Sobre a minha crença na mortalidade da alma - Parte 3


SOBRE A MINHA CRENÇA NA MORTALIDADE DA ALMA
(Parte 3 de 3)

Cada vez mais eu vejo testemunhos de pessoas não-adventistas que leram a Bíblia e reexaminaram a sua crença na vida após a morte, passando a crer na vida somente em Cristo e somente após a ressurreição. E sabe por que não ocorre um único caso em que o inverso é que acontece? Porque isso seria um regresso. A verdade nunca escraviza alguém ao erro; a verdade liberta. Por isso, nunca vi o inverso acontecer, mas cada vez mais pessoas (dentre leigos e eruditos) abandonam a crença na imortalidade da alma. Vejamos alguns desses eruditos famosos não-adventistas que reexaminaram o seu exame e adotaram o holismo bíblico:

-Oscar Cullmann, suíço, um dos maiores teólogos que o mundo já viu, luterano, e um dos maiores especialistas em Novo Testamento, escreveu o livro “Imortalidade da Alma ou Ressurreição dos Mortos?”, após ter comprovado que a imortalidade da alma contradiz e anula o valor e importância da ressurreição. O seu livro, que aborda estritamente o Novo Testamento da Bíblia, do qual Cullmann é doutor, foi razão de ataques ameaçadores por parte dos críticos, mas não com argumentos sólidos que o refutassem, mas com apelações de ordem sentimental, psicológica e emocional.  

Sobre o seu livro, Cullmann disse: “Nenhuma de minhas publicações provocou tal entusiasmo ou tão violenta hostilidade”. Ele foi tão ferrenhamente atacado que decidiu deliberadamente manter-se em silêncio durante algum tempo. Mas ele não se deixou intimidar por estes ataques, pois, ao invés de o refutarem, apenas serviram para provar como que tais pessoas não tinham qualquer argumento para refutá-lo, mas somente ataques ad hominem e táticas de escárnio já há muito conhecidas por todos nós, adicionando o ódio já presente no coração de muitos que repudiam os que assim creem.

-Clark Pinnock, foi um grande teólogo canadense cristão, apologista e autor de diversas obras. Ele era um batistacongregacional e era professor emérito de Teologia Sistemática, no McMaster Divinity College. Ele foi tão atacado por isso que Norman Geisler e Roger Nicole tentaram excluí-lo da Sociedade Teológica Evangélica em 2003(!), mas a questão foi levada em votação, e por maioria de votos Pinnock manteve-se na instituição, e o próprio Norman Geisler acabou saindo dela após o seu fracasso em tentar expulsá-lo.

Nisso podemos perceber claramente como que muitos que pregam o holismo bíblico são perseguidos simplesmente por pregarem a Bíblia. Ele também faz menção de algumas “táticas de pressão” que são utilizadas frequentemente para desacreditar os teólogos que abandonaram a crença na imortalidade da alma e tormento eterno. Uma dessas táticas tem sido associar tais eruditos com denominações tidas por sectárias, como as testemunhas de Jeová ou a dos adventistas. Ele disse:

“Parece que um novo critério para a verdade foi descoberto, segundo o qual, se os adventistas ou os liberais mantêm algum ponto de vista, esse deve estar errado”

Este argumento, de que uma verdade pode ser decidida por sua associação com algum grupo religioso e que por isso não precisa ser testada por critérios exegéticos, embora seja completamente inútil em uma discussão inteligente, pode causar bastante impacto com os ignorantes que são ludibriados por tal tática. Quantas vezes eu mesmo já passei por isso!

-John Scott, foi um clérigo inglês, um conhecido escritor devocional e defensor da ortodoxia cristã. Mesmo sendo anglicano, ele abandonou o conceito de imortalidade da alma e dualismo da natureza humana e passou a crer no holismo bíblico e na mortalidade natural da alma. Após rever seu exame sobre o tema da vida após a morte, ele escreveu:

“Sinto-me hesitante em ter escrito essas coisas, em parte porque tenho grande respeito pela longa tradição que reivindica ser uma correta interpretação da Escritura, e não a ponho de parte levianamente, e em parte porque a unidade da comunidade evangélica mundial sempre significou muito para mim. Contudo, o assunto é por demais importante para ser suprimido, e estou-lhe grato (a David Edwards) por desafiar-me a declarar meu atual modo de pensar. Não dogmatizo a respeito da posição a que cheguei. Eu a mantenho tentativamente. Mas eu apelo a diálogo franco entre os evangélicos com base nas Escrituras

Porém, como bem mostrou o doutor adventista Samuele Bacchiocchi, um “diálogo franco entre evangélicos com base nas Escrituras” pode ser muito difícil, se não impossível, de materializar-se. A razão é simples: muitos evangélicos condicionam-se a seus ensinos denominacionais tradicionais, assim como os católicos romanos e ortodoxos orientais. Em teoria, eles apelam à Sola Scriptura; porém, na prática os evangélicos muitas vezes interpretam as Escrituras de acordo com seus ensinos denominacionais tradicionais. Se novas pesquisas bíblicas desafiam suas doutrinas tradicionais, na maioria dos casos as igrejas evangélicas preferirão apegar-se à tradição antes que à Sola Scriptura.

