altamente perigoso, pois destrói sua missão como nosso substituto, mascarando seu sacríficio por nossos pecados, sem contar nas trapalhadas geradas contra o nascimento virginal. E, vale lembrar que não encontramos nas Escrituras a expressão, Deus filho, mas sim Filho de Deus.
.
Outra coisa; quase todos os textos suspeitos de corrupção nas Escrituras envolvem a divindade de Jesus ou a trindade. Repito: toda contradição de versões e truques de manuscritos forçam a crença na trindade e divindade de Jesus destituida de humanidade total. Tudo foi feito para favorecer a doutrina da trindade através de interpretações engenhosamente arranjadas para fazer da doutrina algo real.
.
Por que?
.
Por que Mateus 28:19 traz a forma batismal trinitaria, como segue, “batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, se Jesus jamais disse tais palavras, mas sim, “Batizando-os em meu nome?”
.
https://nascidodemulher.wordpress.com/2014/03/01/toda-verdade-sobre-mateus-2819/
.
Por que algumas versões trazem em Atos 20.28, “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”, se o correto seria “com o sangue do seu próprio”, uma alusão ao filho?
.
Por que algumas traduções trazem em Tito 2:3 o seguinte: “aguardando o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,” quando o texto original diz; “Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento do grande Deus e DO nosso Salvador Jesus Cristo?“
.
Por que motivo II Pedro 1.1, também, em traduções diversas, diz: “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo”, se outras versões trazem o verso de maneira diferente. Por exemplo, a versão católica da Bíblia Sagrada da Editora Ave Maria traduziu: “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, àqueles que, pela justiça do nosso Deus E DO Salvador Jesus Cristo...”.
Continua...
E o que dizer da armação protestante e católica nessa passagem?
Excluir.
“1 João 5.20 “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.”
.
Quer saber como desfazer esse enrolo? Garanto-te que a leitura é fascinante e interesssante:
.
https://nascidodemulher.wordpress.com/2014/03/22/este-e-o-deus-verdadeiro/
.
Já ouviu a expressão, parece mas não é?
.
Rm. 9.5: “de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém”
.
Não é o que muitos pensam. Aqui vai outra explicação mutíssimo interessante
.
https://nascidodemulher.wordpress.com/2014/12/27/deus-bendito-eternamente/
.
E Judas 4? Ali é dito “… que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.”
.
Um desastre de tradução, que por infelicidade foi eliminada pelas próprias traduções católicas. A “Bíblia do Pão” (Editoras católicas Vozes e Santuário) assim, verteram: “… que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam nosso único soberano e Senhor, Jesus Cristo”.
.
A CNBB verte assim o verso: “… pois abusam da graça de nosso Deus para a devassidão e negam o nosso único soberano e Senhor, Jesus Cristo.”
.
A BJ traduziu: “… que convertem a graça de nosso Deus num pretexto para licenciosidade e negam Jesus Cristo, nosso único mestre e Senhor”.
.
O padre Matos Soares, da vulgada latina, traduziu: “… os quais trocam a graça do nosso Deus em luxúria, e negam a Jesus Cristo, nosso único Dominador e Senhor.”
.
Você está atrasado uns 20 anos!
Qual desses textos refutam a trindade?
ExcluirAnonimo, suas palavras são resultado de uma crença anti bíblica :
Excluir"O vemos como o próprio Deus que se tornou humano (assim tendo as mesmas condições físicas) para nos trazer a salvação, a vida eterna
Um desastre sua conclusão!
ExcluirDizer que minha conclusão é um desastre n a torna.
ExcluirÉ até cômico tentar convencer um cristão seja católico ou protestante (histórico) de que Jesus foi realmente um ser humano. Conta outra! Você quer convencer quem? e de quê? Que heresia você quer pregar?
ResponderExcluirLucas, preciso de sugestões de estudo para eloborar uma defesa consistente sobre Deus amar ou não todas as pessoas.
ResponderExcluirMeu opositor é um ferrenho Calvinista Fatalista. Ele é versado em grego, hebraico e aramaico. É simplesmente Erudito.
Abraços.
Leia o meu livro sobre o tema que já é um bom começo:
Excluirhttps://mega.nz/#!fspGDIbB!vPg_TGWrgrqfxyoNHw66XDXrZfei580m0O6zCfvGqs0
Abs!
