Papa abraça a causa da luta para que todos sejamos escravos
PAPA ABRAÇA A CAUSA DA LUTA PARA QUE TODOS SEJAMOS ESCRAVOS
(Luciano Ayan)
O
fato é que na Bolívia o papa atacou o capitalismo. Para a figura, é “um sistema que impôs a lógica dos lucros a qualquer
custo, sem pensar na exclusão social ou na destruição da natureza”.
Voltando aos tempos do milenarismo (de antes das cruzadas), ele partiu para a
mais abjeta religião política pedindo ‘salvação’ na terra: “Este sistema já não se aguenta, os camponeses,
trabalhadores, as comunidades e os povos tampouco o aguentam. Tampouco o
aguenta a Terra, a irmã Mãe Terra, como dizia são Francisco”.
Coisa
feia. Coisa muito feia.
Esse
embuste dizendo que o capitalismo é o problema do mundo deveria ser o
suficiente para excomungá-lo. Até porque o capitalismo é um sistema baseado em
trocas voluntárias, e no qual a caridade funciona como se fala na Bíblia: por
meios voluntários. O que o socialismo promete é a escravidão do povo, com um
pretexto de ajudar os pobres. Isso não tem nada de caridoso. Na verdade é
monstruoso. Leandro Narloch fez muito bem ao lembar que “na Idade Média, quando a Igreja dominava o mundo, a
pobreza era um pouquinho maior. Não é o capitalismo que exclui os pobres, e sim
a falta de capitalismo”.
A
lógica papal diz que “a distribuição justa dos
frutos da terra e do trabalho humano é dever moral”. Há quem diga que o papa
foi descuidado. Discordo. Ele foi intelectualmente desonesto, pois tem
conhecimento bíblico para saber que não existe absolutamente nada na Bíblia
validando o discurso de “distribuição justa”, desde, que, é claro, amparado por
um poder totalitário (para fazer a tal “distribuição”).
O
horror campeia solto mesmo nas palavras de Francisco, pois ele chega a dizer
que isso é “para os cristãos, um mandamento”.
Só se for em uma versão da Bíblia que ele inventou, não na Bíblia que todos
conhecem. Os mandamentos para os cristãos são dez. Não existe nada disso de
“distribuição” impositiva na Bíblia. Ao contrário, a Bíblia diz “com o suor do teu rosto comerás o teu pão”
(Génesis 3:19).
O
apelo à coerção vem do discurso contra a propriedade privada: “Trata-se de devolver aos pobres o que lhes pertence”.
O famoso discurso de “função social” da propriedade. Isto é, o que é seu não é
realmente “seu”, mas “dos pobres”. Na verdade isso sempre significa que o que é
seu é dos donos do Estado inchado, fingindo-se de representantes “dos pobres”.
A quem o papa pensa que engana? Aqui não passa.
O
vídeo abaixo também é revelador. A 1h20 min, ele fala de “Pátria Grande”. Em
outras palavras, defende a violação das soberanias das nações em nome de um
bloco internacional de socialismo. Veja:
O
grande cuspe na cara do povo vem a 1h23, quando ele pede censura de mídia,
falando, feito lobo em pele de cordeiro, que “a
concentração monopólica dos meios de comunicação social pretende impor pautas
alienantes de consumo e certa uniformidade cultural”.
Que
concentração de mídia, Francisco? Num país onde temos sete grandes empresas de
mídia, isso não é concentração, mas distribuição. O papa sabe que o objetivo de
quem fala em “regulação econômica de meios” é um só: reduzir o poder das várias
empresas de mídia, para torná-las mais vulneráveis à chantagem de anúncios
estatais. É precisamente o que ocorre na Venezuela e na Argentina.
O
papa já não representa a Igreja Católica. Representa o Foro de São Paulo. O
discurso dele tem um único propósito: lutar para nos transformar em escravos.
Vamos tolerar isso?
Por: Luciano Ayan (Ceticismo
Político)
MEUS COMENTÁRIOS:
Talvez
eu seja a única pessoa do mundo que entenda que ao mesmo tempo a besta é um
sistema econômico mundial comunista e a Babilônia/meretriz é a Igreja Romana
(pelo menos, eu não conheço mais ninguém com essa mesma escatologia minha, que
vocês podem ver clicando
aqui). Dentro desta escatologia, está previsto que a “besta” (comunismo) se
unirá à “meretriz” (Igreja Romana) durante a primeira metade da grande
tribulação. Ou seja: se esta escatologia estiver correta, a tendência é que a Igreja Romana caminhe
para cada vez mais perto do comunismo internacional, já que não se fazem
alianças da noite pro dia. Tudo é fruto de um processo lento, frio e gradual.
