Refutando objeções ao aniquilacionismo (Parte 3)



A morte eterna é uma morte “somente espiritual”?

Também é argumentado pelos imortalistas que a “segunda morte” (morte eterna) que a Bíblia se refere é apenas uma “morte espiritual”, no sentido de estar “separado de Deus”, mas que não tem nada a ver com morte natural (inexistência). É lógico que este conceito distorce o sentido primário de morte, que é o inverso de vida. Embora haja algumas ocasiões onde o termo “morte” na Bíblia se refira a um afastamento de Deus, isso está bem longe de ser o conceito-padrão. A esmagadora maioria das vezes em que a palavra “morte” aparece na Bíblia é interpretada pelos imortalistas como se referindo a uma morte literal, embora creiam que se refira somente ao corpo.

Mesmo que fosse somente ao corpo, isso implicaria que a primeira morte é a cessação de vida no corpo. Mas o mesmo termo “morte” é aplicado à segunda morte, e os imortalistas não podem afirmar que é uma “morte apenas do corpo”, porque eles creem que os ímpios ressuscitarão em corpos incorruptíveis e imortais, para sofrerem eternamente em corpo e alma. Consequentemente, eles entendem que a “primeira morte” é a cessação de vida corporal, mas que a “segunda morte” não tem nada a ver com uma cessação de vida corporal. Se isso não é um caso gritante de eisegese, sinceramente eu não sei o que é.

Mas há um texto que explica bem do que se trata essa segunda morte. Ele está em Apocalipse 20:13-14, que diz:

“O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte” (Apocalipse 20:13-14)

Este verso é fatal para os imortalistas, pois eles creem que o Hades é o inferno (i.e, um lugar de sofrimento com fogo), e também creem que o lago de fogo é um lago de fogo mesmo, literalmente, e também com sofrimento. Então você já pode começar a visualizar a cena em que um lago de fogo literal é lançado para dentro de outro lago de fogo literal! Uma sandice dessas, onde um “inferno” é lançado para dentro de “outro inferno”, só poderia ser mesmo fruto da maravilhosa teologia imortalista, sempre clara e muito lúcida.

Saindo do campo dos devaneios e entrando no espectro bíblico, o Hades (o Sheol do Antigo Testamento), como eu escrevi em meu livro anterior, não tem nada a ver com um lugar de sofrimento ou “inferno”, mas é, primariamente, a sepultura coletiva e universal de todos os mortos. Isso traz novamente sentido ao texto violado pelos imortalistas. O mar dá os seus mortos (i.e, todos os corpos que estavam dentro dele), o Hades também (i.e, todos os corpos que estavam na terra), e a morte também (i.e, todos os corpos que já haviam deixado de existir e não estavam mais em algum local físico da terra). Nenhum trata de almas incorpóreas sendo religadas a corpos físicos, nem de inferno sendo lançado em outro inferno.

O sentido básico do texto é que aquelas pessoas que haviam passado pela primeira morte agora passariam pela segunda morte (simbolizada pela figura do “lago de fogo”), que é a morte final e definitiva. A diferença entre a primeira e a segunda morte é que a primeira é uma morte temporária, porque existe ressurreição para o juízo e castigo, enquanto a segunda morte é eterna, porque o morto não irá ressuscitar para voltar à vida nunca mais. Esta é a “segunda morte”, muito mais sensata e convincente do que a segunda morte dos imortalistas.

Em terceiro lugar, não há como a segunda morte ser apenas uma “morte espiritual”, pela simples razão de que espiritualmente os ímpios já estariam mortos antes disso, e, assim, não haveria qualquer lógica ou razão em mandar para a morte aqueles que já estão mortos! A lógica só existe caso a segunda morte seja mais que uma “morte espiritual”, mas uma morte física e natural, no sentido de cessação de existência. Assim sendo, os que morreram nesta vida ressuscitam ao final do milênio, e nesta condição de vivos podem coerentemente ir para a morte; afinal, ninguém mata os mortos. No entanto, se a morte é espiritual e aquelas pessoas já foram condenadas, então a segunda morte se resume a “matar mortos”, isto é, mandar para a morte pessoas que já estavam mortas antes disso – o que é profundamente irracional e absurdo, e confronta todo o senso lógico que Deus nos deu.