Olá amigo, mesmo que você não tenha dirigido a minha pessoa e sim ao Lucas, mas gostaria de fazer uma observação que eu creio que te será muito útil: quando se estuda teologia (e até outras disciplinas) devemos entender que muitos temas abordados no decorrer do estudo dão margem a várias interpretações e que as vezes a posição em favor de UMA interpretação deve estar concordância com a TOTALIDADE do tema. O calvinismo fatalista (a meu ver) é uma interpretação que leva em conta uma aspecto (onisciência de Deus) em detrimento de outro (seu amor que excede todo entendimento). O fato de seu amigo ser erudito é irrelevante, o importante é que ele seja é inteligente, que saiba lidar com idéias e que tenha a mente aberta Abraço amigo
ExcluirLucas oq vc acha dos pontos levantados por esse cara? http://ceticismo.net/religiao/a-maior-farsa-de-todos-os-tempos/jesus-cristo-uma-copia-religiosa/
ResponderExcluirJá foi refutado aqui:
Excluirhttp://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/jesus-e-um-plagio-de-mitos-pagaos.html
E aqui:
http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/as-provas-historicas-da-existencia-de.html
Abs.
Vlw :D
Excluir"É até cômico tentar convencer um cristão seja católico ou protestante (histórico) de que Jesus foi realmente um ser humano. Conta outra! Você quer convencer quem? e de quê? Que heresia você quer pregar?"
ResponderExcluirAnônimo, você é que sabe que heresia é pregar que Jesus não foi realmente um ser humano. Aprenda história. Do seu amigo, bispo Tavares.
Caro estudante, como você responderia a essas críticas ao aniquilacionismo:
ResponderExcluirhttps://carm.org/hell-eternal
http://www.gty.org/blog/B110506/is-hell-really-endless
https://blogs.thegospelcoalition.org/justintaylor/2011/10/04/ten-foundational-verses-for-eternal-punishment-in-hell/
Já foram todos refutados em meu livro sobre o tema.
ExcluirQue editora o publicou? Pode dar a referência?
ExcluirO livro em impresso pode ser comprado aqui:
Excluirhttps://clubedeautores.com.br/book/151925--A_VERDADE_SOBRE_O_INFERNO
E a versão digital adquirida aqui:
http://www.mediafire.com/download/vj4yjx53cfbjubj/A+Lenda+da+Imortalidade+da+Alma.docx
A referência do livro é:
BANZOLI, Lucas. A Verdade sobre o Inferno. São Paulo: Clube dos Autores, 2013.
você considera herético quem não acredita no aniquilacionismo?
ResponderExcluirNão.
ExcluirQue bom! Sou episcopal. Então tanto faz?
ExcluirNão disse que "tanto faz". Disse que só isso não basta para tornar alguém um "herege".
ExcluirE o que é que basta? Tem algumas coisas aqui neste blog que você fala que é dos católicos mas os episcopais acreditam. Então qual a diferença? Eu acredito no inferno eterno e você não, e daí? Você disse que não sou herege. Ótimo! Os episcopais, metodistas, luteranos, presbiterianos e semelhantes dizem que você é herege. Por quê?
ExcluirDa onde você tirou que "episcopais, metodistas, luteranos, presbiterianos e semelhantes" dizem que alguém é "herege" pelo simples fato de crer no aniquilacionismo? Por acaso você fala em nome de episcopais, metodistas, luteranos, presbiterianos e semelhantes? Quem é você?
ExcluirInfelizmente você é tomado pela mentalidade infantil de que se alguém considera algo errado, então quem prega isso é necessariamente um "herege". Quando a verdade é que herege é um termo referido especificamente a quem nega uma doutrina fundamental, e não qualquer doutrina. Isso não somente no meu próprio conceito, mas no conceito de todas essas igrejas que você menciona sem absolutamente nenhum conhecimento de causa.
Embora as igrejas reformadas adotassem a imortalidade da alma em seu conjunto de doutrinas, ela nunca foi considerada um “ponto fundamental”, daqueles que se precisa crer para a salvação, e nem mesmo um dos pontos mais importantes. Não era uma doutrina que servisse como identificador, que pudesse determinar se alguém era ou não era legitimamente “protestante” por crer ou deixar de crer nela. Os famosos 39 Artigos da Igreja Anglicana ainda por cima não falam em “imortalidade da alma” em lugar nenhum (esta, aliás, é uma das razões pelas quais ainda hoje há muitos anglicanos mortalistas), mas coloca a ressurreição como crença fundamental. Os 25 Artigos de Fé da Igreja Metodista também não falam nada de imortalidade da alma.