-John William Wenham, foi um respeitado teólogo anglicano e estudioso da Bíblia. Ele dedicou a sua vida ao trabalho pastoral, e seus filhos (Gordon Wenham e Davbid Wenham) também são conhecidos teólogos. Antes de morrer, ele escreveu um livro onde refuta a tese da imortalidade da alma e do inferno eterno. Neste livro (“Enfrentando o Inferno”), ele escreve: “Eu acredito que o tormento eterno é uma doutrina horrível e antibíblica, que tem sido um fardo para a mente da Igreja durante muitos séculos e uma mancha terrível em sua apresentação do evangelho. Eu serei realmente feliz se, antes de morrer, puder ajudar a varrê-lo para fora”. O livro foi publicado logo após a sua morte, e contém refutações às doutrinas da imortalidade incondicional e à natureza temporal do inferno.

-Edward Green, um teólogo britânico e anglicano, apologista cristão e autor de mais de 50 livros.

-Philip Hughes, australiano, foi um clérigo anglicano, e famoso estudioso do Novo Testamento. A partir de 1964, ele se mudou para os Estados Unidos para ensinar em seminários norte-americanos, incluindo o Seminário Teológico de Westminster. Numa importante conferência em 1989 para discutir o que significa ser um evangélico, sérias questões foram suscitadas quanto a se pessoas como John Stott ou Philip Hughes deveriam ser considerados tais, uma vez que adotaram o ponto de vista da imortalidade condicional e da aniquilação dos que não se salvarão. O voto para excluir tais teólogos apenas não se confirmou por pouco.

-David Edwards, sacerdote anglicano, que se tornou o capelão honorário da Catedral de Winchester, em 1995. Em 1990, o arcebispo de Canterbury, Robert Runcie, conferiu-lhe o grau de Lambeth de Doutor em Divindade. Ele aderiu ao aniquilacionismo e escreveu o livro: “Depois da morte: crenças do passado e as possibilidades reais”.

Em suma, eu poderia ficar o dia inteiro aqui mostrando inúmeros teólogos de diferentes segmentos religiosos evangélicos imortalistas, mas que, através de uma leitura sincera e honesta das Escrituras, adotaram a postura bíblica da mortalidade natural da alma humana. Além de todos os citados acima, poderíamos referir aqui também os nomes de Basil Atkinson, Greg Boyd, William Branham, Harold Camping, Charles Fitch, Roger Foster, Fudge Edward, Charles Gore, Henry Grew, Homer Hailey, Emmanuel Pétavel-Olliff, Oliver Chase Quick, Ulrich Ernst Simon, George Storrs, William Temple, John Wenham, dentre tantos outros eruditos e teólogos de renome, que não eram adventistas nem testemunhas de Jeová, e que, mesmo fazendo parte de denominações que pregavam a imortalidade da alma, adotaram a postura de mortalidade após um exame bíblico sério e honesto.

Todos eles poderiam ter mantido a sua crença na imortalidade da alma, o que seria muito mais fácil e confortável para eles. Mas, mesmo sofrendo não poucas vezes a oposição e perseguição de ataques contrários, eles não puderam fechar os olhos para as tão grandes e notáveis evidências bíblicas que combatem tão fortemente a crença na imortalidade da alma, que pode enganar leigos, mas que dificilmente resiste a um exame bíblico criterioso de quem tem a mente aberta para a verdade.

O interessante é que absolutamente NUNCA aconteceu o inverso. Nunca algum erudito bíblico mortalista passou a ser imortalista após ler a Bíblia. Sabe por que isso nunca ocorreu na história? Simplesmente porque isso seria um regresso. Uma leitura bíblica sincera liberta para a verdade, e não aprisiona ao erro. A tendência cada vez mais é de que, entre os leigos, aconteça o mesmo que já acontece há séculos com os eruditos: cada vez mais pessoas estão se unindo à visão bíblica holista da natureza humana, e rejeitando a mentira satânica de que “certamente não morrerás” (Gn.3:4).