A solução seria propor que os ímpios fossem regenerados para voltar à condição espiritual de “vivos”, para que, aí sim, possam apropriadamente ser “mortos” na segunda morte. Mas quem é que defende uma coisa dessas? Ninguém. Nem os imortalistas acreditam que os ímpios condenados passarão por uma regeneração espiritual para voltar à condição de “vivos” no espírito a fim de que possam apropriadamente “morrer” depois disso. Isso é ainda mais insano. A conclusão lógica que se segue é que essa segunda morte não pode ser uma morte apenas espiritual, mas uma em que coloca pessoas em um estado em que não estavam antes – consequentemente, são vivos que são mortos, e se essa vida é natural e não espiritual, então é no sentido natural que essa morte deve ser entendida.

Em quarto lugar, há textos claros que implicam que o ímpio não será imortal, o que elimina as chances desta morte ser “apenas espiritual”. Paulo disse que a imortalidade precisa ser buscada (Rm.2:7) e que ela só é alcançada por meio do evangelho (2Tm.1:10). Se isso não significa que somente os salvos serão imortais, eu sinceramente não sei que motivo haveria para “buscar” algo que já obteríamos de qualquer jeito. Adicione isso às mais de 150 passagens bíblicas de destruição final dos ímpios e às várias diferentes tipologias claramente aniquilacionistas, que não deixam dúvidas quanto à natureza da punição futura. Pedro, por exemplo, fala sobre o destino dos ímpios ser o mesmo das cidades de Sodoma e Gomorra (que foram completamente destruídas pelo fogo) e que eles, assim como essas cidades, seriam reduzidos às cinzas (2Pe.2:6).

Em quinto lugar, creio que o que Jesus fez em nosso lugar exemplifica perfeitamente bem que tipo de morte que os ímpios terão no futuro. Jesus veio a terra para pagar o preço em nosso lugar, mas essa expiação só se torna efetiva para aqueles que o aceitarem como Senhor e salvador de suas vidas. Isso significa que, se nós aceitarmos Cristo, os méritos de Cristo serão imputados a nós, e nós seremos justificados, obtendo vida eterna. Por outro lado, se nós rejeitarmos a Cristo, os méritos dele não serão imputados a nós, e sofreremos a morte, que é a consequencia natural do pecado (Rm.6:23).

Creio que essa é a parte que todo mundo já sabe. Em que isso sugere que a morte dos ímpios será uma morte natural, e não apenas espiritual? Porque Jesus não sofreu meramente uma “morte espiritual” na cruz, mas uma morte real, natural e literal. Os imortalistas hão de concordar que pelo menos o corpo de Jesus esteve morto (no sentido de cessação de vida) durante três dias. Se este foi o preço que ele teve que pagar em nosso lugar, significa que este seria o fim que nós mesmos teríamos caso Jesus não tivesse vindo e morrido em nosso lugar: uma morte real e literal, no sentido de deixar de viver. Mas essa é exatamente a condição em que os ímpios se encontram hoje: eles rejeitam Jesus, e então os méritos de Cristo não são imputados a eles.

Consequentemente, somos levados a concluir que a sorte final deles será a mesma que Jesus teve quando se fez pecado em nosso lugar: não uma morte espiritual apenas, mas uma morte natural também. Dizer que a consequencia natural pelo pecado é o “tormento eterno” é o mesmo que dizer que Jesus teria que sofrer eternamente para se colocar em nosso lugar e sofrer o destino que nós deveríamos ter sofrido. Mas se Jesus apenas morreu, e não foi atormentado em um mundo pós-morte, é porque a consequencia natural do pecado não é morte no sentido de “vida em tormentos”, mas no sentido natural do inverso de vida.