A Confissão de Augsburgo, adotada pela Igreja Luterana e central no processo da Reforma, embora seja bem extensa, ignora completamente a doutrina da imortalidade da alma em todo o seu escopo. O famoso Pacto de Lausana (1974), que foi o maior congresso mundial de igrejas evangélicas na história, se reuniu para definir o que é necessário crer para ser considerado legitimamente “evangélico”, e, contra a vontade de uma minoria, decidiu que aqueles que não creem na imortalidade da alma são plenamente evangélicos assim como os demais.
Se não crer no tormento eterno é o bastante para considerar alguém um herege, então "episcopais, metodistas, luteranos, presbiterianos e semelhantes" estariam hoje considerando John Stott um "herege".
Vai estudar antes de falar besteira.
Lucas, sua posição a respeito da divindade de Jesus, Trindade, etc., é igual à do A. Franco? Qual a semelhança entre a doutrina que você crê e a dele nesse aspecto?
ResponderExcluirNão, eu sou trinitariano e creio na pré-existência de Cristo. Mas creio que Jesus foi 100% homem na Terra, da mesma forma que ele é 100% Deus hoje no Céu. Ou seja, não creio que Jesus foi meio homem e meio Deus na Terra e que hoje continua sendo meio homem e meio Deus no Céu. Pra mim, ou é Deus ou é homem.
ExcluirBravo, Lucas. Você crê na obra prima de Satanás: o Messias preexistente, o imortal, que desceu das alturas, se fingiu de
ResponderExcluirMorto, ressuscitou e voltou para Odin: Thor, o ungido!
Esse foi o Jesus criado no Concílio de Niceia!
Vai deixar ele falar assim com vc, Lucas?
ExcluirO Lucas está bem acompanhado. Ele tem uma turma "boa" de trinitarianos entre católicos e evangélicos.
ExcluirMas ainda somos Amigos
Lol, pensei q vc cria na trindade...
ExcluirO que tem de ruim em crer que Jesus sempre existiu?? É impressionante como esses reformados gostam de ver defeito aonde não há.
ExcluirO problema é enorme. Se ele é preexistente, então nunca foi humano enquanto viveu aqui, e isso é um desastre para seu sacrifício como nosso substituto. Por incrível que possa parecer, milhares de cristãos acreditam que Jesus tinha poder por que ele participou de uma existência anterior com o Pai; que havia entre os dois um contrato secreto preparado de antemão, o qual delegava a Jesus um poder celestial oculto, somente conhecido entre os dois, Pai e Filho, sendo que a partir dele, seu pai, Jesus herdou tendências espirituais espaciais latentes que o fortaleceram para conquistar a carne e manifestar qualidades divinas superiores aos humanos. Assim, para muitos, Jesus passou a ser outro Deus, alguém gerado de forma diferente dos humanos mesmo que tenha sido concebido por mulher.
ExcluirSeu comentário é consequência dos grandes concílios eclesiásticos do passado que transformou Jesus num ser ontológico, um extraterrestre. Quem esteve por trás do grande Concílio de Nicéia, o qual decidiu que Jesus é preexistente, um Deus, que ficou parecendo um androide vindo de outra galaxia, foi o diabo!
Nessa trindade eu não acredito mesmo, mas creio firmemente no Deus Pai, o Deus de Abraão, Isac e Jacó, em Jesus, filho de Deus (não deus filho) e no Espírito Santo.
A origem de Jesus é terrena; os judeus esperavam um Messias. Este Messias era esperado para vir da tribo de Judá e da linhagem real do rei Davi. As genealogias de Mateus e Lucas, de fato, inclui Jesus entre os descendentes de Davi (Mt 1.1, 6; Lc 3,31).
Jesus veio em carne, disse João: “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus”, 1 João 4:2.
Confessar que ele veio em carne significa confessar que ele é deste mundo, nascido de mulher. Sua origem é terrena. Por isso que a TLH traduzu dessa forma o versículo:
“É assim que vocês poderão saber se, de fato, o espírito é de Deus: quem afirma que Jesus Cristo veio como um ser humano tem o Espírito que vem de Deus”.
Por não acreditarem que ele veio em carne, mas que era Deus antes de vir a esse mundo, e tornou à condição de Deus após sua ressurreiçao, muitos ainda buscam mediadores terrenos. Esse movimento em cima de personalidades espirituais que são santificados, sejam vivos ou mortos, tem origem na rejeiçao de Cristo como verdadeiro substituto dos pecadores, um como nós. Se ele não foi um de nós, a ponte entre Deus e os homens ainda não foi criada, só na teoria. Por esse motivo a cristandade em geral se esforça para mostrar a Deus que entre eles tem muitos mediadores. Alguém aqui embaixo tem que transformar pedras em pães!