É claro que ainda existem aqueles que hesitam, que perseguem, que chamam os outros de hereges sem examinar a si mesmos, que olham torto e que são fechados para a verdade. Isso sempre existiu, e sempre existirá. Paulo foi debochado pelos gregos, porque pregava a ressurreição dos mortos, e eles a imortalidade da alma (At.17:32). Por isso, não é de se surpreender que a mesma coisa aconteça nos dias de hoje.

Mas a minha alegria é ver que não estou sozinho nesta batalha – estou cercado de tão grande nuvem de testemunhas, entre leigos e eruditos, das mais diferentes denominações religiosas, que cada vez mais estão abrindo os olhos para a verdade e se libertando do engano. Destes, sou apenas mais um militante.  Apenas mais um que, ao invés de iludir você dizendo que certamente não morrerás, digo que Deus é o único que possui a imortalidade, mas que Cristo é a ressurreição e a vida.

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

Por Cristo e por Seu Reino,
Lucas Banzoli (apologiacrista.com)


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Comentários

  1. Estou imprimindo este artigo, Lucas. Deu 11 páginas. Vou ler com calma. Aliás, vou imprimir e ler todos sobre o assunto.

    Abraços

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  2. Testemunho parecido com o meu, Lucas.
    As vezes também sofro, sou da AD, com uma síntese darei um breve testemunho.
    Um amigo meu, na época do ensino médio, me surpreendeu a se proclamar ateu, fiquei decepcionado.
    Um dos argumentos mais utilizados por ele, era de que FDeus não era justo ao mandar pessoas para um inferno de tormento eterno. Infelizmente, como era imortalista, tinha uma visão cega pela tradição assembleiana da imortalidade (friso que amo a AD, mesmo crendo no dualismo, mas essa crença nesta igreja que amo muito me deixa triste). Pois bem , eu não sabia responder a altura ess pergunta, era um dos únicos momentos em que nos debates sobre a existencia de Deus com ele, eu me perdia. Foi então que comecei a repensar neste assunto, mas não muito, lembro-me que um pregador assembleiano fora pregar em minha igreja uma vez, e uma parte do seu sermão ele disse: ''irmãos, voces pensam que quando as pessoas morrem elas vão para o céu, não, não se enganem, a morte é um sono'', e aquilo bateu no meu coração de forma impactante, confesso que mesmo assim a tradição encravada no meu coração me fez hesitar, daí, fui realmente estudar sobre, entre alguns estudos, encontrei os seus na qual, depois da Bíblia fora de suma importancia para abrir meus olhos, confesso que demorei mais de 2 meses, até que não aguentei mais, e larguei a tradição, passei a crer integralmente somente na Palavra do nosso Deus, crer que imortalidade e dualismo são doutrinas heréticas, pagãs e que denigrem parte das Escrituras.
    Eu agradeço muito a Deus por isso.

    GR - da comunidade debates.
    A Paz do Senhor Jesus.

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    1. Olá, GR.

      Fico muito feliz pelo seu testemunho. Quão bom seria se todas as pessoas fossem assim, mas respeito a liberdade de decisão e escolha de cada crente em particular, e o livre-arbítrio de identificarem nas Escrituras a distinção entre o certo e o errado. De fato, você é mais uma prova de que não é necessário ser adventista para crer na mortalidade da alma e no dualismo bíblico, mas que cada cristão pode analisar as evidências para ambos os lados e tomar essa decisão por si mesmo.

      Um grande abraço!

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  3. Paz irmão Lucas,

    Acabei de ler seus 3 artigos sobre o tema e para mim foi mais uma bomba o seu principal argumento: A doutrina da imortalidade da alma torna a doutrina da ressurreição desnecessária. Realmente, de maneira simples como Paulo raciocinava para que crer na ressurreição se já alcançamos a imortalidade?

    Hum, estou quase chegando lá...

    Irmão, por favor comente: A doutrina do aniquilamento não seria um consolo para muitos ímpios? Pois, sabendo estes que não há de fato castigo eterno, e tendo estes aversão por Deus e pelo seu serviço, não seria para estes realmente bom que não mais existissem? E na realidade, não é nisto mesmo que estes crêem, pela maneira que vivem aqui na terra? "Comamos e bebamos porque amanhã não mais existiremos"? Sei que o irmão crê em alguma forma de "pena" para os ímpios, mas esta pena seria somente a imputação da não existência após a ressurreição e juízo final?

    E quanto aos "poucos" ou "muitos açoites", não seriam estes apenas para os servos e não para os ímpios?

    Por favor, com sua costumeira Erudição, acuda estas minhas dúvidas.