É claro que Jesus não ficou para sempre na morte, porque Deus o ressuscitou para junto dEle, visto que viveu justamente na terra. Essa é a diferença da morte de Jesus para a morte dos ímpios no futuro: eles não terão uma nova ressurreição depois da condenação, para poderem voltar à vida. A morte para eles será final, e, por isso, eterna. Todavia, este estado ou condição em que Jesus se encontrava antes de sua ressurreição é determinante para concluirmos que a consequencia natural do pecado não é o tormento, mas a morte (a não ser que alguém creia que Jesus “queimou no fogo do inferno” nos dias em que esteve morto!).

No fim das contas, toda a lógica do sistema imortalista quanto à realidade futura é extremamente falha, antibíblica e desconexa. Se você for um ímpio e morrer, passará por um “juízo individual” depois da morte e sua alma será imediatamente condenada ao inferno. Você passará alguns anos ou milênios neste terrível lugar, até que em um momento você deixará o inferno para se religar ao corpo que “dorme” no túmulo e passará por uma ressurreição para um novo julgamento na volta de Cristo. O resultado? Condenação de novo (que surpresa). Então você volta novamente para o mesmo lugar de fogo e tormento em que estava antes, para sofrer horrivelmente do mesmo jeito que já estava sofrendo, só que desta vez com o corpo e com a alma, e não somente com a alma...

Compare esta visão completamente distorcida pela introdução da doutrina da imortalidade da alma com o simplismo bíblico sobre a morte: você morre e permanece na condição de morto (sem vida) até a ressurreição, quando então será julgado e obterá a vida eterna ou a morte eterna, após pagar pelo tempo respectivo e proporcional aos seus pecados no geena. Por incrível que pareça, ainda há gente que leia a Bíblia e que mesmo assim é audacioso o suficiente para concluir que a opção imortalista não apenas é razoável, mas é a certa.


O aniquilacionismo conduz ao pecado?

Gosto muito do Dr. Augustus Nicodemus. Ele é provavelmente o melhor teólogo brasileiro na atualidade, e seu livro “Polêmicas na Igreja” não fica por menos. O capítulo 8 do livro é uma crítica ao universalismo (doutrina de que todos serão salvos no fim), na qual concordo em grande parte. No entanto, Nicodemus dedica um breve parágrafo para criticar também o aniquilacionismo em meio às suas críticas ao universalismo, e, lamentavelmente, ele coroou a pior crítica ao aniquilacionismo já feita na história. Trata-se de uma crítica que, além de puramente emocional, ainda distorce o que os aniquilacionistas de fato creem, e faz julgamentos preconcebidos e completamente inverídicos. Ele escreve:

“Embora defenda a aniquilação da alma como castigo dos ímpios, essa corrente acaba tendo efeito prático idêntico ao do universalismo. Afinal, se a punição pelos pecados, por mais graves que sejam, é simplesmente deixar de existir, o indivíduo tende a sentir-se livre para praticar todo tipo de iniquidade, da mesma forma como se soubesse que, depois da morte, será salvo de um modo ou de outro. O que os defensores desses dois pensamentos [universalismo e aniquilacionismo] têm em comum é a negação enfática de que haverá algum sofrimento após o fim da vida física humana”[1]

O que Nicodemus em primeiro lugar deveria provar é que cristãos como John Stott “sentem-se livres para praticar todo tipo de iniquidade”, ou provar que os crentes aniquilacionistas são em geral mais pecadores do que os crentes imortalistas. Eu aposto que ele não pode.