Leia meu artigo na abertura do site: “Consequencias de um grave erro”, que vais entender melhor. Convido voce também para dar uma olhada nos artigos: “Nascido de Mulher”, “A Divindade do Messias” e “A semente da Mulher”.
Abraços
Foi um homem quem resolveu a situação dos pecadores e não um ser do céu!
Excluir1 Coríntios 15:21, diz “Porque, assim como por um homem veio a morte, por um homem veio também a ressurreição dentre os mortos“.
Isso é uma comparação entre Jesus e Adão. Não seria realmente justo sendo Adão um homem simples e Jesus a encarnação da divindade.
Lucas o que vc me diz da seguinte frase : ´´Ainda que os católicos fiéis a tradição se reduzam a um punhado, eles são a verdadeira igreja de Cristo´´ (Santo Atanásio, 373 ).
ResponderExcluirVou partir do pressuposto de que Atanásio disse isso mesmo, porque na lista de cartas de Atanásio só tem até a 64:
Excluirhttp://www.newadvent.org/fathers/2806.htm
Mas mesmo se esta declaração for verdadeira, ela apenas fortalece o sentido protestante de Igreja, ou seja, da Igreja como PESSOAS e não como INSTITUIÇÃO ou entidade. Para entender o conceito patrístico de "tradição" leia o meu livro "Em Defesa da Sola Scriptura", com mais de 400 citações patrísticas que mostram que a verdadeira tradição apostólica dos Pais da Igreja em nada tinha a ver com o conceito romanista moderno de doutrinas fora da Escritura:
https://mega.nz/#!3xhxVDLY!nwh9f7fHO6cE8TAQYzmWQNDfVTNz9-IDoijRxUaYvf0
É uma citação verdadeira. E detalhe - ela foi usada num debate contra o papado por um ortodoxo. A tradição em questão nada mais era do que a divindade de Cristo. Atanásio deixou claro que fazer parte da igreja não era estar necessariamente subordinado ao bispo romano, mas ser fiel a tradição verdadeira. Nesse caso, ele obviamente estava apelando àquilo que considerava um ensino bíblico, como defendeu veementemente contra os arianos. Não era nada extra-bíblico.
ExcluirComo bem disse, Atanásio apenas expressou o paradigma católico romano num tempo em que o arianismo dominava a maioria das igrejas. Ainda que a apostasia seja quase total, um remanescente fiel sempre foi preservado, ainda que fosse um minoria.
Onde se lê "expressou o paradigma católico romano", leia-se "contrariou o paradigma católico romano".
ExcluirO que você acha do ensino religioso nas escolas?
ResponderExcluirNas escolas públicas sou contra.
ExcluirCaso o cristão aviste uma nota de R$ 50,00 perdida em uma calçada sem informações sobre o dono, lhe é lícito pegá-la para si próprio? Acha que nesse caso achado também é roubado?
ResponderExcluirSe o dono já foi embora e não se sabe de quem que é, penso que não tem problema pegar a nota.
ExcluirLucas,abraçar 100% a Doutrina católica é um erro, mas nega-la 100% é ainda pior.
ResponderExcluirParece que o sr. Alon entende que o catolicismo é 100% herético!
A Santíssima Trindade é defendida por renomados apologetas, mas o Alon acha que descobriu a roda e vomita arrogância imensurável.
Shalom!
Exato, n concordo com muitas doutrinas dos católicos (como o primado de Pedro), mas dizer que é uma igreja 100% herética é no mínimo ignorância... Aliás, esse anônimo acima é judeu?
ExcluirNao senhor anonimoS. O catolicismo romano,se nao 100% heretico é uns 99%.
ExcluirQuem lê Biblia, tocado pelo Espírito da verdade sabe muito bem disso. Se ainda duvida, leia bem esse blog que é essencial para aqueles que ainda tem dúvidas se a ICAR é ou não uma igreja pagã, ou ouça pessoas como o dr. James R. White e seus livros também a respeito da igreja romana conteporanea.
Não é porque ela reconhece a trindade, termo que não há na Bíblia porém quando lida enxerga a base pra isso, que vamos andar de mãos dadas como se nada houvesse entre ela e nós. Não substime o poder da "madre" igreja. Porque o que ela fez e continua fazendo não é pouca coisa.