Pois
bem. O papa já estava dando sinais a muito tempo desta futura aliança, estando
cada vez mais abraçado com a “causa da luta para que todos sejamos escravos”,
como bem destacou Luciano Ayan (no texto acima), com coisas como essas:
1) Primeiro, o
próprio clero conservador católico (em cada vez menor número) declarou
abertamente que o papa é marxista (veja
aqui).
2) Depois, ele
consultou Leonardo Boff (uma das principais cabeças por detrás da teologia da
libertação) para escrever sua nova encíclica (veja
aqui).
3) Depois, ele disse
que o dinheiro é esterco do diabo (veja
aqui).
4) Depois, ele
voltou a criticar o capitalismo, chamando-o de “selvagem” (veja aqui).
5) Depois, ele fez
as pazes com a teologia da libertação (comunista até o pescoço) e se reuniu
amigavelmente com Gustavo Gutiérrez, um dos fundadores da teologia da
libertação (veja
aqui), que por sua vez louvou o “novo clima” no Vaticano (veja
aqui).
6)
Depois, ele autorizou a beatificação de Óscar Arnulfo Romero, o maior nome da teologia
da libertação (veja
aqui).
7) Depois, o papa
escreveu uma encíclica onde defende a agenda “ambientalista” da ONU (veja
aqui).
8) Depois, o papa
reconheceu o “Estado da Palestina”, em uma ação hostil e unilateral contra
Israel (veja
aqui).
9) Depois, o papa
intermediou o restabelecimento das relações diplomáticas entre os EUA e a
ditadura comunista cubana (veja
aqui), e já tem até programada uma viagem para Cuba em setembro, onde se
encontrará com o ditador Raúl Castro, irmão do assassino Fidel Castro (veja
aqui).
10) Depois, o
Vaticano autorizou o processo de beatificação de Dom Hélder Câmara, comunista
de carteirinha e patrono da esquerda católica no Brasil (veja
aqui).
11) Depois, os padres
da CNBB se aliaram à agenda de “reforma” política totalitária do PT (veja
aqui).
Mas
agora o papa ultrapassou todos os limites e chutou o balde de uma vez. Como bem
destacou Luciano Ayan, ele fala em “Pátria Grande” (o sonho dos comunistas
latino-americanos), detona o livre comércio, defende abertamente a mudança do
sistema capitalista (veja
aqui), se coloca contra o direito à propriedade privada, fala em
regulamentação da mídia (=censura), prega a “revolução” e, pasme, até recebe em
mãos um crucifixo marxista (veja
aqui)! A coisa ficou tão descarada, mas tão descarada, que até o guru
católico Olavo de Carvalho disparou pesado pra cima do papa:
E
depois de tudo isso, ainda tem uma dúzia de imbecis adestrados que creem que “a
Igreja Católica é a única força que pode deter o comunismo”, e até se tornam
católicos por pensarem que para ser liberal ou conservador de direita tem que
se aliar às fileiras de Roma. Acordem: a Igreja Católica já deixou a muito
tempo de ser um Forte Apache contra o comunismo, e hoje está muito mais para um
quartel-general do marxismo, socialismo, bolivarianismo, comunismo e todos os “ismos”
que só servem à causa da luta para que todos sejamos escravos.
Paz
a todos vocês que estão em Cristo.
Por Cristo e por Seu
Reino,
Lucas Banzoli
(apologiacrista.com)
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Mais um texto excelente! Parabéns
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirO Franciscanismo elevado ao extremo por Francisco... e tipo assim um mendigo se torna presidente dos EUA e quer que todos também passem a morar embaixo de pontes e a se deitar em papelão... legal comecem derretendo o ouro das capelas mineiras...
ResponderExcluirVi, em um determinado site, o "amuleto" que o Papa recebeu do Cocaleiro, contendo as milhoes de mortes provocadas pelo comunismo, ao longo dos anos, em todo o mundo: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1459127514408896&set=a.1378006559187659.1073741827.100009349830249&type=1&theater
ResponderExcluirEu fico me perguntando: se, a essas mortes, fossem somadas as da Santa Inquisiçao Catolica, talvez tivessemos uma dupla invencivel?
Sim, o símbolo usado por ele é o mesmo que está na imagem principal deste artigo, é uma mistura de crucifixo com marxismo. Mas por mais que a inquisição tenha se esforçado muito em matar pessoas, ela não chegou nem perto do comunismo: foram mais de 100 milhões de mortes pelos comunistas, contra "apenas" 5 milhões de mortes dos católicos romanos, então ainda penso que o comunismo é desproporcionalmente mais cruel e abominável do que qualquer outro sistema já criado pelo homem...
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