O que Nicodemus deveria aprender em segundo lugar é que na visão aniquilacionista majoritária (por exemplo, no aniquilacionismo defendido pela Igreja Adventista) o aniquilacionismo só vem depois de um tempo de sofrimento proporcional aos pecados de cada um, ou seja, é simplesmente falso que no aniquilacionismo há uma “negação enfática de que haverá algum sofrimento após o fim da vida física humana”. Antes da morte eterna (aniquilacionismo), os pecadores irão pagar no geena pelo tanto correspondente aos seus pecados, uns mais, outros menos:

“Aquele servo que conhece a vontade de seu senhor e não prepara o que ele deseja, nem o realiza, receberá muitos açoites. Mas aquele que não a conhece e pratica coisas merecedoras de castigo, receberá poucos açoites (Lucas 12:47-48)

Se uns vão levar “muitos açoites” e outros vão levar “poucos açoites”, é porque não há uma quantidade ilimitada e infinita de “açoites” para levar (a não ser que alguém que é açoitado para sempre tenha levado apenas “poucos” açoites!). Os “açoites” (sofrimento após o juízo) são, portanto, temporalmente limitados (finitos) e proporcionais aos pecados de cada um. Assim, é só depois de cada pessoa pagar pelos seus pecados “até o último centavo” (Lc.12:59) que elas serão eliminadas, isto é, irão para a punição da “morte eterna”.

O terceiro grande erro de Nicodemus é tentar equivaler aniquilacionismo e universalismo, colocando os dois no mesmo patamar, como se fossem “farinha do mesmo saco”. Mas a diferença entre aniquilacionismo e universalismo é gigante: enquanto no universalismo todos os ímpios são salvos para sempre, no aniquilacionismo todos são condenados para sempre. Enquanto no universalismo os ímpios herdam uma vida eterna, no aniquilacionismo eles têm é uma morte eterna. Se Nicodemus não vê uma diferença gritante entre uma coisa e outra, é realmente um caso complicado.

O quarto erro de Nicodemus é a sugestão implícita de que se o sofrimento não é eterno, então o mal compensa. Mas isso simplesmente não faz sentido. Em nossa vida real, sempre sentimos que o mal é “compensado” quando se paga o tanto correspondente a ele, e não com sofrimento eterno. Por exemplo, se você tem um filho e este seu filho faz alguma coisa bem errada que mereça disciplina, não passa pela sua cabeça que “se eu não bater nele para sempre, ele vai pensar que o mal compensa!”. Ao contrário: você vai castigá-lo somente na medida proporcional ao erro que ele cometeu. Na minha época era a chinelada: quanto maior a gravidade do erro, maior a quantidade de chineladas!

A mesma coisa é presumida também em relação aos criminosos. A justiça não prende para sempre qualquer um que cometa um crime qualquer. Alguém que rouba uma bicicleta não irá ficar preso pelo mesmo tempo daquele que torturou, estuprou e matou uma pessoa. E mesmo assim, ninguém em sã consciência irá pensar que já que o ladrão de bicicletas não sofrerá por um período indefinido ou eterno, então o mal que ele fez “compensou”! Ser punido por mais do que aquilo que se merece não satisfaz a senso algum de justiça, mas de injustiça.

Em suma, na vida real (e não no mundo de fantasia dos imortalistas), um mal é sempre compensado de uma forma proporcionalmente justa, e já estamos satisfeitos com isso. Nenhuma pessoal racional realmente levaria a sério uma tese que diz que se não houver sofrimento eterno então “vale a pena pecar”, como se o fato de perder uma vida eterna, de ser castigado com o tanto de “açoites” correspondente aos delitos e de por fim ser morto eternamente já não fosse o bastante. Se alguém realmente acredita que isso tudo ainda não é o bastante, essa psicose ou sadismo precisa ser tratado. Urgente.

Por fim, há por detrás de toda objeção imortalista uma indireta (às vezes bem direta, como vemos aqui com Nicodemus) de que o tormento eterno faz moralmente bem às pessoas, no sentido de que em função do terrorismo psicológico causado pelo terror de uma carnificina sem fim as pessoas se mantêm com “um pé atrás” antes de pensar em pecar, como se o inferno eterno fosse um mantenedor da santidade da Igreja.