Ficou agitado senhor? Tem alguma coisa aqui que foi lida pela vossa pessoa e gostaria que fosse de sua autoria? Achou ruim foi porque leu algo interessante.
ResponderExcluirVocê fala aí de renomados escritores ... Todos eles fazem parte do protestantismo romano.
Pelo menos você reconhece que a trindade tem origem no catolicismo. Já é um
bom começo.
Agora essa aqui vai para o Lucas.
ResponderExcluirLucas, a Bíblia diz que o lago de fogo foi preparado para o Diabo e seus anjos.
Considerando que eles são espíritos desencarnados, melhor então entender esse fogo não como fogo literal. Acho que estamos de acordo. Porém, vemos em apocalipse que a Besta e o falso profeta ( todos humanos ) serão um dia lançados nesse lago de fogo. Isso acontece antes do milênio. O texto diz - depois do milênio - que Satanás será ali lançado. Mas diz que lá já estavam a besta e o falso profeta.
Eles ficaram ali mil anos e não foram destruídos totalmente???
Isso aqui acontece depois dos mil anos:
Ap 20:10 E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.
Os dois humanos
Já estavam ali por
Mil anos, mas ficaram mais tempo, pois satanás que estava preso por mil
anos foi solto, enganou as nações e depois foi lançado no lago de fogo. Isso durou quanto tempo além dos mil anos?
Quando tempo estes dois humanos - a besta e o falso profeta, precisarão para serem extinguidos?
A tradução está errada. O certo é "onde já HAVIAM SIDO lançados", como traduz a NVI:
Excluir"O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde JÁ HAVIAM SIDO LANÇADOS a besta e o falso profeta" (Apocalipse 20:10)
Ou seja, o texto só diz que a besta e o falso profeta já haviam sido lançados ali (no passado), e não que eles estivessem ali até aquela hora e com vida. O diabo seria lançado no mesmo lugar em que a besta e o falso profeta haviam sido, só isso que o texto está dizendo.
Caro irmão Lucas, é sempre um prazer está aqui lendo e aprendo o que o amigo escreve, observando uma resposta de um texto de um site católico ( Fiel Católico) me deparei com uma resposta de um texto sobre “AINDA HOJE ESTARÁ COMIGO NO PARAISO,feito pelo um anônimo ,que diz o seguinte.
ResponderExcluircatólico não se deixa perturbar com passagens bíblicas difíceis, porque sua fé não se fundamenta exclusivamente na interpretação particular das Escrituras, mas sim naqueles três pilares fundamentais:Magistério, Tradição e Escritura. Sendo assim, temos sempre a que recorrer quando encontramos dúvidas e obstáculos no prosseguimento do Caminho (que é o Cristo), e não ficamos reféns da nossa própria compreensão das letras. – Nós, que somos tão fracos e falhos. – Temos, antes de tudo, a orientação da Igreja, que é o Corpo de Cristo e a Coluna e o Sustentáculo da Verdade.
Gostaria que o irmão comentasse o texto acima.
Mais uma vez obrigado
Do amigo Marcos Monteiro
Primeiro que o tal magistério não interpreta tudo. A Igreja Católica não tem uma Bíblia de Estudos oficial com interpretação versículo por versículo. Ela nunca se deu a este trabalho. Ela defende certos dogmas e doutrinas, mas não tem interpretação para cada coisa. Sendo assim, a pessoa que "se perturba com passagens bíblicas difíceis" se perturbaria mais ainda se fosse buscar no magistério católico a resposta a essas questões tão difíceis.
ExcluirSegundo, que mesmo se neste caso hipotético específico o magistério tivesse a "resposta" (que na verdade é só mais uma interpretação dentre tantas outras), isso é somente terceirizar a tarefa de pensar - é como querer que uma outra pessoa pense no seu lugar. Assim, ao invés de você chegar às suas próprias conclusões por sua própria consciência, você deixa que outra pessoa pense no seu lugar e apenas segue as conclusões dela. Isso não apenas é uma violação grotesca da liberdade de consciência e de pensamento, como também torna a pessoa um zumbi controlado por uma entidade superior. Em nível mais grave, é assim que os terroristas muçulmanos se tornam terroristas - por seguirem cegamente as orientações de uma instituição religiosa, sem pensar por si próprios para se orientar no caminho certo.
Abs.
Você crê que as celebrações anuais de Páscoa e Natal tenham influências do paganismo, conforme afirmam diversos sites? No seu entender, como o cristão deve comemorar essas datas?