    Fica na paz,

    Jacob Lima

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    1. Olá, Jacob, a paz.

      Eu lhe respondi sobre se os açoites eram para ímpios neste artigo:

      http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2012/09/o-apocalipse-e-o-tormento-eterno-parte-1.html

      (Você havia me perguntado isso ali, e eu respondi ali, confira lá)

      Sobre a questão que você abordou aqui, pense da seguinte maneira: se um filho seu comete algo errado, mesmo que isso seja muito grave, o correto é você discipliná-lo de forma proporcional ao delito. Se a forma de castigo for uma "palmada", um delito pequeno leva algumas poucas palmadas, enquanto um delito mais sério e grave o faz levar várias. Há um senso de proporcionalidade na consciência de cada ser humano, pois isso nos foi dado diretamente por Deus. Nós não castigamos as pessoas pelo mesmo tanto em tudo. Cada transgressão merece uma medida proporcional de castigo. Os ímpios não vão ficar sem castigo. Eles VÃO SER castigados, mas eu não entendo por que razão que este castigo seria "insignificante" se ele não fosse eterno. Eu não sei de onde que os imortalistas tiraram essa ideia. Se um filho souber que receberá castigo proporcional caso faça alguma coisa errada, será que ele vai fazer essa coisa errada só porque sabe que este castigo não será pra sempre? Será que precisamos castigá-los para sempre para que este castigo seja "efetivo"? É claro que não.

      Os ímpios na verdade serão castigados de três formas diferentes: (a) ao serem excluídos de um vida eterna com Deus; (b) ao serem castigados pelo tempo proporcional às suas más obras; (c) ao serem destruídos para sempre (a morte eterna). Será que isso já não é suficiente? Será que precisa mesmo de uma eternidade de sofrimento para "fazer valer a pena" o castigo? Isso me parece, no mínimo, muito sádico. Não há nenhum paralelo disso em nossa convivência humana, então é irracional pensar assim em relação ao futuro. Além do mais, o que tem que motivar a conversão de um descrente NÃO É a condenação do outro lado, seja ela eterna ou proporcional, mas sim o fato de estar com Deus para sempre. O que tem que levar um incrédulo para a presença de Deus é o desejo pelo próprio Deus, em ter um relacionamento e comunhão com Ele, e não o medo de ir para um lugar terrível caso não haja assim. Deus não age na base do "me ame, ou senão te lançarei para um inferno de tormento eterno para ser atormentado para sempre". Ao contrário. Deus quer que as pessoas o amem por aquilo que Ele é. O que está em oposição a isso é simplesmente o destino natural de todo ser humano, baseado no critério de proporcionalidade bem estabelecido tanto nas Escrituras quanto na consciência humana.

      Um ateu não vai decidir crer em função do tanto de tempo de condenação que ele vai sofrer caso não creia, da mesma forma que eu não creio no Alá do islamismo e estou pouco me lichando se para eles eu sofrerei eternamente em função dessa minha descrença. O que vai levar DE FATO um ateu a Cristo é a operação do Espírito Santo em seu interior, o convencendo do pecado, da justiça e do juízo. Se isso não for suficiente, pode aumentar a pena do inferno o quanto quiser, pode dizer que ele não vai sair dali nunca, pode dizer que as chamas serão dez bilhões de vezes mais quentes do que ele imagina, pode atormentá-lo com milhares de invenções humanas, que nada disso terá efeito. Alguém que se “converte” por causa do inferno estará edificado no medo, e não no amor. É só Cristo que converte de verdade. Não o inferno.

      Um abraço e que Deus lhe abençoe.

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    2. Amém irmão. De acordo. O evangelho é a boa nova de Jesus, é o ministério da reconciliação com Deus. O ministério da condenação era o da lei. Por tanto o inferno não é o argumento que Deus nos ensina ao tentarmos ganhar almas para Cristo e sim o amor representado na sua cruz. Ainda mais que o Espírito santo é o verdadeiro autor da conversão das pessoas.

      Muito obrigado. Paz.

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  4. Uma pergunta sobre o Aniquilacionismo, Os filhos dos não eram crentes que eram pequenos sem pecados serão ressucitados. ou vão ser Eliminados sem o Castigo no Juizo final ?

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    1. Ressuscitarão assim como todos os outros. O destino que eles terão vai depender da opinião teológica de cada um. Como eu sigo a linha de que os bebês e crianças de antes de alcançar a idade da razão serão salvos independentemente se seus pais foram cristãos ou não, então ao meu ver eles ressuscitarão para a vida eterna, e não para a condenação.

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