Essa teoria grotesca ignora o fato de que quem mantém a santidade e convence “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo.16:8) não é um “tormento eterno”, mas o Espírito Santo. Talvez o leitor não saiba que os muçulmanos também creem em tormento eterno para os “infiéis”, mas nem por isso alguém chegaria ao ponto de dizer que ali há uma prática assídua de santidade ou boas obras incansáveis para escapar deste tormento.

O que mantém um cristão firme na fé e torna ele propício à santidade e boas obras não é o inferno, mas Cristo. Se houver uma entrega total a Cristo e um relacionamento profundo e pessoal com Ele, nenhum cristão pensará em pecar, porque o alvo da vida dele será conquistar a Cristo e viver com Ele para sempre, independentemente se a outra opção é um tormento ou uma morte, ou o que quer que seja. Quando você está apaixonado por alguém, você só quer ficar perto deste alguém, e não importa em que outro lugar você estaria caso não estivesse com essa pessoa.

Quando você realmente ama alguém, você não vai querer estar com ela só porque alguém te intimida com a ameaça de um sofrimento sem fim caso não queira ir. Ao contrário: é você mesmo que deseja ir. O cristão verdadeiro quer ter a vida eterna, não porque quer escapar de um tormento eterno, mas porque quer alcançar a Cristo e amá-lo para sempre. Mas se alguém está na fé só porque tem medo do inferno, essa fé não está alicerçada em Cristo ou no amor, mas no medo e no terror. E o problema é que uma fé fundamentada no medo não leva a lugar algum.

Os católicos aterrorizados pelo medo do inferno na Idade Média não eram melhores cristãos ou mais salvos do que os de hoje, eram apenas mais intimidados a contribuir com indulgências na tentativa de comprar a salvação ou livrar uma alma do purgatório. Da mesma forma, nos dias de hoje um crente que está na fé pelo medo de um tormento eterno pode ser melhor dizimista, mas não melhor cristão. O medo prende por um tempo, mas só o amor dura para sempre. O medo pode levar a um relacionamento superficial, mas só o amor leva a um profundo. O medo pode levar à coerção, mas só o amor pode levar a Cristo.

Ao invés de o temor do inferno tornar os crentes “mais santos”, o que se constata na vida real é justamente o contrário. Multidões deixam a igreja por não conseguir conciliar a crença em um Deus de amor e justiça infinita com a crença em um inferno de terror e pavor eterno. Tenho recebido inúmeras cartas de pessoas que voltaram à fé após descobrirem que não há tormento eterno. Essas pessoas haviam esfriado ou deixado a fé após pensarem que Deus criou seres humanos já sabendo previamente que a maioria deles passaria a eternidade em sofrimentos terríveis. Elas pensavam que o Cristianismo era isso, e que a outra opção era a apostasia.

Felizmente, essas pessoas voltaram após descobrir que a Bíblia ensina expressamente o contrário. Mas muitas outras ainda não têm este conhecimento, e permanecem distantes de Deus. O inferno, ao invés de servir como um motor propulsor à fé mediante o medo, presta o desserviço de pintar Deus como um monstro de abominável crueldade, que não se satisfaz nem com bilhões de anos de sofrimento em meio a um lago de fogo literal. O tormento eterno macula a imagem do Deus justo e amoroso e, desta forma, afasta as pessoas mais racionais da fé. Assim, ao invés de o inferno da visão popular prestar um serviço, presta um enorme desserviço.

A visão bíblica-cristã não é de um Deus tão irado contra o pecado que decide perpetuá-lo para sempre, eternizando o mal através da existência eterna daqueles que o praticam, mas sim de um mundo futuro no qual “o ímpio já não existe, mas o justo permanece firme para sempre” (Pv.10:25), e onde “não há mais pranto, nem luto, nem dor, nem tristeza, porque as primeiras coisas já passaram” (Ap.21:4).

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

- Extraído do meu livro: "Os Pais da Igreja contra a Imortalidade da Alma".

Por Cristo e por Seu Reino,


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[1] Augustus Nicodemus, Polêmicas na Igreja. Editora Mundo Cristão: 2015, p. 60.