ResponderExcluirInfluência tem, mas eu não acho que isso deveria impedir o cristão sincero de comemorar o Natal em honra a Jesus, mesmo sabendo que aquela não é a data exata em que Cristo nasceu.
ExcluirLucas, eu entendo que você e o Alon Franco sejam amigos, mas eu te peço que você não aprove os comentários anti-trinitarianos desse indivíduo. O motivo é simples: existem pessoas aqui que são novas na fé, e que comentários desse porte pode fazer com que elas fiquem confusas.
ResponderExcluirAbraço.
Isso me lembra os padres do catolicismo romano quando proibiam o povo de ler a Bíblia. Agra, fracos na fé não podem saber que Jesus era um de nós e que a trindade é um embuste irreparável.
ResponderExcluirÉ o fim do mundo!
Se há algum embuste aqui, esse embuste é você, senhor Alon Franco. Não estou tentando impor nada a ninguém, o blog é do Lucas, e ele aprova os comentários que quiser.
ExcluirMas que não crer na trindade é algo antí-bíblico, isso é. A afirmação clara e simples em Jesus afirmando ser Deus, que muita gente não percebe, está aqui:
Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, EU SOU. (João 8:58). No versículo seguinte, percebe-se que os judeus entenderam o que Jesus disse, no entanto, Jesus não se explicou: "eu não afirmei ser Deus."
Essa é a prova mais contundente de que Jesus realmente é Deus!
Sobre o que você falou, da Trindade ser um dogma católico: mesmo que seja, e daí? A maior parte daquilo que a ICAR ensina é errado, mas não tudo é errado.
A Trindade não é um dogma católico. O primeiro a formulá-la foi Tertuliano. Se você acha que Tertuliano era católico, então que mostre que Tertuliano se submetia ao Bispo Romano. Você não poderá mostrar isso, porque isso simplesmente NÃO EXISTE. Acho muito engraçado os anti-trinitarianos argumentarem que a Trindade é uma invenção da ICAR, e quando nós mostramos alguém anterior a ICAR, eles simplesmente dizem que essa pessoa também é da ICAR. Haja paciência, viu.
Vou refutar ponto por ponto de cada besteira anti-trinitariana que o senhor postar, já que o Lucas parece simplesmente não se importar se o que o senhor vai proferir possa comprometer a fé de outros.
SOLA SCRIPTURA!
SOLA FIDE!
SOLA CHRISTUS!
SOLA GRATIA!
SOLI DEO GLORIA!
Nossa cara, vc é chato em...
ExcluirVocê disse:
ResponderExcluir.
Anônimo10 de abril de 2016 16:33
.
"Vi o vídeo "Super homem 100% deus x Jesus de Nazaré 100% homem." e notei alguns pontos: 1-No início está escrito que Deus n poderia sofrer e morrer, portanto se algum ser sofreu ou morreu n era divino. Logo Cristo n era divino, já que sofreu e morreu. Embora eu n seja um teólogo, a minha resposta a isso é que apenas a humanidade de Jesus que sofreu e morreu, nunca sua divindade".
.
Essa ultima parte da sua conclusão é terrível!
.
"apenas a humanidade de Jesus que sofreu e morreu, nunca sua divindade"
.
Acredito que você ainda não tenha percebido os efeitos maléficos criados pelo concílio de Niceia com o estabelecimento da trindade.
.
Mas me diz, caro amigo: o que é a divindade de Jesus que
Não morreu? Seria outro Jesus que ficou vivo em algum lugar entre o céu e a terra?
.
E vou colocar aqui um trecho do meu artigo "Quem é o Alfa e o Ômega ?", para lhe responder
Melhor.
.
É longo o texto, mas muito esclarecedor e de boa leitura:
.
"Quando questionados sobre como o Eterno, que é de eternidade a eternidade, morreu, a ortodoxia cristã fica em apuros. Como poderia um ser eterno morrer? E é aqui que começam os tropeços nos argumentos, dando a luz àquela velha fábula trinitariana: “quem morreu foi a natureza humana de Jesus e não a divina”. Isto se torna um desastre para aqueles que não separam Jesus de Deus, afirmando serem eles uma só pessoa, literalmente, insinuando ter sido o Messias um ser eterno, que mesmo estando na sepultura, continuava vivo.
.
Observe aqui a realidade dos contextos: “… Eu sou o primeiro e o ultimo; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre”, Ap 1:18.
.
“… Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu”, Ap 2:8.
.
Obviamente, O Deus eterno, que é Espírito, nunca iria dizer: “Eu estava morto“. Deus é imortal e Ele não pode morrer; portanto, em Apocalipse 1:18 a referência aponta para o filho do homem glorificado: “Eu sou aquele que vive, e foi morto, e eis que estou vivo para sempre“.
A proposta da maioria na cristologia convencional é irritante, pois sugere que Jesus morreu, mas uma parte dele ficou viva em outro lugar. No entanto, deve-se observar que há um contraste entre o seu ser morto com estar vivo para todo o sempre, como atesta o verso acima, o que esclarece que ele morreu mesmo. Quando Jesus diz que ele estava “morto” é traduzida da palavra grega, “Nekros”, que significa “um cadáver”. A nossa palavra “necrotério” é derivado de Nekros. Jesus diz em Apocalipse: “Eu era um cadáver”. Ele não diz apenas que estava morto, mas acrescenta ênfase à morte.
ResponderExcluir.
Deus é imortal, e, portanto, Jesus não pode ser chamado de Deus. As Escrituras que provam que Deus não pode morrer são as seguintes:
.
“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém”, 1 Timóteo 1:17.
“Aquele que é o bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores; o único que possui a imortalidade e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver. A ele seja honra e poder eterno! Amém”, 1 Timóteo 6: 15-16.
Porém, lamentavelmente, a alegação de que Jesus foi 100% Deus Todo-Poderoso e ao mesmo tempo 100% ser humano, quando aqui andou, tornou-se uma constituição dentro da teologia protestante e católica romana. Muitos se referem a esta suposição como a “dupla natureza” ou “união hipostática” de Jesus. Ou seja, ele era humano, mas uma parte dele era eterna, a divina que nunca morreu. Assim, a fim de aplicar essa hipótese ao Apocalipse, o trinitário ou qualquer um que acredita nas alegadas “naturezas duais” de Cristo, tem de dividir a sentença em duas partes, de modo a aplicar a frase “o primeiro e o último” à ideia de Jesus como Deus. Em seguida, a última parte da frase, “que estava morto”, eles teriam que reclamar que se aplica apenas à “natureza” humana de Jesus, concluindo assim que somente esta natureza, a humana, foi que morreu. Isso tudo gera a tese absurda e cômica de que “o primeiro e o último” não morreu. Em outras palavras: Jesus morreu, mas uma parte dele, a divina, continuou viva em algum lugar entre o céu e a terra.
ResponderExcluir.
Está aí, amigo leitor, a proposta mais nociva e destruidora já apresentada contra o sacrifício do Senhor Jesus, que faz da sua morte no madeiro uma verdadeira farsa. E acreditem, pode até ser que a ortodoxia cristã, envenenada pelo trinitarismo e o catolicismo romano, nem tenha percebido o absurdo proposto.
.
E repito: em Apocalipse 2:8, Jesus disse: “O primeiro e o último, que foi morto”. Ele declara que “o primeiro e o último” esteve morto. Ele não disse, como a ortodoxia cristã parece ter dito: “Eu sou o primeiro e o último que não morreu, mas que como um ser humano, fui morto”. Portanto, qualquer que tenha uma visão dualista para este versículo, na verdade, acaba negando o que Jesus disse, que o “primeiro e ultimo esteve morto”.
.
Vou lhe dizer uma coisa, Anônimo: o Jesus do concílio de Niceia é um perigo!
.
Milhares de cristãos se relacionam com ele por sentimentos e vibrações e não por fé. Esse Jesus foi criado para os últimos tempos, para uma
Geração que não tem tempo de Pesquisar e consultar se o que ouvem está de acordo com as Escrituras. Uma geração que não ora, não estuda a Palavra, que vivem no facebook destruindo a vida dos outros, que nos porões de suas internet criam e recriam prints falsificando as palavras de seus desafetos. Uma geração preguiçosa e mentirosa, que quando precisa de Jesus, corre atrás daquele fabricado pela trindade.
Vc está mal informado,amigo,o conceito de trindade já existia antes do concílio de Nicéia.
ExcluirNão sou adventista e discordo de várias doutrinas da IASD,mas este artigo do R. Silva é excelente http://centrowhite.org.br/pesquisa/artigos/trindade-um-dogma-de-constantino/
ResponderExcluirSempre li o blog e inclusive o recomendo pra muita gente. Parabéns Lucas. Li em algum artigo você comentando que, apesar das igrejas evangélicas discordarem entre si sobre algumas doutrinas, isso não se aplica àquelas fundamentais, ao contrário da católica que, por fazê-lo, é considerada herética. Surgiu então a seguinte dúvida após ver o debate acima: crer ou não na divindade de Cristo é uma doutrina fundamental? Obrigado pela atenção!