Comentários

  1. Lucas, você provavelmente está acompanhando, o país está passando por uma crise financeira, a situação está muito difícil para bastante gente.
    Será que você pode me emprestar 100 reais para eu te pagar mês que vem, tenho que pagar a conta de telefone e estou sem dinheiro, eles vão cortar telefone e internet.
    Obrigado.

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    1. Eu gostaria de ajudar, mas infelizmente eu também não estou em uma boa situação financeira :(

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    2. Anônimo3 de abril de 2016 17:50

      "O senhor sabe muito bem que eu não tenho internet nem no sábado nem domingo. Sorte sua que eu estou usando o celular da minha mãe.

      First!

      Achou que ia se safar?

      :D

      .............................................................

      Quem paga as contas na sua casa, você ou sua mãe? Você fica na internet madrugada adentro (basta ver muitos horários de suas postagens) e agora diz que tem que pagar internet e telefone. Parece que você também não trabalha.

      Tem algo de muito errado contigo. Esta querendo lesar algum idiota?

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  2. Você pode orar por mim? Sou aquele rapaz que assiste pornografia.

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  3. Prezado Lucas

    Tenho uma dúvida: como será a aniquilação de Satanás e dos demônios, já que eles são seres espirituais?

    Abraços!

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    1. Ser um ser espiritual não significa que não possa ser morto, só significa que não pode ser morto por meios físicos, mas Deus é onipotente e da mesma forma que ele criou o diabo também pode eliminá-lo a qualquer momento, desde que ele o queira. Abs!

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  4. Lucas o que acontece quando um bebê é abortado? Ele é automaticamente salvo e possui alma? Haverá ressurreição desses fetos?

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    1. É automaticamente salvo. Entrará na vida eterna no dia da ressurreição na volta de Jesus.

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  5. Boa Tarde Lucas! Fiquei m dúvida!No penúltimo parágrafo diz entao que ::: Nao ha tormento eterno para os ímpios???? Apagarão d vez e pra sempre??? Sendo assim,, não seria uma vantagem ser ímpio???
    .
    **** Ou entao eu nao entendi o que li,,e li com atenção!!!

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    1. Como seria vantagem ser ímpio? O ímpio iria:

      1) Perder a vida eterna, a possibilidade de viver para sempre com Deus em alegria plena e infindável em um Paraíso celestial com seus entes queridos e pessoas amadas por todo o sempre.

      2) Ser castigado no geena pelo tempo proporcional aos seus pecados.

      3) Ser morto e nunca mais ter a oportunidade de voltar à vida.

      Enfim, quem, em sã consciência, iria preferir viver na impiedade para ser castigado, ser privado da vida eterna e ainda morrer para sempre? Fica até parecendo que você não quer ir pro céu por amar a Deus, mas só por temer o inferno. Se você ama a Deus, o desejo de encontrá-lo e viver com ele para sempre deveria ser o suficiente para viver em justiça e ser salvo, não acha?

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  6. Lucas Banzoli soube que não és adventista, entretanto em alguns pontos de interpretação vocÊ concorda com o pensamento deles.
    minha pergunta o que você acha desde o começo do adventismo e suas crenças?

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    Respostas
    1. Olá, eu considero a Igreja Adventista como mais uma igreja cristã como todas as outras, não como uma "seita" (como dizem os anti-adventistas) e nem como "a igreja remanescente" (como dizem os adventistas). Não creio que Ellen White tenha sido uma profetiza infalível, mas também não vou criticar alguém que eu não conheço bem e que nunca estudei a respeito. Das crenças adventistas, concordo com todas exceto a guarda obrigatória do sábado, a abstinência de certos alimentos, a associação de Miguel como Jesus, a rejeição ao dom de línguas atual e a doutrina do santuário. Mas essas discordâncias são menores, creio eu, do que as que eu tenho com várias outras denominações evangélicas em geral.

      Excluir
  7. Lucas, sobre o adventismo, acreditas em Ellen White ser uma verdadeira profetisa e que o adventismo é totalmente correto?

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