ResponderExcluirLuiz
Olá, Luiz. Sim, a divindade de Cristo é tida como uma doutrina fundamental. Abs!
ExcluirOlá Lucas.
ResponderExcluirPra mim a prova cabal em favor da divindade de Cristo está na própria bíblia anti-trinitariana ao afirmar que Jesus é um deus (Versão Novo Mundo). Ora essa mesma bíblia que afirma que Jesus é um deus também afirma que não existe outro Deus além de Jeová. Pois bem, se não existe outro Deus além de Jeová ou Jesus Cristo é Deus ou ele não é deus nenhum pois não há outro Deus. Os anti-trinitarianos "resolveram" o mistério da trindade com o politeísmo (Deus Jeová e deus Jesus Cristo). Algo incompatível com fé cristã que afirma claramente a existência de apenas um Deus.
Por diversas vezes Deus disse “... antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá” - Isaías 43:10
Excluir“Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças; Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro” – Isaias 45:5,6
“Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade; que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim” - Isaías 46:9
Gostaria que alguém me mostrasse Jesus fazendo declarações semelhantes. Tem alguma?
Alguém aqui tem ideia do que é a trindade? A doutrina da trindade não foi estabelecida para ensinar que existe o Pai, o Filho e o Espirito Santo.
ExcluirReplay, em camera lenta: Trindade não diz que há o Pai, Filho e Espírito Santo, mas ensina que há três Deuses, o Deus Pai, Deus Filho e o Deus Espírito Santo, apesar da Bíblia jamais chamar o Espírito Santo de terceiro Deus, como também nunca usou a expressão Deus Filho para fazer referência a Jesus, mas sim Filho de Deus.
A doutrina da trindade ensina que o Pai é Deus, que Jesus é Deus e que o Espirito Santo é Deus e que os três são um. Ou seja, um Deus. Ensina também que Jesus viveu antes de vir a terra - era preexistente - e que apenas sua parte humana morreu na cruz - a divina não.
E o mais importante - Os que negam a trindade não estão negando o Pai, nem Filho e nem o Espírito Santo.
Católicos e protestantes quando escancaram a boca para dizer que Jesus é Deus estão apenas escondendo as palavras. Claro que muitos de voces não acreditam que Jesus é o Pai. Então, por que dizem que Jesus é Deus? Isso é muito fácil de descobrir senhoras e senhores. Eles estão tentando dizer que ele é e era UM Deus, mas como são descarados e tímidos, insistem que ele é apenas Deus, mesmo vendo Jesus milhões de vezes sendo citado separado do Pai!!!
ExcluirTrês exemplos aqui para os ilustres. Jesus mesmo diz: “Pai nosso que está no céu”. Se ele era Deus aqui na terra, por que nao disse apontando para ele mesmo: “Pai nosso que está aqui mesmo”?
Em outra ocasião ele disse: "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo", João 7:17.
Se Jesus fosse o próprio Deus ele jamais poderia falar dessa forma: "Se ela ( a doutrina ) é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo...".
Jesus novamente. “ Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou” João 8:42
Se Jesus é Deus e Deus enviou Jesus então Jesus se enviou? Jesus não se enviou e veio de Deus e NÃO veio de si mesmo. Como pode ele ser Deus se ele diz que não veio de si mesmo, mas de Deus?
Mesmo assim, os adeptos da santíssima trindade não abrem mão jamais sobre Jesus não ser Deus – e olha que acreditam que Jesus não era o Pai, mas insistem que ele era Deus assim mesmo. Estou certo ou não estou quando digo que eles, com essa troca de palavras, querem dizer que Jesus era (um) Deus? Os descarados não confessam, mas trocam tudo por uma frase apenas: Divindade de Jesus!
No fim das contas estão tentando dizer que Jesus era UMA divindade, um ser celestial com o corpo diferente dos humanos, que ele era dois em um: 100% divino e 100% humano. Percebeu como fiz o trocadilho perfeito? Não é 100% Deus, isso nunca existiu, é 100% divindade, de outro planeta, de cima, um fantasma que baixou na terra dentro de um corpo humano - coisa bem romanizada mesmo. Na verdade, eles entendem que Jesus andava disfarçado de um Deus na figura de um ser humano.
Eu acho que os trinitariamos entendem que Deus é como o mesmo ator com três papéis diferentes numa peça.
Que desastre!